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Em seu aniversário de 20 anos, um jovem adotado descobriu que trabalhava no mesmo lugar que a mãe biológica, em Utah, nos Estados Unidos. Benjamin Hullerberg foi adotado ainda recém-nascido, mas sempre teve o desejo de conhecer a genitora.

Ele escreveu cartas e buscou informações que pudessem ajudar a encontrá-la. Em entrevista a TV ABC, Holly Shearer disse que engravidou na adolescência e teve que doar o filho, mas nunca o esqueceu.

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“Ele sempre esteve na minha mente. Mais ainda em feriados e no aniversário dele. Era uma montanha-russa de emoções. Pensei nele o tempo todo", contou.

Ela já tinha encontrado Benjamin no Facebook, mas não sabia qual seria a reação dele. No dia em que o filho fez 20 anos, Holly tomou coragem e enviou uma mensagem.

"Este é um dia que eu esperava nos últimos 20 anos da minha vida. Ver que finalmente estava acontecendo era incrível. Foi muito para assimilar", definiu o jovem, que além da mãe, ganhou dois irmãos.

Um encontro foi marcado dentro de um restaurante, onde a família se conheceu e conversou. Mãe e filho descobriram que trabalhavam no hospital Healthcare’s St. Mark’s. Ela como assistente médica e ele como voluntário.

O emprego convencional, com horário fixo e local de trabalho para o qual é necessário se deslocar diariamente, amplia o tempo que vários profissionais têm que dedicar exclusivamente à sua profissão todos os dias. Nesse contexto, ter a possibilidade de continuar a trabalhar e investir na vida profissional sem precisar sair de casa todos os dias, perdendo tempo no deslocamento até o local de trabalho, se torna um desejo de muitas pessoas que desejam ter mais tempo no lar. 

A chegada de um filho é um momento importante na vida das pessoas e não raramente leva pais e mães a repensarem vários aspectos de  suas vidas em nome do relacionamento e da dedicação que querem ter com o  novo membro da família. 

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Nesse sentido, a busca de formas de trabalho que possibilitem a continuidade de uma carreira, porém com mais tempo no ambiente doméstico para dedicar à família se torna uma realidade para muitas pessoas. 

Fatores socioculturais fazem com que seja mais comum ver mulheres decidindo deixar de trabalhar, mudar de emprego ou fazer mudanças na rotina de trabalho em nome de poder criar os filhos de forma mais presente. Apesar disso, debates e mudanças nas configurações das famílias brasileiras têm feito com que, lentamente, alguns homens comecem a também ter o desejo de participar ativamente do crescimento de seus filhos e filhas, passando também a buscar formas de se dedicar à carreira ao mesmo tempo em que possam ficar em casa com as crianças.  

De acordo com dados divulgados pela plataforma de oferta de vagas de trabalho para freelancers (profissionais autônomos que executam uma atividade de maneira independente, podendo prestar serviços a vários empregadores) Workana, que tem atuação em toda a América Latina, a atividade freelance no Brasil cresceu 80% no ano de 2017 e 40% dos trabalhadores brasileiros cadastrados têm filhos.

"Cada vez mais temos pais que sentem a necessidade de cuidar dos filhos e dividir igualmente as tarefas com a mulher. Isso se alia à busca dos profissionais pela harmonia entre vida profissional e pessoal e tem um efeito muito positivo, já que um pai que participa mais em casa proporciona mais liberdade para que a mãe também siga com sua carreira profissional", aponta Guillermo Bracciaforte, cofundador da Workana.

Alessandro Sales tem 33 anos e um filho de seis, que se chama Allan. Em busca de mais tempo com o filho, há um ano Alessandro passou a trabalhar como freelancer em tempo integral tendo a sua casa como local de atuação profissional, no que  é comumente chamado de serviço em home office. 

Para Alessandro, a mudança foi positiva ao trazer mais tranquilidade, qualidade de vida e permitir que ele curta mais o tempo que tem com a esposa e o filho. “Estou fazendo muitas coisas que não eram possíveis, como tomar café da manhã com minha família, ter intervalos com eles e nos horários que eu realizava trabalhos extras, agora eu tenho tempo para a família", explicou ele. 

Ele explica que há algumas adaptações que são necessárias na rotina de quem passa a, apesar de estar presente no ambiente doméstico, ter que dedicar um horário para o trabalho. Nesse sentido, uma conversa clara com toda a família se torna essencial para que tudo se alinhe da melhor maneira possível em prol de alcançar o objetivo desejado, de conseguir conciliar a carreira com a família sem ter perdas em nenhum dos dois. 

"Antes de iniciar a jornada home office conversei com minha esposa para que ela me ajudasse a me adaptar com a nova rotina, afinal, todos precisam compreender que eu estou em casa para trabalhar. Ao final do dia estou livre para estar com minha família e eles sentem essa diferença, hoje somos mais unidos", contou Alessandro. 

Para além da vantagem de fortalecer os laços com a esposa e o filho ao passar mais tempo com eles, o trabalho freelance em home office permite que ele também se dedique a desenvolver outras habilidades profissionais no tempo que  ele ganha  por não ter, por exemplo, que se deslocar de casa  até o trabalho. 

"Antes eu visualizava a atividade freelancer como algo muito interessante, mas muito distante, pois eu não me sentia seguro para buscar projetos. Hoje a Workana me possibilitou não apenas tornar isso possível, mas também conseguir resultados financeiros que possibilitaram mudar minha qualidade de vida", explicou ele. 

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Rio de Janeiro – Cerca de 34% dos jovens de 18 a 29 anos de idade que moram em comunidades pacificadas do Rio de Janeiro, não trabalham nem estudam. O dado consta do estudo Somos os Jovens das UPPs, divulgado hoje (27) pelo Sistema Firjan (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro). Na faixa de 15 a 18 anos, o percentual dos jovens que não estudam, nem trabalham cai para 12%.

O levantamento foi feito com 1.652 jovens de 15 a 29 anos de sete comunidades com unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) – Jacarezinho, Manguinhos, Mangueira, Prazeres/Escondidinho, São Carlos, Vidigal e Coroa/Fallet/Fogueteiro. São áreas nas quais a Firjan desenvolve o Programa Sesi Cidadania.

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De acordo com a Firjan, os números apontados no estudo mostram a necessidade de investimento em educação nessas comunidades. Um dos dados revela que 46% dos jovens entre 15 e 17 anos ainda não chegaram ao ensino médio, e dos que têm 18 anos ou mais, 57% não conseguem completar o ensino regular escolar.

Outros dados apontados no estudo mostram a precocidade com que os jovens das comunidades pesquisadas assumem responsabilidades de adultos: 17% dos que têm entre 15 e 29 anos tiveram filhos entre os 12 e os 17 anos, e 13% dos que estão na faixa de 15 a 17 anos já ajudam financeiramente suas famílias.

Segundo a Firjan, um fator positivo apontado no diagnóstico é o grande avanço dos jovens de hoje em relação à geração anterior. Enquanto 48% dos maiores de 21 anos pesquisados no estudo têm pelo menos o ensino médio completo, entre seus pais e mães a escolaridade é bem menor, de 14% e 16%, respectivamente. Com relação ao ensino superior, apenas 3% dos pais chegaram à universidade, contra 12% de seus filhos maiores de 21 anos.

O estudo aponta ainda a importância dada à educação pelos jovens de hoje das comunidades contempladas com UPPs, mesmo entre aqueles que não conseguiram chegar ao ensino médio. Valorizado por 94% dos jovens, o fato de ter um diploma é considerado por 20% deles o aspecto mais importante para o mercado de trabalho.

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