Tópicos | tráfico de aves

Uma ação policial prendeu nesta segunda-feira (15) sete acusados de tráfico interestadual de aves silvestres em Caruaru, no Agreste de Pernambuco. Muitos dos animais estão na lista de espécies em extinção e foram trazidos de Arapiraca, em Alagoas.

Com o grupo os agentes encontraram 600 aves, que foram resgatadas e encaminhadas ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS). Dentre as espécies estão canário, sangue de boi, papa capim, azulão, caboclinho, patativa, galo de campina e periquito da caatinga. Os agentes também apreenderam R$ 4.441.   

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Segundo a polícia, a quadrilha tem integrantes de Pernambuco e de Alagoas; um dos suspeitos havia sido detido anteriormente. Os presos são responsáveis pela comercialização dos animais em Caruaru e na Região Metropolitana de Recife (RMR). 

Os acusados, que não tiveram os nomes revelados, foram autuados em flagrante na Delegacia de Plantão em Caruaru. Se condenados podem pegar de seis meses a dois anos de detenção. Além de responderem criminalmente, podem pagar multa de R$ 500 por pássaro.

Com informações da assessoria

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (14) a Operação Voo Livre para desarticular um grupo especializado no tráfico de aves e outros animais silvestres. Foram cumpridos 10 mandados de prisão preventiva, 15 de busca e apreensão e 10 de condução coercitiva no Tocantins, em Goiás e em São Paulo.

Segundo a PF, o grupo caçava os animais na Bahia, no Tocantins e no Pará, depois os vendia em Goiás e em São Paulo.

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"Suspeita-se que grande parte das aves saía do Parque Nacional do Jalapão, uma unidade de conservação federal, conhecida por ser um refúgio natural de vida selvagem. Os integrantes do grupo criminoso tinham tarefas distintas", aponta nota da PF.

Durante as investigações, afirma a Polícia Federal, mais de 500 aves foram apreendidas. Muitas, ainda filhotes, eram transportadas 'em espaços sufocantes', para dificultar a fiscalização. De acordo com a PF, há indícios de que o grupo também falsificava anilhas, os selos de identificação dos animais, e promovia a venda para o exterior.

"Os coletores, pessoas que residem próximas à natureza, retiravam os animais do meio ambiente, os comerciantes faziam do comércio ilegal de aves seu meio de vida, e os financiadores disponibilizavam os recursos para os comerciantes praticarem o crime", informou a PF.

Os integrantes do grupo serão indiciados pela prática dos crimes de receptação qualificada, associação criminosa, falsificação de selo público federal, caça, maus tratos e comércio interestadual de animais silvestres e organização criminosa.

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