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Embora a atrofia muscular espinhal (AME) esteja relacionada na quinta etapa de implantação do novo número de doenças que podem ser detectadas pelo Teste do Pezinho, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), não há expectativa de quando ela será efetivada. A Lei 14.154, de 26 de maio de 2021, estabeleceu a ampliação de seis para 50 o número das doenças que podem ser detectadas pelo Teste do Pezinho. A lei federal passou a vigorar em 27 de maio de 2022 e deu aos estados prazo de quatro anos para a incorporação das 50 doenças. A neurofisiologista e neurologista Marcela Câmara Machado, membro da Academia Brasileira de Neurologia (ABN), disse à Agência Brasil que está se tentando sensibilizar os estados para que se mobilizem e acelerem a implantação das novas doenças, “mas ainda não há previsão para que a AME seja incorporada de fato ao Teste do Pezinho”.

No último mês de julho, o Senado Federal instituiu o dia 8 de agosto como Dia Nacional da Pessoa com Atrofia Muscular Espinhal. “O objetivo desse teste é o diagnóstico precoce. Porque a gente já sabe que todas as medicações por via terapia gênica, que é hoje a terapia mais cara do mundo, têm muito mais efeito se a criança é ainda sem sintomas. Ou seja, a gente diagnostica logo que ela nasce, antes de manifestar os sintomas, para ter uma vida, senão normal, muito próxima do normal”, disse a especialista.

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Estima-se que a incidência seja de uma pessoa com AME para cada 10 mil nascidos. No Brasil, são muitas crianças com essa doença considerada rara. Marcela informou que, na Bahia, são entre 7 e 8 crianças nascidas com a doença, por ano. No Brasil, o número se aproxima de 50 a 60 novas crianças a cada ano. “É um número alto para uma doença tão complexa”. Já de acordo com a Associação Brasileira de Amiotrofia Espinhal (Abrame), o país tem hoje cerca de 300 novos casos de AME por ano.

Sem cura

A AME não tem cura. “Os tratamentos são para otimizar e dão melhor resultado, se os diagnósticos são feitos precocemente. Mas ainda não tem cura, apesar dessa terapia genética que se propõe a melhorar a função do indivíduo, recompor a função que é perdida, do ponto de vista genético. A gente não sabe, inclusive, se essa terapia genética terá de ser repetida na pessoa na fase adulta, por exemplo. Não há ainda estudos para isso”, advertiu a neurologista. O que se sabe, atualmente, é que quanto mais precoce a criança é tratada, ela tem um desfecho melhor, destacou a médica.

De acordo com o Ministério da Saúde, a atrofia muscular espinhal (AME) é uma doença rara, degenerativa, passada de pais para filhos e que interfere na capacidade do corpo de produzir uma proteína essencial para a sobrevivência dos neurônios motores, responsáveis pelos gestos voluntários vitais simples do corpo, como respirar, engolir e se mover. “Os indivíduos nascem com uma alteração genética que perde os neurônios, nervos responsáveis pelos movimentos, que estão na região da medula”. A alteração genética faz com que não haja produção de uma substância que deixa esse neurônio saudável.

Marcela Câmara Machado explicou que na fase um, a criança tem uma perda completa desses neurônios, tem uma fraqueza progressiva que leva a uma insuficiência respiratória. “E essa criança, se não tratada, falece até um ano de vida. Ela precisa de ventilação. Se a gente der suporte ventilatório, ela fica dependente de ventilação da parte respiratória durante toda a vida. No estágio do tipo dois, a criança começa a ter sintomas entre seis meses e 18 meses. O tipo três é acima de 18 meses”. A criança começa uma fraqueza progressiva a partir dessa idade. O desfecho não é mais ventilatório. “No tipo dois, depois de seis meses, a criança não é capaz de andar; fica o tempo todo na cadeira de rodas. Na fase da adolescência, ela tem necessidade de suporte ventilatório. É uma doença muito grave, com impactos social, emocional, psíquico muito grandes nas famílias e no paciente também”.

Medicações

No âmbito do SUS, há um medicamento denominado Spinraza. Recentemente, foi incorporado outro remédio, chamado Risdiplam, mas os médicos estão aguardando sua publicação e atualização do protocolo. “Como é uma medicação oral, que depende de preparo de farmácia, os estados estão se organizado para ver a questão de logística. Está para ser publicado”.

A terceira medicação é a terapia gênica (Zolgensma). A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) já deu parecer favorável, mas o medicamento não foi ainda incorporado pelo guia PCDT (Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas). Essa terapia foi liberada para crianças até seis meses de idade. “Mas se a gente não consegue diagnosticar precocemente, não vai conseguir tratá-las com essa terapia”, ressaltou a médica.

Coalizão

A engenheira Adriane Loper, criadora do Instituto Fernando, em homenagem ao filho que morreu aos 9 anos de idade, em decorrência da doença, e uma das líderes do Universo Coletivo AME, informou à Agência Brasil que agosto é o Mês de Conscientização Mundial da AME. No dia 8 próximo, os membros do Universo Coletivo farão um acendeiro de velas e publicarão fotos nas suas redes sociais, “para manter viva a esperança de dias melhores”. O evento é uma homenagem às crianças e jovens que morreram com atrofia espinhal. “Meu filho é um deles”, destacou. As associações mundiais fazem o mesmo gesto. “Em função de tudo isso, agosto é um mês bem especial para nós”.

As lideranças do movimento estão solicitando audiência com a ministra da Saúde, Nísia Trindade, para argumentar em prol da aceleração da incorporação da AME no Teste do Pezinho. Adriane afirmou que das 50 doenças listadas e que estão à frente da AME, tem muitas que não têm tratamento e a AME, segundo ela, não precisa de tecnologias que tenham que ser adquiridas. “É uma questão de reagentes, mas não de tecnologias”, comentou.

Citou, ainda, que em congresso realizado este ano nos Estados Unidos, foram apresentados casos de crianças que, em função da triagem neo natal, feita nos últimos anos, tomaram medicação com oito dias de vida “e estão andando, com todos os marcos motores normais”. O filho de Adriane, Fernando, ficou nove anos em uma UTI. Ela defendeu que a AME seja incorporada logo no Teste do Pezinho, para que outras crianças, como seu filho, tenham direito à vida. Disse também que as crianças tratadas com diagnóstico precoce representarão uma “economia gigante” para o Poder Público. Nos Estados Unidos, conforme pesquisas apresentadas no congresso, os custos com tratamento precoce da AME se tornaram sete vezes menores.

O Universo Coletivo AME é a maior coalizão no Brasil pela causa da atrofia muscular espinhal que, se não diagnosticada nos primeiros dias de vida, compromete o funcionamento do sistema nervoso motor e dos músculos de forma acelerada. O Coletivo foi fundado em 2019 pela união de cinco instituições que atuam há mais de 20 anos em diferentes regiões do país e são lideradas por mães que vivenciam a AME no dia a dia: Associação de Doenças Neuromusculares Donem), Instituto Viva Íris, Instituto Nacional da Atrofia Muscular Espinhal (Iname), Instituto Fernando, e Associação Brasileira de Amiotrofia Espinhal (Abrame). O grupo atua no acolhimento, educação, conscientização e em ações voltadas para políticas públicas e visa acelerar a cobertura da AME no Teste do Pezinho, para que o diagnóstico seja precoce e, também, para garantir o acesso de todos os pacientes aos medicamentos disponíveis no SUS.

Triste! Preta Gil foi atacada nas redes sociais após dar entrada no hospital nos últimos dias. A cantora enfrentou uma crise de estresse severa, foi medicada e recebeu alta, mas alguns internautas pegaram pesado com a filha de Gilberto Gil com comentários maldosos.

Nos stories do Instagram, a cantora mostrou algumas mensagens que recebeu, como: querendo se aparecer, não se conforma com o fim do casamento, se vitimizando o tempo todo ou Você não deve ter nem ideia de que é um tratamento de câncer ou é sem empatia mesmo.

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Diante das mensagens, Preta fez um desabafo e lamentou o ocorrido:

"Aqui vemos três tipos de pessoas diferentes: as boas e as ruins. A primeira tem um pensamento bem parecido com os dos abusadores, agressores, traidores... Mulheres, nós temos que nos libertar dessa doença".

Em seguida, ela pediu para que as mulheres ficassem unidas:

"Não podemos cair nessa armadilha, o projeto do machismo é esse. Que a gente se odeie, que a gente se machuque umas às outras por causa de homem! Um perigo, eu sei do que estou falando. Se protejam", desabafou.

Um novo medicamento que será incorporado ao Sistema Único de Saúde (SUS) pode facilitar a vida das pessoas que vivem com o vírus da imunodeficiência humana (HIV). Chamado Dovato, o remédio combina dois antirretrovirais já disponibilizados no SUS e utilizados no tratamento contra o vírus - o Dolutegravir e o Lamivudina. A diferença é que agora os pacientes poderão tomar um único comprimido por dia.

"Estamos em fase final de licitação e a distribuição aos Estados deve começar até dezembro. A coformulação dos dois medicamentos já incorporados representa um aprimoramento dos protocolos já existentes", disse o Ministério da Saúde ao Estadão.

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Segundo a pasta, a novidade deve ajudar na adesão ao tratamento, já que ficará mais fácil fazê-lo no dia a dia, além de melhorar a qualidade de vida das pessoas que vivem com o HIV. O tratamento exige que as pessoas tomem o Dolutegravir e o Lamivudina diariamente.

Vivendo com o HIV

O HIV é o vírus causador da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids), doença que ataca o sistema imunológico, tornando o corpo da pessoa suscetível a uma série de doenças e complicações.

Apesar de não haver cura para a Aids e nem um método para expulsar o HIV do corpo, o tratamento com antirretrovirais garante estabilidade ao vírus, evitando o aparecimento da doença ou retardando significativamente o seu progresso, prevenindo infecções secundárias e complicações.

Com o tratamento que é disponibilizado hoje pelo SUS, de uso diário dos antirretrovirais, ao contrário dos anos 1980 e 1990, quando o mundo viu uma epidemia da Aids, muitas pessoas com HIV não chegam a desenvolver a doença, ou, quando desenvolvem, convivem com ela sem grandes agravamentos.

O ator Stenio Garcia, de 91 anos, no início deste mês foi diagnosticado com septicemia aguda, precisando ser internado em um hospital da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro e gerou dúvidas entre as pessoas que desconhecem a doença. Também conhecida como sepse, a doença corresponde a uma infecção generalizada no sangue, causada por bactéria ou fungos. 

Mesmo a doença sendo pouco conhecida pela população, traz um número alarmante para a saúde mundial: anualmente, mais de 11 milhões de pessoas morrem devido a septicemia aguda.

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Com isso, o LeiaJá entrevistou o biomédico Thiago França para entender como essa infecção generalizada no organismo pode ser tratada, evitando que ela afete o sistema imunológico e prevenindo problemas no funcionamento dos órgãos. 

Como a septicemia aguda se manifesta no corpo?

"A sepse aguda pode ser causada por uma infecção bacteriana, viral ou fúngica. Geralmente, está associada a uma resposta inflamatória desregulada que deixa o sistema circulatório num estado em que ele deixa de suprir o transporte essencial de nutrientes e oxigênio, além das demais funções necessárias pelos órgãos. Com isso, os pacientes apresentam febre, calafrios, taquicardia, respiração acelerada e confusão mental", afirmou o especialista, alertando que, conforme a condição progride, podem surgir outros sinais, como pressão arterial baixa, falência de órgãos, erupções cutâneas e dificuldade respiratória.

Diagnóstico e tratamento

No laboratório, os biomédicos e os técnicos de análises clínicas conseguem identificar a síndrome através do aumento na contagem de leucócitos e a queda no número de plaquetas.  O biomédico esclareceu que o diagnóstico é baseado na análise dos sintomas, exames de sangue, culturas de fluidos corporais e outras investigações clínicas.

Com a identificação destas alterações nos exames laboratoriais, o especialista recomenda que o "tratamento se comporte de forma imediata", pois a rapidez da equipe médica será essencial para alcançar a recuperação do paciente.

"Geralmente envolve a administração de antibióticos intravenosos, suporte hemodinâmico, controle da infecção de origem e suporte para órgãos comprometidos. A sepse aguda requer cuidados intensivos e monitoramento constante em ambiente hospitalar", pontuou. 

Prevenção e conscientização 

A prevenção envolve medidas simples, como lavagem regular das mãos, vacinação adequada, higiene hospitalar rigorosa e tratamento adequado de infecções. Porém, campanhas de conscientização podem ajudar muitas pessoas que ainda não entendem as características da doença.

"As secretarias de saúde de cada município, junto com o apoio do do Ministério da Saúde e de órgãos do Governo Federal precisam trabalhar com mais eficiência para conscientizar a população sobre as causas desta doença que ainda é desconhecida por muitas pessoas. É muito importante um trabalho que aumente a conscientização sobre a sepse aguda, pois assim, iremos garantir a rapidez no diagnóstico e no tratamento, salvando vidas e reduzindo complicações", disse o biomédico Thiago França.

Nervosismo incontrolável em uma reunião importante do trabalho, coração acelerado durante uma avaliação da escola ou mãos suando em eventos importantes, são alguns dos sintomas da ansiedade, doença que afeta cerca de 10% da população brasileira, de acordo com dados de 2019 da Organização Mundial de Saúde (OMS). Porém, a resposta para controlar as crises pode estar em simples mudanças do dia a dia. 

O transtorno que potencializa o que deveria ser um instinto de sobrevivência ao colocar o corpo em estado de alerta constante, é prejudicial tanto para a mente quanto para o corpo. A doença que é caracterizada por uma combinação de fatores genéticos e ambientais, não tem cura, porém pode ter seus efeitos diminuídos através de um bom acompanhamento de especialistas. 

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Em entrevista ao LeiaJá, a psicóloga Thays Santos afirmou que o paciente com ansiedade precisa identificar o momento de procurar ajuda, o local onde pode encontrar essa ajuda e quais estratégias que deve adotar para controlar a doença. 

 "Quando a gente pensa em procurar ajuda, logo imaginamos onde devemos ir? Ultimamente, por ter muita divulgação sobre a doença nas mídias sociais, o assunto ficou bastante difundido, mas a gente não pode se prender a um autodiagnóstico, ou achar que tem a doença apenas por se identificar com alguns sintomas.

Então a primeira coisa que tem que se fazer é procurar um profissional. No caso, um psicólogo ou um psiquiatra. Porém, a combinação dos dois profissionais trará ainda melhores resultados para o paciente. Cada um vai ter seu papel nesse tratamento da ansiedade", afirmou a especialista. 

Santos também destaca que o acompanhamento médico tem o papel importante de ajudar as pessoas a "identificarem os gatilhos" que causam as crises. Além disso, ela disse que "não existe uma receita pronta" seguida por todos os especialistas, pois o tratamento é desenvolvido através "da história de vida de cada pessoa", fazendo o paciente entender como a ansiedade pode afetar o seu cotidiano. 

"Primeiramente, o papel do psicólogo vai ser sempre de acolher. A partir daí, o paciente se sentirá confortável no processo de psicoterapia e conseguirá entender os seus fatores ansiogênicos, qual o nível de ansiedade e quais são os métodos que pode adotar", disse. 

Ainda de acordo com o último grande mapeamento global de transtornos mentais, realizado pela OMS, o Brasil possui a população com a maior prevalência de transtornos de ansiedade do mundo. 

Para se ter uma ideia, aproximadamente 9,3% dos brasileiros sofrem de ansiedade patológica. Em seguida, aparece o Paraguai (7,6%), Noruega (7,4%), Nova Zelândia (7,3%) e Austrália (7%). 

Índice elevado de desemprego, recorrentes mudanças no rumo da economia e falta de segurança pública são apontados como principais fatores para a alta prevalência de transtornos de ansiedade na população. 

Ciente dos problemas sociais enfrentados pelo país que afetam a saúde mental dos brasileiros, a psicóloga Thays Santos acredita que o tratamento adequado, no qual é possível identificar o contexto que o paciente é inserido, pode diminuir os efeitos da doença. 

"É um cuidado que vai além da psicoterapia e do tratamento com fármacos. A pessoa precisa fazer atividades físicas, olhar a questão da alimentação, do sono e da sua rede de apoio composta por pessoas que te cercam, porque muitas vezes o motivo dos sintomas pode estar no trabalho, faculdade, na rotina corrida. Sendo assim, o especialista vai procurar entender esses contextos, e saber como atuar a partir disso", pontuou.

Preta Gil usou as redes sociais para falar sobre a nova fase de seu tratamento. A cantora estava a caminho de Belo Horizonte, onde se apresentará em um festival, quando decidiu falar sobre como estará sua agenda nos próximos meses, já que ela pretende continuar os shows enquanto supera essa fase difícil de saúde.

"Todo mundo que me segue percebe o quanto eu tô melhorando, o quanto eu tô me fortalecendo. Não foi fácil, não está sendo fácil. Não foi nada fácil passar por tudo o que passei, com tanta dor. Coisas que um dia, quem sabe, talvez eu divida com vocês. Mas é tanta podridão... É um negócio que não dá para explicar. Eu tô superando, me fortalecendo, focando na minha cura e no meu bem-estar. Minha vida agora é focada em mim, em ficar bem, em me fortalecer. Os livramentos aconteceram. Agora é só felicidade".

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Agora que terminou as sessões de radioterapia, Preta precisa esperar para fazer uma cirurgia para retirada do tumor. Ainda assim, logo pretende voltar aos palcos.

"Opero em agosto, mas acho que em setembro os médicos já vão me liberar para eu voltar, mesmo com minha bolsinha [de colostomia] que vou ter que usar", adiantou.

Dona de 1,20 metro de pernas, Ana Hickmann usou seu canal do YouTube para compartilhar como realiza o tratamento das varizes. A apresentadora gravou um vídeo em que surge realizando procedimentos após passar dois anos sem visitar o médico que cuida dela há quase uma década por conta da pandemia de Covid-19 e falta de tempo.

- Para quem não sabe, eu sofro com isso há muito tempo. O Dr Igor cuida de mim há mais de nove anos, desde quando estava com o Alezinho [filho de Aa] no forninho prontinho para chegar. Eu quero mostrar que cuidar desse problema de saúde é importante. Eu tinha 15 anos de idade quando fui ao primeiro médico vascular. Varizes não é uma exclusividade só das mulheres, homens sofrem e a maioria não se cuida.

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Sentada no consultório com o Dr. Igor Sincos, ela revelou que não é a única na família que sofre com o problema vascular:

- Minha mãe operou duas vezes. Eu estou falando de 30 anos atrás. Minhas duas avós sempre sofreram muito com isso. A questão hereditária e genética pesa bastante.

A artista gravou como realiza o tratamento com laser e aplicação de agulhas, garantindo que é um processo tranquilo.

- É um leve desconforto, não dá para dizer que não vai sentir nada, mas é tranquilo, é tolerável.

Após o procedimento, a apresentadora vestiu meias de compressão e contou que a etapa é fundamental:

- Eu tenho que nos próximos dias usar essa meia de compressão para ajudar a todo o processo que eu fiz, a combinação das aplicações com o laser. Me surpreendi, porque tudo o que me incomodava sumiu. As marquinhas roxas que deveriam ter ficado ali ainda não apareceram.

No dia seguinte, Ana trabalhou no Hoje em Dia vestindo as meias. Já três dias depois, ela voltou para contar que não ficou com muitas marcas e mostrou os pontos de aplicação nas pernas. Por fim, fez o retorno da consulta, realizou mais uma sessão e deu continuidade ao tratamento. Na legenda do vídeo, ela explicou qual foi o intuito de compartilhar o conteúdo com os fãs:

"Oi, pessoal! Tudo bem? Eu gosto de compartilhar a minha vida em casa com a minha família, mas também sobre a minha saúde, porque acredito que, de certa forma, posso estimular ou influenciar vocês a buscarem, sempre que possível, o autocuidado e irem em busca da sua melhor versão! No vídeo de hoje, vou mostrar pra vocês um procedimento cirúrgico simples que eu fiz, tanto por estética quanto para cuidar das minha pernas, mais específico das varizes. O responsável foi o Dr. Igor, que cuida de mim há nove anos, desde a minha gravidez, e me ajuda muito a aliviar o inchaço e o desconforto. O procedimento não é invasivo, mas requer cuidados, e eu mostro como foi o passo a passo nos dias após a consulta."

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O Ministério da Saúde criou o Programa Nacional de Controle do Tabagismo (PNCT) no Sistema Único de Saúde (SUS), que passa a oferecer tratamento para o tabagismo e dependência da nicotina. A medida foi publicada nesta terça-feira (13) no Diário Oficial e tem como objetivo reduzir a prevalência de usuários no país.

A Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) aponta que o Brasil, em 2019, ainda mantinha 12,8% da população usuária de derivados do tabaco, além de 9,2% de fumantes passivos. De acordo com Organização Mundia de Saúde (OMS), a cada dia, no país, 443 pessoas morrem por causa do tabagismo.

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Segundo a publicação, o novo PNCT tem a missão de “articular a rede de tratamento do tabagismo no SUS, o Programa Saber Saúde, as campanhas e outras ações educativas e a promoção de ambientes livres da fumaça do tabaco”. Caberá às secretarias Estaduais e Municipais de Saúde implementar o programa em suas áreas de atuação e a coordenação nacional será do Instituto Nacional de Câncer (Inca).

Além da gestão, o novo PNCT deverá atuar em três outros eixos: o cuidado integral, que inclui prevenção e promoção da saúde; educação; e vigilância. Tratamento, prevenção da iniciação ao tabagismo e proteção da exposição à fumaça, para evitar o consumo passivo, são ações ligadas ao cuidado integral.

No eixo educação o novo programa prevê qualificação de profissionais de saúde, gestores do PNCT, profissionais de vigilância sanitária, além do fomento de ações educativas voltadas à população. Já o eixo vigilância em saúde é voltado para ações de monitoramento de consumo do tabaco e seus derivados, assim como de outros produtos fumígenos, derivados ou não do tabaco, e até de produtos ilegais.

Preta Gil fez sua última radioterapia, na terça (6), e celebrou . Em seu Instagram, a cantora compartilhou um vídeo do momento em que recebeu uma surpresa especial dos amigos e da equipe médica no hospital. 

Tratando um câncer no intestino, Preta vem dividindo com os fãs alguns momentos de seu processo “de cura”, como costuma chamar. Ao celebrar a última radioterapia, a cantora se declarou vencedora. “Venci mais uma batalha! Quero agradecer por todo amor e energia positiva! Vocês me emocionam!”, disse.

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Na saída da sessão, Preta ganhou uma surpresa dos amigos e da equipe médica e se emocionou. Agora, ela vai passar por uma cirurgia para a retirada de um tumor no reto. 

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Os gastos com tratamento de câncer no Sistema Único de Saúde (SUS) foram de R$ 4 bilhões em 2022, o que representou 3% dos recursos totais destinados à saúde no Brasil. Esse valor inclui os procedimentos ambulatoriais, internações e cirurgias. Na comparação com 2020, primeiro ano da pandemia da covid-19, houve crescimento de 14% nos investimentos feitos na área de oncologia.

Os dados estão no estudo “Quanto custa o câncer?”, produto da parceria entre o Observatório de Oncologia, o Centro de Estudos Estratégicos da Fiocruz (CEE) e o Movimento Todos Juntos Contra o Câncer. 

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 Alta no custo

O estudo também mostra que, nos últimos quatro anos, aumentou em 400% o custo médio dos procedimentos de tratamento da doença, como a quimioterapia, radioterapia e imunoterapia. Um procedimento que em 2018 custava R$ 151,33, por exemplo, passou para R$ 758,93 em 2022. A alta é justificada, em parte, pelo diagnóstico tardio de alguns tipos de neoplasias, a incorporação de novos medicamentos e o impacto da pandemia de covid-19 no sistema de saúde. 

Se os custos aumentaram, o número de procedimentos ambulatoriais diminuiu 74% em cinco anos: foram 15 milhões em 2022 e 4 milhões em 2018. Os cânceres de mama, próstata, pulmão, cólon e reto foram responsáveis por 54% do total de recursos usados para tratamento oncológico no SUS em 2022.   

O Instituto Nacional do Câncer (INCA) calcula que cerca de 17% dos óbitos no Brasil ocorrem em decorrência de câncer, uma média anual de 200 mil mortes. A doença é a principal causa de morte em 606 municípios do país. A estimativa do INCA é que, entre 2023 e 2025, a média anual de pessoas acometidas pela doença será de 704 mil por ano.

Evento na Fiocruz

Esses e outros dados do estudo vão ser apresentados no 8º Fórum Big Data em Oncologia, evento a ser realizado no dia 13 de junho, na sede da Fiocruz, no Rio de Janeiro.

A proposta é reunir especialistas para debater os custos do tratamento nos diferentes estágios do câncer, discutir a incorporação e o acesso a novos medicamentos, além de trazer reflexões sobre o investimento na atenção básica como forma de economizar recursos a longo prazo. 

Um acordo de cooperação entre o INCA e a Fiocruz vai ser assinado na cerimônia de abertura do evento. A ideia é que as duas instituições trabalhem em tópicos de interesse comum. 

Outro destaque da programação é o lançamento da 2ª edição do Prêmio Internacional Fiocruz/Servier. Ele é voltado para a promoção de pesquisas que desenvolvam terapias inovadoras para os pacientes com câncer. Três vencedores dividirão o valor de 150 mil euros (cerca de R$ 840 mil), que devem ser usados ao longo de dois anos. O processo de seleção vai ter a participação da Sociedade Brasileira de Oncologia (SBOC) e do INCA.

Um comprimido demonstrou eficácia em reduzir pela metade o risco de morte por certos tipos de câncer de pulmão quando tomado diariamente após a remoção do tumor, de acordo com um estudo clínico apresentado neste domingo (4) nos Estados Unidos.

A pesquisa foi divulgada em Chicago durante a maior conferência anual de especialistas em câncer, organizada pela Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO, sigla em inglês).

O câncer de pulmão é o mais letal, com cerca de 1,8 milhão de mortes a cada ano em todo o mundo.

O tratamento apresentado neste domingo, o osimertinibe, comercializado sob o nome de Tagrisso e desenvolvido pelo grupo farmacêutico AstraZeneca, é direcionado para aqueles que sofrem do chamado câncer de "células não pequenas" e que apresentam um tipo específico de mutação.

Essas mutações (no que é chamado de receptor do fator de crescimento epidérmico ou EGFR) afetam de 10% a 25% dos pacientes com câncer de pulmão nos Estados Unidos e na Europa, e entre 30% e 40% na Ásia.

O ensaio clínico envolveu cerca de 680 pessoas que estavam em estágios iniciais da doença (estágios 1b a 3a), em mais de 20 países.

Todos haviam passado por cirurgia para remover o tumor. Em seguida, metade dos pacientes tomou o tratamento diário e a outra metade recebeu um placebo.

A ingestão do comprimido resultou em uma redução de 51% no risco de morte para os pacientes tratados, em comparação com o grupo que recebeu o placebo.

Após cinco anos, 88% dos pacientes que receberam o tratamento ainda estavam vivos, em comparação com 78% daqueles que receberam o placebo.

Esses dados são "impressionantes", afirmou Roy Herbst, da Universidade Yale, que apresentou o estudo em Chicago, em comunicado à imprensa.

O medicamento ajuda a "impedir que a doença se espalhe para o cérebro, fígado e ossos", acrescentou em uma coletiva de imprensa.

Aproximadamente um terço dos casos de câncer de "células não pequenas" podem ser tratados quando detectados, afirmou.

- Já comercializado -

"É difícil para mim dizer o quão importantes são esses resultados", comentou Nathan Pennell, da Fundação Cleveland Clinic e não envolvido no estudo, durante a coletiva de imprensa.

"Entramos na era das terapias personalizadas para pacientes em estágios iniciais" da doença, disse ele, e "devemos estar abandonando o tratamento indiferenciado para todos", ou seja, a quimioterapia.

O osimertinibe já foi autorizado em dezenas de países e foi administrado a cerca de 700.000 pessoas, de acordo com um comunicado de imprensa da AstraZeneca.

Sua aprovação nos Estados Unidos em 2020 foi baseada em dados anteriores, que mostraram uma melhora na sobrevida livre de doença dos pacientes, ou seja, o tempo vivido sem recorrência do câncer.

Mas nem todos os médicos adotaram o tratamento e estavam aguardando os dados sobre a sobrevivência geral apresentados no domingo, explicou Roy Herbst.

O oncologista enfatizou a necessidade de "avaliar os pacientes" para determinar se eles têm a mutação no receptor EGFR.

"Caso contrário, não podemos usar esse novo tratamento", enfatizou. O osimertinibe, que atua nesse receptor, pode causar efeitos colaterais, como fadiga intensa, vermelhidão na pele ou diarreia.

Um tratamento em teste contra o câncer de mama em estágio inicial demonstrou ser capaz de reduzir o risco de recorrência em 25%, de acordo com resultados de um grande ensaio clínico, divulgados nesta sexta-feira (2).

Os resultados preliminares foram publicados durante a maior conferência anual de especialistas em câncer, realizada pela Sociedade de Oncologia Clínica Americana (ASCO), em Chicago.

Este "é um ensaio clínico muito importante que vai mudar a prática" dos médicos, disse Rita Nanda, oncologista da Universidade de Chicago, que não participou do ensaio.

O medicamento ribociclibe é desenvolvido pela Novartis contra o tipo mais comum de câncer de mama, chamado HR+/HR2-.

Ele já é utilizado juntamente com a terapia hormonal para as pacientes afetadas por câncer em estágio avançado, com metástase.

O objetivo deste novo estudo foi testar o medicamento para câncer em estágio inicial (1 a 3).

Geralmente, o tratamento de câncer envolve cirurgia, radioterapia, uma possível quimioterapia e, em seguida, anos de terapia hormonal.

Apesar disso, "um terço das pacientes com câncer de mama em estágio 2 (...) terão uma recorrência", disse o oncologista da Universidade da Califórnia, Dennis Slamon, ao apresentar os resultados em uma coletiva de imprensa. "E essas recorrências podem acontecer em duas ou três décadas após o diagnóstico", revelou.

Mais de 5.000 pessoas participaram do ensaio clínico. Metade tomou o medicamento ribociclibe juntamente com a terapia hormonal. Outra metade tomou exclusivamente a terapia hormonal.

Os resultados preliminares revelaram que o risco de recorrência diminuiu 25% com o ribociclibe. O medicamento atua nas proteínas (CDK4 e CDK6), que afetam o crescimento das células cancerígenas.

Dois outros tratamentos com inibidores de CDK - palbociclibe e abemaciclibe - também são aprovados para o câncer de mama metastático.

O abemaciclibe também foi recentemente aprovado nos Estados Unidos para a doença em estágio inicial, mas apenas para mulheres com alto risco de recorrência cujos gânglios linfáticos também são afetados.

Rita Nanda enfatiza que o ribociclibe pode representar uma opção para mulheres cujos gânglios linfáticos não são afetados.

"Provavelmente haverá muita discussão sobre o nível de benefício para os pacientes, o tipo de efeitos colaterais e os pacientes para os quais há benefício real do uso desse tipo de medicamento para prevenção", disse o chefe do departamento de oncologia e médico do Instituto Curie, Jean-Yves Pierga, durante uma coletiva de imprensa em separado.

Todos os anos, mais de dois milhões de casos de câncer de mama são diagnosticados em todo o mundo, e a doença causa mais de 600.000 mortes por ano. A maioria dos diagnósticos é feita no estágio inicial.

Nesta quarta-feira (31) celebra-se o Dia Mundial Sem Tabaco, uma data de conscientização sobre os perigos provocados pelo cigarro à saúde das pessoas. Sendo assim, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) que é o principal responsável pela divulgação e elaboração de campanhas sobre o assunto, vem orientando a população brasileiras sobre as dependências comportamentais, físicas e psicológicas que o tabagismo pode ocasionar.  

As dependências que são originadas pela presença da nicotina nos produtos à base de tabaco, fazem com que os fumantes inalem centenas de substâncias tóxicas, como: amônia, cetonas, acroleína, monóxido de carbono, formaldeído e acetaldeído. Além dessas, 43 substâncias cancerígenas são inseridas, sendo as principais: níquel, arsênio, chumbo, cádmio, benzopireno, elementos radioativos e resíduos de agrotóxicos.

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Em entrevista ao LeiaJá, o médico cardiologista Giordano Parente alertou sobre as doenças causadas pelo uso dos cigarros. Ele disse que a nicotina e as mais de 1200 substâncias tóxicas presentes no cigarro, são responsáveis na atualidade pela maioria das doenças pulmonares e do trato respiratório.

Créditos: Arquivo pessoal

''Enfisema, bronquite, perda da função pulmonar, perda da capacidade de eliminar secreção pulmonar são só alguns exemplos. Além disso o cigarro está implicado na maior parte dos casos de câncer sendo conhecido hoje como o fator evitável mais comum da doença. O cigarro também, em conjunto com a hipertensão, colesterol e diabetes é o responsável pelo surgimento de doenças cardiovasculares como o infarto, angina, acidente vascular cerebral (conhecido popularmente como derrame) e morte súbita'', afirmou.

Tratamento

Para o paciente se livrar do vício de fumar, o especialista recomenda que o fumante fique atento as primeiras recomendações sugeridas pela equipe médica responsável pelo tratamento.

''O tratamento inicia com a informação, favorecendo que o paciente tenha a consciência dos males provocados pelo vício e tendo, portanto, a vontade de se tratar'', pontuou o doutor, ao também informar que ''não adianta medicar quem não tem a intenção de abandonar o cigarro''.

Inicialmente, a intervenção identifica e trata qualquer transtorno psicológico que possa estar presente na vida de quem procura o apoio médico. ''Existem hoje 2 medicações orais disponíveis para reduzir os sintomas da dependência e que podem ser combinadas com adesivos ou goma de mascar contendo nicotina nas primeiras semanas. O índice de sucesso ainda é considerado baixo, em torno de 40%, principalmente pela dependência psicológica que muitos possuem.''

O cardiologista Giordano Parente ainda acredita que o dia de hoje é muito importante para alertar as pessoas a buscarem o tratamento adequado.

''A conscientização dos males, mas principalmente a informação da disponibilidade de tratamento seja por médicos especialistas ou não, é a principal arma no combate a esse flagelo tão comum. Além disso, agir em grupos populacionais específicos como jovens com alta incidência de cigarros eletrônicos é fundamental pelo menos para evitar que as próximas gerações não se vinculem a um mal tão grande'', disse.

Inca e SUS oferecem tratamento gratuito

O Inca reforça que o Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza o tratamento gratuito para quem deseja abandonar o vício de fumar. O instituto é responsável pelo Programa Nacional de Controle do Tabagismo (PNCT) e pela articulação da rede de tratamento no SUS, em parceria com municípios, estados e o Distrito Federal. É possível conhecer mais sobre o programa e encontrar as unidades de atendimento no site do Inca.

 

A Assembleia Legislativa do estado do Texas aprovou na quarta-feira (17) um projeto de lei que proíbe a transição de gênero para menores de idade, com tratamentos hormonais o cirúrgicos, ao mesmo tempo que o governador da Flórida promulgava um texto similar em seu estado.

A lei proibirá que os médicos prescrevam este tipo de tratamento, mas está prevista uma exceção para os menores que já estão em tratamento - que no entanto devem "abandoná-lo" de forma progressiva, segundo o documento.

Para virar lei, o texto deve ser assinado pelo governador republicano, Greg Abbott, o que parece ser apenas uma formalidade diante da posição do político sobre o tema.

No ano passado, Abbott ordenou uma investigação dos pais de menores que recebem este tipo de tratamento, que ele comparou ao abuso infantil, o que forçou algumas famílias a fugir do estado.

Caso a lei seja promulgada, o Texas será o segundo estado americano mais populoso dos Estados Unidos e o maior em território a adotar tal política, mas não o único.

Ron DeSantis, governador da Flórida - o terceiro estado do país em número de habitantes - assinou na quarta-feira uma lei votada no início de maio que proíbe tratamentos hormonais e cirúrgicos de transição de gênero para menores de idade.

DeSantis, um provável aspirante à candidatura presidencial pelo Partido Republicano em 2024, comparou os procedimentos a "mutilações".

"É um ataque contra a liberdade", criticou Joe Saunders, da associação Equality Florida, que defende os direitos da comunidade LGBT+.

Mais de 10 estados já adotaram restrições deste tipo.

Outras leis abordam a discussão da identidade de gênero nos centros de ensino, o uso de de pronomes neutros por parte dos menores de idade e até os espetáculos de drag queens, que os conservadores consideram muito sexualizados.

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Toda mulher deve ir ao ginecologista para consultas e exames periódicos, de rotina. Essa é uma das recomendações mais importantes para a prevenção do câncer. E quando se trata de um tipo de câncer que não tem exames específicos de rastreamento, a avaliação médica regular é ainda mais importante. É o caso do câncer de ovário, que não tem uma incidência tão alta quanto o de mama e o de colo de útero, por exemplo, mas entre os chamados cânceres ginecológicos é o mais letal.

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O Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima 7.310 casos novos e quase 4 mil óbitos por ano, no triênio 2023/2024/2025. O câncer de ovário é o oitavo câncer mais comum no Brasil, mas na região Norte é a sétimo tipo mais incidente, sem considerar o câncer de pele.

O câncer de ovário é um tumor ginecológico de difícil diagnóstico. Cerca de 75% dos casos só são descobertos quando a doença já está avançada e apresenta as menores taxas de cura.

Por esse motivo, o dia 8 de maio foi escolhido para alertar a população sobre a importância da conscientização sobre a doença e os cuidados necessários para que o câncer de ovário seja diagnosticado o mais precocemente possível.

Criada em 2013, a data é difundida por uma ONG sem fins lucrativos chamada Coalizão Mundial de Câncer de Ovário, que tem a parceria de mais de 130 organizações ligadas a essa doença. Em 2023, mais de 400 mil pessoas, em quase 50 países, devem receber informações que podem salvar a vida de milhares de mulheres.

“O câncer de mama tem a mamografia e o de colo de útero, o Papanicolau como exames de rastreamento muito eficientes, mas o câncer de ovário não tem. Isso é um problema. Não existe um exame específico indicado para a mulher fazer, periodicamente, mesmo sem sintomas. Isso dificulta o diagnóstico precoce. Exame de rastreamento é aquele que, comprovadamente, por meio de pesquisas, é capaz de diminuir mortalidade. É capaz de detectar precocemente a doença”, explica a médica oncologista Paula Sampaio, do Hospital Barros Barreto e do Centro de Tratamento Oncológico (CTO).

A médica Paula Sampaio orienta sobre medidas de prevenção que ajudam a diminuir as chances de a pessoa ter o câncer de ovário, que são as chamadas medidas de prevenção primária. “Um maior número de ciclos ovulatórios aumenta o risco de câncer de ovário e, inversamente, um número menor de ciclos - por exemplo, durante a gravidez e a amamentação - reduz o risco. A pílula anticoncepcional pode reduzir quase pela metade o risco de câncer de ovário, se tomada por cinco anos ou mais”, orienta a médica.

O câncer de ovário pode provocar vários sinais e sintomas que são confundidos com outras condições clínicas, mas que tendem a ser persistentes. Se uma mulher apresentar esses sintomas quase que diariamente, por semanas, deve procurar atendimento médico.

• Inchaço abdominal com perda de peso.

• Dor pélvica ou abdominal.

• Dificuldade na alimentação ou sensação de plenitude.

• Necessidade urgente e frequente de urinar.

• Alterações menstruais.

Outros sintomas possíveis do câncer de ovário:

• Fadiga.

• Dor abdominal.

• Dor nas costas.

• Dor durante a relação sexual.

• Constipação.

A cabelereira Ana Lúcia Magalhães, de 45 anos, lembra que teve muitos sinais e sintomas e percebeu que algo estava errado. Inchaço no abdômen e pelve, perda de apetite, cansaço constante. Mas a rotina atribulada fez com que ela não desse a importância devida à saúde. Foram meses acreditando que o mal-estar era relacionado ao excesso de trabalho, até que o agravamento dos sintomas a fez buscar atendimento médico.

Em setembro de 2015, Ana Lúcia passou uma semana internada. Os exames confirmaram a existência de tumores no ovário direito e no estômago e havia indicação cirúrgica. Foi necessário fazer uma histerectomia total, com retirada de útero, ovários e trompas, seguida de quimioterapia.

Mesmo assim, a doença voltou nove meses depois. Na recidiva, foram afetados o fígado e o peritônio. “A metástase me fez descobrir que tenho uma mutação genética com mais de 95% de chances de ter esse tipo de câncer. Faço quimioterapia via oral sem prazo para concluir o tratamento. Minha vida agora é manter o controle do câncer”, conta Ana Lúcia. “A gente nunca imagina ter uma doença como essa, e sabe pouco a respeito. Mas não adianta ter arrependimento, precisamos aproveitar a lição e fazer diferente, cuidar da saúde e não se deixar entregar, porque o câncer se alimenta disso também”, acredita Ana.

Por Dina Santos, da assessoria do CTO.

A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) declarou, nesta terça-feira (2), que não é necessária a transferência do ex-ministro da Justiça Anderson Torres do batalhão de aviação da corporação para um hospital penitenciário. O ofício foi enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) após solicitação do ministro Alexandre de Moraes. 

Segundo a PMDF, Torres tem sido atendido de maneira adequada nas instalações do batalhão, onde está preso desde janeiro. Contudo, a PM alertou que o caso exige acompanhamento frequente. 

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"As instalações do Batalhão de Aviação Operacional (Bavop) parecem adequadas para o estado atual de saúde mental do custodiado. Entretanto, uma vez que se perceba alguma intenção para o autoextermínio, o local realmente não será adequado, pois há muita privacidade, principalmente durante à noite, e múltiplos objetos dos cômodos em que se encontra podem ser usados com esse objetivo", informou a corporação.

Na semana passada, a defesa do ex-ministro atribuiu a "lapsos de memória" a entrega de senhas inválidas do celular e do armazenamento em nuvem para a investigação da Polícia Federal (PF) que apura os atos golpistas de 8 de janeiro.  Segundo a defesa, devido à gravidade do quatro psíquico e aos medicamentos que o ex-ministro está tomando, é possível que "as senhas tenham sido fornecidas equivocadamente, dado o seu grau de comprometimento cognitivo".

Diante das alegações, Moraes determinou que a Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal informasse se recomenda a transferência de Torres para um hospital penitenciário e se o batalhão da PM tem condições de mantê-lo no local.

Liberdade

No final da tarde, defesa de Anderson Torres fez um novo pedido de liberdade ao Supremo.  No recurso, os advogados anexaram o laudo produzido por uma médica psiquiatra da rede pública do Distrito Federal a favor da prisão domiciliar.

Segundo a médica, Torres está apresentando crises de ansiedade, angústia, sensação de falta de ar, angústia, tristeza profunda, com choros intensos e ininterruptos.

"Houve, dessa forma, necessidade de novo reajuste medicamentoso, pois, dentro desse contexto, vem aumentando o risco de tentativa de autoextermínio. Ainda com intuito de conter a progressão dessas crises e prevenção de suicídio, indico internação domiciliar", diz o relatório.  Na petição, a defesa também reafirmou que Anderson Torres não foi conivente com a invasão de prédios públicos no dia 8 de janeiro e que ele deve ser solto por não oferecer riscos às investigações.

"Anderson Torres não ocupa mais cargo na administração do Distrito Federal, vem cooperando com as investigações, não oferece risco de fuga, possui residência fixa, ocupação profissional lícita, tem bons antecedentes, não representa um perigo para a sociedade, ao passo que não tem condições de interferir no curso das investigações ainda em andamento, que, a propósito, já caminham para a sua conclusão", concluiu a defesa.

Desde que descobriu um câncer no intestino, vez ou outra Preta Gil compartilha parte de seu tratamento com os fãs nas redes sociais. E no último dia 1 de maio ela fez o mesmo ao se despedir do mês de abril. A cantora mostrou algumas fotos dos bastidores do tratamento e fez um desabafo emocionante sobre os momentos difíceis que enfrenta para se curar da doença.

Aos 48 anos de idade, nas imagens ela aparece no hospital, em diversos momentos de seu tratamento contra a doença.

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"Um resumo do mês de abril, sem a menor dúvida o mês mais difícil e desafiador da minha vida, o mês onde eu renasci e tive uma segunda chance de ter o privilégio de desfrutar a vida com suas dores e delícias!!! Sou muito grata a Deus, meus orixás, minhas Santinhas e todas as energias espirituais que me trouxeram de volta!!! A vida é linda eu tenho a sorte em ter uma família que é meu alicerce e amigos que são meu Porto Seguro!!! Sou toda gratidão. Faltou muita gente nesse Dump mas saibam que amo vocês!!!", escreveu ela na legenda dos cliques.

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A luta pela conscientização acerca do Transtorno do Espectro Autista (TEA) celebra mais um ano neste domingo, 2 de abril, que tem peso nas comunidades nacional e internacional. No Brasil, aproximadamente dois milhões de pessoas convivem com o distúrbio do neurodesenvolvimento, estima o Ministério da Saúde. No mundo, os autistas representam entre 1% e 2% da população. 

No caso do autismo, os sinais costumam surgir sempre no primeiro ano de vida da criança, mas nem sempre o diagnóstico chega cedo. Por se tratar de uma condição que é levada por toda a vida, o autista continua a fazer parte do espectro com o avançar da idade, ainda que tenha desenvolvido melhor suas habilidades sociais e de aprendizagem. Apesar do diagnóstico tardio poder ser desafiador, descobrir o autismo tarde não é o fim do mundo: está sempre em tempo de buscar ajuda e trabalhar o neurodesenvolvimento. 

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“O Autismo na vida adulta parece improvável, mas é bem comum que pessoas cheguem à idade adulta sem saber que têm TEA. A condição de saúde é caracterizada por desafios na comunicação verbal e não verbal, habilidades sociais e comportamentais, como interesse restrito, hiperfoco ou movimentos repetitivos. O autista adulto, para viver melhor em sociedade, necessita da continuidade de um acompanhamento terapêutico que vai ajudá-lo a se desenvolver melhor em diversos eixos da sua vida, como na comunicação, educação, empregabilidade e sexualidade”, explica a psicóloga Frínea Andrade, diretora do Instituto Integrarte Dimitri Andrade. 

Os sintomas comportamentais do transtorno do espectro do autismo geralmente aparecem no início do desenvolvimento. Muitas crianças apresentam sintomas de autismo entre 12 e 18 meses de idade ou antes. Alguns sinais precoces de autismo incluem: 

- Problemas com contato visual; 

- Não responder ao ser chamado pelo próprio nome; 

- Problemas em seguir o olhar de outra pessoa ou apontar o dedo para um objeto (ou "atenção conjunta"); 

- Poucas habilidades em brincadeiras de faz de conta e imitação; 

- Problemas com a comunicação não verbal. 

Muitos pais não estão cientes desses sinais de autismo e não cogitam o autismo até que seus filhos não comecem a falar dentro da idade esperada. A maioria das crianças autistas não é diagnosticada antes dos três anos de idade, embora os profissionais de saúde possam observar problemas de desenvolvimento antes dessa idade. 

Estudos mostram que a detecção precoce e a intervenção precoces melhoram muito os resultados, por isso é importante procurar esses sintomas o mais cedo possível. 

Espectro autista 

“Existe o autismo de alto funcionamento, em que a pessoa costuma apresentar altas habilidades em uma determinada área e ter as habilidades do cotidiano comprometidas, como a comunicacional. Esse tipo só acontece em 13% da população autista e são esses indivíduos que possuem uma maior facilidade de serem inseridos no mercado de trabalho. Nos casos de autismo grave, que tem um maior comprometimento das funções pedagógicas, sociais e de linguagem, nós atuamos para oferecer as ferramentas para que este sujeito seja inserido na família e sociedade e aprenda atividades básicas, como tomar um banho, se vestir e se alimentar de forma independente”, acrescenta Frínea Andrade, que é especialista em cognição e comportamento. 

Apesar da intervenção terapêutica ser indicada para início ainda na infância visando facilitar o desenvolvimento das habilidades das pessoas atípicas, a psicóloga enfatiza: “nunca é tarde para começar. Não podemos pensar na educação de uma maneira formal, mas estar atentos às habilidades que esses jovens têm ou demonstram interesse. Se for pintar, a intervenção terapêutica com a família pode fomentar para que ele se torne um artista, se ele gostar de cozinhar, podemos ajudá-lo a se tornar um cozinheiro. O autismo em adultos é uma realidade que precisa ser visível para garantir plenitude e bem-estar."

Sinais comuns de TEA na pré-escola 

Com algumas crianças, os sinais de autismo podem não ser totalmente óbvios até que atinjam a idade pré-escolar, quando de repente a lacuna de desenvolvimento entre elas e seus colegas se torna mais evidente. 

Alertas na comunicação social 

-  A criança geralmente não aponta ou compartilha observações ou experiências com outras pessoas; 

- Pode haver ausência de fala ou padrões de fala incomuns, como repetição de palavras e frases (ecolalia), falha no uso de 'eu', 'me' e 'você' ou inversão desses pronomes; 

- Respostas incomuns a outras pessoas. Uma criança pode não demonstrar desejo de ser abraçada, ter uma forte preferência por pessoas familiares;

- A criança pode parecer evitar situações sociais, preferindo ficar sozinha; 

- Pode haver choro constante ou uma ausência incomum de choro. 

Alertas comportamentais 

- A criança frequentemente apresenta movimentos repetitivos marcantes, como apertar as mãos ou bater palmas, balanço prolongado ou rotação de objetos; 

- Muitas crianças desenvolvem um interesse obsessivo por certos brinquedos ou objetos, ignorando outras coisas; 

- A criança pode ter extrema resistência a mudanças nas rotinas e/ou em seu ambiente; 

- A criança pode ser resistente a alimentos sólidos ou pode não aceitar uma variedade de alimentos em sua dieta; 

- Muitas vezes há dificuldades com o treinamento do banheiro; 

- A criança pode ter problemas para dormir; 

- A criança pode ficar extremamente incomodada com certos ruídos e/ou locais públicos movimentados, como centros comerciais. 

 

O estado de saúde do Papa, internado desde ontem em Roma, registrou "uma melhora clara", após um "tratamento com antibióticos" contra uma "bronquite infecciosa", informou o Vaticano nesta quinta-feira (30).

“No quadro dos controles clínicos, foi detectada uma bronquite infecciosa, que exigiu a administração de tratamento antibiótico à base de infusão, o qual produziu os efeitos esperados, com uma melhora clara do estado de saúde” do chefe da Igreja Católica, 86, indica o segundo relatório diário da assessoria de imprensa da Santa Sé, acrescentando que o pontífice pode receber alta nos próximos dias.

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O porta-voz do pontífice, Matteo Bruni, havia informado mais cedo sobre a melhora progressiva do quadro clínico de Francisco, que havia lido "alguns jornais e voltado ao trabalho", segundo ele.

"Estou comovido com as muitas mensagens recebidas nestas horas e expresso a todos minha gratidão pela proximidade e oração", tuitou o pontífice argentino, que está internado no 10º andar do hospital romano Gemelli, reservado para os papas, onde por sete vezes esteve internado João Paulo II, que morreu em 2005.

O Vaticano se prepara para uma Semana Santa especial, ante a possibilidade de Francisco ser impedido de participar e presidir as cerimônias litúrgicas. Uma ausência do pontífice seria algo inédito na semana mais solene do cristianismo.

Fontes do Vaticano confirmaram que cardeais irão celebrar cerimônias como a Via Crúcis da Sexta-Feira Santa no Coliseu de Roma, mas não se sabe se o Papa poderá presidi-las, uma vez que algumas são realizadas ao ar livre.

"Espero que se recupere rapidamente e que possa celebrar a Páscoa aqui de São Pedro", disse à AFP Tina Montalbano, 60, guia de turismo italiana, enquanto caminhava pela praça famosa.

Francisco tem uma viagem programada para a Hungria no fim de abril, para assistir ao encerramento do Encontro Eucarístico Internacional de Budapeste.

- Renúncia não foi descartada -

A internação do Papa surpreendeu a opinião pública, uma vez que ele participou normalmente ontem da tradicional audiência geral na Praça de São Pedro, durante a qual apareceu sorridente e saudou os fiéis. Subitamente, Francisco sentiu "uma dor forte no peito", o que levou seus assistentes a chamar uma ambulância, publicou o jornal "La Stampa".

Personalidades e líderes políticos de todo o mundo enviaram mensagens de pronta recuperação, incluindo o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que pediu orações pela saúde do Papa.

Francisco, que usa uma cadeira de rodas desde maio de 2022, devido a artrite em um dos joelhos, passou por uma cirurgia no cólon em julho de 2021 no mesmo hospital de Roma. Segundo ele, a operação deixou "sequelas" devido à anestesia, e, por isso, ele descartou se submeter a uma nova intervenção no joelho.

Os problemas médicos o obrigaram a cancelar várias audiências em 2022 e a adiar uma viagem à África, o que levantou questionamentos sobre uma possível renúncia.

Em entrevistas nos últimos meses, o Papa falou sobre a possibilidade de renunciar, assim como fez em 2013 seu antecessor, Bento XVI.

"É verdade que escrevi a minha renúncia dois meses depois de minha eleição (em março de 2013)... Fiz isso para o caso de ter algum problema de saúde que me impeça de exercer meu ministério", revelou Francisco, esclarecendo que não pensou concretamente em deixar o cargo.

Em julho passado, o Papa reconheceu que já não podia viajar no ritmo de antes, e declarou que poderia optar por um afastamento.

Há um mês, voltou a falar sobre o tema, para explicar que a renúncia de um Papa "não deve virar moda", e assinalou que esta ideia não estava "em sua agenda no momento".

O pontífice é atendido com frequência por uma equipe de médicos e enfermeiros, seja no Vaticano, seja durante suas viagens. A medida se faz necessária, devido à sua idade e ao seu histórico médico. Aos 21 anos, Francisco esteve à beira da morte por uma pleurisia e sofreu uma retira parcial de um dos pulmões.

Em entrevista à revista Veja, a cantora Simony, que está com 46 anos de idade, revelou que já concluiu seu tratamento contra o câncer.

A artista foi diagnosticada com a doença ainda em agosto de 2022 e de lá para cá seguiu compartilhando com os fãs as diversas fases da quimioterapia, os avanços e os efeitos colaterais como a queda do cabelo.

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Assim como em Preta Gil, a doença afetou seu intestino, e exigiu diversos procedimentos invasivos durante o processo de cura. Segundo a musa que fez a alegria de muitos adolescentes nos anos 80 e 90, ela ainda sente muito medo.

"A ansiedade continua, porque eu não tenho certeza de nada. É uma luta constante, vivo um dia de cada vez. Fraquejei várias vezes, chorei e quis ficar sozinha. Mas isso é super normal. É difícil lidar com uma doença que não se sabe o que vai acontecer. Fica muito perto da finitude, aí tem os filhos... Mas tem dois caminhos a escolher: ou passa com otimismo, acreditando que tudo vai dar certo, ou passa se martirizando, achando que vai morrer. Prefiro passar sorrindo", disse.

Apesar disso, ela admite que toda a experiência mudou a sua vida drasticamente.

"Para mim mudou tudo na vida. Hoje levo meu filho na escola, acordo de manhã cedo, dou prioridade à minha família. Amo minha carreira, mas amo estar com minha família. Porque não sei quando será meu último dia", desabafou.

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