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A demência frontotemporal (DFT) é uma diminuição lenta e progressiva da função mental, que aparece em seus portadores, entre os 45 e 64 anos de idade. Na maioria dos casos atinge pessoas do sexo masculino, como é o caso do ator norte-americano Bruce Willis, que recentemente foi diagnosticado com a doença.

De acordo com os estudos do Instituto Nacional do Envelhecimento dos Estados Unidos, as pessoas com DFT, em média, vivem de seis a oito anos com essa condição, podendo apresentar sintomas que afetam o pensamento, a memória, o juízo e a capacidade do indivíduo em aprender coisas novas do seu cotidiano.

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Em 2022, Bruce Willis que já protagonizou filmes de grandes sucessos, como Corpo Fechado e O Quinto Elemento, se aposentou das telas para cuidar de sua saúde. Inicialmente, através de um comunicado feito pela sua família, foi revelado que ele tinha afasia, um distúrbio de linguagem que prejudica a comunicação. Porém, no início deste ano, no entanto, Willis foi diagnosticado como portador da DFT, que assola o lobo frontal do seu cérebro. Novamente sua família se pronunciou para os fãs que acompanham o artista.

“Desde que anunciamos o diagnóstico de afasia de Bruce na primavera de 2022, sua condição progrediu”, disse a família Willis. “Infelizmente, os desafios de comunicação são apenas um sintoma da doença que Bruce está enfrentando. Embora isso seja doloroso, é um alívio finalmente ter um diagnóstico claro”, acrescentou o comunicado.

Nessa semana, o ator surgiu comemorando seu aniversário de 68 anos. Em um vídeo divulgado por sua ex-mulher, Demi Moore, é possível perceber como os seus familiares estão lhe ajudando nesse momento.

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Como a população de idosos aumenta na maioria dos países, inclusive no Brasil, casos como o do artista estão se tornando mais frequentes. O diagnóstico que é predominantemente clínico, leva em conta as alterações de personalidade e comportamento do idoso.

Em entrevista ao LeiaJá, a psicóloga Thays Santos, ressaltou a importância do profissional da saúde em acompanhar de perto cada caso, entendendo suas individualidades, e assim, organizar estratégias para garantir melhorias aos portadores que procuram as terapias.

''Muitas vezes a doença aparece em forma de compulsão, alta ingestão de alcóol e outras drogas, instabilidades emocionais, e, tudo isso, irá acarretar problemas no autoestima e no excesso de dependência que poderá também ser afetado", afirmou a profissional.

Thays Santos também falou do papel da psicologia e da neuropsicologia no tratamento. ''Como se trata de uma demência que afeta áreas que atingem a personalidade, os comportamentos e as emoções, a psicologia ou especificamente a neuropsicologia irão trabalhar nas questões da conduta e nas questões afetivas”, pontuou.

Entre 10% e 30% dos casos são hereditários. Além da genética, não há outros fatores identificados por médicos, embora existam estudos de pesquisadores de vários países que analisam o papel que a insulina e a tireoide podem desempenhar no início do diagnóstico.

Sintomas

Os sintomas e a ordem em que aparecem podem variar de paciente para paciente, pois tudo dependerá de quais partes dos lobos frontais ou temporais serão afetadas.

No DFT comportamental, que é um tipo da doença, os portadores raramente têm problemas de memória. Em vez disso, eles têm dificuldades no planejamento e sequenciamento do seu pensamento, apresentando dificuldade em definir prioridades. Essas pessoas podem repetir a mesma frase em uma conversa entre amigos várias vezes, perder o interesse pela vida e agir de forma impulsiva, dizendo palavras inapropriadas para as situações do cotidiano.

Os sintomas iniciais da doença incluem mudanças de humor, perda de iniciativa, dificuldades em interagir com outras pessoas, problemas de linguagem, e a falta de habilidades para tomar decisões simples. Conforme a demência avança, o portador pode apresentar comportamentos compulsivos incontroláveis.

Diagnóstico da doença

O diagnóstico é baseado em seus sintomas típicos, incluindo como se desenvolveram. São realizados exames de tomografia computadorizada e ressonância magnética para determinar quais as partes e quanto o cérebro está afetado, e assim, excluir outras causas possíveis, como foi no caso do ator Bruce Willis. No entanto, os exames não detectam as alterações características da doença em um estágio mais avançado.

Tratamento

Infelizmente, a demência frontotemporal não tem cura e não existem terapias atuais para retardar a sua progressão. Os médicos podem tentar melhorar a qualidade de vida dos pacientes prescrevendo medicações que consigam reduzir a irritabilidade, agitação e o quadro de depressão desenvolvido, assim como fazem com portadores de outras doenças. A fisioterapia ou terapia ocupacional, orientada por um profissional de saúde especializado nesses distúrbios, podem ajudar nos sintomas.

O acompanhamento com médicos fonoaudiólogos ajudará a determinar as melhores estratégias e ferramentas para uma boa comunicação do paciente.

O papel da família também é importante para estimular a prática de exercícios físicos, acompanhada de uma boa alimentação.

 

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O último dia do mês de fevereiro foi escolhido para marcar o Dia Mundial das Doenças Raras, desde 2008, pela Organização Europeia de Doenças Raras (Eurordis). A data tem como maior objetivo dar visibilidade às doenças raras, além de chamar a atenção dos governantes, profissionais de saúde e da população sobre a existência dessas doenças. Também é a oportunidade para conscientizar as pessoas sobre a importância de políticas públicas, das dificuldades que os pacientes enfrentam no seu dia a dia e buscar incentivo para pesquisas e tratamentos.

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            Neste ano, durante o Mês Mundial das Doenças Raras, uma campanha realizada pelo Unidos Pela Vida - Instituto Brasileiro de Atenção à Fibrose Cística, em parceria com o Instituto Vidas Raras, tem o tema "Ilumine com Solidariedade", com o objetivo de chamar a população a espalhar solidariedade, atenção e empatia às pessoas que vivem com uma doença rara no mundo, compartilhando informações para o conhecimento de todos. A campanha ganhou força nas redes sociais com as hastags #Iluminecomsolidariedade #DiaMundialdasDoençasRaras #RarediseaseDay2023.

 Doença rara, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), é aquela que afeta até 65 indivíduos em um grupo de 100 mil pessoas. O número exato de doenças raras existentes é incerto, mas estima-se que são de 6 a 8 mil tipos em todo o mundo, o que corresponde a cerca de 300 milhões de pessoas, em um universo de 7,88 bilhões de habitantes, uma média de 5% da população mundial. Mais de 70% das Doenças Raras se manifestam na infância e o diagnóstico precoce, logo no nascimento, pode ser realizado por meio da triagem neonatal, conhecida popularmente como o teste do pezinho, ou em exames do pré-natal.

 O diagnóstico das doenças geralmente é complicado, demorado e muitos pacientes relatam passar por inúmeros profissionais de saúde, até conseguir ter um laudo conclusivo. Isso pode ocorrer pelo fato de os sintomas variarem de paciente para paciente, de doença para doença e se confundirem com outras doenças mais comuns, levando esses pacientes a um sofrimento na busca pelo diagnóstico, não só clínico, como psicossocial. 

        Esse é o caso da estudante de Odontologia Lia Leão Góes, de 21 anos, que possui o diagnóstico de uma doença rara, a Miastenia Gravis, e relata a dificuldade que foi chegar a ele. “O meu diagnóstico foi muito difícil, porque foram dois anos buscando vários profissionais, para ter um laudo e entender o que estava acontecendo, meus sintomas, até que encontrei um profissional que conseguiu me diagnosticar”, disse Lia. A estudante relata que chegou a passar por cerca de 10 profissionais em Belém e a realizar até mesmo uma viagem a São Paulo em busca do diagnóstico. 

        A Miastenia Gravis é uma doença autoimune que afeta as conexões entre os nervos e os músculos do corpo, levando o paciente a apresentar sintomas como fraqueza muscular e cansaços extremos. Pode afetar os músculos da face e respiratórios e a visão, causando queda de pálpebras e visão dupla, dificuldades para deglutição, fala, com comprometimento até mesmo dos movimentos de braços e pernas.

A doença se manifesta, na maioria das vezes, em mulheres entre as idades de 20 e 40 anos. No caso dos homens, menos frequentemente, entre 50 e 80 anos. Raramente é manifestada na infância. A Mistenia Gravios não tem cura, apenas tratamentos que melhoram o quadro do paciente para ter uma vida mais confortável.

 O tratamento para a Miastenia Gravis é oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS), conforme a Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras, e também nos planos de saúde. Mas essa não é a realidade para todas as doenças raras: cerca de 95% delas não possuem tratamentos, apenas cuidados paliativos para os sintomas, é o que destaca o neurologista Antônio de Matos. “O paciente com doença rara em geral tem um cunho genético associado, não é comum nós mudarmos o gene do paciente, visando ao tratamento dele. Porém, com os avanços das pesquisas, nós já temos medicamentos hoje que conseguem realizar esse tratamento. Fazendo um acompanhamento multidisciplinar, o paciente com doença rara consegue melhorar o dia a dia, dessa família, fazendo com que ele receba uma inclusão social. O tratamento vai muito além de um remédio, o tratamento é abraçar o paciente na causa e nas demandas dele como indivíduo complexo”, observou o médico.

            Atualmente tramita na Câmara dos Deputados um projeto de lei aprovado no Senado, e enviado para revisão na Câmara, o PL 4691/2019, da senadora Leila Barros (PDT-DF), que inclui uma ementa à Lei nº 6.259, de 10 de outubro de 1975, que “Dispõe sobre a organização das ações de Vigilância Epidemiológica, sobre o Programa Nacional de Imunizações, estabelece normas relativas à notificação compulsória de doenças, e dá outras providências”, para tornar obrigatória a notificação de doenças raras, visando assim ter um número correto de casos no Brasil e oferecer políticas públicas aos pacientes. O projeto está parado desde novembro de 2021. 

Uma vida com ressignificação

Lia Leão relata que no início a falta de informações, o não entendimento dos sintomas e a falta de um diagnóstico chegaram a lhe provocar vergonha de se socializar com amigos e familiares. Para ela, o diagnóstico, além do tratamento adequado, permitiu o entendimento sobre sua condição e melhora no bem-estar psicológico. “Agora que eu tenho mais acesso à informação e sei muito mais sobre a minha doença, me sinto melhor pra falar com as pessoas, minha família, meus amigos, sair, socializar e perdi a vergonha sobre o assunto”, assinalou.

O médico Antônio de Matos explica também que pacientes com doenças raras costumam ter uma vida com dificuldades principalmente relacionadas ao desconhecimento da sociedade, ocasionando a não inclusão do paciente em tarefas do dia a dia. “Falar sobre as doenças raras faz com que esses pacientes sejam mais incluídos na sociedade, recebam adaptações no seu dia a dia para que eles possam ter o mais próximo do habitual de independência, qualidade de vida. O Dia das Doenças Raras vem nos trazendo mais informações sobre isso", destacou. 

           A vida de um paciente com doença rara requer cuidados de uma equipe multiprofissional que busca o bem-estar, qualidade de vida e equidade dos pacientes para um convívio em sociedade. A estudante de Odontologia, que há menos de um mês passou por internação devido a uma crise miastênica, quadro agudo da doença, em um hospital particular, pelo plano de saúde, relata que a maioria dos profissionais que a acompanham são particulares. “Faço pilates para melhorar a minha força muscular, faço acompanhamento também com fonoaudiólogo, uma vez por semana, que me ajuda nos sintomas da disfagia, e também terapia com psicólogo e neurologista. Quando fiquei internada, no hospital eles realizaram um tratamento com a imunoglobulina, que é um tratamento que regula os anticorpos da doença que atacam meu corpo, é um tratamento que tem tanto particular como no SUS, caríssimo, difícil de conseguir e que eu não teria condições de pagar, só é realizado em hospitais”, disse Lia.

A estudante conta que há dois anos passou por mudanças e adaptações em sua rotina diária. “Eu vejo o que consigo fazer, dentro dos meus limites em relação ao esforço físico. Quando tô com uma maior dificuldade de me alimentar, por exemplo, procuro alimentos mais pastosos, líquidos, mais fáceis de mastigar, deglutir, a proteína que seja mais fácil de ter, utilizo também suplementos alimentares”, afirmou.

Ela relata que, além da dificuldade para se alimentar, já apresentou momentos com visão dupla em períodos quando precisou estudar mais, como semanas de prova da universidade, e tem dificuldade na fala, nos membros superiores em atividades como levantar peso. Há dias, informa, em que até mesmo para tomar banho e escovar o cabelo ela sente dificuldade. Como também para realizar tarefas corriqueiras do dia a dia e até para sorrir. 

A dentista Helen Damasceno, 40 anos, enfrenta situação complexa. Portadora de Lúpus e da Síndrome Rara de Anticorpo Fosfolípide, que causa distúrbios na coagulação, trombose e em casos mais extremos acidentes vasculares cerebrais, com diagnóstico há 20 anos, ela disse que saber o que estava tratando foi fundamental para buscar uma qualidade de vida e a diminuição das crises de dores na cabeça, anteriormente só tratadas como crises de enxaqueca. 

Hoje, consciente do seu quadro, Helen conseguiu um carro adaptado às suas necessidades, uma vez que desenvolveu uma diminuição das forças nos membros superiores e inferiores, alterando também a sua forma de dirigir. "Hoje eu preciso dirigir um carro adaptado, eu sou considerada uma pessoa com deficiência (PCD)", disse. 

         A dentista deixa um recado para a sociedade nessa data: "Eu acho importante frisar um alerta para as pessoas estarem sempre atentas aos seus sintomas, procurarem médicos quando apresentarem sintomas de algum problema, porque nunca se sabe se pode chegar a um diagnóstico de doença rara. Algumas são mais complicadas, mas possíveis de serem controladas. Isso que é importante, a gente ter a consciência de realizar o tratamento adequado para ter qualidade de vida. Assim como a importância do diagnóstico precoce. Se você tiver o diagnóstico precoce de qualquer doença é mais fácil de realizar o controle e não sofrer as formas mais graves delas", orienta.

Diagnóstico e tratamento 

         Pacientes com doenças raras podem procurar atendimento, diagnóstico e acompanhamento nas Unidades Básicas de Saúde ( UBSs) ou em hospitais ou serviço de média e alta complexidades, como ambulatórios especializados e serviços de reabilitação. As Universidades federais e estaduais, com seus hospitais universitários, também oferecem serviços voltados para pacientes com erros inatos do metabolismo. Além disso, existem 21 estabelecimentos de saúde habilitados como Serviços Especializados e Centros de Referência no País. 

Para maiores informações sobre a campanha nacional e global acesse https://vidasraras.org.br/sitewp/ , https://diamundialdoencasraras.unidospelavida.org.br/, http://www.rarediseaseday.org/ .

Por Monique Leão (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

Durante todo o seu tratamento contra o câncer, Simony se mostrou uma mulher forte, cheia de alegria e com muita fé! No último sábado, dia 11, ela foi uma das convidadas do Altas Horas e, na atração, falou um pouco sobre o fim da primeira fase do tratamento.

"Agora estou bem melhor, acabei a primeira fase desse tratamento, que eles dizem que é a mais difícil, a mais dolorosa... mas é aquela coisa, eu resolvi passar por esse processo acreditando, tendo muita fé e sendo feliz", disse ela.

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Aproveitando o espaço, a cantora, que está com os cabelos bem curtinhos, mandou um recado para todas as mulheres que estão passando pela mesma coisa:

"A gente é linda de cabelo curtinho também"

Nos últimos dias, Simony agradeceu o carinho dos fãs após aderir o corte de cabelo.

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Uma única injeção de um novo tratamento antiviral contra a Covid-19, em fase de testes clínicos, reduziu pela metade o risco de internação, segundo um estudo publicado nesta quarta-feira.

Mesmo após a doença ter saído das capas dos jornais, o desenvolvimento de novas opções de tratamento continua sendo crucial, principalmente contra novas variantes, assinalou Jeffrey Glenn, professor de imunologia da Universidade de Stanford e coautor do estudo, publicado na revista "NEJM".

Cerca de 500 pessoas ainda morrem diariamente por causa da doença nos Estados Unidos. O tratamento usa interferons, proteínas-chave na resposta imunológica liberadas na presença de um vírus e que aderem aos receptores de determinadas células, desencadeando "um mecanismo de defesa antiviral inato" (diferente dos anticorpos), explicou Glenn.

Existem várias classes de interferons, entre eles os chamados lambdas. A particularidade dos mesmos é que eles aderem principalmente às células dos pulmões, precisamente onde a covid faz estragos.

O tratamento consiste em uma injeção de uma versão sintética dos interferons lambda nos sete dias após o surgimento dos primeiros sintomas de covid, o que foi testado em um ensaio clínico com mais de 1.900 adultos que tinham a doença, entre junho de 2021 e fevereiro de 2022, no Brasil e Canadá, com 85% dos pacientes já vacinados.

Entre as 931 pessoas que receberam o tratamento, 25 foram hospitalizadas, contra 57 dos 1.018 pacientes que receberam um placebo, o que representa uma diferença de 51%, segundo o estudo. Os resultados são ainda melhores quando se isolam os pacientes não vacinados.

"É espetacular", declarou Glenn, fundador da empresa Eiger Biopharmaceuticals, que desenvolveu o tratamento e da qual é acionista.

O tratamento, de injeção única, oferece uma vantagem prática em relação ao antiviral Paxlovid, da Pfizer, que requer dezenas de comprimidos a serem tomados ao longo de cinco dias, argumentou o cientista.

Certos tratamentos, como os anticorpos monoclonais, assim como vacinas, aos poucos perderam sua eficácia frente às novas variantes. Mas, graças ao fato de os interferons interagirem com as células, o tratamento não será afetado pela evolução do vírus.

Segundo a Eiger Biopharmaceuticals, que havia divulgado previamente esses resultados à imprensa, a agência reguladora de medicamentos dos Estados Unidos (FDA) não respondeu a um pedido de autorização de emergência. Mas Glenn está otimista: "Tenho esperança de que este estudo ajude a motivar os reguladores, aqui e em todo o mundo, a encontrar uma forma de levar o tratamento aos pacientes o quanto antes."

Pouco diagnosticado e sem tratamento durante séculos, o câncer passou por uma revolução terapêutica nas últimas décadas. As inovações se multiplicam, ainda que isso não signifique substituir as terapias tradicionais.

- Cirurgia

O câncer tem sido diagnosticado desde o Egito antigo. Mais tarde, o médico grego Hipócrates lhe atribuiu um nome: "karkinos", que significa caranguejo em grego.

Os primeiros tratamentos para a doença, no final do século XIX, se concentravam na cirurgia para a retirada do tumor.

Atualmente, estas intervenções seguem como "uma arma terapêutica" importante, segundo o professor Steven Le Gouill, onco-hematólogo responsável pelo ambulatório do Instituto Curie, em Paris.

"Câncer de mama, de cólon, sarcoma... muitos tumores são deixados nas mãos dos cirurgiões", diz.

Mas a cirurgia também é "uma porta de entrada em muitos tipos de câncer, e é graças a ela que temos acesso ao tecido tumoral que permite o diagnóstico", acrescenta.

- Radioterapia

A radioterapia surgiu a partir dos avanços do físico alemão Wilhelm Röntgen, que descobriu os raios X em 1895. Este método continua executando um papel importante atualmente, já que mais de 70% dos tratamentos contra o câncer incluem sessões de radioterapia. Estas consistem em enviar raios (elétrons, fótons, prótons) que destroem as células cancerígenas.

Sua desvantagem é danificar os tecidos pelos quais passam até chegar ao tumor. Muitas inovações tentam remediar este problema, entre elas, a radiação de alta frequência com doses mais fortes.

Trata-se de "ser o mais preciso possível e enviar a dose de radiação mais forte possível ao nível do tumor, sem tocar no tecido saudável", explica Steven le Gouill.

- Quimioterapia

Abrange medicamentos citotóxicos (várias moléculas regularmente utilizadas de forma combinada) que também vão destruir as células cancerígenas. Embora frequentemente associada aos seus efeitos colaterais, como a queda de cabelo, esta terapia continua se mostrando eficaz, como para casos de leucemia aguda.

- Vacinas

Existem vacinas para a prevenção do câncer quando ele está associado a um vírus: as vacinas contra papilomas humanos e a hepatite B (que pode causar câncer de fígado).

Há anos se investiga sobre as "vacinas terapêuticas". Neste caso, trata-se de produzir antígenos tumorais (através do RNA mensageiro ou do próprio vírus), que permitem que o sistema imunológico ative e produza uma resposta apropriada em pacientes com câncer.

- Terapia-alvo

Há algumas décadas, a terapia-alvo tem mudado a vida de muitos pacientes. Trata-se de moléculas químicas concebidas especificamente para bloquear ou interromper um mecanismo molecular essencial para o avanço, proliferação ou sobrevivência das células tumorais.

- Imunoterapia

É a grande revolução dos últimos anos. Consiste em reforçar o sistema imunológico do paciente para ajudá-lo a detectar e matar as células cancerígenas.

A imunoterapia é baseada em anticorpos sintéticos, produzidos em laboratórios, e várias modalidades são possíveis.

Estes anticorpos atacam, por exemplo, uma proteína na superfície das células cancerígenas. Ao fixar-se na célula atacada, os anticorpos provocam uma ação antitumoral de forma indireta ou por estímulo do sistema imunológico.

- As células CAR-T

Trata-se de uma terapia celular cujo objetivo é ensinar o sistema imunológico a reconhecer e atacar células cancerígenas.

As células do sistema imunológico do paciente (muitas vezes linfócitos T) são removidas, geneticamente modificadas em laboratório e depois reinjetadas na pessoa. Sua tarefa será atacar as células cancerígenas.

Empresas de biotecnologia também apostaram nas chamadas células CAR-T alogênicas. Nesse caso, os cientistas vão modificar geneticamente células que não são do paciente, mas de um portador saudável.

As CAR-T mostraram eficácia em tipos de câncer no sangue, como os linfomas, algumas formas de leucemia aguda e o mieloma múltiplo. Porém, ainda é um método caro.

"O interesse é combinar todas essas abordagens e novas terapias para ter um plano personalizado para o paciente", observa o professor Le Gouill, que se mostra otimista.

"Passamos de uma etapa em nosso entendimento sobre a célula tumoral. O câncer continua sendo um desafio, mas os avanços foram feitos de forma exponencial", afirma.

O hospital de campanha que a Força Aérea Brasileira (FAB) montou em Boa Vista para acolher os indígenas yanomami já fez mais de 300 atendimentos desde a semana passada, "a maioria de crianças". O balanço foi apresentado nesta quarta-feira (1º) pela major Vandesteen, comandante da unidade. Montado no terreno da Casa de Saúde Indígena (Casai), o hospital é equipado com estrutura para fazer exames laboratoriais, ultrassonografias e dispõe de leitos de estabilização para pacientes mais graves.

"Tem muitos casos pneumonia, parasitose intestinal, malária e muitas doenças de pele", disse a major Vandesteen. A reportagem da Agência Brasil acompanhou a entrevista na entrada do hospital de campanha e registrou a presença de crianças em recuperação, algumas com sinais de baixo peso e doença de pele. O acesso à área interna é restrito. A unidade serve como lugar de passagem para os indígenas que recebem alta de um atendimento mais complexo e precisam fazer uma transição, ou nos casos menos graves.

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"Não é um hospital de longa permanência, que tenha finalidade de internação. A gente atende o paciente, estabiliza, nos casos graves, e transfere. Temos leitos de repouso, temos condição de acompanhar esses pacientes para que possam retornar em segurança para o seu lar", explicou a comandante da unidade. As especialidades incluem ortopedia, pediatria, neonatologia, clínica geral, patologia e ginecologia. Ao todo, são 33 profissionais de saúde. Não há prazo para o encerramento das atividades no hospital de campanha.

Os casos mais graves entre crianças são encaminhados para o Hospital da Criança Santo Antônio (HCSA), em Boa Vista, mantido pela prefeitura da capital de Roraima. Segundo o balanço mais recente, divulgado na terça-feira (31), há 54 indígenas internados na unidade. Desses, 44 são crianças yanomami e oito estão na unidade de terapia intensiva (UTI0.

As principais causas das internações são doença diarréica aguda, gastroenterocolite aguda, desnutrição, desnutrição grave, pneumonia, acidente ofídico e malária. O HCSA é a única unidade de saúde em Roraima que atende crianças a partir dos 29 dias de vida até 12 anos, 11 meses e 29 dias de idade. Além de pacientes de todo o estado, o hospital recebe pacientes da Guiana e da Venezuela. Em todo o ano de 2022, foram 703 internações de indígenas yanomami no HCSA. Desses, 58 foram por desnutrição.

Os pacientes adultos que necessitam de maior suporte de saúde são encaminhados ao Hospital Geral de Roraima (HGR), também na capital, que é a maior unidade hospitalar do estado. Segundo a Secretaria de Saúde de Roraima, responsável pelo hospital, há 25 indígenas internados no HGR, sendo oito yanomami. Apenas um paciente está na UTI. Os dados são do balanço de segunda-feira (30). São casos de tuberculose, fratura e tratamento de hérnia, entre outros.

No Hospital Materno-Infantil Nossa Senhora de Nazareth, há 15 yanomami em tratamento médico, dos quais sete são bebês recém-nascidos, cinco mães adultas e uma adolescente.  As enfermidades incluem pneumonia grave, covid-19, desnutrição e nascimento prematuro.

Crise humanitária

Embora entidades indígenas e órgãos como o Ministério Público Federal (MPF) já denunciem a falta de assistência às comunidades da Terra Indígena Yanomami há muito tempo, novas imagens de crianças e adultos subnutridos, bem como de unidades de saúde lotadas de pessoas com malária e outras doenças, chamaram a atenção da opinião pública nas últimas semanas e motivaram o governo federal a implementar medidas emergenciais para socorrer os yanomami.

Há duas semanas, o Ministério da Saúde enviou para Roraima equipes técnicas encarregadas de elaborar um diagnóstico sobre a situação de saúde dos cerca de 30,4 mil habitantes indígenas da TI Yanomami. Na ocasião, a iniciativa foi anunciada como o primeiro passo do governo federal para traçar, em parceria com instituições da sociedade civil, uma “estratégia inédita do governo federal para restabelecer o acesso” dos yanomami à “saúde de qualidade”.

Ao visitarem a Casa de Saúde Indígena (Casai) de Boa Vista, para onde são levados os yanomami que precisam de atendimento hospitalar, e os polos-base de Surucucu e Xitei, no interior da reserva indígena, os técnicos se depararam com crianças e idosos com sérios problemas de saúde, como desnutrição grave, casos de malária, infecção respiratória aguda e outros agravos.

Medidas emergenciais

Cinco dias após as equipes começarem o trabalho in loco, o ministério declarou Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional e criou o Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública (COE-Y), responsável por coordenar as medidas a serem implementadas, incluindo a distribuição de recursos para o restabelecimento dos serviços e a articulação com os gestores estaduais e municipais do Sistema Único de Saúde (SUS).

No último dia 21, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e vários integrantes do governo federal, como as ministras da Saúde, Nísia Trindade, e dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, foram a Boa Vista, onde visitaram a Casai. O presidente prometeu envolver vários ministérios para superar a grave crise sanitária e, já no mesmo dia, aviões da FAB transportaram cerca de 1,26 toneladas de alimentos para serem distribuídos às comunidades yanomami.

Nos últimos quatro anos, ao menos 570 crianças morreram de desnutrição e doenças tratáveis, como malária. No último dia 24, os profissionais da Força Nacional do SUS começaram a reforçar o atendimento na Casai de Boa Vista. A pedido do Ministério da Justiça e Segurança Pública, a Polícia Federal instaurou, no dia 25, inquérito para apurar a possível prática de genocídio, omissão de socorro e crimes ambientais, além de outros atos ilícitos contra os yanomami.

Preta Gil usou as redes sociais para gravar um vídeo para os fãs, amigos e familiares. Em seu relato, ela comentou sobre o recente diagnóstico de câncer no intestino e ainda agradeceu a todos pelas mensagens de apoio e carinho.

- Amores, vim aqui gravar esse vídeo pra vocês em retribuição a todo amor, todo carinho que eu recebi nesses últimos dias. Dias difíceis, de muita reflexão, mas também de uma transformação muito profunda que eu tô passando. Amanhã, segunda-feira, eu começo o meu tratamento, estou confiante, muito confiante, que eu vou sair dessa vitoriosa, não tenho nem dúvidas disso. Eu tenho muita fé em Deus, nos meus orixás e nos médicos.

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No vídeo, ela contou que pretende gravar desabafos semanais para mostrar como tem se sentido ao longo do tratamento:

- Muita confiança nos médicos que vão me tratar. A gente, hoje em dia, quando a gente fala de câncer tem um estigma muito grande, né? E, aí, muitas vezes, o diagnóstico vem como uma sentença e não é. Hoje os tratamentos são muito muito avançados, a ciência e a medicina evoluíram muito. Então, eu tenho muita confiança que eu vou passar por essa, que eu vou passar bem.

Além disso, ela agradeceu o apoio de todos:

- Então, tô aqui mais uma vez pra agradecer a toda manifestação de amor e de carinho que eu recebi. O amor que eu recebi de vocês aqui nas redes, na vida pessoal da família, dos amigos, de pessoas que eu não via há tanto tempo, de pessoas que eu não conheço e que demonstraram uma solidariedade tão grande. Isso é tão tocante, isso me emociona tanto, mas, mais do que isso, isso me dá muita energia, muita força pra lutar.

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Ineficaz no tratamento da covid-19 e contraindicada por autoridades sanitárias, a ivermectina foi tomada por 79,5% dos brasileiros que tiveram sintomas da doença. A informação faz parte de um levantamento conduzido pelo Instituto Global de Saúde de Barcelona (ISGlobal), que analisou dados de 23 países, entre eles o Brasil, que representam mais de 60% da população mundial. O trabalho foi publicado na revista científica Nature.

Globalmente, 27% das pessoas disseram ter tomado ivermectina ao primeiro sintoma da doença. As principais agências sanitárias de todo o mundo não recomendam o uso do remédio no tratamento da covid-19. Diversos estudos científicos já comprovaram que o medicamento, indicado em caso de infecções parasitárias, é ineficaz contra a doença.

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"Maiores esforços são necessários para desencorajar o uso de ivermectina e outros remédios sem eficácia comprovada e potencial efeitos tóxicos", escreveu o chefe do Grupo de Pesquisa em Sistemas de Saúde da ISGlobal, Jeffrey V. Lazarus, principal autor do levantamento.

O trabalho revelou ainda que 40% das pessoas entrevistadas disseram que estão prestando menos atenção às novas informações sobre a pandemia. Ao todo, foram ouvidas 23 mil pessoas (mil em cada país), entre 29 de junho e 10 de julho de 2022; todos com mais de 18 anos de idade.

O trabalho foi feito na África do Sul, Alemanha, Brasil, Canadá, Cingapura, China, Coreia do Sul, Equador, Espanha, Estados Unidos, França, Gana, Índia, Itália, Quênia, México, Nigéria, Peru, Polônia, Rússia, Suécia, Turquia e Reino Unido.

A agência federal reguladora dos alimentos e medicamentos nos Estados Unidos (FDA) autorizou nesta sexta-feira (6) um novo medicamento, bastante esperado, contra o Alzheimer, destinado a reduzir o declínio cognitivo em pacientes que sofrem dessa doença neurodegenerativa.

O novo tratamento, que será comercializado pela farmacêutica Eisai sob o nome Leqembi, é recomendado pela FDA para pacientes que ainda não tenham atingido um estágio avançado da doença. Ele representa "um passo importante em nossa batalha para tratar de forma eficaz a doença de Alzheimer", que afeta cerca de 6,5 milhões de americanos, ressaltou a agência.

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O Leqembi, cujo princípio ativo se chama lecanemab, ataca os depósitos de uma proteína chamada beta-amiloide. Embora a causa do Alzheimer continue sendo pouco conhecida, os pacientes apresentam placas amiloides no cérebro, que se formam ao redor dos neurônios e os destroem, o que provoca a perda de memória característica da doença.

A autorização da FDA se baseia nos resultados de testes clínicos que mostraram que o medicamento ajudou a reduzir as placas amiloides. A agência também menciona os resultados de testes clínicos mais amplos, publicados recentemente em uma revista científica.

Esses estudos, que envolveram cerca de 1.800 pessoas acompanhadas por 18 meses, revelaram uma redução de 27% no declínio cognitivo em pacientes tratados com o lecanemab. Mas os testes clínicos também mostraram efeitos colaterais graves: alguns dos pacientes sofreram hemorragias cerebrais. Além disso, uma pessoa morreu.

Este é o segundo tratamento para o Alzheimer aprovado recentemente pela FDA, depois do Aduhelm, cujo lançamento, em 2021, não obteve o êxito esperado.

Gloria Maria deu entrada no hospital para fazer um tratamento contra um câncer de pulmão. Segundo informações do colunista Lucas Pasin, a apresentadora foi internada no dia 4 de janeiro e deve sair nesta sexta-feira (6).

O procedimento feito por Gloria já estava previsto em seu plano de tratamento. Caso você não saiba, a apresentadora precisou se afastar de seus trabalhos na TV Globo para focar exclusivamente em sua saúde. Atualmente, ela está no comando do Globo Repórter, ao lado de Sandra Annenberg.

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Ainda de acordo com o colunista, Gloria tem o acompanhamento de uma equipe médica em sua própria casa. Os últimos anos não foram fáceis para ela. Além de sofrer com sequelas da Covid-19 no início de 2022, em 2019 ela precisou fazer uma cirurgia para retirada de um tumor maligno do cérebro. Ela seguiu tratamento até 2021, para impedir que voltasse.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso do medicamento Wegovy, injeção produzida pela farmacêutica Novo Nordisk e que tem o mesmo princípio ativo do medicamento Ozempic, cuja aprovação no Brasil já vigorava. O Wegovy, composto por semaglutida de 2,4mg, é o primeiro medicamento injetável de uso semanal para sobrepeso e obesidade. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União dessa segunda (2). 

De acordo com a empresa, o tratamento ajudou na redução de 20% de seu peso corporal de uma em cada três pessoas e 83,5% dos pacientes apresentaram queda no peso igual ou superior a 5%. Mais de 4.500 pessoas participaram dos testes. Entre os efeitos colaterais, estão: alterações gastrointestinais, como náuseas, diarreia, vômitos, constipação e dores abdominais.   

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Nos Estados Unidos, a semaglutida estava aprovada pela agência reguladora americana (FDA) desde o final de 2021 e tem um preço de tabela de US$ 1.349 (cerca de R$ 6.000). Foi este o fármaco mencionado pelo bilionário Elon Musk, que divulgou sua rotina para o emagrecimento. Desde então, a semaglutida se tornou popular nas redes. 

No Brasil, ainda não há uma data definida de quando a medicação chegará às farmácias e nem de quanto custará. Segundo a Novo Nordisk, é preciso aguardar a finalização de processos, como a definição de preços pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos. 

A medicação também ainda não foi submetida para avaliação na Conitec, do SUS, para eventual oferta pelo sistema público de saúde. Atualmente, a comissão avalia a incorporação da liraglutida no SUS, que está aprovada pela Anvisa desde 2016. 

 

 

 

O ator Marcos Oliveira foi convidado pelo programa A Tarde é Sua, na última segunda-feira (2), para contar um pouco como está a sua vida pessoal e profissional desde que começou a pedir ajuda financeira nas redes sociais para conseguir tratar uma fístula.

Ao longo da entrevista, Sônia Abrão conversou com o ator sobre todo o processo de tratamento e as várias intervenções cirúrgicas as quais ele foi submetido. O Beiçola de A Grande Família revelou que enfrentou alguns delírios quando estava internado, mas tentava passar por tudo com bom humor e diversão.

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Mas como a vida não é perfeita, o ator também passou por alguns perrengues financeiros para conseguir manter todo o tratamento. Na época, Marcos pediu ajuda nas redes sociais aos fãs e colegas de profissão, mas ficou aquela dúvida: será que os amigos de A Grande Família também ajudaram?

"Sim, o Marco Nanini, o Lucinho [Lucio Mauro Filho]... Agora, o resto, eu não sei", disse.

Vale lembrar que o Beiçola já havia revelado em outros momentos que tinha uma proximidade maior com Nanini, Pedro Cardoso e Guta Stresser. E ainda no bate-papo contou que não tem mantido contato com nenhum ator de A Grande Família e que seus contratos firmados com a TV Globo nunca foram para além de algumas obras pontuais produzidas pela emissora.

Com toda ajuda que recebeu de fãs e de Tatá Werneck, Marcos realizará uma última cirurgia para colocar a bolsa de colostomia dentro do corpo e assim poderá voltar a atuar.

Nesta quarta-feira, dia 21, Celso Portiolli gravou um vídeo em frente ao Muro das Lamentações, em Jerusalém, para agradecer à todas as orações e carinho que recebeu após anunciar que estava realizando tratamento de câncer na bexiga.

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No registro compartilhado no Instagram, o apresentador pediu que todos os que enviaram boas energias a ele as recebam também.

"Deus, nesse momento eu quero agradecer a todas as orações que eu venho recebendo do povo brasileiro, as pessoas que oram por mim e gostam de mim, que pedem que a minha saúde seja restabelecida assim como já foi. Eu quero nesse momento pedir também que o Senhor abençoe todas essas pessoas, levando saúde, harmonia, paz, prosperidade. Para quem tem problema de saúde, que o Senhor possa levar também a cura para cada pessoa que está necessitando desse momento, meu Pai. Eu agradeço de coração e peço também diretamente do Muro das Lamentações as suas bençãos para todas essas pessoas que torceram e oraram por mim. Abençoa, meu pai. Muito obrigada pelas bençãos recebidas. Deus abençoe a todos vocês."

No dia 3 de agosto de 2022, Simony foi diagnosticada com um câncer de intestino aos 46 anos de idade após realizar alguns exames de rotina. Desde então, ela segue firme e confiante em seu tratamento.

Na última terça-feira (13), a cantora usou as redes sociais para avisar que foi internada para iniciar uma nova fase de procedimento.

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"Reta final. Sou só gratidão. Deus me carregou no colo até aqui", disse nos Stories.

Vale lembrar que a bateria de quimioterapia terminou em outubro, enquanto a radioterapia começou em novembro.

Fernando Dueire, primeiro-suplente do senador Jarbas Vasconcelos (MDB-PE), ocupará uma das cadeiras representando Pernambuco durante tratamento de saúde do titular. Ele foi empossado nesta quarta-feira (7) pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, em cerimônia no Plenário.

Em seu pronunciamento de posse, Dueire comentou seu trabalho com Jarbas Vasconcelos, que definiu como “o mais vitorioso político pernambucano”. Ele manifestou preocupação com as dificuldades que o país atravessa, mas, citando as palavras do senador Marco Maciel (1940-2021), destacou a necessidade de compreensão e entendimento para superação dos obstáculos. 

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"Devemos buscar sempre, entre o que nos separa, aquilo que pode nos unir. Porque se queremos viver juntos na divergência, que é o princípio vital da democracia, estamos condenados a nos entender". 

Fernando Antônio Caminha Dueire tem 63 anos, é formado em economia pela Universidade Federal de Pernambuco e é servidor público. Foi superintendente da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) em Pernambuco entre 1995 e 1998, secretário estadual de Infraestrutura de 1999 a 2006, e presidiu o Conselho Nacional dos Secretários de Energia de 2001 a 2003. Entre 2007 e 2015, atuou como assessor de Jarbas Vasconcelos no Senado. 

*Da Agência Senado

A Comissão Nacional de Incorporação de Novas Tecnologias em Saúde (Conitec) emitiu parecer favorável à incorporação do medicamento Zolgensma ao Sistema Único de Saúde (SUS). A informação foi confirmada neste sábado (3) pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, via redes sociais.

Segundo o ministro, a recomendação da Conitec é que o remédio seja usado para tratar crianças com até 6 meses de vida diagnosticadas com Atrofia Muscular Espinhal (AME) do tipo I e que estejam fora de ventilação evasiva acima de 16 horas por dia.

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"Com isso, o Sistema Único de Saúde do Brasil ofertará as tecnologias mais avançadas para o tratamento da AME. Isso porque o Zolgensma se une ao Nusinersena e ao Risdiplam, tratamentos já incorporados ao sistema de saúde", detalhou Queiroga.

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A doença A AME é uma doença rara, degenerativa, passada de pais para filhos e que interfere na capacidade do corpo de produzir uma proteína essencial para a sobrevivência dos neurônios motores, responsáveis pelos gestos voluntários vitais simples do corpo, como respirar, engolir e se mover.

Varia do tipo 0 (antes do nascimento) ao 4 (segunda ou terceira década de vida), dependendo do grau de comprometimento dos músculos e da idade em que surgem os primeiros sintomas.

Os principais sinais incluem perda do controle e de forças musculares; incapacidade/dificuldade de movimentos e locomoção; incapacidade/dificuldade de engolir; incapacidade/dificuldade de segurar a cabeça; e incapacidade/dificuldade de respirar.

 Aos 82 anos, Pelé segue internado no Hospital Albert Einstein desde a terça-feira (29) com um quadro de inchaço generalizado. Diagnosticado com câncer no cólon, de acordo com a Folha de S. Paulo, seu organismo já não responde mais à quimioterapia. Por essa condição, o ex-jogador estaria recebendo cuidados paliativos.

O resultado dos exames apontam para síndrome edemigênica, insuficiência cardíaca descompensada e anasarca, responsável pelos inchaços. Considerado o "rei do futebol", Pelé foi homenageado por torcedores que acompanham a Copa do Mundo no Catar.

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Na partida contra Camarões, a arquibancada brasileira ergueu um bandeirão com a mensagem "Melhore logo".

Hoje (23) é o Dia Nacional de Combate ao Câncer Infanto-Juvenil. Recentemente, um caso que ganhou as redes sociais foi o tipo de câncer diagnosticado em Lua, filha do jornalista Thiago Leifert – o retinoblastoma. Trata-se de um tipo de câncer ocular que, segundo o Ministério da Saúde, é um tumor ocular mais comum em crianças, representando cerca de 3% dos cânceres infantis, chegando a uma média de 400 casos por ano.  

Existem três tipos desse tumor: unilateral, bilateral e trilateral. A maioria dos casos, entre 60% e 75%, é unilateral, quando afeta um olho. Destes, 85% são esporádicos, e os demais são casos hereditários. Já o bilateral é quando os dois olhos são afetados, sendo quase sempre hereditário. Já o retinoblastoma trilateral é quando uma criança com tumor hereditário nos dois olhos também apresenta tumor associado às células nervosas primitivas do cérebro.

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Os pais e responsáveis precisam ficar atentos aos principais sinais, como o “olho de gato”, em que a pupila pode aparecer uma área branca e opaca no contato com o reflexo da luz, sendo facilmente visível em fotos tiradas com flash; caso apareça vermelho, é porque está normal. A alteração na posição dos olhos é um outro alerta, como o desvio ocular (estrabismo) ou tremor nos olhos.  

Em todos esses casos, a criança precisa ser levada para o oftalmologista para fazer os exames completos. “Uma alternativa é o aplicativo CRADLE, que foi desenvolvido por pesquisadores da Universidade Baylor, no Texas, Estados Unidos. Disponível gratuitamente, ele é capaz de detectar sinais precoces de alterações oculares, inclusive o retinoblastoma.

No entanto, o uso do aplicativo não descarta a necessidade de consultar um médico”, informou em uma entrevista a oftalmologista e pesquisadora do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), Andrea Zin. Vários exames confirmam ou descartam o diagnóstico, a começar pelo exame de fundo de olho, que é feito pelo oftalmologista. Logo após, é solicitada a ultrassonografia do globo ocular e ressonância magnética das órbitas oculares.  

O Teste do Reflexo Vermelho (TRV) visa rastrear alterações que causam perda da transparência dos meios oculares, tais como retinoblastoma, catarata, glaucoma, toxoplasmose e deslocamentos de retina tardios. Conforme as Diretrizes de Atenção à Saúde Ocular na Infância do Ministério da Saúde recomendam, o teste do reflexo vermelho ou teste do olhinho deve ser realizado em todos os recém-nascidos antes da alta da maternidade e, pelo menos, duas ou três vezes por ano nos três primeiros anos de vida. O objetivo do tratamento é curar a doença e, quando possível, preservar os olhos e a visão. Os principais tipos de tratamento são: cirurgia, radioterapia, terapia a laser e quimioterapia intra-arterial. O tipo de tratamento vai depender do tamanho e da localização do tumor.  

ATENÇÃO COM TERAPIAS ALTERNATIVAS

Em janeiro deste ano, o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) e a Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica (SBOP) emitiram um comunicado sobre o tema que reforça “supostos tratamentos, como self-healing ou prática de exercícios oculares não têm comprovação científica. Portanto, não servem para curar o retinoblastoma ou qualquer outra doença que afete a visão”.

Uma ONG em São Paulo que trata a retinoblastoma é a TUCCA, localizada no Hospital Santa Marcelina, em Itaquera, São Paulo. Ela é uma entidade sem fins lucrativos, referência nesta área e uma associação para crianças e adolescentes com câncer. Já no Rio de Janeiro, basta procurar o atendimento ambulatorial do Instituto Nacional do Câncer (INCA), localizado no centro do Rio de Janeiro.  

 

Celso Portiolli veio a público e confirmou que não estará presente na edição do Teleton esse ano. Diagnosticado com câncer na bexiga no fim de 2021, o apresentador vem atualizando sobre seu estado de saúde com os seguidores.

Em um comunicado publicado em seu Instagram na última sexta-feira (4) Portiolli revelou que precisou ser internado. Declarou que, apesar de estar bem e estável, precisará continuar tratamento que combate o avanço da doença, chamado de imunoterapia.

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No vídeo, ele tranquiliza os fãs e pede a ajuda de todos para que as metas de doação do programa sejam alcançadas.

"Bom pessoal, é do conhecimento de muitas pessoas que eu estou em tratamento. Eu quero, em primeiro lugar, dizer a minha saúde está excelente, perfeita, como divulguei esses dias ao lado do Dr. Fernando Maluf, após fazer uma bateria de exames".

Ele descreve seu tratamento, onde está progredindo com sucesso.

"A saúde [está] top, mas eu tenho que fazer meu tratamento, é imunoterapia, eu estou na terceira fase. E na terceira semana de imunoterapia, onde a BCG é colocada na bexiga, pra melhorar a imunidade. O papel da BCG é inflamar a bexiga. E nessa última semana agora de tratamento, a minha bexiga respondeu até demais ao tratamento. E aí eu precisei me internar pra cuidar dos efeitos, porque inflamou muito. Então eu vou ter que ficar esses dias aqui no hospital, nos próximos três dias, pra amenizar e tratar os sintomas agora. Infelizmente, eu não vou poder participar do Teleton. Mas eu peço que você aí colabore, como sempre fazendo a sua doação, ajudando a bater a meta de R$ 30 milhões".

O Teleton teve início na última sexta-feira e durará até este sábado (5). Com a participação da AACD, o programa contou com apresentações da Turma do Pagode, do sertanejo Daniel e da estrela Mara Maravilha. O programa comemora 25 edições neste ano, e é a primeira vez em que o carismático apresentador do Domingo Legal não estará presente.

"Pela primeira vez eu não estarei presencialmente no palco do Teleton, isso me dói demais aqui no meu coração, mas tenham certeza que eu estarei aqui vibrando e torcendo pelo 25º Teleton. Então ajude, colabore. Deus abençoe todos vocês, tá bom? Obrigado pela força aí, estamos juntos e, ô, bora doar pra esse Teleton. Eu quero aqui do hospital comemorar com vocês a meta de R$ 30 milhões, tá bom?".

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Barra pesada! Desde que anunciou o diagnóstico de câncer no intestino, em agosto desde ano, a cantora Simony tem compartilhado os altos e baixos do processo de tratamento. Em entrevista ao jornalista Roberto Cabrini, no Domingo Espetacular, a cantora desabafou sobre a queda de cabelo.

"Eu fiz a quimio e, depois de 14 dias, meu cabelo começou a cair. E essa parte é muito difícil. É muito triste para uma mulher. Não adianta. Cabelo cresce, mas é uma junção de coisas".

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Simony teve a ajuda do filho, Ryan Benneli, de 21 anos de idade, para raspar a cabeça.

"Ele tirou. Chorou, eu chorei. Hoje eu não choro mais, mas têm dias que eu não estou a fim de levantar, por exemplo".

Recentemente, a artista celebrou a regressão da doença, revelando nas redes sociais que o câncer diminuiu mais de 50%. Contudo, as sessões de radioterapias ainda serão necessárias.

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