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Pacientes adultos com HIV terão o tratamento antecipado no Brasil. O Ministério da Saúde ofertará a terapia com antirretrovirais assim que a infecção for identificada, qualquer que seja o estágio da doença. Com a mudança, a expectativa é a de que pelo menos cem mil novos pacientes passem a fazer uso do remédio. Atualmente, são 313 mil.

"A nova estratégia coloca o País na vanguarda do tratamento", afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. A oferta de antiaids para todos os portadores do vírus é adotada somente pelos Estados Unidos e França. A mudança na indicação do uso do remédio deve ser posta em prática até o fim de 2013. Está prevista também a incorporação no protocolo de uma nova droga, combinada, produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O três em um, composto por tenofovir, lamivudina e efavirenz, aguarda certificação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Assim que for liberado, o produto deverá ser indicado para pacientes no início de tratamento.

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O tratamento precoce tem dois objetivos. O primeiro deles é ampliar a proteção do paciente com HIV. Pesquisadores concluíram que a estratégia melhora de forma significativa a qualidade de vida do soropositivo, além do efeito protetor. A medida também tem um caráter de saúde pública. Ao tomar o antirretroviral, os níveis de vírus no organismo são reduzidos de forma significativa, dificultando a contaminação do parceiro, no caso de relação sexual sem camisinha.

"Ela não impede, mas reduz a transmissão", afirmou. A coordenadora do Programa Estadual de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST)-Aids de São Paulo, Maria Clara Gianna, disse considerar a antecipação do tratamento uma medida importante. "Não há dúvida de que é um avanço." Maria Clara destacou no entanto ser necessário agora organizar o sistema de atendimento porque, "certamente", a demanda nos serviços deverá crescer.

De acordo com ela, um outro ponto importante é assegurar a precocidade no diagnóstico da doença. Caso contrário, ainda legião de pacientes não se beneficiará com a mudança da recomendação. "Em São Paulo, ainda 25% dos pacientes são diagnosticados com CD4 menor que 200", disse. Padilha afirmou que, a média brasileira é de, aproximadamente, 30%. Segundo o ministro da Saúde, o indicador vem melhorando e estratégias para ampliar a testagem são postas em prática.

Padilha disse não haver, no momento, a estimativa de qual será o impacto no orçamento para ampliação da indicação do remédio. Atualmente, do R$ 1,2 bilhão reservado no orçamento para aids, R$ 770 milhões são destinados para medicamentos. O ministério afirmou que, para o cálculo exato, é preciso saber qual será o preço da droga combinada, produzida pela Fiocruz.

A política de antecipar o tratamento de pacientes com HIV é adotada pelo governo há alguns anos. Em 2012, o início do uso de drogas passou a ser indicado para pacientes com contagem de defesa no organismo (CD4) igual ou inferior a 500. Soropositivos com parceiros sem HIV também passaram a ter indicação do uso precoce do medicamento, independentemente da carga viral.

A nova ala do Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP) deve ser entregue em março de 2014. O governador Eduardo Campos visitou, na manhã desta segunda-feira (7), as instalações do Hospital de Câncer que estão passando por obras de ampliação.

O novo espaço terá sete pavimentos e abrigará a nova emergência do hospital, 20 leitos para Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e um espaço reservado para a unidade de transplante de medula óssea. “Nós estamos exatamente no cronograma, a obra está seguindo um ritmo normal. Já estamos comprando os equipamentos e desta forma vamos melhorar o atendimento na oncologia no Estado inteiro”, afirmou o governador Eduardo Campos ressaltando a entrega da nova etapa do HCP, em março do ano que vem.

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Para o diretor da unidade, José Iran Costa Júnior, com a entrega das obras o atendimento vai poder dobrar o número de cirurgias. “A base pode dobrar o número de cirurgia e atendimento na urgência. Isso é fundamental para a gente atender melhor nossos pacientes, não só quantificando, mas também qualificando nossa estrutura”, concluiu.

Com a inauguração do bloco anexo, o centro cirúrgico passará a ter mais quatro salas e o número de leitos para a UTI sairá de 10 para 20. O hospital também contará com 14 enfermarias, com dois leitos em cada, e cinco apartamentos, cada uma com um leito. A Unidade de Transplante de Medula Óssea terá 10 leitos. 

O ex-presidente sul-africano Nelson Mandela, de 95 anos, voltou para casa neste domingo  (1°), após quase três meses de hospitalizado, e receberá o mesmo tratamento intensivo em domicílio, já que seu estado de saúde segue "crítico".

"O ex-presidente Nelson Mandela deixou esta manhã, 1º de setembro de 2013, o hospital de Pretória onde recebia tratamento", indicou a presidência, acrescentando que seu estado de saúde segue "crítico e, por vezes, instável".

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No comunicado, as autoridades desejam "seus melhores votos de convalescênça", mas é difícil saber se este retorno a sua casa significa uma melhora real em seu estado de saúde, ou a vontade de evitar que o prêmio Nobel da Paz termine sua vida entre quatro paredes anônimas de um quarto de hospital.

Sua casa de Johannesburgo, localizada no tranquilo e arborizado bairro de Houghton, foi transformada em hospital, "reconfigurada para permitir que ele receba o mesmo tratamento intensivo". "Sua equipe de médicos está convencida de que ele receberá os mesmos cuidados do que em Pretória", revelou a presidência.

Além disso, a equipe "em seu domicílio é exatamente a mesma do hospital", segundo o comunicado. No entanto, "se as condições demandarem outra admissão no hospital, assim será feito".

Está fora de questão para o ex-presidente se instalar em Qunu (sul), o vilarejo de sua infância onde esperava terminar tranquilamente seus dias desde sua retirada da vida pública, mas que está localizado a 900 km, longe dos melhores hospitais e médicos do país.

Sábado, a presidência desmentiu informações segundo as quais o herói da luta anti-apartheid havia voltado para casa. Mas, neste domingo, pouco depois das 09h00 GMT (06h00 no horário de Brasília) , uma ambulância escoltada pela polícia foi vista por um fotógrafo da AFP chegando à casa de Mandela.

A presidência também reconheceu, pela primeira vez, que o ex-presidente sofria de complicações múltiplas, e não apenas de um problema pulmonar, indicando que "Mandela, apesar das dificuldades causadas por diversas complicações, mostra uma imensa força de vontade".

Única habilitada a comunicar informações sobre o estado de saúde de Mandela, a presidência se recusa a entrar em detalhes sobre o tratamento administrado ao herói nacional. E neste domingo, voltou a apelar "à dignidade e à se abster de toda intromissão inútil".

Entrevistado por telefone, o professor Bertrand Dautzenberg, pneumologista do Hospital Pitié-Salpêtrière, disse à AFP que "é possível ventilar (com a ajuda de aparelhos respiratórios) pacientes em casa. É verdade que temos materiais que permitem o mesmo nível de cuidados em casa" para tais casos.

"Quando esse estado dura muito tempo, os médicos podem decidir levar o paciente para casa, mesmo se não estiver estabilizado, com a finalidade de cura ou para fins de cuidados paliativos, conforto (...) O fato de estar em um ambiente mais normal é sempre positivo para o paciente. Nesses casos, normalmente, quando as pessoas se encontram na companhia de familiares, é por razões de conforto, bem-estar e de custos. Aqui o custo obviamente não é levado em conta", observou.

Nelson Mandela, herói da luta contra o apartheid, foi hospitalizado em caráter de urgência em 8 de junho por uma infecção pulmonar e desde 23 de junho se encontra em estado "crítico". Nos últimos dois meses, a saúde do prêmio Nobel da Paz tem sido motivo de grande preocupação na África do Sul.

Mandela, detido durante 27 anos pelo regime segregacionista do apartheid, saiu da prisão sem pronunciar uma só palavra de vingança. Libertado em 1990, negociou com as pessoas que na época ocupavam o poder uma transição para a democracia. Uma vez convertido em presidente, em 1994, não tentou humilhar ou prejudicar a comunidade branca, defendendo permanentemente a reconciliação.

Foi também esta capacidade para perdoar seus carcereiros brancos o que permitiu que Mandela ocupe um lugar permanente na História.

O Centro de Especialidades de Odontologias de Olinda (CEO), da Policlínica Barros Barreto, na Região Metropolitana do Recife (RMR), está contando com um serviço diferenciado que promete otimizar o tratamento de canal. O município adquiriu dois aparelhos que propiciam um maior dinamismo no atendimento dos usuários.

De acordo com a Secretaria de Saúde de Olinda, o motor endodôntico e o localizador apical substituem os aparelhos manuais. A novidade reduz em 50% a exposição do paciente ao raio  X aumenta em 300% as vagas por mês e aproximadamente 85% dos casos de canal serão concluídos em uma única consulta.

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Segundo o coordenador da Saúde Bucal do município, o dentista Carlos Eduardo Azevedo, a implantação da nova técnica é um avanço na rede pública porque promove o aumento da cota de atendimentos ao tratamento de canal, que, segundo ele, é o “gargalo” dos atendimentos clínicos em saúde bucal. 

“Estaremos aumentando a oferta aos usuários do SUS, evitando assim que os pacientes percam os dentes de forma desnecessária”, pontuou o dentista. O município pretende adquirir mais três aparelhos desse tipo.

Com informações da assessoria

O senador José Sarney (PMDB-AP), internado no Maranhão para o tratamento de uma infecção respiratória aguda, deverá ser transferido para o Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, nesta terça-feira (30). Ele foi levado ao UDI Hospital, em São Luís, no sábado (27) à noite, após sentir calafrios e febre durante o casamento de uma das netas.

Sarney tem 83 anos. O quadro é estável e tem apresentado melhora. Nessa segunda (29), ele saiu da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e continuou a ser tratado em um apartamento do hospital. De acordo com a equipe médica, ele respira sem a ajuda dos aparelhos e está sendo medicado com antibióticos.

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Apesar da melhora, a família prefere fazer a transferência. A filha dele, a governadora do Maranhão Roseana Sarney (PMDB), cancelou a agenda política para acompanhar o pai por, pelo menos, um dia em São Paulo.

De acordo com a assessoria de imprensa da unidade de saúde, um novo boletim médico sobre o estado de saúde do senador deverá sair na manhã desta terça.

Guadalupe Mendonça, ex-mulher do cantor e compositor Dominguinhos, viveu a luta que o artista passou para se manter vivo. Para a tristeza do povo brasileiro, a cura não veio, mas, o Mestre da Sanfona nunca deixará de viver na mente do povo. “A gente está precisando humanizar. E já que todo mundo sabe o quanto ele foi bom, acho que as pessoas deveriam seguir o exemplo do homem humilde que foi, e não só o da música”, aconselhou Guadalupe, durante o velório de Dominguinhos, realizado na manhã desta quinta-feira (25), na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), área central do Recife.

O tratamento do artista, tanto no Hospital Santa Joana, no Recife, quanto no Sírio Libanês, em São Paulo, proporcionou momentos marcantes para a mulher. “Tivemos momentos de interação absoluta. Apesar de ele não poder falar, nós estabelecemos uma comunicação de sim ou não. Eu mostrava os vídeos da nossa família, dele cantando e ele escolhia. A primeira vez que vi os dedos dele mexendo foi muito emocionante”, contou.

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Para Guadalupe, a experiência da luta pela vida lhe deu vários ensinamentos. A vontade de viver de Dominguinhos era muito grande e ela, sempre pensando positivamente, o ajudava. “Eu incentivava muito ele. Dizia que no São João do ano que vem ele estaria cantando. Tudo isso foi muito incrível”, comentou.

A doença se alastrou e a ex-mulher de Dominguinhos contou como foi essa fase. “Até que veio a infecção e bactérias ficaram mais fortes. Nós tivemos tempo de aceitação e preparação para esse momento. Foram 40 anos de amor incondicional por ele. A gente se preparou para que não fosse uma coisa tão brusca e dolorosa”.

Como uma viagem do mundo qem ue vivemos para um local onde habitam os homens de bem após cumprirem suas missões na terra, a morte chegou para Dominguinhos, conforme contou Guadalupe. “Nós seguramos (a família) a mão dele até o último batimento do coração. Tenho certeza que ele está nos vendo e que tem muito orgulho da gente”, disse a viúva. “Eu enfatizo o exemplo de humildade e simplicidade dele. Esse é o maior exemplo, o do bom homem, da pessoa que foi Dominguinhos”, finalizou.

Com informações de Tarcísio Acioli

A cronoterapia, que busca administrar os medicamentos respeitando os ritmos naturais do organismo, deve ser utilizada para lutar contra doenças como o câncer porque melhora a eficácia dos tratamentos, apontam recentes pesquisas científicas.

Os investigadores do Instituto Francês de Saúde e Pesquisa Médica (Inserm) demonstraram que levar em consideração o famoso "relógio biológico", que afeta uma série de fatores, como a temperatura corporal, a pressão arterial e a tolerância à dor, permite aumentar a eficácia dos tratamentos e diminuir sua toxicidade.

Por isso, os médicos devem aplicar os tratamentos em um determinado momento do dia, e não em outro, dependendo dos ritmos biológicos que regem cada organismo, propõem estes estudos, que destacam a importância dos "relógios biológicos" e dos ritmos circadianos.

Os ritmos circadianos (do latim circa, que significa "ao redor de", e dies, que significa "dia") modificam a ação dos remédios no organismo durante as 24 horas. Os medicamentos, por sua vez, podem modificar o sistema circadiano que gera estes ritmos, explicam as pesquisas.

É por causa destes "relógios biológicos" que é melhor tomar uma aspirina à noite e que o organismo digere melhor a cortisona pela manhã, na fase do pico fisiológico de secreção do cortisol, que ocorre entre as seis e as oito horas da manhã, segundo os estudos

As investigações realizadas pelo Inserm destacam, sobretudo, a importância de levar em consideração estes ritmos para tratamentos contra o câncer, porque isso permite aumentar os benefícios dos medicamentos e sua tolerância, assim como diminuir sua toxicidade, explicou Francis Lévi, que dirige a unidade de Ritmos biológicos e Câncer desse instituto francês.

Além disso, as pesquisas demonstram que, "quando o sistema circadiano não funciona de maneira coordenada, o risco de desenvolver cânceres, doenças cardiovasculares ou infecciosas é maior", observou Lévi.

O sistema pode se desajustar por causa de um tumor no cérebro, mas, na maioria dos casos, isso ocorre em função de uma "defasagem crônica de horários", como o trabalho noturno, que a Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer da Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou como "provavelmente cancerígeno", em 2010.

Os estudos citam com mais frequência o câncer de mama, que representaria um risco quase duas vezes maior para quem tem horários atípicos, como um trabalho noturno. Mas o professor Lévi também destacou um aumento dos casos de câncer de próstata e de colo do útero.

Os problemas deste ritmo biológico também podem favorecer o diabetes e a obesidade, assim como o envelhecimento, segundo um estudo realizado em ratos pelo pesquisadores do Massachusetts Institute of Technology (MIT), no noroeste dos Estados Unidos.

O professor Leonard Guarante, autor de um estudo publicado em junho na revista científica Cell, destaca, baseando-se nestas pesquisas, "a importância de manter o ritmo circadiano para conservar a saúde".

Como o sistema circadiano também controla o ritmo da divisão celular, os pesquisadores têm se esforçado para desenvolver a cronoterapia, com o desejo de determinar qual é o melhor momento para administrar os remédios, para que eles sejam mais eficazes e menos perigosos.

"Temos descoberto, por exemplo, que o medicamento fluorouracil, que combate o câncer, é cinco vezes menos tóxico quando administrado cerca das quatro da manhã, e não às quatro da tarde", informou o doutor Lévi, que utiliza a cronoterapia para administrar quimioterapias em pacientes com câncer digestivo no hospital Paul-Brousse, na periferia de Paris.

A cronoterapia também existe de maneira bastante tímida em outros países, como Estados Unidos, Canadá, China, Japão, Itália, Bélgica e Portugal, voltada para pacientes que têm câncer, mas também os que se tratam de depressão ou de distúrbio de bipolaridade.

zigg/ame/eg/mc

O preço mensal do tratamento de anemia pode variar 1.329%, de acordo com estudo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O trabalho comparou valores de 26 medicamentos vendidos no País, com três princípios ativos. "Todos os produtos analisados são equivalentes em termos de eficácia e indicação", afirma a gerente de Avaliação Econômica de Novas Tecnologias da agência, Gabrielle Troncoso. A opção por um ou outro remédio é sentida apenas no bolso do paciente.

Para fazer a análise, a equipe reuniu uma série de estudos científicos publicados sobre as três substâncias. O tratamento da anemia é feito com a reposição de ferro. No trabalho da Anvisa, foram analisados medicamentos que levam sulfato ferroso, ferripolimaltose e ferro aminoácido quelato. Para fazer a comparação, a agência usou a tabela da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), que traz os preços máximos permitidos.

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"Em algumas farmácias, os valores podem ser inferiores, por causa do sistema de descontos", diz Gabrielle. Entre os produtos com sulfato ferroso, a diferença de preços na tabela da CMED chegou a 313% para todo o tratamento. Entre dois remédios feitos com ferro aminoácido quelato, a diferença é de 56%, para toda a terapia. Com o preço da caixa do remédio mais caro do mercado (de ferro aminoácido quelato) é possível comprar 6,4 caixas do remédio mais barato (sulfato ferroso).

Essa é a 9.ª edição de um boletim da Anvisa que faz comparação de preços. "A ideia é trazer mais informações para que o paciente possa discutir com seu médico a escolha do tratamento", diz Gabrielle. O trabalho pode ajudar administradores a nortear compras para estabelecimentos de saúde.

Gabrielle atribui a alta variação principalmente ao momento do registro do remédio. Ela lembra que até 2001 não havia avaliação de preços quando o produto entrava no mercado. Naquele ano, surgiu a Câmara de Medicamentos, que trouxe algumas regras. As normas foram novamente mudadas em 2004.

Estudo

Estimativas indicam que a doença é de alta incidência no País, atingindo sobretudo mulheres na idade fértil e crianças.A doença é provocada por falhas na dieta ou outras doenças. Os sintomas são fadiga generalizada, falta de apetite e palidez.

O Ministério da Saúde (MS) realizou uma medida que garantirá a continuidade do tratamento que beneficiará mais de três mil crianças portadoras de Leucemia. Foram investidos R$ 17,6 milhões na compra de 52.300 frascos, quantitativo suficiente para suprir toda a demanda nacional pelo tratamento por um ano. A ação foi feita em parceria com a Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (SOBOPE).

O Ministério assumiu a compra depois que a empresa brasileira que distribuía o medicamento, comunicou ao governo federal que o produtor estrangeiro havia interrompido a fabricação, e que os estoques durariam apenas até meados deste ano. A partir de 2015, o L-Asparaginase passa a ser produzido no Brasil por meio de parceria entre a Fiocruz e os laboratórios privados NT Pharma e Unitec Biotec firmada em junho.

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Para a presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica, Carla Pacheco, a estratégia evitou o desabastecimento do medicamento e o consequente prejuízo ao tratamento dos pacientes. “No início, nós ficamos temerosos que faltasse o medicamento, pois não há substituto no Brasil e o prazo era apertado. Felizmente, todas as medidas cabíveis para a compra emergencial foram tomadas. Imediatamente após a data anunciada para o encerramento da produção pelo laboratório, o Ministério já esta abastecendo os hospitais”, afirmou.

Tratamento 

O L-asparaginase tem capacidade para destruir uma enzima essencial à sobrevivência das células cancerígenas da leucemia linfoide aguda, um tipo de leucemia comum na infância e que tem uma probabilidade de cura de cerca de 90%.

O produto é biológico, ou seja, feito a partir de material vivo e manufaturado a partir de processos que envolvem biologia molecular. Os biológicos, nestes casos, são a única alternativa existentes em relação aos medicamentos tradicionais de síntese química, aumentando as possibilidades de sucesso no tratamento principalmente para doenças crônicas, além das vacinas.

Iniciada em junho de 2012 a distribuição de medicamentos gratuitos contra asma completou um ano. A campanha do governo federal, Saúde não tem preço, em Pernambuco, reduziu em 24% o número de internados contra a asma nos hospitais. A redução significa uma queda de 1.388 internações a menos comparada ao período de julho de 2011 e abril de 2012. No estado foram 4.68, o número de internados durante o período de um ano. No ano anterior, antes da oferta de medicamento gratuito, foram 6.169 internações.

O Ministério da Saúde já investiu no país R$ 32,4 milhões para o tratamento no período de um ano. Neste período 700 mil pessoas foram beneficiadas pela ação integrada a Farmácia Popular. No último mês, 181 mil pacientes retiraram gratuitamente os medicamentos.

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Em todas as unidades do Aqui tem Farmácia Popular, os usuários do SUS têm acesso a 14 medicamentos gratuitos, sendo três para asma. São eles: brometo de ipratrópio, diproprionato de beclometasona e sulfato de salbutamol, disponíveis em 10 diferentes apresentações.

com informações da assessoria

Com a chegada do sostício de inverno, o clima consequentemente fica mais frio e seco dando espaço para a ploriferação de doenças respiratórias, como a asma. Nesta sexta-feira (21), além de ser comemorado o primeiro dia oficial do inverno, é também celebrado o Nacional de Controle à Asma. 

Essa doença crônica que atinge cerca de 300 milhões de pessoas no mundo, é responsável por deixar o ser humano com falta de ar, tosse seca e pressão torácica, dando uma sensação de sufoco permanente. O número de pessoas que apresentam essa doença vem crescendo inclusive as crianças. 

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Vários fatores podem despertar as crises de asma, como a predisposição genética, mudanças climáticas, infecções virais, fumaça de cigarro, poeira doméstica, ácaros, fungos, pelos de animais, pólens, produtos químicos e estresse emocional.

O tratamento é divido em três tipos de abordagens, como:

• Ação Educativa: entendimento sobre a doença, seus tratamentos, efeitos colaterais e uso correto de dispositivos inalatórios.

• Cuidados Ambientais: evitar baixa umidade ou exposição em dias com muita poluição e evitar o contato com cigarro.

• Tratamento farmacológico: as medicações para asma podem ser classificadas em duas categorias – medicações de controle/ prevenção e para alívio das crises. Podem ser usadas por via oral, inalatória ou injetáveis.

Outra forma de conter as crises é utilizando a “bombinha”. O uso do aerossol proporciona ao paciente uma uma dose precisa devido à melhor concentração no pulmão, podendo ser usados por todas as pessoas de idades diferentes.  

Vantagens do aerossol:

• Efeitos quase imediatos, devido à rapidez com que os medicamentos chegam ao local de ação (interessante no tratamento da crise);

• Efeitos conseguidos com pequenas doses;

• Segurança no tratamento.

 

Fonte: Boehringer Ingelheim

Os 187 paulistenses com problemas renais vão contar com uma clínica especializada no tratamento da hemodiálise. A unidade, com capacidade para atender 240 pacientes por mês, vai funcionar no Hospital Central, na Vila Torres Galvão, às margens da rodovia PE-15. 

A previsão é que a clínica fique pronta ainda este ano. Atualmente, esses pacientes precisam se deslocar até unidades do Recife para realizar o procedimento. A Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa) aprovou o projeto de adequação do espaço.

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Dados – Segundo balanço da Central de Transplante de Pernambuco, em 2012, mais de 1,6 mil pacientes estão na fila de espera por um rim. Em Paulista, três pessoas aguardam a doação do órgão.

Com informações da assessoria

ARACAJU (SE)  - Aos 72 anos o prefeito de Aracaju (SE), João Alves Filho, está internado no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, onde se submeteu nesta segunda-feira (10), a uma cirurgia para a retirada de um tumor benigno do intestino. De acordo com o boletim médico o procedimento foi um sucesso. 

Segundo o secretário municipal da Comunicação, Carlos Batalha, o procedimento cirúrgico havia sido adiado por duas vezes por causa de compromissos do prefeito, que deve retornar às atividades dentro de 15 dias.

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Neste período, o município será administrado pelo vice-prefeito, José Carlos Machado (PSDB). O prefeito encontra-se internado no mesmo local que o Governador do Estado, Marcelo Déda.

ARACAJU (SE) - O governador de Sergipe, Marcelo Déda (PT), continua internado no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. Nesta segunda-feira (10), ele passará por mais uma sessão de radioterapia, no qual se encontra sob os cuidados médicos desde o dia 27 de maio. Déda está lutando para curar uma neoplasia gastrointestinal. 

Desde do dia 3 de junho, o governador de Sergipe vem realizando dez sessões diárias de radioterapia com a finalidade de complementar o tratamento, junto a manutenção das medidas de suplementação nutricional.

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Segundo a Secretaria de Comunicação do Governo de Sergipe, Déda se encontra com o quadro clínico estabilizado e dando prosseguimento ao tratamento sob os cuidados de equipes dos professores doutores Paulo Hoff e Roberto Kalil Filho.

A previsão é que Marcelo Déda volte ao Estado de Sergipe nos próximos dias, para reassumir o Governo que vem sendo administrado pelo vic-governador, Jackson Barreto (PMDB).

Após reunirem-se nos últimos três dias para discutir os desafios do setor, durante o 6º Congresso de Educação Superior Particular, presidentes de associações do ensino superior privado pretendem entregar, na próxima semana, ao ministro da Educação, Aloizio Mercadante, uma carta com 14 reivindicações que consideram fundamentais para expandir a oferta de vagas em cursos de graduação.

A principal solicitação do grupo, que integra o Fórum das Entidades Representativas do Ensino Superior Particular, expressa no documento, é que sejam consideradas as características regionais de cada instituição durante os processos de regulação, fiscalização e avaliação conduzidos pelo Ministério da Educação (MEC). De acordo com o assessor do fórum, Sólon Caldas, o setor defende que faculdades, centros universitários e universidades sejam tratados de forma diferenciada, dentro de sua região, observando aspectos como o bioma, a cultura e a economia.

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“Nosso objetivo é mostrar à pasta que é preciso levar em conta a participação de cada instituição de acordo com a região onde está presente. Não se pode comparar uma instituição pequena do Nordeste, muitas vezes em municípios que ainda estão implantando as condições adequadas de educação, a uma grande universidade no estado de São Paulo, que conta com um ambiente repleto de infraestrutura e grande população. Essas pequenas acabam concorrendo em desigualdade”, disse ele, ressaltando que o documento expressa a opinião de 500 reitores e dirigentes que participaram do congresso, encerrado hoje (6), em Foz do Iguaçu (PR).

Entre as medidas defendidas na carta, também estão a criação de programas e instrumentos de inclusão social no ensino superior e a liberação do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) para o ensino a distância, como forma de garantir a expansão das matrículas e alcançar as metas estabelecidas no Plano Nacional de Educação (PNE) para o período 2011-2020. O Fies concede financiamento a estudantes regularmente matriculados em cursos superiores privados, com avaliação positiva nos processos conduzidos pelo MEC. O programa oferece cobertura de 100% do valor da mensalidade e juros de 3,4% ao ano. O contratante só começa a quitar o financiamento 18 meses depois de formado.

“Esse conjunto de reivindicações é essencial para o desenvolvimento do ensino superior no Brasil, com medidas capazes de fortalecer o papel das instituições privadas que prestam um importante serviço à sociedade brasileira”, disse Sólon Caldas, ressaltando que o setor responde por 88% das instituições de ensino superior no país e por 75% das matrículas do segmento.

Ao participar do congresso, na quinta-feira (6), o secretário executivo do ministério, José Henrique Paim, enfatizou que a qualidade será o critério usado pelo MEC para conceder financiamento do Fies a cursos de educação a distância e de pós-graduação privados, mas acrescentou que não há previsão para que isso ocorra. Ele informou que o ministério vai priorizar o Fies para a pós-graduação. No mês passado, o ministro Aloizio Mercadante disse que a pasta estuda a concessão de financiamento a essas modalidades. As instituições particulares pressionam o governo para que isso seja feito o mais rápido possível.

Uma terapia experimental demonstrou ser promissora no tratamento da esclerose múltipla sem debilitar o sistema imunológico e poderia ser aplicada para tratar outras doenças autoimunes e alérgicas, informaram pesquisadores esta quarta-feira.

A esclerose múltipla faz com que o sistema imunológico ataque o organismo, ao invés de defendê-lo. Esta doença autoimune se caracteriza pela progressiva destruição da bainha de mielina, que protege os nervos do cérebro e da medula espinhal, e desempenha um papel vital na condução elétrica dos impulsos nervosos.

Quando se destrói o isolamento protetor, os impulsos elétricos não conseguem fluir de forma eficiente, provocando sintomas que podem incluir paralisias e cegueiras.

Os tratamentos atuais para a doença inibem o sistema imunológico em um esforço para evitar os sintomas, tornando os pacientes mais suscetíveis e aumentando o risco de desenvolverem doenças graves, como o câncer.

Para este teste de fase 1, realizado na Alemanha com nove pacientes, os pesquisadores usaram células de glóbulos brancos dos doentes para "injetar" bilhões de antígenos de mielina em seu organismo. O objetivo era que seu sistema imunológico os reconhecesse como inofensivos e desenvolvesse uma tolerância.

O tratamento conseguiu reduzir a reatividade do sistema imunológico à mielina de 50% a 75%.

"Nosso enfoque deixa intacta a função do sistema imunológico normal. Este é o Santo Graal", afirmou Stephen Miller, professor de microbiologia e imunologia da Escola de Medicina da Universidade Northwestern, principal autor deste estudo, publicado na revista Science Translational Medicine.

"O tratamento detém a resposta autoimune que já está ativada e previne a ativação de novas células autoimunes", acrescentou.

Os cientistas destacaram que o número de pacientes neste teste era pequeno demais para determinar se o tratamento previne a progressão da esclerose múltipla. Mas destacaram que entre os nove pacientes, os que receberam a dose mais alta de células de glóbulos brancos com o antígeno tiveram a maior redução na destruição da mielina.

O teste demonstrou que o tratamento é seguro e bem tolerado. A injeção intravenosa não provocou efeitos adversos e sobretudo os pacientes não tiveram uma recaída, nem sua imunidade a patógenos foi afetada.

Miller demonstrou em estudos não clínicos anteriores que a terapia também é eficaz no tratamento do diabetes tipo 1, da asma e da alergia ao amendoim.

Esta pesquisa abre o caminho para um teste clínico de fase 2 para determinar se a terapia é eficaz contra a progressão da esclerose múltipla, que afeta 2,5 milhões de pessoas em todo o mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde.

ARACAJU (SE) - O governador de Sergipe, Marcelo Déda (PT), continua internado no hospital Sítio-Libanês, em São Paulo, onde deu inpicio nesta segunda-feira (3), a uma série de dez sessões diária de radioterapia. O tratamento será realizado como complemento à quimioterápia que o governador tem sido submetido para combater um câncer. 

Segundo a nota oficial do hospital, Déda também continua com a manutenção das medidas de suplementação nutricional que já vinham sendo realizadas. 

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Veja a nota na íntegra:

O governador de Sergipe, Marcelo Déda, segue internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, para tratamento de neoplasia gastrointestinal.

O paciente iniciou nesta segunda-feira, 3 de junho, as dez sessões diárias de radioterapia que serão realizadas, em complemento ao tratamento quimioterápico, com a manutenção das medidas de suplementação nutricional.

O paciente está sendo atendido pelas equipes dos Profs. Drs. Paulo Hoff e Roberto Kalil Filho.

O combate à hepatite C no estado de Pernambuco vai receber um reforço. A partir de junho, os medicamentos telaprevir e boceprevir serão utilizados no tratamento da doença. As drogas são inibidoras de protease, considerada a maneira mais moderna para combater da enfermidade.

Cerca de 250 pessoas fazem o tratamento da doença em Pernambuco.  A iniciativa da SES vai contemplar os Hospitais das Clínicas, Instituto de Medicina Integral Professor Antônio Figueira, SAE de Petrolina e Instituto de Fígado de Pernambuco.

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De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), os remédios são indicados para os pacientes que não responderam positivamente aos primeiros tratamentos. A taxa de eficácia das drogas fica em torno de 80%, o dobro das convencionais.

O telaprevir e boceprevir são administrados via oral por um período de 48 semanas, enquanto medicamentos específicos para a hepatite C precisam de aplicação intravenosa, além de 48 a 72 semanas para fazer efeito.

Com informações da assessoria

O Ministério da Saúde (MS) realizou recentemente o abastecimento, em todos os estados, do Fosfáto de Oseltamivir, conhecido comercialmente como Tamiflu. A prescrição e o acesso rápido ao medicamento é uma das principais recomendações do Protocolo de Tratamento de Influenza 2013. 

Só neste ano, foram enviados às secretarias estaduais 1.074.180 tratamentos do medicamento na fórmula adulto (75mg) e 151.300 caixas de uso pediátrico.  Antes desta distribuição, no entanto, os estados já possuíam estoque de 720.280 caixas para adultos e 87.666 para crianças. Cada caixa contém 10 comprimidos e são suficientes para um tratamento completo. 

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Técnicos do Departamento da Assistência Farmacêutica do Ministério da Saúde monitoram os almoxarifados estaduais e, caso haja necessidade ou novas solicitações, mais remessas serão enviadas. Para atingir sua eficácia máxima, o medicamento deve ser tomado nas primeiras 48 horas após o início da doença, na forma grave. Entretanto, mesmo ultrapassado esse período, o Ministério da Saúde indica a prescrição do antiviral.

O governo sugere que o antiviral seja disponibilizado em todas as unidades de saúde, nas UPAs, nos prontos socorros, facilitando o acesso ao tratamento. Para retirar o Tamiflu, basta apresentar a prescrição médica emitida tanto por médicos da rede pública como da rede privada. O medicamento será distribuído gratuitamente. 

O Ministro da Saúde, Alexandre Padilha afirma que todas as pessoas integrantes dos grupos que tenham condição ou fator de risco e que apresentem sintomas de Síndrome Gripal e Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) - como crianças menores de dois anos, gestantes, puérperas, indígenas, idosos, obesos e doentes crônicos - devem tomar o medicamento mesmo que não ocorra o agravamento da doença “O tratamento deve ser iniciado de imediato. Não se deve esperar a confirmação laboratorial ou o agravamento do caso”, explicou o ministro.

Sintomas e Prevenção

Os sintomas da gripe são: febre, tosse ou dor na garganta, além de outros como; dor de cabeça, dor muscular e nas articulações. Já o agravamento pode ser identificado por falta de ar, febre por mais de três dias, piora de sintomas gastro-intestinais, dor muscular intensa e prostração.

Para a população em geral, cuidados simples podem evitar a doença. Para se prevenir, o Ministério da Saúde orienta que a população adote medidas de higiene pessoal, como lavar as mãos várias vezes ao dia, cobrir o nariz e a boca ao tossir e espirrar, evitar tocar o rosto e não compartilhar objetos de uso pessoal.  Em caso de síndrome gripal, deve-se procurar um serviço de saúde o mais rápido possível.

Com informações de assessoria

Após sobrevoo no início da manhã deste domingo (19) pelas barragens de Pirapama, Tapacurá e Goitá, o governador do Estado, Eduardo Campos, anunciou o fim do racionamento de água no Recife e região metropolitana, que vigora desde o começo do mês de março, devido às intensas e frequentes chuvas que caíram no município desde a última quinta-feira (16). O pronunciamento foi feito pelo presidente da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), Roberto Tavares, pelo secretário de recurros hídricos, Almir Cirilo, e pelo governador, na sede provisória do governo, no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda, Região Metropolitana do Recife.

Segundo Eduardo Campos, com as intensas chuvas, as barragens de Pirapama atingiram cerca de 42% da capacidade do abastecimento de água. “Se as chuvas forem contínuas, a expectativa é que cheguemos a 50% do nível de água. Entre maio e agosto, temos uma margem de 90% de chances para que as barragens acumulem seu nível total”, disse.

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O governador disse ainda que a água dessas barragens já está sendo direcionada para as estações de tratamento da Compesa. "Depois de tantos transtornos com as chuvas, temos a boa notícia de que 1,3 milhão de pessoas terão água nas torneiras 24h por dia a partir do meio-dia desta segunda, o que suprirá futuras secas. Para ela chegar até as casas, é preciso estabilizar a pressão na rede. Tem uma série de válvulas que precisam ser ativadas. A previsão é que a situação se normalize totalmente para toda a população na terça-feira", afirmou Campos.

De acordo com o presidente da Compesa, Roberto Tavares, “a expectativa agora é de que o inverno seja normal no Litoral e na Zona da Mata de Pernambuco, pois a ocorrência dos períodos de chuva está se tornando mais intensa e frequente, como já era esperado."

Eduardo Campos também acredita que a previsão é de que o Agreste do Estado tenha chuvas durante o inverno. “Não temos ainda como falar que vai ser dentro da normalidade, mas tende a ser mais perto da média. A questão é que, como tivemos dois anos de pouca chuva, os reservatórios estão muito baixos. Então, a normalidade para o resto do Estado deve acontecer no próximo ano”, concluiu.

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