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A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) suspendeu o concurso público que estava em andamento por causa da pandemia causada pelo novo coronavírus. De acordo com o edital, o concurso iria preencher uma vaga para o cargo de professor adjunto, para exercer as atividades na área de genética de população e evolução ou genética molecular e biotecnologia.

Os candidatos realizaram as inscrições de forma presencial. Além disso, a taxa para participar da seleção foi no valor de R$ 215,99. 

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Vale ressaltar que para participar do concurso foi necessário que o candidato possuísse o título de doutor com estágio pós-doutorado de no mínimo dois anos. Ao ser contratado, o profissional deveria exercer funções em regime de trabalho de 40 horas semanais, sendo remunerado mensalmente no valor que variaria de R$4.472,64 a R$ 9.616,18.

Márcio Mário Vieira, professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), de 48 anos, foi preso por espancar uma ex-aluna e atual companheira. A vítima, identificada como Natália Kamura Bello, de 29 anos, levou uma cabeçada no rosto e teve o nariz quebrado. Por conta disso, o acusado foi preso em flagrante e autuado por lesão corporal. Foi solicitado uma medida protetiva para a vítima. Caso aconteceu na noite do último domingo (26).

Nathália explica que os dois se conheceram em 2014, quando ela era estagiária de um projeto na UFMG. Ela relata que essa não é a primeira vez que o companheiro foi agressivo com ela. Em 2017, quando descobriu uma traição, Nathália afirma que sofria violência psicológica. "O relacionamento já estava ruim. Ele me xingava muito, já existia a violência psicológica. Me chamava de pu**, vagabunda, tudo o que você imaginar. Quando eu descobri a traição, ele me mandou embora do projeto de ginástica, disse que eu nunca mais pisaria no ‘ginásio dele", confirma a vítima ao site Bhaz.

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Em 2018, após uma conversa, o casal voltou. Em 2019 a mulher descobriu uma nova traição e depois de tanto insistir na relação mandou o professor sair do apartamento. "Eu disse que jogaria as coisas dele pela janela, mas comecei a jogar em cima da cama. Ele tomou o celular da minha mão, de forma agressiva. Pegou meu telefone e disse que iria jogar pela janela. Eu puxei ele pela camisa, ele foi e me peitou, parou na minha frente e me deu uma cabeçada, quebrando o meu nariz”, revela a vítima.

A universidade que Márcio trabalha afirma que está acompanhando o caso e, se for evidenciado qualquer infração as normas institucionais, tomará as medidas cabíveis. "A UFMG reafirma que não coaduna com qualquer tipo de violência e reforça o que prevê a resolução nº 9/2016, que dispõe sobre os procedimentos contra a violação de direitos humanos e pela erradicação de atos discriminatórios no âmbito da universidade". 

De acordo com dados do Ministério da Saúde, nos últimos 12 anos a quantidade de fumantes caiu 40% no país, com 9,3% dos brasileiros afirmando ter vício em tabaco. Essa diminuição reflete na expectativa de vida da população, conforme mostra um estudo realizado por pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Excluindo todas as causas de morte atribuídas ao tabagismo, o estudo projetou um ganho de 2,8 anos entre os homens e 0,3 entre as mulheres até 2030 devido à queda no número de fumantes.

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A pesquisa também revela que a prevalência do tabagismo entre os homens sempre foi maior. De 1980 a 2015, o Brasil registrou mais de 6,5 milhões de mortes decorrentes do consumo do tabaco, sendo 4,7 milhões de homens e 1,8 milhão de mulheres. A diferença no número de mortes por sexo indica ainda que a iniciação das mulheres no tabagismo ocorre aproximadamente 15 anos após a dos homens.

O cigarro é o responsável por cerca de 50 doenças, como diversos tipos de câncer, bronquite, enfisema, pressão alta, infarto, AVC e impotência sexual. E as consequências desse hábito podem ser irreversíveis.

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Brasil teve queda significativa no número de fumantes

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Uma tecnologia desenvolvida na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) oferece uma alternativa de aproveitamento dos rejeitos de minério armazenados nas barragens que há no Brasil semelhantes às que romperam em Mariana e Brumadinho e ameaçam Barão de Cocais.

A pesquisa experimental conseguiu transformar o rejeito em uma espécie de cimento - pozolana -, em areia e em pigmento. Os produtos já se mostraram úteis como base de concreto, argamassa e pelotas de minério e podem ser aplicados na construção civil, na pavimentação de estradas e também na agricultura.

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"Tudo o que estiver nas barragens de minério pode virar produto. A proposta é termos um sistema sustentável completo na cadeia da mineração. Isso é técnica e economicamente viável", diz o pesquisador Evandro Moraes da Gama, que coordena o Laboratório de Geotecnologias e Geomateriais do Centro de Produção Sustentável da UFMG, em Pedro Leopoldo.

Na fábrica experimental é possível ver tijolos, lajotas de pisos e blocos, além do produto-base, a pozolana - um pó semelhante ao cimento convencional, mas que tem a vantagem de ser colorido, de acordo com a característica do minério: vermelho, alaranjado, ocre e marrom.

No local, para ilustrar o potencial de aproveitamento, foi construída uma casinha vermelha, de 46 m2, com materiais desenvolvidos a partir da pozolana. De acordo com Gama, seu custo equivale a 1/3 de uma casa do mesmo tamanho feita com produtos convencionais.

O pesquisador afirma que as mineradoras não precisariam cuidar diretamente da produção, mas estabelecer parcerias com outras empresas para operar usinas de reaproveitamento dos rejeitos na própria área da mineração. Ele acredita que uma usina dessas precisaria de uma área de, no máximo, 2 km2.

Ele afirma que a pozolana também poderia ser misturada ao cimento tradicional. "O cimento é feito com calcário, que precisa ser explorado. Em vez de fazer isso todo dia, é possível fazer uma mistura do cimento com a pozolana. Com isso se economizaria nos explosivos, na produção do calcário - que fica em grutas e é ambientalmente difícil de controlar - e ainda se aproveita parte do rejeito da mineração", conta.

Redução de rejeitos

Gama fez um estudo com a Agência Nacional de Mineração (ANM) em que calculou o impacto que a geração de produtos a partir de rejeitos poderia ter no volume de material hoje colocado em barragens. Para o período de 2014 a 2039, ele estimou que o aproveitamento poderia promover uma redução de 42% dos rejeitos. A expectativa é de que cerca de 11 bilhões de toneladas de rejeitos sejam geradas no período.

"Teria de haver incentivos do governo para isso, como ocorre em outros países. O porcelanato chinês que compramos no Brasil é feito com rejeito de minério", exemplifica ele. Segundo Moraes, 25% dos rejeitos da China viram outros produtos.

O projeto na UFMG começou há cerca de quatro anos e teve, além de financiamento da própria universidade e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas (Fapemig), recursos de empresas de mineração. "A Vale e a Samarco são sócias da patente do produto, só não fazem esse aproveitamento porque não querem. Dizem que o estatuto social não permite fazer outra coisa que não ferro."

Ele defende que esse tipo de ação esteja nas medidas mitigadoras e compensatórias após os recentes desastres. "A região norte de Minas, por exemplo, é muito carente de pavimentação e calçamento. Se pegar o rejeito da Vale que está todo depositado, secá-lo, colocar em vagões, levar para lá e montar usinas de transformação para fazer a pozolana, areia e o agregado artificial, quem estiver lá produzindo bloco ou pavimento poderia usar esse material na cadeia produtiva local, com um custo muito mais barato, favorecendo o setor industrial em uma área carente."

Segundo Gama, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que 17 cidades do norte de Minas, como Janaúba, Jaíba e Monte Azul, têm hoje uma demanda de calçamento de 1,67 milhão de metros quadrados, além de necessidade de pavimentar 4.200 km de estradas. Pelo cálculos do pesquisador, os 50 milhões de metros cúbicos armazenados nas barragens da Vale no entorno de Brumadinho e que possivelmente são alvo de descomissionamento poderiam ser usados para suprir a necessidade.

Gama disse que está desenvolvendo um projeto para ser encaminhado ao governo do Estado. "Isso ajudaria até a Vale. Vai desobstruir a área dela, vai fazer crescer uma outra. O que matou em Brumadinho poderia construir e trazer o desenvolvimento no norte do Estado." Ele defende que tal medida poderia entrar em um eventual termo de ajustamento de conduta (TAC). "Eles terão de tirar esses rejeitos. Vão fazer o quê? Mandar para a Lua?"

Sem sentido

O pesquisador, que em outros momentos da carreira ajudou a projetar muitas barragens, diz que hoje elas não fazem mais sentido. Se Mariana não causou essa mudança, diz, agora a mineração tem de se repensar. "Todo mundo tem de contribuir para repensar, criar uma nova economia do País, da reciclagem, da sustentabilidade. É tão árduo morar em uma área de mineração onde não se tem alternativa. Precisa de um pouco mais de sensibilidade."

Procurada pelo Estado, a Vale não se posicionou especificamente sobre as alternativas desenvolvidas na UFMG. Disse, por meio de nota, que "já apresentou às autoridades brasileiras um plano para acelerar a descaracterização de todas as suas barragens construídas pelo método de alteamento a montante" e esse plano tem o objetivo descaracterizar as estruturas como barragens de rejeitos para reintegrá-las ao meio ambiente. "Os rejeitos já são recuperados e incorporados à produção mineral", disse a empresa.

'Dia D'

Na véspera da data considerada limite para a parede de contenção, o talude, da mina do Gongo Soco (MG) vir abaixo, a cidade de Barão de Cocais (MG) ficou dividida. Enquanto parte dos habitantes se ocupou em encaixotar seus pertences e estar a postos para fugir da lama de rejeitos, outros preferiram seguir a vida normalmente - a ponto de celebrar um casamento no Santuário São João Batista, a principal igreja da cidade.

Os alto-falantes do Santuário foram acionados à tarde, mas não houve correria ou confusão. Em vez do alerta dizendo que a barragem desmoronou, tocaram as notas da Marcha Nupcial. Às 17h11, a noiva, toda de branco e com véu arrastando no chão, caminhou sorridente até o altar. "O casamento estava marcado há um ano, foi uma coincidência absurda ser neste dia", contou José Gervison, de 30 anos, cunhado do noivo.

A alegria da festa de casamento contrastava com a preocupação da empacotadora Creuza Camilo, que faz aniversário hoje, dia previsto para o talude desmoronar. Ela vai completar 38 anos, mas desistiu de comemorar. "Quero nem mexer com isso de aniversário, sabe? A cabeça da gente não tá boa", diz.

Creuza vive em uma casinha de tijolos aparentes, ladeada por meia dúzia de bananeiras, no bairro de João Paulo, área considerada de risco. Também moram lá o marido, um filho e a mãe, Maria Camilo, de 78 anos. "Rezo todos os dias e peço a Deus que não aconteça nada."

O talude da mina Gongo Soco, que costumava escorregar cerca de 10 cm por ano, em média, tem avançado cada vez mais rápido. No início da semana, a estrutura se movimentou 7 centímetros por dia. Na sexta-feira, subiu para até 16 centímetros. Já ontem, chegou à marca de 18 centímetros nos pontos mais críticos, segundo a Agência Nacional de Mineração (ANM).

Embora autoridades já comecem a dizer não ser possível estabelecer o dia exato, a ruptura do talude é dada como certa. A previsão era que ocorreria até este domingo, abrindo dois cenários possíveis. Na melhor hipótese, a estrutura escorrega aos poucos e fica retida na cava da mina, sem causar grandes impactos para moradores de Barão de Cocais e da região. Na pior, a queda provoca um abalo sísmico que estoura a barragem de rejeitos, localizada a 1,5 quilômetro de distância. Esse risco é entre 10% e 15%, segundo auditoria contratada pela Vale. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Após analisar por um ano 120 grupos de WhatsApp, pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) descobriram que as correntes de mensagens que continham fake news sobre política atingiam mais usuários do que as conversas com desinformação de outros assuntos. O conteúdo enganoso de política também suscitou discussões mais longas e mais duradouras no aplicativo.

Os autores da pesquisa identificaram ainda um aumento significativo nas conversas políticas com dados falsos perto das eleições. "Teve um pico enorme. O momento político favoreceu a discussão com fake news no WhatsApp", disse um dos coautores do estudo, Josemar Alves, pesquisador de Ciência da Computação da UFMG.

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Estudos sobre desinformação no WhatsApp ainda são raros por causa da natureza privada do aplicativo. As mensagens enviadas são criptografadas de ponta a ponta, o que quer dizer que não podem ser lidas por terceiros. Para driblar essa dificuldade, os pesquisadores selecionaram aleatoriamente na internet links de grupos públicos - aqueles em que qualquer um pode participar com uma URL de convite.

Os autores de "Caracterizando cascatas de atenção em grupos de WhatsApp" coletaram 1,7 milhão de mensagens trocadas por 30,7 mil usuários nesses grupos entre outubro de 2017 e novembro de 2018. A maioria tinha discussão com temática política: 78 dos 120 grupos.

Os pesquisadores perceberam que, em grupos de WhatsApp, a função de responder diretamente a uma mensagem criava um encadeamento nas conversas. Eles chamaram essas correntes de mensagens de "cascatas de atenção". Durante o período de análise, os autores identificaram mais de 150 mil discussões desse tipo.

O próximo passo do estudo foi comparar as mensagens enviadas nessas cascatas a textos de seis sites de fact checking brasileiros - incluindo o Comprova, coalizão de 24 veículos de mídia da qual o faz parte o Estado. Os autores encontraram 666 discussões com conteúdos comprovadamente falsos, 92% delas com teor político.

Os resultados seguem a mesma linha de descoberta de outros trabalhos sobre desinformação, segundo o professor da UFMG Virgilio Almeida, coautor do estudo e associado ao Berkman Klein Center for Internet & Society, da Universidade Harvard. O que a pesquisa brasileira tem de novidade é principalmente a ambientação no WhatsApp.

Diferentemente do Twitter, Facebook e outras redes sociais, o aplicativo não tem algoritmos que influenciam o que os usuários veem primeiro. A ordem de leitura das mensagens é cronológica; é o próprio usuário que define o que quer discutir e o que chama mais sua atenção - o que lhe dá papel fundamental na propagação das fake news. "O conteúdo daquela fake news está de acordo com o que a pessoa acredita e faz com que ela passe para frente aquele conteúdo", disse Josemar Alves.

O fato de o WhatsApp ser fechado também pode facilitar a disseminação de conteúdo falso. Para o pesquisador, o WhatsApp poderia tomar medidas para elevar o custo de repassar fake news no aplicativo, como criar uma função para que moderadores ou usuários denunciassem pessoas que enviassem conteúdo indevido ou falsificado. Recentemente, a empresa dificultou o encaminhamento de mensagens, limitando o número de repasses que podem ser feitos de uma só vez. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) divulgou edital de concurso público para preenchimento de 29 vagas nos cargos de técnico administrativo dos campi de Belo Horizonte e Montes Claros. Além dessas vagas, o campi de Belo Horizonte disponibilizou mais 23 vagas em cargos variados, como de administrador, operador de câmera, técnico em contabilidade e técnico de laboratório. Em Montes Claros, mais seis vagas são oferecidas para médico do trabalho, engenheiro agrônomo, técnico em alimentos, administrador e técnico em contabilidade.

Como consta no edital, os salários são de R$ 2,4 mil para nível médio e técnico e R$ 4,1 mil para nível superior, com carga de 40h semanais e auxílio alimentação de R$ 458. O processo seletivo se dará por meio de provas objetivas e, para alguns casos, prova prática. Os exames deverão ser realizados em 17 de março nas cidades de Belo Horizonte e Montes Claros. Os gabaritos preliminares devem sair no dia posterior; os gabaritos oficiais, no mês de abril.

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validade do concurso será de dois anos, podendo ser prorrogada por mais dois anos. Para se inscrever, o candidato precisa entrar no site da Universidade. A taxa de inscrição custa R$ 90 para cargos de nível técnico e médio e R$ 135 para cargos de nível superior. Confira edital clicando aqui.

A ex-presidente Dilma Rousseff (PT), candidata ao Senado por Minas Gerais, afirmou nesta terça-feira (7) que o processo de impeachment da qual foi alvo em 2016 "não deixa de ser golpe por não ser militar". Dilma ministrou uma palestra na aula inaugural do curso "O impeachment de Dilma Rousseff como golpe de Estado: perspectivas jurídicas, filosóficas, políticas e históricas", ministrado na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), local onde ela estudou Economia.

"Diferente do que vivemos no passado, o golpe de 2016 começa a se instituir com o uso da legislação e do processo judicial como mecanismo para aplicar o golpe", afirmou a presidente cassada para cerca de 500 pessoas no auditório da Faculdade de Educação da UFMG. "No meu caso foi a forçação do crime de responsabilidade."

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Dilma também afirmou que o "golpe" segue um processo de três atos, onde o impeachment foi o primeiro. "O golpe não é um momento, é um processo. O impeachment é o ato inaugural do golpe. O segundo ato foi a aprovação da lei do teto de gastos". O "terceiro ato", para Dilma, seria a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado em segunda instância na Operação Lava Jato.

Ao justificar o processo de impedimento que sofreu, Dilma defendeu programas sociais, como o Minha Casa, Minha Vida e o Bolsa Família. "Subsídio está voltando a ser crime. É uma coisa antimercado. O Estado tem a obrigação de subsidiar os mais pobres", afirmou, aplaudida pela plateia.

Pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) estão recrutando participantes para um estudo que pretende comparar dois medicamentos considerados equivalentes para a Profilaxia Pré-Exposição ao HIV (PrEP), um que atualmente precisa ser importado e outro já produzido no Brasil. Poderão se voluntariar quem se enquadre nos grupos considerados chave: homens que fazem sexo com outros homens e pessoas trans com pelo menos 18 anos.

Os interessados devem buscar o Centro de Referência em Doenças Infecciosas e Parasitárias Orestes Diniz, no centro de Belo Horizonte. Haverá uma triagem e serão selecionadas ao final 200 pessoas. Metade delas fará uso de um dos medicamentos e a outra metade do outro. Os participantes não saberão qual a versão estarão tomando. O acompanhamento se dará ao longo de 12 meses.

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A PrEP é uma pílula antirretroviral que forma uma barreira química e impede a infecção por HIV. Seu uso deve ocorrer diariamente e depende de prescrição e acompanhamento médico. Se tomado corretamente conforme as orientações, sua proteção pode alcançar percentual próximo a 100%. Especialistas recomendam que o método deve ser combinado com outras medidas, incluindo o uso de preservativos, que protege contra as demais doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).

O Brasil foi pioneiro na América Latina ao adotá-lo como política de saúde. O Sistema Único de Saúde (SUS) distribui desde o fim do ano passado o medicamento para grupos específicos considerados chave no combate à Aids. Entre eles, estão homens que fazem sexo com homens, gays, pessoas trans, profissionais do sexo e casais em que um membro é soropositivo e o outro não é.

A marca mais difundida no mercado internacional é o medicamento Truvada, da empresa norte-americana Gilead. Trata-se de uma associação dos fármacos Emtricitabina e Tenofovir distribuída pelo SUS. Embora essa combinação ainda não seja produzida no Brasil, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), vinculada ao Ministério da Saúde, anunciou recentemente um acordo  visando sua fabricação.

Por outro lado, alguns laboratórios nacionais produzem um medicamento que já foi apontado como equivalente pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Trata-se da associação entre Lamivudina e Tenofovir. No Brasil, porém, a combinação desses dois fármacos não é usada para a PrEP, o que poderá ocorrer com o aprofundamento dos estudos. Por outro lado, ela é geralmente prescrita para mães grávidas soropositivas, pois atua para impedir a transmissão do vírus ao bebê. Também é indicado no tratamento da Aids para pacientes em geral e ainda como Profilaxia Pós-Exposição ao HIV (PEP), que consiste no uso da medicação em até 72 horas após situação em que exista risco de infecção.

"Existem trabalhos internacionais que mostram que o Tenefovir sozinho funciona tão bem quanto associado à Emtricitabina ou à Lamivudina", conta infectologista e professor da UFMG, Dirceu Grego, coordenador do estudo. Ele explica, porém, que a pesquisa da UFMG se classifica como estudo clínico de fase 2, que avaliará a segurança e aceitabilidade da medicação. A eficácia é analisada com mais detalhamento na fase 3, que envolve um número maior de pessoas, embora algumas sinalizações já possam ser observadas na fase 2.

A pesquisa da UFMG conta o financiamento do Ministério da Saúde e poderá dar segurança para que o governo brasileiro, no futuro, opte por usar como PrEP o medicamento baseado na associação entre Lamivudina e Tenefovir, que já conta com versões nacionais. Mesmo que o custo das duas pílulas seja semelhante, já que a indústria estrangeira tem condições de baixar o preço e enfrentar a concorrência nacional, Dirceu Greco considera que há algumas vantagens quando se compra o medicamento do país.

"A indústria brasileira paga impostos no Brasil, gera emprego e renda, os trabalhadores que são pagos moram no país. Então existe esse argumento. Talvez não se economize tanto no custo do medicamento, mas ao estimular a indústria nacional há vários efeitos secundários na economia nacional. Mas pode acontecer da indústria internacional baixar significativamente o preço. Aí não tem jeito. Provavelmente, o governo vai comprar lá fora", avalia o infectologista.

Outra consequência de uma comprovação segura da equivalência das duas associações, segundo ele, seria o impacto mundial. Em sua visão, se o governo brasileiro optar um dia por usar a associação de Lamivudina e Tenefovir e mostrar na prática essa equivalência, outros países que não têm a produção do medicamento terão novos elementos para negociar um preço melhor junto à indústria internacional.

O estudo também pretende observar aspectos vinculados ao comportamento e ao contexto sociocultural. O objetivo é produzir conhecimento a partir da realidade local, subsidiando a estruturação de políticas públicas e de campanhas em saúde. Em alguns países, por exemplo, pesquisas mostraram que as pessoas não passaram a usar menos camisinha por usarem PrEP. Para Dirceu Grego, a pílula traz vantagens, mas deve ser encarada como um método a mais e não como método alternativo. Ele reconhece, porém, que algumas pessoas podem negociar riscos e decidir usá-la em substituição ao preservativo.

"A prevenção ao HIV, teoricamente, é simples: se todos usassem preservativo, não haveria mais transmissão nem do HIV e nem das demais DSTs. Mas na prática não é assim. Se fosse, já teríamos colocado fim à epidemia. Mas a sexualidade não é algo mecânico. A tomada de decisão sobre o risco é algo complexo que envolve, entre diversos fatores, diferenças sociais, questões de acesso, aspectos culturais de um país machista como o nosso. Numa relação heterossexual, geralmente quem mais influi na decisão sobre usar um método de barreira é o homem", diz o infectologista.

Para ele, há também aspectos de ordem psicológica e discussões complexas, entre elas qual a definição de prazer sexual. Os pesquisadores da UFMG se propõem ainda a monitorar os efeitos colaterais e os eventos adversos e saber se, nesse aspecto, há diferença entre os dois medicamentos. Irão medir também a qualidade de vida dos voluntários e observar, por exemplo, o desenvolvimento de ansiedade e estresse decorrente do esforço e do compromisso diário de se tomar a pílula.

"Tomar um medicamento diariamente não é algo trivial. Como uma pessoa que não possui HIV vai lidar com a situação de levar na carteira ou na bolsa um frasco de comprimidos contra o vírus?" questiona Dirceu Grego. A dificuldade de garantir adesão constante ao preservativo também pode se repetir com a pílula, o que é outra preocupação, sobretudo porque é essencial a disciplina do uso diário do medicamento.

O Programa de Pós-Graduação stricto sensu em Ensino de Biologia em Rede Nacional (PROFbio), coordenado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), divulga edital para qualificação profissional. A iniciativa é voltada para professores das redes públicas de ensino em exercício da docência de biologia.

Os cursos, em modalidade semipresencial, de abrangência nacional, oferece 500 vagas distribuídas entre as 18 instituições de ensino superior públicas, federais e estaduais, em 20 campi distintos, disponíveis em 14 estados, além do Distrito Federal. Em Pernambuco, a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), do Centro Acadêmico de Vitório, oferece, no total, 25 vagas. Confira a lista completa.

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As inscrições são realizadas através do site da COPEVE, de 13 de março até às 17h do dia 23 de abril. A taxa é de R$ 200, podendo haver solicitação de isenção. Para garantir a vaga, candidatos deverão realizar uma prova objetiva, com 40 questões, de caráter eliminatório e classificatório, a ser realizada no dia 27 de maio. O resultado final do exame será divulgado no dia 14 de junho, através do site da organizadora da seleção. 

A Corregedoria da Polícia Federal investiga o comportamento dos agentes que participaram da Operação Esperança Equilibrista, no dia 6, em Belo Horizonte, que resultou no cumprimento de mandados de condução coercitiva e depoimento do reitor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Jaime Arturo Ramirez. Professores da instituição acusam policiais federais de truculência.

O reitor e a vice-reitora, Sandra Regina Goulart Almeida, são investigados pelo suposto desvio de recursos para a construção do Memorial da Anistia Política do Brasil. Segundo a PF, teriam sido gastos mais de R$ 19 milhões na obra, sob responsabilidade da UFMG - o projeto inicial era de R$ 5 milhões. O projeto prevê a construção de estrutura para abrigar exposição permanente de documentos referentes à ditadura militar. O desvio chegaria a R$ 3,8 milhões, estima a PF.

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No dia 6, os policiais chegaram pela manhã uma casa onde o reitor estaria morando, mas foram informados por sua ex-mulher que ele havia se mudado. Os agentes, então, se dirigiram ao novo endereço e, ao chegarem, teriam encontrado resistência do reitor em abrir a porta. Um professor da UFMG que não quis se identificar disse que Ramirez foi avisado pela ex-mulher que a PF estava a caminho e ele não abriu a porta porque tinha acabado de sair do banho e estava de toalha quando chegaram. Segundo um policial que participou da operação, a porta só foi aberta depois que um chaveiro foi chamado.

Outro momento de truculência, conforme relatos de integrantes do corpo docente da universidade, teria ocorrido durante o depoimento de Ramirez na sede da PF, onde alunos e professores da escola realizaram uma manifestação contra a condução coercitiva. O professor que não quis se identificar disse que os policiais teriam dito, em tom ameaçador, que o reitor teria organizado o protesto.

Em nota, a assessoria da PF disse que "todos os fatos relativos à deflagração da operação estão sendo devidamente apurados pela Corregedoria". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O estudante Vinicius Loures, 23, abandonou o curso de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Ex-modelo com trabalhos no exterior, o jovem de pele clara e olhos azuis se autodeclarou negro no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e assim conseguiu ingressar na universidade pelo sistema de cotas. Denunciado por ONGs de Direitos Humanos, o rapaz parou de frequentar as aulas 50 dias após o ingresso.

Tendo estudado quase que a vida toda em colégios particulares, o jovem se diz arrependido do que fez ao sentir o ambiente que foi criado em torno de sua admissão na universidade. O estudante disse que era encarado por funcionários e colegas de classe e começou a observar a falta de negros no curso em que entrou. Ele afirma que adotou a estratégia por impulso, sem pensar nas consequências.

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Pelo resultado obtido no exame anterior, Loures ficou a quatro pontos de ser admitido na UFMG, que classifica os estudantes cotistas por renda, etnia e tipo de ensino que frequentou (particular ou público). Após o caso, o Ministério Público Federal disse que abrirá inquérito para investigar o ingresso de alunos por cotas na UFMG.

Um professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) foi assassinado a facadas dentro de um ônibus que circulava pelo bairro Bonfim, na região noroeste de Belo Horizonte, na manhã desta segunda-feira, 13. Segundo a Polícia Militar, Antônio Leite Alves Radicchi, de 63 anos, chegou a ser socorrido e levado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Odilon Behrens, mas não resistiu aos ferimentos. Ele levou ao menos dez facadas.

O agressor entrou no coletivo da linha 9805 (Santa Efigênia/Renascença) acompanhado da mulher e discutiu com Radicchi antes de atacá-lo. À polícia, o homem afirmou que o crime foi motivado por vingança. Os dois teriam se desentendido em um bar. O suspeito e a mulher foram presos. Ela disse que desceu do ônibus antes e que não participou do crime.

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A UFMG lamentou, em nota, a morte de Radicchi, que era docente da instituição desde 1980. O professor fazia parte do Departamento de Medicina Preventiva e Social da Faculdade de Medicina da universidade.

"(Radicchi) Desenvolveu pesquisas na área de saúde coletiva, atuando principalmente nos temas política de saúde, educação ambiental, educação médica, programa de saúde da família e saneamento básico", afirmou a UFMG.

Graduado em Medicina pela UFMG e doutor em Medicina Preventiva pela Universidade de São Paulo (USP), Radicchi foi chefe do Departamento de Medicina Preventiva e Social por dois mandatos, membro da Congregação da faculdade e coordenador do Centro de Extensão e do Internato em Saúde Coletiva, conhecido como Internato Rural. Além disso, era membro do Conselho Diretor do Núcleo de Educação em Saúde Coletiva (Nescom).

A UFMG declarou que informações sobre velório e sepultamento serão divulgadas posteriormente.

O senador Cristovam Buarque (PPS-DF) publicou um vídeo em seu Facebook respondendo a manifestantes que o chamaram de "golpista" e "traidor da educação" nesta terça-feira, 18, em Belo Horizonte, Minas Gerais. O parlamentar, que chegou a ser vaiado enquanto participava de evento na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), disse que "esse pessoal perdeu o discurso" e que "eles não querem lutar por mais recurso, querem apenas pedir mais dinheiro".

"Esse pessoal perdeu o discurso. E não querem lutar por mais recurso. Eles querem apenas pedir mais dinheiro, mais para a escola, mais para estádio. Eles não querem lutar por mais para a escola e menos estádio", disse o parlamentar no vídeo. "Ficaram para trás. Por isso, eles agridem."

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O senador explicou que participava de sessão especial de ensino a distância da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) na universidade. Buarque escreveu que o grupo de manifestantes "o abordou de forma bastante desrespeitosa". "Para pessoas que têm opiniões contrárias e que agem dessa forma, envio o meu recado: viver num país em que se é hostilizado por pensar diferente é mais um incentivo para que eu continue a minha luta pela educação", escreveu.

Em vídeos publicados nas redes sociais, Buarque é vaiado, chamado de "golpista", "traidor dos trabalhadores", "cínico" e "traidor da educação". "Está vendendo as universidades", diz um dos manifestantes.

Ex-ministro da Educação no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o senador votou no ano passado a favor do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. Neste mês, Buarque também votou favorável ao texto da reforma trabalhista.

Segundo a agenda da UFMG, o parlamentar também participaria do lançamento do seu livro "Mediterrâneos invisíveis" na tarde desta terça-feira.

À noite, Buarque foi novamente hostilizado, desta vez próximo ao Teatro Cidade, no centro de Belo Horizonte, e voltou a ser chamado de "golpista". O senador chegou a ser escoltado por alguns policiais, como mostram gravações publicadas nas redes sociais.

Procurada, a UFMG ainda não se manifestou.

A decisão da 9ª Vara Cível de Belo Horizonte que proibiu o Centro Acadêmico Afonso Pena (CAAP) de realizar, na última sexta-feira (29), assembleia para discutir o processo de impeachment da presidente Dilma Roussef foi duramente questionada pela direção da Universidade. A decisão que impediu a reunião dos estudantes foi revogada na tarde desta segunda-feira (2), pelo desembargador Marco Aurélio Ferenzini, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais.

Em entrevista à Rádio UFMG Educativa, o reitor Jaime Ramírez lamentou a decisão, que, em sua visão, fere a liberdade de expressão e de livre manifestação, além de atingir um dos pilares da Universidade, que é o debate de ideias em sua diversidade. "A liberdade de expressão e o debate livre sobre quaisquer temas da agenda nacional sempre diferenciaram a instituição universitária; é um traço vigoroso do nosso ethos. Uma decisão como essa ameaça esse princípio fundamental", analisou.

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Na manhã desta segunda-feira, um grupo de estudantes realizou protesto na Praça Afonso Arinos, no centro de Belo Horizonte, contra a liminar da juíza Moema Miranda, que atendeu ação de dois alunos da Faculdade de Direito. Professores, mestres e doutores em Direito pela UFMG entraram com embargo contra a liminar.

Os alunos que moveram a ação alegaram aparelhamento partidário do Centro Acadêmico e até o fato de os estudantes serem contra a instalação de catracas e promoverem oficinas de pichação "estimulando a utilização do espaço interno da faculdade por moradores de rua". A juíza entendeu que, "em que pese a entidade estudantil (CAAP) por sua Diretoria, ter engajamento social e político consoante os documentos que instruem a inicial, o interesse primordial a ser defendido é o direito à educação, sendo certo que os eventos sociais ou cívicos a serem organizados, nos termos do artigo 3º do Estatuto da Entidade, têm como finalidade complementar e aprimorar a formação universitária".

Para Moema Miranda Gonçalves o tema do impeachment "não se reveste de qualquer urgência para os estudantes e para a prestação dos serviços educacionais fornecidos pela UFMG". Em nota, a Diretoria da Faculdade de Direito da UFMG repudiou "veementemente" a decisão judicial. Segundo o comunicado, a liminar "violenta a liberdade de expressão e política da comunidade acadêmica". Dirigida pelo professor Fernando Jayme, a Faculdade manifestou apoio às "medidas jurídicas que o CAAP vier a adotar para restaurar as liberdades fundamentais".

O programa Mais Médicos beneficia atualmente 63 milhões de pessoas em 4 mil municípios, 72% de todas as cidades brasileiras. Para conhecer a opinião da população a respeito do programa, o Ministério da Saúde realizou uma pesquisa em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe). Das 14 mil pessoas entrevistadas pelo estudo, 85% disseram que a qualidade do atendimento médico está melhor ou muito melhor após a chegada dos profissionais do programa.

Lançado em julho de 2013, a iniciativa já reúne 18.240 médicos que atuam onde vivem as pessoas com maior vulnerabilidade, nas periferias das grandes cidades brasileiras, nos quilombolas, assentamentos rurais, aldeias indígenas, na Floresta Amazônica, onde os brasileiros precisam de médicos. Para 87%, a atenção do profissional durante a consulta melhorou e 82% afirmaram que as consultas passaram a resolver melhor os seus problemas de saúde. O estudo foi feito entre novembro e dezembro de 2014 em 699 municípios atendidos pela iniciativa.

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“Os avanços obtidos mostram que o Mais Médicos tem sido expressivo na melhoria da assistência à população e na expansão do atendimento na Atenção Básica em todo o País. Juntamente às equipes de saúde, os profissionais levam assistência e preenchem vazios onde havia necessidade de médicos”, destaca o ministro da Saúde, Arthur Chioro.

São médicos brasileiros e estrangeiros, selecionados por edital, médicos cubanos, cuja participação foi viabilizada por meio de cooperação com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). São mais de 11 mil médicos que estão atuando por meio deste acordo.

Os médicos participantes recebem bolsa de R$ 10,4 mil por mês e ajuda de custo pagos pelo Ministério da Saúde. Em contrapartida, os municípios ficam responsáveis por garantir alimentação e moradia aos médicos participantes.

Marilene Aparecida Alves, 49 anos, que reside em Goiás, confirma o resultado da pesquisa. “Ótimo atendimento nesse postinho (de Abadiânia), não está deixando nada a desejar”, declarou sobre o programa. “Os médicos são atenciosos, super carinhosos e explicativos. Tudo o que você quer saber sobre o que está sentindo naquele momento, eles te passam”. Ela completa apenas que quer ainda mais. “Mais pediatras, mais clínicos gerais, mais ginecologistas, mais médicos”.

Ao avaliar os serviços de saúde, as pessoas entrevistadas apontaram, de forma espontânea, que o número de consultas (41%), o fato dos médicos estarem mais atenciosos (35%) e o tempo maior de consulta (8%) foram os fatores que contribuíram para a melhoria no serviço. Já sobre os pontos positivos promovidos pelo programa, 60% destacou a presença constante do médico e o cumprimento da carga horária e 46% disseram que o acesso às consultas melhorou.

O estudo também mostrou os pontos que a população considera que deverão ser aperfeiçoados: falta de especialistas (63% destacaram este ponto) e acesso mais rápido aos exames (45%).

“A pesquisa demonstra que quanto mais tempo o médico estava no município, maior era o percentual de pessoas que estavam satisfeitas com o Programa”, acrescenta o secretário de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde, Hêider Pinto.

Por Portal Brasil

A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) anunciou através do Diário Oficial da União (DOU), nesta quinta-feira (11), a abertura de concurso público para preenchimento de vaga de professor substituto. Candidatos irão trabalhar no Instituto de Ciências Biológicas. Inscrições devem ser feitas até dia 21 de dezembro e a seleção será em 2 de fevereiro. Remuneração é de R$ 3.599,50, nível de mestrado e R$ 4.699,21, doutorado.

Candidatos devem ter mestrado ou doutorado em patologia. A seleção é dividida em três etapas são elas: análise de curriculum vitae, prova didática e entrevista. No ato da inscrição devem ser apresentados as cópias dos documentos da carteira de identidade, CPF, prova de quitação com a justiça eleitoral, declaração de aptidão, relação de títulos e três cópias do curriculum vitae. As inscrições serão feitas na Secretaria do Departamento, localizada na Av. Pres. Antônio Carlos, 6627, Pampulha, Belo Horizonte.

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Um estudante da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) foi expulso e três foram suspensos por um semestre por causa de um trote considerado racista ocorrido no início do ano passado. As punições adotadas nesta terça-feira pelo Conselho Universitário da instituição foram adotadas com base em parecer de comissão que chegou a investigar 198 estudantes da Faculdade de Direito. Este ano, a universidade editou resolução que proíbe qualquer tipo de trote.

O caso que resultou nas punições ocorreu em 15 de março de 2013 e foi motivo de polêmica por causa da divulgação de fotos em que veteranos aparecem fazendo a saudação nazista ao lado de um calouro amarrado a uma pilastra. Em outra fotografia, uma aluna pintada de preto e com um cartaz pendurado no pescoço com a frase "Caloura Chica (sic) da Silva" é puxada por uma corrente por outro estudante.

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Para a comissão formada por três professores da faculdade encarregada do processo administrativo disciplinar contra os estudantes, as imagens, veiculadas em redes sociais e na imprensa, são "repulsivas e remontam a situações simbólicas de discriminação histórica, além de atentarem contra as conquistas da liberdade, igualdade e diversidade garantidas juridicamente, o que não pode ser olvidado, especialmente em uma faculdade de Direito".

Segundo a assessoria da UFMG, o parecer foi decisivo para a expulsão de Gabriel de Vasconcelos Spínola Batista e as suspensões de Gabriel Augusto Moreira Martins, Gabriel Mendes Fajardo e Giordano Caetano da Silva pelo "envolvimento na aplicação de trote em alunos do primeiro período da Faculdade de Direito". Ao todo, a sindicância instaurada para apurar o caso constatou que 68 alunos do segundo período da faculdade participaram do evento, 98 estudantes contribuíram com dinheiro para o trote e 32 integrantes do centro acadêmico fizeram a distribuição de bebidas alcoólicas na ocasião, mas apenas os quatro punidos aparecem nas fotos. "A Universidade tem uma responsabilidade perante a sociedade e a comunidade, e atos como esses não podem ser tolerados", avaliou o reitor da instituição, Jaime Ramírez. Para ele, as punições "vão ao encontro de medidas" adotadas este ano pela universidade, como a resolução que proíbe trotes. A reportagem não conseguiu localizar os estudantes na noite de hoje.

A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) está com inscrições abertas em processo seletivo para provimento de 6.595 vagas em hospitais universitários do Brasil. As oportunidades são para as universidades federais da Bahia (UFBA), do Ceará (UFC), de Minas Gerais (UFMG), de Pernambuco (UFPE) e de Santa Maria (UFSM).

Há vagas de níveis médio e superior para atuação nas áreas administrativa, assistencial e médica. A remuneração varia de R$ 1.630 a R$ 7.774 para carga horária semanal de 24 ou 40 horas. 

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Do total de vagas, 1.564 são para o Hospital Universitário Professor Edgard Santos (HUPES) e 591 para a Maternidade Climério de Oliveira (MCO), ambos ligados à UFBA; 1.474 são para o Hospital das Clínicas da UFMG; 1.294 são para a Maternidade Escola Assis Chateaubriand (MEAC) e para o Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC), da UFC; 881 são para o Hospital das Clínicas (HC) da UFPE; e 791 são para o Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM), da UFSM.

As inscrições devem ser feitas através do site da instituição. O prazo, assim como as taxas de candidatura, varia de acordo com a unidade escolhida. 

Quando o assunto é idade, grau de escolaridade e cor, os homossexuais formam casais mais diversificados do que os heterossexuais. Entre lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros, que hoje realizam a 17ª Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, as barreiras sociais que separam os parceiros são menores, revela estudo demográfico realizado na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), com base nos dados do último Censo.

Uniões de pessoas do mesmo sexo registram mais variações de idade - mais da metade delas (58,59%) são formadas por parceiros de outra faixa etária. Nos casais formados por homem e mulher, a proporção é menor (45,96%). Outra característica é a do chefe de família, o responsável pela casa, que tende a ser mais jovem entre homossexuais (de 25 a 34 anos), ao passo que entre os heterossexuais são mais velhos (de 34 a 44 anos).

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"Os casais gays, em razão de suas características de associação de cor e escolaridade, contribuem menos para a transmissão de desigualdades na estrutura social", diz a economista Fernanda Fortes de Lena, responsável pelo estudo da UFMG. Em 2010, ela também trabalhou no Censo, que identificou 34,4 milhões de casais heterossexuais e que, pela primeira vez, mapeou 60 mil uniões gays.

Especialista em relações homoafetivas, a psicóloga Adriana Nunan aposta em duas causas para a mistura maior entre gays: a população reduzida dos homossexuais que limita a escolha e a flexibilidade de quem está fora dos padrões de comportamento. "Os gays não precisam copiar o modelo dos heterossexuais. Eles criam suas próprias regras."

Regina Facchini, antropóloga do Núcleo de Estudos de Gênero Pagu da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), apresenta outra interpretação: "Há a preponderância da valorização da diferença no universo homossexual, e não falta de escolha. Entre os heterossexuais existe um ideal romântico, no qual o homem deve ser um pouco mais velho e as uniões devem obedecer certos padrões", avalia. "Existem orientações culturais, como se fossem fantasias coletivas."

Cícero Rodrigues, de 56 anos, e José Itoiz Sanches, de 84, formam um desses casais gays diversificados - e Rodrigues é o chefe da família. "Sempre gostei de coroas", diz ele, que há 12 anos é dono do bar Caneca de Prata, na região central de São Paulo, onde, em 1986, conheceu o marido. O local reúne homens de 18 a 90 anos de idade. "Jovem que gosta de coroa vem ao Caneca. A maioria não sente atração por pessoas mais jovens", diz Rodrigues.

Mais diversidade. Lula Ramires, de 53 anos, e Guilherme Nunes, de 27, não são apenas de gerações diferentes como têm graus de escolaridade distintos. O mais velho é doutor em Educação e o mais jovem, formando em Gestão de Sistemas. Em 2011, tiveram o primeiro pedido de conversão de união em casamento negado. "Só conseguimos celebrar a união em março de 2012, em um cartório de Osasco", diz Ramires.

A integração de cor também é maior entre homossexuais - 6,88% deles têm uniões de preto com branco, contra 3,88% dos heterossexuais. "Todos os meus ex-namorados eram negros. Não é que apenas negros me atraiam, mas não tenho problema com questão racial", diz o professor José Aniervson dos Santos, de 26 anos, que é branco e namora o designer Shabaaka Piankhi Smalls, de 23, negro e americano.

"Há diferenças culturais entre negros e brancos. Se há amor e respeito, as diferenças são mínimas", diz Smalls. As diferenças são tão pequenas que o casal, que se conheceu há 9 meses em Atlanta, nos Estados Unidos, já pensa grande. "Chegaremos ao Brasil no dia 19 deste mês e vamos nos casar no fim de agosto ou início de setembro", conta Santos. Ele e Smalls, que estão de malas prontas para viver em Pernambuco, vão aumentar ainda mais as estatísticas descortinadas pelo estudo da UFMG. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) já está com o edital disponível do processo seletivo 2014 para cursos presenciais de graduação. A instituição de ensino aderiu neste ano ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu), do Ministério da Educação (MEC), que tem como base o resultado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

A UFMG vai selecionar os candidatos às vagas da graduação presencial, inclusive vagas remanescentes de transferência e obtenção de novo título, em uma única fase, levando em consideração, de forma exclusiva, os resultados do Enem deste ano, e, em seguida, o Sisu.

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De acordo com a universidade, somente o processo seletivo para os cursos que exigem provas de habilidades específicas (artes visuais, cinema de animação e artes digitais, conservação e restauração de bens móveis, dança, design, design de moda, música e teatro) continuará em duas etapas. Quem almeja ingressar nesses cursos deve se inscrever no Enem e na seleção da UFMG, que será realizado do dia 19 de agosto até 19 de setembro. Os editais dessas seleções são diferentes e estão disponíveis no endereço eletrônico da universidade.

A UFMG, para o próximo ano, reservou no Sisu, 1.575 vagas das 6.670 vagas ofertadas, em 74 cursos presenciais de graduação. O valor da taxa de inscrição para as provas específicas é de R$ 110. Outros detalhes informativos sobre o processo seletivo podem ser obtidos por meio da internet







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