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O Ministério da Educação (MEC), por meio da Secretaria de Educação Superior (Sesu), tornou público o quantitativo de vagas no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) de 2024 em cada uma das 127 instituições cadastradas. Ao todo são 264.360 vagas para todo o país.

Entre as universidades, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) lidera a lista com 9.240 vagas, seguida pela Universidade Federal Fluminense (UFF), com 8.788, e a líder de vagas no Nordeste, a Universidade Federal da Paraíba (UFPB), com 7.750.

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Além da UFPB, o Nordeste também tem outras duas universidades entre as cinco instituições com mais oferta de vagas, são elas a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), com 7.186, e a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), com 7.012.

Na região Norte, a Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e a Universidade Federal do Acre (Ufac) são destaques com oferta de 2,4 mil e 2,3 mil vagas, respectivamente. O Centro-Oeste o foco é para Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), com 4,9 mil vagas, e Universidade Federal de Goiás (UFG), com 4,4 mil.

No Sul, a atenção é para a Faculdade Municipal de Educação e Meio Ambiente (Fama), no Paraná, essa é a única instituição de educação superior pública municipal participante do Sisu. A Fama está com 86 vagas disponíveis.

Esta edição do programa terá oportunidades para Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, com a adesão de 29 Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IFs), de 2 Centros Federais de Educação Tecnológica (Cefets) e do Colégio Dom Pedro II. 

As Redes Federais participantes com mais vagas abertas são o Instituto Federal de São Paulo (IFSP), com 5.520 vagas, o Instituto Federal do Ceará (IFCE), com 5.342 e o Instituto Federal da Paraíba (IFPB), com 3.290.  

Calendário do Sisu em 2024

Os resultados oficiais do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) serão divulgados no dia 16 de janeiro. Já as inscrições para o Sisu abrem no dia 22 e seguem até o dia 25 de janeiro, pelo Portal Único de Acesso na internet. Serão 127 universidades participantes e 264.254 vagas.

O resultado será divulgado por uma única chamada no dia 30 de janeiro e os convocados devem realizar suas matrículas entre os dias 1º e 7 de fevereiro. Os que não estão entre os convocados podem entrar na lista de espera entre os dias 30 de janeiro a 7 de fevereiro.

A Universidade de São Paulo (USP) é considerada a mais empreendedora do Brasil. Isso é o que aponta o Ranking de Universidades Empreendedoras (RUE), iniciativa da Confederação Brasileira de Empresas Juniores (Brasil Júnior). Neste ano, o ranking de universidades QS World, um dos mais respeitados do mundo, já havia colocado a Universidade de São Paulo (USP) como a melhor instituição de ensino superior da América Latina.

É a quarta vez em que a instituição figura no topo da lista, a exemplo do que ocorreu nos anos de 2016, 2017 e 2019. No ano passado, a primeira colocação foi ocupada pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que agora ficou em segundo lugar. A Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) ocupa a 25ª colocação, com 49,63 pontos. Já a Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho (Unesp) ficou na 36.ª posição, após somar 46,48 pontos. Com 43,24 pontos, a Universidade Federal do ABC (UFABC) figura na 51ª colocação.

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O Ranking de Universidades Empreendedoras é feito a partir da coleta e análise de dados de três diferentes fontes: pesquisa com alunos, levantamento de embaixadores (estudantes voluntários) e análise de bases de dados complementares. Para ser considerada uma instituição empreendedora, a universidade precisa estar inserida em um ecossistema que desenvolve a sociedade por práticas inovadoras. O ranking avalia Cultura Empreendedora, Inovação, Extensão, Internacionalização, Infraestrutura e Capital Financeiro.

Segundo a coordenadora do Escritório de Gestão de Indicadores de Desempenho Acadêmico (Egida), Fátima de Lourdes dos Santos Nunes, tem havido uma dedicação da USP para pensar e promover iniciativas nessa direção. "Colocar a inovação como uma área adjunta da Pró-Reitoria de Pesquisa fortaleceu e fomentou esse tipo de ação. Também tem acontecido um trabalho muito forte da Agência USP de Inovação para oferecer treinamentos, cursos e envolver alunos nessas atividades", afirma.

HISTÓRICO

A Brasil Júnior, organização sem fins lucrativos que representa estudantes inseridos em empresas juniores, produz o ranking desde 2016. Neste ano, 108 instituições de todo o Brasil participaram da avaliação. Mais de 4 mil estudantes foram ouvidos nesta edição, segundo a entidade.

"A Rede Federal (de Educação Profissional, Científica e Tecnológica) é inovadora, e o empreendedorismo está no DNA das instituições, desde o ensino técnico até a formação integral e integrada. Tudo o que a Rede produz tem o viés inovador", afirma Alexandre Bahia, Diretor Executivo do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif).

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os últimos anos foram marcados por cortes orçamentários em instituições federais brasileiras. Em 2022, durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), as universidades de Pernmabuco, que conta com quatro instituições federais, tiveram uma queda de 14% na verba, ou seja, R$ 53,2 bilhões, de acordo com dados do Painel Financiamento da Ciência e Tecnologia, elaborado pelo Sou Ciência. Com isso, houve um retorno a valores inferiores a 2013 (R$ 54,9 bi), que contava com seis universidades a menos so que no ano passado.

“Com seu grande crescimento, o sistema universitário federal se tornou mais suscetível às políticas governamentais para o setor (...) “no governo Fernando Henrique houve o início de uma evolução, que se acentuou bastante nos governos Lula e Dilma. Com Michel Temer o ritmo diminuiu e sob Bolsonaro passou a ocorrer um grave retrocesso”, analisa a professora Soraya Smaili, ex-reitora da Unifesp e coordenadora do Centro de Estudos Sociedade, Universidade e Ciência (Sou Ciência), vinculado a essa instituição. 

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O levantamento também aponta que entre os anos 2000 e 2017 o conjunto do orçamento para as universidades pernambucanas cresceu 156%, passando de R$ 1,2 bilhão para R$ 3,073 bilhões. No entanto, entre 2020 e 2022 houve uma queda de 15%, chegando no ano passado a R$ 2,63 bilhões. No que se refere ao cenário nacional, houve movimentos semelhantes. As 40 universidades em 1999 passaram para 69 em 2019, o que representa um crescimento de 73%. O montante destinado a elas subiu de R$ 28,2 bilhões em 2000 e atingiu o pico de R$ 61,2 bilhões em 2019, o que indica aumento de 116%. "Ao reduzir os orçamentos, Bolsonaro iniciou um processo de deterioração das nossas universidades no momento que elas estavam em pleno processo de criação ou expansão e precisavam se consolidar”, observa Soraya Smaili. 

Folha de pagamento

O estudo também analisou o pagamento de salários e encargos a professores e funcionários técnicos e administrativos. Os resulados mostram que os orçamentos tiveram oscilação menor do que nos outros itens, mas, novamente, houve retrocessos sob a gestão Bolsonaro. Seguindo o crescimento das folhas de pagamento verificado desde 2001, o pico registrado foi em 2019, primeiro ano do ex-presidente, com R$ 2,6 bilhões. Porém, em 2022 voltou ao indicativos de 2016: R$ 2,3 bilhões. “Além do arroxo salarial, no governo Bolsonaro não houve contratações para a reposição de aposentadorias, demissões e mortes. Isso representa uma enorme redução nos quadros docente e técnico, mesmo com o aumento das atividades e adaptação às condições de trabalho diante da pandemia”, explica Soraya.

A Universidade de Pernambuco (UPE) está entre as melhores instituições da América Latina e Caribe, segundo a QS World University Rankings: Latin America & The Caribbean 2024. Ao todo, a lista conta com 430 instituições, localizadas em países do Caribe, América Central e América do Sul, sendo 97 brasileiras.

No ranking, a UPE ocupa a posição 251º - 300º. “Ter a Universidade de Pernambuco na lista de um dos mais respeitados rankings do mundo, demonstra o compromisso da comunidade acadêmica com suas atividades que buscam fortalecer a ciência e tecnologia no Brasil. O resultado é fruto de um trabalho coletivo, que envolve toda a comunidade acadêmica, servidores, docentes e colaboradores, que merecem todo o reconhecimento pela seriedade desempenhada em suas ações”, destacou a professora Socorro Cavalcanti, reitora da universidade estadual.

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No que se refere aos dados específicos da América do Sul, a Universidade de Pernambuco ocupa a posição 192º entre a lista das instituições de diferentes países.“Os resultados apresentados no ranking nos incentivam a continuar desenvolvendo um trabalho coletivo com a comunidade acadêmica das unidades de educação e educação e saúde, sempre buscando aprimorar as nossas potencialidades. Parabenizamos todos os servidores e estudantes da UPE, que são responsáveis por todos os ganhos da instituição”, enfatizou o professor José Roberto Cavalcanti, Vice-reitor da UPE.

A Universidade de São Paulo (USP) é a melhor instituição de ensino superior da América Latina e Caribe, segundo o QS World University Rankings 2024. Elaborado pela britânica Quacquarelli Symonds (QS), o ranking divulgado nesta quarta-feira, 13, é considerado um dos mais relevantes do mundo.

Desde 2018, a USP estava em 2º ou 3º lugar no levantamento, que no ano passado foi liderado pela PUC do Chile - as duas instituições trocaram de posição.

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Há mais duas estaduais paulistas entre as dez primeiras, com destaque para a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em 3º. O Brasil tem 13 instituições entre as 50 melhores da América Latina e Caribe - 12 delas públicas.

A liderança mostra que a instituição "está no caminho certo" para ser uma universidade de classe mundial, para o reitor da USP, Carlos Gilberto Carlotti Junior. "O ranking analisa grandes contribuições da universidade, como empregabilidade, reconhecimento dos empregadores, desenvolvimento sustentável, não só quantidade de papers (artigos científicos). E a USP tem se preocupado com isso, com seu impacto social", disse ao Estadão.

A Unicamp subiu do 5º para o 3º lugar. Décima colocada este ano, a Universidade Estadual Paulista (Unesp) ganhou uma posição.

O ranking considerou 430 universidades de 25 países da América Latina e Caribe. No Brasil, 97 universidades constam no levantamento, e conforme a QS, 35 delas tiveram melhora no ranking de 2024 em relação à edição anterior.

"O sucesso do Brasil é fundamentado no excelente conhecimento do corpo docente e pelo desempenho excepcional em pesquisa, tanto em termos de volume quanto de colaboração e qualidade", diz a QS. "A qualidade de seu corpo docente é evidenciada pelo número de professores com doutorado, no qual nove das 10 universidades com as maiores pontuações são brasileiras." No critério de produção científica/publicação por docente, as cinco principais são do Brasil.

O ranking colocou 13 universidades do País no top 50. Dessas, a única particular é a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), agora na 17ª colocação.

Critérios do QS World University Rankings 2024

A classificação da QS usa cinco critérios básicos: impacto e produtividade da pesquisa, compromisso docente, empregabilidade, impacto online e internacionalização. As médias são definidas com base na reputação acadêmica da instituição (30% da nota), reputação do empregador (20%), proporção de docentes por aluno (10%), professores com doutorado (10%), rede internacional de pesquisa (10%), citações por artigo (10%), artigos por corpo docente (5%) e impacto na internet (5%).

Considerando só a reputação acadêmica, o Brasil tem três das dez melhores de América Latina e Caribe. O País se destaca também no critério da rede internacional de pesquisa: seis no top 10.

USP ganhou postos em lista global em junho

Em junho, a QS já havia colocado a USP entre as 100 melhores universidades do mundo. A pesquisa, que analisou 17,5 milhões de trabalhos acadêmicos e considerou a opinião de 240 mil professores, alunos, funcionários e donos de escolas, colocou a USP na 85ª posição. Foi a primeira vez em 20 edições daquele levantamento que uma instituição brasileira ficou entre as 100 melhores.

Ao lado do Chile, o Brasil tem registrado bom desempenho nos rankings da QS. Boa parte disso é puxado pelas notas das três paulistas (USP, Unicamp e Unesp). Na comparação com a China, porém, o Brasil está atrás: o gigante asiático tem cinco representantes no top 100.

Desafios e gargalos

Entre os gargalos historicamente citados por especialistas para o avanço do Brasil nos rankings, estão a burocracia das instituições públicas (que têm regras mais engessadas para compra de equipamentos, gastos com pesquisa ou contratação de professores) e a baixa internacionalização (poucos alunos e docentes estrangeiros, além do número restrito de disciplinas em Inglês).

Outro obstáculo frequentemente citado são as irregularidades financeiras, sobretudo nas universidades federais, que não têm autonomia financeira e ficam sujeitas a cortes de verbas do governo. As três estaduais paulistas, por sua vez, são mantidas por uma cota fixa de 9,57% da arrecadação de ICMS de São Paulo, o que melhora a previsibilidade financeira. Já as federais, desde 2015, sofreram com sucessivos períodos de cortes de recursos.

Além disso, gestores universitários brasileiros costumam ponderar que as instituições públicas brasileiras têm papel de inclusão social no sistema superior, o que não ocorre em todos os outros países. O alto número de alunos e a adoção de cotas para alunos negros e de escola pública, por exemplo, demandam mais verba para a assistência estudantil.

SP está no top 100 das melhores cidades para estudar

São Paulo também é considerada a 97ª melhor cidade estudantil do mundo, ocupando assim a 5ª melhor classificação da América Latina segundo o QS Best Student Cities Ranking. A capital, porém, perdeu 13 posições em relação ao ranking do ano passado.

A liderança regional nesse quesito é de Buenos Aires (34ª geral), seguida de Santiago (47ª), Cidade do México (69ª) e Bogotá (90ª).

Na próxima segunda-feira (21), a Universidade Guarulhos (UNG) realizará o evento gratuito e aberto ao público “Integração Multicultural”, a partir das 18h, na Praça da Bandeira, no Campus do Centro de Guarulhos. A atividade celebra o aniversário de 53 anos da instituição.

Haverá atrações musicais e artísticas, feira de artesanato, brincadeiras, sorteios, comidas regionais, entre outros. Além de uma apresentação da banda “Românticos”.

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Segundo o reitor da UNG, Yuri Neiman, a festa marca a importante trajetória da universidade no município.

“A instituição é um espaço plural, para todos os públicos e este dia ficará na memória de quem prestigiar nosso evento festivo. Será uma alegria reunir nossos alunos, professores, colaboradores e os moradores da cidade. Venham participar desta celebração, pois preparamos tudo com muito carinho”, convida o professor.

Serviço - Integração Multicultural

Data: 21 de agosto de 2023

Horário: 18h às 22h

Local: Praça da Bandeira - Campus Centro da Universidade Guarulhos (UNG)

Endereço: Rua Soldado Brasílio Pinto de Almeida, número 96 - Vila Almeida, Guarulhos/SP

Moradores do Recife e Região Metropolitana iniciaram a quarta-feira (26) com um quantitativo inferior de ônibus e sem acesso ao metrô, devido à paralisação dos rodoviários e metroviários. Com a greve, universidades e instituto federal tiveram que adaptar as atividades acadêmicas e administrativas. Confira como será o funcionamento das instituições:

Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

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De acordo com o comunicado divulgado pela instituição de ensino, a orientação para a comunidade acadêmica é que "não sejam realizadas atividades avaliativas" tanto para os cursos de graduação, quanto para a pós-graduação. A UFPE esclarece que a reposição das aulas pode ser adotada de acordo com o Ofício nº26/2022 DGA/Prograd e Resolução nº4/2022, do CEPE.

No que se refera aos servidores e técnicos administrativos da universidade, orienta-se, caso haja a impossibilidade de comparecimento ao trabalho, que "a chefia imediata seja comunicada e registrada a ocorrência no SIGRH".

Universidade Federal Rural de Pernmabuco (UFRPE)

Também através de comunicado, a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) adotou, para os discentes, a não realização de atividades avaliativas e lançamento de frequência, remanejamento das atividades práticas para outros dias (sábado ou contraturno) e "realização de atividades a exemplo de curadoria, sala de aula invertidade, estudo de caso, dirigido e mapas mentais para componenentes curriculares".

Já os servidores, que aderiram ao PGD, podem executar as atividades de forma remota. Em outras situações, a chefia imediata poderá autorizar "o desenvolvimento das atividades remotamente".

Universidade de Pernambuco (UPE)

Por meio de nota, a universidade estadual suspendeu as atividades acadêmicas nesta quarta-feira (26) nos campi da Região Metropolitana e Zona da Mata Norte. No entanto, "as atividades administrativas e das unidades de saúde, vinculadas à instituição, estão mantidas.

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE)

Em comunicado, o IFPE reforça que "a comunidade acadêmica não será prejudicada" e orientou que os docentes da instituição realizem estudos dirigidos. "Já o expediente administrativo deverá ser feito de forma remota", ressalta a nota divulgada no perfil oficial do instituto. 

 

Universidades localizadas no Recife suspenderam, nesta sexta-feira (30), as atividades administrativas e acadêmicas devido às fortes chuvas registradas na Região Metropolitana da cidade. 

A Universidade de Pernambuco (UPE) anunciou as suspensão das aulas e experiente administrativo nos campi localizados na RMR, Zona da Mata Norte e Sul do Estado. As atividades nas unidades de saúde estão mantidas.

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A Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) também suspendeu atividades acadêmicas e administrativas nos campi da Região Metropolitana do Recife (RMR) nos turnos da manhã e da tarde desta data. Novo aviso será dado à tarde a partir da análise da situação.

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A Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) está entre as mehores instituições de ensino superior do mundo, de acordo com o Times Higher Education World University Rankings 2023. No total, 20.531 universidade foram avaliadas e 59 instituições brasileira integram o ranking. 

Ainda segundo a publicação, ocupam as primeras colocações Oxford (ING), Harvard (EUA) e Cambridge (ING). Além disso, a avaliação constatou que 29 instituições brasileiras caíram de posição, dado que pode ter sido motivado pelos cortes orçamentários ao longo dos últimos anos.

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Entre os critérios adotados pelo Times Higher Education World University Rankings 2023 para a avaliação das universidades estão: o qualidade de ensino (ambiente de aprendizagem, reputação, desempenho estudantil, número de professores com doutorado, docentes premiados e renda institucional) e volume de publicações de pesquisa.

O Governo Federal anunciou, nesta quarta-feira (19), que vai alocar R$ 2,44 bilhões de reais a mais para recompor o orçamento das universidades e institutos federais de ensino. Segundo o ministro da Educação, Camilo Santana, parte dos recursos irão para a recomposição do orçamento discricionário das instituições e parte para obras. "Vamos trabalhar muito para que o presidente possa percorrer esse país e entregar várias obras importantes de melhorias para os nossos estudantes".

Os recursos foram viabilizados ainda no ano passado, quando o então gabinete de transição do presidente eleito Lula aprovou uma emenda constitucional que ampliou os gastos do governo federal para 2023.

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Segundo Ricardo Marcelo Fonseca, presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), as medidas são importantes, uma vez que os institutos federais e as universidades tiveram suas contas comprometidas pelas sucessivas reduções orçamentárias nos últimos anos.

"Depois de quatro anos de diminuição crescente dos nossos orçamentos, e mais do que isso, como sabemos, de ataques às universidades, que eram continuamente detratadas, no segundo semestre do ano passado vimos que 2023 seria impossível".  Segundo o ministro da Educação, Camilo Santana, as obras paradas ainda terão outro reforço.

"O presidente deverá, nos próximos dias, anunciar uma ação importante: assinar uma medida provisória garantindo a retomada de toda as obras paralisadas e inacabadas da educação desse país, para que a gente possa entregar todas elas aos municípios e estados brasileiros", adiantou o ministro.

E nesta semana, a ministra do Planejamento, Simone Tebet, já havia adiantado que não haverá bloqueios na área de educação este ano.

O último Censo da Educação Superior mostra um aumento de estudantes acima dos 40 anos nas universidades. Os dados apontam que essa faixa etária corresponde a 1,2 milhão do total de ingressos no ensino superior, o que corresponde a 33% de aumento. Em contraponto, o quantitativo de estudantes entre 18 e 24 anos sofreu queda de quase 6% no mesmo período.

Em 2019, o Censo, que é realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), contabilizou 8,6 milhões de matriculados em instituições de educação superior. Dois anos depois, período da pandemia de Covid-19, o levantamento registrou 8,9 milhões de universitários, sendo 13,4% dos matriculados com mais de 40 anos.

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Se entre estudantes dos 40 aos 49 anos de idade os números estão em crescimento, o mesmo não ocorre com a faixa etária de jovens, ou seja, dos 18 aos 24 anos, que no Censo da Educação Superior de 2019 contava com 4,3 milhões no ensino superior, e, no último levantamento, em 2021, reuniu 4 milhões de matriculados com essa idade. O que representa 5,9% de redução.

O ministro da Educação, Camilo Santana, prometeu mais verbas para as universidades e institutos federais. O anúncio foi feito durante a cerimônia de posse da nova presidenta da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), Márcia Angela da Silva Aguiar, nesta sexta-feira (3), em Casa Forte, Zona Norte do Recife.

Durante o discurso, Santana ressaltou a necessidade de discutir políticas que garantam a pernamência dos estudantes nas escolas de tempo integral e garantiu o aumento de verbas para as universidades.

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"Em breve, reitores dos institutos e universidades, nós vamos estar anunciando, discutindo com vocês, uma suplementação orçamentária para os custeios e investimentos das nossas universidades públicas federais e institutos federais do Brasil", disse.

Por contas das fortes chuvas que atingem a Região Metropolitana do Recife, Mata Sul e Norte de Pernambuco, algumas instituições de ensino superior suspenderam as atividades na manhã desta segunda-feira (6).

Em comunicado, as Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) e Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) anunciaram que as atividades administrativas e pedagógicas não serão realizadas pelo menos no turno da manhã.

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De acordo com a Prefeitura do Recife, desde a 00h já foram registrados 75mm de chuva com vários pontos de alagamento. O total acumulado corresponde a 60% do previsto para o mês de fevereiro.

 

O Ministério da Educação liberou a consulta de vagas e cursos oferecidos pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2023.1. A partir desta terça-feira (31), os interessados em ingressar em instituições públicas de ensino superior podem consultar as 226.399 mil vagas em 128 instituições públicas participantes, sendo 63 universidades federais, com 6.402 cursos de graduação cadastrados ao todo.

Durante a consulta, os candidatos poderão visualizar as vagas ofertadas por modalidade de concorrência, cursos e turnos, instituições e localização dos cursos. Também será possível acessar a íntegra do documento de adesão de cada uma das instituições que aderiram ao Sisu.

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Para participar desta edição do Sisu, será necessário ter realizado o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), edição de 2022, obtido nota superior a zero na prova de redação e não ter participado do Enem na condição de treineiro. As inscrições começarão dia 16 de fevereiro e terminam no dia 24 de fevereiro.

 

Confira o cronograma completo:

 

Inscrições: de 16 de fevereiro a 24 de fevereiro; 

Resultado da chamada regular : 28 de fevereiro; 

Matrícula ou registro acadêmico: 02 de março a 08 de março; 

Manifestar interesse em participar da lista de espera: de 28 de fevereiro a 08 de março;

Convocação dos candidatos da lista de espera: 13 de março

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o País inicia um novo momento na educação. Em encontro com reitores de universidades e institutos federais, o chefe do Executivo disse que o Brasil está "saindo das trevas para voltar à luminosidade de um novo tempo".

Ao fazer críticas à gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro, Lula disse saber do "obscurantismo" que os institutos e universidades federais viveram nos últimos quatro anos. "Não existe nenhum país que conseguiu se desenvolver sem que antes tivesse resolvido o problema da formação de seu povo", comentou o petista, em fala inicial no encontro.

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Lula deu as declarações durante reunião na manhã desta quinta no Palácio do Planalto. Acompanham o presidente os ministros da Educação, Camilo Santana, e da Casa Civil, Rui Costa.

O presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Ricardo Marcelo Fonseca, afirmou, nesta quarta-feira (28), que as universidades e institutos federais irão sair de 2022 com dificuldades financeiras devido diversos cortes orçamentários sofridos durante o ano.

Em um pronunciamento feito através das redes sociais da Andifes, Ricardo Marcelo afirmou que o Ministério da Economia zerou as verbas públicas para as instituições de ensino federais, um gesto que, segundo ele, aponta que o governo de Jair Bolsonaro não priorizou a educação. 

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“O Ministério da Economia, pela sua junta de execução orçamentária, resolveu não deixar um centavo para as universidades e institutos federais. Nós vamos terminar o ano de uma maneira muito complicada a maioria das universidades, seguramente, no vermelho, e isso é inédito”, criticou.

“Esse certamente é um último gesto de um governo que efetivamente colocou as universidades e institutos federais como últimos nas suas prioridades de governo”, completou.

2022, o último ano do Governo Bolsonaro, foi marcado por cortes e bloqueios de verbas que ameaçaram a manutenção e funcionamento das universidades públicas, institutos federais e pagamento de bolsas. Ao todo, a Educação sofreu quatro perdas orçamentárias ao longo deste ano.

Em junho, os reitores foram surpreendidos por um bloqueio inicial de 14,5% do orçamento. Dias depois, o percentual foi reduzido para 7,2%. Em Pernambuco, a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) foi a mais afetada pelo bloqueio de recursos, cerca de R$ 12 milhões.

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Ao todo, as perdas financeiras das universidades e institutos federais no Estado chegaram a R$ 28 milhões, sendo R$ 12,2 milhões da UFPE, R$ 4 milhões na Universidade Federal Rural Pernambuco (UFRPE), R$ 5 milhões retirados do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE) e cerca de R$ 2 milhões no IFSertão. Na época, os reitores da UFPE E UFRPE alegaram que as instituições poderiam paralisar as atividades.

Na tentativa de fechar as contas e manter as atividades presenciais, as universidades e IFs realizam reajustes que foram desde a diminuição da oferta de bolsas de pesquisa e extensão até revisão de contratos com empresas prestadoras de serviço terceirizado.

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Segunda perda de verba

Em outubro, nas vésperas do 1º turno das eleições, o Ministério da Educação (MEC) sofreu um novo bloqueio, desta vez, no valor de R$ 1 bilhão. Nesse período, foram contingenciados R$ 328 milhões das instituições federais. Na ocasião, em entrevista ao LeiaJá, o reitor da UFRPE, Marcelo Carneiro Leão, classificou o novo corte como “um absurdo” e afirmou que o valor bloqueado é “todo o restante do orçamento das universidades federais, inclusive o das emendas parlamentares”.

Diante das mobilizações e pressão de entidades estudantis e sociedade civil, fez com que o ministro da Educação, Victor Godoy, anunciasse, no dia 7 de outubro, a revogação do bloqueio e os valores liberados nos dias seguintes.

Grito de gol e mais um bloqueio orçamentário

No dia 28 de novembro, enquanto boa parte dos brasileiros acompanhavam mais uma partida do Brasil na Copa do Mundo, contra a Suíça, o Governo Federal anunciou um novo bloqueio no orçamento das universidades públicas e institutos federais.

No documento, expedido pela Subsecretaria de Planejamento e Orçamento (SPO), apontava que a medida bloqueia cerca de R$ 1,68 bilhões, destinados ao Ministério da Educação, e R$ 224 milhões das instituições federais. O montante foi desbloqueado dias depois, mais uma vez, devido à intensa repercussão negativa e pressão.

Governo federal volta a 'zerar' verba de universidades e IFs

O primeiro dia de dezembro começou como um alívio para os reitores das instituições federais, no entanto, no início da noite, o orçamento liberado foi novamente bloqueado pelo governo de Jair Bolsonaro (PL). Diante do silenciamento do MEC sobre o caso, coube ao Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) confirmar a informação.

Nessa conjuntura, o Conif divulgou um documento assinado pelo setor financeiro do MEC, que mostrava que a gestão do atual governo "zerou o limite de pagamentos das despesas discricionárias do Ministério da Educação - MEC previsto para o mês de dezembro". Em Pernambuco, o contingenciamento inviabilizou o pagamento de auxílios e bolsas dos estudantes da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) neste mês de dezembro.

Na época, à reportagem, a assessoria da UFPE expôs que o novo bloqueio travou "um valor da ordem de R$ 11 milhões". Por meio de vídeo divulgado nos canais oficiais da instituição, que é a maior do Estado, o reitor Alfredo Gomes falou sobre o novo corte orçamentário, a qual ele enfatizou ser uma "dificílima situação".

"Nós não vamos, pela primeira vez na nossa gestão, pagar aos estudantes da assistência estudantil e demais bolsas de maneira geral. Trata-se de uma imposição do Governo Federal que compromete a saúde financeira e o andamento das questões de manutenção das universidades no último mês, portanto, do calendário orçamentário e do governo atual", disse na ocasião.

200 mil bolsas comprometidas

Devido aos cortes, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), órgão vinculado ao MEC, por meio de nota, alegou que deixaria de pagar mais de 200 mil bolsas destinadas a alunos de mestrado, doutorado e pós-doutorado. 

No comunicado, a Capes expôs que foi surpreendida com "a edição do Decreto n° 11.269, de 30 de novembro de 2022, que zerou por completo a autorização para desembolsos financeiros durante o mês de dezembro". O pagamento das bolsas só foi normalizado no dia 13 de dezembro.

Desbloqueio total

No dia 16 de dezembro, o ministro da Educação, Victor Godoy, anunciou o desbloqueio total do orçamento destinado às universidades, institutos federais, bolsas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e residência médica.

Godoy afirmou a liberação dos valores através de um vídeo divulgado nas redes sociais. "A parte financeira, que estava totalmente bloqueada, teve 100% de liberação. E também teremos uma liberação, até o final do dia, de praticamente mais R$ 2 milhões e, agora sim, de orçamento. E, com essas duas liberações, nós conseguimos cumprir todos os compromissos que estava previsto para o final de 2022, garantindo a todas as universidades, todos os institutos a condição de pagamento de bolsas", ressaltou o ministro na ocasião. 

Um pequeno grupo de mulheres afegãs organizou um protesto relâmpago em Cabul, nesta quinta-feira (22), para desafiar o regime talibã, depois que foram proibidas de estudar na universidade — disse uma ativista, acrescentando que algumas delas foram detidas.

"Direitos para todos, ou para ninguém", gritavam as manifestantes em um bairro de Cabul, segundo imagens de vídeo obtidas pela AFP.

Cerca de 20 mulheres afegãs, vestidas com hijabs e algumas usando máscaras faciais, gritaram com os punhos erguidos na rua para serem autorizadas a estudar.

Mas "algumas mulheres foram detidas e levadas por policiais", disse à AFP uma manifestante, que preferiu permanecer anônima.

"Duas mulheres foram libertadas, mas várias permanecem presas", acrescentou.

Os protestos das mulheres se tornaram menos frequentes no Afeganistão desde a prisão de ativistas proeminentes no início deste ano. As participantes correm o risco de serem presas, submetidas à violência e estigmatizadas.

Inicialmente planejada para acontecer em frente ao campus de Cabul, o maior e mais prestigioso do país, a manifestação foi forçada a se deslocar, devido à presença de um grande efetivo de segurança.

"As meninas afegãs são um povo morto (...). Elas choram sangue", disse Wahida Wahid Durani, estudante de jornalismo da Universidade de Herat (oeste).

"Eles estão usando toda sua força contra nós. Receio que logo anunciarão que as mulheres não têm nem o direito de respirar", lamentou a estudante.

Em uma carta concisa, o ministro do Ensino Superior, Neda Mohammad Nadeem, ordenou na terça-feira que todas as universidades públicas e privadas do país proíbam as alunas de frequentar as aulas por tempo indeterminado.

Guardas armados impediram a entrada de centenas de jovens mulheres nas universidades afegãs nesta quarta-feira (21), um dia depois do anúncio do governo Talibã que proibiu o acesso das mulheres ao Ensino Superior.

Apesar da promessa de um regime mais tolerante quando tomaram o poder em agosto de 2021, os fundamentalistas islâmicos multiplicaram as restrições contra as mulheres, afastando-as da vida pública.

Jornalistas da AFP observaram estudantes reunidas em frente às universidades da capital, Cabul, cujos portões estavam trancados e protegidos por seguranças armados.

"Estamos condenadas. Perdemos tudo", disse uma delas, que pediu para não ser identificada.

"Não temos palavras para expressar nossos sentimentos", explicou outra, Madina. "Eles tiraram nossa esperança. Enterraram nossos sonhos", completou a estudante.

Seus colegas do sexo masculino também expressaram choque. "Isso realmente mostra seu analfabetismo e baixo conhecimento do Islã e dos direitos humanos", disse um deles, sob condição de anonimato.

"Se a situação continuar assim, o futuro será pior. Todos estão com medo", acrescentou.

A maioria das universidades públicas e privadas permanece fechada por algumas semanas no inverno, embora seus campi geralmente continuem abertos a estudantes e funcionários.

A decisão de banir as mulheres das universidades foi anunciada na noite de terça-feira pelo ministro do Ensino Superior, Neda Mohammad Nadeem.

A maioria das adolescentes do país já havia sido banida do Ensino Médio, limitando significativamente suas opções de acesso às universidades.

O veto, porém, ainda não havia sido aplicado ao Ensino Superior e milhares de mulheres fizeram as provas do vestibular há menos de três meses.

No entanto, os centros de ensino precisaram adaptar-se, aplicando a segregação por sexo e permitindo apenas que mulheres ou homens idosos dessem aulas às alunas.

Divergências 

O líder supremo do Talibã, Hibatullah Akhundzada, e seu círculo próximo defendem uma interpretação ultrarrigorosa do Islã contra a educação moderna, especialmente para mulheres.

A posição diverge da adotada por alguns líderes em Cabul, e até mesmo entre suas bases, que esperavam que o novo regime tolerasse a educação feminina.

"Essa decisão vai ampliar as divergências", comentou à AFP um comandante talibã.

Em março, o Talibã impediu que as adolescentes voltassem às escolas de Ensino Médio na mesma manhã em que deveriam reabrir após mais de meio ano de fechamento.

Várias autoridades talibãs argumentaram que era uma suspensão temporária e ofereceram uma série de desculpas, da falta de recursos à necessidade de reformular o programa educacional.

Desde então, muitas adolescentes se casaram cedo, muitas vezes com homens mais velhos escolhidos pelos pais.

Muitas famílias questionadas pela AFP em novembro argumentaram que, com a difícil situação econômica e a proibição à educação, garantir o futuro das filhas por meio do casamento era melhor do que deixá-las ociosas em casa.

Pressão internacional

O Talibã também expulsou as mulheres de muitos empregos públicos, proibiu-as de viajar sem um parente do sexo masculino e as obrigou a usar burca ou hijab fora de casa.

Em novembro, as autoridades proibiram o acesso delas a parques, feiras, academias e banheiros públicos.

A comunidade internacional, por sua vez, considera o direito à educação das mulheres uma condição fundamental nas negociações para a prestação de ajuda humanitária ao país e reconhecimento das novas autoridades.

"O Talibã não pode esperar ser um membro legítimo da comunidade internacional se não respeitar totalmente os direitos de todos no Afeganistão. Esta decisão terá consequências", comentou o secretário de Estado americano, Antony Blinken.

A ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock, disse que o Talibã "decidiu destruir o futuro de seu próprio país" e informou que o G7 abordará a questão.

Durante os 20 anos que se passaram entre os dois regimes talibãs, as meninas frequentaram as escolas e as mulheres procuraram empregos em todos os setores, apesar de o país continuar socialmente conservador.

Nas últimas semanas, as autoridades também reintroduziram os açoitamentos e execuções públicas em uma aplicação extrema da lei islâmica, a sharia.

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O Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) é um dos métodos de acesso às instituições de ensino superior no Brasil com uso das notas do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). O Fies financia cursos de graduação não gratuitos para estudantes de baixa renda.

Para ser apto ao Fies, o candidato deve obter nota superior a 450 no Enem e não ter zerado a redação. Também é necessário ter uma renda familiar mensal bruta por pessoa, de até três salários mínimos.

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