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O presidente Jair Bolsonaro afirmou a apoiadores que vai ao Vale do Ribeira, região onde passou a infância e mora sua mãe, durante seu "recesso" de seis dias. Ele também confirmou que só volta a Brasília no dia 23 de dezembro, próxima quinta-feira, como informou mais cedo o Broadcast Político.

As declarações foram dadas a simpatizantes pela manhã, mas só veiculadas pelo canal bolsonarista Foco do Brasil há pouco nesta sexta, 17. Essa é a única equipe de comunicação autorizada a acompanhar as conversas do presidente com apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada.

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Bolsonaro deixou Brasília nesta tarde. A agenda oficial do presidente de segunda-feira acaba de ser divulgada e não constam compromissos oficiais e não há detalhes onde o presidente se hospedará.

Um ataque que vitimou animais causou espanto nos moradores de Apiaí (a 324km de São Paulo). Algumas aves e caprinos que viviam em um pesqueiro foram encontrados mortos pelo caseiro do recanto na última terça-feira (18). Além dos ferimentos semelhantes na região do pescoço, o fato do responsável pelas mortes não ter comido os animais ou roubado quem estava no local deixou os proprietários intrigados.

Em entrevista ao G1, Joelson Santos Silva, esposo da dona do pesqueiro, relatou que as cabras e os gansos mortos estavam espalhados pelo local apenas com um ferimento no pescoço, e que ele desconfiou de que o ataque havia sido feito por cães ou onças. Mas, segundo Silva, além dos animais mortos não terem sido comidos pelo predador, as mordidas tinham uma distância de seis dedos entre os caninos, o que descartaria a hipótese de ataque dos animais suspeitos.

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O responsável ainda contou que encontrou rastros incomuns na região do ataque, mas não crê que o famigerado "chupa-cabra", o mesmo da lenda do início dos anos 2000, tenha cometido o ato. Na mesma entrevista, Silva ainda declarou que ficou de campana durante a madrugada seguinte ao fato, mas não viu nada suspeito e que apenas uma ovelha conseguiu se salvar da morte por ter se mantido escondida próximo à chácara.

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), agradeceu ao presidente Jair Bolsonaro por adiar a viagem presidencial ao Vale do Ribeira, litoral sul do Estado. Segundo a secretaria estadual de Desenvolvimento Econômico, a região é a que inspira "maiores cuidados" pela piora nos indicadores de saúde relacionados à covid-19. A viagem estava prevista para a próxima quinta-feira (6) e sexta-feira (7).

"Por óbvio ele é sempre bem-vindo, mas visitar o Vale do Ribeira neste momento para andar de jet ski no Rio Ribeira e passear de helicóptero, talvez não seja o melhor momento", afirmou Doria.

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Nesta sexta-feira (31), o governo do Estado comunicou que a região de Registro, no vale, passará por uma reclassificação para a fase mais restritiva do Plano São Paulo de quarentena heterogênea.

Nessa quinta-feira (30), durante transmissão semanal ao vivo, Bolsonaro havia dito que "pela segunda vez vi na televisão o senhor governador de São Paulo, sua excelência João Doria, - nada a ver com a minha ida lá -, mas ele iria baixar um decreto transformando por um tempo a região como área vermelha". "Se isso acontecer, vou ser obrigado mais uma vez a adiar minha ida", afirmou o presidente.

Covid-19

Durante entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, Doria afirmou: "Quero desejar melhoras ao presidente Jair Bolsonaro, que declarou ontem que está com mofo no pulmão". "E desejo também melhoras à primeira-dama, Michelle Bolsonaro, que foi diagnosticada com covid-19. Desejo que ela se recupere prontamente", completou Doria.

O mês de maio reserva emoções para os paulistas amantes da velocidade e dos off-road. Anunciado como uma das etapas do Rally dos Sertões, o Rally de São Paulo Sertões Series, terá largada no Centro da capital. A prova deve seguir em direção à região do Vale do Ribeira, passando por cidades como Barra do Turvo, Cananéia, Iguape, Ilha Comprida, Juquitiba, Pedro de Toledo e Registro. Outras duas fases do percurso da competição vão percorrer as regiões da Serra da Mantiqueira e as cercanias do município de São José do Rio Preto (438 km de São Paulo).

Além de difundir o esporte, a administração pública estadual acredita que a realização da competição possa estimular o desenvolvimento e o turismo nas cidades-sede. O intuito é aproveitar a estrutura montada para a prova e promover o patrimônio natural e turístico das regiões que serão notícia durante a cobertura do evento esportivo.

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A etapa paulista não era incluída na rota do Rally dos Sertões desde o ano de 2002. O local específico para a largada do Sertões Series ainda não foi definido pela organização da competição.

A dona de casa Maria da Silva Oliveira serviu macarrão branco, sem molho ou mistura, de almoço ontem para a família, repetindo o "cardápio" da noite anterior. São oito pessoas acomodadas em um imóvel de três cômodos em Registro, considerada a "capital" do Vale do Ribeira, em São Paulo. "Fome, todo mundo passa aqui, filho. A gente se vira com o básico, arroz, feijão, de vez em quando um ovo ou uma salsicha", afirma ela, que se mantém com renda mensal de R$ 900.

O caso de "Maria Preta", como é chamada na cidade, está longe de ser isolado e exemplifica dados divulgados por organismos internacionais que mostram a estagnação do combate à fome do Brasil. Também contraria a afirmação feita, na sexta-feira (19), pelo presidente Jair Bolsonaro de que falar em fome no País é uma "grande mentira".

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Na casa de Ivone Guedes, também moradora de Registro, a situação era parecida. Para o almoço de sábado, ela contava com três ovos para sete pessoas, e não havia planos para o jantar. "Vou fazer mexido e repartir, tem arroz e feijão. A janta? Talvez meu irmão traga umas bananas." Ela conta ter trocado a zona rural pela cidade atrás de um emprego fixo, o que não conseguiu. "Fome? É o que mais tem por aqui. O estômago ronca, mas fazer o quê? Quando tem arroz e feijão, o básico do básico, a gente fica contente."

O Vale do Ribeira, onde Bolsonaro passou a infância e a juventude, é uma das regiões mais pobres de São Paulo, junto com o sudoeste do Estado. Dos 23 municípios que integram o Vale do Ribeira, três deles estão entre os 15 piores em termos de Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)- Itariri, Sete Barras e Barra do Turvo.

A região também tem, proporcionalmente, a maior população assistida pelo Bolsa Família no Estado. Em 2015, último dado disponível, eram 30,4 mil famílias nos 23 municípios inscritas no programa. Só em Eldorado, 1.282 famílias (ou um terço da população) recebiam ajuda federal para sua subsistência.

FAO

A declaração de Bolsonaro foi dada durante café da manhã com jornalistas estrangeiros no Palácio do Alvorada. "Falar que se passa fome no Brasil é uma grande mentira. Passa-se mal, não come bem. Aí, eu concordo. Agora, passar fome, não. Você não vê gente pobre pelas ruas com físico esquelético como a gente vê em alguns outros países por aí pelo mundo", disse ele. Mais tarde, diante da repercussão da fala, ele mudou o tom. "Olha, o brasileiro come mal. Alguns passam fome. Agora, é inaceitável num país tão rico como o nosso, com terras agricultáveis e água em abundância."

Dados divulgados em setembro do ano passado pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) e um grupo de agências da ONU mostram que o combate à fome no Brasil se estagnou, apesar de o País ter saído do chamado mapa da fome em 2014. Segundo a entidade, em 2017 existiam 5,2 milhões de brasileiros passando fome (mais do que os 4,8 milhões de habitantes da Irlanda), uma mudança marginal em comparação aos números que vinham sendo apresentados nos últimos anos. Em 2014, por exemplo, o total era de 5,1 milhões.

Levantamento feito pelo Estado no Datasus, portal de dados do próprio Ministério da Saúde, mostra ainda que entre 2008 e 2017 (último dado disponível) cerca de 6 mil pessoas morreram por ano no País por complicações decorrentes da desnutrição. Os dados incluem óbitos relacionados aos quadros de desnutrição proteico-calórica leve, moderada e grave e a condições mais raras, porém ainda existentes no Brasil - como a desnutrição provocada pela ingestão inadequada de proteínas.

Eldorado

A cidade de Eldorado, de onde Jair Bolsonaro saiu aos 18 anos para seguir a carreira militar, está em 607.º lugar no IDH entre os 645 municípios paulistas. É lá que mora a família de Tarcineia Lima Moais. A renda vem do Bolsa Família (R$ 150) e de pensão de R$ 998 de um dos filhos que tem deficiência mental. Ela conta que consegue fazer três refeições diárias até, no máximo, a terceira semana do mês. "Nos últimos sete, às vezes até dez dias, depois que a compra do mês acaba, é só arroz com feijão, e olha lá. Tem dia que a gente fica sem nada e precisa correr no barracão de banana para pedir alguma fruta e enganar a fome", afirma ela.

Na cidade onde a família de Bolsonaro tem lojas de roupas e material de construção, uma lotérica e um centro comercial, além de vários imóveis, não é preciso andar muito para encontrar outra família em situação de miséria. "As fraldas (geriátricas) acabaram e não tenho dinheiro para comprar. Tive de fazer uma escolha e preferi comprar comida", disse Judite Alves de Oliveira, de 66 anos. Com o agravamento da artrose, ela passou a viver numa cadeira de rodas. A doença que a consumiu garante sua sobrevivência: um auxílio-doença de R$ 998. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Municípios do Vale do Ribeira, no interior de São Paulo, tiveram cinco casos de febre amarela confirmados nesta quarta-feira, 16, segundo nota divulgada pela Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo. A região costuma atrair turistas no verão por abrigar atrações como a Caverna do Diabo e o Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira (Petar),

Com as confirmações, a pasta estadual, que já vinha intensificando a vacinação na região, alerta que turistas que pretendem visitar os locais devem se imunizar com pelo menos 10 dias de antecedência à viagem. A imunização também é indicada para qualquer viajante que pretende visitar áreas de matas ou cachoeiras, como o litoral norte de São Paulo.

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De acordo com a secretaria, dos cinco casos confirmados no Vale do Ribeira, quatro ocorreram no município de Eldorado e um em Jacupiranga. Os pacientes estão internados. "Ações de vacinação casa a casa estão sendo programadas em conjunto com as prefeituras, inclusive em comunidades quilombolas, para alcançar pessoas ainda não imunizadas", diz a secretaria, em nota.

No decorrer desta semana, os técnicos da Superintendência de Controle de Endemias (Sucen) também irão realizar ações de captura de mosquitos, para veriticar a presença do vírus nos insetos.

Em todo o Estado, a cobertura da vacina contra a febre amarela é de 65%, mas a recomendação é que todos os cidadãos paulistas se imunizem. A vacina é indicada para pessoas a partir dos 9 meses de idade. Devem consultar o médico sobre a necessidade da vacina os pacientes portadores de HIV positivo e transplantados. Não há indicação de imunização para gestantes, mulheres amamentando crianças com até 6 meses de idade e pacientes com fragilidade no sistema imunológico, como pessoas em tratamento quimioterápico.

Somente no ano passado, 503 pessoas foram infectadas pela febre amarela silvestre no Estado de São Paulo, das quais 176 morreram, segundo balanço da secretaria.

O Sistema Agrícola Tradicional das Comunidades Quilombolas do Vale do Ribeira, no estado de São Paulo, foi reconhecido como Patrimônio Cultural do Brasil. A decisão foi tomada pelo Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) – órgão de decisão máxima do instituto para as questões relativas ao patrimônio material e imaterial do país –, nesta quinta-feira (20).

A declaração foi comemorada pelo Instituto Socioambiental (ISA) que informou em nota que a decisão foi resultado do trabalho realizado pelo instituto em parceria com as comunidades quilombolas. “Entre 2014 e 2017, o ISA e as comunidades redigiram o dossiê que deu início ao processo de análise de reconhecimento do Iphan”, afirmou o comunicado.

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O Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural reúne 26 conselheiros, representantes de órgãos como os ministérios da Educação, das Cidades, do Turismo e do Meio Ambiente, do Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB) e da Sociedade de Arqueologia Brasileira (SAB).

De acordo com a moradora do Quilombo São Pedro, Elvira Morato, o reconhecimento é um incentivo a mais para cobrar do governo a implantação de políticas públicas na região. “Ter mais uma garantia para a nossa agricultura quilombola. Os municípios também vão valorizar mais a nossa produção, quem sabe compram para a merenda escolar. Para as comunidades, sabemos que é uma conquista a mais da nossa luta”, acrescentou.

O sistema agrícola quilombola ter sido declarado patrimônio imaterial brasileiro também é visto pelos moradores do Vale do Paraíba como uma forma de ganhar liberdade. “O registro é mais uma ferramenta para combater a desigualdade e fortalecer as comunidades e seu modo de vida. Que seja uma ferramenta para combater a desigualdade. Assim como o sol nasce para todos, que assim seja a nossa liberdade”, destacou Osvaldo dos Santos, do Quilombo Porto Velho.

O ISA ressaltou que apesar do reconhecimento do Iphan, as comunidades quilombolas da região enfrentam um grande desafio, pois suas roças tradicionais, que fazem parte do sistema agrícola, estão ameaçadas pela burocracia e pela falta de conhecimento de órgãos ambientes de São Paulo.

Para ajudar a reverter a situação, as comunidades quilombolas criaram a campanha “Tá Na Hora da Roça”, cujo o objetivo é pressionar o governo paulista a emitir as licenças para abertura das áreas das roças no prazo adequado. Segundo o ISA, a ação garante a autonomia, a segurança alimentar e o fortalecimento cultural dos quilombolas que vivem no Brasil.

 

Pelo menos três cidades do Vale do Ribeira, na região sul de São Paulo, estão debaixo d´água em razão das chuvas intensas e do transbordamento de rios. Em Eldorado, 3.650 pessoas estão ilhadas nas áreas urbana e rural por causa das cheias nos Rios Ribeira de Iguape, Bocó, Xiririca e Abobral, segundo a Defesa Civil.

Na cidade, o Ribeira atingiu 9,28 metros e a água se aproxima da região central. Casas e lojas estão alagadas. Pelo menos 73 famílias foram retiradas das residências e alojadas em escolas. Vários imóveis estão sob risco de desabamento.

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Em Guapiara, a prefeitura decretou estado de emergência na manhã desta terça-feira, 12, depois que o Rio São José subiu quatro metros e alagou parte da área urbana. Houve deslizamentos, e pelo menos 20 casas foram interditadas - as famílias foram para as casas de parentes. Uma barreira interditou completamente a SP-250, que liga Guapiara a Capão Bonito, isolando a cidade do restante do Estado.

No município de Miracatu, duas casas caíram ao serem atingidas pelo desmoronamento de uma encosta. Seis pessoas foram retiradas dos imóveis, mas sem ferimentos. Outras quatro cidades - Iporanga, Sete Barras, Registro e Jacupiranga - estão em alerta máximo para enchentes, segundo o Sistema de Alerta a Inundações da Defesa Civil de São Paulo.

O estudante Matheus Muniz Alves, de 12 anos, aluno de uma escola estadual de Itariri, no Vale do Ribeira, região sul do Estado de São Paulo, morreu afogado, na quinta-feira (8) ao pular em um lago quando participava de uma excursão organizada pela escola. O grupo com cerca de 70 estudantes do ensino fundamental fazia um passeio no Jureia Park Hotel, na zona rural da cidade. Eles eram acompanhados por monitores do hotel e professores da escola durante a atividade.

De acordo com a Polícia Civil, cerca de 15 estudantes foram autorizados a se banhar no lago. Os professores relataram que os alunos vestiram coletes salva-vidas para brincar na água, porém, Matheus teria retirado o equipamento do corpo para um mergulho. Ele pulou na água e não voltou à tona.

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O garoto foi retirado do lago pelos funcionários e levado ao pronto-socorro municipal, mas não resistiu. Os funcionários disseram ter seguido os procedimentos para induzir a respiração até a chegada do resgate, mas não tiveram sucesso.

A Polícia Civil abriu inquérito para apurar as causas da morte e se houve omissão de quem deveria cuidar do menor. A direção da Escola Estadual de Itariri suspendeu as aulas nesta sexta-feira (9) em luto pela morte do aluno e informou que vai apurar o caso em sindicância. Informou ainda que está à disposição da Polícia Civil para prestar as informações que forem necessárias.

Outro caso

No dia 17 de setembro, a estudante Victoria Natalini, de 16 anos, foi encontrada morta depois de se perder durante uma excursão da escola Waldorf Rudolf Steiner, de São Paulo, à Fazenda Pereiras, em Itatiba, região de Jundiaí.

Os estudantes faziam um trabalho sobre topografia. A aluna se afastou do grupo e desapareceu, sendo encontrada já morta, sem marcas de violência, só no dia seguinte. A morte ainda está sob investigação.

A chuva forte que atingiu o Estado de São Paulo entre a noite de sexta-feira (14) e a madrugada de domingo (16) provocou estragos no litoral e no interior. Em São Sebastião e Ilhabela, casas e ruas foram alagadas e destruídas, carros foram arrastados pela enxurrada e famílias perderam móveis e ficaram desabrigadas. Em Caraguatatuba, a Rio-Santos ficou alagada. No Vale do Ribeira, áreas urbanas de três cidades ficaram sob as águas.

A prefeitura de São Sebastião decretou estado de alerta depois que 44 casas foram invadidas pela água. Parte das casas atingidas foi erguida em área irregular e em cima de um curso d’água. Quatro famílias da Vila Progresso, em Juqueí, ficaram desabrigadas e 13 pessoas foram levadas a casas de parentes.

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Em alguns imóveis, a água chegou a pouco mais de um metro de altura. As vítimas perderam alimentos e móveis. O chefe de manutenção Rodrigo Santos Cruz, que ficou sem o guarda-roupas. "A enxurrada foi tão forte que derrubou o muro ao lado da minha casa."

Em Ilhabela a enxurrada desceu dos morros e cachoeiras e provocou a destruição de ruas, que ficaram alagadas. Carros foram arrastados pela correnteza e algumas casas foram destruídas. Uma família foi removida de sua casa no bairro Morro dos Mineiros. No centro, os muros da Igreja Matriz caiu e bloqueou uma rua. Outro muro, de uma escola, também cedeu.

Em Juquiá, no Vale do Ribeira, o rio que dá nome à cidade transbordou. Casas, lojas e prédios públicos alagaram e seis bairros na zona rural tinham o acesso interrompido. Quedas de barreiras e de árvores interditaram a SP-79 e a SP-165.

Em Miracatu, seis casas foram interditadas e 25 pessoas estavam desabrigadas. No sábado, o acesso da cidade à Rodovia Régis Bittencourt (BR-116) alagou e a população tinha ficado ilhada, mas o trânsito já foi restabelecido. Em Itariri, também na região, o Rio do Azeite saiu do leito e inundou moradias. Um ciclista, arrastado pela enxurrada, foi salvo por moradores. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As fortes chuvas que atingiram o município de Juquiá, no Vale do Ribeira, neste fim de semana, provocaram alagamento, deixaram diversas famílias desabrigadas e estradas interditadas. No início da tarde, o nível do rio Juquiá, que corta a cidade, estava quase 6 metros e meio acima do normal, segundo a assessoria de imprensa da Prefeitura de Juquiá.

Pelo menos 15 bairros foram prejudicados pelas precipitações, que fizeram que com que o rio transbordasse. "A Defesa Civil (do Departamento de Meio Ambiente) do município está atuando e a do Estado já manifestou apoio", afirmou o prefeito da cidade, Mohsen Hojeije.

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Segundo a gestora ambiental da Prefeitura de Juquiá, Silvia Leal, as chuvas que ocorreram na cidade começaram no município de Miracatu, também localizado no Vale do Ribeira. As rodovias interditadas por pedaços de árvores são as SP 79 e a SP 165, que liga a região do Vale do Ribeira.

De acordo com o prefeito, o que deve ser feito neste momento "é socorrer as pessoas que estão em área de risco". Ele explicou que há muitas casas nas proximidades do rio, pois foi lá que a cidade cresceu. "Então, essas casas vão sempre sofrer interferências das chuvas", explicou.

O prefeito disse que por volta das 18 horas sairá um levantamento mais preciso do município, informando o número aproximado de pessoas afetadas pelas chuvas. Mohsen também contou que espera receber alguma ajuda do governo do Estado de São Paulo.

Uma tempestade acompanhada de rajadas de vento e granizo causou danos em pelo menos 100 casas, na noite de segunda-feira, 21, em duas cidades do Vale do Ribeira, região sul do Estado de São Paulo. Em Sete Barras, pelo menos setenta moradias em quatro bairros rurais tiveram os telhados destruídos pelas pedras de gelo do tamanho de uma bola de golfe. As casas foram alagadas pelas chuvas. No bairro do Rio Preto, todas as moradias foram afetadas. Nesta terça-feira, 22, a prefeitura ainda distribuía lonas para a cobertura provisória dos imóveis. A prefeitura pediu ajuda à Coordenadoria de Defesa Civil do Estado de São Paulo.

Em Miracatu, na mesma região, às 20 horas de segunda-feira, uma chuva de forte intensidade acompanhada de vendaval provocou o destelhamento de 28 casas e quedas de árvores de grande porte. Dez bairros foram atingidos. Com o rompimento da rede elétrica, parte da cidade ficou sem energia. Várias ruas ficaram alagadas. De acordo com a Defesa Civil estadual, doze pessoas ficaram desalojadas e foram para a casa de parentes. Não houve feridos.

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Eldorado, no Vale do Ribeira (SP), tinha 51 desabrigados na tarde desta quarta-feira em razão do aumento no nível do Rio Ribeira de Iguape. As chuvas deram uma trégua e o nível do rio, que havia chegado a 8,5 metros na madrugada, baixou para 7,48m. De acordo com a prefeitura, algumas famílias que tinham deixado suas moradias preventivamente voltaram para casa.

Cinco famílias preferiram ir para a casa de parentes, enquanto 32 moradores continuavam abrigados na Escola Jayme de Almeida Paiva. Ruas do centro de Eldorado continuavam parcialmente cobertas pelas águas. Na zona rural, seis comunidades da margem esquerda do Rio Ribeira estavam isoladas com os acessos cobertos pelas águas.

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