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O que papa Francisco, Donald Trump e Beyoncé têm em comum? Os três perderam o selo azul no Twitter, sinal de usuário verificado, quando a rede social começou a cumprir a ameaça de seu dono, Elon Musk, de retirá-lo de quem não pagasse por ele.

A rede social começou na quinta-feira a retirar massivamente esta marca e também retirou os rótulos "filiado ao Estado" e "financiado pelo governo" das contas de vários meios de comunicação, constatou a AFP nesta sexta-feira (21).

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Musk, que viu seu investimento diminuir desde que comprou o Twitter no final de outubro por US$ 44 bilhões (R$ 233,1 bilhões, nos valores da época), havia prometido se livrar do selo azul de verificação dos usuários.

O bilionário chamou o selo de "sistema de senhores feudais e camponeses" e se ofereceu para concedê-lo a qualquer um que pagasse uma assinatura de oito dólares por mês (40,3 reais, na cotação atual).

Prazos anteriores para a remoção do distintivo azul, usado principalmente por celebridades, jornalistas e políticos, não geraram mudanças. Mas na quinta-feira, as contas de alto perfil, bem como as de muitos repórteres de agências de notícias como a AFP, perderam seus selos de verificação.

Entre os políticos, muitos o perderam, embora alguns tivessem a marca cinza, reservada às contas do governo ou de certas organizações. É o caso de Kevin McCarthy, líder dos republicanos na Câmara dos Representantes dos Estados Unidos.

O selo azul agora é destinado a quem paga mensalmente para tê-lo, junto com outras vantagens do “Twitter Blue” (mais visibilidade, privilégios técnicos, menos anúncios), como Donald Trump Jr. ou o Dalai Lama.

Mas algumas celebridades ainda tinham o selo azul, apesar de não serem assinantes.

Musk explicou que estava "pagando pessoalmente por algumas assinaturas" e esclareceu que era "apenas" para o ator de Star Trek, William Shatner, o astro do basquete, LeBron James, e o escritor Stephen King.

Em outra mudança controversa relacionada ao novo sistema de autenticação, os rótulos cinzas para "afiliado do Estado" e "financiado pelo governo" foram removidos de muitas contas.

As marcas não apareceram nas contas da rádio americana NPR, da emissora canadense CBC, da agência oficial de notícias chinesa Xinhua, da russa RT e da espanhola RTVE.

O Twitter há muito tempo rotulou contas vinculadas à mídia estatal ou a funcionários do governo, especialmente da China e da Rússia. Recentemente, no entanto, aplicou esses rótulos a veículos de notícias que receberam financiamento público, mas não são controlados por nenhum governo. Depois disso, a NPR parou de usar o Twitter e a CBC fez o mesmo.

Não ficou imediatamente claro por que alguns rótulos cinzas foram removidos, mas a mudança foi elogiada em alguns setores.

"Apoio a remoção do Twitter de todos os rótulos de 'mídia afiliada ao Estado'", tuitou Hu Xijin, ex-editor do tabloide estatal chinês Global Times, cuja conta não era mais rotulada como afiliada ao Estado chinês.

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O Twitter anunciou a data em que vai tirar os conhecidos selos de verificação herdada da plataforma. A partir de 1º de abril, apenas as marcações do Twitter Blue e semelhantes estarão disponíveis – por um preço.

A Política de Verificação Herdada do Twitter permitia, até então, que contas de interesse público e autênticas ganhassem um selo azul. Isso incluía veículos de notícias, influenciadores, celebridades, contas oficiais de séries/filmes, jornalistas, políticos, entre outros.

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Nenhum valor era cobrado para receber essa diferenciação, mas o Twitter fazia a análise de uma série de critérios – entre eles, a identidade do administrador do perfil, conexões com marcas e frequência de atividade.

Com as mudanças impostas após a compra da empresa por Elon Musk, apenas assinantes do Twitter Blue ou do plano Twitter Verified Organizations (para empresas) terão marcas especiais. No Brasil, o plano para usuários individuais custa R$42 mensais se pago pela página web e R$60 por meio do aplicativo para iOS e Android.

Já o Twitter Verified Organizations, que está em período de “Acesso Antecipado”, cobrará R$5.300 para manter um selo dourado ou cinza (perfis do governo), além de oferecer ferramentas de análise de alcance e todos os benefícios do plano Blue. Mais R$260 serão adicionados a esse preço para cada subconta afiliada.

Musk já havia comentado que achava o programa de verificação herdado do Twitter “corrompido”. Antes de sua chegada à chefia do passarinho azul, existiam mais de 420.000 contas verificadas.

O Twitter Blue já está disponível globalmente. Já a inscrição para o Verified Organizations pode ser feita em regiões selecionadas – que incluem o Brasil.

O WhatsApp planeja introduzir a verificação em duas etapas para as versões desktop e web de sua plataforma. O recurso foi descoberto pelo WABetaInfo e supostamente permitirá que os usuários ativem e desativem a autenticação em ambas as versões. 

A plataforma de propriedade da Meta já possui autenticação em duas etapas nas versões móveis de seu aplicativo para iOS e Android. A maneira como funciona atualmente é que os usuários inserem um PIN pessoal de seis dígitos ao registrar seu número no WhatsApp. Isso é necessário para o seu login. 

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Como o WhatsApp é multidispositivo, faz sentido para a empresa expandir essa proteção para desktop e web, já que atualmente não requer verificação. 

“Quando houver um registro de sua conta do WhatsApp, após inserir o código de 6 dígitos, será necessário um PIN pessoal para fazer login na conta. O WhatsApp quer facilitar o gerenciamento da verificação em duas etapas em todos os lugares, então eles estão trabalhando para introduzir o recurso no cliente web/desktop em uma atualização futura”, disse WABetaInfo em um post. 

"Será possível ativar ou desativar a verificação em duas etapas no cliente web/desktop. Isso é muito importante, especialmente quando você perde o telefone e não se lembra do seu PIN", acrescentou o blog. 

Novidades na estética 

As telas de fundo de chamadas do WhatsApp deverão ganhar caráter personalizável nas próximas atualizações, segundo informação do WABetaInfo. Atualmente, ao fazer ou receber uma chamada, o usuário se depara com a imagem do perfil do contato em um círculo no centro e ao fundo uma imagem padrão, que aparece para todos. 

O novo recurso permite adicionar papéis de parede personalizados nas videochamadas, assim como nas janelas de conversa. Aparentemente, é possível escolher imagens diferentes para cada um dos seus contatos, o que não é permitido na versão original. É um recurso que está sendo preparado para dispositivos iOS e Android, mas a versão estável já pode ser vista em alguns dispositivos iOS Beta. 

Após uma breve pausa, o Twitter reabriu os pedidos de verificação de perfil na noite da segunda-feira (13). Os usuários agora têm uma nova oportunidade de solicitar o cobiçado crachá azul para perfis na rede social. O processo havia sido interrompido em agosto de 2021, para "fazer melhorias no processo de revisão e verificação". Isso aconteceu após denúncias de que o Twitter verificou como legítimas contas que pertenciam a robôs, que tinham pouco tempo de vida na rede e nem sequer haviam feito postagens nos perfis.

Em maio, oito dias após a abertura dos pedidos de verificação, a rede havia feito uma outra pausa e blogs mencionaram que a SN não havia se preparado para a grande demanda. Em sua conta oficial, o Twitter disse que a interrupção poderia durar alguns dias ou semanas, dependendo do volume de solicitações. Não está claro se o Twitter tem uma programação definida para iniciar e interromper o procedimento de verificação de conta.

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“Pausamos temporariamente a implementação do acesso para solicitar a Verificação para que possamos fazer melhorias no processo de inscrição e revisão.

Para aqueles que estavam esperando, sabemos que isso pode ser decepcionante. Queremos acertar as coisas e agradecemos sua paciência.

[...] Estamos de volta à implementação do acesso para solicitar um selo azul. Se você planeja se inscrever e ainda não tem acesso, continue verificando as configurações de sua conta. Obrigado por ficar com a gente.”

Novidades no processo

Com o programa de verificação recente da rede social, qualquer pessoa pode se inscrever para obter o selo azul em seu perfil. O usuário precisa seguir todas as regras da plataforma e ter atividades registradas em sua conta nos últimos seis meses.

Anteriormente, apenas seis categorias de contas eram qualificadas para verificação: governos; empresas, marcas e organizações sem fins lucrativos; jornalismo; treinamento; esportes e jogos; e ativistas e influenciadores. Conforme relatado pelo Twitter, novas classes foram adicionadas ao formulário de inscrição nos próximos meses. Entre eles estão cientistas, acadêmicos e líderes religiosos.

O WhatsApp segue desenvolvendo a ligação com detecção automática para verificação de cadastro de novos aparelhos. O rumor que já circula há meses foi confirmado pela WABetaInfo no último domingo (6), que revelou ter encontrado um método alternativo de verificação de login na versão beta do mensageiro para Android.

A novidade será exclusiva no sistema operacional nesse primeiro momento. A plataforma pretende utilizar o registro de chamadas para verificar o recebimento e daria sequência ao login, sem depender do fornecimento de códigos de autenticação.

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De acordo com a publicação, o recurso denominado “Chamadas Flash” está presente na versão 2.21.11.7 do WhatsApp Beta e é oferecido ao usuário sempre que ele precisar verificar a sua conta. Ao entrar na tela de solicitação do código de verificação de seis dígitos, o app pede permissão para ler o registro de ligações do smartphone.

Ao conceder a permissão, o WhatsApp irá ligar para o telefone com o objetivo de verificar se o número é o mesmo do envio do código numérico. Trata-se de uma chamada curta, que será encerrada automaticamente, permitindo o login no serviço a seguir.

O método é significativamente mais seguro que o fornecimento do código de seis dígitos, já que é mais complicado interceptar uma ligação telefônica do que persuadir usuários a dar o código através de mensagens falsas. Ainda assim, a ferramenta não substituirá a autenticação padrão, já que depende da autorização para acessar o histórico de chamadas (algo que pode não agradar os mais preocupados com privacidade) e é exclusivo do Android.

Entretanto, a permissão para acessar o registro de chamadas não deve ser utilizada em outro momento senão durante a autenticação. Portanto, se isso for motivo de preocupação, é possível revogar a autorização a qualquer momento após o cadastro a partir das configurações do Android.

O Twitter retomou a distribuição dos almejados selos azuis e prometeu incluir novas categorias de verificação. Nas próximas semanas, todos os usuários da plataforma poderão preencher um formulário para solicitar a verificação da conta.

A solicitação dos certificados virtuais de autenticidade do Twitter foi suspensa em 2017. Desde então, a rede social passou a verificar apenas contas escolhidas por ela mesma.

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O retorno é resultado da análise de 22 mil respostas coletadas em um formulário preenchido pelo público em 2020. O objetivo era determinar novas regras de uso. "A verificação não será útil se as pessoas não entenderem e confiarem nela", considera a chefe de Políticas da rede, Sarah Husain.

Passo a passo

Ela explica que a quantidade de seguidores é um dos fatores que determinam se o perfil é influente, mas o novo processo avalia caso a caso, com foco nas seguintes regras:

- A conta precisa estar completa, com nome, foto de perfil, endereço de e-mail confirmado ou número de telefone;

- A conta precisa estar ativa nos últimos seis meses;

- Seguir as Regras do Twitter;

O usuário precisa estar inserido em uma das seis categorias do novo selo de verificação. São elas: Poder público; Empresas, marcas e organizações sem fins lucrativos; Jornalismo; Entretenimento; Esportes; Ativistas e outros indivíduos influentes.

Além delas, o Twitter promete liberar posteriormente a aplicação de cientistas, acadêmicos e líderes religiosos

A atualização será integrada gradualmente e a solicitação é feita no menu de configurações, onde um formulário precisa ser preenchido. Em seguida, Twitter envia um e-mail ao solicitante e promete a resposta em 'algumas semanas', a depender da demanda de solicitações.

Caso aceito, o selo azul aparece automaticamente no perfil. Se for negado, a inscrição é reaberta após 30 dias.

A partir desta terça-feira (9), o aplicativo TikTok iniciou a verificação de idade dos usuários italianos. A rede social bloqueará o acesso dos perfis de quem tiver menos de 13 anos.

A decisão foi adotada em resposta ao pedido do Fiador para a Proteção de Dados Pessoais da Itália, após a morte de uma menina de 10 anos ser relacionada a um desafio da rede social.

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Para os usuários que abrirem o aplicativo a partir de hoje, uma tela aparecerá pedindo para inserir a data de nascimento novamente. Apesar de ser uma verificação simples, o TikTok adotou um novo sistema de inteligência artificial para analisar a idade real das pessoas e evitar a entrada de menores de 13 anos.

A rede social, por ocasião do Dia da Internet Segura, lançou uma campanha sobre segurança online, que tem como objetivo explicar o funcionamento da plataforma, as configurações de privacidade e o sistema de conteúdo.

A nova medida do TikTok foi adotada após Antonella Sicomero, uma menina de 10 anos, ser encontrada morta asfixiada por amarrar um cinto no pescoço enquanto participava de um desafio na rede social. O caso ocorreu em Palermo e chocou toda a Itália.

Já em janeiro, a polícia de Florença denunciou uma influenciadora digital por publicar vídeos no TikTok incitando suicídio. Os conteúdos encontrados no perfil da mulher de 48 anos retratam diversos "desafios". Em um deles, ela mostra um homem e uma mulher enrolando fita adesiva em volta da boca e do nariz para que não pudessem respirar.

Da Ansa

A Google anunciou nesta segunda-feira que começou a adicionar indicações de verificação de dados, ou fact-ckecking, às imagens, como parte de seus esforços para impedir informações visualmente enganosas.

As novas indicações serão acrescentadas aos vídeos e fotos que aparecem nos resultados das buscas feitas no Google Imagens, informou a gigante da tecnologia.

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A empresa mostrou como funciona o sistema de verificação com uma ilustração de um conjunto de imagens falsas que circularam amplamente e mostram o que seriam tubarões nas ruas de Houston após um furacão em 2017.

"Os vídeos e fotos são uma forma incrível de ajudar as pessoas a entender o que acontece no mundo. Mas o poder dos meios visuais tem suas armadilhas, principalmente quando há dúvidas envolvendo a origem, autenticidade ou contexto de uma imagem", disse o gerente de produtos da Google, Harris Cohen.

As novas indicações irão se apoiar na base de dados ClaimReview, administrada por verificadores independentes. "Agora, quando se faz uma busca no Google Imagens, aparece uma indicação "Fact Check" abaixo dos resultados em miniatura das imagens", explicou Cohen. "Quando você clicar em um desses resultados para ver a imagem em formato maior, aparecerá um resumo da verificação dos dados que aparecem na página web associada."

Segundo a Google, as menções não irão afetar a classificação das buscas. "Nossos sistemas são desenvolvidos para mostrar as informações mais relevantes e confiáveis disponíveis, inclusive das fontes que proporcionam verificação de informações", assinalou Cohen.

Em meio às dúvidas lançadas pelo candidato à presidência Jair Bolsonaro (PSL) sobre a segurança do sistema de voto eletrônico, uma cerimônia realizada na manhã deste sábado, 6, foi usada para reforçar a transparência e confiança do processo e para a defesa da democracia.

Depois da verificação da assinaturas dos sistemas que gerenciam, captam e transportam dados das urnas eletrônicas realizada pela manhã, a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Rosa Weber reafirmou a segurança do processo. "Nosso sistema é ágil, seguro, confiável e auditável", disse.

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A ministra observou não ter ocorrido na história nenhum caso comprovado de fraude nas urnas. "A manifestação de vontade refletida no voto será contabilizado exatamente como foi depositado", completou.

A verificação do sistema, que durou menos de 45 minutos, foi acompanhada por uma delegação da OEA, Ministério Público e Polícia Federal. O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Dias Toffoli e a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, também participaram do evento.

Toffoli citou a pesquisa DataFolha, em que a maioria dos brasileiros apontam a democracia como a melhor forma de governo. Raquel Dodge fez coro: "Estamos assegurando que a vontade do eleitor será aquela depositada na urna amanhã (domingo, 7). Isso é importante o sistema democrático", adicionou, para em seguida emendar: "O sistema funciona adequadamente e 69% dos brasileiros acreditam que a democracia deve vigorar no Brasil. Isso é importante num momento em que a Constituição Federal completa 30 anos."

Questionada se a democracia está ameaçada, a ministra Rosa Weber afirmou: "Tenho enorme confiança na nossa democracia. Nossas instituições são sólidas e nosso estado democrático de direito cada vez mais vai se reafirmar. É a minha confiança."

Depois de uma onda de desinformação que pode até mesmo ter alterado o resultado da eleição presidencial nos Estados Unidos, os meios de comunicação tradicionais contra-atacam para recuperar sua credibilidade e ajudar a filtrar as notícias falsas, as famosas "fake news".

Os grandes meios de comunicação têm formado, em muitos casos, alianças com importantes empresas de tecnologia e redes sociais, redobrando seus esforços na verificação de notícias para promover um jornalismo apoiado em fatos concretos e verificáveis.

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Mas esta tarefa está sendo difícil com os ataques do presidente Donald Trump e de outras personalidades, que qualificam como "fake news qualquer coisa que não os favoreça.

Papel de sentinela

As notícias falsas são tão antigas quanto o jornalismo, mas, nos últimos anos, os veículos de mais prestígio adquiriram o papel de "sentinelas" de informações confiáveis.

Essa tarefa se acelerou no mundo da Internet, quando boatos e informações falsas se tornam virais, muitas vezes com resultados trágicos.

Na Índia, por exemplo, um boato espalhado pelo WhatsApp de que 300 pessoas no estado de Gujarat, no oeste do país, estavam vadiando para sequestrar crianças e depois vendê-las, provocou confrontos entre a população com vítimas fatais.

As redes sociais "pioraram muito as coisas, porque elas oferecem um meio simples para aqueles que não são jornalistas enganarem esses sentinelas, e assim qualquer um pode publicar qualquer coisa, não importa o quanto seja tendenciosa, ou diretamente falsa", diz o professor de Jornalismo John Huxford, da Universidade Estadual de Illinois.

"Essa função de 'sentinela' que o jornalismo tem para determinar o que é notícia e o que não é sempre foi controversa, sem dúvida. Mas agora estamos testemunhando o quão ruim pode ser quando essa função entra em colapso", acrescentou.

Depois de certa relutância em se definir como "mídia", empresas de Internet redobraram seus esforços para identificar notícias falsas e promover histórias que vêm de fontes confiáveis.

"Empresas de tecnologia como Apple, Google, Snapchat, Twitter e, acima de tudo, Facebook assumiram muitas das funções da mídia tradicional, tornando-se atores-chave no mundo das notícias, querendo, ou não", aponta um relatório de março de 2018 do Centro de Apoio ao Jornalismo Digital da Universidade de Columbia.

Fake news se espalham mais rápido

Vários estudos mostraram que as "fake news", mais sensacionalistas e chocantes do que as notícias verdadeiras, espalham-se muito mais rápido na Internet por causa da maneira como as redes sociais priorizam a "viralidade".

"As notícias políticas falsas se espalham mais, atingem mais pessoas e se tornam mais virais do que qualquer outra categoria de informação", aponta um relatório do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT).

Os pesquisadores do MIT analisaram 126 mil boatos que chegaram a três milhões de pessoas e descobriram que as notícias falsas atingem um número maior de pessoas do que as reais.

"Descobrimos que as notícias verdadeiras levaram seis vezes mais tempo para atingir um público de 1.500 pessoas do que as falsas", explicam os pesquisadores.

Alunos do Instituto de Internet de Oxford chegaram a conclusões semelhantes, observando que, em muitas plataformas on-line, as notícias são "ordenadas por sua relevância, usando algoritmos complexos que foram codificados para classificar, filtrar e enviar conteúdo de uma forma que se maximize o envolvimento do usuário com essa informação", segundo um estudo.

"A velocidade e a escala em que um conteúdo 'viraliza' cresce exponencialmente, independentemente de se a informação é verdadeira, ou não", escreveram os pesquisadores da Universidade de Oxford Samantha Bradshaw e Phillip Howard.

Huxford ressalta que muitos internautas não sabem distinguir notícias falsas de verdadeiras, o que torna o papel da grande mídia muito importante.

"É por isso que Trump rotular a imprensa tradicional de 'fake news' é tão prejudicial", acrescenta.

"No momento em que há muitas invenções e mentiras circulando pelo sistema, a credibilidade de fontes confiáveis ​​também está sendo minada", ressalta.

Há alguns sinais encorajadores para a grande mídia, como o aumento das assinaturas digitais dos jornais The New York Times e The Washington Post, mas muitos outros veículos menores ainda estão lutando com a mudança para uma plataforma digital.

Novos perigos para os jornalistas?

Os jornalistas podem enfrentar novos perigos nesta nova realidade e, em muitos casos, são apontados e criticados por líderes políticos, mesmo que estejam tentando desmontar informações falsas.

No Brasil, as organizações de checagem de notícias Lupa e Aos Fatos, que estabeleceram uma parceria com o Facebook para atacar as "fake news", enfrentaram ameaças e assédios, e alguns grupos as acusam de serem ideologicamente tendenciosas.

O governo filipino, por sua vez, revogou a licença do site Rappler, que tem feito esforços no campo da verificação de notícias, o que não agradou aos partidários do presidente Rodrigo Duterte.

Nos Estados Unidos, a imprensa goza de proteção constitucional, mas algumas pessoas alertam que as consequências dos ataques de Trump estão começando a ser vistas.

Após o tiroteio na redação de um jornal em Annapolis, Maryland, uma renomada jornalista afirmou que a postura do Trump prepara o terreno para a violência contra os meios de comunicação.

"Ele diz que nós somos os inimigos do povo. Nos acusa de antipatriotismo, de não amar o nosso país... E ainda ficamos surpresos quando alguém pegua uma arma para nos matar", ressaltou a colunista do Washington Post Jennifer Rubin em entrevista à HBO.

O valor da checagem

A verificação das informações tem crescido nos últimos anos, com 149 iniciativas em 53 países, de acordo com o laboratório de repórteres da Universidade de Duke.

O Facebook fez parcerias em 14 países para a checagem de notícias ("fact-checking") com 25 organizações, incluindo a AFP, para impedir a disseminação de notícias falsas.

No entanto, a verificação das informações tem seus limites, e muitas pessoas continuam a acreditar nas "fake news" quando lhes convém, apesar dos esforços feitos para refutá-las, como mostram os estudos.

No final de 2016, um homem armado deu vários tiros em uma pizzaria de Washington, por acreditar que o lugar fosse a base de uma rede de prostituição que usava crianças, e na qual Hillary Clinton estaria envolvida, de acordo com o que tinha lido na Internet. E 51% dos eleitores republicanos, em uma pesquisa divulgada recentemente, disseram acreditar que o ex-presidente Barack Obama nasceu no Quênia.

Uma pesquisa do Pew Research Center do ano passado revelou que 23% dos americanos admitiram compartilhar histórias com base em notícias falsas, e quase a metade confessou que sabia que a história era falsa.

Na manhã desta terça-feira (10) foi publicada no Diário Oficial da União uma Portaria Normativa que regulamenta regras para verificação e autodeclaração de candidatos negros e pardos. Com a publicação, as normas já entram em vigor e, de acordo com o que foi estabelecido na publicação, o procedimento de heteroidentificação complementar será complementar à auto declaração e serão estabelecidas comissões de verificação da declaração dos candidatos.

Critérios 

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Os critérios estabelecidos pelo governo para determinar qual perfil de candidato atende ao sistema de reserva de vagas, de acordo com as novas normas, se norteiam pelo que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) define para realizar as pesquisas do perfil racial da população brasileira.  

Presunção relativa de veracidade

O texto publicado determina que a autodeclaração goza de “presunção relativa de veracidade” que deve ser confirmada através dos procedimentos de verificação. Ainda de acordo com o texto, em caso de “dúvida razoável a respeito de seu fenótipo, motivada no parecer da comissão de heteroidentificação”, a presunção de veracidade da autodeclaração feita pelo candidato prevalecerá. 

Eliminação

Em caso de constatação de auto declaração falsa, o candidato será eliminado do certame, ainda que tenham obtido nota suficiente para aprovação na ampla concorrência e independentemente de alegação de boa-fé. Os editais também deverão trazer regras a respeito da fase de recursos em relação ao parecer da comissão.

Antes da publicação da Portaria, os candidatos deveriam se submeter aos processos de heteroidentificação e poderiam recorrer do posicionamento da comissão em caso de discordância. O candidato que não comparecer ao procedimento de heteroidentificação será eliminado do concurso público, dispensada a convocação suplementar de candidatos não habilitados. 

Desistência

De acordo com a Portaria, os candidatos devem definir a autodeclaração no ato de inscrição e podem desistir de concorrer às vagas reservadas em qualquer etapa do processo de seleção. Após todas as fases do concurso, os candidatos seguirão para as comissões de heteroidentificação. 

Comissões

As comissões deverão ser constituídas por cinco membros e seus respectivos suplentes, que devem ser cidadãos “de reputação ilibada, residentes no Brasil, que tenham participado de oficina sobre a temática da promoção da igualdade racial e do enfrentamento ao racismo com base em conteúdo disponibilizado pelo órgão responsável pela promoção da igualdade étnica”. 

Eles também devem ser “preferencialmente experientes na temática da promoção da igualdade racial e do enfrentamento ao racismo”. Além disso, os integrantes devem atender ao critério da diversidade, garantindo que seus membros sejam distribuídos por gênero, cor e, preferencialmente, naturalidade.

Todos os membros deverão assinar termos de confidencialidade sobre as informações pessoais dos candidatos a que tiverem acesso durante o procedimento e, em caso de suspeição, a portaria determina que a substituição do membro em questão por um suplente.  

Procedimentos

Os editais dos concursos deverão determinar que os processos de verificação sejam realizados antes dos cursos de formação, em caso de certames que tenham esta fase. Também será necessário informar no edital se o procedimento será realizado presencialmente ou, em casos excepcionais, telepresencial, mediante utilização de recursos de tecnologia de comunicação. 

A comissão utilizará exclusivamente o critério fenotípico para aferição da condição declarada pelo candidato no concurso público no momento da realização da verificação, não sendo considerados registros ou documentos anteriormente apresentados, inclusive imagens e certidões referentes a confirmação em procedimentos de semelhantes realizados em concursos públicos federais, estaduais, distritais e municipais. 

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Desenvolvido por um especialista em segurança virtual, o site Have I Been Pwned informa aos usuários se alguma senha já vazou na internet por causa de algum ataque hacker. 

O objetivo do recurso é informar aos usuários que estão configurando uma nova conta online se a senha já vazou em algum dos ataques. O próprio site, no entanto, recomenda que os usuários não verifiquem senhas que sejam utilizadas ativamente, por uma questão de segurança. 

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O site conta com um banco de dados com mais de 300 milhões de credenciais publicadas que o criador da ferramenta teve acesso. A página dispõe de uma única caixa de texto, que deve ser preenchida com a senha. Caso ela já tenha sido vazada, o site mostra um alera vermelho afirmando que ela não deve mais ser utilizada. Se não, o alerta no site será verde, mostrando que nunca caiu na internet por um ataque.

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A partir desta terça-feira (19), o Twitter disponibilizará a opção de solicitação de verificação de contas para todos os usuários. Antes, o pedido só podia ser feito a partir de um contato direto com uma equipe da empresa. Agora, a formalização do processo estará ao alcance de qualquer perfil, direto da plataforma. A novidade estará disponível globalmente nesta semana.

As contas verificadas no Twitter permitem que as pessoas possam identificar a autenticidade de indivíduos e organizações, indicadas por um ícone azul ao lado do nome do usuário. Perfis interesse público, como as mantidas por figuras públicas e organizações da música, TV, cinema, moda, governo, política, religião, jornalismo, mídia, esportes, negócios e outras áreas de interesse, são exemplos das que recebem o selo.

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"Esperamos que a abertura deste processo de aplicação permita que mais pessoas encontrem contas interessantes e de alta relevância para seguirem, e que os criadores e influenciadores possam se conectar a uma audiência mais ampla, complementa a vice-presidente de serviços para o usuário do Twitter, afirma Tina Bhatnagar. O Twitter foi a primeira plataforma a utilizar a verificação de contas, a partir de 2009, e possui atualmente cerca de 187 mil perfis deste tipo no mundo. 

O aplicativo de relacionamentos Tinder disse nesta terça-feira (7) que verificaria a autenticidade dos perfis de figuras públicas, celebridades e atletas usuários do serviço para smartphones. A ferramenta, que cresceu rapidamente, permite aos inscritos deslizarem para direita ou esquerda para aprovar ou rejeitar um potencial pretendente. Cerca de 26 milhões de pares são formados diariamente na plataforma.

O Tinder disse que iria utilizar o sistema empregado por redes sociais como Facebook e Twitter, colocando uma marca de verificação nos perfis dos membros de alto perfil. "Agora, quando figuras públicas, celebridades e atletas aparecerem em suas recomendações, você saberá que é de verdade". 

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O Tinder está se emancipando de um spin-off, como anunciado mês passado pela empresa-mãe IAC/InterActive Corp. A IAC disse que seu conselho aprovou um plano para cisão de sua unidade de jogos, que inclui os serviços online Match.com, Tinder, Meetic, OkCupid e OurTime e que opera em cerca de 200 mercados em todo o mundo. A companhia inclui uma gama de bens online incluindo About.com, The Daily Beast, Investopedia e Shoebuy.

Os candidatos à Presidência da República devem confirmar até a próxima segunda-feira (1º) como serão apresentados nas urnas eletrônicas. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) convocou os partidos e as coligações para verificarem se está correta a identificação de seus candidatos nas urnas das eleições de 5 de outubro.

Caso o candidato não possa comparecer, ele pode nomear um procurador para fazer a conferência, que poderá ser feita também pelo presidente do partido, o representante da coligação ou seus delegados.

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Se houver rejeição de algum item, o candidato ou seu procurador deverá apresentar, em dois dias, as informações a serem alteradas. O não comparecimento do candidato ou seus representantes implicará aceitação dos dados inicialmente colocados pelos tribunais eleitorais.

O Tribunal de Contas do Estado (TCE) entregou nessa sexta-feira (23) ao presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), José Fernandes de Lemos, a relação dos gestores públicos estaduais e municipais que tiveram suas contas rejeitadas nos últimos oito anos. A lista possui 1629 nomes, e a partir de agora será analisada pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) até 5 julho, prazo final do registro de candidatura para as eleições de 2014.

Se após a verificação dos nomes citados algum candidato registrado estiver na lista, a Procuradoria Eleitoral pode pedir ao TRE a impugnação no processo eleitoral, tornando o postulante inelegível. Apesar de entregar o documento nessa sexta, o TCE também teria até 5 de julho para publicar a lista, mas antecipou o prazo para que o MPE tenha mais tempo para analisar os dados. Desta forma, auxilia na efetividade da Lei da Ficha Limpa.

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Mesmo com o nome de mais de 1.500 pessoas na relação, é necessário que seja verificado o motivo do gestor ter tido a conta rejeitada, porque nem todos os casos o impede de disputar as eleições, como por exemplo, o aspecto formal. No entanto, se for por aspectos materiais, como aplicação inadequada da verba pública, a não prestação de contas ou problemas com a previdência social, entre outros, pode sim levar à inelegibilidade do postulante. 

Segundo o TRE-PE, apesar do ato oficial de entrega dos nomes ter sido nessa sexta, a lista é provisória e os candidatos citados que não ficarem inelegíveis ainda podem sofrer sanções, multas e outros processos. O acréscimo ou rescisão de nomes também pode ocorrer até 5 de julho, já que na lista só consta os nomes dos políticos que entraram com recurso contra a ação sofrida e tiveram a apelação negada. A relação completa de todas as pessoas da lista pode ser consultada no site do TCE, que pede entre outras coisas, o nome e o CPF do cidadão.

O diretório do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) do Pará, ajuizou nesta semana uma representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com pedido de liminar contra o governador do Estado, Simão Jatene (PSDB). Segundo a legenda, há uma suposta prática de propaganda eleitoral antecipada na propaganda institucional do governo paraense, veiculada em janeiro e fevereiro deste ano, nas principais emissoras de TV do Pará.

O PMDB descreve que as peças da propaganda destacam obras do governo estadual nas áreas de segurança pública, educação, asfaltamento e infraestrutura (pontes) e por isso, o partido pede ao TSE a concessão de liminar para que o governo do Pará cesse, imediatamente, a veiculação da publicidade institucional.

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O pedido do partido ainda será analisado no Tribunal Superior Eleitoral e quem irá relatar o processo é a ministra Maria Thereza de Assis Moura.

 

 

Conforme prevê a resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que trata do calendário eleitoral e na própria Lei das Eleições, os partidos políticos, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e o Ministério Público poderão consultar, a partir da próxima segunda-feira (7), todos os programas de computador de propriedade do TSE, utilizados nas urnas eletrônicas, para os processos de votação. A análise também se entende aos processos de apuração e totalização durante as Eleições Gerais de 2014. 

As regras do sistema eleitoral são implementadas por meio de programas de computador construídos numa linguagem chamada de “código-fonte” e durante  meses antes das eleições os códigos ficam disponíveis para que os partidos políticos, Ministério Público e a OAB possam verificar se o sistema está, de fato, funcionando corretamente. 

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Lacração - A conferência dos programas a serem instalados na urna e iniciados na próxima segunda pode ser feita até a cerimônia de assinatura e lacração dos sistemas eleitorais, marcada para ocorrer 20 dias antes das eleições.

A vedação tem o intuito de transformar os conteúdos programáticos na linguagem de máquina, lacrando os originais que são guardados no cofre, e posteriormente, cópias são distribuídas aos Tribunais Regionais Eleitorais para fazer as eleições. 

Transcorrida a eleição, os partidos políticos ainda poderão verificar, por meio de agendamento, os códigos-fonte da urna na sala aberta para essa finalidade. A fiscalização é realizada no terceiro andar do edifício sede do TSE, em Brasília e poderá ser feita até o próximo processo eleitoral.

O Partido dos Trabalhadores (PT) manifestou apoio à reação da presidenta Dilma Rousseff (PT) sobre os atos de espionagem praticados pelos Estados Unidos da América (EUA). A denúncia é de que a governo americano teria implantado um sistema de espionagem no Brasil para examinar a administração da petista. No texto, o presidente da legenda, Rui Falcão (PT), afirma apoiar a ação movida pelo Brasil na ONU e as iniciativas anunciadas para proteger o Brasil, seus cidadãos e cidadãs, da invasão cibernética.

Confira a nota na íntegra abaixo:

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Nota do PT sobre os atos de espionagem praticados pelos EUA

O Partido dos Trabalhadores manifesta seu apoio à firme reação da presidenta Dilma Rousseff, frente aos atos de espionagem praticados pelo governo dos Estados Unidos.

Já sabíamos, pela experiência histórica e também com base nas informações divulgadas pelo ex-agente Edward Snowden, que os Estados Unidos mantêm um esquema de espionagem massiva, capaz de monitorar correios eletrônicos, redes sociais, mensagens de texto e ligações telefônicas de pessoas por todo o mundo.

Agora está confirmado que a presidenta da República e seus assessores diretos foram alvo desta espionagem. Além de invasão de privacidade, desrespeito aos direitos humanos e as liberdades individuais, trata-se de uma agressão direta ao Brasil.

Como é óbvio, a espionagem contra a presidenta do Brasil não visa combater o terrorismo, mas sim obter informações que sejam úteis aos Estados Unidos em batalhas políticas e comerciais. 

Contra um Estado que age como hacker, é fundamental invocar a força da lei internacional e nacional. Além da ação movida pelo Brasil na ONU, apoiamos as iniciativas anunciadas para proteger o Brasil, seus cidadãos e cidadãs, da invasão cibernética.

A Independência do Brasil, cuja comemoração oficial se fará no próximo 7 de setembro, é defendida e reforçada assim, por um governo capaz de proteger nossa soberania, segurança, democracia e nossa opção pela justiça social.

Rui Falcão Presidente Nacional

O Twitter deu um passo adiante para se tornar mais seguro. Nesta terça-feira (6) a rede social divulgou uma nova medida para prevenir que usuários indesejados façam login em sua conta.

Trata-se da nova função de verificação de login. Sempre que alguém acessar o seu perfil de um navegador estranho não previamente cadastrado pelo dono da conta, o usuário irá receber uma mensagem no smartphone para aprovar ou não o acesso.

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O recurso vem como uma adição a verificação em duas etapas lançada em maior deste ano pela empresa. Outras pequenas modificações e funcionalidades também foram implementadas. Para conferi-las basta acessar o blog do Twitter.

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