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A exigência de visto para turistas do Canadá, da Austrália e dos Estados Unidos (EUA) entrarem no Brasil começa a valer a partir do dia 10 de janeiro. O prazo inicial para a cobrança do documento era 1º de outubro de 2023, mas foi prorrogado.  

Em nota, o Ministério do Turismo destacou que a medida leva em conta a data de chegada em solo brasileiro – com isso, turistas dos três países que chegarem ao Brasil até o dia 9 de janeiro estão isentos de apresentar o visto. 

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A exigência, válida anteriormente para turistas japoneses, australianos, canadenses e norte-americanos, foi prorrogada após um acordo Brasil-Japão, que estabeleceu a isenção recíproca de visto para estadas de curta duração (até 90 dias). 

De acordo com o ministério, também foi necessário fazer ajustes no processo licitatório para a contratação da empresa que vai oferecer o serviço de vistos eletrônicos para os três países. “O novo decreto será publicado tão logo sua tramitação seja finalizada”. 

“É importante ressaltar que o governo brasileiro renova o interesse de negociar, com as três nações, acordos de isenção de vistos baseados nos princípios da reciprocidade e da igualdade entre os Estados”, concluiu a pasta. 

O ex-presiente Jair Bolsonaro (PL) criticou o governo Lula (PT), através da  rede social X, antigo Twitter, por exigência de visto a tripulantes de companhias aéreas estrangeiras. Na publicação, o ex-chefe do Executivo afirma que a atual gestão está "fazendo tudo para prejudicar o Brasil". Além disso, ele alega que, desde 1995, o país não "exigia visto de tripulantes de aeronaves de companhias estrangeiras".

"A volta dessa exigência causará prejuízo de centenas de milhões de reais anuais ao setor de turismo ( hotéis, restaurantes, bares e etc) visto que estes turistas com poder de gastos elevados voltarão a procurar países que não exigem vistos como os do Caribe", escreveu Bolsonaro. Confira a publicação: 

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Na quarta-feira (13), o Consulado Geral dos Estados Unidos em São Paulo estará fechado ao público. Será realizado no prédio, na Chácara Santo Antônio (zona sul), e nas imediações um exercício de segurança para eventos de grande porte. Assim, o consulado estará fechado ao público e não haverá atendimento aos solicitantes de visto.

A simulação vai acontecer das 8 horas às 13 horas, na sede e nas proximidades do consulado. As ruas Henri Dunant e Thomas Deloney permanecerão interditadas das 7 horas às 14 horas.

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Esse exercício faz parte dos treinamentos que ocorrem periodicamente em instalações diplomáticas do governo norte-americano em todo o mundo. Treinamentos similares já aconteceram em São Paulo em 2014 e 2016.

Os principais objetivos são a preparação dos funcionários do consulado para eventuais emergências e a coordenação com agentes locais acionados nesse tipo de situação, como policiais, bombeiros e socorristas.

O treinamento envolverá carros de polícia, ambulâncias, helicópteros, alarmes e explosões e terá a participação de policiais civis e militares, equipes médicas dos serviços público e privado e outros profissionais.

Segundo o consulado, folhetos informativos estão sendo distribuídos aos moradores da vizinhança para avisar sobre o exercício.

Ao longo deste ano, a fila de espera para a entrevista para quem deseja tirar o visto americano para turismo e negócios (B1/B2) esteve em vários meses superior a 200 dias no consulado na capital paulista.

O Brasil passa pela maior demanda por vistos para os Estados Unidos em todos os tempos. Em média, seis mil são processados todos os dias nas cinco representações consulares existentes do País.

Ao todo, 1,2 milhão de vistos para entrar nos EUA deverão ser processados até o fim deste ano no País.

O deputado federal Ricardo Salles (PL-SP), foi flagrado fazendo compras em um mercado de produtos orgânicos. Um vídeo gravado por um cliente viralizou nas redes sociais, nas quais Salles foi bastante criticado. 

Nas imagens, Salles aparece com uma cesta de produtos na mão enquanto o cliente diz: “E aí, deputado Salles, tudo bem? Passou a boiada e agora vem comprar orgânico?”. Em seguida, o homem continua: “Legal, legal, o cara come orgânico mas quer enfiar agrotóxico no rabo do povo. Vai embora. Muito bom, orgulho da nação”, ironiza. 

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Salles foi ministro do Meio Ambiente do Governo Jair Bolsonaro, que liberou 2.182 agrotóxicos até então proibidos, segundo dados da Coordenação-Geral de Agrotóxicos e Afins (CGAA) do Ministério da Agricultura. Além disso, no final de agosto Ricardo Salles tornou-se reú após a 4ª Vara Federal Criminal do Pará aceitar a denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal (MPF). Ele e mais 21 pessoas são acusadas de operar um esquema de contrabando de produtos florestais.

O Brasil ocupa atualmente a sétima posição entre os países que registram o maior tempo de espera para se obter o visto de turista para viajar aos Estados Unidos (EUA).  É o que aponta levantamento realizado pela AG Immigration, um escritório sediado em Washington e especializado em advocacia migratória. O ranking, produzido com base em dados do Departamento de Estado dos EUA, mostra ainda que a fila de requisitantes atingiu recordes em quatro das cinco cidades brasileiras onde o documento pode ser solicitado.

O maior tempo de espera ocorre em São Paulo. Quem fizer seu agendamento hoje só conseguirá data para daqui a 615 dias, quase 20 meses. Na sequência, aparecem Porto Alegre (507 dias), Brasília (493), Rio de Janeiro (478) e Recife (449). Segundo o escritório AG Immigration, apenas a capital carioca já teve fila mais demorada. Os números de todas as outras representam recorde.

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No mundo, apenas seis países registram maior lentidão: Colômbia, Haiti, México, Nepal, Canadá e Emirados Árabes. No Brasil, vistos de turismo e de negócio respondem por mais de 90% de todos os pedidos.  No caso da emissão de vistos para estudo ou trabalho, o processo geralmente é mais rápido.

Os primeiros passos para obter o documentosão é preencher um formulário online e pagar uma taxa de US$ 160. Em seguida, deve-se fazer o agendamento de uma entrevista na embaixada em Brasília ou nos quatro consulados, localizados em São Paulo, no Rio de Janeiro, em Recife e Porto Alegre. O visto de turismo tem validade de dez anos, podendo ser usado em diferentes visitas aos EUA dentro desse período. O tempo de permanência de cada viagem, no entanto, é definido pela equipe de imigração que recebe o passageiro após o desembarque, sendo geralmente inferior a seis meses. Com o visto de turismo, não é permitido trabalhar ou estudar no país. Apenas cursos de baixa carga horária são permitidos.

Em decorrência da pandemia de Covid-19, a emissão de vistos entre maio de 2020 e novembro de 2021 ficou restrita. Os atendimentos priorizaram pessoas em situação de emergência, como as que vão para funerais de familiares ou para tratamento médico, além de vistos estudantis. Desde que os pedidos voltaram a ser analisados de forma geral, a demanda tem sido crescente.

Em nota, a embaixada dos EUA reconhece o problema. "O tempo de espera para solicitar o visto de turista pela primeira vez está maior do que gostaríamos, ainda em função da demanda gerada pela pandemia de Covid-19. Estamos trabalhando para aumentar a disponibilidade de agendamentos. Contratamos novos funcionários, estamos fazendo horas extras e ampliamos o período para renovação de visto com isenção de entrevista de 12 para 48 meses".

A embaixada diz que espera resultados positivos até as férias de julho, mas chama atenção para a alta demanda. "O Brasil foi o segundo país com maior processamento de vistos do mundo em 2022. Atualmente, entrevistamos em média mais de 6 mil pedidos de visto por dia e, em 2023, projetamos ultrapassar 1 milhão de vistos processados. Recomendamos que as pessoas planejem suas viagens com antecedência e que cada solicitante verifique no nosso site se é elegível para renovação de visto sem necessidade de entrevista, o que é um processo bem mais rápido".

Ao mesmo tempo em que ocorre o aumento do tempo de espera, o levantamento da AG Immigration registra o crescimento recorde na emissão de vistos. Foram realizadas 106 mil entregas no Brasil durante o mês de março, maior volume já registrado pelo escritório. Em abril, foram 85 mil. Apesar da queda de aproximadamente 20% na comparação com o mês anterior, é o segundo maior volume da série histórica.

De acordo com a AG Immigration, a situação revela forte desejo dos brasileiros em conhecerem os EUA e é um desafio para a embaixada, tendo em vista que a demora prejudica o intercâmbio turístico. O impacto seria sentido diretamente em destinos como a Flórida, que tem o Brasil como um dos três países que mais enviam viajantes.

Há cerca de seis meses, a US Travel Association, que representa mais de mil organizações e empresas da indústria de viagens dos Estados Unidos, lançou o portal USVisaDelays para reunir histórias de viajantes estrangeiros e empresários dos EUA sobre o custo pessoal dos tempos de espera. Um dos relatos é da brasileira Flávia Pereira. "Estamos tentando obter um visto de turista. Iniciamos o processo em maio de 2022 e só conseguimos entrevista no consulado de São Paulo em março de 2024 porque somos quatro. Queremos levar nossos dois filhos para a Disneyworld", contou

Ao lançar o portal, a US Travel Association cobrou, por meio de postagem nas redes sociais, que o governo norte-americano reconheça os impactos econômicos da situação e adote medidas para reduzir o tempo de espera. "Não podemos nos dar ao luxo de dissuadir viajantes e afastar atividades econômicas críticas", diz o texto.

No último mês, o presidente da US Travel Association, Geoff Freeman, manifestou sua preocupação com a demora para obter o visto, em entrevistas durante o IPW 2023, uma grande feira da indústria de viagens organizada anualmente pela entidade. "Os tempos de espera são inaceitáveis. Ninguém em sã consciência vai aguardar esse tempo para vir aos Estados Unidos quando há muitos outros mercados ao redor do mundo que estão competindo por esses viajantes", disse à emissora norte-americana CNN.

O governo do México vai voltar a isentar viajantes brasileiros da exigência de visto. O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, deu a informação nesta quarta-feira, dia 24, durante audiência pública na Câmara dos Deputados. O México será o segundo país, depois do Japão, a liberar turistas brasileiros do visto.

Mauro Vieira afirmou que conversou pessoalmente com os chanceleres do México e do Japão sobre o fim a exigência. A decisão dos países é favorável aos brasileiros, segundo o ministro. Os viajantes dos dois países terão isenção garantida, como contrapartida.

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"Estive no México há coisa de um mês, negociei com o ministro Marcelo Ebrard e pedi que examinasse a questão da renovação de nosso acordo anterior, senão teríamos que impor também vistos aos mexicanos. A reação foi muito positiva. Estamos em plena negociação. Vão ser suspensos também, sempre provocado pela exigência de reciprocidade, os vistos dos brasileiros que viajam ao México", afirmou Mauro Vieira.

No ano passado, o México decidiu unilateralmente cobrar os vistos de brasileiros que viajam a turismo ou negócios no país. Além de destino direto, brasileiros usam o país como rota para conexões internacionais na América do Norte, Central e Europa e relatavam problemas.

A cobrança de visto está em vigor desde de 18 de agosto de 2022, com necessidade de obter o documento em papel. O ministro não informou a data quem que a cobrança será dispensada pelo México.

Parlamentares mexicanos pediam ao governo Andrés Manuel Lopez Obrador que o visto passasse a ser eletrônico e diziam que a cobrança do documento físico impactará o turismo na região do Caribe, com redução da ordem de 60% no fluxo de brasileiros.

Pressionado a controlar o fluxo migratório para os Estados Unidos, o governo mexicano começou a exigir documentos em 2021, com a cobrança de uma autorização eletrônica de viagem. Depois, ampliou para o visto físico, justificando a medida como forma de combater o tráfico internacional de pessoas, que usam o país como plataforma para chegar aos EUA.

No fim de semana, o governo do Japão anunciou um acordo com o Brasil para dispensa de vistos de turistas com viagens de curta duração. A negociação foi concretizada durante visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Hiroshima, para a cúpula do G-7, e oficializada após um encontro bilateral com o primeiro-ministro Fumio Kishida.

Na Câmara, parlamentares questionaram o ministro sobre a decisão do governo Lula de revogar a isenção de vistos para turistas dos Estados Unidos, Canadá, Japão e Austrália. O benefício havia sido concedido, sem contrapartida, pelo governo Jair Bolsonaro.

O ministro defendeu que a política de vistos deve ser feita na base da reciprocidade. Segundo Vieira, não houve ainda avanços em relação aos demais países, embora os vistos cobrados pelo Brasil tenham processos mais simplificados, baratos e velozes.

"Lutar pela reciprocidade é muito importante", disse o chanceler de Lula. "A reciprocidade tem a ver com a dignidade dos brasileiros que viajam. Há países em que esperam um ano e se paga U$ 200".

O ministro ponderou que a isenção de visto não resultou em aumento significativo do fluxo de turistas ao País. O deputado Marcel Van Hatten (Novo-RS) rebateu e disse que teve acesso a números "robustos". Ele afirmou que a decisão de cobrar o visto preocupa o setor do turismo nacional. Os dados não foram citados pelo ministro, tampouco pelo parlamentar.

"Nosso visto não impacta em nada a vinda de turistas estrangeiros, os dados que tive acesso não indicam aumento considerável de vinda de turistas estrangeiros. O nosso visto é muito simples, é feito online, um formulário que os candidatos preenchem, com comprovante de passagem de ide e volta, documentos básicos. O visto é concedido entre 24 horas e 48 horas no máximo, e custa U$ 80", afirmou o ministro Mauro Vieira.

O governo brasileiro oficializou a retomada da exigência de visto para turistas dos Estados Unidos, Austrália, Canadá e Japão. O Decreto 11.515 foi publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira (3) e revoga decisão anterior do governo Jair Bolsonaro. A nova regra entra em vigor em 1º de outubro de 2023.

O Decreto 9.731, de 16 de março de 2019 dispensava, de forma unilateral, o visto para turistas desses quatro países, para estadia de até 90 dias, prorrogável por igual período.

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No início de março, conforme o Estadão/Broadcast noticiou, o Itamaraty encaminhou às embaixadas a informação de que iria retomar o princípio da reciprocidade diplomática. Ou seja, assim como esses países exigem vistos de cidadãos brasileiros no processo de entrada, os turistas dessas nações também terão de apresentar a documentação para visitarem o Brasil.

A fila andou? Longe dos holofotes desde que decidiu cancelar a turnê para cuidar da saúde mental, Shawn Mendes levou os fãs à loucura na última segunda-feira (27), ao ser visto passeando com Sabrina Carpenter em Los Angeles, nos Estados Unidos. De acordo com o Page Six, os pombinhos estavam sorrindo bastante e pareciam estar em um encontro, aumentando o rumores de namoro.

Na última semana, uma fonte disse que Shawn e Sabrina se encontraram no restaurante Horses, na Sunset Boulevard, famosa rua da Califórnia. Até o momento, nenhum dos cantores se pronunciaram sobre os flagras. Vale lembrar que Mendes não assume publicamente nenhum romance desde o término com Camila Cabello, em novembro de 2021.

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Já Carpenter se envolveu na polêmica com Olivia Rodrigo, a voz de Drivers License. Isso porque Olivia namorava Joshua Bassett quando o artista supostamente a teria largado para ficar com Sabrina. 

O tempo de espera para uma entrevista do visto de turismo e negócios para os Estados Unidos no posto consular de São Paulo é de 484 dias e não há previsão de que a fila seja reduzida em curto prazo. Segundo o Consulado Geral dos Estados Unidos em São Paulo, a demora se deve ao represamento de pedidos que ocorreu durante a pandemia da Covid-19.

"O sistema é bem dinâmico, mudando todos os dias. O tempo médio de espera para primeira entrevista de visto de turismo e negócios está em torno de 484 dias, mas temos outras categorias de vistos de estudantes, de intercâmbios e de trabalhadores temporários, em que o tempo de espera hoje é inferior a três dias em São Paulo", afirmou Natália Molano, porta-voz do Consulado Geral dos Estados Unidos em São Paulo, em entrevista à Rádio Eldorado nesta quinta-feira (19).

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Nesta semana, o tempo de espera chegou a passar de 500 dias, um recorde desde novembro de 2021. Segundo Natália, os consulados estão contratando e treinando funcionários adicionais, mas não é possível dar previsão para que esse tempo de espera seja reduzido. "É um trabalho que deve ser feito apenas por trabalhadores consulares, o que requer um pouco mais de tempo. Uma operação feita apenas por humanos e não por máquinas", diz.

No Brasil, as embaixadas e os consulados dos Estados Unidos estão em 2º lugar entre os países que mais receberam solicitações de vistos em 2022. De acordo com ela, há impacto da demanda reprimida em razão do fechamento durante a pandemia da Covid-19.

"Em novembro de 2021, voltamos ao processamento regular de visto, o que permaneceu por quase um ano, em torno de 365 dias, embora flutuasse bastante este período. Em razão da pandemia, a gente ficou fechado por quase um ano e meio. Essa demanda reprimida realmente impactou e também temos muitos vistos que foram feitos há dez anos e agora as pessoas voltaram para renovar. Isso também afetou o tempo de espera", afirma Natália.

Para melhorar o atendimento, uma ferramenta digital permite que as pessoas verifiquem como está o tempo de espera em outras regiões do Brasil. "Se a pessoa é de São Paulo e precisa de agendamento, ela pode fazer esse agendamento de entrevista em Brasília, no Recife, em Porto Alegre ou no Rio de Janeiro. As pessoas podem se organizar desta maneira", acrescenta. Nas cidades citadas, o tempo de espera hoje está variando entre 300 e 400 dias.

Confira aqui algumas orientações:

- Verificar o período de espera em outros consulados, como Rio de Janeiro, Recife e Porto Alegre.

- Monitorar a inclusão de novos horários no sistema de agendamentos, já que há muitos cancelamentos de última hora e o reagendamento não tem custo.

- Solicitações de emergência são feitas por um sistema diferente.

- Para evitar filas longas, também é recomendado renovar o visto em até quatro anos, o que elimina a necessidade de fazer nova entrevista.

Além disso, segundo Natália Molano, os consulados adicionam regularmente novos horários para agendamentos, pois muitas pessoas cancelam e, desta forma, essas vagas ficam à disposição no sistema.

Com relação aos pedidos de vistos que não exigem entrevistas, o tempo de espera hoje é de três dias. "No caso de renovações dentro do prazo de quatro anos, os requisitos são diferentes e o solicitante pode renovar o visto, sem a necessidade de entrevista. A fila de espera é apenas para deixar a documentação no consulado. Após isso, a pessoa entra para a fila de nova renovação", diz Natália.

No caso de solicitações de emergência, o pedido também é realizado por um processo diferente. "As pessoas podem solicitar o agendamento da entrevista. Temos, então, um processo para solicitar este agendamento e as instruções estão todas no site", afirma ela.

Atualmente, o valor para solicitar o visto americano é de US$ 160 (cerca de R$ 835).

Um grupo de 46 deputados americanos do partido democrata enviou uma carta ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pedindo a revogação do visto do ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro, que, desde o final do ano passado, está nos Estados Unidos. Os congressistas também pedem ao Departamento de Justiça que responsabilize outros envolvidos que possam ter "financiado e apoiado aos atos violentos do dia 8 de janeiro" em Brasília.

Na visão dos parlamentares que enviaram o documento, Bolsonaro, que embarcou para Orlando no dia 30 de dezembro, chegou aos EUA com um passaporte usado por autoridades governamentais ou diplomatas. "Como ele não é mais o presidente do Brasil ou atualmente exerce o cargo de oficial, solicitamos que reavalie sua situação no país para verificar se há uma base para sua permanência e revogar qualquer visto diplomático", diz o texto.

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O ofício é encabeçado por Joaquin Castro, deputado democrata pelo Estado do Texas, que já pediu, em entrevista ao jornal britânico The Guardian, a extradição de Bolsonaro, "seja por crimes relacionados ao ataque do dia 8 de janeiro ou por outros crimes que ele pode ter cometido no cargo".

No último domingo, 8, manifestantes golpistas invadiram o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal e o Palácio do Planalto e cometeram atos de violência e vandalismo nas principais instalações dos Três Poderes nacionais.

Na missiva, os deputados relembram a invasão do Capitólio, em 6 de janeiro de 2021, quando morreram seis pessoas, e manifestam apoio ao povo brasileiro "enquanto se recuperam de um tempo desafiador em sua história democrática" e ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

"Não podemos permitir que Bolsonaro ou qualquer outro funcionário de governo se refugiar nos Estados Unidos para fugir da Justiça por quaisquer crimes que eles cometeram enquanto estiveram no cargo e devemos cooperar inteiramente com qualquer investigação que o governo brasileiro em suas ações, se solicitado".

O presidente dos Estados Unidos se pronunciou ainda no domingo sobre os ataques golpistas em Brasília, os quais ele chamou de ultrajantes. Ainda na tarde do dia 8, o Secretário de Estado americano, Anthony Blinken, e o assessor de Segurança Nacional, Jake Sullivan, manifestaram preocupação.

Lula e Biden conversaram por telefone na segunda-feira. O americano condenou a violência e manifestou "apoio incondicional" às instituições e ao resultado das eleições vencidas por Lula, segundo comunicado conjunto. Eles confirmaram uma visita de Estado do presidente brasileiro a Washington no início de fevereiro.

Viver e trabalhar nos Estados Unidos é a meta de muitas pessoas. Para que se torne real, é importante obter o Green Card, um sinal de residente permanente que permite que a pessoa more e trabalhe nos EUA sem nenhum problema por um longo período de tempo.

Para facilitar a vida de alguns empregados, o governo americano entendeu a dispensa de entrevista presencial para a emissão de alguns vistos pelos consulados e embaixadas, com intuito de diminuir a espera na entrega dos documentos aos estrangeiros. Essa permissão já existia em 2022 e, agora, foi estendida até o fim de 2023.

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Alguns dos vistos que recebem essa possibilidade são os vistos de estudante, de turismo, de intercâmbio e de trabalho. Poderão ser dispensados da exigência de entrevistas quando o candidato estiver no primeiro pedido de emissão de visto de trabalho ou na renovação do visto H-2, para trabalhos temporários ou sazonais.

Fazem parte, também, os vistos de estudo e intercâmbio juntamente com os tipos de vistos  H-1, H-3, H-4, L, O, P e Q caso estes já tiverem recebido um visto americano e nunca tiveram pedido negado para ingressar nos Estados Unidos.

Vale ressaltar que, apesar dos casos estarem listados como parte da dispensa, os consulares ainda terão o direito de exigir a entrevista presencial a depender das condições de cada posto diplomático. 

Segundo o site Exame, a quantidade de brasileiros que conseguiram o Green Card em 2022 aumentou mais de 13 vezes quando comparado com o mesmo período no ano de 2021. Os interessados podem conferir mais detalhes sobre essa liberação em sites das embaixadas e consulados.

Embarcar em um intercâmbio nos Estados Unidos é uma experiência educacional, pessoal e cultural ímpar para qualquer estudante. O país popularmente conhecido como “Terra das Oportunidades”, abre muitas portas para os intercambistas, como o desenvolvimento da proficiência no inglês, as trocas culturais com os nativos, a adição de valor ao currículo profissional, bem como a facilitação de uma possível imigração.

Contudo, por mais que esse tipo de programa seja altamente recomendado pelo repertório educacional que oferece, existem diversos mitos que podem afastar os estudantes que ainda não conhecem como realmente funciona o seu processo, entre eles, estão duvidas sobre como tirar o visto estudantil, qual o nível de fluência necessário ou mesmo sobre o que falar na hora de ser entrevistado pelo consulado. 

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Para ajudar as pessoas que sonham em realizar essa experiência, o LeiaJá conversou com o advogado da Gondim Law Corp, Marcelo Gondim, que possui experiência nos processos de emissão de green card e vistos americanos. Na entrevista, ele listou uma série de mitos e verdades sobre a realização de intercâmbio nos EUA. Confira: 

É preciso contratar um advogado para tentar o visto de estudante

Mito 

Por mais que a ajuda de um profissional seja sempre bem-vinda, segundo Marcelo Gondim, não há qualquer obrigação de que haja a contratação de um advogado para a solicitação do visto estudantil. “Não é obrigado contratar um advogado para ter um visto de estudante, na verdade é tão simples que muitos estudantes fazem diretamente com o consulado, uma vez que a escola ou universidade te dará o formulário I-20 ”, explica. 

Esse formulário nada mais do que é uma confirmação de que o estudante foi aceito por uma instituição de ensino autorizada pelo Serviço de Naturalização e Cidadania dos EUA e serve para que os estudantes solicitem um visto da Embaixada Americana Local.

Qualquer instituição pode oferecer o visto

Mito

De acordo com o advogado, é importante buscar uma instituição autorizada a realizar esse processo de admissão. “Nem todas as escolas podem oferecer um formulário I-20 para fazer visto de estudantes. É preciso buscar escolas credenciadas com o sistema Servis. Inclusive, a dica é que os estudantes pesquisem sobre quais são as escolas da região que estão cadastradas. No site do Servis também há essa informação.”

Somente ricos conseguem fazer intercâmbio

Mito

Para Marcelo Gondim, essa ideia de que apenas pessoas que possuem condições financeiras mais abastadas podem fazer intercâmbio não é verdade. Contudo, ainda assim, é preciso que o estudante tenha bastante planejamento e uma quantidade de recursos significativa para custear não só o processo de viagem para o país, bem como também a estadia no local.

“Não é só para ricos, mas se a pessoa não tem uma boa condição financeira, muitas vezes, não tem como provar que vai poder estudar nos EUA sem ter que ir atrás de trabalho. Essa insegurança enquanto aos recursos é um grande motivo para o consulado negar o visto dos estudantes” esclarece.

Estudar nos EUA pode abrir portas para um green card no futuro

Verdade

Para quem sonha em um dia residir no país, o advogado ressaltou a importância de seguir passos graduais, e segundo ele o intercâmbio é sim um caminho para se pensar na imigração definitiva, já que possibilita uma maior proficiência no idioma, uma familiarização com os hábitos nativos, bem como a conquistar de uma oportunidade de trabalho, o que seria uma ótima oportunidade para conseguir o visto permanente. 

“Estudar nos EUA pode abrir sim o caminho para o green card porque depois que a pessoa finalizar os estudos em um curso acadêmico, por exemplo, poderá realizar o Optional Practical Training, que é tipo um estágio, que autoriza ao estudantes a trabalharem no país e nesse trabalho você às vezes consegue com que a própria empresa, se quiser lhe contratar,  aplique o green card para você”, explica. 

É preciso ser fluente no inglês para tirar esse tipo de visto

Mito

Saber se comunicar bem no idioma é, sem dúvidas, um dos passos mais fundamentais para quem busca um dia realizar o intercâmbio. Porém, de acordo com Marcelo Gondim, não é preciso ter um alto nível de proficiência. “Não é preciso ser fluente em inglês para aplicar para nenhum visto de imigração, o critério da proficiência em inglês é aplicado apenas para quem busca a naturalização.”

O visto de estudante pode virar um visto de trabalho

Mito

De acordo com o especialista em imigração, não é possível fazer essa transferência. Entretanto, o estudante pode buscar oportunidades nos EUA que possam abrir possibilidade de solicitação do visto de trabalho. Confira o que diz o advogado: 

“O visto de estudante não vai virar o visto de trabalho, mas como eu falei, vai abrir o caminho para você ter um estágio e com esse estágio você pode conseguir com que o empregador ofereça uma oportunidade de emprego que te permita ficar por mais tempo nos EUA.”, informa.

Se eu tiver planos de ficar após os estudos, não devo mencionar na entrevista

Verdade

Por mais que morar nos EUA seja o sonho do intercambista, isso não pode ser mencionado durante o processo de aplicação. “Se a pessoa mencionar na entrevista que tem planos de ficar nos EUA, automaticamente vai ser negado o visto de estudante ou de turista, porque esses vistos não são para quem tem a intenção de imigrar, de ficar no país. São vistos temporários, o estudante tem que demonstrar que entrou para fazer o que tem que fazer e voltar.”

Além disso, Marcelo Gondim ainda destaca que durante a entrevista, o estudante demonstre ao consulado que possui laços e vínculos fortes com o Brasil, como a família, o emprego e outros pontos que deem a entender que ele tem o interesse de voltar para a sua terra natal. 

Existe um prazo para ficar legal no país com o visto de estudante

Verdade

Segundo o advogado, o tempo de estadia pode se estender de acordo com o vínculo com a Instituição de Ensino, porém, ainda assim, o intercambista terá o prazo para retornar ao seu país. “O visto de estudante tem um prazo de quatro anos, mas o status da sua estadia no país pode passar de quatro anos. Não existe tempo determinado, o que vai determinar é o tempo que você estiver ligado a escola e a mesma seguir mantendo o registro válido no Servis.”

Preciso ter um sponsor para estudar nos EUA

Mito

O próprio intercambista pode custear sua estadia, contudo, de acordo com Marcelo, ter um sponsor é uma opção viável. “Não é obrigatório, mas você pode ter um sponsor sim, ele deverá mostrar que tem a condição financeira de disponibilizar o valor total do curso, mais o seu custo de vida nos EUA enquanto estiver estudando. Então, pode ser um sponsor, que não precisa ser um parente, pode ser um amigo ou um empregador, que esteja disponível.”

É difícil tirar o visto de estudante

Mito

Para Marcelo Gondim, não há tantas dificuldades na solicitação do visto estudantil para os EUA, contudo, por haver muitas pessoas que utilizam desse meio para ficar de forma ilegal no país, está aumentando a rigidez para a permissão desse tipo de imigração. 

“Não é difícil em si. Mas está se tornando mais complicado de ser aprovado agora, por conta do número de pessoas usando o visto de estudante para vir para aqui definitivamente,  Então o consulado está alerta em relação a isso e está negando a viagem de bastante pessoas”, explica o advogado. 

Por Elysa Assis

A Itália é um país realmente cativante, tanto por sua rica cultura gastronômica, quanto por suas cidades históricas de tirar o folego. Cidades como Roma, Milão, Veneza, Florença ou até mesmo a romântica Verona são alguns dos lugares mais procurados por brasileiros para trabalhar e viver, mas é importante entender como funciona o país e quais as exigências para os imigrantes.

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O brasileiro Leonardo Gomes vive na Itália há mais de 5 anos e já trabalhou em uma agência de emprego. Ele explica que, devido a crise de 2008 e a pandemia de 2020, a economia do país vem sofrendo diversas mudanças.

“Isso impacta nas oportunidades de trabalho. Empregos da área de saúde, como enfermagem e especialistas em cuidados com a saúde em geral cresceram consideravelmente nos últimos anos, então brasileiros dessas áreas têm maiores chances de entrar no mercado italiano”, explica Leonardo.

Mesmo com os problemas econômicos, o país é uma das maiores potências em turismo. Segundo dados da Organização Mundial de Turismo da ONU, de 2018, a Itália foi o quinto país mais visitado no mundo.

Visto

“Qualquer brasileiro pode passar até 90 dias com visto de turista na Itália, mas depois desse tempo é necessário outros tipos, como de estudante e trabalho. É importante que o profissional consiga o visto de trabalho antes de chegar no país”, destaca Leonardo.

Existem vários tipos possíveis. O primeiro é o visto para trabalhadores autônomos, que se enquadram atletas; sociedade; empreendedor e investidores de startups. Os atletas precisam da autorização do Comitê Olímpico Nacional Italiano (CONI).

Para os estrangeiros que possuem sociedade no país, é necessário um certificado integral da matrícula da empresa, cópia da declaração de socio, renda mensal de 8.500€, além da Nulla Ostra da Questura (obrigatório para qualquer emprego), que pode ser solicitada através da Embaixada ou Consulado.

Além dos trabalhadores autônomos, também é possível garantir o visto de trabalho subordinado, que nada mais é que o trabalho com vínculo, contrato empregatício. É necessário apresentação do requerimento de visto e a Nulla Ostra. Visto especial para jornalistas Os jornalistas formados conseguem um visto especial, para o exercício da profissão no país.

É necessário possuir a nulla ostra, documento diplomático (nota verbal) ao serviço de imprensa do Ministero degli affari esteri e della cooperazione internazionale; além do cartão de registro que pode ser emitido pelo Ministério do Trabalho do Brasil.

Como conseguir emprego

“A melhor maneira é procurando por agências italianas, em sites especializados como Etjca, Umana e Adecco [agência de trabalho], que são formas seguras de procurar por oportunidades. Por se tratar de outro país é importante contactar agências conhecidas, para não correr o risco de cair em algum tipo de golpe”, explica Leonardo.

É sempre importante lembrar que a procura por empregos em outros países é muito maior, afinal você estará competindo em um mercado no qual você é imigrante. O meio mais fácil de encontrar vagas são os sites e grupos de Facebook, que costumam publicar as oportunidades.

O LinkedIn também é um forte aliado, desta forma você consegue se candidatar as vagas de forma segura. Cursos profissionalizantes na Itália “Sugiro aos brasileiros que façam cursos de especialização na Itália. Empregadores italianos procuram por pessoas aptas e muitas vezes a falta de cursos faz com que o currículo não seja escolhido. Então, se você busca trabalhar em hotéis ou restaurantes, é fundamental cursos de atendimento, barista, recepcionista, entre outros. Vai depender da área em que o profissional atua”, finaliza Leonardo.

Alguns cursos que estão com alta demanda de contratação como OSS – Operatore socio sanitario, que corresponde ao técnico de enfermagem; ASO – Assistente studio odontoiatrico (assistente de dentista); Operatore di magazzino della logistica (operador de armazém logístico); Barista e barman; Operaio Saldatore (soldador) e Operador de empilhadeira. Os sites como T.R.I.O, Coursera e Corsidia, são opções para buscar se profissionalizar.

Dados do Serviço de Cidadania e Imigração dos Estados Unidos (USCIS), mostrando que no ano fiscal de 2021, o governo americano recebeu 5.416 petições de brasileiros solicitando os vistos EB. Um aumento de 18,1% dos 4.583.  

O visto EB, sigla em inglês para “Baseado em Empregabilidade”, é como são chamados os vistos de trabalho permanente nos Estados Unidos, popularmente conhecido como green card.

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O visto dá ao beneficiário a residência permanente no país. Diferente do visto de trabalho temporário, como o H-1B que autoriza o seu portador a ficar por um tempo determinado. 

Mesmo com o aumento de pedidos para o visto permanente, a taxa de aprovação em 2021 caiu 42,7%, resultado da pandemia da covid-19, onde órgãos imigratórios ficaram temporariamente fechados, resultado no acúmulo de solicitações não resolvidas.

Novak Djokovic sofreu nesta quarta-feira uma das maiores "viradas" de sua carreira. Um dia após celebrar a permissão médica especial que recebeu para competir em Melbourne, o tenista número 1 do mundo foi barrado no aeroporto de Tullamarine, teve seu visto cancelado e deve deixar a Austrália poucas horas após desembarcar. Ele estava na cidade para disputar o Aberto da Austrália, o primeiro Grand Slam da temporada.

Autoridades australianas barraram a entrada do tenista sérvio porque ele não teria apresentado "padrões adequados de evidências" para entrar no país com a permissão médica especial que havia obtido na véspera. O documento permitia que entrasse e competisse em Melbourne mesmo sem comprovar a vacinação completa contra a covid-19.

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Djokovic já afirmou diversas vezes que é contra o imunizante. Ele se nega a revelar se tomou a vacina, o que o tornou alvo de polêmica nos últimos meses, principalmente após as autoridades australianas afirmarem publicamente que só aceitariam tenistas vacinados para o torneio. De acordo com o ministro da saúde da Austrália, Greg Hunt, o sérvio deverá deixar o país nas próximas horas.

A permissão que Djokovic havia obtido é prevista na lei australiana para dar conta de casos específicos na pandemia. Serve para pessoas que não tomaram o imunizante para não piorar um quadro clínico grave causado por outra doença ou porque apresentaram reação grave na primeira dose ou ainda porque tiveram covid-19 nos últimos seis meses.

A especulação na imprensa australiana é sobre esta última hipótese no caso do tenista. Djokovic, contudo, não revelou publicamente se contraiu o vírus nos últimos meses. Mais cedo, o primeiro-ministro Scott Morrison já havia afirmado que a permissão não liberava a entrada automática dele no país. Ele precisaria provar que tinha um bom motivo para não se vacinar. "Se essa evidência for insuficiente, ele não será tratado de forma diferente e estará no próximo avião para casa. Não deve haver nenhuma regra especial para Novak Djokovic. Absolutamente nenhuma", declarou o político.

Horas depois, o sérvio não conseguiu convencer as autoridades sanitárias locais de que tinha uma razão apropriada para evitar a vacina contra a covid-19. A negativa foi um golpe duro ao líder do ranking, que viveu em situação incomum logo ao desembarcar em Melbourne por volta das 23h30 desta quarta, pelo horário local (9h30 pelo horário de Brasília).

Uma falha em seu visto, por não incluir a informação sobre a permissão médica especial, fez o tenista passar a madrugada de quinta em local reservado. Seu pai, Srdjan Djokovic, conhecido pelas declarações polêmicas, tratou de dar ares dramáticos para a situação. "Novak está trancado numa sala onde ninguém pode entrar. E diante da porta estão dois policiais", disse ele à imprensa sérvia, sugerindo que seu filho estaria sendo tratado como um criminoso. Mais tarde, chegou a dar um ultimato às autoridades locais e prometeu convocar um protesto em favor da "liberdade" do seu filho.

As declarações tiveram o efeito esperado no âmbito político. E até o presidente da Sérvia se manifestou sobre o caso. "A Sérvia vai fazer tudo que puder para acabar imediatamente com este constrangimento causado a Novak Djokovic", declarou Aleksandar Vucic.

Entre as autoridades australianas, a confusão imperou nas declarações públicas. O Estado de Victoria e o governo federal se esquivavam das críticas de que teriam concedido um privilégio ao líder do ranking ao mesmo tempo em que endureciam o discurso. A situação se arrastou pela madrugada australiana até a decisão pelo cancelamento do visto do tenista.

A participação de Novak Djokovic no Aberto da Austrália se tornou uma novela. E o último capítulo é dos mais inesperados. O tenista número 1 do mundo desembarcou em Melbourne nesta quarta-feira, mas foi barrado no aeroporto porque teve problemas com o seu visto. O atleta sérvio teria apresentado documentação errada logo após descer do avião no aeroporto Tullamarine.

De acordo com a imprensa australiana, a equipe de Djokovic teria cometido um erro no preenchimento dos formulários do visto, sem acrescentar a importante informação de que ele havia obtido uma permissão médica especial para poder entrar no país. O jogador desembarcou em solo australiano por volta das 23h30 local, 9h30 pelo horário de Brasília.

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E, até o momento da publicação desta matéria, ele e sua equipe ainda estariam à espera da permissão para entrar no país. Nem sua bagagem havia sido liberada até então, já no meio da madrugada de quinta-feira, pelo horário local. Ainda segundo a imprensa local, o problema no visto não deve impedir a entrada do tenista, mas deve tornar ainda mais cansativa e desgastante sua chegada à Austrália.

No entanto, é possível que o tenista enfrente novos problemas mesmo após regularizar o seu visto. Ainda no aeroporto, ele terá avaliada a sua permissão especial para entrar no país e disputar o Aberto da Austrália, marcado para começar no dia 17 deste mês.

A permissão médica é concedida sob forma de exceção para casos especiais em que um visitante não conseguiu ou não pôde completar a vacinação contra a covid-19. E as autoridades locais vão decidir se aceitam os motivos apresentados pelo líder do ranking mundial.

Djokovic anunciou na terça que estava embarcando para a Austrália após obter a permissão médica especial, o que permite a legislação local. O sérvio, contudo, não divulgou qual era sua motivação. A mais especulada na imprensa australiana era que ele teria contraído o vírus nos últimos seis meses, situação que é considerada legítima para obter a permissão, pelas regras australianas.

A situação, contudo, virou notícia internacional e se tornou mais uma polêmica envolvendo o tenista. Outros atletas e personagens do mundo do tênis já condenaram o pedido de Djokovic para entrar na Austrália mesmo sem revelar seu status de vacinação - ele se recusa a contar se tomou o imunizante.

A polêmica cresceu tanto que o primeiro-ministro da Austrália, Scott Morrison, precisou vir a público para comentar o caso. E afirmou que não haverá regalias ao tenista caso ele não apresente evidência forte o suficiente para justificar a permissão especial. "Se essa evidência for insuficiente, ele não será tratado de forma diferente e estará no próximo avião para casa. Não deve haver nenhuma regra especial para Novak Djokovic. Absolutamente nenhuma", declarou o político.

Um eclipse solar total acontece quando a lua cobre totalmente o Sol. (Pixabay) 

No próximo sábado (4), acontecerá o único eclipse solar total deste ano, mas o evento não poderá ser visto no Brasil. Ocorre que, como o fenômeno se dará de madrugada, o sol não estará visível no céu do país.

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O eclipse só poderá ser visto na Antártida e nas águas circundantes, com algumas fases parciais visíveis na Austrália, Nova Zelândia, Argentina e África do Sul. Em alguns locais onde o evento poderá ser apreciado, ele acontecerá antes, durante e depois do nascer do Sol ou do pôr do Sol.

Assim, para acompanhar o fenômeno, os observadores deverão procurar uma visão clara do horizonte. Um eclipse solar total acontece quando a lua cobre totalmente o Sol.

A novidade está disponível na versão 2.2146.5 do WhatsApp Web beta. (Pixabay) 

A versão experimental do Whatsapp Web permitirá que os usuários ajustem o “visto por último” através do computador. No último sábado (20), o WABetaInfo liberou a opção, junto com outras mudanças de privacidade.

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A novidade está disponível na versão 2.2146.5 do WhatsApp Web beta, por meio da qual os usuários conseguem acessar os ajustes de privacidade, bem como nas versões para celulares Android e iPhone (iOS). As definições são praticamente as mesmas do celular.

Outra mudança é a possibilidade de selecionar se todos os contatos ou nenhum terão acesso à “foto de perfil”. Também é possível ocultar o recado e o status para algumas pessoas, assim como desativar as confirmações de leitura.

As novas configurações também incluem os grupos. Os usuários poderão escolher quem poderá adicionar o seu número em conversas coletivas. Por sua vez, a relação de contatos bloqueados foi movida para o novo menu Privacidade.

O avanço da imunização no Brasil permitiu que as fronteiras de mais de 100 países fossem reabertas para turistas. As viagens ao exterior ainda precisam atender regras sanitárias específicas de cada destino. Na segunda (8), os Estados Unidos voltaram a emitir vistos e receber brasileiros.

Assim como na maioria dos países abertos aos turistas do Brasil, os Estados Unidos solicitam que o visitante apresente comprovante de imunização com duas vacinas da Covid de fabricantes aceitas pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Também é preciso portar o resultado negativo do teste feito até três dias antes do embarque. Menos de 18 anos podem viajar sem comprovante de vacinação, mas o exame negativo para a doença é obrigatório.

Cada destino possui regras específicas

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O levantamento feito pela Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), indicado pelo Ministério das Relações Exteriores, mostra que cerca de 110 países estão abertos aos brasileiros. Cada destino tem regras próprias de entrada, alguns pedem testagem negativa na chegada, contatos pessoais e de hospedagem para manter a comunicação com o turista ou apenas um formulário com informações de saúde.

Antes de planejar a visita ao exterior, é importante consultar o mapa de regulamentos que explica sobre as regras de desembarque de cada país.

Fechados para brasileiros

Os países mais procurados por brasileiros autorizam a entrada, mas há locais que ainda proíbem o desembarque, com destaque para Itália, Grécia, Japão, Austrália e China. Confira:

Afeganistão, Arábia Saudita, Angola, Argélia, Austrália, Benin, Bulgária, Cazaquistão, China, Cingapura Coreia do Sul, Coreia do Norte, Estônia, Fiji, Filipinas, Grécia, Hungria, Ilhas Cook, Ilhas Marshall, Ilhas Salomão, Índia, Indonésia, Itália, Japão, Kuwait, Letônia, Líbia, Lituânia, Madagascar, Malásia, Micronésia, Mianmar, Nauru, Noruega, Nova Caledônia, Nova Zelândia, Papua-Nova Guiné, Polônia, Rússia, Samoa Americana, Suécia, Suriname, Síria, Tailândia, Turcomenistão, Turquia, Tonga, Tuvalu, Vanuatu, Venezuela e Vietnã

A partir desta segunda-feira (8), a Embaixada dos Estados Unidos no Brasil e os consulados retomam a emissão e a renovação de vistos para turistas já vacinados contra a Covid-19. Por causa da pandemia, desde maio de 2020 o serviço estava com vagas limitadas, com prioridade para pessoas em situação de emergência e vistos estudantis. Nesta nova etapa, esses últimos continuam sendo prioritários.

De acordo com o porta-voz e chefe da seção consular da embaixada, Antonio Agnone, um número significativo de vagas para entrevistas, incluindo datas para este ano, já foram disponibilizadas. Outra novidade é que, de acordo com a disponibilidade, entrevistas já marcadas poderão ser reagendadas para uma data mais próxima. A embaixada e consulados recomendam que os solicitantes de visto chequem regularmente o site de agendamento para novos horários.

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Regras

Pelas regras divulgadas pela embaixada, além de completamente imunizados contra a Covid-19, os viajantes precisam apresentar o comprovante de vacinação. A dose final deve ter sido administrada ao menos duas semanas antes do embarque para os EUA.

Outra exigência é um teste PCR ou antígeno negativo, feito até três dias antes do embarque. Serão aceitos os imunizantes aprovados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para uso emergencial, ou seja, todos os utilizados pelo Programa Nacional de Imunizações brasileiro.

No caso de crianças e adolescentes de até 17 anos não é necessário apresentar o comprovante de vacinação, mas um teste negativo para covid, realizado no mesmo período de seus responsáveis, será cobrado.

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