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Um assessor econômico da chancelar alemã Angela Merkel alertou os países da zona do euro para o risco de deflação, segundo reportagem do jornal alemão Boersen-Zeitung deste sábado. "A zona do euro está caminhando a beira de uma zona de deflação e há um perigo real de que ele mergulhe totalmente em um deflação", disse Peter Bofinger, membro do conselho de assessores econômicos do governo alemão.

A advertência do assessor ocorre após a inflação da zona do euro cair para o recorde mínimo de 0,7% em janeiro, o que provocou temores de um impacto negativo no futuro. Muitos economistas apontam o declínio dos preços como prejudicial para a economia.

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O Banco Central Europeu (BCE) "teria que alcançar uma flexibilização quantitativa para evitar a deflação definitivamente" e comprar títulos do governo, afirmou o assessor.

O desemprego recorde na zona do euro é a principal razão para a desaceleração de preços, observou Bofinger. "Isso seria muito perigoso se o euro subir ainda mais" frente a outras moedas, acrescentou.

A dívida dos governos da zona do euro diminuiu nos três meses encerrados em setembro de 2013, no primeiro declínio desde o fim de 2007. Essa é uma indicação de que o bloco pode estar deixando para trás um dos seus maiores problemas.

A agência de estatísticas da União Europeia afirmou que a dívida combinada dos 17 países que estavam na zona do euro no ano passado caiu para 92,7% do Produto Interno Bruto (PIB) combinado no terceiro trimestre, de 93,4% no segundo trimestre. As dívidas permaneceram acima da proporção de 90% do PIB registrada no terceiro trimestre de 2012 e bem acima do limite de 60% imposto pelas regras da UE.

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As dívidas dos governos aumentaram depois da crise financeira global de 2008 à medida que a contração econômica que se seguiu prejudicou as receitas fiscais, enquanto o custo do resgate dos bancos debilitados aumentava. Na Grécia, na Irlanda e em Portugal os níveis de dívida subiram tão rapidamente que os investidores pararam de compras bônus soberanos e o restante da UE e o Fundo Monetário Internacional (FMI) tiveram de intervir para fornecer suporte financeiro.

Em dezembro passado, a Irlanda se tornou o primeiro desses países a encerrar a dependência da UE e do FMI e voltar a se financiar nos mercados de bônus. Depois desse acontecimento, o declínio das dívidas dos governos no terceiro trimestre será comemorado pelos formadores de política da zona do euro como uma indicação de que a estratégia usada para lidar com os problemas econômicos do bloco está dando certo, apesar dos altos níveis de desemprego e do baixo crescimento.

Enquanto o crescimento da economia permanecer fraco, levará muitos anos para que alguns governos da zona do euro reduzam suas dívidas para os níveis que prevaleciam antes da crise global. No terceiro trimestre, por exemplo, o governo da Grécia tinha dívidas equivalentes a 171,8% do PIB do país, enquanto a Irlanda tinha 124,8% do PIB e Portugal tinha 128,7% do PIB.

A proporção de dívida caiu em Portugal e na Irlanda no terceiro trimestre, assim como na Alemanha, na França e na Itália - as três maiores economias da zona do euro. Fonte: Dow Jones Newswires.

Em um dia de decisões das taxas de juros do Banco Central Europeu (BCE) e do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), os principais mercados da Europa fecharam em queda após os alertas do presidente do BCE, Mario Draghi. O dia foi de intensa volatilidade na região e as bolsas chegaram a registrar alta durante a manhã. Contudo, a cautela ressaltada por Draghi sobre a recuperação da zona do euro no curto prazo pressionou as ações no fim da sessão. O mercado também interpretou negativamente possíveis rumores sobre rebaixamento de ratings de bancos globais. O índice Stoxx Euro 600 fechou em queda de 0,41%, a 328,41 pontos.

Como o esperado, tanto o BCE quanto o BOE decidiram manter suas taxas de juros inalteradas em 0,25% e 0,5%, respectivamente. As decisões não impactaram o mercado, mas o discurso de Mario Draghi trouxe maior instabilidade aos mercados. O presidente demonstrou uma postura mais cautelosa sobre a recuperação da zona do euro e ressaltou que o banco manterá os estímulos monetários pelo tempo que for necessário, mas alertou que a economia da região ainda é "fraca, modesta e frágil". "É prematuro declarar vitória", disse.

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Segundo a autoridade, o bloco poderá conviver com um intervalo longo de baixa inflação e a produção deve se recuperar em um ritmo lento nos próximos dois anos. Draghi também ressaltou que não está preocupado com um cenário de deflação. "Não vemos deflação, mas quando se tem inflação baixa por um período prolongado, é claro que devemos estar extremamente atentos aos riscos", afirmou.

Nos minutos finais da sessão, os investidores interpretaram rumores no mercado de que uma agência de classificação de riscos deve rebaixar os ratings de bancos globais, o que ajudou as bolsas a caírem ainda mais.

Entre os indicadores europeus, o índice de sentimento econômico da zona do euro subiu em dezembro para o maior nível desde julho de 2011, principalmente pelo avanço no setor de serviços e na indústria. O índice subiu para 100 de 98,4 em novembro, acima da expectativa de 99,3. A produção industrial da Alemanha também superou as expectativas e teve alta de 1,9% em novembro, ante outubro. A expectativa da Dow Jones Newswires era de um ganho de 1,5%.

Mesmo com os bons números do setor industrial, os comentários de Draghi pesaram mais na Bolsa de Frankfurt, que fechou em queda de 0,80%, aos 9.421,61 pontos. No mercado corporativo, o destaque negativo foram as ações da Celesio, do setor de medicamentos, que caíram 1,4% depois da McKesson elevar o valor dos papéis da companhia de 23 euros para 23,50 euros.

Na Espanha, o índice IBEX35 chegou a operar em alta durante toda a sessão, mas finalizou com queda de 0,2%, aos 10.234,20 pontos. Os bancos estão entre os maiores perdedores de hoje. Banco Popular e Banco de Sabadell caíram 3,2% e 2,4%, respectivamente. A construtora Sacyr ainda discute os altos custos de expansão do Canal de Panamá e fechou com perdas de 3,4% nas ações.

Em Londres, o varejo britânico trouxe más notícias no mercado corporativo. O Tesco, maior rede de supermercados do Reino Unido e a terceira do mundo, anunciou queda de 2,4% nas vendas das últimas seis semanas de 2013 em relação ao mesmo período de 2012 no conceito das mesmas lojas. O resultado ficou abaixo da previsão. A lojista de vestuário Marks & Spencer e os supermercados Morrisons também decepcionaram com alertas de que as vendas de Natal ficaram abaixo do esperado. Em movimento contrário, a rede de padarias Greggs anunciou um retorno positivo e um crescimento das vendas no natal. Com isso, as ações subiram 4,8%. Neste cenário misto do setor, a Bolsa de Londres encerrou com queda de 0,45%, aos 6.691,34 pontos.

Na França, o dia também foi negativo para o índice CAC40, que caiu 0,84%, aos 4.225,14 pontos. Além da influência dos comentários de Draghi, foi anunciado que o déficit comercial do país subiu para 5,7 bilhões de euros em novembro, de 4,8 bilhões de euros em outubro. Além disso, o governo vendeu 8,326 bilhões de euros em bônus para 2020, 2024 e 2060.

Assim como na sessão de quarta-feira, 8, as bolsas de Milão e de Lisboa foram em direção contrária e sustentaram as altas do começo da sessão. O índice FTSEMIB encerrou com ganhos de 0,34%, enquanto o PSI20 avançou 0,31%, aos 7.076,92 pontos.

O Banco Central Europeu (BCE) manteve nesta quinta-feira a taxa básica de juros inalterada na mínima histórica de 0,25%, conforme esperado por analistas. O BCE também deixou inalteradas a taxa de juros de empréstimos marginal, em 0,75%, e a taxa de depósito, em 0,0%.

Agora as atenções do mercado se voltam para a entrevista à imprensa do presidente da instituição, Mario Draghi, que começa às 11h30 (de Brasília). A próxima reunião do BCE está agendada para 6 de fevereiro. Fonte: Market News International.

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A produção industrial da zona do euro caiu 1,1% em outubro, ante setembro, segundo dados da agência de estatísticas da União Europeia. O resultado marcou o segundo recuo mensal consecutivo e a queda mais acentuada desde setembro de 2012. A baixa ocorreu em quase todos os países do bloco da moeda e apenas Itália e Estônia registram altas na produção.

A queda foi um surpresa, tendo em vista que um levantamento feito pelo Wall Street Journal com 24 economistas havia previsto uma alta de 0,2% na produção industrial. Com isso, o resultado eleva a possibilidade de que o retorno ao crescimento da zona do euro será prejudicado no último trimestre do ano.

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O declínio da produção industrial foi liderado pelo setor de energia, que registrou uma queda de 4% em outubro. Isso não foi uma grande surpresa, uma vez que as temperaturas em toda a Europa foram maiores do que o habitual durante esse mês de inverno. No entanto, a produção de bens de capital recuou 1,3%, enquanto a produção de bens de consumo duráveis caiu 2,4% e a de bens não-duráveis cedeu 0,9%.

Na comparação anual, a produção industrial teve leve alta de 0,2% em novembro, ante uma previsão de avanço de 1,1%. Fonte: Dow Jones Newswires.

O Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro subiu 0,1% no terceiro trimestre ante os três meses anteriores, segundo dados preliminares divulgados nesta quinta-feira pela Eurostat, a agência de estatísticas da União Europeia. O número veio em linha com a expectativa de analistas consultados pela Dow Jones Newswires.

Já na comparação anual, o PIB do bloco recuou 0,4% entre julho e setembro, mais do que a previsão média de queda de 0,3%.

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Em base anualizada, o PIB da zona do euro teve expansão de apenas 0,4% no terceiro trimestre, ante uma alta consideravelmente maior de 1,2% verificada no segundo trimestre.

O resultado da zona do euro foi influenciado pela desaceleração da economia alemã e por contrações na França e Itália no terceiro trimestre.

Antes do segundo trimestre, o PIB do bloco apresentou retrações por seis trimestres seguidos, do fim de 2011 até os três primeiros meses deste ano. Fonte: Dow Jones Newswires.

O membro do conselho executivo do Banco Central Europeu (BCE) Jörg Asmussen disse que ele não tem preocupações específicas sobre a taxa de câmbio do euro, mesmo que o fortalecimento da moeda em relação ao dólar possa afetar potencialmente a nascente recuperação econômica do bloco.

"Em termos nominais e em termos reais, que é mais importante, o euro está dentro da banda que nós temos visto nos últimos dez anos. Eu não tenho uma preocupação específica em relação a taxa de câmbio", disse a autoridade em uma entrevista para o jornal italiano Il Sole 24 Ore.

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"Isso apenas me preocupa à medida que se torna um fator da nossa previsão de inflação", acrescentou.

Asmussen reiterou que BCE não tem uma meta específica para taxa de câmbio. Ele disse que a taxa é um fator das previsões da instituição para inflação e crescimento. O BCE tem uma meta de inflação de médio prazo de pouco menos de 2%

O euro se fortaleceu recentemente em relação ao dólar. A alta ameaça prejudicar a recuperação da zona do euro depois de seis trimestres de contração uma vez que torna as exportações do bloco da moeda mais caras quando precificadas em moeda estrangeira.

Asmussen também minimizou os rumores de que ele deixará o BCE para se tornar o ministro de Finanças no próximo governo alemão. "Meu mandato no BCE termina em 2019. Minha intenção é cumprir esse prazo", disse ele. Fonte: Dow Jones Newswires.

O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da zona do euro subiu 0,5% em setembro, na comparação com agosto, e 1,1% em relação a setembro do ano passado, informou a Eurostat. A alta anual foi a menor em três anos e meio. Os resultados vieram exatamente em linha com as previsões dos economistas consultados pela Dow Jones.

A desaceleração da inflação anual na zona do euro, em boa parte causada pela fraqueza da demanda, deixou a taxa bem abaixo da meta do Banco Central Europeu (BCE), que é de pouco menos de 2,0%. As menores taxas de inflação foram verificadas nos países do bloco mais afetados por problemas fiscais e econômicos, como Grécia, Irlanda, Portugal e Espanha.

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O núcleo do CPI da zona do euro subiu 0,7% em setembro ante agosto e 1,0% ante setembro de 2012.

Fonte: Dow Jones Newswires.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) advertiu o Banco Central Europeu (BCE) a ser rigoroso ao expor os créditos corporativos duvidosos nos balanços patrimoniais dos bancos da zona do euro. Segundo o Fundo, uma proporção alarmantemente alta de créditos bancários a empresas não financeiras na Espanha, na Itália e em Portugal, particularmente, não está fazendo pagamentos de juros ou é devida por companhias que não têm como pagar o serviço dessas dívidas.

A advertência, publicada no Relatório sobre Estabilidade Financeira Global, é uma mudança importante em relação aos últimos anos, quando o FMI se mostrava mais preocupado com os riscos associados à enorme exposição dos bancos da zona do euro a seus respectivos governos, e vice-versa.

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A nova análise do Fundo sai num momento delicado para o BCE, que está se preparando para fazer uma auditoria minuciosa dos 130 maiores bancos da zona do euro antes de assumir a responsabilidade por sua supervisão.

As atas das reuniões do Conselho do FMI publicadas nesta terça-feira pelo Wall Street Journal revelam detalhes de divergências profundas sobre a maneira de lidar com a crise da dívida da Grécia. Membros não europeus do Conselho, especialmente os mais pobres, mostraram insatisfação com a dimensão do apoio que eles tiveram de dar desde 2010 a uma Europa relativamente mais rica.

O FMI qualificou sua próxima Revisão da Qualidade dos Ativos e a próxima rodada de testes de estresse entre os bancos como "uma oportunidade de ouro para realizar uma avaliação transparente e abrangente dos bancos de toda a zona do euro, que poderá ajudar a restaurar a confiança do investidor na qualidade dos balanços patrimoniais das instituições".

Para o FMI, quase metade da dívida corporativa de Portugal é devida por companhias cujos lucros anuais (antes de juros e impostos) não cobrem nem mesmo suas contas de juros de 2012. Nos casos da Espanha e da Itália, as proporções seriam de 40% e 30%, respectivamente. O relatório nota que as empresas frequentemente tinham poucas alternativas, ao abrir espaço para fazer pagamentos de juros, a demitir funcionários e reduzir investimentos - reduzindo, dessa forma, sua própria capacidade de produzir e de crescer no futuro.

"De uma maneira geral, mais de 3/4 da dívida corporativa de Portugal e da Espanha e cerca de metade da dívida corporativa da Itália são devidos por empresas com relações dívida/ativos de 40% ou mais", diz o documento. Segundo o FMI, a política do BCE de manter as taxas básicas de juro baixas não tem sido suficiente para contrabalançar as pressões que puxam para cima os juros dos créditos para as empresas. O relatório nota que a dinâmica frágil da dívida de muitos tomadores levou os bancos dos países estressados a manterem taxas de juro muito mais altas do que em países do "núcleo" da zona do euro, como Alemanha e França.

"Tomar medidas para reverter a fragmentação financeira vai ajudar a reduzir os juros em economias estressadas, mas isso não será suficiente para resolver o excesso de dívida corporativa", diz o relatório. Combinados, os sistemas bancários de Portugal, Espanha e Itália têm créditos corporativos duvidosos de quase 240 bilhões de euros, de menos de 50 bilhões de euros no começo de 2008. Fonte: Dow Jones Newswires.

O desemprego na zona do euro recuou pelo terceiro mês consecutivo em agosto, segundo dados da agência oficial de estatísticas da União Europeia, Eurostat. O número de pessoas desempregadas caiu para 19,178 milhões em agosto, ante 19,183 milhões em julho.

A taxa de desemprego manteve-se em 12% em agosto, mesma taxa de julho. Contudo, a taxa de desemprego de julho foi revisada para baixo após ter sido anteriormente relatada em 12,1%, o que significa que a taxa de 12% foi a menor desde dezembro de 2012.

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Os dados surpreenderam os economistas, que previam que a taxa de desemprego se manteria em 12,1%.

Outro sinal promissor veio com o desemprego entre os jovens, que recuou para uma taxa de 23,7% em agosto, ante o recorde de 23,8% em julho e junho.

Entre os países que compartilham o euro, houve poucas mudanças. O desemprego ficou inalterado na Espanha em agosto ante julho com uma taxa de 26,2%, a segunda maior no bloco. Já na Itália, a taxa subiu para 12,2% em agosto, de 12,1% em julho. Fonte: Dow Jones Newswires.

Z.euro: CPI sobe 0,1% em agosto/julho e 1,3% em agosto/agosto12; em linha com previsões -

A agência oficial de estatísticas da União Europeia, Eurostat, disse nesta segunda-feira que o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da zona do euro subiu 1,3% em agosto ante o mesmo mês do ano anterior, ante uma taxa anual de inflação de 1,6% em julho.

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O CPI avançou 0,1% em agosto ante julho. Ambas as leituras de agosto ficaram em linha com as previsões.

O núcleo do CPI, por sua vez, teve altas de 0,2% no mês e 1,1% no ano. Fonte: Dow Jones Newswires.

A Alemanha não quer adiar a união bancária na zona do euro, mas insiste que o cumprimento dos tratados europeus é uma precondição para a criação de um órgão centralizado que possa liquidar os bancos, disse o ministro de Finanças, Wolfgang Schäuble nesta sexta-feira.

Os ministros de Finanças da zona do euro devem se encontrar em Vilnius na sexta-feira e no sábado, e a união bancária deverá ser o tema principal das discussões. A Alemanha quer que uma rede de autoridades nacionais possa liquidar bancos em falência da zona do euro, enquanto a Comissão Europeia propôs um supervisor único e centralizado para os bancos.

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"Nós só podemos agir de acordo com a Constituição e a lei", disse Schäuble à rádio alemã Deutschlandfunk. "Eu acredito que os nossos argumentos são tão convincentes que... nós vamos conseguir uma solução que esteja em linha com os tratados europeus e a Constituição [alemã]".

A autoridade afirmou que os atuais tratados europeus não dão base jurídica para que um organismo europeu interfira com os orçamentos nacionais e é por isso que uma rede de supervisores nacionais deve ser responsável para resolver a questão dos bancos em falência da zona do euro enquanto os tratados não foram alterados.

O plano da Comissão faz parte de um esforço da UE de criar uma união bancária dentro das 17 nações da zona do euro. O objetivo da criação do órgão é romper o vínculo potencialmente desestabilizador entre os bancos da zona do euro com problemas e seus governos.

Fonte: Dow Jones Newswires.

A produção industrial da zona do euro caiu 1,5% em julho ante junho, a maior queda mensal desde setembro de 2012, segundo dados da agência oficial de estatísticas da União Europeia, Eurostat. Economistas consultados pela Dow Jones haviam previsto uma alta de 0,1% no mês.

A produção caiu 2,1% em comparação com julho de 2012. A previsão era um recuo de 0,2% no ano. O nível de produção industrial da zona do euro foi o mais baixo desde abril de 2010.

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Quedas consideráveis na produção em fábricas alemãs, italianas e, em menor medida, francesas foram responsáveis por grande parte da fraqueza de julho. Essas economias são as três maiores da zona do euro e compõem cerca de dois terços da sua produção total. A produção industrial alemã caiu 2,3%, revertendo um aumento de tamanho semelhante no mês anterior.

Quedas ainda mais acentuadas foram registradas em alguns dos membros menores do bloco da moeda, como a Irlanda, onde a produção caiu 8,7% em julho ante junho, e em Malta, onde a produção recuou 6,7%.

Fonte: Dow Jones Newswires.

O presidente do BundesBank e membro do conselho do Banco Central Europeu (BCE), Jens Weidmann, reiterou sua crítica de longo prazo ao programa de compras de bônus do BCE, chamando Transações Monetárias Completas (OMT, na sigla em inglês), e pediu que os governos não dependam do BCE para superar a crise.

Weidmann tem se mostrado um dos críticos mais vocais do compromisso do BCE de conter os custos de empréstimos dos países da zona do euro.

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Há cerca de um ano, o presidente do BCE, Mario Draghi, anunciou que o BCE estava preparado para comprar quantidades ilimitadas dos títulos governamentais no mercado secundário. Essa promessa foi suficiente para acalmar os mercados financeiros, até agora aliviar o BCE sobre a necessidade de seguir com as compras reais.

Weidmann disse que o banco central alemão iria além de sua autoridade cumprisse a posição do BCE.

Se os bancos centrais da zona euro comprarem títulos do governo de Estados individuais com um rating ruim de crédito, eles "redistribuem os riscos da política orçamentária não saudável para todos os Estados da zona do euro", disse ele.

A autoridade disse que apenas os parlamentos e os governos têm os direitos, como corpos eleitos democraticamente, para concordar com tal redistribuição de risco.

Weidmann também argumentou sobre o limite da política monetária no bloco. "Há unanimidade no Conselho do BCE de que a política monetária não pode resolver a crise", disse Weidmann. "A melhor contribuição que a política monetária pode dar para superar a crise é manter a sua credibilidade e proteger a confiança das pessoas na zona do euro."

A instituição "pode fazer isso melhor concentrando-se claramente no seu mandato primário", disse ele.

O presidente do BundesBank também alertou que a implementação de novas regras fiscais de governança na zona do euro pode ser flexível demais.

No texto de um discurso que será lido em uma conferência em Berlim nesta segunda-feira, Weidmann disse que a "mera existência" de novas regras mais duras do compacto fiscal e do pacto de estabilidade e crescimento não é suficiente para garantir um melhor funcionamento da união monetária.

Recordando as últimas decisões de conceder mais tempo para Espanha, França, Eslovênia e Chipre ajustarem seus déficits em relação ao período exigido pelas regras da UE, Weidmann disse que tal aprovação só deve ser dada sob "circunstâncias bem justificadas, excepcionais."

"Se tais exceções forem aplicadas a vários países ao mesmo tempo, isso enfraquece o impacto disciplinar das regras fiscais", advertiu Weidmann.

"A Comissão Europeia tem uma responsabilidade especial a este respeito, uma vez que goza de uma flexibilidade significativa na interpretação de novas regras", disse Weidmann. "Eu não considero oportuno esgotar a flexibilidade das novas regras desde o início."

Buscar regras rígidas é muito importante visto que não parece haver uma vontade política em avançar para uma união fiscal, argumentou Weidmann. Fonte: Market News International e Dow Jones.

A zona do euro não é uma porta giratória de onde os países-membros podem sair facilmente, alertou Jens Weidmann, integrante do conselho diretor do Banco Central Europeu (BCE), em entrevista à revista alemã Capital. "Uma união monetária não é um clube de onde você pode sair facilmente e voltara a entrar", afirmou a autoridade.

O presidente do Bundesbank, o banco central alemão, destacou que, tendo em vista a forte interligação entre as economias da zona do euro, uma saída do bloco teria graves consequências até mesmo para a Alemanha, a maior economia da região.

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Os comentários de Weidmann são feitos em um momento sensível para a Alemanha e a zona do euro. A um mês das eleições para escolha de um sucessor para a chanceler Angela Merkel, o ministro de Finanças do país, Wolfgang Schäuble, afirmou ontem em um evento de campanha que a Grécia vai precisar de um terceiro resgate internacional. A declaração, apesar de não ser inteiramente nova, é uma questão importante para os contribuintes alemães.

Enquanto isso, um partido contrário ao euro fundado no início deste ano vem provocando discussões ao sugerir que os países problemáticos do sul da Europa deveriam ser forçados a sair da união monetária. O partido, conhecido como Alternativa para a Alemanha, ou AFD, dificilmente conseguirá 5% dos votos totais necessários para entrar no Parlamento do país, mas pode tirar votos do parceiro menor da coalizão de Merkel, o Partido Liberal Democrata (FDP).

Weidmann também reiterou na entrevista sua preocupação com o programa de compra de bônus do BCE, conhecido como Transações Monetárias Completas (OMT, na sigla em inglês), argumentando que as compras "desfazem a linha que divide a política monetária da política fiscal" e põem em dúvida a independência do banco central da zona do euro.

Segundo Weidmann, são as reformas, e não o dinheiro do BCE, que vão criar empregos em uma região que está sofrendo com o desemprego alto, por isso os governos precisam ser pressionados a cumprirem seus compromissos em relação a isso. "Se nós diminuirmos essa pressão, reformas urgentemente necessárias serão adiadas", afirmou. Fonte: Dow Jones Newswires.

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É apenas uma estimativa, mas a informação que o Produto Interno Bruto subiu nos últimos três meses, foi uma grande notícia para o bloco de moeda única. O PIB, indicador da atividade economica, subiu 0,3% em relação ao primeiro trimestre de 2013. O dado é melhor que o esperado pelos analistas que projetavam uma alta de 0,2%. Esta é a primeira vez em dezoito meses de recessão que o indicador fica positivo.

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Dados que mostram a recuperação da economia europeia não justificam a complacência, afirmou hoje em seu blog Olli Rehn, comissário da União Europeia para Assuntos Econômicos e Monetários.

O comentário veio após a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro, que cresceu 0,3% no segundo trimestre ante os três meses anteriores, superando uma recessão que se arrastava desde o fim de 2011. Economistas previam uma alta ligeiramente menor, de 0,2%.

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"No geral, os dados das últimas semanas sustentam a previsão de primavera da Comissão Europeia e suas projeções de uma recuperação contida e suave no segundo semestre de 2013", disse Rehn.

Também no Blog, Rehn disse esperar que o desempenho melhor que o esperado da zona do euro não leve a "declarações prematuras de autocongratulação, sugerindo que a crise acabou".

Rehn alertou ainda que os dados continuam fracos e que "os sinais de crescimento se mantêm frágeis". "Taxas de desemprego excepcionalmente altas em vários países criaram riscos reais de uma geração perdida", disse o comissário.

Ele também enfatizou que os formuladores de políticas precisam manter a perseverança em todas as frentes da crise se o objetivo final for alcançar a recuperação sustentável.

"Manter o ritmo das reformas econômicas, retomar o controle de nossa montanha de dívidas, tanto públicas quanto privadas, e construir os pilares de uma união econômica e monetária genuína, sem brechas que banqueiros irresponsáveis ou formuladores de políticas míopes possam usar para prosperar", resumiu Rehn. Fonte: Market News International.

As exportações da zona do euro caíram em maio, assim como as importações, um sinal de que a contração mais longa da região no pós-guerra pode continuar pelo sétimo trimestre consecutivo.

A agência de estatísticas da União Europeia, Eurostat, disse nesta terça-feira que as exportações da zona do euro para o resto do mundo caíram 2,3% em maio ante abril e as importações recuaram 2,2%, segundo dados ajudados sazonalmente. A leitura mostrou o segundo mês seguido em que as exportações caíram acentuadamente.

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A Eurostat disse que, antes dos ajustes sazonais, a zona do euro teve um superávit comercial de 15,2 bilhões de euros em maio, ante superávits 6,6 bilhões de euros em maio de 2012 e 14,1 bilhões de euros em abril. A ampliação do saldo comercial ao longo do ano deve-se inteiramente a uma queda de 6% nas importações, um sinal de debilidade da demanda interna. A previsão era um superávit comercial de 12,0 bilhões de euros em maio.

Em uma base ajustada sazonalmente, o superávit comercial caiu para 14,6 bilhões de euros em maio, 15,2 bilhões de euros em abril. Fonte: Dow Jones Newswires.

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A União Europeia (UE) aprovou, nessa terça-feira (9), a entrada da Letônia na zona do euro, segundo autoridades do país. Dessa forma, o país báltico passa a ser o 18º membro a usar a moeda única do bloco.

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"O ingresso no bloco vai facilitar o desenvolvimento econômico de várias maneiras, porque reduz nossas taxas de juros já que elimina os riscos ligados à troca de moedas entre a Letônia e a Europa", comenta Valdis Dombrovskis, primeiro-ministro da Letônia.

A orientação do Banco Central Europeu (BCE) de dar "um passo adiante" em sua política monetária não altera o mandato de manutenção da estabilidade dos preços, disse neste sábado o membro do conselho da autoridade monetária, Christian Noyer, minimizando o grau da mudança na prática do BCE.

Nesta quinta-feira, o BCE rompeu com uma longa tradição, comprometendo-se em manter as taxas de juros em seus atuais níveis mínimos por um longo período. Há tempos, o BCE se orgulhava de manter todas as suas opções em aberto e não assumir pré-compromissos, mas o presidente Mário Draghi disse, em uma entrevista coletiva após a reunião na sede de Frankfurt, que vai manter as taxas de juros onde elas estão, ou ainda em menor índice, por "um período prolongado".

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Falando à margem da conferência, Noyer, que também é governador do Banco da França, destacou que a orientação não impede o BCE de cumprir com a manutenção da estabilidade de preços. "A orientação para a frente está plenamente ancorada ao nosso mandato", disse Noyer.

Ele também enfatizou a importância do comentário de Draghi de que, em um período próximo, o BCE vai olhar para o impacto sobre a estabilidade dos preços a partir de informações em duas áreas: desenvolvimento econômico e monetário. "(A orientação) está em linha com os dois pilares da nossa estratégia", completou Noyer. Fonte: Dow Jones Newswires.

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