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O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, disse nesta quinta-feira que Portugal está em "boas mãos" após a nomeação da nova ministra de Finanças do país.

Segundo Draghi, que falou durante sua coletiva de imprensa mensal em Frankfurt, Portugal alcançou "resultados muito admiráveis" e o ex-ministro Vítor Gaspar, que renunciou na segunda-feira, merece crédito por isso.

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Draghi disse também estar confiante com a nomeação de Maria Luis Albuquerque como sucessora de Gaspar no Ministério de Finanças português.

O presidente do BCE preferiu não comentar sobre a turbulência política de Portugal ou se o país pode eventualmente usar o programa de compras de bônus do BCE, conhecido como Operações Monetárias Completas (OMT, na sigla em inglês).

Em relação à Grécia, Draghi disse que não seria adequado fazer comentários porque está em andamento uma revisão do programa de ajuda do país pela troica de credores internacionais. Ele afirmou, no entanto, que a Grécia atingiu um "progresso significativo" em comparação "à situação de dois, três ou quatro anos atrás".

A agência de estatísticas da União Europeia, a Eurostat, informou que a taxa de desemprego na zona do euro subiu de 12,0% em abril para 12,2% em maio, e não para 12,1% conforme o anúncio feito na segunda-feira. A taxa revisada é a mais alta desde o início da série, em 1995.

Em um comunicado, a Eurostat explicou que a revisão foi feita por causa de "um erro na transferência de dados da França" que fez a taxa de desemprego naquele país ser subestimada em 0,5 ponto porcentual. Fonte: Dow Jones Newswires.

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O Índice de Sentimento Econômico da zona do euro subiu para 89,4 em maio, de 88,6 em abril, segundo dados da Comissão Europeia. A recuperação da confiança se espalhou pelas cinco principais economias da zona do euro, e avançou mais na Itália e na Holanda. A Eslováquia e a Finlândia foram os únicos membros da zona do euro a registrarem um declínio na confiança.

A Comissão Europeia mostrou em sua pesquisa que a confiança se fortaleceu na maioria dos tipos de negócios. O índice para empresas de manufatura subiu para -13,0, de -13,8, tendo em vista que novas encomendas, incluindo ordens de exportação, melhoraram. Os índices de prestadores de serviços e varejistas também subiram, enquanto os de empresas de serviços financeiros e de construção caíram.

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O índice de confiança do consumidor também avançou, uma vez que os trabalhadores se mostraram com menos medo de perder seus empregos, embora eles tenham ficado mais pessimista sobre as perspectivas econômicas ao longo dos próximos 12 meses.

A pesquisa mostrou que a maioria das empresas espera ou aumentar seus preços ou cortá-los de forma menos acentuada nos próximos meses, com exceção do setor manufatureiro. Mas a comissão também indicou que os consumidores esperam que a taxa de inflação caia ao longo dos próximos 12 meses. As informações são da Dow Jones.

A produção industrial da zona do euro cresceu 1,0% em março ante fevereiro, a maior alta na comparação mensal desde julho de 2011, segundo dados da agência oficial de estatísticas da União Europeia, Eurostat. A produção caiu 1,7% em relação a março de 2012, a menor contração desde agosto de 2012.

O resultado indica que a produção industrial expandiu 0,3% durante o primeiro trimestre, recuperando-se de um queda de 2,1% no quarto trimestre de 2012.

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Os dados de março foram mais fortes do que a previsão dos economistas consultados pela Dow Jones na semana passada. Eles previam uma alta mensal de 0,4% e uma queda anual mais acentuada de 2,1%. As informações são da Dow Jones.

O caminho econômico imediato do Chipre é precário por causa de uma rápida deterioração do seu setor bancário, apesar do resgate de 10 bilhões de euros (US$ 13,1 bilhões) da zona do euro e do Fundo Monetário Internacional, afirmou o membro do conselho do Banco Central Europeu (BCE) Jörg Asmussen nesta quarta-feira.

"Apesar das medidas sem precedentes tomadas até agora, o setor bancário ainda não está estabilizado", disse Asmussen.

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Ele afirmou que a dependência do Banco do Chipre em relação à Assistência de Liquidez de Emergência (ELA, na sigla em inglês) ainda estava "excepcionalmente elevada". O Banco de Chipre é o maior credor do país e assumiu os ativos saudáveis do insolvente Banco Popular do Chipre depois que o credor foi fechado.

Falando em uma audiência sobre economia do Parlamento Europeu a respeito do controverso resgate, Asmussen defendeu o papel e as escolhas da sua instituição no caminho até chegar ao acordo de resgate em março.

O BCE, segundo Asmussen, agiu de acordo com as regras de empréstimos de emergência, uma questão muito contestada uma vez que alguns acusam o BCE de permitir que o Banco Popular do Chipre explorasse tais empréstimos em violação às regras.

Asmussen aproveitou a oportunidade para reafirmar a "necessidade urgente de estabelecer um mecanismo de resolução" para os bancos da zona do euro sob uma única "grande autoridade no centro". Ele também disse que o episódio do Chipre ressalta a necessidade de um conjunto de regras claras sobre a forma de liquidar os bancos em dificuldades, especialmente sobre quem arca com as perdas quando um banco precisa ser liquidado. As informações são da Dow Jones.

O presidente do Conselho Europeu, Herman van Rompuy, disse nesta terça-feira que a União Europeia superou o pior da crise, mas precisa manter a estratégia aprovada pelos líderes do bloco para continuar com a recuperação.

"Nós estamos agora, especialmente na zona do euro, em um dos momentos mais difíceis: após a violenta tempestade, mas antes do céu azul. Neste momento de transição é essencial que continuemos comprometidos com nossa estratégia", afirmou ele durante uma entrevista coletiva na capital da Suécia.

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Rompuy está viajando pelos países nórdicos para conversar com seus líderes, enquanto a UE luta para reconquistar competitividade e voltar a crescer. Segundo ele, a estabilidade financeira foi restaurada e a "ameaça à existência do euro ficou para trás". O presidente do Conselho Europeu aponta que os déficits públicos na região caíram pela metade desde 2008 e a competitividade está melhorando em vários países.

Entretanto, a crise econômica está durando mais do que o esperado e o número de desempregados ainda não começou a cair, diz Rompuy. Segundo ele, agora a UE deve manter a estratégia de preservar a estabilidade financeira, tornar as economias do bloco mais resistentes e adotar ações imediatas para estimular o crescimento e a geração de empregos.

Questionado se as políticas de austeridade na UE foram rígidas demais e deveriam ser suavizadas para estimular o crescimento, Rompuy disse que não há uma polarização entre rigor fiscal e expansão econômica. "O que me interessa é o sentido geral da nossa política, e isso não foi mudado", comentou. As informações são da Dow Jones.

As vendas no varejo da zona do euro caíram 0,1% em março, na comparação com fevereiro, de acordo com dados da Eurostat. Esse foi o segundo declínio mensal consecutivo, depois da queda de 0,2% em fevereiro ante janeiro.

Em relação a março do ano passado, as vendas no varejo diminuíram 2,4%, mais do que o recuo anual de 1,7% registrado em fevereiro e a leitura mais fraca desde o fim de 2012.

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Os resultados foram levemente piores do que as previsões dos economistas consultados pela Dow Jones, que eram de estabilidade na comparação mensal e queda de 2,3% anual. As informações são da Dow Jones.

O ministério das Finanças da Alemanha refutou, por meio de comunicado, a afirmação do titular das Finanças grego, Yannis Stournaras, de que seria preciso buscar uma forma de países que, segundo ele, se beneficiam dos efeitos da crise da zona do euro "compartilharem os lucros com outras nações".

Segundo o órgão alemão, "não há vencedores nessa crise". O ministério acrescentou que todos os países são afetados negativamente, "alguns porque perderam o acesso a mercados financeiros, outros porque assumiram enormes garantias" para Estados que recebem ajuda internacional, em uma crítica à própria Grécia.

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O ministério das Finanças alemão acrescentou que países como a Grécia também se beneficiam de taxas de juros mais baixas, que "são menores hoje do que há um ano ou antes do início da união monetária europeia". O órgão reiterou ainda a sua posição de que a necessidade de reformas estruturais e consolidação orçamental são a lição "correta" a ser aprendida com a crise, rejeitando os pedidos de afrouxamento das políticas de austeridade fiscal na Europa.

Em entrevistas publicadas nas edições de fim de semana de dois jornais, um grego e um alemão, o ministro das Finanças da Grécia afirmou que a economia do país, que se encontra no sexto ano de recessão, está começando a virar o jogo. Ao jornal grego To Vima, ele disse que os esforços da Grécia em reparar as finanças públicas podem permitir o retorno aos mercados internacionais de dívida já no ano que vem, reduzindo a dependência do país da ajuda de 173 bilhões de euros da troica de credores oficiais formada pela Comissão Europeia, Banco Central Europeu e do Fundo Monetário Internacional.

Ao jornal alemão Frankfurter Allgemeine, Stournaras reiterou a necessidade de a zona do euro resolver os desequilíbrios criados pelo euro entre os países ricos do norte e o sul mais pobre, afirmando que o norte da Europa deve reciclar algumas das suas riquezas. "Precisamos encontrar uma maneira de fazer com que países que se beneficiam dos efeitos da crise da zona do euro possam compartilhar os lucros com as outras nações", apontou o ministro.

Segundo ele, a Alemanha e outros países com classificação de risco de crédito triplo A se beneficiaram da crise. "O meu amigo e colega, Wolfgang Schaeuble (ministro alemão das Finanças), não compartilha a minha opinião sobre isso, mas temos que lembrar (....) que, em um sistema de taxas de câmbio fixas, o resultado de deflação ou austeridade é sempre uma recessão em todos os países", acrescentou Stournaras. As informações são da Dow Jones.

Fracas condições no mercado de trabalho e uma prolongada falta do crédito para a economia real vão manter a economia europeia em uma recessão mais profunda do que o previsto neste ano e limitarão o crescimento em 2014, afirmou a Comissão Europeia, braço executivo da União Europeia, em seu relatório semestral de previsões econômicas divulgado na manhã desta sexta-feira.

A Comissão reduziu sua estimativa para o Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro neste ano de contração de 0,3% para contração de 0,4% e agora prevê que em 2014 a economia do bloco vai crescer 1,2%. Para a UE como um todo, a projeção é de contração de 0,1% neste ano, em vez da expansão de 0,1% prevista anteriormente.

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O desemprego continuará em níveis recordes em todo o continente, com a taxa na UE projetada em 11,1% neste ano e no próximo. Na zona do euro 12,2% da força de trabalho estará sem emprego neste ano e a situação vai melhorar pouco em 2014, com um aumento na taxa de desemprego para 12,1%. Grécia e Espanha terão taxa de desemprego recorde de 27% neste ano, bem diferente do cenário na Áustria, onde a taxa é prevista em 4,7%.

A fraqueza econômica que afeta o continente há três anos não está deixando de fora os países do chamado centro da zona do euro. Mesmo a Alemanha, que é o motor da economia europeia, deverá ter crescimento modesto de 0,4% neste ano, menos do que a expansão de 0,5% prevista pela Comissão Europeia em seu relatório anterior. A França deverá voltar para a recessão neste ano, com queda de 0,1% no PIB, ao contrário do crescimento de 0,1% calculado antes.

Para a Itália, a terceira maior economia da zona do euro, a previsão é de contração de 1,3% neste ano, mais profunda do que a de 1,0% esperada antes, e crescimento de apenas 0,7% em 2014. O último país da zona do euro a receber um resgate internacional, o Chipre, deverá perder 8,7% da produção econômica neste ano, mas a Comissão Europeia alertou que a recessão pode ser ainda maior do que o previsto.

Famílias, bancos e empresas excessivamente endividados estão atuando como freio para a recuperação econômica na Europa, diz o relatório, destacando que os países também precisam continuar reduzindo as grandes dívidas.

E, apesar de os "riscos de redenominação" - a ameaça de um fim para o euro - terem se dissipado, como afirma o relatório, a recuperação econômica lenta e desigual está sendo prejudicada pelos países que abandonam as reformas, pelo alto desemprego e pela fragmentação do sistema financeiro do bloco. Qualquer surpresa positiva e a esperança de um crescimento mais forte no futuro virão principalmente do aumento das exportações diante do baixo custo da mão de obra, diz o relatório. As informações são da Dow Jones.

O Banco Central Europeu (BCE) decidiu cortar a taxa de juros de refinanciamento em 0,25 ponto porcentual, para 0,50%, uma nova mínima histórica, conforme o esperado pela maioria dos observadores. Esse foi o primeiro corte nos juros básicos desde julho do ano passado.

A taxa de juros de depósitos, que é o piso para as taxas de juros no mercado monetário do euro, foi mantida em zero, mas a taxa de empréstimos marginal, que é o teto dos juros no mercado monetário, foi cortada de 1,50% para 1,00%. Isso reduz o chamado corredor para 100 pontos-base. Em algum momento o BCE pode restaurar o corredor para os 200 pontos-base em que estava até outubro de 2008, mas isso não está em discussão no momento.

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Em temos normais, a taxa de refinanciamento do BCE é a menor taxa com que os bancos podem pedir recursos nas operações semanais de refinanciamento do banco central. Por enquanto, essa é a taxa com que esses acordos de refinanciamento são fixados para todos os participantes das operações. As informações são da Market News International.

O ministro das Finanças da Alemanha, Wolfgang Schäuble, pediu para o Banco Central Europeu (BCE) reduzir a quantia de liquidez na zona do euro, em uma entrevista à revista Wirtschaftswoche.

"Há muito dinheiro no mercado, em minha opinião", afirmou Schäuble. "Eu posso apenas apoiar se o BCE tentar usar a margem de manobra para reduzir um pouco a grande liquidez. Segundo ele, muita liquidez pode criar novas bolhas de preços de ativos, alertou.

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Ele admitiu, porém, que a margem de manobra do BCE para reduzir a liquidez atualmente é pequena, dada a atual crise na periferia da zona do euro. "Não devemos esquecer na Alemanha, que muitos países europeus ainda estão em uma situação de crescimento precário", comentou.

Ao mesmo tempo, o ministro elogiou a posição de política monetária do BCE: "Com uma taxa de inflação de 2%, só se pode dizer que o BCE parece fazer tudo certo no momento. "A queda dos saldos do sistema de transferências automáticas transeuropeias de liquidações pelos valores brutos em tempo real (TARGET2) também mostrou que "estamos no caminho certo", disse ele. As informações são da Market News International.

O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, reiterou em um discurso ao Parlamento Europeu que espera uma recuperação gradual na atividade econômica da zona do euro no segundo semestre deste ano. No entanto, Draghi comentou que "esse cenário está sujeito a riscos negativos".

Embora as medidas tomadas pelo BCE até agora - como o programa Transações Monetárias Completas (OMT, na sigla em inglês), anunciado em setembro - tenham ajudado a aliviar as preocupações com uma ruptura da zona do euro, Draghi sugeriu que ainda existem problemas na transmissão da política monetária.

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A autoridade destacou também que reparar o canal de transmissão da política monetária na zona do euro não pode ser feito apenas pelo BCE. "Os governos precisam fazer a parte deles", disse.

Draghi afirmou ainda que as expectativas de inflação permanecem "firmemente ancoradas" e declarou que o BCE continua "comprometido com seu mandato de estabilidade de preços". As informações são da Market News International.

Os problemas econômicos na zona do euro causam preocupação, apesar de algum progresso, afirmou o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi. No entanto, a autoridade reiterou que uma solução para os problemas que afligem muitos países do bloco, como a falta de competitividade e os altos custos trabalhistas, depende não dos bancos centrais, mas sim dos governos.

"Deixe-me ser claro: implementar reformas estruturais e consolidação fiscal e restaurar a saúde do balanço dos bancos não é a responsabilidade nem o mandato da política monetária", afirmou Draghi em um discurso na Universidade de Amsterdã. Após a última reunião do BCE, Draghi disse que o banco estava pronto para agir, o que levou alguns especialistas a pensarem que mais cortes na taxa básica de juros poderiam estar no horizonte.

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Mas alguns analistas consideram mais provável que o BCE faça novos ajustes nas medidas extraordinárias, facilitando os empréstimos para pequenas empresas. Esse é um grande problema, especialmente no sul da Europa, onde as companhias frequentemente têm de pagar taxas de juros mais altas do que nos países do norte, os mais fortes da zona do euro.

Draghi destacou que dentro de um mesmo país as pequenas empresas sofrem mais do que as grandes, já que as maiores têm um acesso mais fácil aos mercados de capital e são menos dependentes do sistema bancário. "Nossas medidas extraordinárias de política monetária têm, por isso, a tarefa de remover esses obstáculos para garantir que nossa política monetária de fato alcance todas as partes da zona do euro", declarou.

O presidente do BCE disse ainda que é importante que o novo mecanismo de supervisão europeu, que deverá ser abrigado pela instituição, seja complementado por um mecanismo de resolução único. As informações são da Dow Jones.

A inflação na zona do euro subiu no ritmo mais lento em mais de dois anos em março, segundo dados preliminares da Eurostat. O índice de preços ao consumidor (CPI) aumentou 1,7% em comparação com o mesmo mês do ano passado, a menor alta desde o ganho anual de 1,6% registrado em agosto de 2010. Em fevereiro o CPI havia subido 1,8% no ano.

A desaceleração da inflação ficou em linha com as estimativas e pode dar ao Banco Central Europeu (BCE) mais espaço para tomar decisões de política monetária destinadas a impulsionar a economia sem preocupação com um aumento das pressões inflacionárias. As informações são da Dow Jones.

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O número de pessoas sem trabalho na zona do euro atingiu um recorde em fevereiro, como resultado da crise fiscal e de dívida da região. Segundo dados da Eurostat, 19,071 milhões de pessoas estavam desempregadas no bloco em fevereiro, o número mais alto desde o início da série, em 1995.

Cerca de 33 mil pessoas perderam o emprego em fevereiro, o que manteve a taxa de desemprego estável na comparação com a taxa revisada para cima de janeiro, em 12,0% - também um recorde. No primeiro mês deste ano o número de desempregados havia aumentado 222 mil, segundo os dados revisados, o que marca o avanço mais acentuado em dez meses.

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Os dados continuam mostrando grandes divergências entre os países da zona do euro. Na Áustria a taxa de desemprego ficou em 4,8% e na Alemanha ficou em 5,4%, estáveis em relação a janeiro. No Chipre, a mais recente vítima da crise do bloco, a taxa de desemprego subiu para 14,0% em fevereiro, de 13,7% em janeiro. Na Espanha houve aumento de 26,2% para 26,3%. As informações são da Dow Jones.

O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da zona do euro subiu 1,8% em fevereiro, na comparação com igual mês de 2012, puxado pelos preços de alimentos e serviços. A alta registrada no mês passado ficou em linha com as previsões e abaixo da meta de inflação anual do Banco Central Europeu (BCE), de 2% ou menos.

Em termos mensais, o índice também teve a alta esperada, de 0,4%, puxado principalmente por energia. Os preços de energia desaceleraram modestamente para +1,2% ao mês, deixando a taxa anual estável a +3,9%. Alimentos, álcool e tabaco subiram 0,1%, cortando a taxa anual para + 2,7%.

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O núcleo da inflação anual, que exclui componentes como álcool, tabaco e alimentos, ficou estável em +1,3%, com a inflação de bens não industrializados inalterada, a +0,8%, e os preços de serviços com leve desaceleração, para +1,5%. Em termos mensais, o núcleo da inflação subiu 0,3%. As informações são da Market News International.

O número de pessoas empregadas na zona do euro caiu para o nível mais baixo em quase sete anos nos três últimos meses de 2012, segundo dados da Eurostat. O emprego nos 17 países do bloco diminuiu 0,3% no quarto trimestre do ano passado, na comparação com o terceiro trimestre, para 145,7 milhões, em termos sazonalmente ajustados. Esse é o menor nível desde o primeiro trimestre de 2006.

A quantidade de pessoas empregadas na zona do euro atingiu o pico de 150,4 milhões no primeiro trimestre de 2008, poucos meses antes da crise financeira global chegar a seu pior ponto, com o colapso do banco de investimento norte-americano Lehman Brothers.

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Os dados do quarto trimestre do ano passado comparam-se a um total de 146,8 milhões registrados no mesmo período de 2011, o que representa uma queda anual de 0,8% e significa que mais de um milhão de pessoas da região perderam o emprego no ano.

A Eurostat afirmou que, na comparação trimestral, a quantidade de empregados diminuiu 2% em Portugal, 1,4% na Espanha, 1,3% no Chipre e 0,4% na Itália. Não há dados disponíveis sobre Grécia e Irlanda, outros países bastante afetados pela crise de dívida soberana europeia. Por outro lado, houve crescimento de 0,1% no emprego na Alemanha, 0,6% em Luxemburgo e 0,2% na Áustria. As informações são da Dow Jones.

A produção industrial da zona do euro caiu em janeiro, confirmando evidências recentes de que o setor manufatureiro teve um desempenho fraco no começo do primeiro trimestre.

Dados da Eurostat, a agência oficial de estatísticas da União Europeia, mostram que a produção industrial da área que compartilha o euro caiu 0,4% em janeiro ante o mês anterior, revertendo parte do aumento de 0,9% verificado em dezembro. Na comparação anual, a indústria da zona do euro produziu 1,3% menos em janeiro que em igual mês do ano passado.

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Economistas consultados pela Dow Jones previam uma queda mensal de 0,1% e um recuo anual de 2,0%.

No confronto janeiro ante dezembro, a produção foi menor na Alemanha, França, Irlanda, Grécia, Luxemburgo e Finlândia, segundo a Eurostat. As informações são da Dow Jones.

A agência de estatísticas da União Europeia, a Eurostat, confirmou as leituras iniciais sobre o Produto Interno Bruto (PIB) do bloco no quarto trimestre do ano passado, conforme a previsão dos analistas. A economia da região sofreu retração 0,6% em comparação com o terceiro trimestre, e de 0,9%, em relação aos três últimos meses de 2011.

No entanto, devido a uma revisão para baixo nos dados do primeiro trimestre do ano passado, a Eurostat afirmou que a zona do euro está em recessão há 15 meses. Anteriormente, o cálculo indicava uma recessão por nove meses seguidos. Recessões são definidas como pelo menos dois trimestres consecutivos de queda no PIB.

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Em todo o ano de 2012 a economia da zona do euro teve contração de 0,6%, segundo a Eurostat, um declínio mais profundo do que o de 0,5% calculado inicialmente.

As exportações dos 17 países do bloco tiveram no quarto trimestre do ano passado a maior queda desde o primeiro trimestre de 2009, de 0,9% em comparação com o terceiro trimestre. Esse dado pode ser mais um motivo de preocupação entre os líderes da zona do euro com a recente valorização do euro, que estaria prejudicando a recuperação econômica da região. As informações são da Dow Jones.

O euro avança ante o dólar na sessão europeia, sustentado por um indicador que mostra a zona do euro superando parte do pessimismo e um leilão de bônus da Itália que foi considerado bem-sucedido, apesar do impasse político no país.

A moeda única europeia chegou a operar acima de US$ 1,31 após a Comissão Europeia divulgar que seu índice de sentimento econômico da zona do euro, que mede a confiança de empresas e consumidores na região, avançou para 91,1 em fevereiro, de 89,5 em janeiro, atingindo seu maior nível desde maio de 2012.

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Além disso, a Itália conseguiu vender nesta quarta-feir 6,5 bilhões de euros (US$ 8,5 bilhões) em bônus de cinco e dez anos, o máximo pretendido para a oferta, embora a um custo maior do que em outras ocasiões. O resultado indefinido das eleições gerais italianas, concluídas na segunda-feira sem um claro vencedor no Parlamento, geraram fortes expectativas em relação ao leilão desta quarta-feira.

"O que o leilão italiano de bônus mostra é que os investidores estrangeiros estão muito mais dispostos a comprar dívida da zona do euro", comentou Kiran Kowshik, estrategista de câmbio do BNP Paribas em Londres.

No entanto, o sentimento em relação ao euro permanece frágil após a votação na Itália, cuja governabilidade está em risco diante das dificuldades enfrentadas pelas facções políticas locais para negociar um acordo com o objetivo de formar uma coalizão governista.

Já a libra, que está entre as principais moedas com fraco desempenho este ano, se recuperou após Charles Bean, vice-presidente de política monetária do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), lançar água fria sobre sugestões de que a instituição poderia adotar taxas de juros negativas. A proposta de taxa negativas, que obrigaria os bancos a pagarem para manter reservas no BoE, foi abordada ontem por Paul Tucker, vice-presidente de estabilidade financeira do BC inglês.

Os investidores vão acompanhar, a partir das 12h (horário de Brasília) o segundo dia de depoimento do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, no Congresso norte-americano. Desta vez, Bernanke falará na Câmara dos Representantes. Ontem, no Senado, o chefe do Fed afirmou que o programa de relaxamento quantitativo será mantido.

Às 10h08 (horário de Brasília), o euro operava a US$ 1,3099, ante US$ 1,3061 no fim da tarde de terça-feira (26) em Nova York, e subia para 120,11 ienes, de 120,15 ienes. O dólar, ante a divisa japonesa, recuava a 91,69 ienes, de 91,97 ienes na terça-feira (26). A libra estava cotada em US$ 1,5151, ante US$ 1,5128 na terça-feira 926). O índice do dólar medido pelo Wall Street Journal estava em 72,542, ante 72,715. As informações são da Dow Jones.

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