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Bruxelas, 11/08/2012 - O secretário-geral da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), Angel Gurria, disse que apoia o plano do Banco Central Europeu (BCE) de compra de bônus soberanos dos países da zona do euro, em entrevista publicada no jornal Neue Osnabruecker Zeitungneste deste sábado.

"O presidente do BCE, Mario Draghi, explicou claramente como o BCE pode ajudar a amenizar a crise de dívida da União Europeia com a compra de bônus e eu apoio essa política", disse Gurria. Ele acrescentou que "o sinal aos mercados foi claro: especuladores irão perder suas apostas contra o euro porque o BCE utilizará todas as suas ferramentas".

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O BCE lançou a proposta de compra de bônus dentro do Programa de Mercado de Títulos (SMP, na sigla em inglês) em 2010 para ajudar os países problemáticos da zona do euro que enfrentam dificuldades para se financiarem no mercado de capitais. O SMP foi, no entanto, colocado de lado desde fevereiro, após o BCE injetar mais de um trilhão de euros (cerca de US$ 1,23 bilhão) no sistema bancário por meio operações de liquidez de três anos.

No início de agosto, Draghi disse que o BCE "pode" retomar as compras de bônus, após comentário feito anteriormente de que o banco faria o que fosse necessário para sustentar o euro.

Gurria disse ao jornal que países como a Espanha ou Grécia devem implementar reformas rígidas para se tornarem competitivos e poupar. "O apoio do BCE lhes dará o tempo que precisam", afirmou.

Gurria afirmou ainda desejar que a Grécia permaneça na zona do euro, mas convocou Atenas a respeitar as condições impostos pela União Europeia e o FMI, em troca do ajuda que mantém a economia do país em andamento.

O BCE tem 211,5 bilhões de euros em bônus dos governos da Grécia, Irlanda, Portugal, Itália e Espanha, em consequência do programa. As informações são da Dow Jones. (Cynthia Decloedt - cynthia.decloedt@estadao.com)

O presidente da União Social Cristã (CSU, na sigla em inglês) na Baviera, Horst Seehofer, pediu um referendo sobre a prestação de mais ajuda financeira para nações europeias em dificuldades, a aceitação de novos Estados-membros para a zona do euro e a mudança de poderes políticos e orçamentais adicionais para Bruxelas, sede da União Europeia (UE).

Isso vai restabelecer a confiança nas instituições europeias, afirmou ele hoje ao diário alemão Die Welt. A CSU é uma sigla irmã da União Democrata Cristã, da chanceler da Alemanha, Angela Merkel.

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Seehofer disse que queria um referendo "relativo à ajuda financeira da Alemanha a outros Estados da UE. Deve haver eurobônus? Ou um fundo de resgate? Tais questões devem ser respondidas pelas pessoas". As informações são da Dow Jones.

O primeiro-ministro da Itália, Mario Monti, afirmou que o euro está sob risco de se tornar um fator desintegrador da zona do euro. "O euro deveria ser a culminação da integração europeia, mas corre o risco de se tornar um fator de desintegração", declarou Monti no fim de uma visita à Finlândia antes de seguir para a Espanha e a França.

O líder italiano citou o surgimento de "preconceitos e estereótipos" durante a crise de dívida da zona do euro como uma das razões para a desintegração do bloco e acrescentou que cada vez mais países estão sendo vistos como "inerentemente virtuosos, enquanto outros são vistos como inerentemente viciados".

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Monti reiterou sua preocupação com o fato de que, apesar das reformas estruturais e fiscais implementadas por seu governo, os mercados financeiros continuam "incapazes de refletir e reconhecer adequadamente o progresso feito". O premiê pediu que os líderes europeus encontrem meios de "corrigir o mau funcionamento" dos mercados financeiros da zona do euro.

A falta de confiança do mercado nos programas de reforma adotados por Roma e Madri indicam a "falta de confiança na integridade do euro e na administração da zona do euro", alertou Monti. Segundo ele, o crescimento do bloco só ocorrerá com o aprofundamento do mercado único e a solidariedade na região é "essencial para o desenvolvimento e o crescimento sustentável do mercado único". As informações são da Dow Jones.

Autoridades financeiras de alto escalão da zona do euro estão trabalhando em um plano para criar uma agência subordinada ao Banco Central Europeu (BCE) e que supervisionaria os grandes bancos na região. Líderes da zona do euro pediram a criação da agência em uma reunião de cúpula no mês passado, como peça-chave para uma futura união bancária no bloco.

Autoridades que participam das discussões disseram que a agência provavelmente supervisionará os cerca de 25 principais bancos da região. Disseram também que os bancos menores continuarão sob a supervisão dos reguladores do mercado financeiro em seus respectivos países. Esses reguladores nacionais ficariam sob o controle da nova agência, cuja sede pode ser em Bruxelas, e não em Frankfurt, onde fica o BCE.

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Embora os líderes da zona do euro queiram um acordo sobre a nova agência até o final deste ano, as autoridades financeiras dizem que a complexidade da tarefa deve fazer com que isso leve mais tempo. Segundo uma das autoridades, poderia ser criada uma agência interina para facilitar a transição.

A criação de uma autoridade para supervisionar o setor financeiro, com um único conjunto de regras para os bancos da região, é vista pela Alemanha e outras grandes economias como uma condição essencial para que eles considerem compartilhar recursos com outros países da zona do euro. As informações são da Dow Jones.

Após longo debate, os líderes da zona do euro concordaram hoje com uma série de medidas para acalmar as pressões do mercado sobre Espanha e Itália. Essas medidas incluem a permissão para a recapitalização direta dos bancos da zona do euro por meio do Mecanismo de Estabilidade Europeu (ESM, na sigla em inglês) e o acesso aos fundos de resgate da região para países que não estão em programas de resgate.

Após a reunião de cúpula que se arrastou até as primeiras horas desta manhã (horário de Bruxelas), os líderes também concordaram que o fundo de resgate permanente da região, o ESM, não terá status de credor sênior quando assumir os empréstimos concedidos à Espanha para ajudar seus bancos em dificuldades. Um alto funcionário europeu disse que a Espanha deverá ser capaz de tomar os empréstimos fora de sua folha de balanço da dívida soberana.

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O presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, afirmou que os bancos da zona do euro serão capazes de acessar diretamente o mecanismo de resgate permanente da região, assim que um único banco supervisor for estabelecido. Ele disse que a Comissão Europeia irá, em breve, fazer uma proposta sobre este plano.

As decisões foram bem recebidas pelo primeiro-ministro italiano Mario Monti, que, juntamente com o primeiro-ministro espanhol Mariano Rajoy, comandou duras negociações para garantir medidas imediatas para ajudar a aliviar a disparada dos custos dos empréstimos em seus países.

Monti disse que as medidas tomadas foram muito positivas para a zona do euro e devem ajudar a estabilizar a economia da região.

Jean-Claude Juncker, presidente do Eurogrupo dos ministros das Finanças, disse que "considerando a dificuldade do momento e das discussões, conseguimos enviar aos mercados uma mensagem que - espero - irá convencê-los".

Já a chanceler alemã Angela Merkel afirmou que os líderes da zona do euro tomaram boas decisões de curto prazo e que será necessário trabalhar ainda em soluções de longo prazo. As informações são da Dow Jones.

Líderes de instituições europeias estão trabalhando em um plano para criar uma união fiscal entre os países do bloco, em mais um esforço para salvar o euro, de acordo com notícia da revista alemã Der Spiegel. O plano prevê que os países membros não possam mais contrair novas dívidas de forma independente. O documento estaria sendo preparado pelo presidente da Comissão Europeia, Jose Manuel Barroso, pelo presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, pelo presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, e por Jean-Claude Juncker, o presidente do grupo formado por ministros de Finanças dos países da zona do euro. As fontes das informações são foram citadas pela revista.

Em um encontro informal realizado em 23 de maio, líderes europeus cobraram Van Rompuy, Barroso, Draghi e Juncker para que reunissem propostas para o próximo encontro que ajudassem os líderes a criar um mapa para discussões de como será o futuro da Europa. As questões que serão discutidas foram divididas em duas categorias. Entre as ideias sugeridas estão a criação de títulos do bloco europeu, um seguro na forma de depósitos de extensão para toda a Europa e uma união bancária, que cairia na categoria de responsabilidade mútua para a dívida soberana e para os bancos europeus. Estas são ideias do presidente francês, François Hollande.

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A Der Spiegel relata que um país membro apenas poderia ter autonomia sobre os recursos que podem ser cobertos por sua própria renda. Países que precisam de recursos além do que arrecada precisarão encaminhar suas necessidades para o grupo de ministro de Finanças da zona do euro, que então decidiria sobre os recursos direcionados para cada país e emitiram títulos da zona do euro para financiar a dívida. As regras seriam válidas apenas para futuros empréstimos e não para dívidas já existentes. As informações são da Dow Jones.

Os líderes dos dois principais partidos políticos da Grécia utilizaram, neste domingo, o pacote de resgate da Europa aos bancos da Espanha para sustentar suas mensagens ao eleitorado grego, uma semana antes das eleições nacionais do dia 17 de junho. Cada partido adaptou as consequências do pacote aos ideais que defendem.

O líder da Nova Democracia, Antonis Samaras, disse que a ajuda mostrou como é importante para a Grécia permanecer dentro da União Europeia, negociar com seus parceiros sobre os problemas do país e não partir para o isolamento. Já o partido de esquerda Syriza defendeu que o acordo espanhol mostrou que a única rota próspera para a Grécia é rejeitar os termos dos pacotes de ajuda que a própria Grécia recebeu.

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A Espanha informou no sábado que iria pedir um empréstimo para a Europa para sanar seu sistema bancário, tornando-se o quarto país da zona do euro a solicitar um resgate financeiro à União Europeia, depois da Grécia, de Portugal e da Irlanda. O ministro das Finanças da Espanha, Luis de Guindos, disse que a União Europeia concederá um empréstimo de cerca de 100 bilhões de euros que o governo irá injetar nos bancos que precisam de capital.

Os governos da Europa colocaram intensa pressão na Espanha para que ela concordasse com o pacote de apoio aos bancos antes das eleições da Grécia de 17 de junho, que eles acreditam que poderão provocar uma nova onda de turbulência nos mercados financeiros da região.

O partido conservador Nova Democracia está empenhado em seguir os termos dos acordos de resgate da Grécia, o que significa adoção de medidas austeras, enquanto o partido Syriza, que emergiu como força política durante as eleições inconclusivas realizadas no mês passado, quer renegociar os termos.

A eleição deste mês está sendo vista como um referendo para o futuro da Grécia dentro da zona do euro, o que coloca o partido Syriza contra os partidos Nova Democracia e Pasok, que juntos apoiam o programa de reforma que foi acordado entre a Grécia, seus parceiros da zona do euro e o Fundo Monetário Internacional (FMI).

"Enquanto um país como a Espanha negocia com a Europa, existem algumas pessoas aqui que afirmam que nós devemos isolar a Grécia", disse Samaras durante campanha no sul da Grécia. Em nota, o partido Syriza respondeu que "a conclusão tirada do acordo espanhol é completamente oposta daquela percebida pelo Sr. Samaras". Segundo Syriza, " a única rota de dignidade e prosperidade para o povo europeu está na rejeição das políticas de austeridade e recessão". As informações são da Dow Jones.

A Espanha se tornou a maior vítima da crise da dívida da zona do euro neste sábado, quando o país informou que pedirá assistência financeira da União Europeia (UE) para fortalecer seus combalidos bancos. O ministro das Finanças da Espanha, Luis de Guindos, afirmou, em uma entrevista coletiva, que a UE vai conceder à Espanha um empréstimo que o governo vai canalizar para os bancos que precisarem de recursos.

A ajuda ocorre após dias de negociação entre autoridades espanholas e da União Europeia que culminaram com uma teleconferência realizada neste sábado, na qual foi acertado o arcabouço do apoio. As autoridades da UE vinham pressionando a Espanha a concordar com um pacote de ajuda antes das eleições da Grécia no próximo fim de semana, já que eles temem que o fato pode lançar uma nova onda de turbulência nos mercados financeiros,

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A Espanha vai se tornar o quarto país da zona do euro a pedir ajuda, após Portugal, Irlanda e Grécia.

Em um relatório divulgado na noite de sexta-feira (8), o Fundo Monetário Internacional (FMI) avaliou que os bancos da Espanha precisam separar mais 37 bilhões de euros para cobrir possíveis perdas no caso de um cenário econômico adverso. Esses fundos adicionais seriam um acréscimo a dois esforços anteriores de aumentar as provisões, nos quais o governo espanhol exigiu que os bancos do país separem um total de mais de 80 bilhões de euros. As informações são da Dow Jones.

Os agentes do mercado de câmbio local começam a semana atentos ao cenário externo e aos próximos passos do Banco Central, após a venda de moeda no mercado futuro na sexta-feira pela primeira vez desde outubro de 2011.

A declaração dos países do G-8 no fim de semana de que querem que a Grécia permaneça na zona do euro e comentários do primeiro-ministro da China, Wen Jiabao, de que o país deve adotar uma política fiscal "pró-ativa" em conjunto com uma política monetária "prudente" a fim de evitar rápida desaceleração da economia sustentam um tom relativamente positivo nos mercados. O dólar está operando com leves altas no mercado de moedas no exterior.

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Aqui, a moeda norte-americana abriu em alta no mercado à vista, testou rapidamente leve queda e retomou os ganhos em seguida. ÀS 10h22, o dólar no balcão estava na máxima, de R$ 2,035, com alta de 0,74%; enquanto na BM&F o dólar spot subia 0,62%, a R$ 2,0325. No mercado futuro da BM&F, o dólar para junho de 2012 abriu em queda, cotado a R$ 2,0235 (-0,17%) e, até 10h18, havia oscilado entre máxima de R$ 2,0395 (+0,62%) e mínima de R$ 2,0235 (-0,17%).

O impacto da desaceleração da economia chinesa sobre as exportações e o fluxo comercial brasileiro deve ser avaliado pelos agentes financeiros locais. Do mesmo modo que os problemas políticos, fiscais e no setor bancário na zona do euro continuarão guiando as decisões de negócios. Na Europa, a reunião entre os ministros das finanças da Alemanha e da França, previsto para ocorrer na véspera da reunião informal da UE, nesta quarta-feira, ajuda a amparar certo otimismo nos mercados. Porém, as incertezas até as eleições na Grécia, em 17 de junho, devem ainda pesar na formação de preço do dólar no curto prazo.

No exterior, o dólar sustenta-se desde cedo com leve alta em relação ao euro e algumas moedas de países emergentes. Às 10h18, o euro caía a US$ 1,2735, ante US$ 1,2783 no fim da tarde de sexta-feira. Já o dólar subia 0,27% ante o dólar australiano, avançava 0,15% em relação ao dólar canadense; e ganhava 0,04% em comparação com o dólar neozelandês. A rupia indiana, por sua vez, caiu para uma nova mínima recorde diante do dólar pela quarta sessão consecutiva, em parte pelas compras de importadores de petróleo para se proteger de futuras quedas da moeda local. O dólar superou a máxima anterior de 54,90 rupias e alcançou 54,94 rupias no fim da sessão indiana, antes de desacelerar para 54,42 rupias.

Nos negócios domésticos, a perspectiva é de que, se a moeda norte-americana persistir no campo positivo e for muito além dos R$ 2,00, o Banco Central poderá atuar no mercado novamente, na venda. O economista de um banco disse que não se espera agora eventual leilão de venda de dólar no mercado à vista, mas sim uma antecipação de venda relativa ao próximo vencimento de swap cambial reverso, de quase US$ 1,6 bilhão em 1º de julho. A exemplo do que fez na sexta-feira, o BC poderá antecipar essa venda no mercado futuro num momento de maior volatilidade, disse o economista Darwin Dib, da CM Capital Markets.

Na sexta-feira, depois que a taxa Ptax fechou em R$ 2,0095 pela primeira vez desde 10 de julho de 2009, quanto terminou em R$ 2,0147, a autoridade monetária vendeu US$ 654,3 milhões em contratos de swap cambial com vencimento em 1º de junho de 2012. Com a forte demanda, o BC definiu taxas negativas: nominal de 22,1492 e linear, de 21,271. Com isso, a cotação mínima dos contratos ficou superior a 100 e alcançou 100,654200. A venda desse lote destinou-se a anular o vencimento de swaps cambiais reversos do próximo dia 1º de junho.

Como esses contratos de swap cambial serão liquidados nesta segunda-feira, com base na taxa Ptax de sexta-feira (R$ 2,0095), não se espera influência direta dessa operação sobre a formação de preço, afirmou um operador de tesouraria de um banco. Ele diz, no entanto, que o mercado ficará sensível à possibilidade de uma nova atuação da autoridade monetária, dependendo do comportamento do real.

"A forte demanda por dólar na sexta-feira se amparou em um movimento especulativo de mercado, que teve o objetivo de avaliar o nível de preço da moeda em que o BC atuaria", disse um operador de um banco. Segundo ele, essa atuação visou dar liquidez a quem precisava e a evitar que a brusca volatilidade da moeda se repita. Na sexta-feira, o dólar à vista oscilou 3,06%, entre uma mínima de R$ 1,996 e máxima de R$ 2,057 no mercado à vista de balcão. O giro total à vista (Balcão e pronto BM&F) somou US$ 1,980 bilhão, enquanto no mercado futuro de dólar foram negociados seis vencimentos, num total de US$ 29,151 bilhões.

Contaminada pelas incertezas externas, a Bolsa paulista aprofundou as perdas ao longo da tarde e encerrou o pregão no menor nível do ano. A incapacidade da Grécia de formar um novo governo e a chance cada vez mais concreta de saída do país da zona do euro aprofundou o mau humor dos investidores no mundo inteiro. E no Brasil não foi diferente. O temor é que a eventual saída da Grécia engatilhe um contágio financeiro capaz de aprofundar ainda mais a onda de aversão ao risco já vista nos mercados globais.

O Ibovespa encerrou o pregão desta segunda-feira na mínima do dia, com declínio de 3,21%, aos 57.539,61 pontos. Este é o menor nível desde 2 de janeiro, quando o índice fechou em 57.829,27 pontos. Com o resultado de hoje, a Bolsa está muito próxima de zerar o ganho no ano, de 1,38%. No mês, o índice já perde 6,92%. Na máxima o Ibovespa ficou estável em 59443 pontos. O giro financeiro totalizou R$ 6,323 bilhões. Os dados são preliminares.

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Após passar o dia inteiro em queda, as perdas foram ampliadas - e generalizadas - na última hora do pregão, atingindo praticamente todas as 68 companhias que compõem o principal índice da Bolsa.

O dia foi marcado por ordens pontuais de stop loss, que foram acionadas com a perda do patamar dos 58 mil pontos, e pela saída mais forte do investidor estrangeiro, que atuou fortemente na ponta vendedora. A debandada foi agravada pela disparada do dólar, que torna o mercado brasileiro menos atrativo, já que o ganho dos estrangeiros ficam comprometidos. Hoje, o dólar comercial encerrou com valorização de 1,79%, a R$ 1,9870.

Entre as blue chips, os papéis ON da Petrobras marcaram recuo de 1,88%, enquanto as PN perderam 2,22%. Além disso, a queda de 1,14% do contrato de petróleo com vencimento em junho, para US$ 94,78 o barril, também pesou.

As ações ON da Vale fecharam o dia com desvalorização de 1,66%, e as PNA, -1,68%. A queda também acompanha as baixas nos contratos futuros de metais básicos negociados na London Metal Exchange (LME), que fecharam todos no vermelho nesta segunda-feira.

Para o economista-chefe da Cruzeiro do Sul, Jason Vieira, o caso grego é emblemático pois concretizaria o fracasso da zona do euro. Em sua avaliação, a saída da Grécia do bloco seria suficiente para causar um efeito manada de saída dos investidores dos mercados.

Em Wall Street, as incertezas sobre a Grécia também pesaram, em um dia esvaziado de indicadores. No pregão desta segunda-feira, o índice Dow Jones encerrou em queda de 0,98%, o S&P 500 recuou 1,11% e o Nasdaq registrou perda de 1,06%.

A confiança na economia da zona do euro enfraqueceu em abril e mais acentuadamente do que o esperado, uma vez que as perspectivas de prolongar o crescimento no primeiro semestre do ano esmaeceram, mostra pesquisa da Comissão Europeia divulgada nesta manhã.

O indicador do sentimento global sobre a economia entre os 17 países que adotaram o euro como moeda caiu fortemente para 92,8 em abril, menor nível em um ano, de 94,5 em março.

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A queda reflete uma fraca perspectiva em quase todos os subsetores. O declínio generalizado mostra que o enfraquecimento econômico em curso afeta todos os setores e indica queda em três das maiores economias da região.

O índice de confiança da indústria manufatureira do bloco caiu para -9,0 em abril, de -7,1 em março passado. A confiança do consumidor teve nova queda, de -19,1 em março para -19,9 este mês. O setor de serviços mostrou-se crescentemente pessimista, com o indicador caindo para -2,4 em abril, de -0,3 no mês anterior. O setor de construção recuou de -26,7 em março para -27,4 em abril, enquanto o setor varejista teve uma ligeira melhora, de -12,0 em março para -11,4 em abril.

A pesquisa sobre o clima dos negócios, calculada separadamente, também tombou em abril, para -0,52, menor desde janeiro de 2010. Em março passado foi de -0,28.

Os dados vieram piores do que os estimados em levantamento da Dow Jones junto a economistas na semana passada: esperava-se que o índice do sentimento econômico caísse para 94,2; o da indústria para -7,0; o do consumidor para -19,8; e o clima de negócios em -0,33.

Enquanto um plano aceitável para os problemas da dívida soberana da Grécia foi aprovado, a Espanha está atualmente experimentando um aprofundamento de seus problemas fiscais, e outros Estados-membros estão enfrentando contração econômica e níveis crescentes de desemprego.

Todos esses problemas estão interferindo fortemente sobre a região, uma vez que a totalidade dos dados mais recentes sugere que a zona do euro terá de batalhar para se recuperar rapidamente da recessão que os números oficiais prenunciam. As informações são da Dow Jones

No mercado futuro de juros, as taxas desaceleraram o ritmo do declínio registrado na primeira parte do dia em relação ao ajuste da véspera. Os vértices intermediários e longos passaram a oscilar entre estabilidade e leve alta. O movimento é atribuído à combinação formada pela melhora no ambiente externo e por ajustes de final de período, com alguns fundos puxando as taxas para o acerto mensal.

Ao término da negociação normal na BM&F, o DI janeiro de 2013 (115.495 contratos) estava em 8,91%, ante 8,92% no ajuste, enquanto o DI janeiro de 2014 (204.380 contratos) marcava a máxima de 9,53%, de 9,53% na véspera. O DI janeiro de 2017, com giro de 43.380 contratos, apontava 10,67%, de 10,65% ontem, e o DI janeiro de 2021 (5.770 contratos) indicava de 11,07%, estável em relação ao ajuste.

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Na ausência de notícias relevantes, as taxas projetadas pelos DIs ficaram sem uma tendência definida em grande parte do dia. Perto do final da tarde, porém, houve relatos nas mesas sobre a atuação de dois agentes do mercado, fazendo com que as taxas empinassem próximo ao encerramento da chamada sessão normal.

No ambiente internacional, há melhora do humor dos investidores, mas também volatilidade, em face do término do mês e encerramento do trimestre. Predomina, porém, nesta sexta-feira, o efeito benéfico derivado do acordo dos ministros das Finanças da zona do euro para a elevação da capacidade de empréstimos, de 500 bilhões de euros para 700 bilhões de euros, contra crises na região. O acordo é visto como um passo central no processo de persuasão para que nações não europeias contribuam com aumentos adicionais de recursos ao Fundo Monetário Internacional (FMI).

A zona do euro deve voltar a registrar recessão em 2012, após uma interrupção da recuperação econômica no fim do ano passado, afirmou hoje a Comissão Europeia, braço executivo da União Europeia (UE), no seu novo relatório sobre as perspectivas para o bloco.

A previsão para o PIB da zona do euro em 2012 foi revisada para baixo, e agora a Comissão espera uma contração de 0,3% no primeiro trimestre. Se esse resultado se concretizar, o bloco volta para a recessão, que é definida tecnicamente como dois trimestres seguidos de queda no PIB. Nos últimos três meses do ano passado a economia da zona do euro encolheu 0,3%.

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No acumulado de 2012, o PIB da zona do euro deve ter uma contração de 0,3%, enquanto a economia da UE deve ficar estável ante 2011. Em novembro do ano passado, a Comissão previa que a economia da zona do euro cresceria 0,5% em 2012, enquanto a UE teria expansão de 0,6%.

Enquanto isso, a inflação tem se mostrado mais persistente do que o previsto, devido aos altos preços no setor de energia, além de aumentos em impostos indiretos. A Comissão agora prevê uma inflação de 2,1% na zona do euro em 2012, e 2,3% na UE. As estimativas anteriores eram de inflação de 1,7% na zona do euro e 2,0% na UE.

A Comissão Europeia afirma que a incerteza permanece alta e os riscos para as previsões são de queda. "Se uma agravação da crise da dívida soberana acabar gerando, em última instância, um choque de crédito (credit crunch) e um colapso na demanda doméstica, isso provavelmente provocaria uma profunda e prolongada recessão", diz o relatório do órgão.

Embora a percepção dos riscos soberanos tenha diminuído "um pouco" nos mercados financeiros, em relação a certos países, os spreads dos bônus permanecem em níveis elevados e as condições de crédito para o setor privado estão se tornando mais apertadas.

"O sentimento econômico ainda está em níveis baixos, mas o estresse nos mercados financeiros está diminuindo. Muitas das ações essenciais para a estabilidade financeira e o estabelecimento de condições para um crescimento mais sustentável e a criação de empregos agora foram adotadas", diz no estudo o comissário de Assuntos Econômicos e Monetários da UE, Olli Rehn.

A Comissão prevê que, após a recessão no início deste ano, uma retomada gradual na confiança de empresas e consumidores será observada no segundo semestre. O crescimento econômico deve ser maior em países como Letônia, Lituânia e Polônia, e a contração será mais acentuada na Grécia e em Portugal. As informações são da Dow Jones.

A dívida combinada dos 17 países da zona do euro como porcentagem do Produto Interno Bruto (PIB) do bloco diminuiu no terceiro trimestre de 2011, embora tenha aumentado nos três países que receberam ajuda internacional. As informações destacam a dificuldade de reduzir o nível de dívida por meio de programas de austeridade que prejudicam o crescimento econômico e demoram para eliminar déficits orçamentários ainda altos.

Segundo a Eurostat, a dívida na zona do euro ficou em 87,4% do PIB no fim do terceiro trimestre, levemente abaixo de 87,7% no fim do segundo trimestre, porém acima de 83,2% no fim do terceiro trimestre de 2010. Houve amplas variações entre os países membros do bloco. Enquanto na Estônia a dívida do governo equivalia a 6,1% do PIB, na Grécia ela era de 159,1% do PIB, acima de 154,7% no segundo trimestre e de 138,8% no terceiro trimestre de 2010.

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O aumento da dívida da Grécia ajuda a explicar porque a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional (FMI) têm insistido em um desconto sobre o valor dos bônus gregos como uma condição para oferecer um segundo pacote de ajuda ao país. Os investidores estão se tornando mais preocupados com a possibilidade de perdas com a dívida de Portugal também serem necessárias para levar o país de volta a um caminho sustentável. A dívida portuguesa subiu para 110,1%, de 106,5% no segundo trimestre e 91,2% um ano antes.

Assim como Grécia e Portugal, o governo da Irlanda depende de recursos da UE e do FMI. A dívida do país subiu para 104,9% do PIB, de 102,3% no segundo trimestre e 88,4% um ano antes. Por outro lado, a dívida da Itália diminuiu e a da Espanha ficou estável.

Entre os países de fora da zona do euro, a dívida da Hungria aumentou para 82,6% do PIB no terceiro trimestre do ano passado, de 77,7% no segundo trimestre e 82,4% no terceiro trimestre de 2010, e a do Reino Unido cresceu para 85,2% do PIB, de 83,9% no segundo trimestre e 78,3% um ano antes. As informações são da Dow Jones.

O índice dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) composto da zona do euro subiu para 50,4 em janeiro, de 48,3 em dezembro, de acordo com a Markit Economics. Um leitura acima de 50 indica expansão, e abaixo, contração. O resultado marca a primeira leitura de crescimento em cinco meses e ficou em linha com as previsões dos analistas. O PMI do setor de serviços aumentou para 50,4 em janeiro, de 48,8 em dezembro. A previsão dos economistas para o PMI era de uma leitura de 50,5.

O PMI do setor de serviços da Alemanha subiu para 53,7 em janeiro, de 52,4 em dezembro, afirmou a Markit Economics. A previsão dos analistas era de uma leitura de 54,5. O PMI composto aumentou para 53,9 em janeiro, de 51,3 em dezembro.

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Já o composto da França subiu para 51,2 em janeiro, de 50,0 em dezembro, afirmou a Markit Economics. Na Itália, o índice dos gerentes de compra do setor de serviços subiu para 44,8 em janeiro, de 44,5 em dezembro, reportou a CNBC. O resultado ficou abaixo das previsões dos analistas, que esperavam que o PMI aumentaria para 45.

No Reino Unidos, a atividade no setor de serviços se fortaleceu em janeiro, segundo dados da Markit e do Chartered Institute of Purchasing and Supply. O índice dos gerentes de compras do setor subiu para 56,0, de 54,0 em dezembro. As informações são da Dow Jones.

A taxa de desemprego nos 17 países da zona do euro permaneceu em 10,4% em dezembro do ano passado, estável em relação ao dado revisado de novembro, que havia sido calculado inicialmente em 10,3%, informou a Eurostat. Em dezembro de 2010 a taxa estava em 10,0%. O resultado de dezembro é o mais alto desde abril de 1998 e ficou em linha com a previsão dos economistas consultados pela Dow Jones.

O número de pessoas desempregadas na zona do euro aumentou para o novo recorde de 16,469 milhões em dezembro, em comparação com 16,449 milhões em novembro e 15,718 milhões um ano antes. A pesquisa da Eurostat apontou grandes divergências entre os países do bloco.

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Dados divulgados pelo governo da Alemanha hoje mostraram que a taxa de desemprego caiu para a mínima recorde de 6,7% em janeiro. Já a pesquisa da Eurostat indicou que em Portugal a taxa de desemprego aumentou para 13,6% em dezembro, de 13,2% em novembro; na França a taxa subiu para 9,9%, de 9,8%; e na Irlanda e na Itália houve alta para 14,5% e 8,9%, respectivamente. A taxa de desemprego na Espanha permaneceu em 22,9%, a mais alta registrada pela pesquisa da Eurostat. As informações são da Dow Jones.

O economista-chefe do Banco Mundial, Justin Lin, afirmou que a possibilidade de uma recessão econômica na zona do euro é muito alta. Embora a crise da dívida na região pareça estar contida, "há um risco real de um momento de crise como em setembro de 2008", declarou Lin, sem oferecer mais detalhes.

O economista fez as declarações durante entrevista coletiva em Pequim, após divulgar o mais recente relatório Prospectos Econômicos Globais do Banco Mundial, que prevê que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da China desacelerará para 8,4% em 2012, de 9,2% em 2011.

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Segundo Lin, a China tem muito espaço para política fiscal de estímulo, tendo em vista que sua dívida soberana total é muito baixa, segundo os padrões internacionais. A dívida total do governo da China está em torno de 45% do Produto Interno Bruto (PIB), mesmo levando-se em consideração os empréstimos tomados pelas companhias apoiados pelos governos locais, disse Lin.

Em comparação, a dívida pública do Japão é duas vez superior ao PIB do país, enquanto a relação dívida-PIB da Alemanha é de 83%.

O economista do banco na China Ardo Hansson acrescentou que é muito cedo para ajustar os controles do setor imobiliário na China. A correção imobiliária vista até agora é resultado desejado dos controles implementados desde abril de 2010, destacou Hansson.

Os preços médios das propriedades em 70 cidades chineses cobertas pela pesquisa do governo recuaram em dezembro pelo terceiro mês consecutivo, de acordo com dados oficiais. As informações são da Dow Jones.

Um aumento das exportações ajudou a zona do euro a registrar uma alta do superávit comercial com o resto do mundo em novembro, na comparação com outubro, um desenvolvimento inesperado que poderá aumentar as esperanças de que a região consiga evitar um severa desaceleração econômica.

A zona do euro registrou um superávit comercial de 6,9 bilhões de euros em novembro, ante o superávit de 1 bilhão de euros em outubro, que foi revisado a partir da leitura original de superávit de 1,1 bilhão de euros, afirmou a agência de estatísticas da União Europeia (Eurostat). A alta do superávit contrariou a previsão dos economistas, que tinham previsto um déficit de 1 bilhão de euros. No mesmo mês de 2010, a zona do euro teve um déficit comercial de 2,3 bilhões de euros.

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A zona do euro tende a registrar déficits comerciais nos meses de inverno devido à alta das importações de combustíveis e de energia. Mas números ajustados, que excluem tais efeitos, mostraram que as importações ficaram inalteradas em novembro, na comparação com outubro, enquanto as exportações saltaram 3,9%. As informações são da Dow Jones.

Investidores do sul da Europa, temerosos com a saúde de seus bancos e com o futuro do euro, estão cada vez mais acumulando seu dinheiro e investimentos em produtos variados fora da zona do euro, afirmam banqueiros e autoridades de governo, segundo o Wall Street Journal.

Em um sinal de problemas para os bancos europeus, investidores da Grécia, Portugal e Itália estão perguntando a banqueiros e advogados sobre maneiras de proteger seu dinheiro em caso de falência de bancos da zona do euro ou um colapso do próprio euro. Alguns estão convertendo seus depósitos em francos suíços. Outros estão comprando imóveis fora da área de união monetária, em locais como Londres, ou criando sociedades de investimento para manter sua riqueza em jurisdições distantes, como Cingapura e Bahamas.

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Enquanto líderes europeus acreditavam que o acordo feito em 9 de dezembro, de um pacto fiscal para uma zona do euro mais forte, fosse acalmar os investidores, as tensões permaneceram em alta na semana passada, quando o euro atingiu seu nível mais baixo ante o dólar desde janeiro. Entretanto, no primeiro leilão da Itália desde o pacto, o governo teve que pagar um retorno recorde para a era do euro, de 6,47% ao ano, para vender seu papel de 5 anos, mais alto que os 6,29% registrados há um mês.

Como resultado, o capital deve continuar a sair da região e esta migração deve se intensificar, dizem analistas. Com a exceção da Grécia, os volumes ainda estão em níveis pequenos, mas o risco de um enorme êxodo permanece elevado. As informações são da Dow Jones.

A taxa anual de inflação na zona do euro ficou estável em novembro, na comparação com o mesmo mês do ano passado, conforme a previsão dos economistas ouvidos pela Dow Jones. O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) na região subiu 3,0% em novembro, a mesma taxa registrada em outubro e bem acima da meta do Banco Central Europeu (BCE) de menos de 2%. As informações são da Dow Jones.

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