Fecomércio divulga pesquisa sobre comércio eletrônico

Segundo o levantamento, nas cidades de Recife, Olinda e Jaboatão dos Guararapes, 63% dos consumidores da classe C utilizam a internet para realizar suas compras

por Nicoly Moreira dom, 14/04/2013 - 12:56
Divulgação Foram entrevistados 551 consumidores, 286 da Classe C e 265 das Classes D e E Divulgação

No Brasil o comércio eletrônico avança a passos largos. Em 2012, as vendas chegaram a R$ 24,12 bilhões, uma alta de 29% em relação ao ano anterior, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico. Para este ano a expectativa é de crescer 25%, segundo a e-Bit, empresa especializada no setor.

Este mercado tem se destacado pelo crescimento da participação do consumo das famílias da classe C. Mas terá a classe C chegado também ao paraíso do comércio eletrônico? A resposta obtida em estudo do Instituto Fecomércio nas cidades de Recife, Jaboatão e Olinda é positiva. “As portas do comércio eletrônico foram abertas para a nova classe média e a frase mágica é 'aumento da renda com acesso à internet'. Nas classes de menor renda o uso da internet para compras ainda é incipiente, mas na classe C as compras on-line já são prática usual”, explica o consultor da Fecomércio e um dos responsáveis por esta pesquisa inédita, Luiz Kehrle.

Na classe C, quase 63% dos consumidores utilizam o comércio eletrônico para comprar principalmente artigos de vestuário, celulares, produtos eletrônicos e calçados, mas esses são somente os principais itens de uma miríade de bens adquiridos através da internet, incluindo uma forte participação de serviços tais como viagens, tickets para jantares e cursos, chegando aos livros e mesmo a itens mais exóticos como piercings e produtos eróticos.

“Nas classes de renda D e E, somente cerca de um em cada cinco consumidores utiliza o comércio eletrônico, um percentual muito abaixo daquele da Classe C. Todavia, os consumidores que não compram pela internet são semelhantes em qualquer das faixas de renda”, explica José Fernandes de Menezes, também consultor da Fecomércio.

Foram entrevistados 551 consumidores, 286 da Classe C e 265 das Classes D e E. Dos entrevistados, 45,74% são homens e 54,26% são mulheres. A Classe C inclui consumidores com renda familiar de 3 a 10 salários mínimos, aqueles com renda familiar mensal abaixo de 3 salários mínimos são classificados nas faixas D e E.

Com informações da Assessoria

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