Maior rede de uso coletivo de carros chega ao Brasil

Sede da BlaBlaCar no Brasil ficará em São Paulo, que será o 13º escritório internacional da startup francesa

seg, 30/11/2015 - 10:30
Kenzo Tribouillard (Arquivo) Sede da BlaBlaCar em Paris Kenzo Tribouillard

A startup francesa BlaBlaCar, responsável pelo aplicativo de mesmo nome que representa a maior rede mundial para o uso coletivo de carros em longas distâncias, com 20 milhões de usuários, anunciou nesta segunda-feira (30) o início de suas atividades no Brasil.

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Um comunicado destaca que o Brasil é o primeiro país sul-americano a contar com o serviço, depois do lançamento no México em abril. A sede da BlaBlaCar no Brasil ficará em São Paulo, que será o 13º escritório internacional da startup francesa. O aplicativo da BlaBlaCar já foi baixado mais 15 milhões de vezes.

Segundo a startup, o Brasil representa um imenso potencial para a atividade de compartilhar um automóvel em longas distâncias. "O custo dos deslocamentos de automóvel é excessivamente elevado para os brasileiros", afirma a BlaBlaCar em um comunicado.

"Os pedágios do país são os mais caros do mundo e os brasileiros enfrentaram recentemente um aumento do preço da gasolina, o que faz com que o veículo compartilhado para viagens de longa distância represente uma nova solução de mobilidade acessível", afirma o comunicado.

"Estamos felizes de lançar o BlaBlaCar no Brasil e muito entusiasmados ante a perspectiva de transformar o carro compartilhado em um novo reflexo para os 205 milhões de brasileiros, que precisam de uma solução barata para seus deslocamentos", afirmou Nicolas Bryusson, cofundador e diretor geral da BlaBlaCar.

Para Nicolas Leite, diretor no Brasil da BlaBlaCar, esta é uma oportunidade para os brasileiros de compartilhar seus trajetos de maneira mais econômica e sociável. A BlaBlaCar opera, além do Brasil, na Alemanha, Bélgica, Holanda, Luxemburgo, Croácia, Espanha, França, Hungria, Índia, Itália, México, Polônia, Portugal, Romênia, Reino Unido, Rússia, Sérvia, Turquia e Ucrânia.

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