Mark Zuckerberg nega censura política no Facebook

Ex-editor do Facebook acusou a rede social de omitir artigos de fontes conservadoras

por Nathália Guimarães sex, 13/05/2016 - 16:12
Divulgação/Facebook/Mark Zuckerberg Mark Zuckerberg, cocriador e CEO do Facebook Divulgação/Facebook/Mark Zuckerberg

O cocriador e CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, emitiu um comunicado nesta quinta-feira (12) em resposta à controvérsia de que funcionários da rede social estavam censurando artigos políticos com um ponto de vista conservador de aparecer na seção de "Trending Topics" do site. Segundo Zuckerberg, uma investigação está em curso para garantir que a integridade da plataforma não tenha sido afetada.

"Nós não encontramos nenhuma evidência de que este relatório é verdadeiro. Se encontrarmos alguma coisa contra os nossos princípios, você tem a minha palavra de que vamos tomar medidas para resolver isso", afirmou Zuckerberg, em uma postagem no Facebook.

Zuckerberg ainda diz que vai convidar líderes conservadores e pessoas de todo o espectro político para discutir o assunto nas próximas semanas, com o objetivo de ter uma conversa direta sobre o papel do Facebook neste cenário e que passos podem ser tomados para tonar a plataforma mais aberta a diversos diálogos.

"Nós somos uma comunidade global onde qualquer pessoa pode compartilhar qualquer coisa - de uma foto amorosa de uma mãe e seu bebê ou até uma análise intelectual dos acontecimentos políticos", disse Zuckerberg.

Entenda a polêmica

O website de notícias tecnológicas Gizmodo relatou na segunda-feira (9) que um ex-editor do Facebook denunciou que artigos de fontes politicamente conservadoras - principalmente aqueles que tratavam de temas conservadores - eram omitidos deliberadamente da seção que destaca as histórias mais populares da rede social.

A acusação provocou um forte debate na mídia americana e na própria rede social, que conta com cerca de 1,6 bilhões de usuários no mundo todo. Mas o Facebook, sediado no Vale do Silício (EUA), um ator dominante no mundo das redes sociais, negou ter um viés anti-conservador.

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