Proposta de privacidade pode reduzir receitas de Facebook

Como a maioria dos serviços online gratuitos depende da publicidade para se financiar, a proposta desta terça pode reduzir o fluxo de receita dessas empresas na Europa

por Lucas Lobo qua, 11/01/2017 - 15:47
Reprodução/Internet Andrus Ansip, vice-presidente da Comissão para o mercado disse que cabe ao povo dizer sim ou não Reprodução/Internet

Serviços de mensagens online como WhatsApp, IMessage e Gmail enfrentarão duras regras para continuar a monitorar os usuários caso seja aprovada uma proposta apresentada pelo executivo da União Europeia nesta terça-feira (10). A medida pode impactar as receitas de publicidade dessas companhias, que terão de garantir a confidencialidade da conversa de seus clientes e obter seu consentimento antes de segui-los online para oferecer anúncios personalizados. Por exemplo, empresas como Outlook e Gmail não poderão digitalizar as mensagens dos clientes para veicular anúncios segmentados sem obter a concordância explícita deles.

A proposta da Comissão Europeia expande as regras que antes eram aplicadas somente a operadores de telecomunicações aos gigantes da web que oferecem mensagens e chamadas através da internet. A revisão da chamada lei de privacidade eletrônica também exigirá que navegadores de internet perguntem aos usuários se desejam permitir que os sites coloquem cookies em seus navegadores.

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