Hackers criam mais 160 promoções falsas para Black Friday
Principais plataformas de disseminação dos golpes são o Facebook e o WhatsApp
A Black Friday, que acontece nesta sexta-feira (24), é reconhecida como uma das principais datas do varejo mundial. Não é para menos que hackers estão aproveitando a maior predisposição das pessoas a comprarem para desenvolver diversos golpes. Nos últimos 20 dias, o aplicativo DFNDR Lab, laboratório especializado em cibercrime, identificou mais de 160 ofertas falsas, relacionadas à data de compras.
As armadilhas aproveitam a reputação de grandes varejistas — como Casas Bahia, Ponto Frio e Lojas Americanas — para criarem perfis falsos que imitam as marcas originais, mas servem para aplicar crimes financeiros e roubar dados dos consumidores. As principais plataformas de disseminação dos golpes são o Facebook e o WhatsApp, informa o diretor do DFNDR Lab, Emílio Simoni.
"Hackers tendem a aproveitar o momento da Black Friday para intensificar golpes virtuais e enganar os possíveis compradores. Em 2016, registramos um aumento de 30% nas tentativas de ataques cibernéticos durante o mês de novembro em relação a 2015", diz o especialista.
Para esse ano, a projeção da empresa é de identificar um aumento de 600% nos ataques em relação ao ano anterior. Mas dicas simples, porém efetivas, podem ajudar o consumidor a comprar de maneira segura na Black Friday.
Segundo o especialista, é importante desconfiar de ofertas enviadas por mensagens, verificar junto ao Procon se a loja online desejada tem uma boa reputação e ter sempre uma solução de segurança instalada no computador ou smartphone.
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