Facebook, enfim, explica por que censura mamilos na rede
Termos de uso do Facebook proíbem compartilhamento de qualquer tipo de conteúdo adulto ou de nudez na rede social
![Zuckerberg foi questionado sobre o assunto durante a divulgação dos resultados trimestrais do Facebook Paulo Uchôa/LeiaJáImagens/Arquivo](/sites/default/files/field/image/tecnologia/topo/2018/04/facebook_paulo_uchoa_0.jpg)
Em uma teleconferência com analistas nesta semana, o CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, comentou que o sistema de inteligência artificial da empresa é mais eficaz em detectar um mamilo do que discurso de ódio na plataforma. Recentemente, a empresa divulgou uma lista do que é proibido no site, e seios femininos completamente desnudos é uma delas.
Zuckerberg foi questionado sobre o assunto durante a divulgação dos resultados trimestrais do Facebook. "É muito mais fácil construir um sistema de inteligência artificial que detecte um mamilo do que um que detecte discurso de ódio", disse o criador da rede social, segundo o site Business Insider.
Os termos de uso do Facebook proíbem compartilhamento de qualquer tipo de conteúdo adulto ou de nudez na rede social. Mas existem exceções. A rede social permite fotos com seios femininos que incluam o mamilo desde que elas mostrem atos de protesto, mulheres engajadas ativamente na causa da amamentação e cicatrizes pós-mastectomia.
"Também permitimos fotos de pinturas, esculturas e outras obras de arte que retratem figuras nuas", informa a rede social, em um documento que contém suas regras internas.
A razão para isso, segundo a chefe de gerenciamento de políticas globais do Facebook, Monika Bickert, é que a empresa está priorizando manter as mulheres a salvo da exploração.
"Fundamentalmente, nossos padrões de nudez são sobre segurança. É muito difícil para nós determinar a idade de uma pessoa representada em uma imagem nua. Também é muito difícil determinarmos o consentimento. Então, mesmo que seja claro, é muito difícil dizer se a pessoa consentiu com o compartilhamento daquela imagem", disse ela.
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