Crise dos chips afetará economia até 2023
A afirmação é do CEO da Intel, Pat Gelsinger, que prevê a continuação da crise nos próximos anos
A intitulada crise dos chips afetou a economia mundial, ao causar impactos como a redução da venda de celulares, o adiamento de lançamentos de produtos, a diminuição da produção de automóveis, além de impactos financeiros para a indústria como um todo. O problema central da crise, está relacionado a dificuldade que as empresas de tecnologias têm enfrentado para conseguir atender à alta demanda do mercado por semicondutores.
O atual CEO da Intel, Pat Gelsinger, comentou em uma entrevista ao site Consumer News and Business Channel (CNBC) que os efeitos dessa escassez estão no auge e provavelmente ainda serão sentidos em 2023. O especialista especula que nesse período talvez seja possível encontrar um equilíbrio entre a demanda e a oferta dos processadores.
Para Intel, as notícias podem ser mais otimistas; segundo o CEO, a empresa tem realizado uma recuperação gradual a cada novo trimestre. De acordo com ele, para a oferta de chips destinados a desktop e notebooks é possível que a produção encontre o equilíbrio em breve. O problema maior diz respeito aos semicondutores de equipamentos mais complexos, como data centers e servidores que precisam de combinações mais avançadas.
Por Thayana Andrade