O mercado e as profissões do futuro
Entre elas, estão a de analista de mídias sociais, engenheiro de software e analista de inteligência de mercado
O mercado de trabalho está mudando de público alvo a cada dia. Essa transformação está impondo às empresas a necessidade de contratar profissionais com formações em áreas surgidas recentemente, entre elas estão funcionários ligados à informática, sustentabilidade, redes sociais, qualidade de vida e tecnologia.
Há dez anos, ainda não se escutava falar que alguém poderia exercer a função de analista de redes sociais. Mas, com a era da internet as empresas precisaram se adequar as novas mídias e incluir no quadro de funcionários esse profissional.
Nayara Oliveira, 8° período de publicidade, exerce essa função e explica como funciona. “O analista em mídias sociais serve para divulgar as ações da empresa nas redes sociais, como twitter e facebook, aproximando o consumidor da companhia. São informações rápidas e o internauta usa aquele espaço também para reclamações, elogios e dicas”, acrescenta Nayara.
A universitária também conta sobre a facilidade dessa geração y em lidar com a informática. “Nós crescemos observando e participando do desenvolvimento da internet e isso faz com que tenhamos facilidade em nos adaptar a funções relacionadas à rede”, completa.
A função de analista em mídias sociais fez com que outra necessidade surgisse dentro da empresa, que seria o analista de inteligência de mercado. Esse profissional é encarregado, entre outras funções, de coletar e analisar as informações surgidas nas redes sociais, vindas de consumidores e marcas concorrentes.
O analista de inteligência de mercado da empresa E-life, Mateus Leão, destaca as vantagens da profissão “Uma facilidade que a gente tem, trabalhando com internet, é a flexibilidade de fazer o próprio horário e também trabalhar em casa”. Marília Pires, que também atua na profissão, acrescenta que o “home office” serve bastante nos dias chuvosos.
Armando Gonçalves faz mestrado na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) em ciências da computação e trabalha como engenheiro de software da empresa. “Antigamente, os profissionais da Tecnologia da Informação (TI) eram chamados nas empresas de vez em quando. Hoje toda empresa tem esse profissional e se ele parar, a empresa também para”, comenta o profissional.
“Um fator que acontece muito nessa área é que as pessoas entram no curso de ciências da computação porque ficam mais de seis horas em redes de relacionamento, como MSN, e pensam que por isso devem fazer a graduação. Porém quando entram no curso notam que não é só aquilo, mas que o estudante precisa gostar muito de cálculos e isso implica na reprovação e desistência do aluno”, acrescenta o mestrando.
Com essa expansão de áreas, uma boa dica para os estudantes que ainda não decidiram qual carreira seguir é verificar as profissões que vão ser as mais buscadas pelo mercado futuro, associando com as matérias de estudo onde encontram mais facilidade.