De acordo com o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação dos Dirigentes Lojistas (CNDL), os setores do comércio varejista e de serviços devem criar 51 mil vagas de emprego extras neste final de ano.

Apesar da expectativa dos indicadores, oito em cada dez empresários afirmaram que não devem reforçar o quadro de colaboradores para o final do ano, o que aponta, segundo as entidades, que o período ainda não deve ser totalmente positivo para os setores. “O último trimestre do ano traz sempre grandes expectativas para o comércio e o setor de serviços, que costumam ampliar estoques e fazer investimentos para atender a demanda normalmente aquecida das festas do Natal e Réveillon. Neste ano, porém, a crise econômica deverá novamente inibir o volume das tradicionais contratações de mão de obra temporária e também de trabalhadores efetivos”, disse o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior.

Uma pesquisa realizada pelos indicadores constatou que 49% dos empresários que não pretendem fazer novas contratações pois acreditam que a atual equipe de funcionários atenderá ao volume de clientes esperados para o período. Por outro lado, 13% dos consultados pelas entidades disseram que pretendem reforçar o quadro de funcionários. A principal motivação, neste caso, é suprir o aumento da demanda.