Postura durante a entrevista pode decidir a contratação
Especialistas dão dicas de como se comportar durante um processo seletivo
Conseguir um emprego é o desafio de muitas pessoas e o número de pessoas concorrendo a cada vaga é uma das dificuldades. No Brasil, existem 12,8 milhões de pessoas sem trabalho, conforme pesquisa do IBGE.
No entanto, outros fatores também têm importância: a qualificação profissional, um currículo bem feito e o desempenho do candidato durante a entrevista de emprego. Nessa hora, saber se portar pode ser o diferencial que garante a contratação. Para quem quer se sair bem nessa hora, o LeiaJá conversou com especialistas e traz dicas de como se comportar.
A analista de recursos humanos Priscila Barrera Siciliano explica o que os entrevistadores mais valorizam na postura do candidato à vaga. “Observamos o conjunto de atitudes como a comunicação espontânea, o vocabulário, a pontualidade da entrevista, a vestimenta e o nervosismo”, destaca. Segundo a especialista, o desequilíbrio desses fatores pode ser decisivo na decisão do recrutador. “Se em alguns desses quesitos houver falha excessiva ou até mesmo ruptura, compromete severamente o desempenho do recrutado”, explica.
A psicóloga clínica Ana Caroline Boian explica que os processos seletivos utilizam recursos da Psicologia para ajudar as empresas a identificar quais os candidatos que possuem as características desejadas para o perfil de cada vaga. Ana Caroline, que é especialista em educação corporativa e sócia-fundadora da Árvore da Vida Psicologia, ensina como o candidato pode amenizar o nervosismo. “Relembrar etapas importantes da trajetória profissional, projetos significativos da carreira e até mesmo ensaiar a entrevista pode amenizar a ansiedade e dar mais confiança”, explica.
A analista Priscila Siciliano acrescenta que o interessado em uma vaga também pode fazer perguntas, não precisando ficar na posição de apenas responder. “Realizar perguntas ao recrutador demonstra interesse e abre um canal de comunicação mais descontraído, facilitando a agregação de novas informações das partes”, avalia.
Para a psicóloga Ana Caroline Boian, outra questão importante é a sinceridade das duas partes. “A transparência em um processo seletivo, tanto do candidato quanto da empresa, é fundamental para que haja sucesso para ambas as partes”, afirma.