Tópicos | Entrevista de emprego

Um homem foi preso, nesta sexta-feira (12), após ter atirado em uma gerente de um restaurante no Mangabeira Shopping, em João Pessoa, na Paraíba. Ele ainda fez outras pessoas de reféns antes de se entregar às autoridades policiais. A vítima, uma mulher, que não teve a identidade divulgada, veio a óbito no local. 

Segundo informações da Polícia Militar da Paraíba, o homem teria ficado frustrado após não ter se saído bem em uma entrevista de emprego. Ele atirou contra a gerente nas costas, e ainda fez duas pessoas de reféns antes do Grupo de Operações Táticas (Gate) da Polícia Militar chegar para iniciar as negociações. O suspeito se entregou um tempo depois. 

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O caso aconteceu por volta das 12h40, na praça de alimentação do estabelecimento, horário com alta movimentação. Muitas pessoas correram assustadas, lojas fecharam as portas para proteger clientes e funcionários. A reportagem tentou contato com a Polícia Civil da Paraíba para saber para onde ele foi encaminhado, mas não obteve retorno até o fechamento da matéria. 

 

O projeto Refavela, ao lado do Ceress Curso de Inglês, promove o Curso Preparatório de Entrevistas de Emprego. São 160 vagas gratuitas para essa oportunidade com inscrições online, através do site da iniciativa até esta segunda-feira (17). A formação será, das 9h às 17h, na Rua Duque de Caxias, 684 - Centro, Goiana-PE.

O curso busca popularizar as técnicas e habilidades que o entrevistado deve ter para garantir uma vaga de emprego. "O primeiro passo para que uma pessoa demonstre seu potencial é a oportunidade. A partir do momento em que as empresas abrem as portas para pessoas negras, periféricas, a gente pode preparar esses futuros profissionais para estarem aptos a concorrer e ocupar os cargos. Saber como interagir com os recrutadores, como apresentar seu currículo, como demonstrar habilidades. Essas são características fundamentais para quem deseja entrar e se inserir no mercado de trabalho", explica Emanoel Ceress, diretor de relações internacionais da Ong Refavela.

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Bruna Marquezine atiçou os fãs por meio de uma postagem em seu Instagram em que simula uma entrevista de emprego. A atriz, que já não faz mais parte do quadro de funcionários da TV Globo, ainda não explicou qual será o próximo passo em sua carreira - e nem se o novo projeto tem a ver com a atuação.

No registro postado em sua rede social, ela aparece se ajeitando antes de entrar na sala de Recursos Humanos: a amiga de Sasha Meneghel dá uma coradinha em suas bochechas, ajeita a franjinha e até mesmo treina o seu oi - tanto em inglês, quanto em português.

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Como as dicas foram só essas, a ex de Neymar Jr. pelo menos indicou que deve explicar a novidade nesta segunda-feira (23). Com isso, é claro que diversos comentários tomaram conta da publicação.

"Com tudo, filha", disse Bruno Gagliasso. "Brunaaaa", disse Maisa Silva, bem ansiosa.

Os fãs também não deixaram de comentar: "Boa sorte na entrevista". "Ansiosa". "O que será, né? Curiosa aqui". "Você quer me matar, né".

Para quem está procurando uma recolocação, um estágio ou seu primeiro emprego, conseguir um convite para novas etapas de um processo de seleção é um passo importante e animador. Essa fase depende, em grande parte, de como é feita a primeira apresentação do candidato à vaga no momento de registrar a sua candidatura.

Nos processos seletivos mais modernos - especialmente durante a pandemia da Covid-19, que aumentou o número de seleções 100% on-line -, os profissionais podem se deparar com diversas solicitações feitas pelas empresas para ajudar a conhecer melhor cada candidato, para além do tradicional currículo. Um exemplo dessa nova realidade são as cartas de apresentação, elemento desconhecido por alguns profissionais, mas que têm espaço em processos seletivos com o tempo.

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Segundo a analista de recursos humanos da UNINASSAU - Centro Universitário Maurício de Nassau, Rafaella Vieira Schettini, as cartas são documentos “com um breve resumo das habilidades, competências e experiências de um candidato que deseja concorrer a uma vaga de emprego". Ela complementa: "Geralmente ela é enviada junto do currículo do candidato e deve ser elaborada de forma sucinta, pois tem a finalidade de agilizar o processo seletivo”. 

A finalidade de solicitar cartas de apresentação, segundo Rafaella, é ajudar a pessoa que está avaliando os candidatos à vaga. “Através do envio das cartas de apresentação, o recrutador consegue conhecer melhor o candidato e assim filtrar o perfil desejado com mais agilidade, pois ele consegue analisar de forma mais rápida se o mesmo possui as habilidades, competências e vivências necessárias para a vaga. Trata-se de um grande facilitador no processo de triagem”, explica a analista de RH. 

Ikla Lima Cavalcante, 29, é psicóloga especializada em Neuropsicologia, mestre em Neurociência Cognitiva e Comportamento, bem como é professora do curso de psicologia da UNINASSAU. Ela explica que é importante os profissionais que buscam vagas estarem atentos à elaboração de cartas de motivação, pois essa forma de seleção, embora ainda seja novidade, vem se tornando mais comum. “É um pouco recente, mas que vem sendo cada vez mais implementada pelas empresas”, argumenta.

Entre as dicas para ter sucesso na elaboração de uma boa carta de apresentação que potencialize as chances de contratação, Ikla chama atenção para a boa escrita com uso correto da norma culta, além da premissa básica de todas as maneiras que um profissional tem para se apresentar em um processo seletivo: a sinceridade. 

“A primeira dica seria fale a verdade. Não adianta tentar criar um perfil que não existe. Ser sincero e verdadeiro tem suas vantagens. A segunda dica seria a de muito cuidado com a escrita, atentar sempre para a escrita correta. E a terceira dica seria a conte suas experiências numa perspectiva de apresentação/exposição e nunca numa atitude pretensiosa”, diz a professora. 

No que diz respeito à estrutura da carta, o consultor em recursos humanos e coordenador de treinamentos na Blackbelt It Solutions, Jessé Barbosa de Araújo, explica que ela deve trazer “um resumo das informações dos candidatos, bem como, a capacidade de ser sucinto, objetivo e direto” e também “não devem ultrapassar 15 linhas, ou seja, 3 parágrafos”. 

Entre os elementos que devem estar presentes no texto, Jessé cita o nome da empresa a quem se destina a carta, nome e idade do candidato(a), sua formação acadêmica, principais competências técnicas alinhadas a vaga, características comportamentais que estejam alinhadas ao FIT Cultural ( valores e atributos da cultura organizacional) da empresa e experiências profissionais que contribuíram para a carreira e fomentam expertise na área à qual se está concorrendo. 

Jessé também recomenda que os candidatos evitem o uso de gírias ou de um tom muito intimista na escrita da carta ao descrever a si mesmo(a). “A maioria das pessoas tendem a ter dificuldade no momento de construir uma carta de apresentação, pois falar de si na segunda pessoa exige uma capacidade de auto conhecimento. Tente focar nas competências, naquilo que a empresa está exigindo da vaga, assim haverá maiores chances de ser chamado para a entrevista. Atente-se na forma da escrita, evite gírias ou um texto muito intimista como se conhecesse a pessoa. Seja cordial”, recomenda o especialista.

Conseguir um emprego é o desafio de muitas pessoas e o número de pessoas concorrendo a cada vaga é uma das dificuldades. No Brasil, existem 12,8 milhões de pessoas sem trabalho, conforme pesquisa do IBGE. 

No entanto, outros fatores também têm importância: a qualificação profissional, um currículo bem feito e o desempenho do candidato durante a entrevista de emprego. Nessa hora, saber se portar pode ser o diferencial que garante a contratação. Para quem quer se sair bem nessa hora, o LeiaJá conversou com especialistas e traz dicas de como se comportar.

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A analista de recursos humanos Priscila Barrera Siciliano explica o que os entrevistadores mais valorizam na postura do candidato à vaga. “Observamos o conjunto de atitudes como a comunicação espontânea, o vocabulário, a pontualidade da entrevista, a vestimenta e o nervosismo”, destaca. Segundo a especialista, o desequilíbrio desses fatores pode ser decisivo na decisão do recrutador. “Se em alguns desses quesitos houver falha excessiva ou até mesmo ruptura, compromete severamente o desempenho do recrutado”, explica.

A psicóloga clínica Ana Caroline Boian explica que os processos seletivos utilizam recursos da Psicologia para ajudar as empresas a identificar quais os candidatos que possuem as características desejadas para o perfil de cada vaga. Ana Caroline, que é especialista em educação corporativa e sócia-fundadora da Árvore da Vida Psicologia, ensina como o candidato pode amenizar o nervosismo. “Relembrar etapas importantes da trajetória profissional, projetos significativos da carreira e até mesmo ensaiar a entrevista pode amenizar a ansiedade e dar mais confiança”, explica.

A analista Priscila Siciliano acrescenta que o interessado em uma vaga também pode fazer perguntas, não precisando ficar na posição de apenas responder. “Realizar perguntas ao recrutador demonstra interesse e abre um canal de comunicação mais descontraído, facilitando a agregação de novas informações das partes”, avalia.

Para a psicóloga Ana Caroline Boian, outra questão importante é a sinceridade das duas partes. “A transparência em um processo seletivo, tanto do candidato quanto da empresa, é fundamental para que haja sucesso para ambas as partes”, afirma.

A entrevista de emprego é um dos momentos mais importantes para aqueles que estão no aguardo de uma oportunidade de mostrar seus talentos e de conquistar uma ascensão profissional. Para isso, os entrevistados precisam estar preparados, mostrar interesse e comprometimento.

Entre as dicas para se dar bem e garantir a tão desejada vaga de emprego, a primeira delas é ser pontual, respeitoso e responder todas as perguntas com a verdade, diz a gestora de Recursos Humanos Gislaine Inácio. Para diminuir o nervosismo na hora da entrevista, Gislaine recomenda que os candidatos respirem fundo, se acalmem, tomem água, tomem ar e, caso se sintam inseguros, devem dizer ao entrevistador que estão nervosos. “Aja com tranquilidade e tente passar todas as informações que você acha que sejam pertinentes àquela vaga. Não precisa contar nenhuma história se pintando como o melhor profissional na área, não divague pois estender o tempo de entrevista nem sempre é um ponto a seu favor”, ensina.

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Sobre os currículos, Gislaine sugere que eles sejam rápidos, com foco naquela vaga específica pretendida e, mesmo que o candidato tenha muitas experiências e cursos, o recomendável é resumir. Os candidatos nunca devem informar no currículo número de documentos. "Seja conciso: nome, bairro (não necessita endereço), experiências profissionais referentes à área, conhecimentos e habilidades, e contatos, preferencialmente  e-mail e celular”.

A gestora também aconselha que os candidatos não comam na sala de espera, mantenham o celular no silencioso ou desligado, não façam piadas de baixo calão ou preconceituosas, não usar roupas decotadas e curtas, roupas amassadas ou manchadas e não conversar muito alto, nem falar mal da empresa na sala de espera.

As roupas devem ser de cores leves e as joias discretas. Não se deve usar óculos escuros em entrevista de emprego. Homens podem usar calça jeans de lavagem escura, não sendo necessário o uso de calça social. É permitido o uso de camisetas, desde que sejam lisas e sem estampa. A barba e o cabelo devem estar aparados. Já as mulheres podem usar blusas preferencialmente mais fechadas, não sendo obrigatório o uso de saias ou vestidos. A maquiagem deve ser leve e os perfumes fortes devem ser evitados.  Não é necessário usar salto alto.

Quando for mandar o currículo para as empresas, o candidato deve utilizar um email com perfil profissional, pois muitos programas de e-mail mostram as fotos de perfil utilizadas pelos candidatos. "Ver pessoas de sunga, biquíni, bebidas alcoólicas em mãos e 'duck face' não é nada positivo”, ensina Gislaine.

Também é muito importante fazer pesquisas sobre a empresa, saber o que ela faz, conhecer missão, visão e valores da organização e o que mais for possível aprender.

Um homem foi sequestrado na manhã da quinta-feira (6) em Guarulhos, na Grande São Paulo. De acordo com a polícia, o sequestro aconteceu enquanto ele esperava a filha sair de uma entrevista de emprego. A vítima ficou 12 horas rendida em um cativeiro.

Segundo a polícia, o homem ficou dentro do carro esperando a filha fazer a entrevista. Foi neste momento que dois bandidos chegaram e entraram no veículo. Eles levaram a vítima para o cativeiro e fizeram compras com o cartão dela.

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Por volta das 20h30, os sequestradores decidiram vender o carro do homem em Guarulhos. Como a polícia já estava sabendo do sequestro, reconheceu o veículo e trocou tiros com os bandidos. Um dos bandidos ficou ferido. Por volta das 22h a vítima foi liberada. Ele não teve ferimentos.

 

Você sabe como se comportar em uma entrevista de emprego? Geralmente os candidatos ficam nervosas e inseguras nesta etapa da seleção, e acabam perdendo a oportunidade por conta de pequenos deslizes. De acordo com a Analista de Carreiras da Faculdade UNINASSAU Teresina, Ítala Rivane, existem cinco fatores determinantes para conquistar a vaga de emprego desejada. “É fundamental cuidar da higiene pessoal, ser pontual, manter a calma, se expressar com clareza e falar a verdade”.

Infelizmente a higiene pessoal ou falta dela prejudica os candidatos como explica a analista. “Parece bobagem, mas é comum deparar-se com candidatos com chulé, mau hálito, mau cheiro e/ou com roupas inadequadas. O ideal é usar uma roupa um pouco mais formal (e que se adeque a cultura da empresa) e um perfume suave”, cita.

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Uma dica importante é chegar no mínimo 15 minutos de antecedência ao local da entrevista. Segundo Ítala, é preciso controlar o nervosismo, mostrar segurança no que diz e não mentir. “É comum todo candidato ficar nervoso, por estar sendo avaliado, o ideal é respirar fundo e controlar ao máximo a ansiedade. Outros dois fatores fundamentais para obter êxito na seleção é saber se expressar sendo claro e objetivo no que diz e no que deseja, e nunca mentir, como por exemplo, dizer que domina uma determinada língua estrangeira, mas na verdade não tem conhecimento algum”, finaliza.

*Da assessoria

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Ser chamado para uma entrevista de emprego é sinal de que o candidato já foi aprovado em outras etapas de seleção da empresa, como a análise de currículo, por exemplo, e significa que ele pode estar muito perto de conseguir a tal almejada vaga. No entanto, nesse momento delicado, tudo pode ir por água a baixo por culpa do nervosismo antes de ficar frente a frente com o contratante. Em alguns casos, a falta de experiência assusta o candidato e contribui para o aumento da insegurança, assim como o despreparo e a falta de pesquisa sobre a empresa podem ser inimigos mesmo que o entrevistado tenha boas referências profissionais.

Como essas e outras questões são muito comuns entre as pessoas, o LeiaJá procurou um profissional para dar algumas dicas que possam ajudar nesse momento de tensão. Ademir Mengue, diretor da Uninabuco, que está oferecendo o curso “Entrevista de Emprego: certo e errado na hora de impressionar o selecionador”, listou dez conselhos para se dar bem e aumentar as chances de conseguir o cargo desejado:

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1.       Discurso coerente

Antes de entrar na sala de uma entrevista, o candidato precisa ter em mente todos os motivos relevantes que o fazem desejar a vaga em questão. É necessário ter um discurso muito alinhado e muito fechado que esteja de acordo com os valores da empresa e o cargo oferecido.

2.       Comunicação corporal

A postura é mais importante do que se imagina, pois o corpo também fala.  Se um candidato senta desleixado ou fica de braços cruzados o tempo todo, isso transmite uma mensagem negativa. O entrevistador pode interpretar que você não está muito aberto a nova experiência.

3.       Roupas

Quanto a vestimenta, é importante manter um meio termo: nunca demais, nunca de menos. Roupas neutras são a melhor pedida. Uma barba bem feita, cabelo lavado e bem cuidado, maquiagem leve porém presente também são recomendados. No caso das mulheres, se optarem por ir de saia, é interessante que ela seja na altura do joelho.  No entanto, é claro, é preciso saber como é o estilo dos funcionários da empresa, e que tipo de roupas são mais adequadas para aquele ambiente de trabalho especifico.

4.       Equilíbrio

Obviamente uma entrevista é um momento de tensão, mas é importante que o candidato tente controlar o nervosismo. Assim como a linguagem corporal fala, o equilíbrio emocional também diz muito sobre alguém. Será que um funcionário que é extremamente nervoso vai saber lidar com a pressão diária e com a cobrança para bater metas? Quando aparece um candidato mais sereno e mais seguro de si, a impressão que passa é de que ele saberá lidar melhor com questões do dia a dia.

5.       Conhecimento

Muitos candidatos não sabem nada sobre a empresa, como ela foi fundada, qual a missão, quais os valores, o que ela busca, etc. Antes de chegar a uma entrevista, é imprescindível fazer uma pesquisa prévia para entender a razão daquela empresa, o seu produto, sua missão e sua história, pois assim o candidato terá argumentos para falar. Passa uma imagem negativa chegar no local sem saber nada da instituição. Conhecer o negócio é importante até para ficar confortável durante a conversa e as perguntas ao invés de ser pego de surpresa e ficar nervoso.

6.       Realizações

Geralmente as empresas pedem uma prévia do que o candidato fez no passado e o que aprendeu com aquilo. O ideal é o candidato deixar claro como as experiências anteriores serão relevantes para a empresa que pode contratá-lo. Para aqueles com pouca ou nenhuma experiência profissional, é válido mostrar pré-disposição a aprender e ser auto-ditada, além de ressaltar a vontade de querer crescer. Uma boa opção é falar sobre cursos que o candidato tenha feito, ou citar experiências em trabalhos voluntários, etc. Sempre relacionando seu aprendizado com a área pretendida.

7.       Preservação da imagem dos antigos trabalhos

É importante que o candidato destaque a vida profissional sem queimar a imagem do último local no qual trabalhou. Uma sugestão é destacar os pontos positivos do último trabalho e o que foi feito lá que poderia ser aplicado de maneira positiva na nova empresa.

8.       Não inverta os papeis

As vezes os candidatos perguntam demais, e se tornam a pessoa que interroga o contratador. É preciso haver um cuidado para que os papeis não sejam invertidos durante a entrevista de emprego, pois isso também pode ser visto  que ele não se preparou tão bem e por isso precisa ficar perguntando tanto sobre a empresa.

9.       Segurança

Tem que ser seguro e preciso quanto ao que vai falar e estar certo das suas intenções. “Porque você quer candidatar essa vaga? É só pelo salário?” Saber responder isso passa segurança e confiança para a empresa. O candidato precisa estar muito seguro quanto à contribuição que pode dar para a empresa.

10.   Jamais mentir

O candidato nunca deve mentir ou inventar que tem domínio em algo que, na verdade, não tem, ou fingir que conhece algo que ele não tem conhecimento nenhum sobre. Caso não domine algum pré-requisito importante, é válido ressaltar a vontade de aprender e também se mostrar auto-ditada.

A entrevista de emprego é um momento importante na busca por uma recolocação no mercado de trabalho. Nela, profissionais e empregadores devem avaliar um ao outro para que se possa decidir se o empregado tem o perfil da empresa para a qual está se candidatando. No entanto, não é raro que as corporações cometam abusos ao tentar saber mais detalhes a respeito do comportamento dos candidatos, passando dos limites profissionais e entrando na esfera pessoal, invadindo a vida privada.

Apesar de não haver vínculo empregatício, a fase de seleção, juridicamente chamada de pré-contratual, também conta com leis que protegem empregadores e candidatos, sendo possível haver condenação às empresas que cometam violações de direitos na seleção. Ocorreu punição recentemente com a American Airlines, empresa aérea condenada pelo Tribunal Superior do Trabalho por usar um polígrafo, equipamento conhecido popularmente como detector de mentiras, durante uma entrevista de emprego, além de realizar perguntas invasivas. O LeiaJá ouviu especialistas e uma profissional do ramo de recrutamento para entender como a busca por informações é conduzida nas seleções de candidatos e quais são os limites legais inseridos nesse contexto. 

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Condenação com caráter pedagógico

A juíza do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região, Renata Nóbrega, quando perguntada se as empresas podem entrar no âmbito da vida pessoal dos candidatos, a resposta foi taxativamente “não”. Ela justificou citando a resolução 111 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e a Constituição Federal de 1988, que vedam a discriminação de qualquer natureza aos candidatos, além de assegurar-lhes o direito à honra, dignidade, privacidade e silêncio. 

Renata destaca também que os empregadores têm recursos alternativos à invasão da privacidade para assegurar a competência do candidato e proteger seu patrimônio. “Além de solicitar referências a antigos empregadores e realizar entrevistas, os empregadores podem firmar contratos com período de experiência e solicitar reparação caso seja lesado por um empregado”, diz. 

A juíza também reforça que, mesmo sem vínculo empregatício, quem se sentir lesado pode recorrer à justiça para buscar reparação, e que há diferenças de penalização às empresas se a ação for individual ou coletiva. “Se o candidato se sentir lesado ele vai à justiça e em caso de condenação, a empresa pode pagar multa na ação individual. Já na ação coletiva, o impacto é maior em caso de condenação, pois além de uma multa que pode ser aplicada, há um Termo de Ajuste de Conduta para que a empresa se adeque, sob pena de multa e de outras sanções, pois o importante é corrigir o erro para que o meio ambiente do trabalho melhore, dando à condenação um caráter pedagógico”, explica juíza.   

O que não é permitido

A procuradora do Trabalho Melícia Carvalho também afirma que o interesse da empresa em relação às informações sobre os candidatos deve se limitar ao que tiver relação com a função a ser desempenhada e ao que é determinado ou permitido por lei. Ela explica que é indicado solicitar o currículo, documentos, pedir referências sobre o profissional, entrevistar fazendo perguntas em relação às competências, à escolaridade e experiências do candidato. “Mas não é adequado perguntar sobre religião, família, orientação sexual, posicionamento político, pretensões de casamento e filhos”, nem solicitar certidão negativa de órgãos de proteção ao crédito, antecedentes criminais e realizar buscas em redes sociais. A procuradora ainda explica que há casos em que existe um choque entre direitos, e o bom senso e razoabilidade vão determinar naquela circunstância qual deles vai prevalecer. 

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Como reunir provas

Perguntada de que forma os candidatos podem reunir provas e registrar uma denúncia formal, Melícia orienta que em caso de dinâmicas de grupo em que ocorra uma invasão de privacidade ou discriminação, o candidato deve falar com outros candidatos que podem testemunhar no processo. Já em caso de entrevistas individuais e privadas, a procuradora explica que pode ser pedida uma resposta da empresa quanto à razão da não contratação, caso haja suspeita de que o candidato foi recusado para a vaga por algum critério discriminatório. 

“O candidato pode perguntar, por telefone ou e-mail, por que não foi aprovado na seleção. Caso a empresa não responda, é possível fazer o mesmo questionamento pessoalmente, indo à sede da empresa e gravar a resposta, para o caso de necessitar provar a razão da recusa. Por outro lado, se o candidato não conseguir provas, recomenda-se registrar a denúncia, pois em geral ele não foi o único que passou por uma eliminação discriminatória ou teve sua intimidade invadida nestes casos”, explica a procuradora, que também reforça que Ministério Público do Trabalho está apto a receber denúncias de candidatos e trabalhadores. 

Entrevista não é interrogatório

Siedja Luna é coordenadora de recrutamento do Grupo Ser Educacional e explica que o momento da entrevista de emprego deve fluir de forma tranquila e leve, tanto para o candidato quanto para o recrutador. De acordo com ela, a seleção deve “ser uma conversa, ter leveza e deixar a pessoa à vontade, não deve ser um interrogatório”.

Ela também explana que durante o processo de entrevista de emprego, os recrutadores jamais devem fazer perguntas ofensivas ou que possam encabular os candidatos à vaga. "Todas as perguntas devem ser abertas, para que a pessoa se abra evitando discursos prontos, e precisam estar voltadas para questões como a capacidade de comunicação, o comprometimento, a forma de liderança, gestão e a maneira do candidato de lidar com situações de conflito”, pontuou a recrutadora.

Segundo Siedja, durante o processo de seleção, as empresas buscam saber sobre aspectos do comportamento dos candidatos que possam influir no dia a dia de trabalho com o restante da equipe; há maneiras de ter todas as informações necessárias sem invadir a privacidade dos candidatos. “Nós utilizamos dinâmicas de grupo para ver como os candidatos agem em equipe e sua interação nos relacionamentos interpessoais. Também temos testes e as referências de antigos empregadores, além da própria entrevista”, explica ela.

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Criado para facilitar a busca por trabalho, o aplicativo Sine Fácil já encaminhou 79,5 mil pessoas a entrevistas de emprego em todo País desde que foi lançado, em maio. Até o momento, a ferramenta, disponível para o sistema Android e em breve para iOS, já soma 433,2 mil instalações.

O aplicativo criado pelo Ministério do Trabalho permite que pessoas acompanhem em tempo real as vagas disponibilizadas na ferramenta e se candidatem quando houver interesse. Para ter acesso ao programa, o trabalhador precisa obter um código de acesso disponibilizado no portal Emprega Brasil e nas unidades de atendimento do Sine.

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“Nossas ações são sempre para beneficiar os trabalhadores, para que cada vez mais pessoas tenham acesso aos serviços do Ministério do Trabalho e a uma vaga de emprego. Esses números mostram que estamos no caminho certo”, avaliou o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira.

O estado com o maior número de encaminhamentos pelo Sine Fácil foi São Paulo, com 27,6 mil agendamentos, seguido pelo Paraná, com 10,4 mil, e Bahia, com 7,1 mil pessoas encaminhadas a entrevistas de emprego.

Várias pessoas formaram uma grande fila na Rua da Palma, Centro do Recife, na manhã e tarde desta quarta-feira (12), em busca de trabalho. Os candidatos foram atraídos por anúncios que circularam pelas redes sociais, como o Whatsapp e Facebook, ofertando 25 vagas de emprego para pessoas com ou sem experiência atuarem em uma empresa do ramo farmacêutico recebendo “salário comercial”. Ainda de acordo com o anúncio, os candidatos deveriam se candidatar das 9h às 16h entregando currículo para a entrevista de emprego. 

De acordo com a agente de recrutamento e consultora Renata Lins, que presta consultoria gratuita ao Centro Brasileiro de Cursos (Cebrac) do Recife, a seleção foi aberta pela agência de emprego que tem por objetivo encaminhar os jovens alunos do Cebrac para o mercado de trabalho. Entretanto, o processo seletivo também é aberto ao público de não-alunos. 

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Renata também explica que o número de vagas ainda pode aumentar na próxima semana. “Por hora são 25, mas na semana que vem a psicóloga da empresa virá e esse número pode ser aumentado”, explica. 

Joice Paixão está procurando emprego há quatro meses e chegou na fila para a seleção por volta das 11h30. Ela soube da oportunidade por meio de uma cunhada, que viu o anúncio das vagas e lhe enviou. Joice está cursando graduação em enfermagem e achou viável trabalhar como atendente de farmácia, já que ela estuda a área de saúde.

Já Joel Gutemberg foi atraído pela proposta, porque está tentando se reinserir no mercado de trabalho do ramo farmacêutico, que é sua área de estudos, há oito meses. “A seleção está abrindo oportunidade para pessoas com e sem experiência, eu tenho curso técnico em Farmácia, então vale a pena tentar”. 

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Quando chega a hora de 'se jogar' no mercado de trabalho, a primeira providência dos candidatos é elaborar e enviar currículos aos selecionadores. Já o passo seguinte é encarar os futuros empregadores nas entrevistas de emprego. Se portar diante de um entrevistador nem sempre é tarefa fácil e são necessários muita atenção, segurança e fatores que possam contribuir para a contratação. 

De acordo com a Pesquisa dos Profissionais Brasileiros realizada pela Catho em 2014, os fatores apontados pelas empresas como os que têm maior impacto na contratação são o comportamento do candidato e o sucesso nas entrevistas. Para ajudar a tornar você um concorrente quase impecável, o LeiaJá conversou com especialistas em Recursos Humanos para elaborar a lista dos 10 principais erros que devem ser evitados no momento da entrevista:

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1. Postura errada perante os selecionadores 

Antes de qualquer coisa, a entrevista de emprego é seu primeiro contato formal com a empresa e os contratantes, e por isso é importante não esquecer as boas maneiras. Evite falar palavrões, gírias e gesticular demais e tome ter cuidado com o modo de sentar e andar durante o processo seletivo. Para Edla Lobo, psicóloga da IdentificaRH, a forma como os candidatos falam também conta. “O tom de voz conta muito, mas não deve ser alto ou baixo demais”. Além disso, se mostrar confiante, mas não arrogante, é um bom caminho. “Vá com espírito de vencedor”, aconselha. 

2. Não se vestir de acordo com o ambiente

Se adaptar bem ao ambiente também tem seu valor na hora da entrevista. É importante que as suas roupas sejam adequadas à ocasião, uma vez que há locais que aceitam piercings, tatuagens e penteados menos clássicos, enquanto outros pedem uma figura mais conservadora. Não tente ir a uma entrevista de emprego em uma loja mais informal vestindo um terno ou a uma empresa mais séria com roupas despojadas. Conheça e entenda a empresa que convocou a seleção. Carla Miranda, representante da ÁgilisRH,  enfatiza  que “a aparência precisa ser cuidada”. Para uma ajuda extra, roupas sóbrias, neutras e limpas cumprem bem o papel.

3. Intimidade forçada 

O entrevistador pode ser uma pessoa simpática e agradável, mas isso também é parte de seu trabalho. Não tente forçar uma intimidade inexistente com o interlocutor, evitando perguntas pessoais, que fogem do assunto que estão tratando. É melhor guardar as piadinhas para momentos informais, também. 

4. Falta de pontualidade 

“Pontualidade é imprescindível”, enfatiza Carla Miranda. Chegar no horário combinado não apenas para mostrar tendência de pontualidade: o atraso pode atrapalhar sua imagem e a seleção por completo. Tente estar no local na hora combinada e prever e contornar possíveis atrasos. “Se sabe que tem trânsito, saia uma ou duas horas antes”, lembra Carla. Chegar cedo demais também pode não fazer bem e demonstrar descontrole do horário e ansiedade. 

5. Ser prolixo ou sucinto demais

Quando for necessário responder a uma questão, responda-a por completo. “O candidato deve ser objetivo, responda o que está sendo perguntado, mas não seja tão sucinto”. Segundo Carla, o discurso tem que conter o suficiente para o entrevistador lhe conhecer. Ou seja: nada de resumir demais nem tagarelar.

6. Falar mal dos antigos empregadores 

Mesmo que dê vontade, se segure. Fale sobre os empregos anteriores com sinceridade, mas sem elogiar ou reclamar demais. A estratégia de diminuir as concorrentes da empresa que está lhe entrevistando não funciona. “Por mais que seja público no mercado que a empresa em que trabalhou não é boa, você não precisa ser porta-voz disso”, avisa Carla Miranda. 

7. Não agir com naturalidade

Seja você mesmo. O empregador está procurando por uma pessoa e isso requer que você não reaja apenas automaticamente aos desafios durante a entrevista de emprego. É comum sentir nervosismo então, se ele vier, aceite. Seus entrevistadores saberão que é normal, então siga em frente tentando relaxar. Segundo Edla Lobo, psicóloga da IdentificaRH, a situação pode até ser positiva. “De certa forma é bom porque significa que o candidato vai ser espontâneo durante a entrevista”, revela.

8. Não desgrudar do celular

Não importa quantas notificações ou ligações você vai perder, o celular deve permanecer desligado ou no modo silencioso durante todo o tempo. Checar as redes sociais também é um pecado durante as atividades da entrevista. “O uso do celular durante a entrevista demonstra falta de respeito com o grupo e com o selecionador”,a explica Edla. Evite sons desnecessários. 

9. Escolher o cenário errado em entrevistas online

Já é comum entre as empresas convocar entrevistas a distância, que são feitas online. Segundo a pesquisa da Catho, em 2014 as vídeo-conferências eram adotadas por 42% das empresas no Brasil. Como qualquer outra, é necessário tomar cuidado com o modo de se vestir e se portar e com a fala e o tom de voz, mas ainda há outros detalhes a acertar. Se assegurar de estar sendo visto e ouvido o tempo todo e sem interrupções é importante para a qualidade da entrevista, assim como a escolha do local em que será feita. Seu entrevistador poderá perceber elementos do cenário que podem lhe comprometer ou incomodar. “Apesar de ser a distância, os entrevistadores pedem imagem e voz. O candidato tem que ter um lugar de menor movimentação para estar focando no momento”, aconselha a psicóloga. 

10. Mentir sobre o próprio currículo 

Seu currículo é seu roteiro, então tente ser fiel a ele quando encarar o recrutamento. A entrevista pode ir além das suas capacidades técnicas, mas sua formação e sua experiência devem ser a parte mais importante. Entre os comportamentos mencionados na pesquisa da Catho, mentir está entre os considerados mais graves e ocorre com frequência. Não mostre insegurança sobre detalhes de sua vida profissional e, principalmente, não minta a respeito das informações contidas no currículo, adicionando detalhes que não existem ou omitindo outros. Quando chegar a uma pergunta difícil, a única solução é responder a verdade. “Quando falo de preparo, digo que é preciso estar seguro e não querer passar algo que você não é”, resume Edla Lobo. 

 

 

“Ano novo, vida nova”. Esse é um dos lemas que marca os tempos próximos ao Réveillon e começo de janeiro. Com a crise econômica estabelecida no Brasil, então, esse pensamento se torna ainda mais frequente em meio à população. Portanto, nada melhor do que se preparar bem para alçar a vida profissional e elevar a qualidade de vida, correto? É por isso que o LeiaJá preparou uma série de dicas para que você, leitor, tenha um 2016 de maior estabilidade financeira.

O primeiro e decisivo passo para conseguir essa ascensão é se sair bem nas entrevistas de emprego. Nesse momento, o candidato tem como principais missões manter a calma e caprichar nas impressões que vai passar através da forma que se apresenta e fala. O velho ditado de que “a primeira impressão é a que fica”, diante do empregador, vale muito. Caso sua avaliação inicial seja negativa, a dificuldade para reverter o quadro é grande. 

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Mas calma. Vamos por partes. A especialista no assunto Madalena Feliciano, diretora de projetos da empresa Outliers Careers, revelou as principais estratégias para o sucesso nas entrevistas de emprego. Confira abaixo os pontos abordados:

Criatividade

“Ser criativo é algo que conta muitos pontos. Porém, apenas dizer que é criativo, não é o ideal. Quando a palavra é usada para se autodefinir, ela vira um adjetivo vazio. Se você realmente for criativo, o seu portfólio vai deixar isso claro, sem precisar de reafirmação".

Relatos da experiência profissional

“Fale por quanto tempo trabalhou em cada emprego que teve, de quais projetos participou e quais competências desenvolveu por meio deles, sem 'encher linguiça".

Nada de “procuro novos desafios”

"Uma atitude comum nas entrevistas é o candidato dizer que está procurando novos desafios. Que nada! Ele está procurando um novo emprego, e o entrevistador sabe disso. É melhor dizer que está interessado no trabalho e que ele vai contribuir para o seu crescimento profissional, sempre demonstrando vontade de aprender”.

Proatividade

“Uma dica importante para quem deseja conquistar a vaga é se antecipar aos possíveis problemas que podem acontecer. Dizer que gosta de acompanhar os processos até o fim, sem deixar nada pela metade”.

Cuidado com o vocabulário

“Existem algumas atitudes que não devem ser tomadas durante a entrevista, como usar gírias, palavras chulas e gerúndio demais. Essas coisas podem incomodar o entrevistador, assim como pessoas que falam alto demais e de forma prolixa”.

Muita calma nessa hora

“É sempre bom descobrir o que faz a ansiedade diminuir. Pode ser uma música, uma leitura, uma conversa descontraída...”.

Pesquisa prévia sobre a empresa

“É importante se informar sobre a empresa em que pretende trabalhar. Visite o seu site e fique atento aos tópicos "valores" e "missão". Tente se portar da forma que a empresa “pede”. Não aja de modo mais ou menos formal do que o necessário. Antes da seleção, se possível, vá até a empresa e observe como as pessoas que trabalham lá se comportam”.

Humildade e interesse

“Se restar alguma dúvida, não tenha medo de perguntar como você se saiu e se cometeu algum erro que possa corrigir no futuro. Se o entrevistador der essa abertura, essa é uma atitude válida e que pode contar pontos para conquistar esse emprego, ou para uma oportunidade futura, já que dessa forma você fica ciente dos possíveis deslizes cometidos”.

Encerra, nesta segunda-feira (4), as inscrições para o Programa Trainee Mosaic Fertilizantes 2014. Os interessados devem ter se formado entre o período de Julho de 2011 a Dezembro de 2012, de acordo com os requisitos, além de ser exigido também inglês fluente.

As etapas consistem em análise qualitativa e quantitativa da ficha de inscrição, Dinâmica de Grupo, painel e entrevistas finais. A contratação é realizada no próximo mês e todas as etapas presenciais são realizadas em São Paulo.

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O programa tem duração de 12 meses para graduados em Administração, Ciências Contábeis, Comércio Exterior, Economia e Engenharia Agronômica, Química, Civil e Mecânica.

Há um ditado que diz: “A primeira impressão é a que fica”. E, durante uma entrevista de emprego, o dito popular é seguido à risca. Além de um currículo atraente, o comportamento pode ser decisivo na hora de conseguir a vaga desejada. Mostrar-se desinteressado e descuidar da linguagem corporal podem ser erros considerados "fatais" durante o processo seletivo.

Segundo a analista de Recursos Humanos Viviane Barros, é numa seleção de emprego que o candidato tem a chance de mostrar todas as possíveis características positivas. “Se a pessoa chega na entrevista e se comporta como se estivesse em casa, o que dirá na própria empresa para a qual ela vai trabalhar?”, indagou.

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A analista também chamou atenção para o tipo de vestimenta. “Claro que o tipo de roupa que o candidato veste não é, de fato, considerado de caráter eliminatório, até porque, avaliamos o conteúdo intelectual e o perfil da pessoa para determinado cargo, mas manter uma boa aparência é fundamental. O aconselhável é não usar roupas muito justas, bermudas, decotes extravagantes ou chinelos. Você é seu próprio portfólio e tomar cuidado com mínimos detalhes é essencial”, enfatizou.

São muitos os aspectos analisados pelo departamento de RH. Além do relacionamento interpessoal, a forma de se comunicar, criatividade, iniciativa, flexibilidade e organização, o lado psicológico do concorrente também entra em questão. “Uma avaliação psicológica faz com que a decisão dos recrutados seja mais assertiva. É ela quem dá o aval, pois abordamos questões de velocidade no desempenho, liderança, relacionamento de grupo, conhecimento geral e específico, entre outros pontos. Há alguns processos que não exigem análise psicológica, mas aí vai depender muito do conteúdo da seleção. Na maioria dos casos, o normal é que se faça esse tipo de avaliação, até para saber também como o candidato irá se comportar na empresa em situações de pressão”, disse.

Ainda de acordo com Viviane, os testes aplicados são os mesmos tanto para quem vai concorrer à vaga de estágio quanto ao cargo efetivo. O que diferencia é a forma como essas avaliações serão analisadas. “Não podemos ser tão rigorosos com o candidato a estagiário, visto que ele está em fase de aprendizado e a empresa servirá de complemento prático para que ele possa exercer o que absorve teoricamente na faculdade. No caso do estagiário, o talento é que é avaliado e não a experiência, diferente do profissional, que possui um nível de conhecimento mais elevado e um currículo mais abrangente”, afirmou.

Para a analista, o retorno após um processo seletivo é importante para que o candidato não crie falsas expectativas e isso acabe o desestimulando. “A maioria das empresas comete o erro de não dar um feedback para o concorrente e isso, por muitas vezes, o desestimula. Caso ele não atenda o perfil, é importante que se entre em contato agradecendo a participação e o informe que, caso surjam outras oportunidades, há possibilidades, sim, de que ele participe de uma nova seleção. É uma questão também de respeito”, declarou.

O currículo ideal

O currículo deve ser agradável aos olhos de quem o lê, deve chamar a atenção de maneira positiva, afinal de contas esse é o cartão de visitas de todo candidato. Por isso, é preferível que ele seja o máximo objetivo possível, leve e essencialmente, verdadeiro.

“Primeiramente, não se usa mais a expressão ‘Curriculum Vitae’ no topo da página. No lugar deve se colocar o nome completo, preferencialmente sem abreviações. Também não há necessidade de incluir números de documentos pessoais, isso não terá relevância no recrutamento”, recomendou a analista Viviane. “O importante mesmo são as informações básicas e dados pessoais como, além do nome completo, o estado civil, contatos telefônicos e virtuais, endereço com o bairro e CEP, para que assim, tenhamos noção de onde o candidato reside para analisar a questão da locomoção e transporte, a formação acadêmica, a trajetória profissional e os cursos de aperfeiçoamento e seminários recentes”, completou.

De forma geral, se faz necessário que o currículo contenha informações sempre atualizadas. Em relação à trajetória profissional, se deve informar as empresas onde trabalhou, período de atuação, cargos ocupados e uma breve descrição sobre suas responsabilidades. Já em relação à formação acadêmica, sendo superior, é importante que se inclua os níveis de graduação da mais recente para a menos recente, seguindo a ordem: doutorado, mestrado, pós-graduação e graduação, sem esquecer de citar o nome da instituição de ensino. No caso do estagiário, deve ser informado a previsão de conclusão do curso e o ano que a graduação será concluída.

Viviane Barros ressaltou a importância de deixar claro no currículo o objetivo profissional, especificando a área de interesse. “Currículo sem objetivo não é currículo, pois se você não tem um objetivo na vida profissional, como pode acreditar ser útil para as empresas?”, perguntou.

Além de todos os pontos vistos acima, é fundamental também que se faça um resumo de seus conhecimentos profissionais. Esse campo é extremamente importante, pois será baseado nestas informações que o analista de RH irá se interessar em agendar uma entrevista. “Não se autoelogie e não utilize frases de efeito. Faça uma autoavaliação e seja sincero ao relatar suas qualificações”, finalizou Viviane.

Para que o candidato não deixe de fazer bonito na hora da entrevista de emprego, a analista Viviane Barros sugeriu algumas dicas importantes. Confira o vídeo:

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*Crédito da foto: Cleiton Lima/LeiaJáimagens

Quem vai a uma entrevista do emprego, já imagina ouvir perguntas do tipo “Quais são os seus pontos fortes e fracos?” ou “Onde você se vê daqui a dez anos?”. É sempre um desafio dar respostas diferentes e criativas. Porque ninguém quer responder assim como a maioria dos candidatos ao emprego ou estágio. Todo mundo quer se destacar.

Se a pessoa já fica tensa para responder questões que já imaginava que seriam feitas pelo entrevistador, imagine a reação ao ouvir perguntas como "O que você acha dos anões de jardim?" ou "Pepsi ou Coca-Cola?". Pense bem, que respostas você daria? Você conseguiria responder rapidamente ou ficaria pensando “que diabos de pergunta é essa?”. Talvez você iria rir ou até travar (não conseguir dizer uma palavra sequer)!

Enfim, parece brincadeira, mas essas perguntas ou solicitações, de fato, foram feitas em entrevistas de emprego. Algumas parecem querer testar o raciocício do candidato. Já outras são um mistério.  A comunidade de empregos e carreira norte-americana, a Glassdoor.com, divulgou uma lista com as perguntas mais “entranhas” e as mais comuns.  Confira e tente dar uma resposta criativa para cada uma.

As mais bizarras - com as respectivas empresas:
- Quantas pessoas estão usando o Facebook em São Francisco às 14h30 de uma sexta-feira? (Google)
- Me entretenha por cinco minutos, eu não vou falar nada. (Acosta)
- Se os alemães fossem o povo mais alto do mundo, como você provaria isso? (Hewlett-Packard)
- O que você acha dos anões de jardim? (Trader Joe’s)
- A sua nota média anual na faculdade reflete seu potencial? (Advisory Board)
- Será que Mahatma Gandhi seria um bom engenheiro de software? (Deloitte)
- Se você pudesse escolher, o que seria: o empregado número 1, com seus colegas te odiando, ou o 15º, sendo amado por todos? (ADP)
- Como você acabaria com a fome do mundo? (Amazon.com)
- Quarto, mesa e carro – qual você limparia primeiro? (Pinkberry)
- A vida te facina? (Ernest & Young)
- Você tem 20 lâmpadas destrutíveis (que quebram se caírem de uma certa altura) e um edifício com cem andares. Como é possível determinar a que altura as lâmpadas vão quebrar? (Qualcomm)
- Por favor, soletre DIVERTICULITE. (Engenharia EMSI)
- Dê cinco utilidades para um grampeador sem grampos. (Evalu Serve)
- Quanto os moradores de Dallas, na Flórida, gastaram com gasolina em 2008? (American Airlines)
- Como você colocaria um elefante na geladeira? (Grupo Horizon)
- Você tem um buquê de flores. Duas são rosas, duas são maragaridas e duas são tulipas. Quantas flores você tem? (Epic Systems)
- Quantos aviões estão voando sobre Kansas? (Best Buy)
- De quantas maneiras diferentes você pode pegar água de um lago ao pé de uma montanha e levá-lá até o topo? (Disney Parks & Resorts)
- Quanto é 37 vezes 37? (Jane Street Capital)
- Se você pudesse ser um super herói, que poder você gostaria de ter? (Rain and Hail Insurance)
- Se você fosse um programa do Microsoft Office, qul você seria? (Summit Racing Equipment)
- Pepsi ou Coca Cola? (United Health Group)
- Você está expirando ar quente? (Walker Marketing)
- Você está num barco, que está em um grande tanque cheio de água. Você tem uma âncora a bordo. E você resolve jogá-la (a corrente é grande o suficiente para que a âncora chegue ao fundo do tanque). O nível de água do tanque aumenta ou diminui? (Tesla Motors)
- O que você acha dos palhações no Congresso? (Consolidated Electrical)

As mais comuns:
- Quais são seus pontos fortes?
- Quais são seus pontos fracos?
- Por que você está interessado em trabalhar para nós?
- Onde você se vê daqui a cinco anos? 10 anos?
- Por que você quer deixar sua empresa atual?
- O que você pode oferecer-nos que alguém não pode?
- Fale-me sobre uma realização que o deixou orgulhoso.
- Qual é o seu emprego dos sonhos?
- Como você ficou sabendo sobre essa posição?
- Descrever a si mesmo.
- Diga-me como você lidou com uma situação difícil.
- Por que devemos contratá-lo?
- Por que você está procurando um novo emprego?
- Como você lidaria com um cliente irritado ou irado?
- Qual foi seu maior fracasso?
- O que motiva você?
- Como você lida com a pressão?
- Quais são seus objetivos de carreira?
- Você é um líder ou um seguidor?
- Qual foi o último livro que você leu para se divertir?
- Quais são seus hobbies?
- Qual é seu site favorito?
- O que faz você se sentir desconfortável?
- Que perguntas não te perguntei?
- Que perguntas você tem para mim?

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