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O senador Sergio Moro (União-PR) foi ouvido nesta quinta-feira, 7, pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) na ação que pode levar à cassação do seu mandato. Ele negou irregularidades nos gastos de campanha.

O Estadão apurou que o senador se recusou a responder às perguntas formuladas pelas partes e deu explicações apenas aos questionamentos do juiz do caso.

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A coligação Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV), que move uma das ações, preparou mais de 200 perguntas. Moro não era obrigado a comparecer ao depoimento nem a responder às indagações.

Ao deixar o prédio da Justiça Eleitoral, o senador falou com a imprensa e reiterou que todos os seus gastos de campanha foram declarados e respeitaram a legislação. "O que você tem é um monte de nada, um grande castelo de cartas que nós começamos a desmontar hoje", afirmou.

Moro enfrenta duas ações na Justiça Eleitoral, que o acusam de abuso de poder econômico, abuso de poder político e uso indevido de meios de comunicação na campanha ao Senado.

Um dos processos é movido pelo diretório estadual do PL, com aval do presidente nacional da sigla, Valdemar Costa Neto. O PL é o partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, a quem Moro se aliou na campanha de 2022 contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Eles estavam rompidos desde que o ex-juiz deixou o cargo de ministro da Justiça acusando Bolsonaro de tentar interferir na Polícia Federal para blindar aliados de investigações. A segunda ação é movida pela Federação Brasil da Esperança.

Os partidos questionam gastos na pré-campanha, quando Moro ainda estava filiado ao Podemos, e na campanha, quando o senador migrou para o União Brasil. São despesas como compra de carro blindado, compra de celular, evento partidário e viagem. As campanhas no Brasil são financiadas com recursos públicos do Fundo Eleitoral, que é repassado aos partidos para custear as candidaturas.

"O que me deixa profundamente ofendido, violado até neste aspecto, é quando as partes alegam que gastos com segurança deveriam ser considerados para a cassação do meu mandato", reagiu nesta quinta ao deixar o TRE. "Andar de carro blindado e andar com segurança não traz nenhuma vantagem em eleições."

Moro justificou que o reforço na segurança foi colocado como condição na negociação com os partidos para lançar candidatura. Disse ainda que a atuação na Operação Lava Jato e no Ministério da Justiça o colocaram como alvo. A Polícia Federal descobriu, em março, um plano do Primeiro Comando da Capital (PCC) para sequestrar e matar o senador.

"Eu fui juiz da Lava Jato, vim ao Brasil para uma eleição altamente polarizada, na qual um candidato no passado chegou até a ser esfaqueado", justificou. "Além disso, meu trabalho como ministro da Justiça, que nós fomos para cima do crime organizado, exigia. E nós sabíamos que havia um risco de sofrermos atentado, como existe até hoje e como depois até se confirmou."

O senador também está na mira do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Como mostrou o Estadão, ao mandar investigar o ex-juiz, o ministro Luis Felipe Salomão, corregedor nacional do CNJ, começa a pavimentar o caminho para uma possível cassação do mandato, com base no mesmo precedente que deixou Deltan Dallagnol inelegível.

O Conselho Nacional de Justiça vai investigar se Sergio Moro usou a magistratura com fins político-partidários e se cometeu irregularidades na gestão das multas dos acordos de delação e leniência homologados na Lava Jato.

Os Jogos Pan-Americanos deste ano começam nesta sexta-feira, em Santiago. Esta será a 19ª edição do evento, que vai contar com 41 países e cerca de sete mil competidores. Serão 58 modalidades em disputa, sendo 11 exclusivas (beisebol, boliche, esqui aquático, caratê, patinação artística em rodas, patinação de velocidade, pelota basca, raquetebol, softbol, squash, wakeboarding) e três categorias estreantes que também vão estar na Olimpíada de Paris: skate, escalada e breakdance. Outra novidade é a inclusão de uma categoria voltada para os eSports.

De acordo com o Comitê Olímpico do Brasil (COB), a equipe brasileira em Santiago será a maior da história do País no exterior. Serão 623 atletas, além de 11 reservas, 263 oficiais de confederações e 124 oficiais do comitê, totalizando 1.020 pessoas. Com 21 medalhistas olímpicos no time, o Brasil é um dos favoritos para liderar o quadro de medalhas ao lado dos Estados Unidos.

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ONDE É DISPUTADO O PAN 2023?

Os Jogos Pan-Americanos de 2023 serão disputados em Santiago, no Chile. Esta é a primeira vez que o país recebe a competição. O Chile tem o mesmo fuso horário de Brasília.

QUANDO É A CERIMÔNIA DE ABERTURA?

A cerimônia de abertura do evento acontece nesta sexta-feira, a partir das 20h30 (horário de Brasília), no estádio Nacional do Chile. Medalhistas olímpicos nos Jogos de Tóquio, a tenista Luisa Stefani e o nadador Fernando Scheffer serão os porta-bandeiras do Brasil.

QUAIS OS PRINCIPAIS ATLETAS BRASILEIROS NO PAN?

Entre as estrelas do esporte brasileiro que vão marcar presença em Santiago estão: Rebeca Andrade, Flávia Saraiva e Jade Barbosa (ginástica artística); Rayssa Leal (skate), Ana Marcela Cunha (natação em águas abertas); Beatriz Ferreira (boxe); Isaquias Queiroz (canoagem velocidade); Fernando Scheffer (natação); Rafaela Silva (judô); Arthur Nory (ginástica artística); Guilherme Costa (natação); Tatiana Weston-Webb (surfe); Luisa Stefani (tênis) e Paulo André (atletismo).

O PAN DÁ VAGA NA OLIMPÍADA DE PARIS?

O Pan também será importante na briga por vagas em Paris-24. Serão 21 modalidades com possibilidade de classificação direta para a Olimpíada, incluindo ginástica, surfe e tênis, além de outros dez esportes que vão colocar em disputa pontos importantes para classificação por meio de ranking, como natação, atletismo e triatlo.

ONDE ASSISTIR AO PAN DE SANTIAGO?

A edição deste ano do Pan não terá transmissão em TV aberta ou canal por assinatura, e será exibida com exclusividade por streaming no canal Cazé TV, no YouTube. As competição poderá ser acompanhada de maneira gratuita.

QUAIS SÃO AS MODALIDADES DOS JOGOS PAN-AMERICANOS?

Atletismo, badminton, basquete, basquete 3x3, beisebol, boliche, boxe, breakdance, canoagem slalom, canoagem velocidade, caratê, ciclismo BMX, ciclismo BMX estilo livre, ciclismo de estrada, ciclismo de pista, ciclismo mountain bike, escalada esportiva, esgrima, esqui aquático, futebol, ginástica artística, ginástica de trampolim, ginástica rítmica, golfe, handebol, hipismo adestramento, hipismo CCE (concurso completo de equitação), hipismo saltos, hóquei sobre grama, judô, maratona aquática, nado artístico, natação, levantamento de peso, patinação artística, patinação de velocidade, pelota basca, pentatlo moderno, polo aquático, raquetebol, remo, rúgbi, saltos ornamentais, skate, softbol, squash, surfe, taekwondo, tênis, tênis de mesa, tiro com arco, tiro esportivo, triatlo, vela, vôlei, vôlei de praia, wakeboard e wrestling.

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) autorizou as operadoras a aumentar em até 9,63% os planos de saúde individuais e familiares. O aumento certamente irá impactar no orçamento e, por isso, vale a pena estar atento a eventuais abusos. O Estadão reúne aqui as principais perguntas e respostas sobre o tema.

Qual será o reajuste dos planos de saúde?

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A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) aprovou nesta segunda-feira, 12, reajuste máximo de 9,63% nos planos de saúde.

O reajuste vale para todos os tipos de planos de saúde?

Não. O reajuste aprovado pela ANS será aplicado apenas para usuários dos planos de saúde individuais ou familiares. Segundo dados da própria ANS, isso representa cerca de 16% do total de segurados no Brasil.

No País, a maioria possui contratos de planos de saúde coletivos ou empresariais, cujos valores e aumentos não dependem de aprovação da agência reguladora.

Todos os planos de saúde individuais e familiares serão reajustados em 9,63%?

Não necessariamente. O índice representa o aumento máximo que as operadoras poderão aplicar aos contratos.

O aumento no meu plano de saúde será automático?

Não. O reajuste valerá a partir do mês de aniversário do contrato. Por exemplo: se você aderiu a um plano de saúde individual ou familiar em agosto, o aumento só poderá ser aplicado a partir de agosto deste ano.

Em contrapartida, contratos assinados nos meses de maio, junho e julho já são passíveis de aumento e poderão sofrer cobrança retroativa, uma vez que o reajuste considera o período de maio de 2023 a abril de 2024.

Como saber se o reajuste está certo?

Em primeiro lugar, é preciso estar atento à data em que seu plano foi contratado. Os reajustes regulados pela ANS são válidos para planos assinados a partir de 1999, quando entrou em vigor a lei que determina o funcionamento dos planos.

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"Caso seja um plano contratado antes da lei 9656/98 e que não tenha sido adaptado à ela, ainda que seja um plano individual ou familiar, o reajuste será definido posteriormente, entre a operadora e a ANS", explica o advogado Rafael Robba, especialista em direito à saúde do escritório Vilhena Silva Advogados.

"Além disso, é importante verificar se neste ano o beneficiário terá reajuste por faixa etária. Essa informação é estipulada em contrato. Nos casos em que o reajuste por faixa etária é aplicado, o consumidor deve considerar o acúmulo dos índices, que vão elevar ainda mais o valor da mensalidade", acrescenta Robba.

Por que os planos de saúde aumentaram tanto, se a inflação no ano passado ficou bem abaixo desse índice?

A agência reguladora afirma que "não é correto" comparar os índices porque o da inflação considera unicamente a variação de preços, enquanto que os planos de saúde ponderam os custos como um todo. "Dessa forma, o porcentual calculado pela ANS considera aspectos como as mudanças nos preços dos produtos e serviços em saúde, bem como as mudanças na frequência de utilização dos serviços de saúde", diz a ANS.

O Instituto Nacional de Defesa do Consumidor (Idec), contudo, refuta a tese. "Os dados oficiais da ANS não respaldam a narrativa das empresas (de planos de saúde), já que, apesar da alta histórica das taxas de uso dos planos em 2022, na prática esse aumento não chegou a configurar prejuízo, pois as altas taxas de juros garantiram rentabilidade das aplicações financeiras das empresas. Somados os prejuízos operacionais com os lucros financeiros, o setor acabou ficando no ‘zero a zero’ no último ano", sustenta o Idec.

"O índice aprovado pela agência reguladora é quase 67% maior do que o valor da inflação acumulada em 2022, e mais uma vez empurra para o consumidor problemas de gestão das operadoras do setor", afirma o Idec.

O que pode ser feito por clientes que estiverem em meio a tratamentos de longo prazo, e não puderem bancar o reajuste?

Caso o reajuste impacte diretamente o orçamento, a sugestão é buscar uma negociação com a operadora. Se o cliente não conseguir pagar o plano, pode tentar uma redução na categoria ou trocar de plano com portabilidade de carência.

"Muitas operadoras aceitam a mudança da categoria, mas, nesse caso, há redução na abrangência do plano de saúde e também da rede credenciada", lembra Robba.

"Já a troca de plano é mais difícil, uma vez que as poucas opções de planos individuais no mercado são muito caras e há uma série de restrições", acrescenta.

Onde reclamar sobre o aumento do plano de saúde?

Além de acionar diretamente a operadora do seu plano de saúde, você pode apresentar uma queixa formal à ANS ou ao Procon da sua cidade.

Como entrar em contato com a ANS?

Você pode entrar em contato com a Agência Nacional de Saúde Suplementar através do site (ans.gov.br), pelo telefone (0800 701 9656), pela central de atendimento para deficientes auditivos (0800 021 2105) ou presencialmente nas cidades em que houver representação da agência.

Tenho plano de saúde empresarial. O reajuste aprovado para os planos individuais pode interferir no valor dos demais?

Os preços e reajustes dos planos de saúde empresariais e coletivos são definidos diretamente pelas operadoras, mas, historicamente, o aumento registrado nos contratos individuais têm servido como parâmetro - para baixo.

Segundo dados da ANS, os reajustes médios de planos coletivos superaram os índices individuais em sete dos últimos dez anos.

O grande fluxo de informações pode atrapalhar o eleitor na hora de distinguir o que é verídico ou não sobre o processo eleitoral e o dia de votação. Para evitar atrasos, erros e complicações, os órgãos oficiais têm estado à disposição da população a fim de elucidar as dúvidas gerais, especialmente aquelas que têm a ver com o exercício do voto em si. 

Na última sexta-feira (30), representantes do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE) como o presidente André Guimarães, o vice-presidente Humberto Vasconcelos Júnior e o secretário de tecnologia da informação do TRE, George Maciel, acompanharam o início das distribuições das urnas estaduais e também responderam às perguntas mais comuns do eleitorado. O LeiaJá preparou uma lista de “Perguntas Frequentes”, com as informações do Tribunal, e que pode ser conferida abaixo. 

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Permissões

Posso levar o meu celular para o local de votação? 

Sim, pode, o celular só não é permitido dentro da cabine de votação. A proibição do uso do celular é prevista no artigo 91-A da Lei das Eleições e tem como objetivo garantir o sigilo do voto constitucional, além de evitar eventuais coações aos próprios eleitores. Assim, até o momento de votar, a eleitora ou o eleitor poderá portar consigo o aparelho, utilizando todas as suas funcionalidades e aplicativos, inclusive o e-Título. Não é necessário desligar o aparelho. 

Meu celular estará seguro? 

De acordo com o TRE, haverá um local (uma mesa ou cadeira) disponível, entre a mesa de votação (onde fica o mesário) e a cabine de votação do eleitor. Os aparelhos devem estar visíveis para as duas partes. O celular não precisa estar desligado ou vedado em selo da Justiça Eleitoral, e só precisa ficar sob verificação do mesário durante os segundos da votação. O procedimento é simples e deve ser visto como qualquer outro de segurança, como os que acontecem em bancos e aeroportos. 

O celular descarregou ou teve problemas técnicos no local de votação. Ainda posso votar? 

Com um documento oficial com foto, sim. Quem, porventura, não levar documento e também não tiver o e-Título a apresentar, não poderá votar. 

e-Título

O que é o e-Título? Substitui o título tradicional? 

O e-Título é a versão digital do Título de Eleitor e pode ser autossuficiente, ou seja, dispensar outros documentos, caso já possua a foto e todas as informações cadastrais do eleitor. Assim, ele está apto para apresentação no dia de votação e não exige documento com foto complementar. 

Meu e-Título não tem foto. E agora? 

Leve um documento oficial com foto para complementar o título digital. Se você tem o e-Título sem foto, caso comum para pessoas que fizeram o título, mas sem biometria (desde março de 2020, por causa da pandemia, a coleta biométrica não foi mais feita), é preciso levar um documento com foto, como é feito com o título físico e tradicional. Só assim será possível votar. 

Quais os documentos aceitos? 

Qualquer documento oficial com foto. Carteira de Identidade (RG), Carteira de Habilitação (CNH), passaporte, Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), carteiras profissionais (OAB, CRM, etc) são válidos. O que não vale é carteira de estudante ou de clube, por exemplo, que não possuem certificação. 

Até quando baixar o e-Título? 

O eleitor deve baixar o e-Título até às 23h59 do sábado (1º). No domingo não será possível autenticar a identidade do eleitor. Ainda será possível baixar os aplicativos para Android ou iOS, mas não autenticar. De acordo com o TRE, isso depende da base de dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE): com digital, nome do pai, nome da mãe, e outras informações; e essa base será fechada no domingo, por questões de segurança cibernética. 

Por que levar o título?  

O mesário encontra o eleitor mais rápido com o título na mesa de votação.  

Acessibilidade

Pessoas com Deficiência (PcD) precisam justificar voto, em caso de ausência? 

Sim. O exercício do voto não é facultativo ao grupo PcD, apenas para menores de idade entre 16 e 17 anos e pessoas com mais de 70 anos. A justificativa poderá ser feita em casos que envolvam razões médicas e impeçam o voto. 

Não tenho acesso ao local de votação. O que fazer? 

Comunique ao TRE/TSE. É direito do eleitor com limitações de acesso fazer parte do cadastro do Tribunal, bem como usufruir do serviço de transporte às urnas, que só pode ser realizado pela Justiça Eleitoral. Essas informações devem estar sempre atualizadas junto ao TSE, que se baseia em autodeclarações para a oferta do serviço, e teve prazo para alteração de seção aberto até 18 de agosto. 

O mesário pode auxiliar a pessoa com deficiência na hora do voto? 

Não. Mesários e nem qualquer pessoa vinculada à Justiça Eleitoral podem ou devem votar junto ao eleitor. No caso de pessoas tetraplégicas ou com deficiência visual, por exemplo, que podem precisar de auxílio para o exato momento de votar, o correto é que esse eleitor possua um acompanhante pessoal e de sua confiança. O acompanhante também deve ser maior de idade. 

Dúvidas gerais

É necessário apresentar passaporte vacinal da Covid-19 para poder votar? 

Não. 

O uso de máscara é exigido na votação? 

Não. 

Recebi uma mensagem avisando sobre fraude ao meu título. O que fazer? 

A Justiça Eleitoral não manda mensagem comunicando cancelamento ou fraude de título eleitoral. Questões envolvendo a segurança das eleições serão comunicadas de forma massiva e por meios oficiais. 

Como sei o meu local de votação? 

Através do site do TSE. A consulta está disponível: https://www.tse.jus.br/eleitor/titulo-e-local-de-votacao/consulta-por-nome.  

Posso levar meu animal de estimação doméstico para o local de votação? 

Não é possível levar pet para votar. A única exceção é para pessoas cegas acompanhadas de cão-guia. 

O ex-juiz da Lava Jato e candidato ao Senado pelo Paraná, Sergio Moro (União Brasil), usou o Twitter, nesta quinta-feira (25), para provocar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O candidato à Presidência será entrevistado pelo Jornal Nacional hoje e Moro disse o que esperava dos questionamentos de Willian Bonner e Renata Vasconcellos ao petista. 

Com um tom de ironia, Moro listou assuntos que espera indagações a Lula e disse estar disponível para ajudar os apresentadores, caso seja necessário.

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"Espero que Lula seja perguntado com firmeza no @jornalnacional sobre Mensalão, Petrolão, triplex e Atibaia. Se precisarem de ajuda, sou voluntário. Tenho experiência", escreveu o ex-ministro da Justiça do governo de Jair Bolsonaro.

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Moro pontuou a experiência porque foi ele quem questionou o ex-presidente em alguns julgamentos enquanto ainda era o juiz de primeira instância da Lava Jato em Curitiba. Moro foi o responsável pela condenação de Lula no caso do triplex do Guarujá, o que levou o ex-presidente a ser preso por um ano e sete meses. 

Dado Dolabella e Wanessa Camargo têm sido muito discretos sobre o affair que estariam vivendo desde o fim do casamento da cantora com o ex-marido, Marcus Buaiz. Os dois evitam as perguntas feitas pelos jornalistas, mas o ator não teve como fugir do Fofoquito, repórter do Fofocalizando.

Na última quinta-feira (18), o jornalista Everton Di Souza, mais conhecido como Fofoquito, encontrou Dado Dolabella em uma loja de celulares em São Paulo e não conseguiu conter sua curiosidade em questionar o artista sobre o possível romance com a filha de Zezé Di Camargo.

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Apesar do ator tentar manter o nome da amada longe da conversa, ele não conseguiu escapar ileso dos infinitos elogios e questionamentos do Fofoquito.

"Toda vez que eu falo de alguma coisa da vida, eu falo do amor. E eu sei que você está numa fase muito boa que é o amor. E quem não gosta dessa fase? Porque amar é muito bom! E você está muito feliz né?", perguntou o repórter tentando arrancar alguma migalha de Dado.

Mas tudo que recebeu de resposta foi um "Graças a Deus".

Os pombinhos parecem estar apenas querendo curtir o momento sem precisar dar satisfações a ninguém. Fofoquito ainda tentou mais uma vez conseguir uma confirmação que o ator está de fato namorando Wanessa quando perguntou a quanto tempo eles estariam juntos, porém Dado desviou o assunto brincando: "Que é isso, cara?"

Vale lembrar que Dado Dolabella e Wanessa Camargo chegaram a namorar de 2000 a 2004 e o relacionamento ficou marcado por várias idas e vindas, além de muitas polêmicas envolvendo o casal.

O gesto dura um segundo e é feito com um bisturi ou com um laser. O objetivo, cortar o frênulo situado na parte inferior da língua do bebê, supostamente para facilitar a amamentação.

Cada vez mais, pais pedem essa operação para seus filhos, uma medida que os médicos consideram ineficaz.

"Cabe se perguntar sobre o aumento vertiginoso a frenotomia lingual na França e em todo o mundo" nos bebês, alertou no final de abril a Academia de Medicina francesa.

Ao cortar esse diminuto apêndice debaixo da língua, teoricamente o recém-nascido pode mamar com mais facilidade.

Na realidade, porém, é "um gesto agressivo e potencialmente perigoso para os recém-nascidos ou para os bebês", insiste a Academia de Medicina.

A moda "começou provavelmente nos Estados Unidos e no Canadá e logo se estendeu", assegura à AFP Virginie Rigourd, pediatra do hospital Necker em Paris, especializada na atenção às crianças.

Na Austrália, o número de frenotomias quintuplicou nos últimos dez anos.

- Uma resposta simples -

Segundo a doutora Rigourd, esse tipo de operação já é realizado por dois tipos de especialistas, sem um título propriamente dito: os osteopatas e os conselheiros de maternidade.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda oficialmente a lactância materna e alguns pais levam esse conselho ao pé da letra.

A lactância pode ser dolorosa para as mães, durante longos meses.

"Há um retorno à lactância (mas) falta pessoal bem formado, assim há um recrudescimento dos problemas", adverte Virginie Rigourd.

Porém, os especialistas que realizam essas operações também apresentam outras supostas vantagens aos inexperientes pais: evitar problemas de fala ou aparentes problemas digestivos.

A frenotomia é uma resposta simples a esses problemas.

"Deixar esse frênulo restritivo põe em perigo a lactância e a saúde, tanto dos bebês como das mães", diz o site de uma consultora em amamentação, que propõe uma formação online por cem euros.

"Não há nenhum estudo que tenha demonstrado que a frenotomia lingual permita uma melhor lactância a longo prazo", adverte um comunicado de uma organização independente, Cochrane, que assegura que conta com mais de 28.000 voluntários que recolhem informações médicas em todo o mundo.

Ainda mais inquietante é o fato de que alguns pais se deixem convencer da utilidade dessa pequena amputação, apesar do recém-nascido parecer perfeitamente capaz de mamar por conta própria.

É o caso de Léa, uma mãe que consultou uma osteopata em Paris após o nascimento de seu filho em 2018, para um simples check-up médico.

A osteopata lhe sugeriu praticar essa incisão para cortar um frênulo que considerava "muito grosso".

"Parecia algo preventivo", recorda Léa, que ao final optou por não realizar a operação, mas entende que outros pais mais apreensivos possam cair na tentação.

"Sempre pensamos em dar tudo de melhor para nosso filho, e se te dizem que tem que cortar o frênulo, mesmo se não há uma razão para isso, você faz", explica.

Após ter iniciado em setembro a aplicação da terceira dose contra covid-19 em idosos e imunossuprimidos, o Brasil está expandindo a vacinação com dose adicional. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou que o governo vai aplicar uma dose de reforço da vacina para toda a população acima de 18 anos.

A aplicação será para quem tomou a segunda dose há mais de cinco meses. Além de o público ter sido ampliado, o intervalo entre aplicações diminuiu - uma vez que anteriormente o intervalo mínimo deveria ser de seis meses.

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Para ajudar a entender esta nova fase, listamos algumas perguntas e respostas sobre a vacinação com terceira dose no País:

Por que é necessário aplicar a terceira dose?

A aplicação de uma dose de reforço tem sido defendida por especialistas diante da alta de infecções entre imunizados com as duas doses, como foi o caso do ator Tarcísio Meira, que morreu em agosto. Também há evidências científicas de que a proteção induzida pelas vacinas cai ao longo do tempo, o que coloca em risco, principalmente, os grupos mais vulneráveis. O avanço da variante Delta - mais transmissível - também tem colocado autoridades em alerta.

Isso significa que a vacina é ineficaz?

Não. Estudos científicos e o monitoramento da aplicação das vacinas revelam que os imunizantes contra a covid-19 são eficazes contra o coronavírus e funcionam contra as variantes já conhecidas. Pode existir, no entanto, uma queda do nível de proteção vacinal ao longo do tempo.

Quando a dose de reforço começou a ser aplicada?

A vacinação com terceira aplicação começou no Brasil no início de setembro. O Ministério da Saúde previa o início da vacinação com dose de reforço a partir de 15, mas o governo de São Paulo adiantou o início da nova etapa para o dia 6 daquele mês.

Quais grupos estão recebendo a terceira dose?

Em um primeiro momento, apenas idosos acima dos 60 anos, imunossuprimidas e profissionais de saúde receberam o reforço com a terceira dose. Em 16 de novembro, porém, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou que o governo vai ampliar a imunização com dose adicional, contemplando toda a população acima de 18 anos. A intenção da pasta é aplicar o reforço em 103 milhões de pessoas até maio.

O reforço será dado só para quem tomou a Coronavac?

Não. A dose de reforço vai ser aplicada nos indivíduos elegíveis, que tomaram qualquer um dos imunizantes disponíveis no País.

Qual deve ser o intervalo entre doses?

Para que uma pessoa seja elegível para receber a dose adicional, além de ter mais de 18 anos, é necessário que ela tenha recebido uma segunda dose ou dose única de imunizante anticovid há pelo menos cinco meses.

Como funciona para quem recebeu vacina da Janssen?

O Ministério da Saúde anunciou que as pessoas que tomaram a vacina da Janssen, da farmacêutica Johnson & Johnson, precisarão tomar uma segunda dose do imunizante. A aplicação deverá ser feita dois meses após a primeira dose. O reforço para essas pessoas também será feito cinco meses após o esquema vacinal completo.

Quantas pessoas já receberam dose adicional?

Ao todo, 10,7 milhões em pessoas acima de 60 anos, imunossuprimidos e trabalhadores de saúde já receberam essa dose de reforço. Pelas contas do Ministério da Saúde, outras 12,4 milhões estão aptas a receber mais uma aplicação ainda neste mês de novembro.

É preciso fazer cadastro ou já procurar o posto de saúde?

Não. No Estado de São Paulo, quem já foi vacinado já está cadastrado no Vacina Já, o que desobriga a população de realizar um novo cadastro. As pessoas elegíveis podem buscar atendimento nos postos de imunização.

Quais vacinas estão sendo usadas?

O Ministério da Saúde disse que há preferência pela vacina da Pfizer, mas também podem ser usadas vacinas da Janssen ou da AstraZeneca. Deve-se privilegiar ainda, segundo a pasta, a imunização heteróloga, que é feita com um imunizante diferente do que foi aplicado nas primeiras doses.

Quais outros países já aplicam a terceira dose?

Além do Brasil, Alemanha, França e Israel já optaram pela aplicação da terceira dose do imunizante contra a covid-19. Estados Unidos e Chile também são países que adotaram medidas semelhantes.

A pandemia de Covid-19 se está perto de superar a barreira de cinco milhões de mortes oficialmente registradas pela doença (um dado, sem dúvida, subestimado). Por trás do número simbólico persistem muitas perguntas sobre o futuro da pandemia.

- Quantos falecidos?

O número real de mortos por Covid-19 em todo o mundo é certamente superior a 5 milhões de pessoas, uma contagem estabelecida a partir dos balanços oficiais diários de cada país. Quando se toma como referência o excesso de mortalidade relacionado com a Covid, o balanço poderia ser duas ou três vezes maior, adverte a Organização Mundial da Saúde (OMS).

A partir deste método, a revista The Economist calcula o número de falecidos em 17 milhões de pessoas.

"Este balanço me parece mais confiável", declarou à AFP Arnaud Fontanet, epidemiologista francês.

Independente do cálculo, o número de mortes é inferior a outras pandemias como a chamada gripe "espanhola" (1918-1919), que provocou entre 50 e 100 milhões de vítimas fatais; ou os 36 milhões de óbitos provocados pela aids nos últimos 40 anos.

Porém, o coronavírus "provocou muitas mortes em pouco tempo", recorda o virologista francês Jean-Claude Manuguerra.

"E sem a adoção de medidas como restrições de deslocamentos e a vacinação, o resultado teria sido muito mais dramático", segundo Fontanet.

- Atingimos o teto?

Como explica Arnaud Fontanet, o surgimento de um novo vírus acontece em duas fases.

Uma "fase explosiva epidêmica" no primeiro momento. O vírus penetra com força em um grupo de população que nunca esteve em contato com ele. Depois acontece a fase de "conformação a um grupo", quando há imunidade da população: acontece então a circulação endêmica.

No caso do coronavírus, "pela primeira vez na história das pandemias, aconteceu um esforço mundial para acelerar esta transição", afirma Fontanet.

Uma aceleração favorecida pelas vacinas: "permitiu que a população alcance a imunidade de forma artificial, ante um vírus que não conhecíamos. Em 18 meses conseguimos o que demoraria de três a cinco anos, com um número muito maior de mortos".

Por isto, o futuro do vírus depende do nível de vacinação dos países e da eficácia das vacinas, prevê Fontanet: "Estamos a poucos meses de um colchão para nos apoiarmos, mas é difícil saber se será grosso o suficiente".

"O vírus vai continuar circulando. O que se busca agora não é sua eliminação, e sim uma proteção contra as formas mais graves", completa.

"O objetivo é que a Covid-19 não te leve ao hospital ou ao cemitério", resume Jean-Claude Manuguerra.

- Qual o futuro para cada país?

Os especialistas esperam que a realidade da pandemia mude: de forma geral nos países desenvolvidos (com altos índices de vacinação) as ondas epidêmicas serão menos importantes e regulares, enquanto os países com menos vacinados registrarão aumentos rápidos dos casos.

"Nos países desenvolvidos, acredito que teremos epidemias sazonais de coronavírus, talvez mais importantes que as da gripe (ao menos durante os primeiros anos), até que se normalize", prevê Arnaud Fontanet, para quem a imunidade global é construída por camadas: a camada da vacinação se soma à camada das infecções naturais.

Países como China ou Índia têm uma grande capacidade de vacinação e poderiam se aproximar desta perspectiva.

Em outros casos, como os da Nova Zelândia e Austrália, que adotaram uma campanha de erradicação do vírus (conhecida como "zero Covid-19"), os países foram obrigados a mudar de planos e iniciar a "corrida da vacinação", diante da variante delta mais contagiosa, destaca Fontanet.

E é ainda mais difícil fazer previsões para regiões que têm capacidade de vacinação incerta, como a África intertropical.

O aumento de casos no leste da Europa confirma que a reduzida taxa de vacinação expõe os países a "graves epidemias, com fortes consequências a nível hospitalar", prossegue Fontanet.

Por sua vez, o aumento atual de casos na Europa Ocidental, apesar dos elevados níveis de vacinação, mostra a necessidade de prudência.

"Precisamos evitar uma percepção eurocentrista: em uma pandemia é necessário levar em consideração todo o planeta. No momento não parou", alerta Jean-Claude Manuguerra.

- Novas variantes?

O principal medo é o surgimento de novas variantes, resistentes à vacinação.

A delta, atualmente a variante mais prevalente, superou a alfa sem permitir o avanço das variantes mu ou lambda.

Mas os especialistas preveem que, além do surgimento de variantes diferentes, a evolução da delta pode resultar em variantes mais resistentes às vacinas.

"Delta, a mais difundida, é a que, estatisticamente, tem maior probabilidade de provocar uma variante de uma variante", explica Jean-Claude Manuguerra.

Por este motivo, as autoridades britânicas monitoram a subvariante da delta chamada AY4.2. No momento, no entanto, não há elementos para afirmar que esta variante deixe as vacinas menos eficazes.

"É importante continuar fazendo uma vigilância genômica" (a localização genética das diferentes versões do vírus), afirma Jean-Claude Manuguerra. Isto permite "encontrar variantes com antecedência suficiente e saber se estas são mais perigosas, mais transmissíveis e se a imunidade continua funcionando", conclui.

O presidente Jair Bolsonaro vai enfrentar, a partir desta terça-feira (18) a fase mais dura até agora da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, que interroga, nesta semana, dois ex-ministros que saíram do governo sob ataque: Ernesto Araújo (Relações Exteriores) e Eduardo Pazuello (Saúde). Bolsonaro está preocupado com o teor dos dois depoimentos, que podem atingir sua gestão no combate da pandemia de Covid-19.

O primeiro a ser ouvido, hoje, será o ex-chanceler Ernesto Araújo, que deixou o Itamaraty "atirando" no Senado. Demitido em março e abandonado pela articulação política do governo, ele acusou o núcleo do Palácio do Planalto - influenciado por militares e congressistas - de ter perdido "a alma e o ideal". Até aqui, Araújo poupou Bolsonaro e recebeu manifestações de apoio do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente com quem fazia dobradinha na política externa.

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Araújo saiu do governo sob muitas críticas, como Pazuello. Foi acusado de atrapalhar o relacionamento com países-chave, como China e Estados Unidos, por causa de posições ideológicas adotadas ao lidar com temas sensíveis aos dois governos. O ex-chanceler sempre disse, no entanto, que as vacinas hoje disponíveis no Brasil foram negociadas quando ele esteve à frente da diplomacia.

O ex-ministro das Relações Exteriores foi um dos primeiros ícones da ala ideológica e da base conservadora bolsonarista a ser convocado à CPI. Na condição de testemunha, ele não pediu habeas corpus ao Supremo Tribunal Federal para se manter em silêncio, como fez Pazuello, e traçou sua estratégia de defesa em reuniões com um advogado particular, Rafael Teixeira Martins, sem envolvimento do governo. Em tese, ele teria direito a ser representado pela Advocacia-Geral da União, como fará o ex-titular da Saúde.

"O ex-ministro está preparado, tranquilo e à disposição para prestar os esclarecimentos à CPI, sem nenhum tipo de dificuldade, constrangimento ou óbice. Ele quer contribuir e deixar clara sua participação no processo da pandemia. Não há nada que o implique, ele é uma testemunha, não teve envolvimento no processo decisório", disse Teixeira Martins.

Pazuello, por sua vez, conseguiu aval do Supremo para ficar calado diante de perguntas que possam incriminá-lo. Aliados do governo disseram que a medida é necessária para evitar "abuso de autoridade". O habeas corpus concedido pelo ministro do STF Ricardo Lewandowski, porém, não dá a Pazuello o direito de permanecer em silêncio quando for questionado sobre Bolsonaro, por exemplo. A secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Mayra Pinheiro, conhecida como "capitã cloroquina", também acionou o STF pedindo para ficar calada. Ela depõe na quinta-feira.

Governistas tentarão blindar o chanceler, o general e a secretária insistindo nas investigações contra governadores e prefeitos. "Queremos convocar outros gestores. É preciso chegar onde chegou o dinheiro e saber o que foi feito com ele", afirmou Marcos Rogério (DEM-TO), membro da CPI e vice-líder do governo.

Araújo se reencontra com o Senado um mês e meio depois de passar por uma sabatina "infernal", às vésperas de sua demissão. "Nossa expectativa é obter esclarecimentos sobre a postura do Brasil na busca por vacinas e insumos no combate à pandemia. Além disso, há necessidade de esclarecer se o governo recebeu orientação ou teve sugestão da defesa de cloroquina e outras práticas medicamentosas sem nenhum tipo de eficácia científica", disse o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE).

Na lista de perguntas que serão feitas pela CPI estão as orientações passadas a embaixadas para compra de medicamentos como a cloroquina; detalhes da missão oficial para conhecer um spray nasal em Israel; interferência dos filhos do presidente na política externa; e hostilidades em relação à China. "O Ernesto já não prezava pelos cuidados em lidar com os senadores quando era ministro, agora não sei se ele vai segurar a língua", disse o líder da Minoria, Jean-Paul Prates (PT-RN).

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Após a aprovação das autoridades sanitárias europeias, as campanhas de vacinação podem começar a partir deste domingo na Europa continental, depois do Reino Unido e dos Estados Unidos. Um ano após o surgimento da Covid-19, seu imunizante já está disponível, mas várias questões ainda permanecem.

Quantas vacinas?

O desenvolvimento e a introdução no mercado de uma nova vacina normalmente leva uma década, um prazo que foi reduzido para menos de um ano para Covid-19, com aceleração na pesquisa, produção industrial e avaliação. E tudo isso graças a imensos investimentos financeiros.

O Reino Unido deu autorização no dia 2 de dezembro para a vacina criada pela americana Pfizer e pela alemã BioNTech. Duas semanas depois, quase 138.000 idosos ou profissionais de saúde já receberam a primeira dose. Nos Estados Unidos, o órgão regulador sanitário (FDA) concedeu autorizações de emergência à Pfizer/BioNTech e Moderna.

O governo espera que 20 milhões de pessoas sejam vacinadas antes da primeira semana de janeiro. No total, 16 países e a União Europeia deram luz verde à proposta da Pfizer/BioNTech. A Rússia, por sua vez, lançou sua campanha no dia 5 de dezembro, com a vacina Sputnik V, ainda em sua terceira e última fase de testes clínicos.

As autoridades chinesas aprovaram o uso emergencial de algumas de suas vacinas. Ao todo, 14 vacinas estão em último estágio de desenvolvimento, a fase 3, de acordo com os últimos dados da OMS da quinta-feira (número que inclui as que já estão no mercado).

Qual o calendário da União Europeia?

Após a autorização nesta segunda-feira da Agência Europeia de Medicamentos (AEM) para a vacina Pfizer/BioNTech, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, indicou que a campanha deve começar no domingo.

Desde o sinal verde à comercialização, depende de cada país membro estabelecer a população prioritária e a logística. A AEM examinará a proposta da vacina americana da Moderna em 6 de janeiro.

Qual é a melhor vacina?

Em 9 de novembro, quatro fabricantes relataram a eficácia de suas vacinas: Pfizer/BioNTech, Moderna, a aliança britânica AstraZeneca/Universidade de Oxford e o instituto nacional russo Gamaleya.

Essas informações são baseadas no último estágio dos ensaios clínicos, nos quais participaram dezenas de milhares de voluntários. Mas dados científicos detalhados e validados estão disponíveis apenas para dois dos projetos: Pfizer/BioNTech e AstraZeneca/Oxford.

A revista científica The Lancet confirmou no início de dezembro que a vacina da AstraZeneca era em média 70% eficaz.

Para a Pfizer/BioNTech, o FDA confirmou em seu relatório sobre os dados dos testes sua eficácia em 95%, em duas doses administradas em três semanas. A Moderna anuncia números muito semelhantes, 94,1%.

E a vacina russa Sputnik V mostra uma eficácia de 91,4% em seus 39 pacientes (e 95% em um número de pacientes não detalhados). A proposta da AstraZeneca/Oxford tem a vantagem de ser a mais barata (cerca de 2,50 euros/3 dólares, a dose).

As da Moderna e Pfizer/BioNTech envolvem um grande problema logístico, pois precisam ser armazenados a uma temperatura muito baixa (-20 ° C e -70 ° C respectivamente).

Quais são os efeitos colaterais?

Os cientistas dizem que, com os testes clínicos de dezenas de milhares de voluntários, um sério problema de segurança já teria sido detectado. Mas os efeitos colaterais mais incomuns não podem ser excluídos.

De acordo com o FDA, a vacina Pfizer/BioNTech geralmente causa uma reação dolorosa no braço (em 80% dos casos). Existem outros efeitos colaterais, como cansaço, dor de cabeça ou dores musculares e, em casos raros, febre.

Este órgão observa que os únicos efeitos graves potencialmente causados pelo tratamento são: um ferimento no ombro relacionado à injeção e um caso de glândulas inchadas. Alguns casos graves de reação alérgica também foram registrados.

Outras questões?

A questão mais importante é sobre sua eficácia a longo prazo, já que, no momento, ela foi calculada apenas uma a duas semanas após a última injeção.

"Quanto tempo vai durar sua proteção? O vírus vai acabar sofrendo mutação para evitar a vacina, limitando sua eficácia?", questiona a cientista britânica Penny Ward (King's College London), citado pelo Science Media Centre (SMC).

É preciso saber também se essas vacinas atuam como barreira à transmissão do vírus, além de reduzir a doença em quem a recebeu.

É igualmente eficaz com a nova cepa detectada no Reino Unido?

Cientistas da União Europeia consideram que as vacinas atuais contra a covid-19 continuam eficazes contra a variante detectada no Reino Unido, que, segundo as autoridades britânicas, é mais contagiosa.

"No momento, não há evidências" de que a vacina Pfizer/BioNTech "não seja eficaz contra a nova variante", afirmou a AEM.

Mensagem reiterada pelo cofundador do laboratório alemão BioNTech, Ugur Sahin, que garantiu que sua empresa poderia fornecer, se necessário, "em seis semanas" uma vacina adaptada à nova cepa.

O presidente Jair Bolsonaro ignorou nesta quarta-feira, 18, perguntas sobre o novo apagão no Amapá, ocorrido nesta terça, 17, quinze dias depois da população do Estado ficar completamente no escuro. Na primeira vez, o presidente demorou quatro dias para se pronunciar e, quando o fez, em transmissão pelas redes sociais, isentou o governo federal de responsabilidade sobre o problema.

Nesta quarta-feira, 18, Bolsonaro foi questionado sobre o assunto por jornalistas em duas oportunidades durante cerimônia que participou em Flores de Goiás (GO), cidade a 234 km de Brasília. Em ambas, o presidente não parou para responder.

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O assunto também foi ignorado em seu discurso no evento, em que o governo entregou títulos de terras a assentados da região.

Na noite de ontem, um novo blecaute atingiu todo o Estado, deixando a população de ao menos 13 cidades sem energia elétrica. O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) apontou como possível causa a falha em uma linha de transmissão da empresa responsável pela distribuição no Estado, a Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA).

No último dia 9, quando voltou a falar sobre a falta de energia no Amapá nas redes sociais, Bolsonaro havia dito que o problema estava sendo normalizado e que 70% do Estado a energia já havia sido restabelecida. O fornecimento, no entanto, nunca chegou a ser completamente restabelecido e desde então vinha funcionando em esquema de rodízio. Como mostrou o Estadão, a vida de moradores afetados pelo apagão seguia repleta de improvisos e dificuldades por causa da situação.

Na ocasião, Bolsonaro reforçou as críticas à empresa fornecedora de energia no Estado e disse que o Ministério de Minas e Energia ainda estava apurando o que havia ocorrido. "Essa energia lá não é responsabilidade do Estado nem da União. É de uma empresa lá que ganhou a concessão", afirmou, em live transmitida no último dia 9.

Nesta quarta-feira, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) enviou ofícios ao ONS, à Companhia de Eletricidade do Amapá e à concessionária Linhas de Macapá Transmissora de Energia (LMTE) cobrando explicações sobre o apagão no Amapá de ontem.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou edital de processo seletivo que escolherá professores para elaborar e revisar itens do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Os profissionais poderão realizar as inscrições entre 5 a 18 de outubro, pelo Sistema do Banco Nacional de Itens (BNI)

Para participar deste processo, é necessário que o docente preencha todas as etapas da inscrição; seja um servidor público efetivo da educação básica ou superior, em situação ativa ou inativa; e conhecimento de informática para acessar a plataforma BNI.

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Além disso, o candidato deverá ter disponibilidade e habilidade para elaboração e revisão técnico-pedagógica de questões que poderão compor o Exame em áreas específicas, como artes, letras (português ou linguística), língua inglesa e espanhola, educação física, matemática, física, química, biologia, história, geografia, sociologia e filosofia.

A classificação dos profissionais será contabilizada por meio de pontuação com base na conferência dos documentos comprobatórios dos requisitos complementares, conforme explica o edital de abertura. O resultado final será publicado no dia 4 de dezembro.

As remunerações será efetuadas por meio Auxílio de Avaliação Educacional (AAE), depositado na conta corrente do colaborador cadastrada no ato de inscrição.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) disponibilizou uma página, em seu portal oficial, com respostas para as perguntas frequentes sobre o Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituição de Educação Superior Estrangeira (Revalida) 2020. Os interessados podem conferir os questionamentos mais comuns e os respectivos esclarecimentos a respeito do exame.

A série é dividida em tópicos de fácil acesso e leitura, em que são abordados temas como as opções de processos para revalidar diplomas de medicina expedidos por universidades estrangeiras, os requisitos mínimos para participar do Revalida, documentação necessária e cronograma detalhado da primeira etapa do exame, com as principais datas, desde a inscrição até a divulgação dos resultados finais.

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Questões relacionadas a cadastro no Sistema Revalida, solicitação de atendimento especializado, estrutura da prova e outras orientações sobre a aplicação também estão disponíveis no espaço de Perguntas Frequentes. Além disso, o período de inscrições para o Revalida seguem abertas até o dia 2 de outubro. O valor da taxa de inscrição da primeira etapa é de R$ 330 (trezentos e trinta reais).

A prova escrita será aplicada no dia 6 de dezembro. O exame subsidia o reconhecimento, pelas universidades parceiras, dos diplomas de médicos que se formaram no exterior e querem atuar no Brasil. O exame é direcionado tanto a profissionais brasileiros quanto estrangeiros.

Vale lembrar que a segunda etapa do Revalida só poderá ser feita pelos participantes aprovados nas provas teóricas. No entanto, uma novidade será implementada nesta edição do exame: quem reprovar na segunda fase poderá se reinscrever diretamente nesta etapa, nas próximas duas edições consecutivas, anteriormente, era necessário realizar todo o processo desde o início. Diretrizes, procedimentos e prazos da segunda etapa serão publicados, posteriormente, em edital próprio.

Nessa quarta-feira (10), o ministro da Educação Abraham Weintraub anunciou que a consulta aos estudantes sobre o período de adiamento do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) será iniciada no dia 20 de junho através da Página do Participante. Ele aproveitou para criar uma enquete não oficial em sua conta do Twitter onde colocou datas para votação. 

Apesar de frisar que se trata apenas de um exemplo, as opções escolhidas por Weintraub para que os internautas votassem coincidem com as datas do Enem Impresso que os estudantes poderão escolher de forma oficial. 

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Até a tarde desta quinta-feira (11), a mais votada é a mais distante de todas, que prevê a realização das provas em 2 e 9 de maio de 2021, com 41,3% dos votos. Em seguida, 10 e 17 de janeiro aparece com 31,9% dos votos, enquanto 6 e 13 de dezembro foi a escolha de 26,8% dos votantes. 

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Se o retorno do futebol na Europa parece estar perto de acontecer, no tênis a situação é bem diferente. Datas, torneios e calendário ainda estão cercados de incógnitas, na avaliação do duplista Marcelo Melo. Na sua avaliação, é difícil fazer qualquer previsão neste momento.

"Os tenistas jogam praticamente uma semana em cada lugar. Não sei ainda como será essa adaptação do calendário com estes novos tempos da pandemia. Talvez fazer mais de um torneio em um só local, todo mundo no mesmo lugar. Não dá para saber ainda. Precisamos aguardar um panorama melhor da ATP e da realidade dos países", diz o número cinco do mundo nas duplas.

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Ele admite que há até especulações sobre o retorno do tênis somente em janeiro. Mas nada certo no momento. "Por enquanto são só opiniões diferentes. Uns falando neste ano, outros em 2021. O importante é deixar a ATP encontrar o melhor caminho. À medida que for reabrindo, sem quarentena, nos países, já será um passo enorme."

Melo voltou há poucos dias ao Brasil. Ele estava nos Estados Unidos desde que o circuito foi paralisado, às vésperas do Masters 1000 de Indian Wells. Para não perder a viagem, ele permaneceu em solo americano para treinar, seguindo as orientações de distanciamento social. Seu parceiro de treinos foi o alemão Alexander Zverev, atual 7º do mundo em simples.

"Vou dar sequência aos treinos, aqui em Belo Horizonte, com meu irmão Daniel (Melo, técnico), o Chris (Bastos, preparador físico) e o Daniel Azevedo (fisioterapeuta), seguindo um planejamento de treinar para manter a forma, o corpo em dia, e ir ajustando e aumentando o ritmo de acordo com as notícias que tivermos desse retorno, dos próximos passos, de uma data confirmada para a volta dos torneios", declarou.

O dia 1º de dezembro marca o início da campanha Dezembro Vermelho, que alerta para a prevenção da Aids e das infecções sexualmente transmissíveis (IST). A data celebra o Dia Mundial de Combate à Aids, que foi instituído em 27 de outubro de 1988 pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas e Organização Mundial de Saúde.

A Aids, sigla em inglês para síndrome da imunodeficiência adquirida, é uma doença causada pela infecção do vírus da imunodeficiência humana, o HIV na sigla em inglês.

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Mas ter HIV não significa ter Aids. Uma pessoa contagiada pelo vírus (soropositiva) pode viver anos sem desenvolver a doença. No entanto, ela pode transmiti-lo para outras pessoas por meio de relações sexuais desprotegidas, por exemplo (veja mais abaixo).

Após a entrada do agente infeccioso no organismo, os primeiros sintomas são parecidos com os de uma gripe, como febre e mal-estar. Por isso, a maioria dos casos passa despercebida. No Brasil, o Ministério da Saúde estima que 135 mil pessoas vivem com o HIV e não sabem.

Abaixo, confira perguntas e respostas sobre HIV e Aids:

Qual a diferença entre HIV e Aids?

O HIV é o vírus que pode levar à Aids, mas não é regra. O agente infeccioso ataca as células de defesa do organismo, mas, mesmo diante das rápidas mutações, os vírus amadurecem e morrem de forma equilibrada. Isso não deixa o corpo mais vulnerável a outras doenças e esse período sem sintomas pode durar muitos anos.

A Aids surge quando, devido aos constantes ataques do HIV, o sistema imunológico passa a funcionar com menos eficiência, até as células de defesa serem destruídas. Esse estágio mais avançado da infecção deixa o organismo cada vez mais fraco e passível de contrair outras enfermidades. Isso varia de uma pessoa para outra, dependendo de como o sistema imunológico age para combater o vírus.

Porém, antes que se chegue a esse estágio mais crítico, uma pessoa que tem HIV pode se tratar com medicamentos antirretrovirais, que vão garantir o controle da doença e prevenir a evolução para a Aids.

O que é HIV?

HIV é a sigla em inglês para vírus da imunodeficiência humana. É uma organismo biológico que ataca o sistema imunológico, responsável pela defesa do organismo contra doenças. As células mais atingidas são os glóbulos brancos, ou leucócitos, cujo DNA é alterado pela ação do agente infeccioso. Por meio dessas mudanças, o HIV se multiplica e busca outras estruturas para atacar.

Quais são os sintomas do HIV?

O tempo entre a exposição ao vírus e o surgimento dos primeiros sintomas é chamado de incubação e pode durar de três a seis semanas. Já o organismo leva de 30 a 60 dias após a infecção para produzir corpos anti-HIV. Os primeiros sintomas da infecção são parecidos com os de uma gripe e incluem febre e mal-estar.

Depois disso, a pessoa pode passar anos sem apresentar sintomas, porque os vírus amadurecem e morrem de forma equilibrada, sem prejudicar o sistema imunológico de forma considerável. Caso a infecção fique mais forte, com destruição das células que protegem o organismo, os sintomas mais comuns são febre, diarreia, suores noturnos e emagrecimento.

Em um estágio mais avançado, de baixa imunidade, o corpo fica mais suscetível a contrair outras doenças e a pessoa desenvolve a Aids. Se não houver tratamento adequado e precoce, o indivíduo pode sofrer de hepatites virais, tuberculose, pneumonia, toxoplasmose e alguns tipos de câncer.

Como se transmite HIV?

O HIV é uma infecção sexualmente transmissível, ou seja, pode ser transmitida por meio de relação sexual desprotegida (sem camisinha), seja ela vaginal, anal ou oral. Mas há outros meios de contrair o vírus: uso de seringa por mais de uma pessoa; transfusão de sangue contaminado; de mãe infectada para o próprio filho durante a gravidez, no parto e na amamentação; e uso de instrumentos que furam ou cortam não esterilizados.

Há alguns mitos que envolvem a transmissão do vírus, o que leva a preconceitos e exclusão social de pessoas que tem HIV. A contaminação pelo vírus não ocorre se houver uso correto da camisinha durante o sexo; masturbação a dois; beijo no rosto ou na boca, aperto de mão ou abraços. Suor, lágrimas e picada de inseto também não transmite o vírus, que também não passa de uma pessoa a outra por meio do ar.

Como saber se tenho HIV?

Caso você tenha tido algum comportamento de risco, como transar sem camisinha, procure uma unidade de saúde para fazer o teste anti-HIV. O diagnóstico é feito por meio da coleta de sangue ou saliva. No Brasil, há os exames laboratoriais e os testes rápidos, que detectam os anticorpos contra o HIV em cerca de 30 minutos.

Esses testes são realizados gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), nas unidades da rede pública e nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA). Encontre aqui um serviço de saúde mais próximo. Neste mês, as operadoras ViaQuatro e ViaMobilidade realizam ações em algumas estações de metrô de São Paulo, com teste de saliva para identificação rápida do HIV. Veja locais, dias e horários aqui.

Além do exame, se informe sobre a Profilaxia Pós-Exposição (PEP), uma medida de prevenção de urgência à infecção pelo HIV, hepatites virais e outras infecções sexualmente transmissíveis.

Como é o tratamento para HIV?

Para controlar a doença e prevenir a evolução para a Aids, pessoas soropositivas, ou seja, diagnosticadas com o HIV, devem se medicar com antirretrovirais. Esses remédios impedem a multiplicação do vírus no organismo e, consequentemente, o enfraquecimento do sistema imunológico. A adesão ao tratamento de forma correta é muito importante para que a infecção não se agrave.

Onde buscar tratamento para HIV?

Desde 1996, o Brasil distribui gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) todos os medicamentos antirretrovirais. Desde 2013, o setor público garante tratamento para todas as pessoas vivendo com HIV. Consulte-se em uma unidade de saúde.

A prova de Ciências Humanas e Suas Tecnologias do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) será aplicada no próximo domingo (3). Com a proximidade do certame, os feras costumam diminuir o ritmo de estudos e focar em revisões. De acordo com o presidente do Inep, Alexandre Lopes, é importante que o estudante descanse e foque no lado emocional.

Com a ajuda da professora de socilogia Thaís Almeida, o Vai Cair No Enem preparou um quiz com perguntas relacionadas aos pensadores clássicos da sociologia: Marx, Durkheim e Weber. Confira:

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Na prova de Matemática e Suas Tecnologias do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), as questões que abordam probabilidade representam cerca de 6% do total de questões, segundo estudo realizado pelo Sistema de Ensino Poliedro, de 2009 a 2017. Sendo um dos tópicos mais cobrados pela prova, é primordial dominar os termos e responder muitas questões para garantir que aprendeu tudo sobre o assunto. 

Para ajudar o fera a descobrir seu nível de conhecimento sobre este tópico tão importante, o LeiaJá e o Vai Cair No Enem prepararam um quiz, com ajuda dos professores de matemática Alberto César e Yago Henrique. Confira: 

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O diretor executivo do Instituto Singularidades, Miguel Thompson, comenta os dados da Pesquisa Internacional sobre Ensino e Aprendizagem (Talis, na sigla em inglês), feita pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), com 250 mil professores e diretores de escolas de 48 países ou regiões. Veja a seguir.

O que explica o pouco tempo dedicado ao conteúdo em escolas brasileiras?

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Existem muitos aspectos, mas um deles é que somos muito focados na aula expositiva, e ela exige que o aluno fique ali imóvel, olhando. Há muitos atrasos entre uma aula e outra, muitos professores escrevem antes (da aula) na lousa, e tudo isso é dissipação de tempo. Além disso, a possibilidade de dispersão no cotidiano por causa da cultura digital é gigantesca.

Por que as escolas não atendem melhor às necessidades de especiais?

Nós, professores, saímos da universidade completamente despreparados para trabalhar as exceções. E isso não deveria estar a cargo só do professor. Se você trabalha de maneira cooperativa, o próprio grupo pode fazer o manejo dessa diversidade - às vezes nem chegam a ser patologias. Os alunos se ajudam e o professor faz a orientação desse processo.

O que explica o alto porcentual de bullying e intimidação a professores?

No Brasil, até 35% dos professores não são especialistas no assunto (do qual dão aula). Então entra um professor inseguro na sala de aula, e um jovem, quando está em fase de afirmação, vai testar. E há questões externas, do núcleo familiar do aluno, seja pobre ou rico. Muitas vezes o pai do aluno não está lá. O fator social também é importante.

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