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O ex-juiz da Lava Jato e candidato ao Senado pelo Paraná, Sergio Moro (União Brasil), usou o Twitter, nesta quinta-feira (25), para provocar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O candidato à Presidência será entrevistado pelo Jornal Nacional hoje e Moro disse o que esperava dos questionamentos de Willian Bonner e Renata Vasconcellos ao petista. 

Com um tom de ironia, Moro listou assuntos que espera indagações a Lula e disse estar disponível para ajudar os apresentadores, caso seja necessário.

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"Espero que Lula seja perguntado com firmeza no @jornalnacional sobre Mensalão, Petrolão, triplex e Atibaia. Se precisarem de ajuda, sou voluntário. Tenho experiência", escreveu o ex-ministro da Justiça do governo de Jair Bolsonaro.

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Moro pontuou a experiência porque foi ele quem questionou o ex-presidente em alguns julgamentos enquanto ainda era o juiz de primeira instância da Lava Jato em Curitiba. Moro foi o responsável pela condenação de Lula no caso do triplex do Guarujá, o que levou o ex-presidente a ser preso por um ano e sete meses. 

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pediu, nesta quinta-feira (15), que os petistas saíam às ruas vestidos de vermelhos para defender o partido. Segundo ele, o partido precisa ter “orgulho do que fez pelo país”. Apesar dos últimos 13 anos de governo, a legenda é apontada pela Polícia Federal como a mais envolvida no pior escândalo de corrupção já operado no Brasil, que é o Petrolão. 

"Como em time de futebol eu vou beijar [a camiseta do PT] e quero dizer a quem não gosta do PT, a quem odeia o PT, que daqui para frente, cada petista nesse país tem que começar a andar de camisa vermelha", disse, ao conceder um pronunciamento para se defender da denúncia de que seria o “comandante máximo” do esquema do Petrolão, investigado pela Lava Jato. “Este partido tem que ter orgulho, porque ninguém nunca fez mais do que nós fizemos. Ninguém nunca deu exemplo de boa governança”, acrescentou.

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O pedido lembrou o fato de que em 1992, Fernando Collor de Mello, então alvo de uma CPI no Congresso Nacional convocou a população a sair às ruas trajando verde e amarelo, para lutar contra o impeachment dele. Entretanto, o que Collor conseguiu foi justamente o contrário, a  população em massa saiu ruas vestida de preto.

Antes disso, Lula ainda saiu em defesa da classe política. “De vez em quando falo que as pessoas achincalham muito a política. A profissão mais honesta é o político. Porque todo ano ele tem que ir para rua pedir voto. O concursado não. O político é chamado de ladrão, filho da mãe, filho do pai e está lá pedindo de novo o seu emprego. E muitas vezes consegue”, destacou, pontuando se sentir perseguido.

Nessa quarta (14), Lula, sua esposa Marisa Letícia e outras seis pessoas foram acusadas pelo Ministério Público Federal (MPF) de corrupção e lavagem de dinheiro. O juiz Sérgio Moro irá decidir se o ex-presidente se tornará réu e passará a responder criminalmente pelas suspeitas apontadas pela força-tarefa da Lava Jato em Curitiba.

 

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves (PMDB), recebeu recursos desviados da Petrobras em troca de favores com a empreiteira OAS. A informação é do jornal Folha de São Paulo. No despacho encaminhado ao STF, o jornal afirma que Janot pontuou também a participação do presidente da Câmara dos Deputados afastado, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), nas negociações com o ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro.

De acordo com o periódico, a propina teria sido utilizada para abastecer a campanha de Alves ao governo do Rio Grande do Norte em 2014. Baseada nessas informações, a Procuradora pediu a abertura de inquérito para investigar os três, documento foi encaminhado ao STF no fim de abril. O ministro e Eduardo Cunha atuaram no Congresso Nacional para beneficiar empreiteiras.

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"Houve, inclusive, atuação do próprio Henrique Eduardo Alves para que houvesse essa destinação de recursos, vinculada à contraprestação de serviços que tidos políticos realizavam em benefício da OAS", escreveu Janot. "Tais montantes [ou, ao menos, parte deles], por outro lado, adviriam do esquema criminoso montado na Petrobras e que é o objeto do caso Lava Jato", completou.

Janot pontua ainda que Cunha recebeu valores indevidos em forma de doações oficiais e o mesmo teria ocorrido com Henrique Eduardo Alves. Na prestação de contas de Alves, há o registro do recebimento de R$ 650 mil da OAS.

O pedido de inquérito também cita nomes de outros ministros, como Geddel Vieira Lima, da Secretaria de Governo, e Moreira Franco, secretário-executivo de Programa de Parcerias de Investimento.

As economias emergentes continuam lutando para eliminar a corrupção, afirma o relatório anual da organização Transparência Internacional, que destacou o aumento da percepção da corrupção no Brasil após o escândalo na Petrobras.

"Não é surpreendente que o Brasil, afetado pelo maior escândalo de corrupção de sua história pelo caso Petrobras, tenha sido o país da América que mais caiu no índice este ano", afirma a organização em um comunicado.

O Brasil aparece na posição 76, uma queda de sete postos no índice que inclui 168 países, liderado pela Dinamarca. Os países latino-americanos considerados menos corruptos, segundo o relatório, são Uruguai (21), Chile (23) e Costa Rica (40).

A ONG, que faz um estudo para examinar a percepção do fenômeno da corrupção, destacou que tanto na América Latina como em outras regiões foi registrado um avanço nas investigações e na punição contra pessoas que, apenas 12 meses antes, pareciam intocáveis.

O escândalo da Petrobras revelou um gigantesco esquema de corrupção, no qual um dos principais acusados é o tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT), da presidente Dilma Rousseff.

Os protestos desestabilizaram o governo, à medida que a dimensão do problema era revelado, e importantes integrantes do PT estão presos, assim como grandes empresários do país.

Ao mesmo tempo, a diretora de investigações da Transparência Internacional, Robin Hodess, destacou o exemplo da Guatemala, onde o presidente Otto Pérez deixou o cargo pressionado pelos protestos contra as acusações de corrupção.

"Quando três membros do influente clã Rosenthal de Honduras foram acusados de lavagem de dinheiro e o presidente da Guatemala foi detido por supostamente ter aceitado subornos, mesmo as pessoas mais poderosas devem entender que não podem mais acreditar que o dinheiro e seus contatos as protegerão", disse.

Para Hodess, as pessoas podem fazer a diferença. Ela disse que, a longo prazo, a ação dos cidadãos terá um impacto. A Guatemala aparece na posição 123 do ranking.

Países nórdicos na liderança

Três países nórdicos - Dinamarca, Finlândia e Suécia - aparecem entre os primeiros da lista, enquanto governo repressivos e países que sofrem conflitos armados estão entre os últimos da lista: Afeganistão, Coreia do Norte e Somália.

"Os países nas primeiras posições apresentam características comuns que são vitais: altos níveis de liberdade de imprensa; acesso a informação sobre orçamentos que permite à população saber de onde procede o dinheiro e como se gasta; altos níveis de integridade entre aqueles que ocupam cargos públicos", afirma a organização.

Para a Transparência Internacional também é importante ter um Poder Judiciário forte, que não fala distinção entre ricos e pobres, e que tenha independência do governo.

Entre os países que registraram as quedas mais expressivas nos últimos quatro anos estão Líbia (161), Austrália (13), Brasil, Espanha (36) e Turquia (66).

Do outro lado, os que mostraram mais avanços foram Grécia (58), Senegal (61) e Reino Unido (10).

O país latino-americano na pior situação é a Venezuela, na posição 158, atrás de nações como Cuba (56), México (95) e Argentina (107).

A organização elabora o Índice de Percepção da Corrupção (IPC) a partir das opiniões de especialistas sobre a corrupção no setor público.

O estudo avalia positivamente os mecanismos de governo aberto, por meio dos quais a população pode exigir que os governantes prestem contas, ao mesmo tempo que pune o suborno, a impunidade e a falta de respostas aos cidadãos.

Quando era oposição o PT questionou por diversas vezes o governo FHC e acusou o então presidente de querer vender a Petrobras a todo custo. Após chegar ao governo em janeiro de 2003, durante as três eleições presidenciais subsequentes, a acusação continuou. Geraldo Alckmin, José Serra e Aécio Neves sofreram na pele a força da máquina de moer reputações do PT, que acusou os candidatos tucanos de quererem vender a Petrobras.

O tempo passou, a tática do PT deu certo e Lula e Dilma venceram as eleições seguintes. Mas a verdade um dia chegaria à tona, e chegou. Com os escândalos do petrolão ficou evidente que o PT tinha projetos pouco republicanos para gerenciar a Petrobras, haja vista que indicou diretores que tiveram como único objetivo assaltar a maior empresa do país. A Petrobras virou um balcão de negócios e um antro de corrupção jamais visto no Brasil.

No ano passado, o lucro líquido da empresa entre janeiro e setembro foi de R$ 5 bilhões. Já no mesmo período de 2015 esse número caiu para R$ 2,1 bilhões. Uma queda abrupta de 58% no lucro de um ano pra outro. Isso mostra que a situação da empresa não é reflexo da crise econômica exclusivamente, mas principalmente pela gestão desastrosa que o PT proporciona àquela empresa que já foi orgulho nacional.

O cenário para os próximos três anos no Brasil é extremamente sombrio, e especificamente para a Petrobras, no governo Dilma Rousseff, é completamente catastrófico. A tendência é que isso que estamos presenciando com a Petrobras seja daqui pra pior. O PT fez muito pior do que privatizar a maior empresa do país, assaltou a estatal sem qualquer remorso, e pra recuperar a situação da Petrobras, assim como a do Brasil, vai levar muito tempo.

Cidadão – Na próxima quarta-feira, dia 18, às 18h, o deputado estadual Aluisio Lessa (PSB) estará entregando o Título de Cidadão Pernambucano ao secretário de Saúde de Pernambuco, José Iran Costa Júnior no plenário do Palácio Joaquim Nabuco. Especialista em Oncologia Clínica pela Sociedade Brasileira de Cancerologia (SBC) e pela American Society of Clinical Oncology, José Iran nasceu em Várzea Alegre (CE), no dia 1º de novembro de 1967 e reside no Recife há 34 anos onde se formou em Medicina pela UFPE e fez sua carreira médica.

Casa Civil – Apesar de jovem, o chefe de gabinete da Casa Civil Guilherme Rocha tem recebido elogios pela sua atuação no governo Paulo Câmara assessorando o secretário Antonio Figueira. Durante a campanha de Paulo Câmara a governador, Guilherme era full time, sendo um dos maiores colaboradores da vitoriosa campanha socialista.

Campanha – Os advogados Adson Dantas, colaborador do secretário das Cidades André de Paula, e Leonardo Cruz, assessor da deputada estadual Socorro Pimentel, têm participado ativamente da campanha de Ronnie Preuss Duarte a presidência da OAB Pernambuco. Ronnie, inclusive, é favorito na disputa que terá sua eleição no dia 19 deste mês.

Divisão – O advogado Pedro Josephi, que é militante do PSOL, está apoiando o candidato Jefferson Calaça, enquanto o seu pai, o advogado José Maria Alves da Silva, apoia a candidatura de Ronnie Duarte para a OAB. José Maria é bastante respeitado no meio jurídico, enquanto o filho é tido como alguém que está querendo crescer a todo custo na política.

RÁPIDAS

Reunião – Os deputados federais Betinho Gomes e Daniel Coelho, que pretendem disputar as prefeituras do Cabo de Santo Agostinho e do Recife, respectivamente, no ano que vem, estiveram reunidos com o presidente nacional do PSDB, o senador Aécio Neves ontem em Brasília com os pré-candidatos a prefeito nas eleições de 2016.

Crítica – O deputado estadual Antonio Moraes, que é presidente estadual do PSDB, criticou a Medida Provisória editada pelo Palácio do Planalto  que endurece as penalidades para os caminhoneiros que protestam contra o governo Dilma Rousseff. Para o tucano, o governo utiliza dois pesos e duas medidas quando não pune com a mesma rigidez os manifestantes do MST.

Inocente quer saber – O governo Dilma Rousseff quer privatizar a Petrobras?

O ex-deputado federal Pedro Corrêa (PP) pode ser o primeiro político a fechar um acordo de delação premiada com a Justiça Federal para contribuir com as investigações da Operação Lava Jato, que apura o esquema de corrupção nos contratos da Petrobras. Preso em Curitiba desde abril, de acordo com reportagem da revista Veja deste fim de semana, o pernambucano já teria confirmado a procurados da operação que as irregularidades na estatal teriam nascido a partir de um aval do ex-presidente Lula (PT). 

“Corrêa contou, por exemplo, que o petrolão nasceu numa reunião realizada no Planalto, com a participação dele, de Lula, de integrantes da cúpula do PP e dos petistas José Dirceu e José Eduardo Dutra – que à época eram, respectivamente, ministro da Casa Civil e presidente da Petrobras. Em pauta, a nomeação de um certo Paulo Roberto Costa para a diretoria de Abastecimento da Petrobras”, diz trecho da reportagem.

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Já condenado a cumprir mais de sete anos de prisão por envolvimento no caso do Mensalão, Corrêa também teria afirmado que a presidente Dilma Rousseff (PT) e Lula não só tinham conhecimento da existência do “petrolão” como “agiram pessoalmente para mantê-lo em funcionamento”. O periódico conta ainda que o ex-presidente nacional do PP mantinha um “acordo tácito” de discrição em negociatas e usufruto de poder. 

A negociação no Ministério Público Federal para a delação premiada de Corrêa já dura duas semanas. Nos bastidores, as especulações são de que em Brasília há uma tensão pelo parecer da contribuição. A expectativa é de que com os relatos a Justiça, Corrêa detalhe os envolvimentos políticos com o esquema.

O Brasil experimentou nestes doze anos e meio de governos do PT inúmeros escândalos de corrupção. Começou com o Mensalão e foi caminhando com uma velocidade incrível até chegar no Petrolão, fazendo as peripécias de Fernando Collor de Mello e de Fernando Henrique Cardoso virarem brincadeira de criança inocente.

A corrupção permeou toda a república, expondo a putrefação da política e dos poderes no país. Mas uma figura que nada ouvia, nada via e nada sabia sempre foi poupada de todos os escândalos que derrubaram ministros, deputados e diretores da Petrobras. O quadro se acentuou e até donos de empreiteiras foram presos por conta do Petrolão. 

A figura que sempre ficou ilesa das investigações é o ex-presidente Lula, e parecia que ele iria ficar impune de todo este mar de lama que inundou o Brasil. Porém, com o agravamento das investigações da Operação Lava a situação de Lula, conhecido como Brahma nas entranhas da corrupção, ficou insustentável. Era questão de tempo as investigações chegarem nele. Esse dia enfim chegou.

O executivo da OAS Léo Pinheiro, que reformou um sítio de Lula em Atibaia, decidiu falar ao Ministério Público Federal tudo o que sabe sobre os esquemas de corrupção que Lula comandou. Vai falar inclusive sobre o enriquecimento ilícito do empresário Fábio Lula da Silva, o empresário Meteoro da Corrupção, que passou de um trabalhador de zoológico a um dos homens mais ricos do Brasil, o famoso Lulinha. 

Lula sabe que a casa dele está caindo e a sua prisão é questão de tempo. 

Araripina – O Palácio do Campo das Princesas garantiu ao prefeito de Araripina Alexandre Arraes (PSB) que ele terá total apoio para que seu grupo político continue comandando o município. Dentre os possíveis candidatos do prefeito estão: Luciano Capitão, Roberto Pirralho, Leonardo Batista, Alexandre Lage, Divanágoras e Tião do Gesso. 

Bruno Ribeiro – O prefeito de Itambé Bruno Ribeiro (PSB) comemora a vinda do Polo Automotivo para a cidade de Goiana. O investimento na Mata Norte possibilitou a geração de centenas de empregos para os moradores de Itambé, que fica próximo de Goiana e também teve sua economia aquecida com a fábrica da Jeep.

Candidatura – O senador José Serra em reunião com o secretariado do governador do Rio de Janeiro Luiz Fernando Pezão afirmou ser candidatíssimo a presidente da República pelo PSDB. Tal afirmação deixa o senador Aécio Neves e o governador Geraldo Alckmin, postulantes do partido ao Planalto, em alerta. 

1 bilhão – O Ministério Público Federal estima que no esquema investigado pela Operação Lava Jato foi distribuído cerca de um bilhão de reais em propina apenas da Odebrecht. Um valor vultuoso que evidencia o tamanho do buraco que o Petrolão envolveu o país.

RÁPIDAS 

Posse – O ex-deputado João Paulo assumirá a superintendência da Sudene na próxima terça-feira. A posse do petista acontecerá na sede da autarquia federal no Engenho do Meio e contará com a presença do ministro da Integração Nacional Gilberto Occhi. 

Gravatá – O ex-prefeito de Gravatá Ozano Britto assumiu a presidência do diretório municipal do PSB anteontem e terá a missão de comandar o partido na articulação da candidatura do deputado estadual Waldemar Borges, líder do governo na Alepe, a prefeito do município.

Inocente quer saber – A candidatura de Antonio Campos em Olinda está criando arestas na Frente Popular?

A investigação da presidente Dilma Rousseff (PT) por suposto envolvimento no escândalo do esquema de corrupção da Petrobras poderá ser discutida pelo plenário do Supremo Tribunal Federal (STF). A informação foi repassada pelos líderes da oposição na Câmara após reunião com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot. No entanto, caberá à Corte a palavra final sobre o assunto.

“Quem vai decidir se haverá ou não investigação é o ministro Teori Zavascki que, segundo o procurador-geral da República, deve levar o assunto à turma e até ao colegiado do Supremo”, contou o deputado federal Raul Jungmann (PPS). Para o parlamentar pernambucano, após a conversa com Janot, “ficou muito mais facilitada (a possibilidade de vitória) pelo fato de que nosso agravo vai para a turma e não será definido de forma monocrática, podendo ser definido pelo plenário”, anseia o pós-comunista.

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Conforme afirmou Raul Jungmann, no pleno, que reúne todos os ministros, existem “vozes discordantes, ministros que entendem, como o decano Celso de Mello e outros mais, que cabe a investigação”. O parlamentar disse que saía da reunião com Janot “mais convicto” de que a apuração do envolvimento da chefe do Poder Executivo é plausível e “de que nós conquistamos a vitória de levar esse assunto para discussão no colegiado do STF”. 

Segundo Jungmann, o procurador preferiu permanecer com a mesma posição anterior, alegando não caber investigação a Dilma em virtude do que diz a Constituição. “Ele (Janot) disse que não queria formar um juízo de valor na primeira resposta. Ficou naquilo que ele entende que diz a Constituição. No entender dele, não cabe investigação por fatos estranhos ao mandato. No entanto, jurisprudência do STF é de que cabe, sim, a investigação e ela deve acontecer na fase de instrução, anterior à fase processual”, explicou o vice-líder da Minoria.

Além do pós-comunista também participaram da reunião com Janot, o líder do DEM, deputado Mendonça Filho e o deputado Carlos Sampaio (PSDB- SP).

*Com informações do PPS

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Integrante da CPI aberta pela Câmara para investigar o escândalo de corrupção da Petrobras, o deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP) afirmou que a comissão tem tomado depoimentos inúteis, que nada acrescentam à investigação, em lugar de convocar pessoas que, segundo ele, poderiam acrescentar informações novas.

"A preguiça dessa CPI me espanta. Ouvir a Graça Foster [ex-presidente da Petrobras] durante um dia todo foi de uma inutilidade... Podia ouvir o Júlio Camargo, o próprio [Alberto] Youssef, o Milton Pascowich e o próprio [Antonio] Palocci", afirma o deputado, em referência a pessoas que a comissão não convocou e estão sob investigação na Operação Lava Jato. Para ele, PMDB, PSDB e PT estão evitando convocar pessoas que possam comprometer as legendas em seus depoimentos.

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Nesta semana, Valente afirma que vai insistir nas convocações que propôs e também na convocação de Palocci, ex-ministro da Casa Civil no primeiro governo de Dilma Rousseff. Neste sábado, a revista "Isto É" publicou uma reportagem dizendo que consultorias do ex-ministro para empresas que têm contratos, diretos ou indiretos, com a Petrobras teriam sido usadas para desviar R$ 100 milhões da estatal para o PT. "Vamos também ativar essa convocação. Vamos insistir no Palocci, vamos ver", afirma o deputado.

Autora de um dos requerimentos de convocação de Palocci, a deputada Eliziane Gama (PPS-MA) afirma que partidos da base do governo têm evitado não só essa convocação como também a de José Dirceu, que foi ministro da Casa Civil de Lula. "Nós, partidos de oposição que integramos a CPI, precisamos insistir na aprovação desses requerimentos", diz a deputada.

Ex-ministra do governo Dilma e também integrante da CPI, a deputada Maria do Rosário (PT-RS) afirma que "a oposição perdeu a referência do que é razoável" e que a CPI está sendo usada como um palco de disputa política. "Investigação mesmo está sendo feita pela PF e pelo Ministério Público. Ali [na CPI], é só discurso". A deputada nega que o PT tenha feito acordo com PMDB e PSDB para evitar convocações incômodas.

O deputado Celso Pansera (PMDB-RJ) diz que ainda não tem opinião sobre a necessidade de convocar Palocci e que novas convocações devem ser discutidas pela CPI em abril. Sobre a crítica de Ivan valente, ele diz que "o PSOL não tem nenhuma responsabilidade, eles falam o que querem. Nós temos que fazer de forma a dar resultado coerente. Não adianta levar um a um para fazer espetáculo e não ter elementos concretos". Pansera defende que os integrantes da CPI possam ir a Curitiba coletar depoimentos de todos os presos da Lava Jato em sessões públicas. Isso, segundo ele, seria uma forma de otimizar o trabalho.

Um grupo de pesquisa e extensão liderado pelo doutorando do Centro de Informática (CIn) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE),  Kellyton Brito, lançou um especial Lava Jato sobre a Operação Lava Jato da Petrobras na internet. As informações que relacionam dados de todas as empresas listadas com todos os políticos investigados, além dos partidos políticos, podem ser acessadas através do link www.meucongressonacional.com/lavajato.

No endereço eletrônico é possível também ver o montante recebido em doações de campanha por todas as legendas e por todos os parlamentares relacionados na investigação, além de informações adicionais, como os documentos oficiais de pedidos de investigação feitos pelo Ministério Público Federal. Outro dado disponível é a visualização de como foi o mandato dos políticos na última legislatura, entre os anos de 2011 a 2014.

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O grupo responsável pelo site trabalha desde o final de 2013 com dados abertos governamentais e fiscalização pública e já foi premiado com o 1º lugar na primeira Maratona Hacker da Câmara dos Deputados e o 1º lugar no concurso Cidadão Inteligente, promovido pela Prefeitura do Recife. 

O líder do Democratas na Câmara dos Deputados, Mendonça Filho (PE), avaliou neste sábado (7), o possível envolvimento do Palácio do Planalto com a Operação Lava Jato da Petrobras. Para o democrata a decisão do Supremo Tribunal de Federal (STF) de pedir à Justiça Federal do Paraná que investigue o ex-ministro petista Antonio Palocci, que aparece na lista da operação Lava-Jato divulgada nessa sexta-feira (6), coloca o Palácio da Alvorada no centro do escândalo do Petrolão. 

Segundo Mendonça, a suspeita é de que Palocci teria negociado a doação de R$ 2 milhões em recursos desviados de uma das diretorias da Petrobras para a campanha da presidente Dilma Rousseff de 2010. O deputado também relembra o depoimento da declaração premiada do doleiro Alberto Yousseff quando informou que Dilma e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva “tinham conhecimento da estrutura que envolvia a distribuição e repasse de comissões no âmbito da estatal (Petrobras)”.

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Diante da situação, o líder do Democratas garantiu o acompanhamento do caso e das investigações, por parte de seu partido. “A verdade sobre o Petrolão precisa ser revelada e os culpados precisam ser punidos”, disparou.

*Com informações da assessoria

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