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O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu anular a condenação do ex-deputado federal Eduardo Cunha a 15 anos e 11 meses por corrupção e lavagem de dinheiro em um dos processos da Operação Lava Jato.

Por 3 votos a 2, a decisão foi tomada em sessão virtual da Segunda Turma da Corte, modalidade na qual os ministros inserem votos no sistema eletrônico e não há votação presencial.

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A maioria dos ministros aceitou os argumentos apresentados pela defesa de Cunha e entendeu que o processo deveria ter sido conduzido pela Justiça Eleitoral, e não pela Justiça Federal em Curitiba.

O caso envolve acusação de que Cunha teria recebido propina proveniente de contratos da Petrobras para a construção de navios-sonda.  Em 2021, em outra decisão sobre competência, a Segunda Turma também enviou para a Justiça Eleitoral uma condenação contra Cunha. Nesse caso, o ex-parlamentar foi condenado a 15 anos e quatro meses de prisão pelo então juiz Sérgio Moro pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.

Defesa

Em nota, a defesa do ex-deputado declarou que a decisão do STF confirma a "perseguição contra Cunha"  "A decisão do Supremo fez justiça e confirma aquilo que a defesa sustenta desde o início do processo e que agora está ficando claro para todo o país: Eduardo Cunha, assim como outros inúmeros réus, foi vítima de um processo de perseguição abusivo, parcial e ilegal e julgado por uma instância manifestamente incompetente", afirmou a defesa.

O desembargador Loraci Flores de Lima, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (Porto Alegre), suspendeu decisão do juiz Eduardo Appio, da 13.ª Vara Criminal Federal de Curitiba, que obrigava Cláudia Cruz, mulher do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, a depositar multa de 300 salários-mínimos (R$ 396 mil) no bojo da Operação Lava Jato. A medida, agora sustada, havia sido determinada por Appio sob pena de decretação de prisão preventiva em caso de descumprimento.

A multa a Cláudia Cruz foi aplicada junto com sentença que a condenou em ação criminal por evasão de divisas. Em julgamento realizado em julho de 2018, a 8ª Turma do TRF4 sentenciou a mulher de Cunha a dois anos e 6 meses de prisão, mas a pena foi substituída por restritivas de direitos.

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No último dia 9, o juiz Eduardo Appio, que assumiu as sobras da antiga Lava Jato de competência da 13.ª Vara de Curitiba, intimou Cláudia a depositar o valor em juízo, em até dez dias, sob pena de decretação de prisão preventiva.

O magistrado argumentou que o processo estava suspenso e que realizava uma inspeção judicial nos autos - após a ação ficar 'parada' por meses. Appio destacou ainda que não havia notícia de que a condenação de Cláudia estava sustada. A defesa da mulher de Cunha recorreu ao TRF-4, alegando que a multa deveria ser depositada somente quando a condenação transitasse em julgado - ou seja, quando se esgotarem todos os recursos possíveis.

Os advogados de Cláudia argumentaram que 'foi reconhecida a incompetência' da 13ª Vara Federal de Curitiba para julgar o caso, com a remessa dos autos para a Justiça Eleitoral do Rio. O desembargador Loraci Flores de Lima, que assumiu a relatoria da Lava Jato no TRF4, apontou 'louvável preocupação' de Appio quanto à 'rápida dilapidação dos recursos financeiros' de Cláudia, mas ponderou que os argumentos da defesa justificam a suspensão do despacho do juiz de Curitiba.

Flores de Lima anotou que a ação penal na qual Appio determinou o depósito de bens está suspensa, com determinação de envio à Justiça Eleitoral, que vai decidir sobre a validade das decisões já dadas no caso.

O desembargador ressaltou a 'incompetência' da 13ª Vara Federal de Curitiba para determinar qualquer medida constritiva contra Cláudia nos autos do processo. A decisão de Flores de Lima tem caráter liminar, provisório, e validade até que o TRF-4 analise o caso.

COM A PALAVRA, OS ADVOGADOS PIERPAOLO BOTTINI, TIAGO ROCHA E THIAGO FERREIRA, QUE REPRESENTAM CLÁUDIA CRUZ

"A decisão liminar do Tribunal Regional Federal da 4ª Região é irretocável. Não há qualquer fundamento legal na execução provisória de pena restritiva de direito quando há um recurso que discute a própria existência do crime, ainda mais quando a decisão foi proferida por Juízo já reconhecidamente incompetente pelas Cortes Superiores. A decisão restabelece o devido processo legal e merece todos os elogios."

O juiz Eduardo Appio, da 13.ª Vara Federal Criminal de Curitiba, determinou que o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, entregue seis carros de luxo confiscados na Operação Lava Jato.

A frota inclui dois Porsche Cayenne, um Ford Fusion, um Ford Edge, um Hyundai Tucson e um Passat Variant Turbo. Os veículos foram registrados em nome da empresa 'Jesus.com'.

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Os carros estavam bloqueados desde outubro de 2016 por ordem do então juiz Sérgio Moro. Eles não podiam ser vendidos ou transferidos, mas permaneceram com a família de Eduardo Cunha, que ficaram como depositários dos veículos. O bloqueio foi determinado na mesma decisão que mandou prender preventivamente o ex-deputado.

A força-tarefa da Lava Jato afirma que os carros foram comprados com dinheiro de propina. O novo juiz da operação deu cinco dias úteis, a contar da intimação, para que Cunha apresente e deposite os veículos judicialmente.

"Revogo, por conseguinte, o respeitável despacho judicial deste Juízo Federal (nos autos de pedido de prisão preventiva de Eduardo Cunha 5052211-66.2016.4.04.7000 - decisão do evento 03 do então juiz federal Sérgio Moro) o qual havia autorizado que o acusado Eduardo Cunha (e seus familiares) ficassem na posse dos veículos de luxo", escreveu Eduardo Appio.

O ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PTB-SP) marca presença na cerimônia de posse dos parlamentares eleitos nesta quarta-feira (1º). Ele chegou a disputar uma nova cadeira na Casa no ano passado, mas saiu derrotado. Nesta quarta, circula pelo plenário como convidado da filha deputada federal eleita, Danielle Cunha (União Brasil-RJ).

Comandante a mãos de ferro da Câmara entre 2015 e 2016, Cunha foi um político poderoso em Brasília e algoz da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) no impeachment. Foi o ex-presidente da Câmara que autorizou a abertura do processo de cassação por não ter recebido apoio do PT no Conselho de Ética.

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O petebista acabou cassado pela Câmara em 2016 e foi preso pelo então juiz da Lava Jato Sergio Moro, que tomará posse nesta quarta como senador pelo União Brasil do Paraná. A condenação se deu por ocultação de contas bancárias no exterior, mas os processos acabaram anulados.

O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) aprovou nesta quarta-feira, 14, a candidatura do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PTB), a deputado federal.

Condenado e preso na Operação Lava Jato, Cunha teve o mandato cassado em 2016, o que o deixou inelegível por oito anos. Em agosto, no entanto, ele foi beneficiado por uma decisão provisória da Justiça Federal em Brasília que suspendeu os efeitos da cassação, abrindo caminho para sua candidatura. O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), derrubou a liminar no último dia 18.

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Por 4 votos a 2, os magistrados concluíram que deveria valer a decisão em vigor no momento do registro da candidatura. Na ocasião, o presidente do STF ainda não havia restabelecido a inelegibilidade do ex-deputado.

O juiz Marcio Kayatt, relator do caso, disse que o "clamor popular" não poderia orientar o julgamento. "O clamor popular talvez o povo deva adotar na hora de escolher seu candidato", afirmou.

O relator foi acompanhado pelos juízes Maurício Fiorito, Marcelo Vieira e Afonso Celso da Silva.

A decisão vai na contramão do posicionamento do Procuradoria Regional Eleitoral, que pediu a impugnação da candidatura. O órgão ainda pode recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

"É efeito formal da lei que o cidadão cassado em seu mandato parlamentar seja inelegível em razão da Lei da Ficha Limpa. A Lei da Ficha Limpa não é uma brincadeira qualquer, ela é fruto da sociedade civil organizada", defendeu o procurador eleitoral substituto Paulo Taubemblatt antes da votação.

O desembargador Silmar Fernandes, que abriu a divergência, defendeu que o tribunal não poderia "fechar os olhos" para a decisão do STF. A divergência foi seguida pelo desembargador Sérgio Nascimento.

"Se nós gerarmos esse precedente, podemos estimular mais liminares. Basta uma liminar ser dada na véspera [do registro da candidatura] e cancelada no dia seguinte", defendeu Fernandes. "É a tese, não interessa a pessoa."

Ao Estadão, o advogado Ricardo Vita Porto, que representa Eduardo Cunha na ação, defendeu que a decisão de Fux é posterior ao registro de candidatura e não pode ser considerada.

"A legislação eleitoral é bastante clara ao dizer que você verifica as condições de elegibilidade e inelegibilidade no momento que é formalizado o pedido de registro de candidatura. No dia 4 de agosto, quando ele entrou com o pedido, estava vigendo a liminar e, portanto, estavam suspensos os efeitos do decreto da Câmara", explica.

O ex-deputado federal Eduardo Cunha (PTB) comentou sobre a participação do ex-presidente Lula na sabatina feita no programa Jornal Nacional, da TV Globo, na noite desta quinta-feira (25). 

Para ele, houve diferença na forma que o apresentador William Bonner guiou o debate com o petista em comparação com o presidente Jair Bolsonaro (PL), que sentou na bancada do maior programa jornalístico do Brasil na última segunda-feira (22).

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"Bonner foi tchutchuca com Lula, assim como foi com Ciro. Com Bolsonaro foi tigrão", disse o ex-parlamentar, que - mesmo inelegível -, lançou candidatura para tentar voltar à Câmara dos Deputados. 

Cunha, inclusive, entrou com um recurso na quinta-feira (25), contra a decisão do ministro Luiz Fux, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), que - a pedido da Procuradoria-Geral da União (PGR) restabeleceu os efeitos da cassação do ex-deputado, que perdeu o seu mandato em 2016 e está inelegível por oito anos, ou seja, até 2024.

O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Luiz Fux, suspendeu a decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) que havia “afastado a inelegibilidade” do ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha. Com isso, o ex-deputado não poderá se candidatar nas próximas eleições.

A decisão de Fux decorre do acolhimento de um pedido feito pela Procuradoria-Geral da República, após a defesa de Cunha ter conseguido, junto ao TRF-1, decisão de antecipação de tutela para suspensão dos efeitos da inelegibilidade.

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Cunha teve seu mandato cassado pela Câmara dos Deputados em 2016 por quebra de decoro parlamentar, após denúncias de ter ocultado a existência de contas bancárias no exterior, e por ter mentido sobre a existência delas durante depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito que investigou a Petrobras.

Diante da decisão do TRF, que daria a Cunha o direito de candidatar-se nas eleições de 2022, a PGR apresentou, então, uma Suspensão de Tutela Provisória (STP), sob o argumento de que a decisão do TRF-1 interfere em atos de natureza interna corporis da Câmara dos Deputados.

Um outro argumento apresentado foi o de que “o ajuizamento da ação por Cunha próximo às eleições teria sido utilizado para criar um risco artificial de ofensa a seus direitos políticos para poder concorrer no pleito”, informou o STF.

Na decisão, Fux observou que a decisão do TRF-1 foi fundamentada em uma “aparente violação” a regras do Regimento Interno e do Código de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara.

O ministro, no entanto, acrescentou que o STF já tem jurisprudência sedimentada “no sentido de ser restrito o controle judicial sobre os atos interna corporis do Poder Legislativo, relacionados à interpretação de regras regimentais”, caso não tenham “paralelo claro e expresso na própria Constituição Federal, sob pena de violação ao postulado da separação de Poderes”.

Eduardo Cunha anunciou que vai se filiar ao PTB em São Paulo. Especulado para assumir o diretório paulista do Pros, os rumores sobre a chegada do ex-presidente da Câmara dos Deputados causou uma discussão entre as lideranças da sigla.

Aos 63 anos, o carioca trocou o MDB e chega ao partido de Roberto Jefferson com o desejo de voltar a disputar uma cadeira legislativa. Sua filiação foi anunciada nas redes sociais. Cunha disse que pretende disputar uma cadeira na Câmara.

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Mesmo com os direitos políticos cassados em 2016, o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha quer voltar à atividade partidária. Seu nome foi levantado como novo gestor do PROS em São Paulo, mas o ex-deputado ressaltou que ainda conversa com outras siglas para definir seu futuro.

Nessa quinta-feira (17), Cunha se reuniu em Brasília com o presidente nacional do PROS, Marcus Holanda, mas não selou a gerência do diretório paulista da legenda.

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"Apenas conversei com a direção nacional do partido de forma publica, daí o vazamento da notícia", publicou. "A possibilidade veiculada na mídia de filiação ao Pros, muito me honra, mas ainda não existe qualquer definição", continuou. 

Lideranças protestaram contra a chegada de Cunha

O retorno junto ao PROS era dado como certo, mas seu nome foi recusado por deputados e senadores. De acordo com o colunista Guilherme Amado, Holanda preferiu não rachar o partido e aceitou a posição das lideranças internas.

Conversa com outros partidos

Ainda em seu perfil, o ex-integrante da bancada evangélica que chancelou o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e, em seguida, foi preso no âmbito da Lava Jato, demonstrou estar interessado em voltar à ativa e movimentar os bastidores já nas eleições. 

"Só para esclarecer, ainda não defini o meu futuro partidário, estando apenas conversando com vários partidos. No momento em que eu definir, serei o primeiro a anunciar", reforçou.

A 3ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, decidiu, por unanimidade, anular as condenações dos ex-presidentes da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha e Henrique Eduardo Alves na Operação Sépsis, que investigou desvios no Fundo de Investimento do FGTS. Os desembargadores acolheram o argumento da defesa de incompetência da Justiça Federal para analisar o caso, determinando o envio dos autos à Justiça Eleitoral do Rio Grande do Norte.

No caso em questão, Cunha havia sido condenado a 24 anos e 10 meses de reclusão, em regime inicialmente fechado. A sentença foi imposta ao ex-parlamentar em junho de 2019 pelo juiz federal Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal do DF, em razão dos crimes de corrupção, violação de sigilo e lavagem de dinheiro. Já o ex-deputado e ex-ministro Henrique Eduardo Alves havia sido condenado a mais de oito anos em regime inicialmente fechado.

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Cunha responde às ações penais em liberdade desde maio deste ano, quando o desembargador Ney Bello, do TRF-1, revogou a última prisão preventiva decretada contra o ex-presidente da Câmara. A cautelar havia sido decretada em 2017.

O ex-presidente da Câmara chegou a ser condenado em outras duas ações no âmbito da Operação Lava Jato, pegando penas de 15 anos de prisão em cada um dos processos. Uma das sentenças, relacionada à propinas na compra do campo petrolífero de Benin, na África, pela Petrobras, em 2011, foi anulada pelo Supremo Tribunal Federal em setembro. Resta a condenação do emedebista por propinas no âmbito dos contratos de fornecimento dos navios-sonda Petrobras 10.000 e Vitoria 10.000.

A Operação Sépsis foi deflagrada pela Polícia Federal e pela Procuradoria-geral da República em julho de 2016. A ação teve como base a delação premiada do ex-vice-presidente da Caixa, Fabio Cleto, e dos executivos da Carioca Engenharia que detalharam como o grupo político de Cunha e Alves se valiam da nomeação de diretores na Caixa para cobrar propina de empresas interessadas em aportes do FI-FGTS.

COM A PALAVRA, A DEFESA DE EDUARDO CUNHA

"A defesa de Eduardo Cunha, a cargo dos Advogados Aury Lopes Jr e Délio Lins e Silva Jr, comemora a decisão que reconhece, mais uma vez, as gravíssimas ilegalidades praticadas no âmbito da Operação Lava Jato. Eduardo Cunha foi injustamente condenado, por um juiz absolutamente incompetente. Ficou quase 4 anos preso ilegalmente por conta deste processo agora anulado. Além da grave violação do devido processo, a defesa sustenta a inocência de Eduardo Cunha, acusado e condenado injustamente, com base apenas nas declarações não comprovadas de corréus delatores. Espera a defesa que agora, anulado o processo e remetido para a justiça eleitoral competente, possa efetivamente demonstrar a inocência de Eduardo Cunha. Também foi uma vitória o reconhecimento de que os 4 processos da operação 'cui bono' devam ser igualmente anulados e remetidos para justiça eleitoral junto com a operação 'Sepsis'. Era um absurdo 'bis in idem', uma ilegal litispendência que agora é reconhecida, afirmam Aury Lopes Jr e Délio Lins e Silva Jr."

Nesta terça-feira (26), analisando o cenário político para as eleições presidenciais de 2022, o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, afirmou que o principal obstáculo para o ex-presidente Lula (PT) ganhar no primeiro turno é o seu próprio partido.

"Eu costumo dizer o seguinte: se o Lula saísse do PT e fosse para um partido de centro, o Lula ganharia a eleição no primeiro turno. O problema do Lula é o PT, é o antipetismo", disse Cunha em entrevista ao programa Pânico, da Jovem Pan. 

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Para ele, o principal obstáculo de Lula em 2022 será o antipetismo. O ex-deputado aponta que haverá "30% de PT, 30% de antiPT" e os demais é que irão decidir o resultado. Cunha assegura que o petista sabe que se não trouxer esse grupo, não ganha a eleição. 

O ex-deputado disse ainda em entrevista ao programa que Lula foi prejudicado eleitoralmente por Sérgio Moro em 2018 e deveria ter tido a chance de disputar as eleições naquele ano. 

“Torço que seja candidato. Moro é chefe de uma organização política, tinha um objetivo político. Estava revendo uma entrevista dele dizendo que jamais entraria na política, agora ele vai para o campo da política, vai disputar o voto e defender o que ele fez. Lula foi prejudicado, tinha que ter perdido disputando a eleição. Tinha que ter sido candidato. Teria sido melhor para o Brasil, teria sido derrotado em 2018 e acabaria com essa situação", falou.

Prisão

Eduardo Cunha foi preso em abril de 2016, em Brasília, acusado de corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Na época, as investigações apontavam que ele teria recebido R$ 5 milhões de propina em contas na Suiça.

Cunha também teve o seu mandato cassado no dia 12 de setembro de 2016, por 450 votos a 10, por quebra de decoro parlamentar. Para os deputados, ele mentiu ao afirmar em depoimento espontâneo da Comissão Parlamentar de Inquérito da Petrobras, em 2015, que não tinha contas no exterior. 

Defesa

O ex-deputado se defendeu na entrevista desta terça (26), alegando que seu julgamento foi ilegal e imparcial. “A prova que eu não morri atirando é que eu estou vivo e eles morreram. Eu não fui cassado por ter contas na Suíça, fui cassado porque consideraram que eu menti na CPI dizendo que não tinha conta. A prova que a prisão é injusta e ilegal está no Supremo agora".

Contando com esposa, filhos, amigos, assessores, repórteres e fotógrafos, nem a primeira fileira do teatro da Livraria Cultura, na Avenida Paulista, foi preenchida na noite de autógrafos do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (MDB), nessa segunda-feira (25). O emedebista veio à capital paulista para um evento de divulgação de seu livro Tchau, Querida, em que narra bastidores do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.

O evento foi tão esvaziado quanto o do lançamento da obra, em Brasília. E, não contou com a presença de figurões da política. Mesmo assim, Cunha rechaçou o abandono de seus colegas. "Eu não convidei! Não estou com objetivo de fazer um evento político, nem medir força", disse ao Estadão, durante o evento.

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Apesar de não encher nem uma livraria para autógrafos, o ex-deputado cassado pelo Conselho de Ética da Câmara diz ter planos para 2022 na vida partidária e afirma ter recebido inclusive convite para deixar o MDB, legenda que o abriga há décadas. "Eu não quero citar (os partidos que fizeram convites) porque eu seria deselegante, mas eu posso dizer que fui convidado por pelo menos uns cinco", afirmou. "A minha filha não, ela não aceita ficar no MDB. Ela não ficará", continuou, em referência a Danielle Cunha, que tentou, sem êxito, se eleger em 2018 à Câmara.

Alvo de diversos processos na Operação Lava Jato, o emedebista comemora os reveses da operação que levaram à anulação de processos que responde. "O importante é se essas decisões param em pé ou vão parar em pé, porque nenhuma delas vai parar. Acabaram de arquivar um outro inquérito aqui, tem cinco minutos. Acabei de receber aqui um inquérito arquivado", disse, sem abandonar o tom ácido ao falar do ex-juiz federal Sérgio Moro, que o condenou por corrupção e lavagem de dinheiro.

O ex-deputado, cassado na esteira da revelação de que era dono de contas na Suíça, comemorou, em tom de ironia, uma eventual candidatura de Moro. "Torço muito para que ele (Sérgio Moro) seja candidato", disse. "Porque aí a máscara dele vai cair. Porque é uma operação política que ele comandou. Então, agora vai ficar comprovada, a candidatura dele comprova que tudo é uma farsa política. Eu não só torço, não, eu até apelo para que ele seja candidato. Porque é uma forma de ele enfrentar as urnas, enfrentar esse debate, ser derrotado e sepultar de uma vez, porque tem coisas na política e na vida que precisam ser sepultadas", afirmou.

Um dos protagonistas do último processo de impeachment que levou à cassação da ex-presidente Dilma Rousseff, Cunha diz não ver motivos para alijar o presidente Jair Bolsonaro do cargo. "Não teria autorizado, porque eu não vejo crime de responsabilidade no que tem até agora em relação ao Bolsonaro. Aquela última peça que falaram que era o super pedido, aquilo é uma pilhéria. Você tem que entender o seguinte: o processo de impeachment é político, mas é jurídico também. Eu discordo totalmente que ele seja totalmente político", afirmou.

A turnê de Eduardo Cunha ainda deve ter pelo menos outras seis datas marcadas. A próxima, segundo sua editora, será no Rio de Janeiro, no dia 26 de novembro.

Ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha tem usado o Twitter para comentar sobre esportes e o cenário político do país desde maio deste ano, após ter o último pedido de prisão preventiva revogado. Nesta sexta-feira (22), Cunha aproveitou o lançamento do novo iPhone 13 para ironizar e disparar contra o Partido dos Trabalhadores (PT). 

Na rede social, Cunha escreveu: "Estão lançando hoje o iPhone 13. Eu vou passar e esperar o 14. Número do PT, nem no iPhone". 

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Se você não lembra, Eduardo Cunha foi quem capitaneou o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), acusada de cometer crime de responsabilidade ao praticar pedaladas fiscais. Na ocasião, Cunha autorizou o início do processo após não receber apoio do PT no Conselho de Ética da Casa.  

O ex-deputado Eduardo Cunha repreendeu o ex-presidente Michel Temer (MDB) por autorizar que o seu marqueteiro Elsinho Mouco filmasse um jantar onde o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) foi imitado de forma “depreciativa”, e depois divulgasse o vídeo nas redes.

"Achei muito deselegante o gesto de Michel Temer. Isso não combina com quem quer posar de pacificador", disse Cunha, referindo-se a carta escrita por Temer como uma forma de 'recuo' de Bolsonaro após os seus ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF).

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A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta terça-feira, 14, encaminhar à Justiça Eleitoral do Rio de Janeiro a ação criminal contra o ex-deputado Eduardo Cunha por lavagem de dinheiro, evasão de divisas e falsidade ideológica eleitoral na mediação da compra de um campo petrolífero, em Benin, pela Petrobras, em troca do recebimento de vantagens indevidas em contas na Suíça. Cunha já havia sido condenado pelo ex-juiz Sergio Moro, mas a decisão foi revista.

Embora tenha havido empate no julgamento, o regimento interno do Supremo define como vencedora a decisão que mais beneficia o réu em caso de matéria criminal. Os ministros Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski votaram a favor das demandas apresentada pela defesa de Cunha por entenderem que Moro usurpou suas competências para manter o ex-deputado sob a alçada da 13ª Vara Federal de Curitiba, já Edson Fachin e Kassio Nunes Marques votaram contra por não haver jurisprudência definitiva sobre este tema na época em que foi proferida a decisão.

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"O plenário desta corte assentou a existência de elementos suficientes para recebimento da denúncia pelo crime eleitoral, e sem a produção de qualquer prova nova, o juiz de primeiro grau reformou tal decisão. Além de problemas jurídicos, talvez nós tenhamos aqui algum problema de índole psiquiátrica", disse Gilmar Mendes."Resta evidente o prejuízo ao réu que foi condenado, como já apontou agora o ministro Ricardo Lewandowski, elevada pena por um juiz absolutamente incompetente, tendo em vista a manipulação da competência das autoridades na primeira instância".

Em 2016, o Supremo aceitou integralmente a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Cunha. Com a cassação do seu mandato de presidente da Câmara, em setembro daquele ano, o caso foi submetido pelo ex-ministro Teori Zavaski para a Justiça Federal em Curitiba.

Ao receber os autos, Moro intimou o Ministério Público Federal (MPF) do Paraná para ratificar a denúncia da PGR, já reconhecida pelo Supremo. O MPF ratificou os delitos apontados, exceto o de "caixa 2", que levaria o caso para a Justiça Eleitoral, fora da alçada da Operação Lava Jato.

A defesa de Cunha, portanto, alega que Moro "manipulou a competência processual do caso para mantê-lo na Justiça Federal, violando-se o devido processo legal e o juiz natural, mediante a exclusão da acusação do crime eleitoral ('caixa 2') narrado pela PGR, desrespeitando-se a decisão proferida por essa Suprema Corte que recebeu integralmente a denúncia". Ao final da sessão, o ministro Gilmar Mendes disse ser necessário esquecer o passado "penoso" da Lava Jato, no qual procuradores reavaliam denúncias da PGR e tentam "entender que o Supremo está submetido à República de Curitiba".

"Estamos diante de um caso grave e de uma claríssima violação de uma decisão do plenário do Supremo Tribuna Federal, seguido de uma manipulação ilegal de competência", disse Aury Lopes Júnior em sustentação oral a favor de Cunha. "O ex-juiz Sergio Moro, com essa manobra, consegue contextualizar e fazer o projeto punitivo traçado."

"Não é uma discussão sobre manipulação de competência, mas, sim, de uma escancarada e ilegal manipulação de ocmpetência. Mais do que violar regras formais,havia um projeto punitivo e persecutório em ação", completou.

COM A PALAVRA, A DEFESA DE EDUARDO CUNHA

"A decisão da Suprema Corte corrige uma injustiça histórica, deixando claro que a Lava Jato atuou de forma abusiva e perseguiu Eduardo Cunha. O Supremo sana uma usurpação gravíssima efetuada pela 13.ª Vara Federal de Curitiba e dá à Justiça Eleitoral a competência que sempre foi sua."

Ticiano Figueiredo, Pedro Ivo Velloso, Delio Lins e Silva Júnior, Rafael Guedes de Castro, Aury Lopes Júnior.

Em artigo publicado pelo Poder 360 na manhã desta segunda-feira (2), o ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (MDB-RJ) defendeu que empresas financiem campanhas eleitorais como opção contra o aumento do Fundo Eleitoral. Inelegível após ser indiciado duas vezes pela Lava Jato, ele concordou com a redução de partidos por meio do Distritão e atacou a Operação, ao deduzir que ela repercutiu no índice de desemprego no Brasil.

Ainda em formato de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), quando foi aprovado no último dia 15, o encarecimento do Fundo Eleitoral precisa ser aprovado em votação da Lei Orçamentária e pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para que os cofres públicos sejam – ainda mais - abertos.

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Porém, Cunha aponta que "se o presidente vetar isso ou parte disso por pressão da mídia ou da sociedade, os valores vão continuar nas emendas de bancadas. O veto não vai economizar um centavo do Orçamento".  

Na sua visão, independentemente de onde vir o dinheiro, as chances de caixa 2 - quando há doação ilegal a candidaturas - continuam grandes e a ‘hipocrisia’ paira sobre o assunto. "Se quisermos manter o financiamento público, que ao menos seja somente para a campanha presidencial. Isso já economizaria bilhões de cofres públicos", sugere.

Ele classifica como "Fundão do poço eleitoral" e que é melhor um alto gasto do que "fingir que a eleição vai custar menos e que vamos ter mais dinheiro do Orçamento na Saúde e na Educação. Enquanto isso, o financiamento ilegal vai suprir as necessidades".

"Para o pagador de impostos, as suas necessidades não são atendidas pelo Orçamento e ele ainda tem de pagar a conta da eleição", criticou o ex-deputado, que reiterou o investimento do setor privado em campanhas. "O financiamento público não é uma boa ideia, seja de R $ 2 bilhões, de R $ 4 bilhões ou de R $ 5,7 bilhões. Tanto faz o tamanho. A indignação será a mesma", emendou. Em 2015, a proposta foi rechaçada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) que a definiu como inconstitucional.

O ex-gestor da Câmara, preso por corrupção, diz que já havia alertado que as eleições de 2022 seriam as mais caras da história também por conta do atual voto proporcional no Congresso. "A adoção do Distritão é que poderia diminuir o número de partidos. É só colocar a condição de que só seriam eleitos os candidatos de partidos que atingissem o coeficiente eleitoral. Isso manteria a necessidade de candidatos buscarem partidos mais relevantes, sob pena de não se elegerem mesmo com votos para isso", defendeu, visto que "o fim das coligações proporcionais obriga os partidos a montar chapas completas, induzindo a um aumento de candidaturas".

"Nas eleições municipais de 2020, as primeiras realizadas sem as coligações proporcionais, já houve uma pulverização dos eleitos em um número maior de partidos. Isso vai se repetir em 2022, se o modelo for mantido", prevê. Logo, o Distritão diminuiria a necessidade de recursos dos partidos diante da redução de candidatos.

"O financiamento público sempre existiu para o funcionamento partidário, não para financiar as eleições", destacou.

Lava Jato aumentou o desemprego no país

No texto, Cunha culpa a Operação Lava Jato por inviabilizar o financiamento privado. Pois “buscou criminalizar a política e as doações eleitorais de empresas. Criou fatos e semeou a percepção de que toda doação eleitoral privada é uma retribuição de favores criminosos".

Eduardo pontuou que a Lava Jato vem sendo desmascarada desde os vazamentos de conversas entre o ex-juiz Sergio Moro e o grupo de procuradores do Ministério Público Federal (MPF). Para ele, a Operação "visava deixar a política apenas para eles, sem contar com o estrago que fizeram na economia do país, criando desemprego Brasil afora".

"Qual é a razão de uma empresa querer voluntariamente contribuir com doações para o processo eleitoral, se não tem interesse direto nas benesses da máquina pública? A resposta é simples: grandes empresas precisam de estabilidade política, de melhoria do ambiente de negócios, de um maior controle dos gastos públicos, para que o país possa crescer", elencou.

Apesar de reduzir a iminência de um possível favorecimento, ele lembra que as empresas também dependem do resultado de reformas como a previdenciária, administrativa, tributária, bem como a simplificação de regras de funcionamento e de privatizações para reduzir o poder do Estado.

"É um conjunto de fatores que não beneficia a uma empresa diretamente, mas sim ao conjunto da economia", descreveu. "Se alguém acha que isso não é um bom motivo, podemos ficar com o financiamento público - a influência de setores organizados de corporações, sindicatos, movimentos sociais e outros, que buscam exatamente o contrário daqueles que defendem a economia privada no país", ratificou.

Mesmo com a boa intenção de um eventual veto presidencial, Cunha mencionou que as cifras seriam as mesmas tendo em vista o remanejamento dos gastos com as eleições. "Se esse aumento não foi aprovado, não se terá um centavo a menos de despesa do Orçamento. Esses recursos continuarão nas emendas parlamentares".

O ex-parlamentar concluiu que haveria uma troca e não uma economia real com as eleições. "Os próprios congressistas estão abrindo mão de parte (25%) das suas emendas de bancadas estaduais e direcionando esses recursos para o Fundão Eleitoral", complementou.

Distante do cenário político desde que foi condenado duas vezes no âmbito da Operação Lava Jato em 2016, o ex-presidente da Câmara responsável por instaurar processo de impeachment da então presidente Dilma Rousseff (PT), Eduardo Cunha (MDB-RJ), lamentou o veto do presidente Jair Bolsonaro ao PL 6330/19. O Projeto de Lei obrigava planos de saúde a fornecerem medicamentos para tratamento domiciliar de pacientes com câncer.

Após passar por presídios em Curitiba e no Rio de Janeiro, ter o mandato cassado e perder a aposentadoria na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) pelos crimes de improbidade administrativa, corrupção passiva, evasão de divisas e lavagem de dinheiro, as publicações recentes de Cunha no Twitter se restringiam a torcer pelo Flamengo e comentários sobre futebol.

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Para a surpresa dos que sentiam falta dos posicionamentos críticos do ex-líder da bancada evangélica, na manhã desta quarta-feira (28), ele se mostrou contra a postura do Governo Federal ao projeto.

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Mesmo inelegível até 2027, Cunha voltou à cena para afirmar que a falta dos remédios para os pacientes oncológicos vai aumentar os custos dos próprios planos de saúde.

"Espero que o Congresso derrube esse veto. As motivações desse veto não são corretas. Os doentes de câncer sem os remédios, certamente vão acabar demandando hospitalização, que aumentará os custos dos próprios planos de saúde", calculou.

Crente em uma autocrítica do Executivo, ele lamentou que a proposta partiu do Senado após ser engavetada na Câmara, mas acredita que o Governo “vai apoiar a derrubada do próprio veto ao acrescentar: “eles foram levados ao erro”.

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O ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (MDB-RJ), disse que votará em Jair Bolsonaro (sem partido) nas eleições presidenciais de 2022. "Como eu vou ficar contra quem foi colocado para ser o anti-PT? A discussão não é apoiar ou não. Não quero é o PT de volta", disse, em entrevista à revista Veja nessa sexta-feira (14). O antipetista também se vê descrente na dita “terceira via”, alegando que os nomes cotados, como o governador João Doria (PSDB) e o ex-ministro da saúde Luiz Henrique Mandetta, não são relevantes para a disputa.

"Esses nomes de centro que apareceram por aí — Mandetta, Doria, Huck — são a turma dos 3%, com chance zero de ganhar", continuou. Para Cunha, reeleger Bolsonaro é uma “decisão óbvia”, pois só existem dois caminhos, o “do PT” e o “anti-PT” e o político acredita que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve ser derrubado no voto, não tirado da disputa. Em entrevista no mesmo dia à CNN Brasil, voltou a mencionar o assunto, tendo também retornado às redes sociais, onde reconstrói a imagem extra-oficial de “internauta”, como já havia dito no passado.

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“Não vejo a possibilidade de outra opção crescer. Se tiver uma opção que for anti-PT que vá ganhar a eleição, eu posso até avaliar. Não voto no PT. Não quero o PT de volta para o país. Eu já vivi o PT, eu já conheci o PT e não concordo com as políticas do PT”, disse, em entrevista.

Com a prisão revogada por decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), após quatro anos e meio cumprindo pena, Eduardo Cunha afirmou que pretende retornar à vida política. Na entrevista à Veja, Cunha disse ainda que, atualmente, depende financeiramente da família e que pretende abrir um canal no Youtube e empreender para "arranjar um jeito de sobreviver".

O Dia das Mães, comemorado neste domingo (9), foi marcado pelo retorno de Eduardo Cunha às mídias digitais. O ex-presidente da Câmara aproveitou a data para postar no Twitter uma homenagem a todas as genitoras.

Na postagem, Cunha também agradeceu as manifestações de carinho que ele disse receber de muitos amigos e dos que torcem por ele. A rede social do ex-presidente da Câmara vinha sendo movimentada pela filha dele, Danielle Cunha.

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Liberdade

Na última quinta-feira (6), o desembargador Ney Bello, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), revogou a última prisão preventiva decretada contra Eduardo Cunha. A cautelar havia sido decretada em 2017 na Operação Sepsis e era o único empecilho que impedia o ex-parlamentar de responder aos processos em liberdade

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A Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu nesta terça-feira (4) enviar para a Justiça Eleitoral o processo que o ex-deputado federal Eduardo Cunha responde na Justiça Federal do Rio Grande do Norte pelo crime de lavagem de dinheiro. Pela decisão, caberá ao foro eleitoral avaliar o que será ou não aproveitado do processo.

Os ministros julgaram um habeas corpus protocolado pela defesa. Os advogados de Cunha alegaram que as acusações devem ser julgadas pela Justiça Eleitoral, pelo fato de a denúncia do Ministério Público Federal (MPF) fazer as imputações no contexto de delitos eleitorais. De acordo com a acusação, Cunha e o ex-deputado Henrique Eduardo Alves teriam recebido propinas de empreiteiras.

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Cunha cumpre prisão domiciliar por condenação em outro processo, que está relacionado à Operação Sepsis, investigação que apurou o pagamento de propina de empresas interessadas na liberação de verbas do Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço.

 

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