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O Ministério da Fazenda criou a Secretaria de Prêmios e Apostas, que cuidará da regulamentação e fiscalização das apostas esportivas de quota fixa, conhecidas como bets, e os jogos on-line.

De acordo com a pasta, a secretaria será responsável ainda por autorizar distribuição de prêmios, brindes, exploração de loterias, ações de combate à lavagem de dinheiro, monitoramento do mercado e prevenção ao jogo compulsivo.

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A secretaria terá três subsecretarias e 38 profissionais lotados.

Em dezembro de 2023, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a lei que regulamenta as bets, apostas esportivas de quota fixa em que o apostador sabe exatamente qual a taxa de retorno no momento da aposta.

A medida tributa empresas e apostadores e define regras para a exploração do serviço, além de determinar a partilha da arrecadação.

A lei abrange apostas virtuais, apostas físicas, evento real de temática esportiva, jogo on-line e eventos virtuais de jogos on-line.

A aprovação ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegou a 49%, de acordo com pesquisa PoderData realizada entre os dias 27 e 29 de janeiro. O índice subiu três pontos porcentuais desde o último levantamento realizado pelo instituto, em dezembro de 2023. A desaprovação à gestão do petista, por sua vez, oscilou negativamente, de 44% para 42%. A margem de erro é de dois pontos porcentuais. O PoderData ouviu, por telefone, 2.500 entrevistados de 229 municípios do País.

Entre dezembro de 2023 e janeiro de 2024, a avaliação do trabalho do governo federal manteve-se em empate técnico. No mês passado, 35% dos entrevistados consideravam o trabalho de Lula à frente do País ruim ou péssimo e 32%, bom ou ótimo. Neste mês, o índice de avaliação boa ou ótima foi a 36%, ante 34% de ruim ou péssimo.

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Lula não supera teto da eleição

Apesar da leve oscilação positiva na avaliação do terceiro mandato, as pesquisas do PoderData sugerem que Lula ainda não consegue superar, fora da margem de erro, o teto de 51% de preferência que o elegeram à presidência da República em 2022.

Desde janeiro de 2023, o instituto monitora a avaliação ao governo federal e o maior índice foi obtido logo no primeiro mês da gestão, em janeiro de 2023, quando a aprovação foi indicada por 52% dos entrevistados. Naquela ocasião, 43% consideravam a gestão de Lula como boa ou ótima.

O índice de aprovação, desde então, oscila dentro da margem de erro; já a avaliação de bom ou ótimo dos entrevistados quanto ao trabalho do petista caiu de 43% da primeira pesquisa aos 36% do último levantamento, sendo em dezembro de 2023 atingiu a mínima de 32%.

Aprovação sobe entre católicos; evangélicos, desaprovam

A aprovação ao governo Lula é maior entre católicos. Em janeiro de 2024, 59% dos católicos afirmaram aprovar a gestão do petista, ante 35% de entrevistados que desaprovam. No mês passado, o índice de aprovação entre católicos era de 56%.

Entre os entrevistados pelo PoderData que se declaram evangélicos, os índices demonstram 58% de rejeição ante a 29% de aprovação. A desaprovação dos evangélicos caiu 4 pontos porcentuais desde o mês passado, quando atingira o índice de 62%.

Metodologia da pesquisa

O PoderData utiliza a base de dados demográficos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para a produção da amostragem, isto é, do grupo de pessoas que serão pesquisadas. O perfil dos entrevistados é elaborado a partir de um cruzamento de variáveis como sexo, etnia, escolaridade, idade e renda familiar.

O governo do Estado do Rio de Janeiro informou no fim da tarde deste domingo, 14, que subiu para 11 o número de mortes ligadas às fortes chuvas deste fim de semana.

A 11ª vítima é um homem que morreu devido a descarga elétrica em Duque de Caxias, no bairro São Bento. Este é o segundo acidente fatal desse tipo registrado nas últimas horas neste município da Baixada Fluminense.

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Minutos antes, o governo já tinha informado sobre a morte de uma mulher, a 10ª vítima, que foi soterrada na Estrada de Botafogo, no Bairro de Costa Barros, na zona norte da capital fluminense.

Com isso, ao todo, são oito mortes na Baixada Fluminense, nos municípios de Nova Iguaçu, Duque de Caxias, São João de Meriti e Belford Roxo, e outras três mortes na capital fluminense, todas na zona norte do rio, a mais afetada pelas chuvas que começaram na tarde do sábado, 13.

A causa mais comum é afogamento, mas vem aumentando o número de mortes por soterramentos e descargas elétricas.

Trata-se de episódios pontuais, espalhados pelo território da capital que fica nas franjas da Baixada e nessa região do Estado.

O número de mortes confirmadas no Rio de Janeiro ligadas às fortes chuvas subiu para 10, informou perto do fim do período da tarde deste domingo, 14, o governo do Estado. A décima vítima foi uma mulher, que morreu soterrada na Estrada de Botafogo, no Bairro de Costa Barros, na zona norte da cidade. Com isso, ao todo, são sete mortes em cidades da Baixada Fluminense, na Região Metropolitana do Rio, e três na zona norte da capital.

A causa mais comum ainda são afogamentos, mas há soterramentos e acidentes fatais ligados a descargas elétricas.

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Segundo o governo do Rio, o Corpo de Bombeiros segue nas buscas por uma mulher adulta que teria desaparecido após a queda de um veículo no rio Botas, no bairro Andrade Araújo, em Nova Iguaçu.

Ao todo, já são 230 ocorrências atendidas relacionadas às chuvas nas últimas 24 horas em todo o território fluminense, o que passa pelo salvamento de pessoas, inundações, cortes de árvores e desabamentos ou deslizamentos.

Os interessados em disputar uma vaga no funcionalismo público federal podem conferir os detalhes do Concurso Nacional Unificado. Os oito editais foram anunciados na tarde desta quarta-feira (10), mas só foram publicados à noite, em edição extraordinária do Diário Oficial da União.

Com os editais, os interessados poderão verificar informações sobre vagas, requisitos, salários, conteúdo programático, formas de inscrição, critérios de seleção, data e local das provas. O governo publicou um edital para cada um dos oito blocos temáticos do concurso.

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Os links dos editais podem ser conferidos aqui:

Edital 1

Edital 2

Edital 3

Edital 4

Edital 5

Edital 6

Edital 7

Edital 8

Ao todo, a seleção oferece 6,6 mil vagas para 21 órgãos federais. As inscrições começam no próximo dia 19 e vão até 6 de fevereiro e serão feitas exclusivamente pelo Portal Gov.br. As taxas custam R$ 60 (nível médio) e R$ 90 (nível superior).

Confira abaixo mais informações sobre o Concurso Público Unificado:

Vagas

• Nível superior (graduação): 5.948

• Nível médio: 692

• Total: 6.640

Blocos temáticos

• Bloco 1: Infraestrutura, Exatas e Engenharia (727 vagas);

• Bloco 2: Tecnologia, Dados e Informações (597 vagas);

• Bloco 3: Ambiental, Agrário e Biológicas (530 vagas);

• Bloco 4: Trabalho e Saúde do Servidor (971 vagas);

• Bloco 5: Educação, Saúde, Desenvolvimento Social e Direitos Humanos (1.016 vagas);

• Bloco 6: Setores Econômicos e Regulação (359 vagas);

• Bloco 7: Gestão Governamental e Administração Pública (1.748 vagas);

• Bloco 8: Nível intermediário (692 vagas).

Reserva de vagas

• 20% para pessoas negras;

• 5% para pessoas com deficiência;

• 30% para indígenas nos cargos para a Funai

Cronograma

• Inscrições: 19/01 a 09/02/2024

• Divulgação dos dados finais de inscrições: 29/02/2024

• Divulgação dos cartões de confirmação: 29/04/2024

• Aplicação das provas: 05/05/2024

• Divulgação dos resultados das provas objetivas e preliminares das provas discursivas e redação: 03/06/2024

• Divulgação final dos resultados: 30/07/2024

• Início da convocação para posse e cursos de formação: 05/08/2024

Inscr​ições

• Realizadas na plataforma única, no Portal Gov.br, com contas ouro, prata ou bronze;

• Taxa: R$ 60 (nível médio) e R$ 90 (nível superior);

• Isenção:

– Inscritos no CadÚnico;

– Doador de medula óssea;

– Bolsista ou ex-bolsista do ProUni;

– Bolsista ou ex-bolsista do Fies.

• Só será permitida uma inscrição por CPF.

Escolha das vagas:

O candidato poderá concorrer a todos os cargos dentro do mesmo bloco temático, com as seguintes etapas de escolha:

• Etapa 1: escolher o bloco temático;

• Etapa 2: escolher os cargos dentro do mesmo bloco temático;

• Etapa 3: ordenar preferência entre os cargos;

• Etapa 4: ordenar preferência entre as especialidades;

• É possível expressar preferência entre todos os cargos e especialidades ou apenas em alguns deles.

Banca examinadora

• Fundação Cesgranrio

Provas

Nível superior

• Pela manhã (2h30 de duração): provas objetivas de conhecimentos gerais (20 questões) + prova discursiva de conhecimento específico do bloco;

• Pela tarde (2h30 de duração): provas objetivas de conhecimentos específicos (50 questões);

Nível médio

• Pela manhã (2h30 de duração): provas objetivas (20 questões) + redação;

• Pela tarde (2h30 de duração): provas objetivas (40 questões).

O primeiro ano de Governo de Raquel Lyra (PSDB) conta com 46% de aprovação e 49% de desaprovação, enquanto 5% não souberam ou não quiserem responder à pesquisa, que entrevistou 2 mil pessoas 13 e 22 de novembro. Raquel assumiu o Palácio do Campo das Princesas em 2024 e seu mandato vai até 2028.

Os dados foram extraídos de um levantamento foi realizado Instituto RealTime Big Data, a pedido da TV Record. Nele, os ouvintes também deram suas opiniões sobre o Governo de Lula (PT), que se tornou presidente do Brasil pela terceira vez.

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Segundo a pesquisa, o petista conta com 65% de aprovação, enquanto 33% desaprovam. Já a soma dos que não souberam ou preferiram não opinar chega na casa dos 2%.

O levantamento também apontou a gestão do Prefeito João Campos, que teve 80% de aprovação dos recifenses. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos, enquanto o nível de confiança é de 95%.

O ano de 2023 começou, no governo de Pernambuco, com inúmeras mudanças. A principal delas foi o início de uma nova gestão no Executivo, com a governadora Raquel Lyra (PSDB) à frente do gabinete. Sob sua gestão, o governo estadual passou por mudanças, momentos críticos e, possivelmente, algumas melhorias. Confira abaixo os 10 pontos, selecionados pelo LeiaJá, de destaque do governo da pessedebista em seu primeiro ano de mandato. 

Primeira governadora mulher de Pernambuco 

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Posse de Raquel Lyra, no Recife. Foto: João Velozo/LeiaJá/Arquivo 

O primeiro destaque do ano começou ainda no final de 2022, quando Raquel Lyra foi eleita a primeira mulher governadora em Pernambuco. No dia 1 de janeiro, Lyra tomou posse do cargo, com a promessa de mudanças para o estado no curto, médio e longo prazo. “Esse início de ano marca um período de renovação e desafios”, ela afirmou no seu discurso de posse. 

Canetadas da governadora

Raquel Lyra em coletiva. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá/Arquivo 

De fato, a “renovação” chegou antes do que se imaginava. No segundo dia útil do ano, a governadora exonerou 2754 cargos comissionadas e gratificados do estado, momento que ficou conhecido como “a canetada” da gestora. À época, Lyra declarou que era preciso fazer uma reorganização na gestão. “Vamos reorganizar a máquina do estado para que ela se torne mais eficiente”, disse, nas redes sociais. 

Nomeação de novos servidores 

Governadora assina decretos. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá/Arquivo 

Apesar das exonerações em massa neste ano, a mandatária estadual, de fato, realizou mudanças nos quadros de diferentes áreas. Segundo o governo, foram 5.202 nomeações ao longo do ano, em setores como saúde, segurança pública, educação, gestão pública, entre outros. 

(Des)aprovação popular 

População se mostra contrariada com atitudes do governo. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá/Arquivo 

Contudo, nem tudo são flores do lado de fora do Palácio do Campo das Princesas, sede do governo do estado, situado no Recife. Para além dos jardins da Praça da República, a governadora não conquistou a aprovação de boa parte da população, tendo apresentado queda em pesquisas encomendadas ao Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe). Na última apuração, divulgada em outubro, Lyra apresentou uma queda de 11 pontos percentuais, tendo um índice de desaprovação de 47% da população do estado.  

Lançamentos de programas 

Ônibus entregues no lançamento do programa Juntos pela Educação. Foto: Rachel Andrade/LeiaJá/Arquivo 

As mudanças na gestão do estado vieram em 2023 não apenas nas nomeações de cargos oficiais, mas também no lançamento de novos programas, ou no relançamento de planos antigos que precisavam de atualização. 

Foi o caso do Juntos pela Segurança, que substitui o extinto “Pacto pela Vida”. Mesmo tendo sido lançado inicialmente no final de julho, o plano só foi montado e divulgado no final de novembro, apresentando uma proposta de investimento de mais de R$1 bilhão para as frentes da segurança pública do estado. 

Outro plano de grande porte apresentado pela governadora foi o Juntos pela Educação, que calculou um total de R$ 5,5 bilhões de investimentos nos próximos anos. 

Investimentos para o estado 

Lyra celebra investimentos. Foto: Reprodução/Instagram 

Os planos apresentados pela governadora, além de demais ações divulgadas ao longo de 2023, somaram um aporte financeiro significativo para os próximos anos. Com investimentos do governo federal, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que confirmou mais R$ 91 bilhões até 2026 para o estado, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que assinou um investimento de mais R$ 1,8 bilhão para a reforma e construção de estradas, além de planos de incentivos fiscais formulados por outros órgãos, como a Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) que projetou investimento de mais de R$ 49 milhões, Pernambuco deverá receber cerca de R$ 30 bilhões por ano. 

Diálogo com servidores 

Categorias protestam em frente à Alepe. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá/Arquivo 

O primeiro ano de governo de Raquel Lyra contou com diálogos e conflitos, em especial com as classes dos servidores de diferentes áreas no estado. No decorrer dos meses, frentes sindicais de transporte, de professores, de profissionais de enfermagem, de segurança pública, entre outras, se reuniram e protestaram por melhorias nas condições de trabalho, além de exigirem reajustes salariais. 

Enfermeiros, por exemplo, reivindicaram a liberação do reajuste do piso da enfermagem, que havia sido repassado pelo governo federal aos estados, mas os municípios demoraram para receber a distribuição. Os profissionais de transportes coletivos, por outro lado, deflagraram greve para reivindicar direitos trabalhistas. 

Representação em Dubai 

Comitiva de Pernambuco em Dubai. Foto: Reprodução/Instagram 

Um destaque especial marcou o primeiro ano de governo Lyra no estado, quando ela representou Pernambuco na 28ª Conferência das Partes (COP28), realizada pela Organização das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, que aconteceu de 30 de novembro a 12 de dezembro em Dubai, nos Emirados Árabes. 

Entre ministros, senadores e deputados, Lyra participou da comitiva brasileira junto com demais governadores, formando o maior cortejo do Brasil em uma Cop, com o total de 1337 integrantes. A governadora acompanhou painéis e rodas de conversa, além de apresentar seminários e conversar com outras entidades, que possam beneficiar Pernambuco. 

Mudança de cargos do alto escalão 

Alessandro Carvalho substituiu Carla Patrícia na Secretaria de Defesa Social. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá/Arquivo 

Raquel Lyra bateu grandes marcas em 2023, entre elas, o número de trocas em seu secretariado, totalizando, até o momento, oito mudanças no alto escalação do governo estadual, Confira: 

Em julho, o músico Silvério Pessoa deixou a Secretaria de Cultura, tendo sido assumida pela ex-secretária de Turismo do Recife, Cacau de Paula; 

No mesmo mês, a filósofa Regina Célia Barbosa e o engenheiro agrônomo Aloisio Ferraz, foram exonerados, respectivamente, das pastas da Mulher e do Desenvolvimento Agrário, sem explicações sobre os motivos; 

Ao final do mês de agosto, o engenheiro Evandro Avelar deixou a Secretaria de Mobilidade e Infraestrutura (Semobi), e foi substituído por Diogo Bezerra, que era secretário de Projetos Estratégicos; 

Também em agosto, a delegada Carla Patrícia deixou a Secretaria de Defesa Social, e em seu lugar foi nomeado o delegado da Polícia Federal Alessandro Carvalho; 

Em outubro, a secretária de Justiça e Direitos Humanos de Pernambuco, Lucinha Mota, deixou o cargo para assumir a suplência na Câmara dos vereadores de Petrolina, no Sertão, seu domincílio eleitoral; 

Já no início de novembro, Carolina Cabral, que era secretária de Desenvolvimento Social, Criança, Juventude e Prevenção à Violência e às Drogas (SDSCJPVD), assumiu a Secretaria de Projetos Estratégicos. No seu lugar na SDSCJPVD, foi colocado, interinamente, o secretário executivo de Assistência Social, Carlos Braga. Junto com essa troca, foi anunciada que a presidência da Empresa Pernambuco de Comunicação (EPC), agora vai ser ocupada pelo comunicador Fúlvio Wagner. 

Diálogo com a Alepe (ou a falta dele) 

Plenário da Alepe. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá/Arquivo 

Por fim, um destaque importante do primeiro ano de gestão da governadora Raquel Lyra em Pernambuco foi o diálogo e a relação, não tão harmoniosa quanto era de se esperar, com a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Entre alguns momentos de entendimento, os conflitos entre os poderes no estado foram acentuados em determinados episódios, como quando os vetos da governadora, em relação às emendas da Lei de Diretrizes Orçamentárias (Loa) foram derrubados, ou quando a indicação feita por Lyra para o Tribunal de Contas do Estado (TCE) não foi aprovado. 

 

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), sancionou uma lei que reduz 20% dos cargos comissionados e de confiança no governo estadual. Apesar do corte, ninguém será exonerado. Isso porque, segundo o governo, as vagas estavam desocupadas, portanto, com a nova lei, elas deixam de existir.

A lei complementar foi aprovada no último dia 12 na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) por 60 votos a favor e 18 contrários, e sancionada pelo governador nesta terça-feira, 26. Além do corte, há outras mudanças previstas na nova lei, chamada pelo governo de "modernização administrativa".

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Com ela, ao menos 20% dos cargos comissionados deverão ser preenchidos por servidores públicos. A cota muda a configuração anterior, quando todas as vagas poderiam ser preenchidas por não concursados.

Com a nova lei, das 21.595 vagas, 14.071 estão destinadas a cargos em comissão e 7.524 funções de confiança, que devem ser ocupadas exclusivamente por servidores públicos de carreira.

Antes da lei, os servidores deveriam escolher entre um salário ou outro. Com a mudança, eles poderão optar por receber o valor do cargo comissionado ou o salário de origem com mais 60% da remuneração comissionada.

Fundações e empresas ficam de fora da nova lei, que legisla somente sobre a administração direta e autarquias do Estado. O plano de carreira também foi alterado, com a redução de 207 classes diferentes de salário para apenas 18. Eles começam em R$ 2.966, para cargos de nível médio, e vão até $ 26.694, de nível superior, no topo de carreira.

Essa pode ser considerada mais uma vitória de Tarcísio em diminuir o tamanho do Estado. No início do mês, a base aliada do governador na Alesp aprovou a privatização da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). A sessão esvaziada foi marcada por confronto de Policiais Militares com manifestantes.

Em seu perfil no X (antigo Twitter), o governador anunciou a sanção da nova lei e afirmou estar trabalhando "para construir um Estado mais enxuto e eficiente".

Eleito com o apoio de Jair Bolsonaro (PL), o governador teve problemas especialmente com os aliados do ex-presidente ao adotar um tom mais moderado em sua administração, mas mesmo assim, teve 69% de sucesso em aprovar propostas apresentadas. Foram 18 de 26, após um esforço concentrado para votar projetos em dezembro.

A Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco (SEE) atualizou o cronograma e os locais de prova para o Exame Supletivo 2023. As mudanças estão disponíveis no Diário Oficial do Estado desta terça-feira (26).

Agora, os interessados poderão conferir o cartão de inscrição a partir desta quarta-feira (27), pela internet. As provas serão realizadas nos dias 28 e 29 de janeiro. Para consultar os novos locais de aplicação do exame, os candidatos podem acessar o site da iniciativa.

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Para mais detalhes, o edital de abertura da seletiva está disponível para download.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou, na manhã desta terça-feira (26), que ainda está trabalhando no conjunto de medidas que vão compensar a desoneração da folha e que precisa despachar o assunto com o vice-presidente Geraldo Alckmin antes de anunciá-las.

Questionado sobre a natureza das medidas, Haddad não adiantou nenhuma, apenas afirmou que ainda há muitos problemas no sistema tributário brasileiro a serem resolvidos.

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Nesta terça, Haddad ainda não tem agenda com Alckmin, que assumirá a Presidência durante o recesso do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. O único compromisso na agenda do ministro nesta terça-feira (26), até o momento é um despacho com o secretário de Política Econômica, Guilherme Mello.

Na semana passada, Haddad disse a jornalistas que apresentaria novas medidas para compensar a desoneração da folha de pagamento sem judicialização, o que vai garantir a meta fiscal zero em 2024.

O ministro não adiantou a natureza das propostas, mas garantiu que não têm relação com a Cide, e que não serão criados novos impostos ou elevadas as alíquotas.

Haddad garantiu que também não haverá nenhum anúncio sobre Imposto de Renda neste momento.

Levantamento do Estadão mostra que o governo gastou R$ 26,8 milhões com reformas, compra de novos móveis, materiais e utensílios domésticos para o Palácio do Planalto, o Palácio da Alvorada, a Residência Oficial do Torto e o Palácio do Jaburu em 2023. Em comparação com anos anteriores, é o maior gasto com esse tipo de despesa, que não considera a manutenção do dia a dia das residências oficiais e o pagamento de funcionários. Os números são do Portal da Transparência e do Siga Brasil.

A Secretaria de Comunicação (Secom) informou que as peças adquiridas respeitam os padrões e referências dos Palácios oficiais. "Além disso, todas as peças passam a integrar o patrimônio da União e serão utilizadas pelos futuros chefes de Estado que lá residirem."

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Deste valor, R$ 114 mil foram destinados a um novo tapete, com o objetivo de dar mais "brasilidade" ao Palácio do Planalto. Um sofá escolhido pela primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, para o Alvorada, residência oficial da Presidência, foi comprado por R$ 65 mil. A colocação de um piso "mais macio e confortável" na Granja do Torto, casa de campo da Presidência, custou R$ 156 mil. O Planalto disse que "os itens não são pessoais", mas "patrimônio da União que não precisariam ser reconstituídos se os imóveis tivessem sido recebidos pela atual administração em boas condições".

A aquisição de novos mobiliários faz parte de um projeto de "modernização" dos palácios, segundo consta num dos processos de compra da Presidência. No início deste ano, Janja afirmou em entrevista à GloboNews que o Palácio da Alvorada foi danificado durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. A primeira-dama chegou a mostrar estofados rasgados, pisos estragados e uma mesa quebrada na residência. Com essa justificativa, o casal morou por mais de um mês em um hotel em Brasília. "É bastante trabalho, mas já estamos com a mão na massa para deixar tudo lindo, e reabrir o Alvorada para visitas o quanto antes", escreveu ela numa rede social. Onze meses depois dessa fala, a visitação ao Palácio da Alvorada, no entanto, segue suspensa.

Edital

As compras dos mobiliários foram feitas ao longo de todo o ano. No último dia 29 de novembro, a Presidência da República publicou um edital para a aquisição de 13 tapetes de nylon e de sisal de fibra, sendo três para o Alvorada e 10 para o Planalto. O valor total estimado é de R$ 374.452,71. Os preços de cada tapete variam de R$ 736 a R$ 113.888,82. Os mais caros são itens inspirados em desenhos modernistas do arquiteto Burle Marx, com formato orgânico pensado a partir das linhas do espelho d'água do Palácio do Planalto e dimensões de 6,8 x 10,3 metros. Essas peças ficarão em áreas onde ocorrem eventos e cerimônias no Planalto.

Para justificar essas aquisições, o órgão alega que os tapetes orientais, que atualmente ambientam as salas e gabinetes dos palácios presidenciais, não trazem aos seus espaços a "brasilidade" necessária. Dessa maneira, diz o estudo técnico preliminar, "realizou-se uma pesquisa sobre as tipologias de materiais utilizados na produção de tapetes brasileiros, bem como sobre os locais e meios originários de fabricação das peças de tapeçaria no país objetivando uma maior integração visual entre os espaços do prédio". O processo de compra ainda está na fase de captação das propostas.

Luxo

Um decreto publicado em 27 de setembro de 2021 proíbe a aquisição de bens de luxo pelo governo federal, o que inclui a própria Presidência da República. O texto considera bens de luxo aqueles que apresentam ostentação, opulência, forte apelo estético ou requinte. Há, no entanto, duas exceções em que é possível efetuar a compra desses artigos de luxo: primeiro, se for adquirido a preço igual ou inferior ao bem comum; segundo, se tiver características superiores justificadas pelo órgão.

Apesar do alto valor do tapete, a Presidência diz não se tratar de item luxuoso. Procurada, a Secom esclareceu que o item possui as características superiores justificadas em face da estrita atividade do órgão ou da entidade.

Presidência da República também vai gastar R$ 156.154,77 para trocar os pisos da Granja do Torto, a casa de campo oficial dos presidentes, que conta com lago artificial, piscina, campo de futebol, quadra e churrasqueira. O objetivo da troca de chão é "padronizar" o ambiente com materiais que tenham "maior durabilidade e que exijam uma baixa manutenção". O novo piso será de vinílico e tem como característica o fato de ser "mais macio e confortável", conforme destacado pela Presidência durante a compra.

Enxoval

Também estão sendo gastos R$ 130.695,36 num enxoval de lençóis e roupas de cama e de banho. Parte desse valor (R$ 41.750) foi gasto sem licitação, em setembro deste ano. A outra parte (R$ 88.945,36) se refere a um pregão aberto no último dia 4 de dezembro para a aquisição de itens como mantas, fronhas e roupões de banho.

"A aquisição justifica-se para renovar as roupas de cama e banho da família presidencial e de hóspedes nas Residências Oficiais do Palácio da Alvorada e da Granja do Torto", diz o estudo que fundamenta a abertura do edital. As colchas vão ornar a nova cama de R$ 42.230 do Alvorada. O item tem revestimento em couro grão natural e pés em metal, e foi adquirido em fevereiro por Janja junto a sofás reclináveis de até R$ 65.140 e poltronas ergonômicas de R$ 29.450.

No fim do ano, a Presidência abriu processos para comprar R$ 182.810 em persianas motorizadas e cortinas e R$ 358.400 em árvores de Natal e arranjos de flores nobres, tropicais e de campo para recepcionar autoridades, políticos e artistas.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Na última sessão do ano da Câmara dos Deputados, na noite de quinta-feira (21), líderes da bancada governista e da oposição fizeram um balanço do ano legislativo. 

Líder da federação PT-PCdoB-PV, o deputado Zeca Dirceu (PT-PR) considerou histórica a aprovação da reforma tributária. A avaliação dele do ano legislativo foi positiva: “Não é pouca coisa o que nós fizemos no Congresso Nacional, o que nossa ação política proporcionou ao País”, disse. 

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“Desde o ano passado, com a aprovação da PEC da Transição, que está garantindo a retomada do crescimento da economia, o Brasil volta a ser uma das maiores economias do mundo", avaliou.

"Desde a PEC da Transição, que destruiu o famigerado teto de gastos e que hoje permite o Brasil ampliar investimentos na educação, na saúde, na área social, o país está, de novo, batendo recordes: de emprego, de retomada do reajuste do salário, de valorização das nossas empresas na Bolsa de Valores, de redução de inflação", listou Zeca Dirceu.

Projetos aprovados
Vice líder do PT, o deputado Alencar Santana (PT-SP) elencou alguns projetos aprovados que, na visão dele, representam a reconstrução de políticas públicas revogadas no governo anterior, como a proposta do Programa Minha Casa Minha Vida e o novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). 

“Aprovamos ainda o Mais Médicos, que também foi extinto pelo governo anterior. O Bolsa Família foi totalmente reorganizado, garantindo, por exemplo, complemento para famílias que tenham crianças até 6 anos de idade”, acrescentou. 

Além disso, Santana citou a aprovação da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até dois salários mínimos, o Programa Desenrola, de incentivo às pessoas a regularizarem seus débitos, e a reorganização dos ministérios. “O governo voltou a ter ministérios importantes que tinham sido extintos no governo anterior, como o Ministério da Cultura, o das Mulheres e o da Igualdade Racial”, listou.

Limites
Já o líder do PL, deputado Altineu Côrtes (PL-RJ), lamentou os ânimos acirrados e a falta de equilíbrio durante o ano legislativo. “No próximo ano, buscaremos ter o maior equilíbrio possível. Lamentamos os fatos que aconteceram neste ano aqui”, afirmou.

Côrtes ressaltou que todos podem divergir de opinião, mas não podem ultrapassar os limites. "Todos têm o direito de exercer o mandato, de ter opiniões divergentes, mas não podemos passar de determinado limite. É isso que faz a política ser bonita. É isso que o PL vai tentar fazer.”

Fiscalização produtiva
Vice-líder do PL, a deputada Bia Kicis (PL-DF), primeira mulher presidente da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, ressaltou a produtividade da comissão.

“Quero agradecer aos meus colegas de comissão pelo excelente ambiente de trabalho que nós construímos neste ano e por termos tido uma das Comissões de Fiscalização das mais produtivas dos últimos anos", comemorou. "Ouvimos mais de 12 ministros, inquirimos, questionamos, cobramos explicações, cobramos dados, trabalhamos juntos ao Tribunal de Contas da União”, destacou.

*Da Agência Câmara de Notícias

O governo federal nomeou Neri Geller para exercer o cargo de secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura e Pecuária. Anunciado para o cargo desde o início do governo, a efetivação de Neri Geller na secretária só ocorreu nesta sexta-feira (22), com a publicação de sua nomeação no Diário Oficial da União (DOU).

Geller já foi ministro da pasta, deputado federal e já ocupou a mesma secretaria que assume hoje. Ele vinha atuando como secretário de Política Agrícola informalmente nesta gestão, mas aguardava uma decisão da Justiça - o que ocorreu na semana passada - para poder ter sua nomeação confirmada.

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Conforme a Coluna do Estadão noticiou, o caminho foi aberto após ele conquistar na noite da quinta-feira a maioria dos votos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), cinco de sete, para reverter a cassação de seu mandato - e retomar os direitos políticos - fato que o impedia de integrar formalmente o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Em agosto do ano passado, a Justiça Eleitoral cassou o mandato de Neri Geller na Câmara dos Deputados por suposto abuso de poder econômico, o que barrou sua candidatura ao Senado e o impediu de assumir a Secretaria de Política Agrícola, que estava sem um titular desde o início do governo, à espera do julgamento dos recursos de Geller.

O ex-parlamentar foi uma das pontes de Lula com o agronegócio durante a campanha eleitoral, com Carlos Fávaro, seu aliado que se tornou ministro da Agricultura.

A Secretária de Política Agrícola do Ministério da Agricultura é uma das áreas mais estratégicas da pasta. Dentre outras atribuições, a secretaria é responsável pela gestão do Plano Safra e do Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR).

O governo federal lançou nesta quinta-feira (21) uma nova etapa da "Operação Voltando em Paz" para resgatar brasileiros e seus familiares na zona de conflito no Oriente Médio e levar ajuda humanitária à Faixa de Gaza.

Segundo o Palácio do Planalto, uma aeronave KC-30 (Airbus A330 200), da Força Aérea Brasileira (FAB), decolou da Base Aérea do Galeão (BAGL), no Rio de Janeiro, às 8h20 (horário local) rumo ao Egito, com um carregamento com seis toneladas de purificadores e kits voltaicos.

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Ao todo, são 150 purificadores de água portáteis, equipados com "kit" voltaico (painel solar, inversor veicular e controlador de carga) para ampliar sua autonomia de energia.

De acordo Alessandro Candeas, embaixador da representação brasileira em Ramala, a escassez de água potável na Faixa da Gaza é crítica, especialmente na área norte, o que faz com que as pessoas apelem com cada vez mais frequência a fontes salobras ou poluídas.

Esta é quarta doação feita pelo Brasil desde o início da guerra entre Israel e o grupo fundamentalista islâmico Hamas, em 7 de outubro, e será entregue ao Crescente Vermelho Egípcio, organização responsável por transportar os insumos até a Faixa de Gaza.

O objetivo da missão é também realizar a repatriação de cidadãos que estão no território palestino e desejam retornar ao Brasil em decorrência do conflito. A previsão de pouso da aeronave na Base Aérea de Brasília é para o próximo sábado (23), por volta das 8h da manhã. 

O governo federal vai lançar, nesta terça-feira (19), o aplicativo Celular Seguro, que permitirá o bloqueio imediato de linhas telefônicas e do próprio aparelho de telefone móvel em casos de roubo e furto.

Para utilizar o aplicativo, a pessoa deverá cadastrar os dados em uma página na internet a ser divulgada pelo governo federal. “Caso você seja roubado, é só acionar o sistema por um computador que operadora telefônica e bancos são notificados no mesmo instante, bloqueando acessos”, explicou o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, em postagem nas redes sociais.

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“Uma medida importante para diminuir a dor de cabeça e as perdas financeiras de quem passa por furto ou roubo. Amanhã já estará disponível nas lojas de aplicativos”, completou o ministro.

A nova plataforma foi desenhada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) em parceria com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). De acordo com o secretário-executivo da pasta, Ricardo Cappelli, os celulares roubados serão transformados “num pedaço de metal inútil” após o bloqueio.

“Com apenas um clique, a vítima enviará um aviso simultaneamente para a Anatel, para os bancos, para as operadoras de telefonia e para os demais aplicativos”, anunciou.

A Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) avalia que o pacote de promoções de passagens feito pelas empresas aéreas em conjunto com o Ministério de Portos e Aeroportos mostra "cooperação do setor aéreo com a agenda de democratização da aviação". Em nota, a entidade destaca que "somente com ações estruturantes e de longo prazo o setor poderá efetivamente ter redução de custos".

Na nota, a Abear apontou que "em todo o mundo, as companhias aéreas ainda buscam neutralizar os impactos gerados pela maior crise de sua história" e que o preço das passagens no Brasil segue o movimento global, acompanhando o aumento dos custos do setor.

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Em evento em Brasília que reuniu o ministro da pasta Silvio Costa Filho e representantes das principais aéreas que operam no Brasil, Azul, Gol e Latam apresentaram planos de disponibilidades de assentos a preços promocionais. Por parte do governo, apesar das expectativas, não foi anunciada nenhuma ação concreta."Essa é a primeira etapa do programa. Esperamos agendas como essa em 2024", disse Costa Filho.

Na semana passada, os CEOs da Gol, Celso Ferrer, e da Azul, John Rodgerson, afirmaram em evento para investidores que as conversas com o governo para redução de passagem envolveram três pontos: preço dos combustíveis, alta judicialização do setor e custo de crédito para o setor. Nenhuma medida sobre estes temas foi anunciada no evento de hoje, em Brasília.

Nesta quarta-feira (13), o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança, Juventude e Prevenção à Violência e às Drogas (SDSCJPVD), lança o edital do processo seletivo da Residência Intersetorial em Primeira Infância, primeira no país. O curso é fruto de um convênio entre a SDSCJPVD, a Secretaria de Administração (SAD) e a Universidade de Pernambuco (UPE), com apoio técnico da Fundação Maria Cecília Souto Vidigal (FMCSV). O evento ocorrerá no auditório da Faculdade de Administração e Direito da UPE (Fcap), às 14h. 

Sendo o primeiro curso em caráter público e estadual de pós-graduação, voltado para a formação de quem lida com políticas públicas da primeira infância (0 a 6 anos). Neste primeiro momento, o curso se destina a profissionais e gestores públicos estaduais dos setores de saúde, assistência social e educação.

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Estruturado na categoria de EAD, o curso tem duração de um ano, com 380 horas/aula. A primeira turma tem seu início em fevereiro de 2024. “Outro diferencial dessa residência é o fato de ela ser intersetorial. Queremos trabalhar nesses profissionais justamente a importância da intersetorialidade, sobretudo no que diz respeito à primeira infância”, detalha Flávia Veras, superintendente de Políticas para Infância da Secretaria Executiva de Criança e Juventude, ligada à SDSCJPVD.

De acordo com a gestora, os trabalhos de conclusão do curso (TCC) vão poder ser aplicados nas áreas de atuação dos profissionais. 

O primeiro edital consta com 150 vagas. A certificação ficou por conta da UPE, que também fez parte do processo de planejamento das disciplinas e da metodologia das aulas, junto com as equipes das secretarias de Saúde, de Educação e Esportes e da FMCSV. Além das aulas EAD, dois encontros presenciais estão marcados: na abertura do curso, para a aula magna, e outro para socialização dos projetos construídos pelos estudantes.

O convênio que possibilita a formatação dessa pós-graduação tem 4 anos de duração, inicialmente, permitindo ajustes e mudanças ao longo do tempo. 

Durante o lançamento do edital, a programação consta com a palestra de Karina Fasson, da Fundação Maria Cecília Souto Vidigal, sobre o tema “Políticas intersetoriais de primeira infância: janela de oportunidades de HOJE e a potência de AMANHÔ.

O Ministério da Educação (MEC) confirmou que o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), programa que disponibiliza vagas em instituições públicas pela nota do Enem, não terá duas edições por ano, como de costume. Agora, será um novo formato com apenas uma edição por ano a partir de 2024.

Os professores de preparação para o vestibular entendem que esta mudança pode gerar um impacto direto aos estudantes que procuram por um espaço na universidade pública pelo Exame Nacional do Ensino Médio. Ricardinho, professor de matemática, entende que essa mudança veio para diminuir os gastos do governo. 

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“O que está acontecendo é que os alunos estão entrando na primeira edição, não estão gostando do curso e estão pedindo grana para a segunda edição, para o segundo curso. E aí está sobrando vaga na universidade e o governo está perdendo grana, por isso está tentando ajustar em uma única edição”, explica.

Ao reduzir para apenas uma edição por ano, os estudantes criam um “foco maior naquele concurso específico, naquela quantidade de vagas daquele horário específico”. Porém, Ricardinho defende que, para ter apenas uma edição, a quantidade de vagas deve ser igual ao somatório das duas edições.

“A ideia era que tivesse a maior quantidade de vagas possíveis em duas edições, na minha opinião, mas que os alunos, ao entrarem nesses cursos, tivessem condições necessárias de permanecer no curso. Por exemplo, tem uma boa base lá no Ensino Médio, Fundamental 2”, defende o docente.

Para o matemático, é importante que os alunos tenham uma boa base para ingressar na universidade e evitar trocas de curso, o que deixa vagas em aberto em instituições públicas e causou a mudança no formato do Sisu.

Já o professor de química Berg Figueiredo avalia que essa mudança não será tão impactante para os estudantes de Pernambuco, pois as universidades públicas pernambucanas federais e estadual já usam as vagas da primeira e da segunda entrada, tudo na primeira edição do Sisu.

“O Sisu vem duas vezes ao ano, ele vinha no começo do ano e na metade do ano. Porém as vagas ofertadas pelas universidades estaduais que usam o Sisu como meio de entrada de ingresso na universidade aqui em Pernambuco colocavam todas as vagas na primeira etapa do Sisu. Aqueles alunos que queriam, por exemplo, entrar na segunda entrada no meio do ano, faziam a escolha ainda no Sisu da primeira edição. Ou seja, todas as vagas já haviam sido oferecidas nesta primeira edição do Sisu”, explica o químico.

Outros estados do país não trabalham da mesma forma que Pernambuco e oferecem algumas vagas na primeira entrada do Sisu e outras na segunda entrada. Por causa deste formato, todas as universidades terão que oferecer todas as vagas ainda no começo do ano.

“Então eu acredito que essa mudança que vai vir no Sisu não vai interferir tanto assim na logística nem das universidades, nem dos alunos, porque vai se ter uma demanda maior de vagas, só que em vez de ser ofertada um pedaço na primeira, um pedaço na segunda, vai vir tudo ali na primeira edição do Sisu”, detalha o docente.

“O aluno que veio estudando, o aluno que conhece um pouco de Sisu, não vai ter tanta preocupação em relação às estratégias, não. O que ele vai ter é o maior número de vagas agora nessa primeira edição, porque não vai ter mais a segunda. Se ele quiser colocar para entrar na metade do ano, é só ele colocar nas opções segunda entrada, no período de agosto de cada universidade” finaliza Berg Figueiredo.

Sisu em 2024

O edital do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) de 2024, em seu novo formato, deve sair ainda esta semana. Através de sua assessoria, o Ministério da Educação (MEC) afirmou que não haverá entrevista coletiva sobre a mudança, mas todas as informações "serão disponibilizadas nos canais oficiais".

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta segunda-feira, 11, que o governo está confiante em relação às votações que ocorrerão no Congresso nesta semana, após intensa negociação dos textos com os parlamentares. O Congresso deve analisar projetos de arrecadação, a reforma tributária e a lei de diretrizes orçamentárias. As declarações foram feitas após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os ministros Rui Costa (Casa Civil) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e os líderes do governo no Congresso, os senadores Jaques Wagner (PT-BA) e Randolfe Rodrigues (Sem partido-AP), e o deputado José Guimarães (PT-CE).

"A gente definiu a semana, será uma semana de muitas votações. Estamos confiantes no mérito, negociamos muito os textos, todas as medidas foram muito negociadas. Deve ter um senador, um deputado que possamos ainda conversar, mas está consolidado um texto bem avançado de entendimento", disse Haddad ao retornar à Fazenda.

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Um dos projetos mais importantes que podem ser votados nesta semana é a medida provisória que regulamenta a subvenção estadual na base de cálculo de tributos federais, que pode gerar arrecadação de R$ 35,3 bilhões ao governo. A esse texto, deve ser incorporado um dispositivo para atacar o planejamento tributário no mecanismo de Juros sobre Capital Próprio (JCP).

Questionado se as mudanças no texto representariam uma perda muito grande de arrecadação, Haddad disse não acreditar que a expectativa diminua tanto. "Se aprovadas essas medidas, se der tudo certo, temos de começar a fazer trabalho de coordenar com a política monetária para o País voltar a crescer. O crescimento vai trazer de todos os remanescentes. O crescimento, com o marco fiscal, é o que acomoda a situação e trajetória macroeconômica do País", disse.

Haddad também foi questionado sobre a manutenção da meta fiscal zero para o ano que vem caso o pacote de receitas não some os R$ 168,5 bilhões necessários para incrementar as receitas. "Isso é uma construção a fazer mês a mês. Vamos acompanhar a arrecadação. Se tiver de tomar novas medidas, vamos tomar. A Fazenda está sempre seis meses a um ano adiantada em relação à agenda de hoje. Se precisar tomar novas medidas, vamos tomar, tanto do ponto de vista da receita quanto da despesa", afirmou.

Milei na Argentina

Também nesta segunda-feira, o ministro da Fazenda não quis comentar as declarações do presidente da Argentina, Javier Milei, sobre o tratamento de choque na economia por desconhecer as medidas. Reiterou, no entanto, que torce pelo país vizinho.

"Não acompanhei o discurso, não posso comentar sem saber as medidas, é um assunto interno da Argentina e a gente torce para a Argentina se resolver", disse Haddad.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, reúne-se nesta segunda-feira, 11, com ministros e líderes do governo no Congresso. A semana será decisiva para o avanço da agenda do Palácio do Planalto no Legislativo.

Uma série de projetos cruciais para a equipe econômica, como a reforma tributária e medidas para incrementar a arrecadação e, com isso, tentar zerar o déficit das contas públicas, podem ser votados.

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Participarão do encontro no Palácio do Planalto, às 9h30, os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Rui Costa (Casa Civil) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais).

Estarão presentes também o líderes do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), e no Congresso, Randolfe Rodrigues (Sem partido-AP).

O calendário para as votações no Congresso será apertado, já que os parlamentares estão a doze dias do recesso, ainda com o Orçamento de 2024 pendente de aprovação.

A liberação de emendas, diante da insatisfação política de deputados e senadores, será fundamental.

Às 11 horas, Lula participa no Palácio do Planalto do lançamento do "Plano Nacional Ruas Visíveis: pelo direito ao futuro da População em Situação de Rua".

Às 15 horas, o presidente da República se reúne com Rui Costa e o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira.

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