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A aprovação ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegou a 49%, de acordo com pesquisa PoderData realizada entre os dias 27 e 29 de janeiro. O índice subiu três pontos porcentuais desde o último levantamento realizado pelo instituto, em dezembro de 2023. A desaprovação à gestão do petista, por sua vez, oscilou negativamente, de 44% para 42%. A margem de erro é de dois pontos porcentuais. O PoderData ouviu, por telefone, 2.500 entrevistados de 229 municípios do País.

Entre dezembro de 2023 e janeiro de 2024, a avaliação do trabalho do governo federal manteve-se em empate técnico. No mês passado, 35% dos entrevistados consideravam o trabalho de Lula à frente do País ruim ou péssimo e 32%, bom ou ótimo. Neste mês, o índice de avaliação boa ou ótima foi a 36%, ante 34% de ruim ou péssimo.

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Lula não supera teto da eleição

Apesar da leve oscilação positiva na avaliação do terceiro mandato, as pesquisas do PoderData sugerem que Lula ainda não consegue superar, fora da margem de erro, o teto de 51% de preferência que o elegeram à presidência da República em 2022.

Desde janeiro de 2023, o instituto monitora a avaliação ao governo federal e o maior índice foi obtido logo no primeiro mês da gestão, em janeiro de 2023, quando a aprovação foi indicada por 52% dos entrevistados. Naquela ocasião, 43% consideravam a gestão de Lula como boa ou ótima.

O índice de aprovação, desde então, oscila dentro da margem de erro; já a avaliação de bom ou ótimo dos entrevistados quanto ao trabalho do petista caiu de 43% da primeira pesquisa aos 36% do último levantamento, sendo em dezembro de 2023 atingiu a mínima de 32%.

Aprovação sobe entre católicos; evangélicos, desaprovam

A aprovação ao governo Lula é maior entre católicos. Em janeiro de 2024, 59% dos católicos afirmaram aprovar a gestão do petista, ante 35% de entrevistados que desaprovam. No mês passado, o índice de aprovação entre católicos era de 56%.

Entre os entrevistados pelo PoderData que se declaram evangélicos, os índices demonstram 58% de rejeição ante a 29% de aprovação. A desaprovação dos evangélicos caiu 4 pontos porcentuais desde o mês passado, quando atingira o índice de 62%.

Metodologia da pesquisa

O PoderData utiliza a base de dados demográficos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para a produção da amostragem, isto é, do grupo de pessoas que serão pesquisadas. O perfil dos entrevistados é elaborado a partir de um cruzamento de variáveis como sexo, etnia, escolaridade, idade e renda familiar.

A informação de que animais enxergam o mundo de forma diferente dos humanos é antiga, mas visualizar essas diferenças sempre foi um desafio para a ciência. No entanto, um grupo de cientistas da Universidade de Essex, no, Reino Unido, e da Universidade George Mason, nos Estados Unidos desenvolveu um sistema de câmeras que seria capaz de registrar, com precisão, fotos e vídeos através da percepção dos animais. O estudo foi publicado com atualizações na última terça-feira (23), na revista científica PLOS Biology. 

“Cada animal possui um conjunto único de fotorreceptores, com sensibilidades que vão do ultravioleta ao infravermelho, adaptados às suas necessidades ecológicas”, explicam os cientistas responsáveis pelo estudo recentemente publicado. Alguns animais são até capazes de detectar luz polarizada. O resultado é que cada animal percebe a cor de maneira única. No entanto, nossos olhos e câmeras comerciais não conseguem captar essas variações de luz. 

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Três borboletas-alfafa (ou “enxofre alaranjado” macho em cores falsas aviárias RNL. Vídeo: Divulgação/PLOS Biology 

O lado dorsal das asas das borboletas apresenta forte iridescência UV dependente do ângulo. A iridescência UV está ligada ao sexo: os machos a exibem como um importante sinal de acasalamento. As porções iridescentes UV ficam ocultas quando as borboletas estão em posição de repouso, tornando-se visíveis durante o voo e quando a borboleta está em exibição. A representação de cores falsas das aves é baseada nas coordenadas do espaço oponente do receptor limitado por ruído (RNL). 

As coordenadas neste espaço representam diferenças nas respostas dos fotorreceptores de um animal, e as distâncias entre as coordenadas aproximam-se das distâncias perceptivas entre as cores. Nesta representação (vídeo acima), as porções iridescentes de UV aparecem em roxo, porque refletem mais fortemente no ultravioleta e na parte vermelha do espectro. A parte ventral das asas apresenta coloração marrom-acinzentada, assim como as folhas, indicando que sua cor está mais próxima do ponto acromático. 

Mais informações sobre o estudo 

Até agora, os cientistas confiaram na fotografia multiespectral para visualizar o espectro de luz. Este processo envolve tirar uma série de fotografias em faixas de comprimento de onda além das fotos visíveis pelo homem, normalmente usando uma câmera sensível à luz de banda larga e através de uma sucessão de filtros passa-banda estreita. Embora isso forneça resultados de cores bastante precisos, as imagens multiespectrais funcionam apenas em objetos estáticos e não permitem a visualização de sinais temporais de animais. 

“A ideia de gravar em UV já existe há muito tempo, mas houve relativamente poucas tentativas devido às dificuldades técnicas envolvidas. Curiosamente, o primeiro vídeo UV publicado é de 1969!”, explicam os pesquisadores. “Nossa nova abordagem fornece um grau valioso de precisão científica, permitindo que nossos vídeos sejam usados para fins científicos.” 

Figura mostra o quão diferente uma margarida-amarela pode parecer em diferentes comprimentos de onda de luz. Foto: Divulgação/PLOS Biology 

Uma pesquisa entre profissionais de diretoria de tecnologia realizada pela Plongê, consultoria especializada em seleção, identificou que mulheres em cargos de Chief Technology Officer (CTO) ganham em média 48% a menos do homens na mesma posição, mesmo com anos de experiência e qualificação iguais. O levantamento também aponta que a diferença salarial é de 19% e, no que se refere aos benefícios para mulheres nessa posição, essa porcentagem é 17% inferior .

O estudo da Plongê foi realizado no segundo semestre de 2023, com profissionais que ocupam o cargo de alta liderança em tecnologia do estado de São Paulo, com o mesmo tempo de experiência, ou seja, 23 anos em média. Os dados mostraram uma tendência de comportamento de organizações que contam com esta cadeira, especialmente quando envolvemo as trajetórias profissionais de homens e mulheres.

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"Trabalhando com altas lideranças de grandes empresas percebemos o grande desfalque desta posição em desigualdade de gênero. Não há somente menos mulheres CTOs, mas as que estão no mercado não são valorizadas da mesma forma. E o pior, algumas empresas se aproveitam dessa disparidade salarial do cargo para investir menos ao contratarem mulheres.” declara Adriana Orelhana, sócia da Plongê e especialista em Executive Search em posições C-level.T. 

Além das responsabilidades individuais de militares que participaram dos atos golpistas do 8 de janeiro, as Forças Armadas, enquanto instituição, tem responsabilidade política em relação à invasão das sedes dos Três Poderes, em Brasília. Essa é a avaliação do professor de ciência política da Universidade de Brasília (UnB) Rodrigo Lentz, que estuda o pensamento político do militar brasileiro.  

“O Exército tolerou e permitiu que esses indivíduos usassem a instituição para conspirar o golpe de Estado. E essa responsabilidade política precisa ser cobrada a partir de reformas nas relações entre civis e militares e na criação de garantias de que isso não voltará a ocorrer”, afirmou Lentz, para quem foram vários as ações ou omissões que confirmam essa tolerância com o movimento golpista.  

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“Desde dar adesão mais ampla a um projeto político partidário, que foi o governo Bolsonaro, até a permissão de militares de alta patente da ativa ocuparem cargos de ministro de Estado. Além disso, podemos falar da participação claudicante e de quase desestabilização do processo eleitoral a partir da atuação dos militares na comissão de fiscalização do TSE [Tribunal Superior Eleitoral], e também a posição em relação aos acampamentos”, enumerou.  

Lentz destacou a nota dos três comandantes das Forças Armadas - da Marinha, do Exército e da Aeronáutica - do dia 11 de novembro de 2022 intitulada “Às Instituições e ao Povo Brasileiro”. No texto, os comandantes condenaram “eventuais excessos” cometidos por manifestantes, mas sustentaram que os atos não constituíam qualquer crime.   

Além disso, a nota atribuiu às Forças Armadas o papel de “moderador” da República, interpretação rejeitada por juristas e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo essa interpretação, os militares teriam o poder de arbitrar conflitos entre os Poderes, pairando acima dos Três Poderes constituídos do país.

“A nota dos comandantes, logo depois do final do resultado eleitoral, ao não reconhecer de forma aberta, clara e indubitável o resultado eleitoral, alimentou a sanha golpista. Ou seja, os comandantes da época alimentaram a sanha golpista, seja pelo discurso à nação a partir de uma nota oficial, seja a partir da permissão e de apoio aos acampamentos”, destacou o especialista.

“Quando um capitão e vários generais e oficiais defendem a ditadura de 64, negando as graves violações dos direitos humanos que ocorreram no período, e quando esses militares voltam ao poder, eles vão tentar naturalmente o golpe de Estado para se manter no poder.”

Na avaliação do ministro da Defesa, José Múcio, e do ministro interino da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Cappelli, é preciso separar os indivíduos das instituições. Em declarações à imprensa, Múcio defendeu que alguns militares cometeram irregularidades em relação ao 8 de janeiro, mas que a instituição não teria apoiado a aventura golpista.  

Na última sexta-feira (5), o Exército informou que dois militares foram punidos com penas disciplinadas, mas concluiu que não houve crime na ação dos agentes que participaram dos atos do 8 de janeiro.

Pacificação 

Na avaliação do cientista político Rodrigo Lentz, está em curso no Brasil uma estratégia de limpeza da imagem das Forças Armadas após o 8 de janeiro com objetivo de se promover uma pacificação das relações institucionais brasileiras.  

“Essa pacificação carrega uma ideia de impunidade dos militares, como forma de pacificar a relação entre eles e os civis, o que não combina com o regime democrático, mais ainda para a garantia da não repetição do 8 de janeiro”, ponderou. 

Lentz defendeu mudanças estruturais nas Forças Armadas, com maior participação social na política de Defesa e capacitação de quadros civis dentro da pasta.  

“Ou seja, tudo continua como antes, mantendo a posição de uma tutela, de um protagonismo sorrateiro. Logo, quando se mantém as coisas como eram antes, basta a mudança da conjuntura para que as mesmas práticas sejam recicladas em uma nova conjuntura de crise política”, afirmou o especialista.  

Para o pesquisador, as investigações devem chegar à cúpula das Forças Armadas, como ocorreu com a Polícia Militar do Distrito Federal, que viu seus dirigentes presos. “Generais de quatro estrelas precisam ser responsabilizados enquanto indivíduos e que essa responsabilização sirva de farol reformador para que não se repitam esses atos”, acrescentou. 

Entre as respostas do governo em relação à participação de militares em atos golpistas, Lentz menciona a transferência da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para Casa Civil e a tramitação da proposta no Congresso que proíbe militares da ativa de se candidatarem.

CPMI do Golpe 

Na avaliação da Comissão Mista Parlamentar de Inquérito (CPMI) que investigou o 8 de janeiro, as ações e omissões de militares contribuíram para a invasão das sedes dos Poderes. O relatório final citou, como exemplo, diversas manifestações, de militares da ativa e da reserva, a favor da tese de que as Forças Armadas são um poder moderador da República, com capacidade de intervir em outros Poderes.   

“A leniência de alguns dos principais generais dentro do Exército com a permanência dos acampamentos em área militar foi essencial para a tentativa de golpe de Estado perpetrada no dia 8 de janeiro, pois interpretada pelos vândalos golpistas como incentivo ao ato ― aos olhos do manifestante comum, já imerso em sua ‘bolha’ com intrínseca assimetria informacional, tratava-se de uma percepção de que o Exército estaria com eles no golpe”, diz o relatório da CPMI.  

O documento aprovado pela maioria dos parlamentares acrescentou que “embora possam ter sido manifestações de membros isolados das Forças, é certo que a cultura organizacional das Forças Armadas tem a aptidão intrínseca para levar ao sentido da tutela militar de democracia civil”. 

A Comissão do Congresso Nacional indiciou diversos militares por suposta participação no movimento que culminou no oito de janeiro. Entre os nomes indicados pela CPMI, estão os generais Walter Braga Netto, Augusto Heleno, Luiz Eduardo Ramos, Paulo Sérgio Nogueira, Marco Antônio Freire Gomes, Ridauto Lúcio Fernandes, Carlos Feitosa Rodrigues e Carlos José Penteado, além do almirante Almir Garnier Garnier Santos e o tenente-coronel Mauro Cid.  

A Agência Brasil perguntou ao Ministério da Defesa a avaliação da pasta sobre a participação dos militares no 8 de janeiro, mas não obteve retorno até o fechamento desta reportagem.

32% dos brasileiros desejam aumento salarial em 2024 é o que aponta o estudo realizado pela Onlinecurriculo, plataforma de currículos online. O levantamento também traz metas profissionais dos 500 entrevistados. A pesquisa mostra que 20% desejam crescer de cargo dentro da empresa onde trabalham; 11% querem fazer um ou mais cursos curtos; 9% almejam trocar de emprego, e 7% gostariam de mudar de área de atuação.

A pesquisa da plataforma de currículos on-line ouviu profissionais de diversos segmentos produtivos, faixas etárias, classes sociais e regiões do país. mulheres e homens foram entrevistados individualmente, respondendo as perguntas através de questionário estruturado em formato on-line, entre os dias 4 e 12 de dezembro de 2023. 

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O primeiro ano de Governo de Raquel Lyra (PSDB) conta com 46% de aprovação e 49% de desaprovação, enquanto 5% não souberam ou não quiserem responder à pesquisa, que entrevistou 2 mil pessoas 13 e 22 de novembro. Raquel assumiu o Palácio do Campo das Princesas em 2024 e seu mandato vai até 2028.

Os dados foram extraídos de um levantamento foi realizado Instituto RealTime Big Data, a pedido da TV Record. Nele, os ouvintes também deram suas opiniões sobre o Governo de Lula (PT), que se tornou presidente do Brasil pela terceira vez.

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Segundo a pesquisa, o petista conta com 65% de aprovação, enquanto 33% desaprovam. Já a soma dos que não souberam ou preferiram não opinar chega na casa dos 2%.

O levantamento também apontou a gestão do Prefeito João Campos, que teve 80% de aprovação dos recifenses. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos, enquanto o nível de confiança é de 95%.

Uma pesquisa aponta que 80% dos recifenses aprovam a gestão do prefeito João Campos (PSB). O levantamento foi realizado pelo Instituto RealTime Big Data, a pedido da TV Record. Já o índice de rejeição é de 18%, enquanto o restante (2%) não soube ou não quis se posicionar.

A mesma pesquisa mostra que João levaria com folga as próximas Eleições, que acontecem em 2024. O prefeito seria reeleito em todos os cenários, ainda no primeiro turno do pleito. A vitória seria de pelo menos 57 pontos percentuais a mais em relação ao segundo colocado.

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Primeiro cenário

No primeiro cenário, o filho de Eduardo Campos tem 67%, contra 10% do petista João Paulo. Daniel Coelho (Cidadania, com 4%), Priscila Krause (Cidadania, com 4%), Gilson Machado (PL, também com 4%) e Dani Portela (PSOL, com 1%) completariam a lista. Brancos e nulos chegam a 6%, enquanto 2% não opinaram.

Segundo cenário

No cenário subsequente, com João Paulo e Priscila Krause fora do certame, João Campos teria 72% dos votos válidos, à frente de Daniel Coelho (8%), Gilson Machado (6%) e Dani Portela (3%). Brancos e nulos somam  6%, com 4% de abstenção.

Terceiro cenário

Já no terceiro cenário, sem contar com os nomes de Daniel Coelho e João Paulo, o atual Prefeito soma 68% das intenções de voto. Priscila Krause (7%), Gilson Machado (7%) e Dani Portela (3%) aparecem na sequência, tendo 6% dos votos brancos e nulos e 3% dos que não souberam ou preferiram não responder.

Quarto cenário

Caso Priscila Krause não dispute o pleito, João teria os mesmos 68% do cenário anterior, seguido por João Paulo (10%), Daniel Coelho (6%), Gilson Machado (5%) e Dani Portela (1%). Brancos e nulos atingem a casa dos 6%, enquanto os outros 4% não responderam.

Quinto cenário

Tendo Daniel Coelho fora do certame, Campos teria 69% das intenções de voto. Na sequência, vêm João Paulo (10%) Gilson Machado (5%), Priscila Krause (4%) e Dani Portela (1%), com brancos e nulos e os que não souberam responder somando 6% e 5%, respectivamente.

Na reta final do ano de 2023, a Anvisa publicou, nesta sexta-feira (29), a aprovação do registro sanitário de mais um produto de terapia gênica à base de células modificadas geneticamente para tratamento do câncer hematológico.

Trata-se do medicamento de terapia gênica TECARTUS® ( brexucabtageno autoleucel ) do laboratório Kite , uma empresa do grupo Gilead Sciences Farmacêutica do Brasil, indicado para o tratamento de adultos com linfoma de células do manto (LCM) quando os sintomas ou a doença retornam (recidiva) ou quando não respondem (refratário) , após dois ou mais tratamentos anteriores .

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O LCM é um subtipo agressivo de L infoma não Hodgkin que se desenvolve a partir de linfócitos B anormais . O TECARTUS® é o primeiro produto de terapia avançada indicado ao tratamento deste tipo de câncer raro no Brasil.

O TECARTUS® também foi aprovado no Brasil para o tratamento de leucemia linfoblástica aguda (LLA) recorrente ou sem respostas às terapias anteriores.

Como funciona o TECARTUS ®

Este é mais um produto de terapia gênica que utiliza as células T geneticamente modificadas dos pacientes , de modo a produzirem uma proteína denominada receptor antigênico quimérico ( do inglês, chimeric antigen receptor - CAR), que ajuda as células T a ligarem-se a uma proteína presente nas células cancerosas, denominada CD19 , para promover a eliminação do câncer do organismo do paciente.

O TECARTUS® é o quarto produto de terapia gênica com células CAR-T aprovado pela Anvisa. Os medicamentos complexos , a base de células CAR-Ts , pertence m a nova categoria de medicamentos, denominados produtos de terapias avançadas, atuando como imunoterapias personalizadas.

Os dados dos estudos apresentados até o momento demonstraram que pacientes com LCM tratados com TECARTUS® apresentaram uma resposta completa (ou seja, ausência de sinais do câncer) superando os resultados percentuais observados em pacientes , após outros tratamentos, neste estágio grave da doença. O TERCATUS também se mostrou eficaz no tratamento da LLA que reapareceu após ou não respondeu a tratamentos anteriores.

Os estudos apresentados destacam que pacientes com LCM, tratados com TECARTUS®, demonstraram uma resposta completa, indicando a ausência de sinais de câncer. Este resultado superou os percentuais observados em pacientes submetidos a outros tratamentos no estágio avançado da doença. Além disso, o TECARTUS® mostrou eficácia no tratamento da LLA que ressurgiu após tratamentos anteriores ou não respondeu a eles.

Cuidados especiais com o paciente

Importante destacar que os resultados de eficácia foram acompanhados de ocorrência s de efeitos secundários graves em mais d a metade dos doentes, tais como síndrome de libertação de citocinas (uma doença potencialmente fatal que pode causar febre, vômitos, falta de ar, dor e tensão arterial baixa), encefalopatia (um distúrbio cerebral acompanhado de dor de cabeça, sonolência e confusão mental) e infecções.

As estratégias de monitoramento e mitigação desses eventos adversos são parte fundamental do plano de gerenciamento de risco definido no processo de registro na Anvisa, com medidas de manejo e responsabilização que deverão ser providenciadas para o sucesso da terapia no Brasil.

Entre essas medidas, destacamos:

1) treinamento dos profissionais da saúde envolvidos na manipulação e administração do produto, no manejo dos eventos adversos relacionados ao uso e na atenção ao paciente;

2) qualificação específica para os serviços de saúde que irão coletar e manipular o material de partida (células T do paciente) , bem como preparar, administrar e monitorar o paciente;

3) educação dedicada ao paciente e familiares com orientações pós-uso do produto;

4) rigoroso processo de logística para garantir a manutenção da qualidade e da rastreabilidade de toda a cadeia produtiva do TECARTUS® e de cuidado ao paciente.

O registro na Anvisa

A Anvisa conduziu uma análise criteriosa do TECARTUS® considerando sua classificação como um medicamento ou produto de terapia gênica, inovador, baseado em células modificadas do tipo CAR-T, para tratamento de doenças raras graves. A avaliação, fundamentada em informações regulatórias e científicas fornecidas pela empresa, abrangeu diversos aspectos, destacando:

Perfil de Segurança e Prova de Conceito: Incluiu inúmeros dados de experimentos não clínicos.

Perfil de Segurança e Eficácia : Utilizou dados de estudos clínicos para analisar a segurança e a eficácia do medicamento em pacientes.

Processo de Obtenção do Material de Partida : Detalhou a metodologia padronizada de coleta e criopreservação das células T do paciente.

Produção em Larga Escala : Considerou a produção em larga escala, garantindo requisitos de qualidade e boas práticas de fabricação. Destaca-se que o processo produtivo do TECARTUS® é semelhante ao do produto YESCARTA®, também fabricado pela empresa Kite /Gilead.

Estudos de Estabilidade e Distribuição : Envolv eu demonstração de dados d a estabilidade do produto no Brasil e da definição dos processos controlados de exportação/importação.

Estratégias para Cuidados ao Paciente : Incluíram orientações e precauções para cuidados especiais ao paciente.

Mecanismos de Monitoramento e Gerenciamento de Riscos: Abordaram o acompanhamento pós-administração, farmacovigilância e outros requisitos aplicáveis.

A Anvisa certificou os processos de fabricação, incluindo a produção dos vetores virais, com a obtenção da Certificação de Boas Práticas de Fabricação (CBPF) após inspeções nos EUA e na Holanda.

Assim após avaliações e inúmeras interações com a empresa deten t ora do registro no Brasil, foi possível demonstrar que o TECARTUS ® se apresenta como uma opção de tratamento para LCM e LLA , recidivado e refratário, em situações clínicas graves . Os eventos adversos são controláveis se estiverem implementadas medidas adequadas de manejo. Por conseguinte, a Anvisa concluiu que os benefícios do produto são superiores aos seus riscos, sendo aprovado seu registro no Brasil. Foi estabelecido um Termo de Compromisso para o acompanhamento de longo prazo de dados de segurança e eficácia do produto. Isto significa que se monitorará periodicamente dados adicionais, tanto dos resultados dos pacientes que utilizarem o produto quanto em estudos específicos, que a empresa está obrigada a fornecer à Anvisa. Este tipo de registro condicional é fundamental em produtos de terapia avançada devido a natureza específica e complexa deste tipo de medicamento. O TECARTUS ® também foi aprovado pela Agência Reguladora dos Estados Unidos ( Food and Drug Administration – FDA ) e pela European Medicines Agency (EMA) , agência reguladora europeia .

Por: Agência Nacional de Vigilância sanitária (Anvisa)

O prefeito do Recife João Campos (PSB), cotado à reeleição nas eleições de 2024, apareceu como líder de intenções de voto em todos os cenários simulados pela pesquisa do Ipespe em parceria com o Jornal do Commercio. Os resultados foram divulgados nesta quarta-feira (27) e mostram o socialista em primeiro lugar, com 62% das intenções, o que o garantiria uma vitória em primeiro turno. O segundo melhor colocado foi João Paulo (PT), com 13% e atrás de Campos por 49 pontos de diferença.
Outros nomes incluídos no cenário foram os membros do Cidadania e do Governo de Pernambuco Daniel Coelho e Priscila Krause, que obtiveram 5% e 4%, respectivamente. O ex-ministro Gilson Machado (PL), candidato de Jair Bolsonaro na capital pernambucana, ficou com 3%. Dani Portela (Psol) levou 2% e Túlio Gadêlha (Rede), 1%. 10% afirmaram que vão votar em branco ou vão anular o voto. Apenas 2% contaram não saber em quem votar.
A pesquisa Ipespe/JC foi realizada entre os dias 21 e 23 de dezembro, entrevistando mil eleitores da capital de forma presencial. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais, e o intervalo de confiança é de 95,45%.
Outros cenários
Em uma outra simulação, sem o nome do deputado João Paulo, o prefeito João Campos abre ainda mais vantagem frente os demais candidatos, chegando a 72% de preferência entre os entrevistados. Nestes cenários, Daniel Coelho e Priscila Krause chegam a dobrar seus respectivos desempenhos, alcançando 10%. Já o bolsonarista Gilson Machado tem seu melhor resultado quando totaliza 4%. 

 

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A pesquisa de avaliação da governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), configurou um empate técnico. De acordo com o estudo Ipespe/Jornal do Commercio, divulgado nesta quarta-feira (27), quase metade dos eleitores do Recife aprovam a gestora enquanto a outra metade reprova.

O levantamento ouviu 1 mil pessoas de forma presencial entre os dias 21 e 23 de dezembro. Com margem de erro de 3,2%, o nível de confiança da pesquisa é de 95,45%.

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Cerca de 47% dos entrevistados disseram que aprovam a governadora e 45% desaprovam. Nesse quesito, Raquel despencou em relação a maio, quando obteve 55% de aprovação. Outros 8% não souberam responder ou não responderam.

A avaliação mais detalhada mostrou que 29% dos eleitores enxergam a gestão ao lado da vice Priscila Krause (Cidadania) como "Boa" ou "Ótima". Já 28% considerou ser "Ruim" ou "Péssima" e outros 39% entendem que a administração de Raquel é "Regular". Em maio, a governadora alcançou 32% do eleitorado que considerava a gestão “Boa” ou “Ótima”.

 

Pelo menos 73% dos custos que envolvem o cuidado de pessoas com demência no Brasil ficam para as famílias dos pacientes. O número foi divulgado pelo Relatório Nacional sobre a Demência no Brasil (Renade), do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, a partir da iniciativa do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS). O estudo revelou que, além dos custos, as pessoas responsáveis pelos cuidados estão sobrecarregadas e que, na maior parte das vezes, são mulheres. 

O relatório mostra que esses custos podem chegar a 81,3% por parte do familiar a depender do estágio da demência.

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“Isso envolve horas de dedicação para o cuidado. A pessoa, por exemplo, pode ter que parar de trabalhar para cuidar. Isso tudo envolve o que a gente chama de custo informal. É importante que se ofereça um apoio para a família”, afirmou a psiquiatra e epidemiologista Cleusa Ferri, pesquisadora e coordenadora do Projeto Renade no Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em entrevista à Agência Brasil.

O relatório enumera custos diretos em saúde, como internações, consultas e medicamentos, e também os recursos indiretos, como a perda de produtividade da pessoa que é cuidadora.

“As atividades relacionadas ao cuidado e supervisão da pessoa com demência consomem uma média diária de 10 horas e 12 minutos”, aponta o relatório.

Olhar para o cuidador

A médica Cleusa Ferri avalia que é necessário aumentar o número de serviços de qualidade que atendam às necessidades da pessoa com demência e também dos parentes. “O familiar pode até ser um parceiro do cuidado. Mas precisamos também pensar nesse cuidador”.

Para elaboração do estudo, os pesquisadores entrevistaram 140 pessoas com demência e cuidadores de todas as regiões do país, com média de idade de 81,3 anos sendo 69,3% mulheres. Os dados foram coletados com pessoas em diferentes fases da demência.  

O relatório mostra, por exemplo, que entre os 140 cuidadores, pelo menos 45% das pessoas apresentavam sintomas psiquiátricos de ansiedade e depressão, 71,4% apresentavam sinais de sobrecarga relativa ao cuidado, 83,6% exerciam o cuidado de maneira informal e sem remuneração. 

O estudo chama a atenção para que, dentro dessa amostra, 51,4% dos pacientes utilizaram, em algum momento, o serviço privado de saúde, 42% não utilizavam nenhum tipo de medicamento para demência. “Somente 15% retiravam a medicação gratuitamente no SUS”, disse a epidemiologista Cleusa Ferri. 

O estudo aponta que a maioria das pessoas cuidadoras de familiares com algum tipo de demência são mulheres.

“Nessa amostra, temos 86% das cuidadoras sendo mulheres. Isso é um fato. Há uma cultura da mulher cuidar para o resto da vida. Entendo que é uma questão cultural.

Subdiagnósticos

De acordo com a pesquisadora, o Brasil contabiliza cerca de 2 milhões de pessoas com demência e 80% delas não estão diagnosticadas. “A taxa de subdiagnóstico é grande. Temos muitas pessoas sem diagnóstico e, portanto, sem cuidado específico para as necessidades que envolvem a doença. Então, esse é um desafio muito importante”, afirma a especialista. Ela cita que esse cenário não é exclusivo do Brasil. 

Na Europa, o subdiagnóstico chega a ser de mais de 50% e na América do Norte, mais de 60%.

“No Brasil, temos 1,85 milhão de pessoas com a doença. E a projeção é que esse número triplique até 2050”.

A pesquisadora acrescenta que a invisibilidade da doença é outro desafio. “Temos muito para aumentar o conhecimento, deixar mais visível. A falta de conhecimento da população sobre essa condição precisa ser enfrentada”. Nesse contexto, a invisibilidade também ocorre diante das desigualdades sociais.

Em um cenário de 80% de pessoas sem diagnóstico, isso significa a necessidade de melhorar as políticas públicas para aumentar o conhecimento da população sobre a demência. “Há uma questão de estigma também. As pessoas evitam falar do tema e procurar ajuda”.

Essa situação, na avaliação da pesquisadora, também contribui para dificuldades para conscientização, treinamento de cuidadores e busca por apoio.

Itens de climatização, como ventilador e ar-condicionado, lideraram as buscas nas plataformas de vendas online durante o mês de dezembro até esta quinta-feira, 21, o que indica que as altas temperaturas registradas neste ano estão influenciando no comportamento do consumidor. A avaliação e os dados são da Linx, empresa do grupo StoneCo. e especialista em tecnologia para o varejo, compartilhados com exclusividade ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado).

Ainda no ranking dos termos mais buscados em e-commerce, destacam-se os produtos de linha branca, como geladeira e fogão, além de smartphones, cosméticos e os itens tradicionais para as festas de fim de ano, como panetone, bacalhau, azeite e cerveja.

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Tiago Mello, Chief Marketing Officer (CMO) e Chief Product Officer (CPO) da Linx, afirma que a alta procura por ar-condicionado e ventilador já vem sendo observada pelo varejo há alguns meses, por conta das temperaturas elevadas. "Na primeira quinzena de novembro, por exemplo, tivemos um aumento de 15% na busca por esses itens em relação a outubro. O crescimento é natural para o fim do ano, quando as pessoas estão mais dispostas a investir em compras que já estavam 'namorando' e esperando o melhor momento para fechar o carrinho, além do calor esperado para os próximos meses", avalia.

Outro setor que se manteve estável entre os mais procurados na hora da compra online foi o de vestuário. "Mesmo não entrando no top 5, itens de moda aparecem de forma consistente nas buscas nas plataformas de vendas digitais. Este é um momento do ano em que muitas pessoas estão pensando não só nas roupas que irão usar nas festas ou que vão comprar para presentear alguém, mas nas viagens e nas férias", complementa o executivo.

Quase três em cada quatro brasileiros creem que a democracia é o melhor regime político para o Brasil, segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (21). O índice é elevado, mas diminuiu para além da margem de erro em relação ao mais recente levantamento com a pergunta - hoje, são 74% dos entrevistados, frente a 79% em outubro do ano passado.

Para 15% dos questionados pelo instituto, tanto faz se o País é uma democracia ou uma ditadura. Na última pesquisa, essa resposta correspondia a 11% do público.

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O índice dos que afirmam que "em certas circunstâncias, é melhor uma ditadura do que um regime democrático", por sua vez, oscilou de 5% para 7%.

O Datafolha entrevistou 2.004 pessoas em 135 cidades de todo o País. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou menos.

Maiores e menores patamares da história

É a primeira pesquisa a esse respeito desde os atos antidemocráticos do 8 de Janeiro, quando as sedes dos Três Poderes foi depredada. O patamar de apoio à democracia é auferido pelo instituto desde 1989 e havia atingido a máxima histórica em outubro do ano passado, com 79% de adeptos de um regime democrático.

O menor índice da série histórica se deu em fevereiro de 1992. Naquele momento, o então presidente Fernando Collor de Mello enfrentava uma crise política e institucional sem precedentes e a confiança na democracia como regime de governo recuou para 42%.

Em setembro daquele ano, o apoio à ditadura atingiu o maior patamar histórico na pesquisa, com 23%, e em dezembro Collor renunciou em meio a um processo de impeachment.

Preferência política por instrução, renda e gênero

A pesquisa divulgada nesta quinta-feira aponta uma correlação entre preferência política, grau de escolaridade e nível de renda dos entrevistados.

Entre os que estudaram até o fundamental, 61% preferem a democracia; entre os que têm ensino superior, o índice chega a 89%.

O apoio ao regime democrático é de 67% entre quem ganha até dois salários mínimos; entre os que ganham mais de cinco salários mínimos por mês, 88%.

Quanto menor o grau de instrução e renda, maior é o índice da indiferença em relação à forma de governo. Entre os menos instruídos, a opção

"Tanto faz se o governo é uma democracia ou uma ditadura" chega a 23%; entre os mais pobres, o patamar é de 20%.

Quanto ao gênero, 78% dos homens apoiam a democracia, preferência de 69% das mulheres.

Quarenta e cinco jornalistas morreram em 2023 no mundo no exercício da profissão, o menor número desde 2002, devido em grande parte à redução de assassinatos na América Latina, apesar de o conflito entre Israel e o Hamas ter sido especialmente letal, segundo a organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF).

Os dados compilados pela RSF até 1º de dezembro indicam que "45 jornalistas foram assassinados no exercício da profissão, 16 a menos que no ano passado".

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Este é o menor número desde 2002, quando 33 profissionais da imprensa foram assassinados, um terço deles quando trabalhavam na cobertura do conflito no Oriente Médio.

Os números de 2023 destacam a "redução significativa" do número de mortes na América Latina, com seis jornalistas assassinados contra 26 em 2022.

O México, o local mais letal para a profissão depois da Faixa de Gaza, registrou os assassinatos de quatro jornalistas em 2023, contra 11 no ano passado, mas a diminuição não reflete uma segurança maior para a imprensa, enfatizou a RSF.

- "Autocensura" na América Latina -

"Embora o número de jornalistas assassinados na América Latina tenha registrado uma queda significativa (...) os profissionais da informação ainda não trabalham com segurança, como demonstram os sequestros recentes e ataques armados ocorridos no México", destacou a organização.

A RSF acrescentou que "o recorde de incidentes violentos registrados em 2022 na América Latina estimula os jornalistas a adotar a autocensura, o que se traduz com a proliferação de buracos negros de informação na região, onde o crime organizado e a corrupção encabeçam a lista de questões pelas quais "os jornalistas arriscam suas vidas".

A ONG também informou que 84 jornalistas são considerados desaparecidos no mundo, quase um terço deles mexicanos.

A América Latina concentra mais da metade dos jornalistas desaparecidos no mundo, com 43.

- Mortes em Gaza -

Em Gaza, "os jornalistas estão pagando um preço elevado entre a população civil. Constatamos que o número de jornalistas assassinados no exercício da profissão é muito elevado: 13 em um território minúsculo", afirmou o secretário-geral da RSF, Christophe Deloire.

"Apresentamos uma denúncia ao Tribunal Penal Internacional (TPI) para estabelecer a realidade dos fatos e até que ponto os jornalistas foram alvos deliberados", disse.

A RSF destacou que este ano 23 jornalistas foram assassinados no exercício da sua profissão em conflitos e que é a primeira vez em cinco anos que mais repórteres morreram em guerras do que em zonas de paz.

"A grande maioria, 17, na guerra entre Israel e o Hamas, dos quais 13 morreram em Gaza", afirma o relatório da organização.

O conflito na Ucrânia registrou duas mortes de jornalistas em 2023, incluindo o repórter da AFP Arman Soldin (que faleceu em maio), o que eleva a 11 o número de profissionais da imprensa mortos desde o início da invasão russa, em fevereiro de 2022.

A organização afirma que as causas da redução do número de mortes são múltiplas e "discutíveis".

"O trabalho das organizações intergovernamentais, das ONGs e dos próprios meios de comunicação ou maior cautela?", questiona a RSF no relatório.

O balanço "não inclui os jornalistas assassinados fora do exercício da profissão, os que não foram assassinados nem aqueles cujas mortes continuam desconhecidas", explica a RSF.

O trabalho de deputados e senadores é considerado ótimo ou bom por 18% dos brasileiros, mostra pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (9). Além disso, 43% consideram o desempenho do Congresso como regular, e 35% o classificam como ruim ou péssimo. Outros 4% não souberam responder ao questionamento.

A pesquisa ouviu 2.004 eleitores em 135 cidades do País na terça-feira, 5. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

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Os resultados deste mês indicam uma estabilidade em comparação com a pesquisa anterior, realizada em setembro. Na época, 16% dos entrevistados avaliaram o trabalho dos congressistas como ótimo ou bom, 48% como regular e 33% como ruim ou péssimo.

A baixa avaliação do Congresso não é uma novidade. Desde as legislaturas da década de 1990, o Datafolha nunca identificou um momento em que a aprovação estivesse acima da reprovação ou da percepção de trabalho regular pela população.

Ao longo deste ano, o Congresso se notabilizou pela aprovação de pautas econômicas e embate com outros Poderes. No primeiro semestre, os parlamentares aprovaram o arcabouço fiscal, considerado uma vitória política para o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A aprovação, porém, só ocorreu após a liberação de R$ 1,1 bilhão em emendas parlamentares. A pressão por recursos ou cargos em troca de aprovação de projetos tem gerado críticas.

O conflito se estende além do Executivo, com os parlamentares entrando em choque com o Supremo Tribunal Federal (STF). O ápice do conflito ocorreu no mês passado, quando o Senado aprovou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que limita os poderes de ministros da Corte. O texto ainda aguarda apreciação pela Câmara.

Avaliação dos demais Poderes

O Datafolha também mostrou que a avaliação do presidente Lula se manteve estável. Segundo o levantamento, 38% avaliam positivamente a gestão, mesmo percentual da última pesquisa.

Outros 30% consideram o trabalho regular, também o mesmo índice da sondagem anterior. Avaliaram o governo Lula como ruim ou péssimo 30% dos entrevistados, ante 31% em setembro. A diferença de 1 ponto porcentual está dentro da margem de erro.

Já a desaprovação do trabalho dos ministros do Supremo subiu de 31% para 38%, enquanto a aprovação passou de 31% para 27%. Outros 31% consideram regular a atuação dos magistrados da Corte, contra 34% da sondagem anterior.

Pernambuco é o estado com maior índice de aprovação em universidades públicas do Brasil, de acordo com dados Ministério da Educação e do Censo 2022. O Estado, segundo o levantamento, direciona 29% dos alunos do ensino médio, tanto da rede pública quanto privada, para instituições públicas.

Além de Pernambuco, o Ceará, que ocupa a segunda colocação, apresenta um cenário simliar, ou seja, 28% dos estudantes optaram por uma universidade pública. Já o quantitativo de estudantes oriundos de escolas públicas sobre para 62%. Logo atrás dos dois Estados nordestinos estão Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná e Pará. Já os estados de São Paulo e Santa Catarina apresentaram o menors desempenho, segundo o Ministério da Educação (MEC) e Censo 2022. 

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O relatório do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) de 2022, divulgado nesta terça-feira (5) pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), mostra que alunos usuários de smartphones e outros dispositivos digitais de cinco a sete horas por dia tiveram pontuação menor nos testes.  

“Na média nos países da OCDE, os estudantes que passam até uma hora por dia na escola em dispositivos digitais para lazer obtiveram 49 pontos a mais em matemática do que os alunos cujos olhos ficavam grudados nas telas entre cinco e sete horas por dia, depois de levar em conta o perfil socioeconômico dos alunos e das escolas”, informa o relatório.  

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Aplicado a cada três anos, o Pisa avalia os conhecimentos dos estudantes de 15 anos de idade nas três disciplinas. No total, 690 mil estudantes de 81 países fizeram os testes em 2022. A edição teve como foco o desempenho em matemática.

Distração

Cerca de 65% dos estudantes afirmaram que ficaram distraídos nas aulas de matemática por estar usando celular e outros dispositivos, como tablets e laptops.  

No Brasil, esse percentual chegou a 80%, assim como na Argentina, no Canadá, Chile, na Finlândia, Letônia, Mongólia, Nova Zelândia e no Uruguai. 

Outros 59% relataram que a distração foi causada por colegas estarem usando os dispositivos. “Alunos que relataram se distrair com outros alunos usando dispositivos digitais, na maioria, ou em todas as aulas de matemática obtiveram 15 pontos a menos nos testes de matemática do Pisa do que aqueles que mal experimentaram essa experiência. Isso representa o equivalente a três quartos do valor de um ano de educação, depois de contabilizados os alunos e o perfil socioeconômico das escolas”, aponta o relatório. 

Em países como o Japão e a Coreia, o nível de distração relatado pelos alunos foi de 18% e 32%, respectivamente. As nações estão entre as melhores colocadas no Pisa, com pontuações acima da média da OCDE.

Desafio

O relatório reconhece que o uso de celular em escola tem sido um tema controverso e desafiador para os gestores de educação nos país. 

A recomendação não é abandonar esses dispositivos no processo de aprendizagem. Mas que as escolas promovam a interação entre a tecnologia e o aprendizado, porém minimizem o tempo de uso para evitar desvio de atenção, bullying nas redes sociais e exposição da privacidade dos estudantes.  

Nos países da OCDE, 29% dos alunos responderam que utilizam smartphone várias vezes ao dia e 21% usam quase diariamente ou diariamente na escola. 

Conforme o relatório, em 13 países, mais de dois terços dos alunos vão a escolas onde a entrada e o uso de celular não são permitidos. Nessas nações, identificou-se que o percentual de distração em sala de aula é menor, entretanto os jovens não apresentaram uso mais responsável dos aparelhos.  

“Parece que as escolas podem proibir os telefones, mas nem sempre é aplicado de forma eficaz. Curiosamente, os alunos em escolas com proibição de telefone em alguns países eram menos propensos a desligar as suas notificações de redes sociais e aplicativos ao dormir. Uma explicação é que a proibição de celulares nas escolas pode fazer com que os alunos sejam menos capazes de adotar um comportamento responsável em relação ao uso do telefone”, diz o relatório.

O Coreano está entre os idiomas mais buscados em 2023 no mundo, de acordo com o relatório da plataforma de aprendizagem Duolingo. Dados do levantamento mostram que língua asiática ocupa o 6º lugar no ranking global. A pesquisa também aponta que mais de 32 milhões de pessoas em todo o mundo estudaram mais de um idioma este ano. Além disso, ainda segundo a plataforma, a língua portuguesa está entra os 10 idiomas mais populares, sendo a conexão com pessoas e viagem as principais justificativas para o estudo do português.

O Relatório de Idiomas do Duolingo afirma que o inglês continua sendo a língua mais buscada no mundo, aparecendo em 1º lugar em 122 países. A principal justificatova dos estudantes que optaram pela língua inguesa são as questões educacionai ou profissionais.

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“Os idiomas são uma ponte entre culturas. Vemos tendências culturais refletidas nos dados de nossos 74 milhões de alunos mensais em todo o mundo (...) por exemplo, vimos o interesse no entretenimento coreano, como K-Pop e K-dramas, aumentar recentemente e isso se reflete nos dados do Duolingo. Podemos ver claramente a crescente procura pelo estudo da língua coreana, especialmente por parte dos alunos mais jovens", diz a Dra. Cindy Blanco, cientista sênior de aprendizagem e editora-chefe de conteúdo de aprendizagem do Duolingo.

57% dos trabalhadores brasileiros apontam relação difícil ou tóxica com os chefes, segundo levantamento divulgado pela EDC Group, multinacional focada em consultoria e outsourcing de RH. A pesquisa também demonstra que 45% dos profissionais se sentem perseguidos pelos gestores. O estudo realizado pela The Workforce Institute revela também que as posturas das lideranças exercem impacto direto na saúde mental de 69% dos profissionais.

Ainda de acordo com o levantamento, o percentual de influência no bem-estar dos funcionários é o mesmo para parceiros e outras pessoas do convívio. Os dados coletados são mais severos em respondentes com idade entre 25 e 44 anos e que ocupam cargos de assistente ou analista. Entre as principais problemáticas relatadas pelos participantes está o excesso de controle. Mais de 56% afirmam que seus chefes são controladores sempre ou frequentemente. Outros dados coletados mostram que 63,80% dos respondentes dizem ter dificuldades de relacionamento com a liderança e outros 45,88% relatam se sentir perseguidos pelos gestores. 

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"Nosso principal objetivo com a pesquisa é endossar o protagonismo que o papel de liderança exerce não somente para a cultura organizacional das empresas, mas, sobretudo, na vida dos indivíduos. Um gestor mal preparado pode gerar inúmeros prejuízos de produtividade, retenção e crescimento para a empresa. Porém, não podemos deixar de ressaltar os custos imensuráveis causados na saúde mental das equipes lideradas por esses chefes altamente despreparados", ressalta Daniel Campos Neto, CEO e founder da EDC Group.  

A pesquisa

Para a realização da pesquisa, a The Workforce Institute ouviu 278 pessoas de todo o país para entende como as pessoas se relacionam com seus líderes, trabalho e funções. O levantamento reuniu informações a partir de recortes por idade, cargo e gênero.  

A Confederação Nacional do Transporte (CNT) e o Sest/Senat divulgam nesta quarta-feira, 29, os resultados da 26ª edição da Pesquisa CNT de Rodovias. O levantamento mostra que o estado geral da malha avaliada é de 67,5% regular, ruim ou péssimo e 32,5% classificado como ótimo ou bom. No ano passado, esse porcentual era de 66% e, em 2021, de 61,8%.

A pesquisa avaliou 111.502 quilômetros de rodovias pavimentadas, o que corresponde a 67.659 quilômetros da malha federal (BRs) e a 43.843 quilômetros dos principais trechos estaduais.

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A classificação do estado geral compreende três principais características da malha rodoviária: o pavimento, a sinalização e a geometria da via. Levam-se em conta variáveis como condições do pavimento, das placas, do acostamento, de curvas e de pontes.

No detalhamento, o pavimento aparece com 30,5% de ótimo, 12,7% de bom, 34,2% de regular, 16,8% de ruim e 5,8% de péssimo. A avaliação da sinalização das vias segue a mesma tendência de distribuição, porém com porcentual maior para péssimo: 11,9% de ótimo, 24,7% de bom, 41,2% de regular, 11,9% de ruim e 10,4% de péssimo.

O critério de geometria das vias concentra os piores resultados. Esse é o quesito em que é avaliado o perfil da rodovia, incluindo itens como tipo de pista, a existência de curvas perigosas e a presença de acostamento. Nesse ponto, 14,8% foram classificadas como ótimo, 19,2% bom, 23,5% regular, 23,3% ruim e 17,2% péssimo.

Necessidade de atenção

Para a CNT, a realidade que o estudo expõe reforça a necessidade de manter investimentos perenes que viabilizem a reconstrução, a restauração e a manutenção das rodovias.

Como desafio complementar, aponta que a previsão de investimentos em infraestrutura sofreu redução de 4,5% no volume de recursos para o setor em relação ao autorizado no Orçamento para infraestrutura de transporte em 2023, conforme prevê o Projeto de Lei Orçamentária Anual de 2024 (PLOA 2024).

"Diante desse cenário, a CNT trabalha para viabilizar um aumento na dotação, por meio de emendas para intervenções prioritárias em 2024, em consonância com as prioridades do transporte e da logística do País", afirma a confederação.

Segundo a CNT, o esforço no sentido de conseguir uma maior atenção com relação à infraestrutura rodoviária surtiu efeito neste ano. Isso porque a pesquisa estimou que o aumento do custo operacional do transporte rodoviário de cargas, em decorrência da má conservação do pavimento das rodovias no Brasil, foi de 32,7%. O porcentual ficou levemente abaixo do registrado no ano passado: 33,1%.

Pontos críticos

Uma das apurações do levantamento é a dos principais pontos críticos registrados nas rodovias do País: quedas de barreiras, erosões nas pistas, buracos grandes, pontes caídas e pontes estreitas.

"Trata-se de problemas na infraestrutura que interferem na fluidez dos veículos, oferecendo riscos à segurança dos usuários, aumentando significativamente a possibilidade de acidentes e gerando custos adicionais ao transporte", explica a CNT.

Dentre os apontamentos, está a necessidade de eliminação de 2.684 pontos críticos, sendo 207 quedas de barreiras; cinco pontes caídas; 504 erosões nas pistas; 1.803 unidades de coleta com buracos grandes; 67 pontes estreitas e 62 outros tipos de pontos críticos que possam atrapalhar a fluidez da via.

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