Tópicos | CNT

A Confederação Nacional do Transporte (CNT) e o Sest/Senat divulgam nesta quarta-feira, 29, os resultados da 26ª edição da Pesquisa CNT de Rodovias. O levantamento mostra que o estado geral da malha avaliada é de 67,5% regular, ruim ou péssimo e 32,5% classificado como ótimo ou bom. No ano passado, esse porcentual era de 66% e, em 2021, de 61,8%.

A pesquisa avaliou 111.502 quilômetros de rodovias pavimentadas, o que corresponde a 67.659 quilômetros da malha federal (BRs) e a 43.843 quilômetros dos principais trechos estaduais.

##RECOMENDA##

A classificação do estado geral compreende três principais características da malha rodoviária: o pavimento, a sinalização e a geometria da via. Levam-se em conta variáveis como condições do pavimento, das placas, do acostamento, de curvas e de pontes.

No detalhamento, o pavimento aparece com 30,5% de ótimo, 12,7% de bom, 34,2% de regular, 16,8% de ruim e 5,8% de péssimo. A avaliação da sinalização das vias segue a mesma tendência de distribuição, porém com porcentual maior para péssimo: 11,9% de ótimo, 24,7% de bom, 41,2% de regular, 11,9% de ruim e 10,4% de péssimo.

O critério de geometria das vias concentra os piores resultados. Esse é o quesito em que é avaliado o perfil da rodovia, incluindo itens como tipo de pista, a existência de curvas perigosas e a presença de acostamento. Nesse ponto, 14,8% foram classificadas como ótimo, 19,2% bom, 23,5% regular, 23,3% ruim e 17,2% péssimo.

Necessidade de atenção

Para a CNT, a realidade que o estudo expõe reforça a necessidade de manter investimentos perenes que viabilizem a reconstrução, a restauração e a manutenção das rodovias.

Como desafio complementar, aponta que a previsão de investimentos em infraestrutura sofreu redução de 4,5% no volume de recursos para o setor em relação ao autorizado no Orçamento para infraestrutura de transporte em 2023, conforme prevê o Projeto de Lei Orçamentária Anual de 2024 (PLOA 2024).

"Diante desse cenário, a CNT trabalha para viabilizar um aumento na dotação, por meio de emendas para intervenções prioritárias em 2024, em consonância com as prioridades do transporte e da logística do País", afirma a confederação.

Segundo a CNT, o esforço no sentido de conseguir uma maior atenção com relação à infraestrutura rodoviária surtiu efeito neste ano. Isso porque a pesquisa estimou que o aumento do custo operacional do transporte rodoviário de cargas, em decorrência da má conservação do pavimento das rodovias no Brasil, foi de 32,7%. O porcentual ficou levemente abaixo do registrado no ano passado: 33,1%.

Pontos críticos

Uma das apurações do levantamento é a dos principais pontos críticos registrados nas rodovias do País: quedas de barreiras, erosões nas pistas, buracos grandes, pontes caídas e pontes estreitas.

"Trata-se de problemas na infraestrutura que interferem na fluidez dos veículos, oferecendo riscos à segurança dos usuários, aumentando significativamente a possibilidade de acidentes e gerando custos adicionais ao transporte", explica a CNT.

Dentre os apontamentos, está a necessidade de eliminação de 2.684 pontos críticos, sendo 207 quedas de barreiras; cinco pontes caídas; 504 erosões nas pistas; 1.803 unidades de coleta com buracos grandes; 67 pontes estreitas e 62 outros tipos de pontos críticos que possam atrapalhar a fluidez da via.

Pesquisa CNT/MDA divulgada na manhã desta terça-feira (3), mostra que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é avaliado como ótimo ou bom por 40,6%, enquanto 27,2% analisam a gestão como ruim ou péssima. A avaliação negativa aumentou em relação ao levantamento anterior.

Para 24,7% dos entrevistados, a administração petista é boa. Outros 15,9% veem o governo como ótimo. Entre os que avaliam o "Lula 3" de forma negativa, 18,9% acham a gestão péssima e 8,3% ruim. Outros 30,1% acreditam que o governo é regular. Não souberam ou não responderam, são 2,1%.

##RECOMENDA##

O levantamento desta manhã apontou que a avaliação positiva do governo apresentou uma queda, enquanto a negativa aumentou. A última pesquisa divulgada, de maio deste ano, apresentava o governo avaliado como positivo em 43,1% dos entrevistados, enquanto 24,6% possuíam percepção negativa sobre a gestão.

A percepção sobre a imagem pessoal do presidente também apresentou uma queda na avaliação favorável. Segundo o levantamento, 54,9% aprovam o desempenho de Lula à frente do Executivo contra 39% que desaprovam. Na pesquisa de maio deste ano, 57,4% aprovavam o desempenho pessoal do petista.

Para 46,4% dos entrevistados, Lula está sendo melhor que seu antecessor, Jair Bolsonaro. Por outro lado, 21,7% acreditam que o governo Lula está semelhante ao governo de Bolsonaro, enquanto 29,1% avaliam que o petista vai pior que o antecessor. Outros 2,8% não souberam avaliar.

A percepção de que Lula está sendo melhor que Bolsonaro praticamente se manteve estável em comparação ao levantamento de maio. Já a percepção de que o governo petista está pior que o governo do ex-presidente aumentou cerca de dois pontos porcentuais.

Realizada entre os dias 27 de setembro e 1º de outubro , a pesquisa CNT/MDA entrevistou 2.002 pessoas em todo Brasil. A margem de erro é de 2,2 pontos porcentuais, com intervalo de confiança de 95%.

Pesquisa do instituto MDA Pesquisa, encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), divulgada nesta segunda-feira (17) mostra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na liderança no segundo turno para a presidência da República, acumulando 48,1% dos votos totais, contra 41,8% do presidente Jair Bolsonaro (PL) na pesquisa estimulada. Considerando apenas os votos válidos - são excluídos votos brancos, nulos e de eleitores que se declaram indecisos - Lula pontua 53,5% e Bolsonaro 46,5%.

Na pesquisa espontânea, o ex-presidente apresenta 46,4% das intenções de voto, enquanto Bolsonaro tem 40,6%. Brancos e nulos somam 6,3% e indecisos, 6,7%. Já na estimulada, votos brancos, nulos e eleitores que não irão votar são 6%, enquanto os indecisos somam 4,1%.

##RECOMENDA##

Na análise da série histórica da pesquisa estimulada, que mostra dados desde julho de 2021, o petista apresenta neste levantamento o menor índice de intenções de votos, enquanto que Bolsonaro tem seu melhor desempenho. Em comparação com o levantamento divulgado em 30 de setembro, dois dias antes do primeiro turno, Lula apresentava 50% das intenções de voto no segundo turno, enquanto Bolsonaro somava 41%.

A escolha do candidato é considerada definitiva por 95,1% dos eleitores do atual presente contra 94,2% dos do petista.

Para o levantamento, foram realizadas 2.002 entrevistas no intervalo de 14 a 16 de outubro deste ano. A margem de erro é de 2,2 p.p., e o nível de confiança é de 95%. O número do registro no Tribunal Superior Eleitoral é BR 05514/2022.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se mantém como líder na disputa pelo Palácio do Planalto, segundo pesquisa CNT/MDA divulgada neste sábado, 1º. O levantamento mostra o petista com 48,3% dos votos válidos, seguido do presidente Jair Bolsonaro (PL) com 39,7%.

Ciro Gomes (PDT) tem 4,9% da preferência, seguido pela senadora Simone Tebet (MDB) com 4,7%. Outros candidatos somam 2,3%.

##RECOMENDA##

De acordo com a pesquisa, cerca de 88,1% dos entrevistados declaram que a opção de voto é definitiva. Os outros 11,9% admitem possibilidade de mudar de ideia até o dia da eleição.

Entre os candidatos, Bolsonaro e Lula são os que mais têm a fidelidade dos eleitores. Respectivamente, 92,2% e 91,8%. Para 64,4% dos eleitores de Ciro, o voto já está definido no pedetista; a mesma porcentagem está para os eleitores de Tebet.

A pesquisa consultou 2.002 eleitores, presencialmente, entre os dias 28 e 30 de outubro. A margem de erro é de 2,2 pontos porcentuais. O nível de confiança do levantamento é de 95%. O código de registro na Justiça Eleitoral é BR 02944/2022.

A nova pesquisa do Instituto MDA Pesquisa, encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), mostra que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) segue como o líder da corrida eleitoral ante as eleições presidenciais. No primeiro turno estimulado, o petista pontuou 42,3% (oscilou um ponto positivo desde o último levantamento) contra 34,1% do atual presidente Jair Bolsonaro (PL). 

Na nova rodada do levantamento, Bolsonaro cresceu dois pontos percentuais, dentro da margem de erro. Em terceiro lugar está Ciro Gomes (PDT), com 7,3%. Na sequência aparecem Simone Tebet (MDB), que acumula 2,1% das intenções de voto, Luiz Felipe D'Ávila (Novo), com 0,3%; e Roberto Jefferson (PTB) com 0,2%. Leo Péricles (UP) e Vera Lúcia (PSTU) têm 0,1% de intenções de voto cada. Brancos e nulos são 5% e indecisos, 7,8%. 

##RECOMENDA##

Apesar de Pablo Marçal (PROS) ter escolhido retirar a candidatura para apoiar o ex-presidente Lula, ele foi considerado na pesquisa e pontuou 0,4%. Diferente da pesquisa CNT/MDA anterior, divulgada em maio, a atual não considerou os nomes de João Doria (PSDB), do ex-juiz Sergio Moro (União Brasil) e do deputado federal André Janones (Avante). 

Segundo turno 

Nas projeções para um eventual segundo turno, Lula manteve a liderança sobre todos os adversários. Contra Bolsonaro o petista tem 50,1% dos votos, e o atual presidente, 38,8%. Bolsonaro só teria vantagem no segundo turno, segundo a pesquisa, se disputasse contra Simone Tebet. O atual presidente teria 41,6% e Tebet, 35% das intenções de voto. 

O levantamento ouviu 2.002 pessoas, entre 25 e 28 de agosto. A margem de erro é de 2,2 p.p., e o nível de confiança é de 95%. O número do registro no Tribunal Superior Eleitoral é BR-00950/2022. 

LeiaJá também 

- - >'Ipec: 47% rejeitam voto em Bolsonaro e 36%, em Lula'  

- - 'Pesquisa Ipec 2º turno: Lula tem 50%, e Bolsonaro, 37%' 

 

A pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT) confirma que a gestão do presidente Jair Bolsonaro (PL) é mal avaliada em diversas áreas. Nem segurança e combate à corrupção, tido pelo mandatário como principais focos do governo, foram bem.

Segundo o levantamento, 59,9% dos brasileiros afirmaram que a segurança no Brasil está pior do que esperavam, enquanto 34,2% sinalizaram que houve uma melhoria acima do esperado.

##RECOMENDA##

O combate à corrupção também foi algo que para 50,6% piorou durante a gestão bolsonarista. Por outro lado, 40,5% acreditam que o presidente está conseguindo diminuir a corrupção.

Para a população, o pior desempenho de Jair Bolsonaro foi na promoção do emprego e renda. 68,1% dos entrevistados apontam que a situação está pior do que esperavam antes do início do mandato do atual chefe do Executivo. Para 25,5%, o presidente se saiu bem melhor do que se imaginava.

Confira a avaliação em outras áreas

Benefício aos mais pobres

Melhor do que esperava: 39,3%

Pior do que esperava: 53,0%

Não sabe/não respondeu: 7,7%

Educação

Melhor do que esperava: 32,3%

Pior do que esperava: 55,5%

Não sabe/não respondeu: 12,2%

Meio ambiente

Melhor do que esperava: 26,5%

Pior do que esperava: 59,5%

Não sabe/não respondeu: 14,0%

Nesta terça-feira (10), a Confederação Nacional do Transporte (CNT) divulgou a sua 152ª pesquisa. De acordo com o levantamento, 78,6% das pessoas entrevistadas não concordam com manifestações políticas de líderes religiosos que sugerem aos fiéis em quem votar.

Apenas 18,3% concordam com essa indicação. 3,1% não souberam ou não quiseram responder sobre o tema. 

##RECOMENDA##

Os evangélicos são considerados um dos pilares de sustentação política do presidente Jair Bolsonaro (PL) e podem garantir uma votação expressiva para ele. 

De acordo com pesquisa da XP/Ipespe divulgada no mês de abril deste ano, 40% das intenções de voto dessa denominação religiosa afirmaram que votariam no atual mandatário. O ex-presidente Lula (PT) é preferido por 33% dos evangélicos ouvidos.

A nova pesquisa da CNT/MDA, divulgada nesta terçã-feira (10), mostra que 30,4% dos entrevistados avaliam o governo do presidente Jair Bolsonaro como "ótimo e bom", enquanto 25,2% consideram "regular" e 43,6% como "ruim e péssimo".

Para 52%, o governo está "pior do que esperava", enquanto 29% disseram estar "nem melhor, nem pior" e 17% "melhor do que esperava".

##RECOMENDA##

Em relação à aprovação do desempenho pessoal do presidente, 37,9% disseram que aprovam e 58,8% desaprovam.

No levantamento, foram entrevistadas mil pessoas entre os dias 4 a 7 de maio. A margem de erro é de 2,2 pontos porcentuais e o nível de confiança é de 95%. A pesquisa foi registrada na Justiça Eleitoral sob número BR-05757|2022.

LeiaJá também: Lula tem 40,6% contra 32% de Bolsonaro

Com informações da Agência Estado

Pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT) divulgada nesta terça-feira (10) mostra que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mantém a liderança nas intenções de voto para a Presidência no primeiro turno, com 40,6% no levantamento estimulado. O presidente Jair Bolsonaro (PL) segue em segundo lugar, com 32%.

Em terceiro lugar está Ciro Gomes (PDT), com 7,1%. Na sequência aparecem João Doria (PSDB), que acumula 3,1% das intenções de voto, e André Janones (Avante), com 2,5%. Simone Tebet (MDB) tem 2,3% e Luiz Felipe d'Ávila (Novo) 0,3%. Branco e nulos são 5,1%, e indecisos 7,0%.

##RECOMENDA##

Segundo turno

Nas projeções para um eventual segundo turno, Lula manteve a liderança contra todos os adversários. Contra o atual presidente, o petista tem 50,8% dos votos, e Bolsonaro 36,8%.

Bolsonaro só teria vantagem no segundo turno, segundo a pesquisa, se disputasse contra Doria ou Simone Tebet. O atual presidente teria 38,8% e o tucano 33,9% das intenções de voto. Contra a senadora, Bolsonaro teria 39,6% dos votos e Tebet 30,5%.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) tem a preferência do eleitorado evangélico para o primeiro turno das eleições ao Palácio do Planalto, segundo pesquisa divulgada nesta segunda-feira (21) pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), em parceria com o Instituto MDA. Se a eleição fosse hoje, Bolsonaro teria 40% das intenções de voto no segmento evangélico e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), 30%.

A situação se inverte entre os católicos: 47% manifestaram preferir o petista e 25%, Bolsonaro. O ex-presidente também lidera em outros recortes do eleitorado e aparece com 42% das intenções de voto no levantamento geral da CNT, enquanto Bolsonaro fica com 28%.

##RECOMENDA##

Em campanha pela reeleição, o presidente age para recuperar o apoio que teve de igrejas evangélicas na disputa de 2018. Líderes de várias denominações indicam, porém, que não terão o mesmo engajamento pró-Bolsonaro e abriram caminho para diálogo com Lula, como mostrou o Estadão/Broadcast na semana passada.

Ao considerar as regiões do País, a pesquisa da CNT revelou que a diferença entre Lula e Bolsonaro caiu no Sudeste, onde os dois estão tecnicamente empatados. Levando em conta a margem de erro, de dois pontos porcentuais, Lula tem 34% e Bolsonaro, 32%. Em dezembro, a diferença entre os dois na região era de nove pontos e agora é de apenas dois.

No Nordeste, por outro lado, o petista ampliou a vantagem e está 45 pontos à frente de Bolsonaro. Tem 61% das intenções de voto, enquanto o presidente conta com 16% na região. Em dezembro, a diferença entre os dois era de 38 pontos no Nordeste. Lula também lidera no Sul (40% a 32%, respectivamente) e vive outra situação de empate técnico com Bolsonaro na soma das regiões Centro-Oeste e Norte (35% a 34%).

"Os cenários de intenção de voto mostram a consolidação dos eventuais candidatos Lula e Bolsonaro nas eleições presidenciais deste ano, com vantagem para o ex-presidente, que aparece à frente de Jair Bolsonaro na simulação para primeiro e segundo turnos. Há de se ressaltar que o atual presidente teve crescimento nas intenções de voto na comparação com o último levantamento (dezembro de 2021)", diz o relatório da CNT.

A reação de Bolsonaro está relacionada à queda na avaliação negativa do governo. O porcentual de entrevistados que vê sua gestão como ruim ou péssima caiu de 48% em dezembro para 43% em fevereiro, mas ainda é maior do que a fatia que classifica o governo como bom ou ótimo, porcentual que oscilou de 27% para 26%. Além disso, o índice dos que avaliam a administração como regular subiu de 24% para 30%, em dois meses.

Nas intenções de voto para o primeiro turno, Lula está na dianteira entre homens (40% a 35%) e mulheres (44% a 21%), com Bolsonaro em segundo lugar entre eleitores que ganham até dois salários mínimos (51% a 21%) e na fatia da população menos escolarizada, até o quinto ano de ensino fundamental (61% a 16%, respectivamente).

Entre os mais ricos, com salários acima de cinco salários mínimos, Bolsonaro tem leve vantagem (36% contra 33% de Lula), assim como no eleitorado com ensino superior (34% a 31%).

A pouco mais de seis meses para a eleição deste ano, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) segue liderando as pesquisas de intenções de voto para o comando da Presidência da República. Um levantamento feito pelo MDA Pesquisas, encomendado pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT), aponta uma leve oscilação do petista, o que não necessariamente fez com que ele deixasse de aparecer com a soma dos quatro adversários mais citados na amostragem.

Segundo os dados, Lula aparece com 42,2% da preferência. Em dezembro, ele tinha registrado 42,8%. Já o seu principal adversário, o presidente Jair Bolsonaro (PL), conquistou um aumento nas intenções de votos, passando de 25,6% em dezembro para 28% em fevereiro.

##RECOMENDA##

Entre os demais candidatos, o ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT), registrou 6,7%; o ex-juiz Sérgio Moro 6,4% e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB) contabilizou 1,8%. O somatório dos três, mais o percentual de Bolsonaro é o equivalente às intenções de voto em Lula.

Ainda entre os concorrentes averiguados pela pesquisa, o deputado federal André Janones (Avante) foi citado por 1,5% dos entrevistados e a senadora Simone Tebet (MDB) por 0,6%. O levantamento também registrou desejo de votos em Felipe d’Avila (0,3%) e Rodrigo Pacheco (0,3%).

As entrevistas aconteceram em 137 municípios, de 25 unidades da federação, entre os dias 16 e 19 de fevereiro. Foram ouvidas 2.002 pessoas e a margem de erro é 2,2 pontos percentuais com 95% de nível de confiança.

Em meio à movimentação antecipada de pré-candidatos à Presidência em 2022, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparece com 43% das intenções de voto e o presidente Jair Bolsonaro (PL) tem a preferência de 26% dos eleitores. Os dados são da pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNT) em parceria com o Instituto MDA, realizada de 9 a 11 de dezembro de 2021 e divulgada nesta quinta-feira, 16. Foram realizadas 2.002 entrevistas presenciais, com margem de erro de 2 pontos porcentuais e 95% de nível de confiança.

O ex-ministro Sérgio Moro (Podemos) aparece com 9% das intenções de voto na pesquisa estimulada, enquanto Ciro Gomes (PDT) tem 5% da preferência e João Doria (PSDB), 2%. Os demais candidatos, entre eles Rodrigo Pacheco (PSD) e Luiz Felipe D'Avila (Novo) não alcançaram 1%.

##RECOMENDA##

O resultado não mostra diferenças significativas com o levantamento anterior, publicado em julho, quando Lula tinha 41% e Bolsonaro aparecia com 27%. Moro, por sua vez, teve um avanço após ser lançado pelo Podemos na pré-campanha: cresceu de 6% para 9%.

A nova pesquisa traz um componente diferente: o plano B dos eleitores. Sérgio Moro é a segunda opção de voto para 22% dos eleitores de Bolsonaro. Ciro, por sua vez, tem o potencial de conquistar 25% dos votos de Lula, nesse quesito.

Em um eventual segundo turno entre Bolsonaro e Lula, o petista teria 53% dos votos, enquanto o atual presidente tem a preferência de 31% dos eleitores se a eleição fosse hoje. Se Lula enfrentasse Sérgio Moro, o ex-presidente venceria com 51% dos votos, com 25% para o ex-juiz da Lava Jato e ex-ministro da Justiça.

A Confederação Nacional do Transporte (CNT), que representa as empresas do setor, informou que vem acompanhando com preocupação os registros de paralisações com bloqueios do tráfego em rodovias do País e que não apoia nenhum tipo de paralisação.

"Os bloqueios nas rodovias podem provocar sérios transtornos à atividade econômica, impactando diretamente o abastecimento das cidades brasileiras, podendo haver graves dificuldades para realizar o transporte de produtos de primeira necessidade da população", disse a CNT em nota divulgada no início da tarde. A entidade cita entre os itens de primeira necessidade alimentos, medicamentos e combustíveis. A manifestação ocorre no terceiro dia consecutivo de protestos de caminhoneiros pelo País. "A CNT desconhece o teor da pauta desses profissionais."

##RECOMENDA##

A CNT pede também que os governos federal e estaduais assegurem às empresas de transporte rodoviário de cargas o "seu pleno exercício": "A entidade espera que a Polícia Rodoviária Federal (PRF) trabalhe, decisivamente, para retirar os bloqueios e garantir a segurança nas nossas estradas. Com essas garantias, as transportadoras asseguram o restabelecimento da normalidade no abastecimento do País".

Um movimento intitulado de caminhoneiros patriotas realiza protestos pelo País desde a manhã de terça-feira, na esteira de manifestações em prol do governo Bolsonaro que ocorreram no 7 de Setembro. Os atos são em apoio ao presidente Jair Bolsonaro e pedem a destituição dos ministros do Supremo Tribunal Federal. Segundo o Ministério da Infraestrutura, no início da tarde desta quinta, havia pontos de concentração em rodovias federais em 14 Estados com interdições em 5 deles: BA, MA, MG, RS e SC.

A paralisação dos caminhoneiros, contudo, não é uma decisão unânime da categoria. Entidades que representam caminhoneiros autônomos e que chamam mobilizações a favor de demandas específicas da categoria não aderiram aos atos. Algumas entidades que representam os transportadores autônomos alegam que há envolvimento de empresas do setor no financiamento dos atos e na participação de seus funcionários nas manifestações.

Na nota divulgada nesta quinta-feira, 9, a CNT não menciona qualquer tipo de envolvimento com os atos. Apesar do alerta da CNT, a Agência Nacional de Petróleo divulgou comunicado alegando que os protestos começam a diminuir e que não deverá ocorrer desabastecimento de combustíveis e gás de cozinha.

Segundo pesquisa realizada pelo CNT/MDA, entre 1º e 3 de julho, 49% da população brasileira vê o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) como principal responsável pela demora na vacinação contra Covid-19 no país. O presidente também surge em outro recorte, sendo mencionado junto aos governadores e prefeitos, considerados por 24,3% os responsáveis conjuntos pela lentidão na imunização contra o novo coronavírus.

De acordo com o ranking, aparecem, em seguida, os votos de 8,1% da população, que acreditam que nenhum desses gestores foi o responsável pelo atraso na vacinação. Para 5,6%, a culpa é do governador dos seus respectivos Estados. Para 5,2%, sequer houve demora; 1,4% votaram em outras opções e 4,4% não sabem ou não responderam.

##RECOMENDA##

Para o levantamento, 2.002 pessoas foram entrevistadas pelo órgão e a margem de erro é de 2,2 pontos para mais ou para menos. Segundo dados da plataforma Our World In Data, o Brasil é 69º país com mais pessoas com esquema vacinal completo. Na comparação por doses aplicadas a cada grupo de 100 pessoas, o Brasil ocupa a 56ª posição.

A pesquisa também resgatou a perspectiva da população sobre aspectos financeiros e projeções para os próximos meses. Para 92,4%, o preço dos produtos têm aumentado muito. O índice aumentou em 1,5% em comparação a outubro de 2020, quando o CNT havia feito entrevista do mesmo teor. Em 56,5% das famílias, houve redução de renda em comparação ao período antes da pandemia da Covid-19.

Em contrapartida, 88,2% dos entrevistados acreditam que o avanço da vacinação pode contribuir para um maior crescimento econômico no país, contra os 8,6% que acreditam que isso não será possível.

Nessa mesma linha, 74,6% dos brasileiros consideram o auxílio emergencial muito importante para a população e economia do país, contra 3,3% que consideram o benefício sem importância.

A popularidade do presidente Jair Bolsonaro caiu nos primeiros meses de 2021 e voltou ao patamar de maio do ano passado, aponta pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) em parceria com o Instituto MDA.

A avaliação positiva do governo (ótimo e bom) caiu de 41% em outubro de 2020 para 33% em fevereiro deste ano. A queda de oito pontos levou o índice ao mesmo patamar de maio de 2020, quando 32% avaliavam positivamente a gestão.

##RECOMENDA##

Os indicadores foram medidos em meio à pandemia de covid-19. Com o pagamento do auxílio emergencial a trabalhadores informais e desempregados, a avaliação positiva do governo subiu, situação revertida no começo deste ano, após o fim do benefício.

A avaliação negativa (ruim e péssimo) subiu de 27% para 35% de outubro para fevereiro. Outros 30% consideram a administração regular. Nesse quesito, os entrevistados são questionados de que maneira avaliam o governo do presidente Jair Bolsonaro: ótimo, bom, regular ou péssimo.

A aprovação pessoal de Bolsonaro também caiu oito pontos em quatro meses, indo de 52% para 44%. Nessa pergunta, o instituto questiona as pessoas consultadas se elas aprovam ou desaprovam o desempenho pessoal do presidente da República. A rejeição subiu de 43% para 51% no mesmo período. Ou seja, a quantidade de reprovação superou a de aprovação.

A pesquisa foi feita com 2.002 entrevistados em 137 municípios do Brasil de 18 a 20 de fevereiro. A margem de erro é de dois pontos porcentuais com 95% de nível de confiança.

A Confederação Nacional do Transporte (CNT) negou nesta quinta-feira, 28, qualquer tipo de apoio a uma eventual paralisação de caminheiros, que ameaçaram iniciar uma nova greve em todo o País.

Por meio de nota, o presidente da CNT, Vander Costa, declarou que "não apoia nenhum tipo de paralisação de caminhoneiros e reafirma o compromisso do setor de transportador com a sociedade".

##RECOMENDA##

Segundo a CNT, "se houver algum movimento dessa natureza, as transportadoras garantem o abastecimento do País, desde que seja garantida a segurança nas rodovias".

O governo acompanha o assunto de perto. Ontem, o presidente Jair Bolsonaro fez um apelo aos caminhoneiros para que desistam da paralisação da categoria, programada para semana que vem. Ele confirmou a intenção do governo de reduzir tributos sobre o diesel para aliviar a pressão do reajuste do combustível sobre o bolso dos caminhoneiros, mas ressaltou que "não é uma conta fácil de ser feita".

Cada centavo de redução no PIS/Cofins sobre o diesel teria impacto de R$ 800 milhões nos cofres públicos. Bolsonaro esteve nesta quarta-feira, 27, com o ministro da Economia, Paulo Guedes, na sede da pasta. A reunião não estava na agenda oficial de nenhum deles. No encontro, um dos assuntos foi justamente a possibilidade de compensar os caminhoneiros pelo aumento no preço do diesel.

"Reconhecemos o valor dos caminhoneiros para a economia, apelamos para eles que não façam greve, que todos nós vamos perder", pediu o presidente.

O governo vem diminuindo a possibilidade de os caminhoneiros decretarem greve a partir do dia 1º de fevereiro com o argumento de que as associações que chamaram não são representativas do setor e que, neste momento, o preço do frete está alto por causa da safra agrícola.

Mudança de posição

Em 2018, o então deputado Jair Bolsonaro defendeu a greve de caminhoneiros que protestavam contra a alta no preço dos combustíveis. "Os caminhoneiros buscam soluções para esses problemas, que interessam aos 200 milhões de brasileiros. Não têm encontrado eco no Legislativo. Sobrou-lhes o Executivo, que teima a se omitir. Somente a paralisação prevista a partir de 2ª feira poderá forçar o presidente da República a dar uma solução para o caso", disse Bolsonaro à época, por meio de vídeo divulgado em redes sociais.

Naquele ano, a greve durou 11 dias, provocando uma crise de abastecimento no País e com fortes impactos sobre o crescimento da economia. O Ministério da Fazenda calculou em R$ 15,9 bilhões o prejuízo à economia provocado pela paralisação.

O governo federal investiu R$ 282,3 milhões no BR-Legal, programa para padronizar e implementar sinalização em rodovias, em 2019. O valor é 56,9% menor que o gasto no ano anterior, quando o governo aportou R$ 654,9 milhões. Os dados fazem parte de estudo divulgado pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) nesta terça-feira, 24.

Apesar dos avanços na avaliação geral na sinalização e de melhorias das rodovias, a confederação aponta que os investimentos estão abaixo do esperado. De 2014 até 2019, foram investidos R$ 3,12 bilhões (em valores corrigidos pela inflação). A previsão era que o governo investisse R$ 4,47 bilhões na iniciativa.

##RECOMENDA##

De acordo com a CNT, as mudanças começaram efetivamente em 2013. A proposta do Programa Nacional de Segurança e Sinalização Rodoviária, ou BR-Legal, era a padronização da sinalização rodoviária na malha federal, independentemente da localização geográfica regional da rodovia. O programa ficou a cargo do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).

Nos três primeiros anos do programa, a União investiu R$ 1,49 bilhão, valor que supera o R$ 1,47 bilhão gasto com os programas que o antecederam, Prosinal e Prodefensas, em seus oito anos de duração. Em 2015, o programa chegou a representar 17% dos investimentos da União com manutenção de trechos. Em 2019, esse patamar caiu para 7,6%.

Além disso, houve atrasos na execução do programa, que empurraram o encerramento da maioria dos contratos para 2021. A previsão inicial era 2018.

"Reconhecemos que, nos últimos anos, houve avanços com o BR-Legal, mas ainda há muito que fazer. Precisamos de mais investimentos, maior fiscalização e projetos e contratos mais bem estruturados para que nossas rodovias tenham seus níveis de qualidade aprimorados", avalia o presidente da Confederação, Vander Costa.

O estudo também apresenta um panorama da evolução das condições da sinalização na malha rodoviária no País. Os dados apontam que entre o início do programa e 2019, houve em média uma melhora de 17,8 pontos percentuais nos trechos que sofreram intervenções, passando de 39,7% para 57,5% de avaliação positiva.

"As inovações trazidas por este programa na forma de licitação, na atribuição de responsabilidades à contratada e na metodologia das soluções a serem empregadas puseram as intervenções na sinalização viária, no país, em um novo patamar, superior aos anteriores", diz o estudo.

A Confederação ressalta, porém, que ainda há trechos de rodovias com sinalização inadequada e que oferecem riscos aos usuários. "Não obstante, em parte dos trechos, a avaliação das condições da sinalização ainda é negativa."

Entre os problemas apontados pela CNT, está o não cumprimento dos cronogramas do programa, em relação aos percentuais de investimentos e atrasados e com a inconformidade entre projetos. Além disso, a confederação verificou que resultados dos estudos estão alinhados com achados de auditorias feitas por órgãos de controle.

Diante dos apontamentos, a CNT propõe uma série de recomendações ao governo para melhorias no programa. Entre elas estão a contratação prévia de empresa para supervisionar contratos, adequação da quantidade e capacitação de servidores para fiscalização, compatibilização dos calendários do programa e a garantia da liberação dos recursos vinculados ao BR-Legal.

A Confederação também sugere maior transparência em relação aos documentos do programa. "Referem-se como exemplos desses documentos não apenas editais e contratos, mas também cronogramas físico-financeiros e relatórios de acompanhamento das obras e dos contratos, de modo a permitir que se acompanhe com transparência sua execução."

O presidente Jair Bolsonaro lidera pesquisa espontânea de intenções de voto para as eleições de 2020, mostra levantamento da Confederação Nacional do Transporte (CNT) com o Instituto MDA divulgado nesta quarta-feira (22).

Faltando mais de dois anos para a disputa, Jair Bolsonaro (sem partido) aparece com 29,1% das intenções de voto. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 17%. O ex-candidato à Presidência Ciro Gomes (PDT), por sua vez, registrou 3,5%. O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, apareceu com 2,4% das intenções para 2022. Fernando Haddad (PT) teve 2,3%.

##RECOMENDA##

O instituto perguntou em quem as pessoas votariam se as eleições para presidente da República fossem hoje. Não foram apresentados nomes específicos de candidatos, ou seja, os entrevistados apontaram os prediletos espontaneamente.

A pesquisa foi realizada dos dias 15 a 18 de janeiro deste ano. De acordo com o instituto, foram realizadas 2.002 entrevistas em 137 municípios de 25 unidades da Federação. A margem de erro é de 2,2 pontos porcentuais.

A aprovação pessoal do presidente Jair Bolsonaro caiu 9,7 pontos desde fevereiro do ano passado, data da primeira pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT) com o Instituto MDA sobre o mandatário. O chefe do Planalto, no entanto, se recuperou quando a comparação ocorre entre a última pesquisa, em agosto, e agora.

Nessa pergunta, o instituto questiona os entrevistados se aprovam ou desaprovam o desempenho pessoal de Bolsonaro à frente da gestão. Em fevereiro de 2019, 57,5% das pessoas aprovavam a maneira de Bolsonaro governar. O indicador caiu para 41% em agosto de 2019 e neste mês subiu em 47,8%.

##RECOMENDA##

A desaprovação, por sua vez, começou em 28,2%, subiu para 53,7% e agora está em 47%. A pesquisa foi realizada dos dias 15 a 18 de janeiro. De acordo com o instituto, foram realizadas 2.002 entrevistas em 137 municípios de 25 unidades da Federação. A margem de erro é de 2,2 pontos porcentuais.

Avaliação

A quantidade de pessoas que avaliam o governo do presidente Jair Bolsonaro como ótimo ou bom oscilou 4,4 pontos desde fevereiro do ano passado, ou seja, está dentro da margem de erro. Isso porque a avaliação positiva de Bolsonaro melhorou de agosto para cá.

A avaliação positiva da gestão era de 38,9% no começo do governo, de acordo com o instituto. Caiu para 29,4% em agosto e, em janeiro deste ano, subiu para 34,5%. A avaliação negativa, por sua vez, aumentou 12 pontos em 11 meses. Em fevereiro do ano passado, 19% dos entrevistados avaliavam o governo como ruim ou péssimo. O número aumentou para 39,5% em agosto e agora está em 31%.

A pesquisa divulgada nesta segunda-feira (26) pelo instituto MDA em parceria com a CNT sobre a avaliação do governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) vem causando repercussão no meio político porque os dados mostraram uma grande queda na popularidade do líder brasileiro.

Um total de 39,5% dos entrevistados avaliaram como ruim ou péssimo a gestão de Bolsonaro frente à Presidência da República. O número representa um aumento de mais de 20 pontos comparado ao índice de fevereiro, que era de 19%.

##RECOMENDA##

De acordo com a cientista política Sofia Trajano esse alto número trazido seis meses depois representa uma fraqueza ao governo, que vem se envolvendo em uma polêmica atrás da outra, seja com medidas impopulares, seja com afirmações fortes.

“Estamos frente a um governo sem filtro e que não mede o que fala e o que faz. Essas ações fazem com que, principalmente, o eleitor que se considera isento se posicione de alguma forma. Não há como precisar quem expressou voto negativo ao governo, mas na política entendemos que a probabilidade é que esses novos mais de 20 pontos de pessoas contrárias e Bolsonaro seja justamente de quem se posiciona numa zona de isenção”, explica Trajano.

A pesquisa também apontou que houve um crescimento na reprovação do desempenho pessoal do presidente. Em fevereiro o número era de 28,2%, agora os que avaliaram de forma negativa somam um total de 53,7%. Já a taxa de aprovação caiu de 57,5% para 41%.

“Esses novos dados podem também muito ter a ver com as polêmicas de Bolsonaro que ganharam repercussão negativa no âmbito nacional e internacional. Num curto espaço de menos de um mês temos o exemplo de Fernando Santa Cruz, pai do presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, e das queimadas na Amazônia. São assuntos gravíssimos que, de alguma maneira, o presidente trata com certo desdém. Sua popularidade cai bruscamente fora do país, mas também perde força entre os brasileiros”, detalha a cientista política Sofia Trajano.

Bolsonaro vê sua popularidade entre os brasileiros caindo dia após dia em uma marcação temporal que pode ser muito prejudicial para seu futuro frente ao Planalto. São apenas sete meses de governo que já representam um forte desgaste à sua imagem no Congresso Nacional e nas arquibancadas políticas país afora. Seguindo esse caminho, as eleições de 2022 podem representar um risco à sua reeleição. 

“Na história do Brasil tivemos alguns presidentes impopulares. A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) é um exemplo. Mas ela sofreu um desgaste acumulado de anos de liderança do PT. Com Bolsonaro é diferente sua crescente rejeição é oriunda exclusivamente de suas medidas. Os aliados e apoiadores aos poucos começam a se dissipar e, em 2022, o cenários de incerteza só aumentam. Ainda é cedo para fazer uma projeção, mas o que se sabe é que é urgente que o presidente mude sua postura enquanto chefe de estado”, pontua Sofia Trajano.

Para a pesquisa do MDA/CNT, foram realizadas 2.002 entrevistas, entre os dias 22 e 25 de agosto, em 137 municípios de 25 Unidades da Federação. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando