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A vacina contra a dengue desenvolvida pelo Instituto Butantan teve sua eficácia confirmada em artigo publicado nesta quarta-feira, 31, na revista científica New England Journal of Medicine (NEJM), uma das mais prestigiosas do mundo. Na publicação, os pesquisadores descrevem que o imunizante teve 79,6% de eficácia em prevenir a doença, resultado que já havia sido divulgado pelo Butantan em dezembro de 2022, mas que, agora, ganha maior relevância por ser referendado pela comunidade científica internacional.

Isso porque, para que um estudo saia numa revista científica de alto impacto, ele precisa ser revisado por outros pesquisadores para garantir que os dados são robustos e confiáveis. "Ter um artigo publicado no New England é um atestado de que o que a gente fez tem relevância e seguiu um rigor na análise dos dados. A revisão por pares é ultra rigorosa, eles perguntam os mínimos detalhes", diz o infectologista Esper Kallás, diretor do Instituto Butantan e investigador principal do estudo.

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A eficácia de 79,6% é similar à da vacina Qdenga (80,2%), que será oferecida no SUS a partir de fevereiro. O índice de proteção do imunizante brasileiro foi medido por meio do acompanhamento por dois anos de 16.235 voluntários na faixa etária dos 2 aos 59 anos. A fase 3 do estudo, que teve início em 2016, seguirá até que todos os voluntários completem cinco anos de acompanhamento, o que está previsto para acontecer em junho.

Depois disso, os pesquisadores pretendem realizar a etapa de análise de dados e elaboração do dossiê para submissão do pedido de registro do produto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o que deve acontecer ainda neste ano, segundo Kallas.

"A gente ainda tem muita tarefa dentro de casa até terminar o dossiê completo. O nosso prazo é o segundo semestre e a gente tem um alvo que é setembro, mas a gente tem que encarar isso com muita humildade porque, às vezes, precisamos repetir algumas análises, então esse alvo pode ser móvel, mas a gente está trabalhando para tentar antecipar", destacou o diretor do Butantan.

A expectativa sobre um eventual registro da vacina do instituto é grande porque o produto tem eficácia semelhante à do imunizante Qdenga, da farmacêutica japonesa Takeda, mas com algumas vantagens: é administrada em dose única e teria um custo menor por ser produzida em território nacional. A Qdenga, que acaba de ser incorporada ao Sistema Único de Saúde (SUS) e terá sua aplicação iniciada em fevereiro em adolescentes de 10 a 14 anos, é dada em duas doses com intervalo de três meses entre elas.

"A grande vantagem da vacina de dose única é que ela é capaz de induzir uma imunidade rápida, não sendo necessário esperar a conclusão do esquema vacinal completo para ter o nível de proteção esperado", esclarece Kallas.

A chegada de uma nova vacina ao mercado também ajudaria a enfrentar outro problema: o número limitado de doses disponíveis. Neste ano, por exemplo, o Brasil receberá somente 6 milhões de injeções da Qdenga, suficiente para imunizar apenas 3 milhões de brasileiros. Por causa dessa limitação, o Ministério da Saúde teve que restringir a vacinação para a faixa etária dos 10 aos 14 anos e somente aqueles que vivem em cidades com maior incidência de dengue.

Somente nas primeiras quatro semanas do ano, o Brasil registrou mais de 217 mil casos de dengue, quase o quíntuplo das cerca de 45 mil notificações no mesmo período do ano passado, segundo dados do Ministério da Saúde.

Questionado se os bons resultados nos estudos clínicos e o cenário epidemiológico desafiador poderiam levar a uma aceleração no processo de registro da vacina, Kallás disse que o diálogo com a Anvisa é constante, mas que ainda há etapas a cumprir. "O nosso relacionamento com a Anvisa tem sido excelente, mas a gente também entende que temos que seguir os ritos tradicionais regulatórios."

Proteção é alta em todas as faixas etárias, mostra estudo

De acordo com os dados do estudo do Butantan publicados no NEJM, a proteção contra a doença foi observada em todas as faixas etárias testadas, sendo 90% em adultos de 18 a 59 anos, 77,8% no grupo dos 7 aos 17 anos e de 80,1% entre as crianças de 2 a 6 anos.

Os resultados da pesquisa mostraram ainda que houve eficácia tanto em pessoas que já tinham tido infecção prévia pela dengue quanto nos voluntários sem exposição anterior ao vírus, mas o índice de proteção foi maior no primeiro grupo (89,2% contra 73,6%).

Os pesquisadores demonstraram ainda que a vacina é segura para ambos os grupos, ao contrário da primeira vacina contra a dengue licenciada no País, da farmacêutica Sanofi, que não é recomendada para pessoas que nunca tiveram a infecção por aumentar o risco da manifestação grave da doença.

De acordo com o Butantan, a maioria das reações adversas foi classificada como leve a moderada, sendo as principais dor e vermelhidão no local da injeção, dor de cabeça e fadiga. Eventos adversos sérios relacionados à vacina foram registrados em menos de 0,1% dos vacinados, e todos se recuperaram totalmente.

A vacina do Butantan foi desenvolvida contra os quatro sorotipos de vírus da dengue, a partir do vírus atenuado, portanto, seria capaz de proteger contra todos eles. No entanto, no período do estudo, foram registrados somente casos de dengue tipo 1 e 2, os mais prevalentes no Brasil, o que faz com que seja possível confirmar a eficácia de 89,5% para DENV-1 e 69,6% para DENV-2, mas ainda não seja possível avaliar detalhadamente a eficácia contra os dois outros sorotipos.

Histórico da vacina do Butantan

O desenvolvimento da vacina da dengue do Butantan foi possível graças ao licenciamento da tecnologia em 2009 pelos Institutos Nacionais de Saúde (NIH), dos EUA, que cedeu as patentes e os materiais biológicos referentes às quatro cepas virais que compõem o imunizante, permitindo, assim, que ele fosse produzido e distribuído no Brasil.

"Em 2018, o Butantan assinou um acordo de desenvolvimento e compartilhamento de dados com a farmacêutica multinacional MSD, que trabalha em uma vacina análoga, em uma ação conjunta para acelerar os estudos e registro do produto", detalhou o instituto, em nota.

A fase 1 do ensaio clínico foi desenvolvida nos Estados Unidos (2010-2012) pelo NIH e a fase 2 foi conduzida no Brasil (2013-2015). Os bons resultados de eficácia e segurança das duas primeiras etapas dos estudos levaram à realização da terceira fase pelo Butantan em 16 centros de pesquisa brasileiros.

Manter o foco nos estudos durante o período carnavalesco pode parecer desafiador, dada a atmosfera festiva que envolve esse período. No entanto, é crucial adotar estratégias eficazes para garantir o progresso nos estudos para concursos. O LeiaJá conversou com o professor Abner Mansur, com intuito de dar dicas de como manter esse cronograma e de como manter ele flexível, permitindo momentos de descanso e lazer. 

É fundamental para equilibrar os compromissos acadêmicos com a celebração do Carnaval. Além disso, escolher ambientes propícios para a concentração, como bibliotecas ou locais tranquilos, pode ajudar a minimizar distrações. Utilizar técnicas de gerenciamento de tempo e definir metas realistas também são práticas valiosas para maximizar a eficiência dos estudos. Ao adotar uma abordagem equilibrada, é possível desfrutar das festividades carnavalescas enquanto se mantém comprometido com o objetivo de alcançar sucesso nos concursos.

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Em dicas, o professor sugere jeitos de continuar o cronograma de estudos e manter a diversão disposta ao Carnaval. 

Isolamento de concentração 

“Primeira coisa, buscar um isolamento. E quando eu falo de isolamento, eu não estou falando de isolamento social. Isolamento de concentração é aquele isolamento onde a produtividade do estudo aumenta, porque ele não tem tanta coisa tirando a atenção dele, como trânsito, rotina familiar, experiência de trabalho e etc”, detalha o professor. 

Quebrar rotina

Abner diz que é sim preciso aproveitar o feriado, que por si só já é uma quebra na rotina, e pode ser também quebrar a rotina de estudos positivamente. “Quando eu digo quebrar a rotina de estudos positivamente, eu não estou falando quebrar o ritmo de estudo e, sim, alterar o modelo. Quem estuda permanentemente já tem um plano de estudo, um calendário bem montado. Geralmente, segunda-feira é o dia da matéria A, na terça é o dia da matéria B, na quarta é o dia da matéria C. Feriados prolongados, como o carnaval, são importantes para criar situações de exceção positiva no estudo. Mudar o calendário, criar um calendário novo só de revisão, fazer simulados, transformar o período carnavalesco em uma festa de revisão”, Complementa.

Organização dos turnos

“Já que estamos falando de um período onde a dedicação é integral, já que nós não temos concorrência como ir para a faculdade, como trabalhar, como outras coisas, então o que é que esse candidato, esse estudante, esse vestibulando vai fazer? Ele vai aproveitar para separar os dias dele por tema”, sugere o professor de forma em que aproveite o dia todo para estudar em momentos e áreas diferentes, como:

No primeiro turno, dedique-se ao estudo do conteúdo teórico.

No segundo turno, foque na realização de exercícios relacionados ao tema do dia.

No terceiro turno, revise tanto os acertos quanto os erros, dando especial atenção às áreas onde houve equívocos.

Ênfase nos erros

Ao realizar a revisão nos exercícios, Mansur sugere focar especialmente nas áreas onde cometeu erros. Aprofundando o entendimento nas áreas problemáticas para corrigir eventuais lacunas no conhecimento.

Aproveite a oportunidade única

É preciso também entender que o período do carnaval oferece uma oportunidade excepcional para dedicar cada turno a uma função específica, algo que muitas vezes não é possível em uma rotina diária normal. 

Manter o foco nos estudos durante o período carnavalesco pode ser alcançado com sucesso através da adoção de estratégias inteligentes e flexíveis. O diálogo com o professor Abner Mansur proporciona insights valiosos, destacando a importância do isolamento de concentração, quebrar positivamente a rotina de estudos, e organizar os turnos de maneira eficaz. Aproveitar a oportunidade única que o período do carnaval oferece para intensificar os estudos e criar exceções positivas na rotina de estudo é uma estratégia promissora para alcançar o sucesso nos concursos.

O anseio de ingressar em uma graduação numa instituição de renome em 2024 está a apenas um clique de distância, mesmo para aqueles que não realizaram o Enem ou não obtiveram uma pontuação satisfatória no exame. A Quero Bolsa, está promovendo a ação Mega Bolsa até o dia 04 de fevereiro. Durante esse período, o site apresentará uma faculdade por dia, destacando as melhores ofertas de bolsas de estudo dos últimos três anos.

Ao longo de 24 horas, cada instituição parceira disponibiliza suas Mega Bolsas por meio de uma negociação exclusiva realizada no site. Estas ofertas são direcionadas para atrair alunos, especialmente antes do Carnaval, que este ano se inicia mais cedo. Os descontos oferecidos nas mensalidades da Mega Bolsa podem chegar a 90% e são válidos até a conclusão do curso.

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Os candidatos interessados em explorar essas oportunidades devem acessar o site da Quero Bolsa.

Uma pesquisa entre profissionais de diretoria de tecnologia realizada pela Plongê, consultoria especializada em seleção, identificou que mulheres em cargos de Chief Technology Officer (CTO) ganham em média 48% a menos do homens na mesma posição, mesmo com anos de experiência e qualificação iguais. O levantamento também aponta que a diferença salarial é de 19% e, no que se refere aos benefícios para mulheres nessa posição, essa porcentagem é 17% inferior .

O estudo da Plongê foi realizado no segundo semestre de 2023, com profissionais que ocupam o cargo de alta liderança em tecnologia do estado de São Paulo, com o mesmo tempo de experiência, ou seja, 23 anos em média. Os dados mostraram uma tendência de comportamento de organizações que contam com esta cadeira, especialmente quando envolvemo as trajetórias profissionais de homens e mulheres.

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"Trabalhando com altas lideranças de grandes empresas percebemos o grande desfalque desta posição em desigualdade de gênero. Não há somente menos mulheres CTOs, mas as que estão no mercado não são valorizadas da mesma forma. E o pior, algumas empresas se aproveitam dessa disparidade salarial do cargo para investir menos ao contratarem mulheres.” declara Adriana Orelhana, sócia da Plongê e especialista em Executive Search em posições C-level.T. 

Nesta terça-feira (9) começam as inscrições do Embarque Digital que ocorrerá até o dia 31 do mês de janeiro. Serão 30 vagas para alunos que pretendem seguir carreira na área de tecnologia.

O programa Embarque Digital é um programa educacional, em parceria com o Porto Digital,  de evolução à formação especializada na área de Tecnologia da Informação e Comunicação na Cidade do Recife. O propósito é formar mais estudantes para atuar no setor de tecnologia, contribuindo para a mudança de vida de alunos em vulnerabilidade social e fortalecer o setor de tecnologia.

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Para participar os(as) estudantes têm que ter concluído o ensino médio na rede pública e residir em Recife, por meio da nota do SSA ou ENEM. Além disso, também é importante ressaltar que existe um compromisso para os(as) selecionados(as) de permanecer no mínimo dois anos trabalhando em empresas do Recife.

É fortemente voltado para ex-alunos da rede pública do Recife que pretendem seguir uma carreira na área de tecnologia nos seguintes cursos: Análise e Desenvolvimento de Sistemas e Sistemas para Internet.

50% das vagas oferecidas são destinadas a pessoas negras ou pardas e, dentre os critérios de desempate, a prioridade são de mulheres e estudantes que também realizaram o ensino fundamental na rede pública.

Para mais informações a Prefeitura do Recife disponibilizou o site https://educ.rec.br/embarquedigital.

 

Concursos públicos e estabilidade financeira são peças-chave na busca por uma carreira segura. Em um cenário econômico incerto, participar de concursos tornou-se uma estratégia popular para alcançar estabilidade profissional. Veja editais de certames com mais de 3 mil vagas

Secretaria Estadual de Saúde

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Inscrições até 22 de dezembro;

Vagas: 30;

Cargos de nível técnico e superior;

Remuneração: até R$ 5.200;

Confira o edital

Prefeitura do Recife - Secretaria da Mulher  

Vagas: 81; 

Ensino Superior;

Remuneração: até R$ 3500,00.

Prefeitura de Petrolina

Inscrições até quarta-feira (20);

Vagas: 800;

Distribuídas em cargos de níveis fundamental, médio, técnico e superior;

Remuneração: até R$ 2.300;

Confira o edital

CAU PE 2023  

Ensino Médio | Ensino Superior;

Inscrição até 15 de janeiro de 2024;

vagas: 105;

Remuneração: até R$ 79,200;

Confira o edital

Fiocruz 2024  

Concurso da Fiocruz: para os cargos de analista, tecnologista e pesquisador.

Inscrições começam em 22 em janeiro;

Vagas: 300;

Ensino Superior;

Remuneração: até R$ 13,600;

Confira o edital

Inmetro 2023

Inscrições abertas até 8 de janeiro;

Ensino Superior;

Vagas: 860; 

Remuneração: até R$ 9.358,31;

Confira o edital

Marinha 2024 — Aprendizes-marinheiros

Inscrições começam 29 de janeiro pelo site

Entre 18 e 21 anos (completados até 30 de junho de 2025);

Ensino Médio;

Vagas: 600;

Remuneração: até R$ 22,950.

Prefeitura Timbaúba (PE) 2023

Ensino Médio | Ensino Técnico | Ensino Superior; 

Inscrições até 1° de fevereiro pelo site 

Vagas: 434;

Remuneração: até R$ 6161,72.

Seduce Petrolina

Ensino Fundamental | Ensino Médio | Ensino Técnico | Ensino Superior;

Inscrição pelo site Concursos Facape

Vagas 898;

Remuneração: até R$ 2,300.

Aeronáutica 2024 — Sargento (CFS) 

Vagas para sargentos: 169;

Ensino Médio;

Ter entre 17 e 25 anos, até 31 de dezembro do ano da matrícula no CFS 1/2025;

Remuneração: até R$ 3.825;

Inscrição pelo site

Cetene 2023

Cargos: pesquisador e tecnologista;

Vagas: 13;

As inscrições serão recebidas até 4 de janeiro de 2024 no site

Ensino Superior;

Remuneração: até R$ 14274,00. 

Aeronáutica 2024 — EAGS  

Ensino Médio | Ensino Técnico;

Entre 17 e 24 anos (completados até 31 de dezembro de 2025); 

Inscrições vão até o dia 2 de fevereiro no site

Vagas:100;

Remuneração: até R$ 3825,00.

//// SOLTAR NO SÁBADO //// 

 

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A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) divulgou o resultado preliminar da 1ª fase do 39º Exame de Ordem (EOU) nesta quinta-feira (7). Os aprovados serão oficialmente anunciados no dia 20 de dezembro e terão que se preparar para a 2ª fase do Exame durante as festas de fim de ano. 

A prova prático-profissional do 39º EOU acontece no dia 21 de janeiro de 2024, após as festividades de natal e de ano novo. Por isso, os estudantes terão que equilibrar o seu período de comemoração com o foco nos estudos para a OAB. 

O professor de direito imobiliário e tributário João Paulo Torres conversou com o LeiaJá sobre o período de estudos para a prova prático-profissional que se aproxima. Segundo o docente, os alunos podem sim aproveitar as festas de fim de ano, mas moderadamente.

“A gente sabe que final de ano, confraternizações é sempre motivo para distrações e perda de ritmo nos estudos. O aluno necessita ter a consciência que precisa de foco, organização e sair das distrações como celular, convites, encontros do trabalho e familiares”, afirma o advogado.

O profissional destaca que, durante esse período, o foco é essencial. Torres aconselha que os participantes organizem seu cronograma para equilibrar as celebrações e estudos. Além de conseguir separar o que é viável e o que não é viável: “Saber dizer não também é importante.”

“É preciso ter a consciência que o estudo é um momento importante e que sendo aprovado em janeiro, logo logo ficará tranquilo para curtir novos momentos. (...) Saber que em janeiro (o aluno) fechará esse ciclo de OAB e é preciso abdicar do que pode atrapalhar”, aconselha o professor.

O segredo para se dar bem é treino, treino e treino de peças e questões. João Paulo destaca que é preciso “estudar bem o seu Vade Mecum específico, saber onde os assuntos estão localizados”. Por fim, para os aprovados da primeira fase e que estarão, neste último e primeiro meses do ano estudando, o advogado manda um recado:

“A dor é presente mas a carteira é para toda a vida. Antes de mais nada, é preciso acreditar em si. Muitas vezes abstrair as cobranças internas e externas. Você é o dono de suas escolhas e consequências. Cabe a você buscar os seus objetivos, mas sempre lembrando que esta prova da OAB jamais poderá ser maior que você. É apenas uma prova e o seu tempo chegará. Acredite!”, finaliza. 

39º Exame de Ordem

A segunda fase da 39ª edição da prova da OAB acontece no dia 21 de janeiro de 2024 e a divulgação do resultado final do exame com os aprovados está prevista para sair no dia 29 de fevereiro do mesmo ano. Para acompanhar o processo do 39º Exame de Ordem, acesse o Vai Cair na OAB pelo Instagram. 

A aprovação do Exame de Ordem é necessária para atuar como advogado validado pela OAB. Podem participar bacharel em direito e estudantes do último ano do curso de graduação de direito ou dos dois últimos semestres. Para conferir o edital completo, clique aqui

A extrema pobreza caiu em Pernambuco no ano passado. É o que aponta a Síntese de Indicadores Sociais 2022, divulgada nesta quarta (6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O estudo sobre distribuição de renda e mercado de trabalho compara os registros de 2021 e colocou o estado como o 5º em relação à população em extrema pobreza no Brasil.

Em 2022, 11,7% dos pernambucanos - cerca de 1,1 milhão de pessoas - viviam com menos de US$ 2,15 por dia, ou R$ 199 mensais, como o Banco Mundial propõe como parâmetro de extrema pobreza. No ano anterior, 19,4% da população estava nessa situação. Ainda assim, metade dos residentes, equivalente a 50,7%, continua abaixo da linha da pobreza em 2023. Essas pessoas vivem com menos de US$ 6,85 por dia, ou R$ 635 por mês, frente a 59,7% em 2021.

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A pesquisa destaca que se não houvessem programas sociais, como o Bolsa Família e o BPC, 21,4% dos pernambucanos viveriam em extrema pobreza e 56,6% em pobreza. Esses indicativos colocam o estado como o 5º com mais pessoas em extrema pobreza, atrás apenas do Maranhão, Acre, Alagoas e Bahia. No Recife, 6,7% dos moradores estão em condição de extrema pobreza e 36,2% abaixo da linha da pobreza.

Desigualdade também caiu

A Síntese de Indicadores Sociais observou que a desigualdade também diminuiu em Pernambuco. No ano passado, o estado teve a 10ª maior concentração de renda do país, alcançando a marca de 0,515 no índice Gini, comparado a 0,579 em 2021. O registro de 2022 ficou abaixo da média nordestina (0,517) e da média brasileira (0,518). Quanto mais perto de 1, maior a concentração de renda conforme o índice Gini. Este foi o melhor resultado da série histórica , iniciada em 2012.

Depois de ser a 2ª capital mais desigual do país, Recife apareceu como a 6ª capital mais desigual em 2022. A cidade obteve 0,556 e ficou atrás de João Pessoa (0,568), Fortaleza (0,566), São Paulo (0,564), Natal (0,563) e Belém (0,561). 

Notou-se através dos resultados do estudo “Personalidade dos Líderes Brasileiros”, desenvolvido pela Hogan Assessments, em parceria com a Ateliê RH, que diferente do esperado, gestores brasileiros costumam liderar sob uma perspectiva mais conservadora e com bem menos carisma do que se imagina.

“O senso comum de que os líderes brasileiros são flexíveis e adaptáveis não é confirmado pelo nosso levantamento. E, apesar da fama de mais extrovertidos e expressivos, nossos dados indicam que a força de trabalho e os gestores são menos propensos a criar vínculos em comparação com os globais”, detalha Roberto Santos, Sócio-diretor da Ateliê RH.

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A pesquisa foi realizada a partir de uma mostra global de 19.970 gestores, com um recorte brasileiro de cerca de 388 gestores.

Perfil conservador

O traço mais surpreendente apontado pela pesquisa tenha sido a característica conservadora da liderança brasileira. “Em geral, os gestores preferem segurança e estabilidade, evitam riscos, seguem regras, têm resistência à mudança e são menos imaginativos do que os gestores globais”, explica Santos.

Diferente do estereótipo mantido sobre os brasileiros, os dados mostram que os gestores brasileiros são menos hedonistas que líderes de outros países.

Na mesma linha, a pesquisa também aponta um outro dado que conflita com o senso comum de que brasileiros são bons em se comunicar: gestores de outros países são mais carismáticos e charmosos que os brasileiros. Porém, os brasileiros são mais empáticos e colaborativos que a média global, e frequentemente demonstram preocupação com as necessidades e emoções de seus funcionários, além de serem ouvintes ativos.

Um lado os gestores brasileiros exibem esse traço empático, do outro, o excesso de preocupação com valores tradicionais e regras (outro traço apontado pela pesquisa) mostra que esses líderes têm extrema dificuldade em flexibilizar valores diante de outros, levando a vieses inconscientes que impedem a formação de uma cultura inclusiva.

Paternalista  e prepotente

Em comparação do perfil dos gestores brasileiros com o dos gestores de outros países, os líderes nacionais tendem a ser menos ambiciosos e orientados para o poder, embora privilegiam a estabilidade em suas questões financeiras em maior grau que a média global.

Sob estresse, os brasileiros são mais ousados, o que pode levar a um comportamento marcado pela arrogância e prepotência em comparação. “Essa característica, combinada a uma maior sensibilidade interpessoal, pode trazer à tona um perfil de líder paternalista prepotente em períodos de maior tensão”, detalha Santos.

A metodologia utilizada é baseada na avaliação da personalidade no dia a dia e sob estresse, motivações, valores e estilo cognitivo, sendo utilizada em mais de 57 países. 

A UFRPE vai ser palco, nas próximas quarta e quinta-feira (29 e 30/11) para o maior evento de interação e divulgação dos cursos de graduação e carreiras profissionais em linha reta de Pernambuco. A Feira de Profissões 2023 - UFRPE Conectando Sonhos - vai ocorrer presencialmente, em todas as unidades acadêmicas da UFRPE - Belo Jardim (UABJ), Cabo de Santo Agostinho (UACSA), Recife (Sede/UAEADTec/Codai) e Serra Talhada (UAST). É volta da Feira presencial após 3 anos em formato virtual.

 

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A Feira de Profissões é feita de forma gratuita e aberta às pessoas interessadas em conhecer a Universidade e suas oportunidades acadêmicas. Além da exposição de todos os cursos, a programação inclui visitas guiadas a laboratórios e estruturas da UFRPE, Aula Espetáculo, observações astronômicas e atividades interativas para uma experiência imersiva de quem deseja conhecer e escolher seu curso e sua carreira profissional e acadêmica. 

 

No Recife, ocorre no Campus Dois Irmãos, com programação diversa e mostra de cursos no Centro de Ensino de Graduação (Cegoe). 

 

Para conferir mais informações, conteúdos interativos e imagens sobre os cursos e unidades da UFRPE também pode acessar a plataforma www.profissoes.ufrpe.org criada pela equipe da Assessoria de Comunicação (ASCOM) da UFRPE. 

 

A pesquisa “Diversity Matters Latin America”, realizada pela McKinsey & Company, sobre o estado da diversidade corporativa na América Latina, defende que a busca por melhores práticas de negócios está diretamente ligada ao compromisso com a diversidade. O que ocorre nas empresas que abraçam esse tema é que os funcionários não apenas se sentem livres para expressar quem são, mas passam a encontrar espaço para contribuir de maneiras que transcendem as expectativas convencionais. 

O estudo revela também que os funcionários que fazem parte de empresas que genuinamente adotam a diversidade têm uma probabilidade 11% maior de relatar que podem "ser quem são" no ambiente de trabalho. Isso não apenas nutre um senso de autenticidade, mas também encoraja uma participação ativa e significativa. Além disso, o levantamento observa que essas empresas têm menos funcionários que se sentem como "estranhos" no ambiente corporativo, criando um clima mais acolhedor e inclusivo. 

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Os efeitos positivos da diversidade vão além desses pontos. As estatísticas ressaltam ainda a tremenda influência da diversidade na cultura de uma empresa. Na América Latina, como menciona o estudo, a diversidade emerge como um poderoso impulsionador de práticas saudáveis e resultados excepcionais. Os colaboradores dessas empresas destacam-se por níveis substancialmente elevados de inovação e colaboração do que seus colegas em outras organizações. Os números são: 

Probabilidade 152% maior de se sentirem capacitados a propor novas ideias e explorar abordagens inovadoras; 

Probabilidade 77% maior de concordarem que a organização incorpora ideias externas para impulsionar o aprimoramento de seu desempenho; 

Probabilidade 76% maior de afirmarem que a organização valoriza e aplica o feedback dos clientes para oferecer um melhor atendimento; 

Probabilidade 72% maior de relatarem que a organização está constantemente evoluindo e aprimorando suas práticas; 

Probabilidade 64% maior de colaborarem ativamente, compartilhando insights, ideias e melhores práticas. 

O levantamento aponta também que empresas comprometidas com a diversidade não apenas se destacam em termos de inovação e liderança, mas em motivação de seus funcionários - um elemento-chave da saúde organizacional. Em tais empresas, incríveis 63% dos funcionários afirmam estarem felizes em seus cargos. Já nas organizações não comprometidas com a diversidade o resultado não passa de 31%, menos da metade.  

Além disso, os funcionários de empresas comprometidas com a diversidade demonstram maior intenção de permanecer na organização e buscar cargos mais elevados. Eles têm ainda 36% mais chances do que seus pares de outras empresas de expressarem o desejo de ficar numa mesma companhia por três anos ou mais. Investir em diversidade é uma estratégia para o sucesso a longo prazo da organização e um investimento sólido no futuro inovador e colaborativo.

 

Pesquisa divulgada nesta quinta-feira (16) mostra que 46,2% das moradias brasileiras têm algum tipo de privação no saneamento. Segundo o levantamento, do total de 74 milhões de moradias, 8,9 milhões não possuem acesso à rede geral de água; 16,8 milhões contam com uma frequência insuficiente de recebimento; 10,8 milhões não possuem reservatório de água; 1,3 milhão não possuem banheiro; e 22,8 milhões não contam com coleta de esgoto.

O estudo, produzido pelo Instituto Trata Brasil, foi feito baseado em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continuada Anual (PNADCA), produzida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2022.

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Considerando os cinco tipos de privações analisadas (acesso à rede geral, frequência insuficiente de recebimento de água, falta de reservatório, ausência de banheiro, e falta de coleta de esgoto), o estudo mostra que 53,8% dos domicílios brasileiros não têm nenhuma privação; 25,2% tem uma; 9,9%, duas; 9,3%, três; 1,4%, quatro; e 0,4%, cinco privações.

“A falta de água tratada ou a exposição ambiental ao esgoto, problemas decorrentes da privação de saneamento, interferem decisivamente na incidência de doenças com consequências para a saúde das crianças, jovens e adultos”, destaca o texto do estudo.

Estados

Segundo a pesquisa, os estados com maior população afetada pela falta de acesso à rede geral de água são: Pará (3,9 milhões de pessoas), seguido de Minas Gerais (2,3 milhões), Bahia (2,1 milhões), Pernambuco (1,8 milhão) e Rio de Janeiro (1,7 milhão). O estudo mostra ainda que 9,8% dos brancos são afetados pelo problema; 11,1% dos pretos; 9,6% dos amarelos; 15,9% dos pardos, e 18,9% dos indígenas.

Já o abastecimento irregular de água atinge mais pessoas no Pernambuco (6,3 milhões), seguido da Bahia (5,6 milhões), Pará (4,6 milhões), Rio de Janeiro (4,5 milhões), Minas Gerais (3,8 milhões) e São Paulo (3,3 milhões). De acordo com os dados, 17,9% da população branca é afetada pelo problema; 24,3% da preta; 20,4% da amarela; 29,5% da parda; e 32,5% da indígena.

A privação da disponibilidade de reservatório de água afeta mais pessoas no Rio Grande do Sul (4,7 milhões de pessoas), seguido de São Paulo (3,8 milhões), Pará (2,7 milhões), Paraná (2,2 milhões), e Maranhão 2,1 (milhões). Segundo o levantamento, 12,4% dos brancos enfrentam o problema; 16,5% dos pretos; 11,5% dos amarelos; 17,2% dos pardos, e 22,7% dos indígenas.

Já a privação de banheiro atinge maior população no Pará (983,5 mil pessoas), Maranhão (916,1 mil), Bahia (540 mil), Amazonas (353,9 mil), e Piauí (335,5 mil). O problema afeta 0,7% dos brancos; 2,1% dos pretos; 1,9% dos amarelos; 3,4% dos pardos; e 5,1% dos indígenas.

A falta da coleta esgoto é mais aguda no Pará, onde 7,02 milhões de pessoas enfrentam o problema; seguido da Bahia (6,4 milhões de pessoas), Maranhão (5,4 milhões), Ceará (4,4 milhões), e Minas Gerais (4,07 milhões). A falta de coleta de esgoto atinge 24,2% dos brancos, 31% dos pretos; 24,8% dos amarelos; 40,9% dos pardos, e 44,6% dos indígenas.

“A carência de serviços de coleta e de tratamento de esgoto, por sua vez, é responsável por outra parte das infecções gastrointestinais. Os problemas mais graves surgem nas beiras de rios e córregos contaminados ou em ruas onde passa esgoto a céu aberto – em valas, sarjetas, córregos ou rios”, diz o texto da pesquisa.

Embora as vendas de celulares no segundo trimestre de 2023 tenham sido 21,9% menores do que em 2022, levando a um faturamento inferior ao do ano anterior em 32,4%, aponta-se uma melhora na comercialização de produtos de entrada e equipados com tecnologia 5G. Segundo o estudo IDC Brazil Mobile Phone Tracker Q2/2023, nos meses de abril, maio e junho deste ano, foram vendidos mais de oito milhões de aparelhos e smartphones, com resultados menores do que no segundo trimestre de 2022. Desse total, quase metade dos produtos está habilitada para 5G. 

Com relação à receita, o segundo trimestre de 2023 atingiu R$ 13,15 bilhões, uma queda de 32,4% em comparação com o mesmo período de 2022, quando o segmento movimentou cerca de R$ 17 bilhões. A faixa de preço dos aparelhos mais vendidos no período foi a faixa de até R$ 999,00, que refletiram 47,4% do volume total de vendas, incluindo features phones e smartphones. Entretanto, o ticket médio dos smartphones foi de R$ 1.543,00 – 13,6% menor do que nos mesmos meses de 2022. Na categoria de feature phones, foi o contrário e o preço médio dos aparelhos chegou a R$ 164,00, um aumento de 2,2%. 

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“Os consumidores foram beneficiados com uma maior variedade de modelos com preço reduzido em relação à sua faixa de preço original ou por promoções. Além disso, a maior e mais acessível oferta de aparelhos com conectividade de quinta geração estimulou os resultados dessa categoria de smartphone, que vendeu cerca de 3,4 milhões de aparelhos – resultado 126% maior do que no mesmo período de 2022”, explicou a analista de Pesquisa e Consultoria de Consumer Devices da IDC Brasil, Andréia Chopra. Segundo o estudo, o mercado cinza vem consolidando sua presença de maneira preocupante para o comércio oficial.

No período analisado, o chamado grey market representou um faturamento de R$ 772,2 bilhões, 4,54% mais do que nos mesmos meses de 2022. Em volume de vendas, foram 898.881 aparelhos, representando um crescimento de 4,1% no mesmo período de comparação. A empresa recomenda que o consumidor final tenha cautela ao adquirir um smartphone, priorizando a segurança e a garantia da compra, especialmente no que diz respeito à certificação junto à Anatel. 

“Indicamos uma análise detalhada das informações fornecidas pelos vendedores, especialmente ao se deparar com aparelhos com preços consideravelmente abaixo da média. Essa disparidade de valores pode indicar potenciais riscos, como produtos falsificados, defeituosos ou sem garantia adequada”, destacou Andréia. 

No próximo ano, a IDC projeta um resultado geral superior ao de 2023, principalmente pela demanda reprimida do ciclo de trocas de aparelhos nos anos anteriores. Para a analista, a aquisição dos celulares será motivada tanto pela atualização da tecnologia de smartphones habilitados com o 5G quanto pela crescente atratividade em termos de preço para modelos mais robustos em comparação aos anos anteriores. 

 

O novo estudo "Pele Alvo: Bala Não Erra o Negro", elaborado pela Rede de Observatórios de Segurança, um projeto do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania (Cesec), mostrou que, em quatro das maiores cidades do Grande Recife, apenas pessoas negras foram mortas pelas forças policiais em 2022. O resultado se repetiu por dois anos seguidos, sendo o mesmo também em 2021. Os municípios com a totalidade de pessoas pretas ou pardas mortas pela polícia foram Recife, com 11 mortos; Igarassu, com sete mortos; Olinda, com seis mortos; e Cabo de Santo Agostinho, com cinco mortes. 

Ainda de acordo com a pesquisa, em Pernambuco a proporção de negros entre as vítimas de operações policiais foi de 89,66%. No total, 91 pernambucanos foram mortos durante alguma intervenção do Estado. Destes, 87 tiveram cor e raça declaradas, e 78 foram identificados como negros (89,65%). Pessoas negras são 65,1% da população de Pernambuco. No estado, além da maioria de vítimas negras, os jovens de 12 a 29 anos representam 67,03% dos casos. 

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O estudo do Cesec divulgado nesta quinta-feira (16) utilizou estatísticas fornecidas pelas polícias do Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia, Pernambuco, Ceará, Piauí, Maranhão e Pará, com base na Lei de Acesso à Informação (LAI). As informações foram cruzadas com os dados de cor e raça divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados levam em consideração a autodeclaração populacional, admitida pelo IBGE, e que enxerga como população negra pessoas declaradas pretas ou pardas.  

“É perceptível o quanto a violência toma uma nova forma ao chegar na juventude. Marginalizados e sem direitos e acessos básicos, corpos negros nas periferias são alvos de execuções brutais pela polícia, tendo o racismo como motor para esses eventos de violência. O descaso é ainda maior quando os casos acontecem no interior do estado, pois ainda existe uma enorme falta de assistência e políticas públicas voltadas para essas regiões. É como se não existissem”, diz Edna Jatobá, coordenadora do Observatório de Segurança de Pernambuco. “Seja na capital ou nas demais cidades, a dinâmica do racismo tem historicamente estigmatizado corpos negros, majoritariamente jovens, sobretudo nas ações realizadas pelas polícias”, completa.  

Brasil 

O número de pessoas mortas pela polícia em apenas oito estados brasileiros chegou a 4.219 em 2022. Desse total, 2.700 foram considerados negros (pretos ou pardos) pelas autoridades policiais, ou seja, 65,7% do total. Se considerados apenas aqueles com cor/raça informada (3.171), a proporção de negros chega a 87,4%.  

 

O número de pessoas mortas pela polícia em apenas oito estados brasileiros chegou a 4.219 em 2022. Desse total, 2.700 foram considerados negros (pretos ou pardos) pelas autoridades policiais, ou seja, 65,7% do total. Se considerados apenas aqueles com cor/raça informada (3.171), a proporção de negros chega a 87,4%. 

Os dados são do estudo Pele Alvo: a Bala não Erra o Negro, realizado pela Rede de Observatórios da Segurança, do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania (Cesec), e divulgado nesta quinta-feira (16), com base em estatísticas fornecidas pelas polícias do Rio de Janeiro, de São Paulo, da Bahia, de Pernambuco e do Ceará, Piauí, Maranhão e Pará, com base na Lei de Acesso à Informação (LAI).

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Dos oito estados, apenas o Maranhão não informou a cor/raça de qualquer um dos mortos. Já nos estados do Ceará e Pará, há um grande número de mortos sem identificação de cor/raça: 69,7% e 66,2% do total, respectivamente. 

Os dados mostram que a polícia baiana foi a mais letal no ano passado, com 1.465 mortos (1.183 tinham cor/raça informada). Desse total, 1.121 eram negros, ou seja, 94,8% daqueles com cor/raça informada, bem acima da parcela de negros na população total do estado (80,8%), segundo a pesquisa, feita com base em dados do Instituto Brasileiro e Geografia e Estatística (IBGE). 

Aliás, isso ocorre em todos os sete estados que informaram a cor/raça de parte das vítimas. No Pará, por exemplo, 93,9% dos mortos com cor e raça identificadas eram negros, enquanto o percentual de negros na população é de 80,5%, de acordo com o estudo. 

Os demais estados apresentaram as seguintes proporções de mortes de negros entre aqueles com cor/raça informada e percentuais de negros na população: Pernambuco (89,7% e 65,1%, respectivamente), Rio de Janeiro (87% e 54,4%), Piauí (88,2% e 79,3%), Ceará (80,43% e 71,7%) e São Paulo (63,9% e 40,3%). 

Racismo

“Os negros são a grande parcela dos mortos pelos policiais. Quando se comparam essas cifras com o perfil da população, vê-se que tem muito mais negros entre os mortos pela polícia do que existe na população. Esse fator é facilmente explicado pelo racismo estrutural e pela anuência que a sociedade tem em relação à violência que é praticada contra o povo negro”, diz o coordenador do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania (CESeC), Pablo Nunes. 

Nunes também destaca que há falta de preocupação em registrar a cor e raça dos mortos pela polícia em estados como Maranhão, Ceará e Pará. “A dificuldade de ser transparente com esses dados também revela outra face do racismo, que é a face de não ser tratado com a devida preocupação que deveria. Se a gente não tem dados para demonstrar o problema, a gente ‘não tem’ o problema e, se ‘não há’ problema, políticas públicas não precisam ser desenhadas.”

O estudo mostrou ainda que, neste ano, a Bahia ultrapassou o Rio no total de óbitos (1.465 contra 1.330). Em terceiro lugar, aparece Pernambuco, com 631 mortes. “Isso significa um cenário de degradação das forças policiais baianas e um processo de falta de políticas públicas de ação do governo estadual para lidar com essa questão, elencando-a como prioridade e estabelecendo metas e indicadores de redução dessa letalidade por parte das forças policiais”, afirma Nunes.

Segundo a Rede de Observatórios, a quarta edição do estudo demonstra o crescente nível da letalidade policial contra pessoas negras. “Em quatro anos de estudo, mais uma vez, o número de negros mortos pela violência policial representa a imensa maioria. E a constância desse número, ano a ano, ressalta a estrutura violenta e racista na atuação desses agentes de segurança nos estados, sem apontar qualquer perspectiva de real mudança de cenário”, afirma Silvia Ramos, pesquisadora da rede. 

Segundo ela, é preciso entender esse fenômeno como uma questão política e social. “As mortes em ação também trazem prejuízos às próprias corporações que as produzem. Precisamos alocar recursos que garantam uma política pública que efetivamente traga segurança para toda a população”, completa. 

Posicionamentos

A Secretaria de Segurança de São Paulo informou, por meio de nota, que as abordagens da Polícia Militar obedecem a parâmetros técnicos disciplinados por lei, que criou a Divisão de Cidadania e Dignidade Humana e que seus protocolos de abordagem foram revisados. Além disso, oferece cursos para aperfeiçoar seu trabalho – nos cursos de formação, os agentes estudam ações antirracistas.   

Uma comissão analisa todas as ocorrências por intervenção policial e se dedica a ajustar procedimentos. A Polícia Civil paulista busca “estabelecer diretrizes e parâmetros objetivos, racionais e legais, sem qualquer tipo de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, origem, onde o policial civil, no desempenho da sua atividade”. 

A Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup) informa que, de janeiro a outubro de 2023, o estado alcançou redução de 22% nas mortes por intervenção de agentes do Estado, se comparado ao mesmo período de 2022, quando foram registrados, respectivamente,  440 e 569 casos em todo o Pará. A Segup ressalta que as ocorrências são registradas no Sistema Integrado de Segurança Pública pela Polícia Civil e que o campo “raça/cor” não é de preenchimento obrigatório, sendo a informação de natureza declaratória por parte de parentes ou da vítima no momento do registro.

Na Bahia, a Secretaria da Segurança Pública ressalta que as ações policiais são pautadas dentro da legalidade e que qualquer ocorrência que fuja dessa premissa é rigorosamente apurada e todas as medidas legais são adotadas. A secretaria informa que investe constantemente na capacitação dos efetivos e também em novas tecnologias, buscando sempre a redução da letalidade e a preservação da vida.

Para tanto, foi criado um grupo de trabalho voltado para a discussão e criação de políticas que auxiliem na redução da letalidade policial, promovendo uma análise mais aprofundada das informações provenientes dessas ocorrências, como o perfil das pessoas envolvidas, contextualização e região, entre outros dados que possam colaborar para a redução desses índices. A secretaria destaca ainda que a maioria dos acionamentos  policiais se dá a partir dos chamados via 190 (Centro Integrado de Comunicações) e 181 (Disque Denúncia), além das operações para cumprimentos de mandados determinados pela Justiça.

No Rio de Janeiro, a assessoria de imprensa da Secretaria de Estado de Polícia Militar informa que, em todos os cursos de formação e aperfeiçoamento de praças e oficiais, a corporação insere nas grades curriculares como prioridade absoluta disciplinas como direitos humanos, ética, direito constitucional e leis especiais. A questão racial perpassa, de forma muito incisiva, por todas essas doutrinas na formação dos quadros da corporação.

De acordo com a assessoria, internamente, a Polícia Militar do Rio de Janeiro tem feito a sua parte para enfrentar o desafio do racismo estrutural ao longo de mais de dois séculos. Foi a primeira corporação a oferecer a pretos uma carreira de Estado, e hoje mais de 40% do seu efetivo é composto por afrodescendentes.

A instituição orgulha-se também de seu pioneirismo em ter pretos nos postos de comando. O coronel PM negro Carlos Magno Nazareth Cerqueira comandou a corporação durante duas gestões, nas décadas de 1980 e 1990, tornando-se uma referência filosófica para toda a tropa, ao introduzir os conceitos de polícia cidadã e polícia de proximidade. No decorrer dos últimos 40 anos, outros oficiais negros ocuparam o cargo máximo da corporação.

A Agência Brasil entrou em contato com as polícias dos outros estados e aguarda os posicionamentos.

O museu interativo Espaço Ciência promove a 29ª edição do Ciência Jovem, em que estudantes da educação infantil, médio e técnico apresentam projetos científicos. O evento é gratuito acontece nos dias 22 e 24 de novembro, das 9h às 16h, na Escola Técnica Estadual Professor Agamenon Magalhães (ETEPAM), no bairro da Encruzilhada, Recife.

Cerca de 260 trabalhos desenvolvidos pelos alunos serão apresentados. A feira conta com a participação de jovens de 17 estados do Brasil e também do exterior, de países como o México, Paraguai, Espanha e Porto Rico. Pernambuco lidera com maior número de projetos, com 191 inscrições, seguido de Alagoas, Bahia, Ceará e Amapá.

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Os candidatos receberão, também, premiações entregues em seis diferentes categorias: Iniciação à Pesquisa, Divulgação Científica, Incentivo à Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico, Educação Científica e Francis Dupuis (projetos internacionais). Além da premiação, os projetos com maiores pontuações terão credenciais para participar de outros eventos nacionais e internacionais.

“A Ciência Jovem, além de funcionar como ambiente fomentador de iniciativas científicas, tem como principal objetivo tornar a ciência mais acessível para sociedade, promovendo a democratização do saber e estimulando o interesse pela pesquisa e descobertas científicas”, afirma a coordenadora do evento, Vitoria Pessoa.

Um estudo apresentado pela Confederação Brasileira dos Trabalhadores da Pesca e Aquicultura (CBPA) revela as ameaças socioeconômicas e ambientais e possíveis soluções para os impactos causados pela invasão da costa brasileira pelo peixe-leão - Pterois volitans/miles.

A espécie - originária do Indo-Pacífico, que vai da Índia ao entorno da Oceania - foi encontrada pela primeira vez no Brasil em 2014, em um episódio isolado, mas desde 2020 os registros passaram a ser recorrentes, com ocorrência em oito estados.

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Segundo o especialista ambiental Geovane Oliveira, que chefiou a pesquisa, o peixe-leão é uma espécie que não tem predador nas águas do litoral brasileiro, é muito adaptável, carnívoro voraz, com alta capacidade reprodutiva e venenoso.

Por todas essas características, ele representa uma ameaça ambiental e socioeconômica, pois se reproduz livremente e, ao se alimentar, reduz os estoques de espécies nativas e afeta diretamente quem vive da pesca artesanal.

Possíveis soluções

O estudo foi entregue nesta terça-feira (7), em Brasília, ao Ministério da Pesca e Aquicultura, em uma cerimônia onde foram apresentados dados e possíveis soluções para o problema.

“Inicialmente, muitos países, inclusive Estados Unidos e regiões do Caribe, tentaram erradicar o peixe-leão, mas viram que, pela sua natureza, é impossível. Então, a comunidade científica já está convencida que manter o controle a partir da captura é a única solução para reduzir o seu impacto”, disse Geovane.

O documento - entregue ao ministro da Pesca e Aquicultura, André de Paula (foto) - traz como solução a adoção de uma política pública com atuação em quatro frentes: captura e extração do peixe-leão, pesquisa e monitoramento, plano de comunicação e educação ambiental.

As ações, com foco na região litorânea, têm como objetivo principal engajar pescadores artesanais e populações locais na captura da espécie e futura inserção do peixe-leão em uma cadeia produtiva, além de prevenir acidentes com os espinhos do peixe, que liberam toxinas venenosas causadoras de lesões dolorosas.

Modelo de atuação

Segundo o presidente da CBPA, Abraão Lincoln, esse é um modelo de atuação que foi adotado em outras situações de invasores pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

“A ideia é unirmos esforços para que entidades não-governamentais e governo atuem em todo o Brasil para tentar coibir a ação predatória desse peixe”, opinou.

O ministro André de Paula destacou a importância da pesquisa que servirá de subsídio para a elaboração de políticas públicas e que também viabilizará uma ampla campanha de divulgação e conscientização dos pescadores e banhistas.

“A CBPA nos oferece um estudo muito consistente, inclusive com um diagnóstico da situação e sugestões de ações que podemos desenvolver conjuntamente. Essa parceria é muito importante e é desejada”, finalizou.

Nesta quarta-feira (1) é comemorado o Dia Mundial do Veganismo e existe uma diferença entre veganismo e vegetarianismo: o vegano não consome nenhum alimento de origem animal. Um estudo da Allied Market Research mostra que o mercado vegano foi avaliado em US$ 19,7 bilhões em 2020, apresentando expectativa de crescimento para mais de US$ 36,3 bilhões até 2030. 

Segundo a Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB), o vegetarianismo e o veganismo têm crescido 75% (quase 30 milhões de brasileiros) nos últimos dez anos no país. Já o levantamento encomendado pela CNN Brasil ao Ministério da Economia aponta que nos últimos dez anos aumentou em 500% o número de empresas abertas com o termo “vegano” no nome. 

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Além das empresas, influenciadoras falam e apoiam a causa. Dentre blogueiras, youtubers, colunistas, e até mesmo artistas que acharam importante dedicar parte do seu trabalho em informar sobre esse estilo de vida são: Xuxa Meneghel, Luisa Mell, Sonia Abrão, Yasmin Brunet, Isabelle Drummond, Tatá Werneck, Giovanna Ewbank, Thaila Ayala, entre outros. 

 

Uma pesquisa feita pelo Grupo QuintoAndar e Imovelweb, com mais de 1,9 mil entrevistados, apontou um favoritismo ao trabalho remoto no mercado atual. Cerca de 43% das pessoas preferem encontrar outro emprego caso seu cargo atual obrigasse a ser totalmente presencial.

O estudo mostra que dois a cada cinco trabalhadores que, atualmente, possuem uma rotina remota ou híbrida, não aceitariam voltar para o regime tradicional. Este dado é maior entre as pessoas com 35 a 44 anos, sendo os mais jovens (entre 18 e 24 anos) mais dispostos a trabalhar presencialmente.

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O gerente de dados do Grupo QuintoAndar, Thiago Reis, acredita que a faixa etária dos resultados é uma consequência das responsabilidades familiares e compromissos que aparecem, além de maior experiência no mercado, o que torna o trabalho remoto mais atraente para profissionais mais velhos.

“Por outro lado, os mais jovens podem estar mais dispostos a experimentar o ambiente presencial, uma vez que estão em uma fase da vida com menos responsabilidades familiares e em busca dos primeiros passos profissionais”, afirma o gerente.

O levantamento contou com 1.914 mulheres e homens de todas as 27 capitais do Brasil, em que 60% dos entrevistados possuem pelo menos um dia de semana útil fora do seu escritório. Ao todo, 37% são funcionários híbridos e 23% funcionários com regime remoto.

Mesmo em diferentes estados, a pesquisa mostra que o local de trabalho e de moradia possuem uma relação importante com os entrevistados. Para os que trabalham de casa, morar em um lugar silencioso para trabalhar é o fator mais importante na hora de escolher um imóvel (70%) e morar perto do trabalho é o segundo fator mais citado (66%).

Cerca de 33% das pessoas declararam que seu emprego teve influência na escolha de onde vivem atualmente, sendo 57% destas decisões pela proximidade com locald e trabalho, 28% pela proximidade com transporte público e 24% pela rapidez do trajeto entre a casa e o trabalho, sem trânsito.

“O trabalho é um importante fator no momento de escolher a sua residência. 36% dos entrevistados afirmam que podem se mudar no próximo ano por conta do trabalho”, declara Reis.

Pessoas entre 35 anos e 44 anos de idade, educação inferior ao ensino médio, das classes D ou E, independente de sexo, e que frequentam igrejas evangélicas, são as que mais compartilham notícias falsas sobre vacinas no Brasil. O perfil foi delineado pelo estudo A Comunicação no Enfrentamento da Pandemia de Covid-19, realizado em agosto, no Centro de Pesquisa em Comunicação Política e Saúde Pública da Universidade de Brasília (CPS/UnB), que ouviu 1.845 pessoas com acesso à internet.

“Não quer dizer que pessoas que têm essas características são pessoas que automaticamente compartilham notícias falsas, mas o contrário, que pessoas que compartilham esses tipos de desinformação sobre vacinas costumam ter essas características”, explicou o pesquisador que está a frente do estudo e coordenador do CPS/UnB, Wladimir Gramacho.

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Segundo o pesquisador, quando comparado a outros levantamentos que também trataram sobre desinformação na internet, é possível observar que o comportamento de pessoas que divulgam informações incorretas, ou notícias falsas, variam conforme o tema.

De acordo com Wladimir, quando o tema político é observado, há uma tendência de pessoas idosas mais facilmente compartilharem notícias erradas, mas quando o assunto é vacina esse padrão é diferente no Brasil, inclusive quando comparado a pesquisas realizadas em outros países.

“A principal explicação para isso talvez seja o fato de pessoas mais velhas terem sido socializadas em uma época em que o país viveu grandes conquistas no seu Programa Nacional de Imunizações”, disse.

Metodologia

Para seleção da amostra nacional, os pesquisadores utilizaram um cadastro online com mais de 500 mil inscritos, no qual foram aplicadas cotas de gênero, idade, região e classe social para representar adequadamente a população brasileira. Os participantes selecionados responderam um questionário online no qual foram convidados a compartilhar 12 notícias sobre vacinas, identificadas apenas pelo título, sendo metade com conteúdo verdadeiro e outras seis falsas.

De todos os pesquisados, 11,3% informaram que compartilhariam ao menos uma das notícias falsas e 3,7% informaram que compartilhariam cinco das notícias inverídicas.

Hábitos de mídia

Na amostra também foram analisados os hábitos de uso de mídias das pessoas que afirmaram que compartilhariam as notícias falsas. Os pesquisadores puderam observar que as pessoas que mais espalhariam desinformação são as que têm nas mídias digitais a principal fonte de informação.

“São usuários mais frequentes de plataformas como Telegram e Tik Tok que têm maior tendência de compartilhar notícias falsas sobre as vacinas”, disse Wladimir.

Quando os pesquisadores analisaram o comportamento de uso da televisão, principal meio de informação no país, eles verificaram que, na comparação entre os que declararam fazer parte da audiência do Jornal Nacional e os que declararam fazer parte da audiência do Jornal da Record, os primeiros tiveram a metade das chances de divulgarem notícias falsas.

Para os analistas, uma possível justificativa para esse comportamento seria um processo de exposição seletiva dos brasileiros entre esses dois telejornais. “A audiência mais frequente do Jornal da Record reúne pessoas simpatizantes do governo Jair Bolsonaro, que foi um governo que difundiu muitas informações incorretas sobre as vacinas e que, ele próprio, fez campanha contra a vacinação”, destaca Wladimir.

Seminário

No dia 7 de novembro, uma análise sobre as possibilidades de intervenção para diminuir a divulgação de informações incorretas nos meios digitais será divulgada pelos pesquisadores durante o 2º Seminário A Desinformação Científica como um Problema Público Transnacional, que acontecerá na Faculdade de Comunicação da UnB.

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