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Embora as vendas de celulares no segundo trimestre de 2023 tenham sido 21,9% menores do que em 2022, levando a um faturamento inferior ao do ano anterior em 32,4%, aponta-se uma melhora na comercialização de produtos de entrada e equipados com tecnologia 5G. Segundo o estudo IDC Brazil Mobile Phone Tracker Q2/2023, nos meses de abril, maio e junho deste ano, foram vendidos mais de oito milhões de aparelhos e smartphones, com resultados menores do que no segundo trimestre de 2022. Desse total, quase metade dos produtos está habilitada para 5G. 

Com relação à receita, o segundo trimestre de 2023 atingiu R$ 13,15 bilhões, uma queda de 32,4% em comparação com o mesmo período de 2022, quando o segmento movimentou cerca de R$ 17 bilhões. A faixa de preço dos aparelhos mais vendidos no período foi a faixa de até R$ 999,00, que refletiram 47,4% do volume total de vendas, incluindo features phones e smartphones. Entretanto, o ticket médio dos smartphones foi de R$ 1.543,00 – 13,6% menor do que nos mesmos meses de 2022. Na categoria de feature phones, foi o contrário e o preço médio dos aparelhos chegou a R$ 164,00, um aumento de 2,2%. 

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“Os consumidores foram beneficiados com uma maior variedade de modelos com preço reduzido em relação à sua faixa de preço original ou por promoções. Além disso, a maior e mais acessível oferta de aparelhos com conectividade de quinta geração estimulou os resultados dessa categoria de smartphone, que vendeu cerca de 3,4 milhões de aparelhos – resultado 126% maior do que no mesmo período de 2022”, explicou a analista de Pesquisa e Consultoria de Consumer Devices da IDC Brasil, Andréia Chopra. Segundo o estudo, o mercado cinza vem consolidando sua presença de maneira preocupante para o comércio oficial.

No período analisado, o chamado grey market representou um faturamento de R$ 772,2 bilhões, 4,54% mais do que nos mesmos meses de 2022. Em volume de vendas, foram 898.881 aparelhos, representando um crescimento de 4,1% no mesmo período de comparação. A empresa recomenda que o consumidor final tenha cautela ao adquirir um smartphone, priorizando a segurança e a garantia da compra, especialmente no que diz respeito à certificação junto à Anatel. 

“Indicamos uma análise detalhada das informações fornecidas pelos vendedores, especialmente ao se deparar com aparelhos com preços consideravelmente abaixo da média. Essa disparidade de valores pode indicar potenciais riscos, como produtos falsificados, defeituosos ou sem garantia adequada”, destacou Andréia. 

No próximo ano, a IDC projeta um resultado geral superior ao de 2023, principalmente pela demanda reprimida do ciclo de trocas de aparelhos nos anos anteriores. Para a analista, a aquisição dos celulares será motivada tanto pela atualização da tecnologia de smartphones habilitados com o 5G quanto pela crescente atratividade em termos de preço para modelos mais robustos em comparação aos anos anteriores. 

 

As 308 empresas que possuem ações negociadas na bolsa brasileira lucraram R$ 39,442 bilhões no segundo trimestre deste ano, de acordo com o levantamento realizado pela Economatica. O valor corresponde a uma alta de 76,25% em relação ao mesmo período de 2017, quando as empresas ganharam R$ 22,378 bilhões.

O resultado total foi influenciado principalmente pela Petrobras, com ganho de R$ 10 bilhões entre abril e junho. A estatal lucrou sozinha mais de 25% do total de todas as empresas na bolsa. O ganho da Eletrobras também cresceu, disparando de R$ 305,6 milhões para R$ 2,8 bilhões na comparação entre segundos trimestres.

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Entre os 26 setores analisados, seis tiveram prejuízo. O de papel teve o pior resultado, com prejuízo de R$ 3,1 bilhões. Já o mais lucrativo foi o de instituições financeiras, que fechou o segundo trimestre deste ano com R$ 17,6 bilhões contra R$ 15,2 bilhões em 2017, ou seja, crescimento de 15,57%.

A companhia aérea Azul fechou o segundo trimestre deste ano com lucro recorde de R$ 283,3 milhões, mesmo com o prejuízo de R$ 57 milhões no período, entre perda de receitas e aumento de despesas.

Em comunicado, a empresa informou que o resultado foi afetado por eventos não recorrentes como a greve dos caminhoneiros ocorrida em maio e que, segundo a Azul, impactou o resultado com R$ 51,2 milhões em perdas de receitas e R$ 5,8 milhões em aumento de despesas.

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A paralisação dos caminhoneiros afetou voos durante dez dias, nos quais “cerca de 37 operados pela Azul ficaram sem combustível e alguns deles permaneceram fechados por três dias", afirma o texto.

O número de passageiros transportados pela companhia aumentou 17,4% no trimestre, porém a ocupação recuou para 80,1%, 0,8 ponto percentual abaixo do registrado no mesmo período de 2017.

A publicidade em dispositivos móveis continua sendo a base de sustentação dos resultados da rede social norte-americana Facebook no segundo trimestre, mas não impediu que seus lucros líquidos sofressem uma queda de 9%, a 715 milhões de dólares, segundo resultados publicados nesta quarta-feira (29).

O lucro por ação, que serve de referência em Wall Street, foi de 50 centavos, um pouco acima da previsão média dos analistas. O volume de negócios subiu 39%, a 4,040 bilhões de dólares, também superior ao esperado. 

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A confiança dos empresários brasileiros desabou no segundo trimestre, puxada principalmente pelo pessimismo com a situação atual da economia e dos negócios, e indica um Produto Interno Bruto (PIB) ainda mais debilitado no período. As avaliações de que a demanda está fraca e o ambiente é ruim fizeram com que o Índice de Confiança Empresarial (ICE) recuasse 9,4% na média de abril a junho em relação ao primeiro trimestre, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV).

Os resultados, obtidos com exclusividade pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, compilam avaliações de empresários da indústria, da construção, dos serviços e do comércio e servem como antecedente para a evolução do PIB, cujo resultado referente ao segundo trimestre será conhecido apenas no fim de agosto.

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Na média do primeiro trimestre, o ICE caiu 8,6% em relação ao quarto trimestre de 2014. Economistas esperavam, em média, um recuo de 0,5% no PIB no período. O resultado divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no fim de maio, contudo, foi menos negativo do que o aguardado. A queda foi de 0,2%, mas nem por isso serviu de alento. Pelo contrário, criou o sentimento de que o pior ficaria para o segundo trimestre.

De fato, a percepção sobre o andamento dos negócios ao longo do segundo trimestre piorou muito. O Índice de Situação Atual (ISA) caiu 16,4% na média do segundo trimestre na comparação com o primeiro. O ritmo é quase quatro vezes superior à queda de 4,6% observada no período de janeiro a março em relação ao quarto trimestre do ano passado.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Brasil registrou a queda de 10% nas vendas de PCs no segundo trimestre de 2013 em comparação ao mesmo período do ano passado, de acordo com a consultoria IDC. Cerca de 3,6 milhões de equipamentos foram vendidos no segundo trimestre, o que gerou uma quantidade menor no numero de vendas. A receita do setor registrou aumento de 1,2% em relação ao mesmo período de 2012, com um total de R$ 5,7 milhões.

De acordo com a IDC, esse aumento de receita em meio a vendas menores é explicado pelo aumento de 12% no valor médio dos computadores, que subiu de 1.412 reais em 2012 para 1.580 reais no último trimestre deste ano. “No Brasil, o mercado de PCs já tem uma base instalada muito grande, e assim sua taxa de crescimento é estabilizada. Não se deve esperar taxas tão grandes como se via no passado”, aponta a consultoria.

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No segundo trimestre deste ano, a venda de smartphones superou a de celulares comuns, com 54% do total de 15 milhões aparelhos móveis comercializados no período. Os dados constam em relatório do IDC Brasil.

Ao todo, o mercado de celulares cresceu 3% de abril a junho de 2013 na comparação com igual período de 2012. As vendas de smartphones evoluíram 110% e a de celulares tradicionais tiveram retração de 35%.

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O preço médio dos smartphones, que estava em torno de US$ 316 no primeiro trimestre, caiu para US$ 240, o que explica em parte, segundo o IDC, a explosão de vendas. "No entanto, a IDC vê um mercado repleto de oportunidades em todas as categorias de preços, inclusive no high-end, onde nota-se um crescimento da competição entre os fabricantes", informou a consultoria.

Segundo o relatório, 90% dos smartphones comercializados tinham o sistema Android, do Google.

No segundo trimestre deste ano as vendas de tablets com Android superaram, pela primeira vez, as dos iPads, de acordo com a empresa de pesquisa de mercado Canalys. No total, foram vendidos 34 milhões de tablets, resultando uma alta anual de 43%.

A empresa da maçã reduziu suas vendas no mercado para 43% durante o segundo trimestre e registrou uma baixa anualizada de vendas de 14% com um total de 14,6 milhões de unidades. Já os tablets com o sistema operacional do Google ocuparam 53% do total, registrando uma alta de 200%.

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Os equipamentos vendidos neste período somam 68% com telas menores que 9 polegadas. A queda de preços nos tablets de marca está impulsionando as vendas no setor, aponta Canalys em seu relatório.

O LinkedIn divulgou, na noite desta quinta-feira, 01, que teve lucro líquido de US$ 3,7 milhões no segundo trimestre, uma alta de 33% na comparação com o mesmo período do ano passado. Excluindo custos com compensação e outros itens, o lucro ajustado subiu para US$ 0,38 por ação, de US$ 0,16 por ação. Analistas esperavam lucro de US$ 0,31 por ação. A receita saltou 59%, para US$ 363,7 milhões.

Após os resultados do segundo trimestre, a companhia elevou suas projeções para este ano. A expectativa para a receita subiu da faixa de US$ 1,43 bilhão a US$ 1,46 bilhão para o intervalo de US$ 1,46 bilhão a US$ 1,48 bilhão. No segundo trimestre, o número de usuários da rede social para profissionais atingiu 238 milhões.

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Por volta das 18h50 (horário de Brasília), as ações do LinkedIn subiam 7,23% no after hours da Bolsa de Nova York, depois de terem fechado o pregão tradicional com valorização de 4,52%. Fonte: Dow Jones Newswires.

A Lenovo é a empresa que mais vende computadores em todo mundo, segundo levantamento dos institutos Gartner e IDC, que realizaram uma pesquisa de maneira diferente, mas com o meso objetivo. No caso da Gartner, a Lenovo comercializou 12,7 de PCs até os segundo semestre de 2013, já a HP ficou com 12,4 milhões.

A IDC aponta uma queda ainda maior da atual segunda colocada, que estaria bem mais atrás dos chineses. No ano passado, a Lenovo já era apontada como líder por uma das organizações, mas só agora a opinião torna-se unânime.

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Enquanto a Lenovo teve boas vendas, a Acer segue mal das pernas, a companhia sofreu quedas de 35,2% e 32,6%, segundo os institutos de pesquisa.

O mercado de cartões de crédito, débito e de rede/loja apresentou faturamento de R$ 191 bilhões no segundo trimestre deste ano, montante 20% superior ao apresentado no mesmo intervalo de 2011, segundo a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs). A modalidade crédito respondeu pela maior parte do volume financeiro, totalizando R$ 111 bilhões e crescimento de 20%, na mesma base de comparação.

Os cartões de débito movimentaram R$ 56,5 bilhões, expansão de 23%, enquanto os plásticos de rede/loja totalizaram R$ 23,5 bilhões, aumento de 16%. O número total de transações foi de R$ 2,3 bilhões, alta de 16%. A elevação por modalidade foi de 14% em crédito, 19% em débito e 12% em cartões de rede/loja. O número total de plásticos em circulação no Brasil chegou a 718 milhões de unidades ao final de junho, crescimento de 9% ante o segundo trimestre do ano passado. O tíquete médio ficou em R$ 83, expansão de 4%.

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A economia de Portugal encolheu 3,3% no segundo trimestre deste ano, em relação a um ano antes, e caiu 1,2% na comparação com os três primeiros meses de 2012. Segundo dados divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatísticas (NSI), a demanda doméstica no país recuou 7,6% no trimestre passado, em relação a um ano antes.

As exportações também desaceleram no trimestre passado, embora a queda nas importações tenha sido maior. O governo português espera uma queda de 3% do PIB do país neste ano, após uma contração de 1,7% no ano passado. As informações são da Dow Jones.

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A economia de Portugal encolheu 3,3% no segundo trimestre deste ano, em relação a um ano antes, e caiu 1,2% na comparação com os três primeiros meses de 2012. Segundo dados divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatísticas (NSI), a demanda doméstica no país recuou 7,6% no trimestre passado, em relação a um ano antes.

As exportações também desaceleram no trimestre passado, embora a queda nas importações tenha sido maior. O governo português espera uma queda de 3% do PIB do país neste ano, após uma contração de 1,7% no ano passado. As informações são da Dow Jones.

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O Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) ressaltou a participação do Estado na produção de milho, um dos principais responsáveis pelo bom desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) agropecuário, de 1,7% no segundo trimestre deste ano ante o mesmo período de 2011. "A produção dobrou de sete milhões de toneladas no ciclo 2010/11 para 14 milhões de toneladas em 2011/12", lembra Gemelli Lyra, economista da instituição.

A colheita da segunda safra, conhecida como safrinha, termina em junho no Estado. Segundo Gemelli, a tendência é que a participação do Mato Grosso aumente mais ainda porque os atuais preços remuneradores devem impulsionar um avanço da área plantada com o grão.

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A presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu (PSD-MT), ao comentar o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da agropecuária no segundo trimestre deste ano, destaca que o setor tem contribuído para o crescimento do País, num cenário de crise internacional que tem prejudicado o desempenho de outros segmentos da economia.

A senadora lembra que os produtores preparam-se para plantar uma safra recorde, que vai contribuir para o crescimento da economia brasileira, especialmente em 2013. "Grãos e carnes produzidos pelo Brasil vão suprir o consumo interno e abastecer o mercado externo, que demandará alimentos por conta da seca que tem prejudicado a produção nos Estados Unidos e nos países do Leste Europeu", disse ela, por meio de nota.

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Ela observa que na comparação com o segundo trimestre de 2011, o PIB do País cresceu 0,5% e o da agropecuária se destaca com o crescimento de 1,7%. "Estes resultados sinalizam a recuperação do setor agropecuário neste segundo trimestre, diante da queda de 7,5% no primeiro trimestre de 2012 quando comparado com o último trimestre de 2011". A expectativa é que o setor mantenha este desempenho no terceiro trimestre do ano, com o aumento dos preços praticados no mercado e ainda em função do final de colheita, diz a senadora.

A queda do Produto Interno Bruto (PIB) industrial no segundo semestre é um fato que já está no passado, avaliou o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade. O dirigente prefere apostar no crescimento do setor no segundo semestre. Andrade esteve nesta sexta-feira no Palácio do Planalto, em reunião com a presidente Dilma Rousseff.

"Sabemos também o que a indústria tem para oferecer no segundo semestre. Essa é a nossa expectativa. O quadro desanimador é do primeiro semestre. Estamos acreditando no crescimento da indústria no segundo semestre", disse. O PIB da indústria caiu 2,5% no segundo trimestre em relação ao primeiro trimestre deste ano, conforme divulgou nesta sexta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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O presidente da CNI afirmou que não discutiu o PIB com a presidente Dilma. Declarou que também não obteve dados antecipados sobre a redução dos custos da energia elétrica, anúncio que deve ser feito pela presidente na próxima semana. "Não tenho a confirmação de quanto será a redução, temos a expectativa de que a redução seja próxima dos 15% para indústria", afirmou.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, reafirmou, nesta sexta-feira, que o governo segue trabalhando para que o País cresça mais do que no ano passado. Ele destacou que a economia brasileira está mais forte atualmente do que no segundo trimestre, e que, no quarto trimestre deste ano, "vamos crescer perto de 4%". Mantega salientou que as projeções de crescimento, quando são feitas, consideram condições normais e, portanto, não levam em conta possíveis crises econômicas.

O ministro avaliou ainda que o maior problema da economia brasileira atualmente é de demanda, e não de oferta, a qual, segundo ele, não terá dificuldade para acompanhar um crescimento de Produto Interno Bruto (PIB) entre 4% e 4,5% ao ano.

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Mantega afirmou que o momento é para se pensar em redução de juros e não em elevação. O ministro fez esta afirmação ao ser questionado sobre a necessidade de retomada do aumento dos juros no próximo ano, diante da previsão da Fazenda de que a economia está tendo retomada, podendo o PIB chegar a 4,0% no próximo ano.

O ministro, no entanto, não vê necessidade de uma retomada da elevação da taxa de juro básico no ano que vem, porque, segundo ele, o governo tem tomado medidas para a redução de preços e custos, o que vai assegurar que a inflação permaneça sob controle. Ainda segundo o ministro, independentemente da Selic, a taxa de juro cobrada pelo mercado vai continuar caindo. "Temos tomado cuidado para que a inflação fique sob controle", disse.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse, nesta sexta-feira, que a adoção de medidas estruturais divulgadas recentemente pelo governo levou ao crescimento do investimento, destacando que os recursos liberados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) saltaram de R$ 50 bilhões ao ano quando ele ocupava a presidência da instituição de fomento para os atuais R$ 150 bilhões.

"Uma crise como a atual afeta a produção, e cabe ao governo tomar medidas conjunturais. Temos medidas de longuíssimo prazo que afetarão a economia nos próximos vinte anos", disse Mantega, ao rebater as críticas de que o governo toma apenas medidas de curto prazo para combater a desaceleração da atividade em momentos de crise. "Quando temos uma crise dessa magnitude, temos de apagar incêndios, sim."

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Mantega defendeu o modelo de desenvolvimento posto em prática, segundo ele, há quase uma década, atrelado ao fortalecimento do consumo e à ascensão da classe C. Na avaliação do ministro, esse modelo deu resultado em 2009 e tem sucesso na crise atual. "Mas há uma combinação de medidas de curto e longo prazo", ressaltou.

O ministro concluiu a avaliação feita mais cedo do crescimento da economia brasileira no segundo trimestre com críticas aos países industrializados, os quais, em sua opinião, não adotaram medidas de incentivo ao consumo para impulsionar o crescimento. "Nos Estados Unidos, em 2009, a indústria automotiva quase quebrou. O governo norte-americano socorreu a indústria, quando deveria incentivar o consumo, e a indústria quase ficou a ver navios, ou a ver carros", concluiu Mantega.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que o governo irá anunciar novas concessões de portos e aeroportos, que irão se juntar às já anunciadas, mas não deu detalhes dos novos projetos. Durante entrevista nesta sexta-feira para comentar o Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre, Mantega destacou que as projeções de analistas e do Fundo Monetário Internacional (FMI) apontam para um crescimento da economia brasileira superior a 4% em 2013.

"A economia está preparada para crescer entre 4,5% e 5%, mas, diante da crise monumental, fomos afetados, fizemos adaptações e felizmente temos condições de contorná-la", disse o ministro, que em seguida repetiu o bordão de que o País é um dos que saem mais rapidamente da crise, como em 2009, e que isso vai se repetir agora.

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Mantega reiterou que os investimentos em moradia financiados pela Caixa Econômica Federal devem superar R$ 100 bilhões em 2013 e destacou que o crescimento no primeiro semestre deste ano foi menor porque o crédito ainda estava travado. "No segundo semestre, o crédito deve crescer e o que posso garantir é que a economia está com um crescimento gradual."

A queda na produção nacional de caminhões foi o principal fator a derrubar a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) no segundo trimestre de 2012, em relação ao mesmo trimestre do ano passado, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta sexta-feira. No período, a FBCF caiu 3,7%, enquanto a produção nacional de bens de capital caiu mais de 10%.

A FBCF leva em conta os investimentos em máquinas e equipamentos, construção civil, lavoura permanente e até gado leiteiro. Entretanto, são as máquinas e equipamentos - incluídos os caminhões - que possuem maior peso sobre o total (52%).

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"Não foi só caminhões, várias outras máquinas tiveram queda. Mas a parte de caminhão realmente pesou muito", afirmou Rebeca Palis, gerente da Coordenação de Contas Nacionais do IBGE. "Toda a produção de caminhão é vendida via investimento. Ninguém compra caminhão para andar por aí. As máquinas também tiveram queda, mas a produção de caminhão teve um recuo muito grande em relação ao ano passado, então acaba pesando".

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