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No segundo trimestre de 2023, foram vendidas mais de um milhão de dispositivos vestíveis no Brasil, um aumento de 6,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. O resultado produz uma retomada do segmento, estimula a redução dos preços médios e tem um aumento significativo no volume de produtos do mercado cinza. Apesar dos resultados, a receita total no período foi 19,1% menor do que a de 2022, chegando a R$ 969,1 milhões. Os dados fazem parte do estudo IDC Tracker Brazil Wearables Q2 2023, realizado pela IDC Brasil. 

Das unidades vendidas, 612.362, ou 41,7%, foram comercializadas via grey market. No período, o mercado cinza apresentou um aumento de 20,7% em relação ao segundo trimestre de 2022, com destaque para categorias que possuem o ticket médio de melhor valor, como wrist band e basic smartwatch. Quando analisadas as vendas totais por tipo de produto, o estudo da IDC revela que foram vendidos 97.792 advanced smartwatches, 127.320 basic smartwatches, 303.460 fones de ouvido truly wireless com alguma conexão com a internet ou função inteligente, 174.145 basic earwears, 205.065 overs ears, 366.135 tethered e 193.589 wrist bands. 

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Com exceção dos advance smartwatches, que caíram 46,8% e dos overs ears que apresentaram pequena queda de 0,3%, os demais dispositivos tiveram incremento nas vendas em relação ao mesmo período do ano passado, com crescimento de 32,5% em fones de ouvido truly wireless, de 20,6% em wrist bands, de 13,2% em tethered, 10% em basic earwears e de 7,7% em basic smartwatches. Já na comparação ao primeiro trimestre de 2023, todas as categorias apresentaram resultados melhores. 

A analista de Pesquisa e Consultoria de Consumer Devices da IDC Brasil, Andréia Chopra, alertou que, mesmo diante do cenário otimista, é preciso ficar atento à forte presença do mercado paralelo, que ameaça a comercialização de produtos oficiais. “Percebe-se o aumento do interesse do consumidor e sua maior disposição em adquirir acessórios vestíveis quando comparamos ao ano passado. Porém, é preocupante a concorrência desleal do comércio de produtos sem procedência legítima, o que apresenta riscos associados à garantia, suporte técnico e segurança e privacidade das informações”, informou Chopra. 

Resultados futuros 

Para a IDC Brasil, os resultados do segundo trimestre indicam um otimismo para o mercado de wearables até o final do ano. Andréia Chopra observa que as datas comemorativas e de descontos, como Natal e Black Friday, serão ótimas oportunidades para alavancar o setor a partir de lançamentos e produtos premium. Para a empresa, há uma tendência de crescimento para o segmento de wearables em 2024 pelos mesmos motivos que devem impulsionar as vendas de fim de ano: substituição de dispositivos por modelos tecnológicos e a chegada de novos consumidores.

 

Embora as vendas de celulares no segundo trimestre de 2023 tenham sido 21,9% menores do que em 2022, levando a um faturamento inferior ao do ano anterior em 32,4%, aponta-se uma melhora na comercialização de produtos de entrada e equipados com tecnologia 5G. Segundo o estudo IDC Brazil Mobile Phone Tracker Q2/2023, nos meses de abril, maio e junho deste ano, foram vendidos mais de oito milhões de aparelhos e smartphones, com resultados menores do que no segundo trimestre de 2022. Desse total, quase metade dos produtos está habilitada para 5G. 

Com relação à receita, o segundo trimestre de 2023 atingiu R$ 13,15 bilhões, uma queda de 32,4% em comparação com o mesmo período de 2022, quando o segmento movimentou cerca de R$ 17 bilhões. A faixa de preço dos aparelhos mais vendidos no período foi a faixa de até R$ 999,00, que refletiram 47,4% do volume total de vendas, incluindo features phones e smartphones. Entretanto, o ticket médio dos smartphones foi de R$ 1.543,00 – 13,6% menor do que nos mesmos meses de 2022. Na categoria de feature phones, foi o contrário e o preço médio dos aparelhos chegou a R$ 164,00, um aumento de 2,2%. 

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“Os consumidores foram beneficiados com uma maior variedade de modelos com preço reduzido em relação à sua faixa de preço original ou por promoções. Além disso, a maior e mais acessível oferta de aparelhos com conectividade de quinta geração estimulou os resultados dessa categoria de smartphone, que vendeu cerca de 3,4 milhões de aparelhos – resultado 126% maior do que no mesmo período de 2022”, explicou a analista de Pesquisa e Consultoria de Consumer Devices da IDC Brasil, Andréia Chopra. Segundo o estudo, o mercado cinza vem consolidando sua presença de maneira preocupante para o comércio oficial.

No período analisado, o chamado grey market representou um faturamento de R$ 772,2 bilhões, 4,54% mais do que nos mesmos meses de 2022. Em volume de vendas, foram 898.881 aparelhos, representando um crescimento de 4,1% no mesmo período de comparação. A empresa recomenda que o consumidor final tenha cautela ao adquirir um smartphone, priorizando a segurança e a garantia da compra, especialmente no que diz respeito à certificação junto à Anatel. 

“Indicamos uma análise detalhada das informações fornecidas pelos vendedores, especialmente ao se deparar com aparelhos com preços consideravelmente abaixo da média. Essa disparidade de valores pode indicar potenciais riscos, como produtos falsificados, defeituosos ou sem garantia adequada”, destacou Andréia. 

No próximo ano, a IDC projeta um resultado geral superior ao de 2023, principalmente pela demanda reprimida do ciclo de trocas de aparelhos nos anos anteriores. Para a analista, a aquisição dos celulares será motivada tanto pela atualização da tecnologia de smartphones habilitados com o 5G quanto pela crescente atratividade em termos de preço para modelos mais robustos em comparação aos anos anteriores. 

 

Após fechar o ano de 2020 em alta, o mercado de Computadores Pessoais (PC) continuou em alta no Brasil em 2021, como apontam os dados da International Data Corporation (IDC). As vendas totalizam dois milhões no segundo trimestre do ano e 2,3 milhões no terceiro trimestre.

De acordo com a pesquisa, o segundo trimestre teve uma alta de 60,2% quando comparado ao mesmo período de 2020. Do total de vendas, 408 mil foram desktops e 1,6 milhões foram notebooks, respectivamente, 56% e 60% a mais do que o visto em abril, maio e junho de 2020.

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Segundo os dados da IDC Brasil, durante o segundo trimestre, o preço médio do desktop era R$3.305 e do notebook R$4.314, alta de 13% no preço dos portáteis e de 4% no preço dos desktops. Já a receita total em abril, maio e junho de 2021 passou de R$8 milhões, com alta de 80%.

No terceiro trimestre, o mercado de PCs obteve uma alta de 41,3%, quando comparado ao mesmo período de 2020. A pesquisa da IDC mostra ainda que foram vendidas 2,3 milhões de máquinas, sendo  430 mil desktops e 1,8 milhões notebooks, 34% e 43% a mais respectivamente em relação a julho, agosto e setembro do ano anterior.

Para o último trimestre de 2021, a IDC Brasil acredita que o mercado de computadores ainda registre crescimento positivo, porém, menor do que se viu nos trimestres anteriores. “Há uma competição global por componentes e os fabricantes fazem escolhas diariamente sobre sua logística de abastecimento, e nem sempre o Brasil estará no ‘começo da fila’”, comenta o analista de mercado de TIC da IDC Brasil, Daniel Voltarelli.

A pandemia do Covid-19 provocou diversas mudanças na maneira de se trabalhar e potencializou a inclusão de ferramentas tecnológicas em diversas companhias. Por conta deste cenário, diversas adaptações precisaram ser feitas, tanto na flexibilização dos orçamentos quanto na reestruturação da segurança digital. Esse foi o tema discutido no encontro virtual promovido hoje (24) pela empresa de inteligência de mercado e serviços de consultoria de negócios digitais IDC Brasil. 

Durante o evento, o gerente de pesquisa e consultoria da IDC Brasil Luciano Saboia, comentou que as prioridades do CIO de uma empresa em 2021 devem ser voltadas para a segurança de Tecnologia da Informação (TI), computação em nuvem, gestão de dados, modernização do Sistema Integrado de Gestão Empresarial (ERP), otimização da infraestrutura e mobilidade corporativa.

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Saboia lembra que a infraestrutura de TI passa por um processo de transformação, devido às mudanças na arquitetura de negócios. “Para acompanhar o ritmo de inovação do mercado, as empresas devem considerar a utilização de computação em nuvem, edge computing, a interconexão entre nuvens, parceiros de negócio e demais elos da cadeia de valor”, explica.

O gerente também destaca que a união entre as companhias potencializa o crescimento do ecossistema. “As empresas mais digitalizadas participarão de ecossistemas digitais, que as integrarão com clientes, fornecedores e parceiros de negócio. Por isso, ter a capacidade de estabelecer conexões diretas e ágeis será essencial”, define Saboia.

As adaptações e mudanças podem ocorrer por diversos fatores. O gerente de pesquisa e consultoria da IDC Brasil, Luciano Ramos, aponta as plataformas digitais que proporcionam ecossistemas em escala e as interrupções do curso normal de uma companhia (como o que ocorreu durante a pandemia) que colocam em xeque as habilidades de lidar com os problemas e criar oportunidades.

Além disso, Ramos ressalta que por meio do TI é possível oferecer modelos operacionais e comerciais resilientes, inovações estratégicas, redefinir as equipes, habilidades e proporcionar ao cliente final uma experiência digital segura e sustentável. Na hora de planejar o orçamento de TI dos próximos anos, o gerente lembra que infraestrutura digital deve ter alta prioridade.

Ramos recomenda acompanhar as tendências do mercado, pois elas garantem a renovação de uma empresa. “Identifique suas áreas de oportunidade em processos de automação e métricas de produtividade”, aconselha. Também é importante incluir a tecnologia em todos os planos de médio e longo prazo, para aproveitar o máximo todos os dados gerados. “Inclua a melhoria da experiência do cliente nesta equação”, orienta o gerente.

 

As vendas de aparelhos smartphones no país totalizaram 47,7 milhões de unidades em 2017. O resultado é 9,7% (43,48 milhões) superior ao registrado em 2016. Apesar do aumento, o número representa queda de 12,5% (6,8 milhões de unidades) na comparação com 2014 – até agora o melhor ano de vendas de smartphones no país. Os dados, divulgados hoje (28), são da IDC Brasil, empresa do ramo de inteligência de mercado.

“A liberação de saques das contas inativas do FGTS injetou dinheiro e ânimo ao consumidor, que vinha protelando a troca do aparelho e, com esse recurso extra na conta, foi às compras”, destacou Leonardo Munin, analista de pesquisa da IDC.

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Em relação ao sistema operacional dos celulares, o resultado apresentou pouca alteração em comparação a 2016:  95,1% dos aparelhos vendidos tinham sistema operacional Android, e 4,9% IOS.  Segundo a IDC, essa média se mantém desde 2014.   

Já as vendas dos computadores pessoais, notebooks e máquinas de mesa somados, totalizaram 5,19 milhões de unidades, 15,3% a mais que o comercializado em 2016. A venda de tablets chegou a 3,7 milhões de unidades, 4,8% a menos do registrado em 2016.

O ano de 2017 tem sido muito positivo para o mercado brasileiro de PCs, que apresentou um crescimento de 30% no segundo trimestre de 2017, em comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo dados de um estudo realizado pela IDC Brasil, entre os meses de julho e setembro, foram comercializadas 1,36 milhão de máquinas.

Segundo a IDC Brasil, a receita do terceiro trimestre de 2017 foi de R$ 3 bilhões, alta de 28% em comparação com o mesmo período de 2016, quando o valor arrecadado foi de R$ 2,3 bilhões.

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Do total de computadores vendidos no terceiro trimestre de 2017, 424 mil foram desktops e 936 mil foram notebooks, o que representa, respectivamente, 14% e 38% a mais na comparação com o mesmo período do ano passado. A Black Friday foi um dos movimentos que estimularam as vendas.

"A volta da confiança do consumidor e a necessidade de trocar equipamentos comprados em meados de 2011 são outros pontos que influenciaram o bom momento do mercado", ressalta o analista da IDC Brasil, Pedro Hagge.

Para o último trimestre do ano, a IDC Brasil prevê a venda de 1,38 milhão de PCs, alta de 13% na comparação com o mesmo período de 2016. A consultoria estima que o mercado de computadores no país deve crescer 13% em 2017, com 5,1 milhões de unidades vendidas e a receita na casa dos R$ 11 bilhões.

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As vendas de smartphones no Brasil cresceram 5% no terceiro trimestre de 2017, em comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo a consultoria IDC Brasil, foram comercializados 11,7 milhões de aparelhos entre julho e setembro de 2017. Além disso, foram vendidos no período 700 mil feature phones, aqueles modelos mais simples.

O estudo também constatou que o valor médio dos aparelhos no terceiro trimestre de 2017 teve aumento de 12,4% em relação ao mesmo período do ano passado, passando de R$ 994 para R$ 1.118. Segundo o analista de pesquisas da IDC para a América Latina, o consumidor brasileiro tem procurado modelos com melhores funcionalidades.

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"Os modelos que oferecem memória interna acima de 32 GB representaram 10,6%, do total de smartphones vendidos em 2016. Em 2017, já representam 33% do acumulado das vendas até setembro. Além disso, no ano passado foram comercializados 28,9 milhões de aparelhos com tela acima de 5 polegadas, 65% do total do ano", explica o analista.

No entanto, o resultado foi abaixo do esperado pela consultoria, graças ao fim da liberação do saldo do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e o adiamento da compra para períodos de descontos como Black Friday e Natal.

Para o último trimestre de 2017, a IDC acredita que serão comercializados 13,1 milhões de smartphones e 650 mil feature phones. A expectativa da consultoria é de fechar o ano com o saldo de 49 milhões de celulares inteligentes vendidos.

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Aplicativos, telas de alta resolução e câmeras quase profissionais? Nada disso. Algumas pessoas só querem um telefone para ligar. Se você quer gastar pouco na hora de comprar um aparelho novo ou não simpatiza com as tecnologias dos modelos mais recentes, saiba que não está sozinho. Os celulares baratinhos voltaram a ganhar as vitrines das lojas especializadas em eletrônicos, trazendo a simplicidade, e nada mais, em primeiro lugar.

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No Recife, não é preciso procurar muito para achar um deles nas vitrines, brigando por um espaço ao lado dos principais smartphones do mercado. Com pouco a oferecer, os celulares baratinhos surgem nas mais diversas cores e atraem o consumidor principalmente pelo preço. Um modelo da marca Ipró, por exemplo, pode ser encontrado por R$ 79. Lanterna, rádio FM, suporte para dois chips e câmera VGA são recursos presentes em quase todos os modelos.

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Celulares das marcas LG, Samsung, Positivo e Multilaser estão entre os mais procurados pelos consumidores. Entre os motivos que levam uma pessoa a optar por estes aparelhos, dois se destacam. O primeiro é a simplicidade. O segundo e mais curioso é a segurança. Muitos usam estes dispositivos como o chamado celular do bandido, que está ali só para ser roubado e poupar o de uso pessoal na hora de um assalto.

"É aquele celular que fica na bolsa, normalzinho, dando bobeira. Na hora que o ladrão chega, a gente entrega ele. Melhor perder R$ 100 do que um iPhone", conta a contadora Conceição Sales Alves, que já foi vítima de assaltos três vezes. Quem também aderiu à famigerada tática foi o estudante Rafael Teixeira, de 20 anos. Ele só atende ligações no ônibus quando elas são feitas para seu telefone LG comprado por R$ 120.

"Recifense sabe que não pode dar mole. Tem ladrão que já sabe e pede o celular de verdade. Mas a gente esconde direitinho onde cabe. Aí fica a critério da imaginação de cada um. Tem mulher que esconde no sutiã, eu boto na cueca mesmo. E o celular ainda serve para ligar, que é a verdadeira função de um telefone afinal de contas", explica o jovem.

A estratégia inusitada é boa também para a indústria. Segundo estudo da consultoria IDC Brasil, do total de 12,8 milhões celulares comercializados no segundo trimestre de 2017, 700 mil são aparelhos de baixo custo, os chamados feature phones. Aqueles com poucos recursos, usados principalmente para ligações. Para o analista de pesquisas da IDC Brasil, Leonardo Munin, as fabricantes estão de olho nesse nicho, especialmente por conta da crise.

"Às vezes o consumidor deseja comprar um smartphone, mas ainda não consegue porque os gastos ultrapassam o valor do aparelho. Para usar um smartphone também é preciso um plano de dados que gera um gasto extra mensal. Também existe a questão da infraestrutura, ou seja, muitos locais do Brasil ainda não oferecem uma boa conexão 3G ou 4G, então, para esse consumidor, não vale a pena ter um smartphone ainda", avalia.

Para 2017, a expectativa da IDC é pessimista, mas isso não quer dizer que estes celulares vão sumir rapidamente das vitrines. "O brasileiro tentou migrar muito rápido para o smartphone em 2015, e uma parcela desse mercado ficou desabastecida. Em 2016, muitas empresas voltaram a fabricar os feature phones porque existia uma demanda. Duas ou três delas se deram bem nessa onda e outras ainda estão com estes itens estocados no inventário, precisando vender", ressalta.

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As vendas de tablets no Brasil recuaram novamente nos meses de abril, maio e junho deste ano. Segundo o estudo realizado pela consultoria IDC Brasil, o mercado caiu 8% no segundo trimestre de 2017 em comparação ao mesmo período do ano passado. Apesar do recuo, alguns dados positivos indicam que o setor poderá recuperar o prejuízo.

A receita total do segundo trimestre de 2017 foi de R$ 400 milhões, 11% a menos do que no segundo trimestre de 2016. No entanto, quando comparado aos três primeiros meses do ano, esse número representa um salto de 9%. Segundo a IDC, o movimento já era esperado, dado o comportamento mais agressivo das fabricantes para frear a queda.

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"Temos observado um comportamento agressivo dos fabricantes, com preços promocionais e brindes para frear a queda. Além disso, notamos que as empresas estão diversificando os produtos para gerar mais demanda", diz o analista de mercado da IDC Brasil, Wellington La Falce.

Outro dado positivo foi o aumento no preço médio dos produtos comprados no período analisado. Em comparação com o primeiro trimestre de 2017, o valor médio dos aparelhos teve alta de 6%, passando de R$ 477, de janeiro a março, para R$ 505, de abril a junho.

Na comparação ano a ano, houve crescimento de 14%, já que o tíquete médio no segundo trimestre de 2016 foi de R$ 443. "Os aparelhos de melhor qualidade tiveram mais espaço no período. O setor está empenhado em mostrar que os tablets não são apenas para entretenimento e sim para educação, trabalho e para consumo de conteúdo em geral", argumenta o analista.

Para a IDC, até o fim de 2017 devem ser comercializados 3,75 milhões de tablets, o que consolida o recuo de 6% nas vendas ante 2016, quando 4 milhões foram vendidos.

Pelo segundo trimestre consecutivo o mercado de PCs mostrou crescimento no Brasil. De acordo com um estudo recente realizado pela consultoria IDC Brasil, entre os meses de abril e junho de 2017 foram vendidos 1,243 milhão de máquinas, ou seja, 5% a mais do que no mesmo período de 2016.

Do total de computadores vendidos no segundo trimestre de 2017, 396 mil são desktops - 10% a menos do que no mesmo período de 2016, quando foram vendidas 438 mil máquinas. Os 847 mil restantes foram notebooks - 14% a mais na comparação com o segundo trimestre do ano passado.

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A receita do segundo trimestre de 2017 foi de R$ 2,7 bilhões, queda de 6,4% em comparação ao mesmo período do ano passado, e aumento de 14% em relação aos três primeiros meses deste ano.

"O crescimento no primeiro semestre de 2017 mostra que o mercado ainda tem fôlego para fechar um bom ano. A liberação do dinheiro do FGTS contribuiu para o aumento nas vendas. Além disso, os fabricantes passaram a oferecer computadores com preços mais acessíveis, em torno de mil reais, o que alavancou o mercado", diz o analista de pesquisa da IDC Brasil, Pedro Hagge.

Segundo ele, este movimento trouxe de volta uma parcela da população que não tinha condições de compra e outra que precisava renovar as máquinas. Para 2017, a IDC Brasil prevê crescimento de 1,2% na comparação com o ano de 2016.

Além de trocar de celular, o brasileiro está escolhendo um aparelho mais robusto. É o que indica um estudo recente da consultoria IDC Brasil, que aponta um crescimento no mercado de smartphones. No segundo trimestre de 2017, foram vendidos 12,8 milhões de aparelhos, número que é 5,9% maior do que o obtido nos mesmos meses de 2016.

Do total de dispositivos comercializados, 700 mil são feature phones e 12,1 milhões são smartphones, ou seja, houve queda de 44% na venda de aparelhos convencionais, sem sistema operacional, e crescimento de 11,7% na venda de aparelhos inteligentes.

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Segundo o analista da IDC, a mudança no comportamento de consumo do brasileiro acirra a competição entre as marcas e leva os fabricantes a baixarem os preços dos smartphones a níveis jamais vistos no país.

"Isso é ótimo para quem quer comprar, mas para a indústria de maneira geral é bem ruim, já que o mercado fica consolidado nas mãos de um número menor de fabricantes e com potencial de crescimento, em valor, reduzido", diz Leonardo Munin.

Ainda de acordo com o estudo da IDC, o preço médio dos aparelhos comprados durante o segundo trimestre de 2017 teve queda de 2,1% em relação aos primeiros três meses do ano, passando de R$ 1.067 para R$ 1.044.

"Houve crescimento em unidades, mas como o valor dos aparelhos caiu de um trimestre para o outro a receita ficou praticamente estável, na marca de R$ 13,3 bilhões. Isso é reflexo da política de preços adotada pelos fabricantes”, reforça o analista da IDC.

Para os próximos meses de 2017, a IDC se mantém otimista. "Nossa previsão é de o que o mercado chegue a 49 milhões de aparelhos vendidos este ano, número que é 12,6% maior em relação a 2016, quando foram comercializados 43,5 milhões de celulares. A grande aposta é na Black Friday, com aumento nas vendas de dispositivos intermediários e premium", aponta.

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O mercado brasileiro de celulares mostrou sinais de recuperação. Nos primeiros três meses de 2017, foram comercializados 12,4 milhões de unidades o que representa um crescimento de 25,4% na comparação com o mesmo período de 2016. Além da estabilização do dólar, o que mais influenciou este crescimento foram os lançamentos de marcas importantes por preços similares às versões anteriores e o resgate das contas inativas do FGTS. É o que aponta um estudo da consultoria IDC Brasil.

Em receita, os smartphones movimentaram R$ 13,3 bilhões, ou seja, 22,6% a mais do que no primeiro trimestre do ano passado, quando os aparelhos geraram R$ 10,9 bilhões. Por outro lado, os feature phones, aqueles modelos mais simples, registraram, nos três primeiros meses de 2017, uma baixa de 22%.

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O estudo da IDC Brasil mostra também que o preço médio dos smartphones passou de R$ 1.179, no primeiro trimestre de 2016, para R$ 1.142 no mesmo período deste ano. Segundo o analista da IDC, Leonardo Munin, o pior momento do mercado de celulares no Brasil, vivido no início de 2016, foi superado.

Para o restante dos meses de 2017, a IDC Brasil prevê aumento de 7,2% no mercado total de celulares, com pelo menos 47 milhões de smartphones vendidos até o fim de 2017.

"As fabricantes estão com estratégias bem competitivas, o que fomenta as vendas. Além disso, temos uma base de 121 milhões de smartphones no Brasil e o número de aparelhos antigos é grande. Isso pode fazer com que os usuários busquem modelos mais novos e, consequentemente, impulsionem as vendas", pontua.

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Pelo segundo ano consecutivo, o mercado brasileiro de tablets teve queda. Em 2016, foram vendidos aproximadamente 4 milhões de unidades, ou seja 32% a menos do que em 2015, quando foram comercializados cerca de 5,8 milhões de dispositivos. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (10) pela consultoria IDC.

Segundo a IDC, do total de tablets vendidos no ano passado, apenas 26,5 mil foram notebooks com telas destacáveis. "Em 2016, passado o boom de vendas de tablets, 80% do mercado ficou dominado por três empresas que resistiram ao período de crise e à canibalização destes dispositivos. Isso deixou o setor mais saudável e com produtos que oferecem melhor experiência de uso ao consumidor", diz o analista de mercado da IDC Brasil, Wellington La Falce.

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Ainda de acordo com o estudo da IDC, os produtos colocados à venda em 2016 ficaram numa faixa de preço apenas 3% maior do que no ano anterior. “Em 2015, os tablets custavam, em média, R$ 500. No ano passado, os preços ficaram na faixa de R$ 513”, completa La Falce. A expectativa é que o mercado chegue à marca de 3,7 milhões de dispositivos vendidos em 2017, ou seja, 7% a menos do que em 2016.

O mercado brasileiro de computadores voltou a apresentar queda e chegou ao pior trimestre de 2016. Entre os meses de julho e setembro, foram vendidos 1.047 milhão de máquinas, ou seja, 35% a menos que no mesmo período de 2015 e 11% menos em relação ao segundo trimestre de 2016. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (1º) pela consultoria IDC Brasil.

Do total, 373 mil unidades foram desktops e 674 mil notebooks, com quedas de 39% e 32%, respectivamente, em relação ao terceiro trimestre de 2015. Segundo o analista de pesquisa da IDC Brasil, Pedro Haggae, é cada vez mais comum o consumidor preferir um celular com configuração robusta e boa qualidade de navegação a um computador.

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"Prevíamos um terceiro trimestre mais aquecido, com o varejo abastecendo os estoques para as datas especiais como Back Friday e Natal, mas esse movimento não aconteceu. Os canais tinham estoque e acabaram postergando as compras", diz o especialista.

Do total de computadores vendidos no terceiro trimestre de 2016, 366 mil foram para o mercado corporativo e 681 mil para o consumidor final, com quedas de 26% e 38%, respectivamente, em relação ao terceiro ao mesmo período de 2015.

Ainda de acordo com o estudo da IDC, os computadores ficaram R$ 105 mais baratos no terceiro trimestre. O ticket médio no período foi de R$ 2.334, principalmente por conta da queda do dólar. Mesmo assim, o cenário para os próximos trimestres também é desanimador.

"As empresas privadas estão adiando investimentos e a compra de computadores e o setor público está travado, devido às eleições, troca de governos, gestões endividadas e outros problemas políticos e econômicos. Não há expectativas de melhoras para os próximos meses", completa o analista da IDC.

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O mercado de celulares do Brasil voltou a crescer e a Black Friday é a culpada por isso. Segundo relatório divulgado pela consultoria IDC Brasil, foram comercializados 12,6 milhões de dispositivos no terceiro trimestre, alta de 7,2% ante mesmo período de 2015. O crescimento veio após cinco trimestres seguidos de queda.

O aquecimento do mercado refletiu a preparação para a Black Friday, neste mês, considerada a data mais importante do calendário no mercado de celulares. "Os varejistas anteciparam compras e abasteceram os estoques para a Black Friday, enquanto os fabricantes enxugaram os portfólios para atender a demanda com preços mais competitivos", disse a IDC, em nota.

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Com a alta no terceiro trimestre, a IDC agora projeta uma queda menor das vendas neste ano em relação a 2015, quando foram comercializadas 47 milhões de unidades. A previsão para 2016 era de 40,3 milhões de aparelhos.

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O mercado de celulares inteligentes do Brasil apresentou recuo de 34,4% no primeiro trimestre de 2016, para 9,3 milhões de unidades, informou nesta quinta-feira (28) a consultoria de mercado IDC. Um dos principais fatores da queda e devido à alta do dólar, que encareceu componentes importados dos dispositivos e gerou repasses ao consumidor.

Outro fator que freou as vendas foi a canibalização do mercado, o que obriga as fabricantes a apostar em estratégias alternativas e alterar seus portfólios para oferecer celulares com especificações técnicas superiores. E os brasileiros de fato estão investindo mais quando decidem ir à compra de um novo celular inteligente.

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O estudo da IDC mostra também que o ticket médio dos smartphones no primeiro trimestre de 2016 subiu para R$ 1.139,23, enquanto no mesmo período do ano passado era de R$ 790,52. No segmento de feature phones, aqueles celulares mais simples, as vendas de 1 milhão de aparelhos nestes três primeiros meses acompanha o movimento de queda observado em 2015, quando foram comercializadas apenas 4,2 milhões de unidades.

As previsões para o resto do ano também não são animadoras. A IDC Brasil prevê queda de 17% no mercado total de celulares e de 16% apenas no segmento de smartphones. "Muitos fabricantes estão passando por dificuldades e não investirão em lançamentos. Isso impacta agressivamente o mercado, mas por outro lado abre espaço para players menores atuem com mais força", pontua o analista de pesquisas da IDC Brasil, Diego Silva.

A venda de tablets no Brasil deve cair 3% este ano, para cerca de 9,3 milhões de unidades, depois de um 2014 com resultado abaixo do esperado para o segmento, afirmou a consultoria especializada IDC Brasil, nesta segunda-feira (23).

"Nossa projeção está mais conservadora por conta das incertezas que rondam os projetos de educação que serão implementados pelo governo federal, da volatilidade do dólar e pela própria conjuntura econômica”, pontua Pedro Hagge, analista da IDC Brasil.

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Em 2014, cerca de 9,5 milhões de aparelhos foram comercializados, ante 8,4 milhões em 2013. Os resultados, no entanto, ficaram abaixo do esperado, que estimava a comercialização de 10 milhões de unidades no País no ano passado.

“O tablet já não é mais uma novidade e há uma canibalização do mercado, principalmente pelos lançamentos de phablets. Isso, aliado a má experiência de uso de aparelhos de baixa qualidade, impactou o desempenho”, afirma o especialista.

Do total de tablets vendidos em 2014, 96% das vendas foram para o consumidor final, 4% para o mercado corporativo e 0,3% (31 mil unidades) corresponderam a notebooks com telas destacáveis, informou a IDC Brasil.

Ainda em 2014, a faixa de preço que mais se destacou foi a de tablets de até R$ 500, com aproximadamente 85% dos aparelhos comercializados. Tablets que custavam entre R$ 500 e R$ 1 mil representaram 10%, e os acima de R$ 1 mil, apenas 5% do volume total de vendas.

Em 2014, foram vendidos 10,3 milhões de computadores, o que representa uma queda de 26% na comparação com o ano anterior. Desse total, 4 milhões são desktops (recuo de 31%, na mesma base comparativa) e 6,4 milhões são notebooks (queda de 22%). Com relação ao perfil dos compradores, 29% foram comercializados para o mercado corporativo e 71%, para o consumidor final. Os dados fazem parte do estudo IDC Brazil PCs Tracker Q4, realizado pela IDC Brasil, empresa que presta serviços de consultoria nas indústrias de Tecnologia da Informação e Telecomunicações.

Os resultados de 2014 foram afetados negativamente pelo Carnaval fora de época, Copa do Mundo, eleições e alta do dólar, diz a IDC Brasil. "Tradicionalmente, março é um mês muito positivo para o mercado de PCs, porém, o Carnaval adiado fez com que o primeiro trimestre fosse muito negativo em vendas. Logo em seguida houve a Copa do Mundo e os varejistas focaram em outras categorias de produtos. As incertezas em relação às eleições e a volatilidade da moeda americana também contribuíram para o mau desempenho em 2014", afirma Pedro Hagge, analista de pesquisas da IDC Brasil.

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A projeção da IDC Brasil para 2015 é de queda de 3% do mercado de PCs no Brasil. "A alta do dólar vai dificultar a recuperação. Isso já se pode notar nas lojas, onde os produtos estão de 15% a 20% mais caros do que custavam seis meses atrás", afirma Hagge.

Ainda para o analista da IDC Brasil, o consumidor brasileiro é muito sensível a preços e, esse fator, aliado à instabilidade econômica e à adoção de outros dispositivos, fará com que o mercado de PCs no Brasil termine este ano em baixa.

4º trimestre

Entre outubro e dezembro do ano passado, foram vendidos quase 2,7 milhões de PCs, com queda de 25% na comparação com igual período de 2013 e alta de 3% ante o terceiro trimestre de 2014. Foram comercializados 966 mil desktops e 1,7 milhão de notebooks. Na comparação com o quarto trimestre de 2013, houve queda de 29% em desktops e 21% em notebooks.

"Os volumes do quarto trimestre têm sido cada vez mais afetados pela Black Friday. Os varejistas estão comprando e estocando os produtos já em setembro e a tendência é não termos mais um quarto trimestre forte como em anos anteriores", afirma Hagge.

Além disso, o ritmo fraco da economia, a escassez de crédito, inflação e a alta do dólar, que acaba gerando repasse de preços ao consumidor, também foram contribuíram para o desempenho mais fraco no período.

Em relação aos PCs conversíveis, o analista da IDC Brasil afirma que apesar de alguns bons lançamentos no segundo semestre de 2014 e do fato de as vendas terem aumentado em 20% na comparação com o terceiro trimestre, a categoria "ainda não pegou" no Brasil. "Foram cerca de 42 mil notebooks conversíveis vendidos entre outubro, novembro e setembro", completa.

Entre os meses de abril e junho deste ano foram vendidos 1,92 milhões de tablets no Brasil, que registrou um aumento de 151% em relação ao mesmo período de 2012, segundo relatório divulgado pela IDC Brasil.

De acordo com o levantamento, os tablets conquistaram ainda mais espaço no mercado de computadores e similares, chegando a 35% das vendas. Entretanto, os notebooks ainda aparecem na frente e correspondem por 38%.

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Em relação ao sistema operacional, 95% dos tablets comercializados no período são Android, especialmente em modelos de baixo custo. O preço médio caiu de R$ 968, em 2012 para R$ 628, o que impulsiona muito as compras

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