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Pernambuco tem mais templos religiosos do que escolas e unidades de saúde, somadas. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (2), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que apresentou dados inéditos do Censo 2022, com coordenadas geográficas de endereços em todo o país. 

No total, o Censo levantou que há 24.931 estabelecimentos religiosos no estado, enquanto 9.477 são unidades de saúde e 13.373 são escolas. Portanto, com base nesses dados, é possível afirmar que para cada 2,6 templos religiosos, existe apenas uma unidade de saúde em Pernambuco. Seguindo a mesma lógica, existe 1,8 lugares voltados às religiões para cada escola no estado.   

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Confira os dados completos de Pernambuco abaixo: 

Domicílio particular: 4092295 

Domicílio coletivo: 2884 

Estabelecimento Agropecuário: 206911 

Estabelecimento de ensino: 13373 

Estabelecimento de saúde: 9477 

Estabelecimento com outras finalidades: 577168 

Edificação em construção: 193443 

Estabelecimento Religioso: 24931 

A discrepância, no entanto, não é exclusiva de Pernambuco. Os números de templos religiosos são maiores em todos os estados do Brasil, sempre ultrapassando os números de escolas e unidades de saúde. Os resultados do censo estão disponíveis no site do IBGE e no portal do panorama do Censo 2022

 

O mapa está disponível para consulta no site do IBGE. Foto: Reprodução/IBGE 

Sobre a coleta dos dados   

O Censo 2022 coletou 111,1 milhões de coordenadas geográficas, divididas em tipos específicos, chamados de espécies. Segundo o gerente do Cadastro de Endereços do IBGE, Eduardo Baptista, os recenseadores utilizaram um dispositivo móvel de coleta (DMC) para listar todos os endereços visitados. “Essas coordenadas eram coletadas durante a confirmação ou inclusão de endereços no cadastro do IBGE. O recenseador, durante o percurso no setor censitário, encontrava o endereço em uma lista prévia que já estava carregada no DMC. Ele confirmava aqueles que já existiam e estavam na lista e incluía os que não estavam. Após a inclusão ou confirmação de um endereço, o aplicativo do DMC registrava a coordenada geográfica daquela unidade visitada”, diz o gerente.   

A apuração aconteceu até o dia 28 de maio de 2023, com um intervalo para o tratamento e validação dos dados até 01 de agosto. 

 

A Polícia Federal vasculhou endereços em cinco Estados na manhã desta quarta-feira, 31, para investigar a venda de informações pessoais de autoridades a facções do crime organizado. Os dados confidenciais de agentes públicos teriam sido acessados por meio de invasão de bancos de dados de sistemas federais.

Segundo a PF, a quadrilha montou um painel de informações que contava com ao menos dez mil 'assinantes'. A média de consultas mensais às informações pessoais roubadas era de dez milhões. Dentre os usuários, foi possível identificar até integrantes das forças de segurança.

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Batizada 'I-Fraude', a ofensiva cumpriu mandados em São Paulo (3), Pernambuco (1), Rondônia (2), Minas (4) e Alagoas (1). A operação foi autorizada pela 12ª Vara Federal Criminal do Distrito Federal, que ainda impôs medidas cautelares alternativas à prisão aos investigados.

A investigação mira supostos crimes de invasão de dispositivo informático, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Segundo a PF, as investigações tiveram início após a identificação da invasão de banco de dados de sistemas federais, os quais continham informações pessoais de milhares de cidadãos.

A quadrilha sob suspeita vendia acesso a um painel de consulta com as informações de 'inúmeras autoridades e pessoas publicamente conhecidas'. O serviço era divulgado nas redes sociais.

Os investigadores apontam que os alvos da operação comercializavam planos de mensalidades, de acordo com o número de consultas que seriam realizadas no banco de dados.

Entre os usuários estavam integrantes de facções criminosas e membros de forças de segurança, os quais acessavam o painel gratuitamente. No entanto, em troca do acesso, o servidor precisava enviar à quadrilha uma foto de sua carteira funcional. Assim, os investigados conseguiram um cadastro com foto de milhares de servidores da segurança pública, também fornecendo esses dados na plataforma ilegal.

A PF alertou que a 'utilização e comercialização de sistemas de pesquisa ilícitos cujos insumos são dados pessoais, ilicitamente obtidos, fomenta a indústria de intrusão em bancos de dados, em especial de órgãos públicos, incentivando a ação de grupos especializados nesse tipo de crime'.

A região Nordeste reúne o maior quantitativo de inscritos no  Seleção Unificada (Sisu) 2024, segundo dados divulgados pelo Ministério da Educação (MEC). Ao todo, o processo seletivo contaou com 1.000.048 inscrições de candidatos nordestinos. Em seguida estão a regiçao Sudeste (810.542), Sul (266.171), Centro-Oeste (189.774) e Norte (161.394).  Ainda de acordo com o MEC, a seletiva recebeu 1.271.301 de inscrições, o que corresponde a 57,6% do quantitativo de candidatos aptos para essa edição do programa (2.209.175). 

O levantamento realizado pelo órgão federal sobre o Sisu também aponta que, em 2024, o número de participantes é o maior dos últimos sete anos. De 2017 a 2022, a taxa de participação no Sisu variou de 53,6% a 56,7% dos candidatos aptos para as duas edições anuais do programa. Na edição anterior, ou seja, em 2023, esse percentual foi de 56%. Em 2024, o Sisu ofereceu 264.181 vagas, em 6.827 cursos de graduação, de 127 instituições de educação superior participantes. 

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Resultado do Sisu 2024

O Ministério da Educação (MEC), por meio de nota, alegou “problemas técnicos no sistema” para adiamento da divulgação do resultado do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2024. Com a modificação, os candidatos devem ter acesso à classificação no processo seletivo nesta quarta-feira (31). No entanto, no comunicado, o MEC não sinalizou o horário. 

“A Subsecretaria de Tecnologia da Informação e Comunicação do Ministério da Educação (MEC), área responsável pela operacionalização do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), identificou problemas técnicos no sistema e reiniciou os protocolos de homologação, adiando a divulgação dos resultados definitivos do Sisu 2024 para esta quarta-feira, 31 de janeiro, em horário a ser informado”, publicou o órgão. 

Os casos de homicídio no Estado de São Paulo chegaram ao menor patamar da série histórica, iniciada em 2001, e fecharam 2023 com uma queda de 10,4% em relação aos registros do ano anterior. Os dados foram divulgados pela Secretaria da Segurança Pública paulista nesta sexta-feira, 26, e apontam também queda nos roubos. Por outro lado, os crimes de estupro e feminicídio bateram recorde no ano passado.

Ao todo, 2.728 pessoas foram assassinadas em cidades paulistas ao longo de 2023, enquanto no ano anterior o número havia ficado em 3.044. O dado do ano passado é o menor desde que os registros passaram a ser divulgados de maneira uniformizada em 2001. Naquele ano, 13.133 foram vítimas de homicídio doloso, dado que vem caindo paulatinamente desde então.

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O governo destaca que, assim, a taxa de casos de assassinatos por 100 mil habitantes ficou pela primeira vez abaixo de 6 (5,72). São Paulo tem o menor indicador de homicídios entre os Estados do País.

A região do Estado que registrou a maior queda de homicídios foi a Grande São Paulo, segundo o governo, com redução de 110 casos entre 2022 e 2023. "Já a capital paulista vem em segundo lugar, com 481 casos notificados no ano passado, 14,1% a menos que em 2022, que teve 560 registros. Em ambas as regiões, a taxa de homicídios dolosos bateu recorde de queda desde o início da série histórica, com 5,24 mortes para cada grupo de 100 mil habitantes na região metropolitana e 4,01 para a mesma população da cidade de São Paulo."

Até as 10h desta sexta-feira, a Secretaria não havia divulgado o dado do último trimestre do ano passado, o que permitiria finalizar o balanço do ano sobre mortes cometidas por policiais. O dado tem chamado atenção por altas consecutivas ao longo de 2023 (até o terceiro trimestre), e tem sido alvo de debate em torno da política de câmeras corporais nos uniformes dos agentes. Ainda não foi informado quando o número será tornado público.

Roubo

Os números da SSP mostram que o Estado registrou 228.028 casos de roubos, o equivalente a 624 crimes dessa natureza por dia. O número é 6,2% menor do que o registrado em 2022, quando aconteceram 242 mil roubos.

A incidência de crimes patrimoniais, que se concentram em casos de roubo de celular, é umas das preocupações centrais do governo diante do impacto sentido sobre a sensação de insegurança da população.

No ano passado, o Estadão mostrou que a Avenida Paulista se tornou um dos maiores focos de ladrões na cidade para roubos de telefones. A facilidade de fazer transações bancárias, como o Pix, por meio dos aparelhos tornou o delito muito atraente para os bandidos, que também têm feito sequestros para extorquir as vítimas, como no caso do ex-jogador Marcelinho Carioca.

No centro de São Paulo, tem aumentado a atuação de gangues de ladrões de bicicletas e de criminosos que quebram vidros de carros, a exemplo "Bonde do Elevado", também têm assustado paulistanos. E, com o espalhamento da Cracolândia, o comércio da região tem sofrido com o aumento da sensação de insegurança e episódios de saques.

O governador Tarcísio de Freitas e o prefeito Ricardo Nunes (MDB) têm se mobilizado para encontrar alternativas para reduzir os índices de criminalidade. Com destaque para o centro da cidade, que concentrou alguns do casos mais emblemáticos de insegurança do ano passado, como o ataque a pedradas ao Bar Brahma em dezembro.

Como forma de tentar contornar a situação, a Prefeitura anunciou que prevê pagar 30% a mais para policiais militares que atuarem na região da Cracolândia, no centro da cidade, por meio da Operação Delegada, convênio firmado com o governo do Estado para contratar agentes de segurança em horário de folga.

Como mostrou o Estadão, até outubro, ao menos 11 endereços foram ocupados pela Cracolândia no ano, segundo mapeamento da Prefeitura. A gestão municipal espera ter, ao todo, cerca de 2,4 mil policiais inscritos na Operação Delegada, alguns deles agora também atuando no turno da noite.

Estupro e feminicídio

Os dados em queda contrastam com resultados negativos em outras áreas. A divulgação mostrou que o Estado teve 14.504 casos de estupro no ano passado, o maior número da série histórica para esse crime. Foi um aumento de 9,55% ante o dado de 2022. Dos 14,5 mil registros, 11,1 mil são referentes a estupros contra pessoas vulneráveis (crianças, adolescentes e outras vítimas consideradas incapazes de defesa).

No mesmo cenário, o balanço de feminicídio aponta novo recorde do registro, tabulado pela pasta desde 2018. Em 2023, foram 221 casos, uma alta de 13,4% em um ano. Em 2018, tinham sido 136 casos.

O governo e autoridades judiciárias falam que, em parte, a alta se dá pela melhor capacidade de registro e enquadramento de um homicídio como feminicídio. Ao mesmo tempo, especialistas apontam a possibilidade de estar havendo maior incidência criminal desde o período pós-pandemia.

Governo destaca programas para redução de crimes

"É consenso entre especialistas que o crime - que muitas vezes acontece no ambiente familiar - é o que tem maior índice de subnotificação. Para combater este problema, o governo faz campanhas frequentes para incentivar as mulheres a denunciar os agressores", declarou a Secretaria da Segurança.

Para atender as mulheres, o governo disse contar com 140 unidades territoriais de Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), DDMs online e 77 salas DDM em plantões policiais.

"A pasta proporciona atendimento 24h por dia, permitindo o registro de ocorrências via videoconferência com delegadas mulheres. A DDM está integrada em outras esferas governamentais, participa de operações nacionais e mantém parcerias com a Secretaria de Políticas para a Mulher, que tem, entre suas ações, o protocolo ‘Não se cale’."

Os dados positivos sobre homicídio foram destacados em nota divulgada pela SSP. "As reduções consecutivas são resultado das políticas criadas pela gestão para combater este tipo de delito, como o Sistema de Informação e Prevenção aos Crimes Contra a Vida (SPVida)", informou.

Lançada em fevereiro, a plataforma, segundo o governo, automatiza os dados e "auxilia as polícias a analisarem a dinâmica criminal dos crimes contra vida, para que, desta forma, seja possível elaborar diagnósticos e planos de ações com o intuito de reduzir as mortes".

Outra ação para combater a criminalidade, ressaltou a pasta, "foi o aumento do policiamento ostensivo com a Operação Impacto, que colocou 17 mil policiais nas ruas diariamente".

Em todo o ano passado, 257 pessoas LGBTQIA+ tiveram morte violenta no Brasil. Isso significa que, a cada 34 horas, uma pessoa LGBTQIA+ perdeu a vida de forma violenta no país, que se manteve no posto de mais homotransfóbico do mundo em 2023. O dado foi divulgado neste sábado (20) pelo Grupo Gay da Bahia (GGB), a mais antiga organização não governamental (ONG) LGBT da América Latina.

Há 44 anos, a ONG coleta dados sobre mortes por homicídio e suicídio dessa população LGBTQIA+ por meio de notícias, pesquisas na internet e informações obtidas com parentes das vítimas.

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O número, no entanto, pode ser ainda maior. Segundo a ONG, 20 mortes ainda estão sob apuração, o que poderia elevar esse número para até 277 casos. “O governo continua ignorando esse verdadeiro holocausto que, a cada 34 dias, mata violentamente um LGBT”, disse o antropólogo Luiz Mott, fundador do Grupo Gay da Bahia.

Do total de mortes registradas pelo Grupo Gay da Bahia, 127 se referiam a pessoas travestis e transgêneros, 118 eram gays, nove foram identificadas como lésbicas e três, como bissexuais. “Pela segunda vez em quatro décadas, as [mortes de] travestis ultrapassaram em número absoluto a dos gays. Isso é preocupante porque travestis e transexuais representam por volta de 1 milhão de pessoas e os gays representam 10% da população do Brasil, cerca de 20 ou 22 milhões de pessoas. Então, a chance ou o risco de uma trans ou travesti ser assassinada [no país] é 19 vezes maior do que para um gayou uma lésbica”, ressaltou Mott.

O relatório da ONG revela ainda que a maioria das vítimas (67%) era de jovens que tinham entre 19 e 45 anos quando sofreram a morte violenta. O mais jovem deles tinha apenas 13 anos e foi morto em Sinop, Mato Grosso, após uma tentativa de estupro.

Dentre essas mortes, 204 casos se referiam a homicídios e 17 a latrocínios. O Grupo Gay da Bahia também contabilizou 20 suicídios, seis a mais do que foram registrados em 2022.

Quanto ao local da violência, 29,5% das vítimas morreram em sua residência, mas uma em cada quatro pessoas (40%) LGBT morreram nas ruas ou espaços externos. “Persiste o padrão de travestis serem assassinadas a tiros na pista, terrenos baldios, estradas, motéis e pousadas, enquanto gays e lésbicas são mortas a facadas ou com ferramentas e utensílios domésticos, sobretudo dentro de seus apartamentos”, diz o relatório.

Regiões

Outro dado que o Grupo Gay da Bahia considera alarmante é que a maior parte das mortes ocorreu na Região Sudeste. Foi a primeira vez, em 44 anos, que o Sudeste assumiu a posição de região mais impactada, com registro de 100 casos.

A Região Nordeste apareceu na segunda posição, com 94 mortes. Na sequência, vieram as regiões Sul, com 24 óbitos, Centro-Oeste, com 22, e Norte, com 17.

“Chama a atenção o aumento inexplicado da mortalidade violenta dos LGBT+ no Sudeste, que saltou de 63 casos, em 2022, para 100 em 2023, ocupando o primeiro lugar nacional, fenômeno jamais observado desde 1980: aumento de 59%. Infelizmente, tais dados evidenciam que, diferentemente do que se propala e que todos aspiramos, maior escolaridade e melhor qualidade material de vida regional [IDH] não têm funcionado como antídotos à violência letal homotransfóbica”, disse Alberto Schmitz, coordenador do Centro de Documentação Luiz Mott do Grupo Dignidade de Curitiba.

São Paulo, com 34 mortes; Minas Gerais, com 30; Rio de Janeiro, com 28; Bahia, com 22; e Ceará, com 21, são os estados que mais concentraram mortes violentas da população LGBT no ano passado.

Políticas públicas

Para a ONG, esses números alarmantes reforçam a urgência de ações e políticas públicas efetivas para combater a violência direcionada à comunidade LGBTQIA+. A começar pela contabilização oficial dessas mortes. “O Grupo Gay da Bahia sempre solicitou ou reivindicou que o poder público se encarregasse das estatísticas de ódio em relação a LGBT, negros e indígenas. Mas, infelizmente, nem o IBGE [Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística] incluiu os LGBTs no seu cnso de forma sistemática e universal, e muito menos as delegacias e secretarias de Segurança Pública deram conta de registrar, em nível nacional, todas as violências de assédio, bullying, espancamento e mortes de LGBT”, disse Mott.

“Consideramos que essa ausência do poder público em garantir a segurança da população LGBT é um dado grave, reflexo da homofobia e homotransfobia institucional e estrutural. E a inexistência de dados oficiais, que permitiriam políticas públicas mais eficientes, também é um dado que reflete homofobia e transfobia estrutural, institucional e governamental”, acrescentou.

O Grupo Gay da Bahia enfatiza que é importante esclarecer essas mortes. “Infelizmente, as autoridades policiais conseguiram elucidar os autores de apenas 77 casos de mortes violentas”, informou o relatório. “Esse quadro reflete a falta de monitoramento efetivo da violência homotransfóbica pelo Estado brasileiro, resultando inevitavelmente na subnotificação, representando apenas a ponta visível de um iceberg de ódio e derramamento de sangue.”

As últimas semanas de 2023 foram marcadas por um aumento do número de casos confirmados de Covid-19 em Pernambuco. No entanto, a primeira semana de 2024 apresentou uma leve queda, em comparação ao período anterior. A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) afirmou que a tendência é seguir “numa diminuição sustentada de Covid-19 para as próximas semanas”. 

Segundo a pasta, na primeira semana epidemiológica, de 31 de dezembro até 6 de janeiro, o número de casos confirmados foi de 1.728, com um índice de 28,4% de positividade. “Os números de notificados e confirmados para Covid-19 mantêm a tendência de redução na quantidade absoluta de casos. A positividade diminui mais lentamente”, relatou a SES-PE, por meio de nota. 

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Os períodos mais críticos de casos confirmados ocorreram entre as semanas epidemiológicas 49 e 51, que contam do dia 3 a 23 de dezembro de 2023. Apenas nesse período, foram somados 10.556 casos, com uma variação de positividade de 29,9%, no pico, que contabilizou 13 óbitos. Os números absolutos passaram a diminuir gradualmente a partir da última semana do ano, que contou com 2.168 casos confirmados. A tendência de queda se deu também no número de mortes, que chegou a zero na primeira semana de 2024. 

Confira os números das últimas semanas de 2023: 

O número de internações também variou no mesmo período. A semana epidemiológica mais crítica foi a 49, quando houve 153 pessoas internadas. Nas semanas seguintes da 50 às 52, houve queda gradual, variando de 128 e 122. A primeira semana da 2024 contou 98 intervenções hospitalares. Confira a lista abaixo: 

Internações: 
SE 44 - 138 
SE 45 - 147 
SE 46 - 140 
SE 47 - 131 
SE 48 - 145 
SE 49 - 153 
SE 50 - 128 
SE 51 - 122 
SE 52 - 128 
SE 01/2024 - 98 

No entanto, a SES-PE reforçou que os leitos contados servem para o “acompanhamento de casos da Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag), que não apenas envolvem os casos de Covid-19".  

Vacinas 

As vacinações, segundo a Secretaria, cabem às gestões municipais para a “realização das estratégias de aplicação, que incluem a abertura dos postos de saúde volantes, visita casa a casa, vacinação em locais com grande circulação de público, em escolas, entre outras”. 

No Recife, os postos de vacinação podem ser verificados no site Minha Vacina https://minhavacina.recife.pe.gov.br/locais-sem-agendamento" rel="noreferrer noopener" target="_blank">https://minhavacina.recife.pe.gov.br/locais-sem-agendamento, onde também é possível se cadastrar e agendar. 

Calendário Nacional de vacina do SUS 

Como uma forma de estimular e facilitar o registro das vacinações, o Sistema Único de Saúde (SUS) incluiu, a partir de janeiro de 2024, as aplicações de doses contra a Covid-19 em seu calendário nacional para crianças de seis meses a menores de 5 anos de idade.  

Entre as estratégias aplicadas, a imunização de grupos prioritários está em vigor o intervalo de seis meses para indivíduos com 60 anos ou mais, pessoas imunocomprometidas, gestantes e puérperas. Já o intervalo anual de vacinação será disponível para as seguintes populações: pessoas que vivem ou trabalham em instituições de longa permanência, indígenas, ribeirinhos, quilombolas, trabalhadores da saúde, pessoas com deficiência permanente ou comorbidades, pessoas privadas de liberdade com 18 anos ou mais, funcionários do sistema de privação de liberdade, adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas e população em situação de rua. 

Testes 

De acordo com a Secretaria de Saúde, a oferta de testagem para detecção da Covid-19 também é realizada pelas gestões municipais. Não foi informado quantos equipamentos de testagem foram distribuídos pelo estado. 

 

O governo federal deu prazo de seis meses para que o Exército comece a publicar dados sobre a fiscalização de armas de Caçadores, Atiradores e Colecionadores de armas (CACs) e demais produtos que, por lei, são controlados pelos militares. O prazo estipulado vence em maio de 2024.

A decisão foi tomada no último dia 8 de novembro pela Comissão Mista de Reavaliação de Informações (CMRI), formada por ministérios do governo e chefiada pela Casa Civil. A medida atende a recurso a um pedido de informação apresentado pela reportagem do Estadão.

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Hoje, os dados sobre produtos controlados fiscalizados pelos militares são entregues, quando solicitados, por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI). Contudo, as informações são disponibilizadas sem detalhamento e com recorte histórico limitado.

Ao reiteradamente negar acesso aos dados completos, o Exército alega que as informações ficam distribuídas por 200 organizações diferentes e, em alguns casos, são mantidas fisicamente, fora de sistemas informatizados. Diz ainda que reunir tudo resultaria em "trabalho adicional" que "inviabilizaria atividades rotineiras".

Como mostrou o Estadão, os militares repetem a alegação para negar acesso a diversas informações diferentes. Com o pretexto da descentralização e da manutenção de documentos em formato físico, os militares acabam desconhecendo cenários da própria instituição. Para especialistas, o quadro denota problema de gestão e na formulação de políticas públicas.

O Comando afirma não saber, por exemplo, quantos são ou onde atuam os militares envolvidos em suspeitas de desvios internos de armas e munições. Também desconhece dados ainda mais básicos, como o do contingente de reservistas do País.

O requerimento inicial da reportagem solicitava que a reposta apresentasse data das fiscalizações, cidade, tipo de material averiguado, desconformidades encontradas e multas eventualmente aplicadas.

A CMRI não detalha como as informações sobre fiscalização deverão ser apresentadas pelo Exército. A decisão ressalta apenas que deverá haver "o maior intervalo histórico possível".

Por que isso é importante?

Durante o governo Jair Bolsonaro (PL), os CACs viraram o maior grupo armado do Brasil, superior até mesmo às polícias militares em números absolutos. Com medidas de Bolsonaro, o registro de CAC tornou-se uma espécie de "atalho" para o porte de arma, este fiscalizado pela Polícia Federal e considerado de mais difícil obtenção.

Apesar da popularização do grupo, as fiscalizações não acompanharam o ritmo de novos CACs e ficaram estagnadas. Em 2022, só 2,7% dos atiradores foram fiscalizados pelo Exército. Em 2020 e 2021, o volume de fiscalizações ficou, respectivamente, em 3,5% e 3,3%.

Em paralelo, ficaram célebres casos de criminosos recorrendo ao "atalho" para conseguir armas. A política de armas do governo Bolsonaro acabou facilitando o acesso aos armamentos por integrantes do PCC.

O ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), cassou nesta quinta-feira, 23, a decisão da 6.ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que, na prática, dificultava o compartilhamento de dados do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) com órgãos de investigação.

Zanin afirmou que a decisão poderia dificultar as investigações e causar "graves implicações" ao Brasil na comunidade internacional.

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"Existe, em termos de inteligência financeira, um padrão internacional de combate à lavagem de dinheiro, evasão de divisas, terrorismo e tráfico de drogas que, com todas as vênias, foi desconsiderado pela decisão da Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça", escreveu.

Antes da decisão, o ministro recebeu representantes da Polícia Federal, do Banco Central e do próprio Coaf, que temiam o "efeito multiplicador" do acórdão da Sexta Turma do STJ.

Com a decisão de Cristiano Zanin, o STJ deve julgar novamente o caso. A discussão foi suscitada em uma investigação sobre lavagem de dinheiro contra uma empresária do ramo de bebidas em Belém.

Os ministros da Sexta Turma do STJ entenderam, em julgamento concluído em setembro, que o Coaf não poderia produzir relatórios a pedido dos órgãos de investigação. Os documentos, na avaliação dos magistrados, só poderiam ser emitidos espontaneamente, a partir da identificação de movimentações financeiras suspeitas.

A decisão de Zanin atendeu a um pedido do procurador-geral de Justiça do Pará, César Mattar, que alegou que o STJ ignorou a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. O STF já decidiu que os relatórios do Coaf podem ser emitidos espontaneamente ou a partir de pedidos de órgãos de investigações, mesmo sem autorização judicial.

As mulheres são, pela primeira vez em cinco décadas, maioria em todas as grandes regiões do Brasil. Faltava apenas a Região Norte para consolidar a tendência histórica de predominância feminina. Não falta mais, segundo o Censo Demográfico de 2022, que teve novos resultados divulgados hoje (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O país tem uma população residente de 203.080.756. Deste total, 104.548.325 (51,5%) são mulheres e 98.532.431 (48,5%) são homens. O que significa que existe um excedente de 6.015.894 mulheres em relação ao número de homens. O IBGE considera, para fins de registro, o sexo biológico do morador atribuído no nascimento.

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O principal indicador usado pelo IBGE nessa categoria censitária é chamado “razão de sexo”, que leva em consideração o número de homens em relação ao de mulheres. Se o número for menor do que 100, há mais mulheres. Se for maior do que 100, há mais homens. Se em 1980, havia 98,7 homens para cada 100 mulheres, em 2022 essa proporção passou a ser de 94,2 homens para cada 100 mulheres.

Na divisão por regiões, a razão de sexo do Norte era 103,4 em 1980. No último Censo, em 2010, era 101,8. Agora, é 99,7. No Nordeste, considerando os mesmos anos, passou de 95,8 para 95,3 e agora é 93,5. No Sudeste, de 98,9 para 94,6 e 92,9. No Sul, de 100,3 para 96,3 e 95,0. E no Centro-Oeste de 103,4 para 98,6 e 96,7.

Quando se consideram os grupos etários no Brasil, a proporção de homens é maior entre o nascimento e os 19 anos de idade. Entre 25 e 29 anos, a população feminina se torna majoritária e a proporção continua crescendo nas idades mais avançadas. O IBGE explica a diferença inicial pelo número maior de nascimentos de crianças do sexo masculino. E a mudança na idade adulta pelas taxas maiores de mortalidade masculina na juventude.

“As causas de morte dessa população jovem masculina estão relacionadas às causas não naturais. Que são as causas violentas e os acidentes que acometem mais a população entre 20 e 40 anos de idade. Muito mais do que acontece com as mulheres”, afirma a pesquisadora do IBGE Izabel Guimarães.

Unidades da Federação

A análise por Unidades da Federação mostra que o Rio de Janeiro é o que tem a maior proporção de mulheres. A razão de sexo do estado é de 89,4 homens para cada 100 mulheres. Em números absolutos, são 16.055.174 de habitantes. Deste total, 8.477.499 (52,8%) são mulheres e 7.577.675 (47,2%) são homens.

Entre os cinco primeiros desse ranking, vêm logo na sequência o Distrito Federal (91,1), Pernambuco (91,2), Sergipe (91,8) e Alagoas (91,9).

O Mato Grosso lidera a lista de estados com maior proporção de homens. A razão de sexo é 101,3 homens para cada 100 mulheres. Em números absolutos, são 3.658.649 de habitantes. Deste total, 1.817.408 (49,7%) são mulheres e 1.841.241 (50,3%) são homens.

Apenas outros três estados do país têm predomínio masculino na população: Roraima (101,3), Tocantins (101,3) e Acre (100,2).

Municípios

O Censo 2022 também leva em consideração o sexo da população em cada município. E os números mostram que o número de habitantes em cada um deles influencia diretamente na diferença entre homens e mulheres. Quanto mais populosos, maior é a presença feminina.

Nos municípios com até 5 mil habitantes, a razão de sexo é, em média, de 102,3 homens para cada 100 mulheres. Entre 5 mil e 10 mil habitantes, o indicador fica em 101,4. Entre 10 mil e 20 mil, 100,3. As mulheres começam a ser maioria naqueles que têm entre 20 mil e 50 mil: razão de sexo é 98,4. Entre 50 e 100 mil, 96,2. Entre 100 mil e 500 mil, 93,3. E para aqueles que possuem mais de 500 mil, o indicador é 88,9.

Na lista dos municípios brasileiros com a maior razão de sexo, nove dos dez primeiros são do estado de São Paulo. O líder é Balbinos, que fica na Região Geográfica de Bauru, e tem 443,64 homens para cada 100 mulheres. Na sequência vêm Lavínia-SP (286,63), Pracinha-SP (250,27), Iaras-SP (209,51), Álvaro de Carvalho-SP (204,5), Pacaembu-SP (195,35), São Cristóvão do Sul-SC (184,57), Florínea-SP (181,92), Serra Azul-SP (178,54) e Marabá Paulista-SP (165,72).

“Esse número maior de homens vai acontecer em muitos municípios com uma população carcerária grande. Ela é contada por meio dos domicílios coletivos no Censo Demográfico e, em Balbinos e outros municípios principalmente de São Paulo, a razão de sexo vai ser muito alta por causa dessa população que vive em presídios masculinos”, disse Izabel Guimarães.

Entre os municípios com menor razão de sexo, o destaque é Santos, em São Paulo, com 82,89 homens para cada 100 mulheres. Logo vêm Salvador-BA (83,81), São Caetano do Sul-SP (84,09), Niterói-RJ (84,53), Aracaju-SE (84,81), Recife-PE (84,87), Olinda-PE (84,89), Porto Alegre-RS (85,24), Vitória-ES (86,18), Águas de São Pedro-SP (86,45).

O crescimento do setor de tecnologia da informação leva à demanda por soluções seguras. Diante desse cenário, a empresa Positivo Servers & Solutions oferece inovações que impulsionam a performance e a proteção dos dados. Os equipamentos produzidos pela companhia contam com recursos de segurança altamente aprimorados, em conformidade com a norma SP-800, do National Institute of Standards and Technology (NIST).  

"O NIST é um instituto americano que estabelece padrões normativos voltados à segurança em equipamentos de TI”, explicou o CEO da Positivo Servers & Solutions, Silvio Ferraz de Campos. “Essa camada de proteção integrada ao hardware torna os servidores mais resilientes em um ambiente tecnologicamente dinâmico e sujeito a ameaças crescentes. Além disso, as soluções que entregamos permitem integração transparente com recursos de backup e recuperação de desastres, essenciais na proteção e gerenciamento dos dados”, disse. 

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Também os dispositivos de nuvem híbrida, fornecidos pela Positivo Servers & Solutions, integram-se à proteção de dados com o avanço tecnológico de parceiros líderes no segmento como Veeam, Commvault, entre outras. Campos lembra ainda que quando se trata de ataques cibernéticos por meio das técnicas de phishing, o usuário final é a principal porta de entrada das vulnerabilidades.

“O primeiro passo para a proteção de dados é sempre a conscientização do usuário com relação a senhas e sensibilidade de informações”, sugeriu o executivo. “Adicionalmente devem ser considerados aspectos de segurança da infraestrutura de rede, incluindo sistemas de firewall, de criptografia, de atualização de patches de segurança e gerenciamento que permitam a identificação de atividades suspeitas. Por fim, a definição de uma política de recuperação de desastres e backup é essencial para garantir a continuidade dos negócios em caso de falhas, exclusões acidentais ou eventos catastróficos”, acrescentou o CEO. 

Com o advento da cloud computing, as medidas de segurança precisam ser redobradas nos endpoints, diz o empresário. “Ao utilizar serviços em nuvem, os usuários devem considerar as diversas camadas de proteção, que começam com o uso de conexões seguras HTTPS, criptografia, controles de acesso com autenticação multifator, backup e mecanismos de recuperação de desastre”, recomendou. 

Pesquisa 

O Brasil é líder no ranking de ciberataques na América Latina, de acordo com um relatório da Netscout System. Segundo o levantamento, o país concentra 39,23% desse tipo de ocorrência registrado no território latino-americano. Foram 285.529 ataques no Brasil apenas no segundo semestre de 2022. Desse total, 7.584 invasões foram direcionadas a servidores de processamento de dados. 

A empresa brasileira de consultoria e outsourcing de tecnologia com mais de 20 anos de experiência, Leega, lançou esta semana, o nono episódio do "Deu Leega" - um videocast voltado para profissionais na área de T.I, entusiastas de tecnologia e gestores de negócios. Intitulado "Governança de Dados: Impulsionando o Sucesso Empresarial", o novo episódio aborda assuntos fundamentais do mundo da tecnologia, inovação e negócios, e convida os espectadores a se aprofundarem na importância da governança de dados e de suas aplicabilidades nas estratégias de negócios. 

O episódio está disponível no canal oficial da Leega no YouTube e é apresentado pelo diretor de operações da Leega, Arlindo Carlesso e a gerente de operações, Renata Clarassot. Entre os temas discutidos no episódio, confira a seguir quatro deles: 

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A importância da governança de dados no cenário atual das empresas: Os especialistas da Leega compartilham insights sobre como a governança de dados desempenha um papel vital na tomada de decisões estratégicas e no sucesso geral das empresas em um mercado em constante transformação. 

Governança: projeto ou programa?: O episódio mostra a abordagem correta para a governança de dados e trata sobre como ela deve ser abordada pelos gestores – seja como um projeto isolado ou como um programa contínuo e em evolução. 

Riscos nos ambientes de dados sem governança: Arlindo e Renata também detalham os riscos e desafios enfrentados pelas empresas que negligenciam a governança de dados, destacando a importância de estabelecer práticas sólidas nessa área. 

Dificuldades na implementação da governança de dados: Por fim, os especialistas discutem as dificuldades comuns que as empresas enfrentam ao implementarem programas de governança de dados, fornecendo insights valiosos sobre como superá-las. 

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Para mais informações sobre a Leega, visite o site oficial.

 

Um vídeo onde um homem narra a disputa territorial de diferentes farmácias em uma rua de Brasília viralizou. Nele, é possível ver unidades de redes concorrentes, uma ao lado da outra, disputando clientes em uma região conhecida como Rua das Farmácias.

A discussão levantada pelo rapaz fez com que outros usuários comentassem que têm visto situação parecida em suas cidades. Mas, afinal de contas, por que há tantas farmácias no País?

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A resposta vem de diferentes fatores, como o próprio crescimento do setor - impulsionado pelas grandes redes - e a utilização cada vez mais sofisticada de inteligência de dados para a abertura de novas unidades.

Com os números em mãos, as empresas sabem se faz sentido abrir uma nova farmácia ao lado de concorrentes, em um local com grande potencial de clientes, em vez de investir em uma região com nenhuma unidade, mas sem a presença considerável de consumidores.

As mudanças nos hábitos de consumo, com farmácias funcionando como pontos de venda por conveniência, pontos de realização de exames e centros de entrega para pedidos online também fazem parte da equação.

Segundo dados do Conselho Federal de Farmácias (CFF), existem cerca de 90 mil estabelecimentos no País, em comparação com 55 mil em 2003. O crescimento é de 63% em 20 anos. Os números consideram farmácias com inscrição ativa no órgão, requisito legal para funcionarem.

Grandes redes saltaram em participação de mercado desde 2000

Parte do crescimento do setor pode ser creditada ao avanço das redes de farmácias.

Com forte presença em grandes cidades, elas tiveram um crescimento de cerca de 230% em participação de mercado, desde o início dos anos 2000 até agora.

Naquela época, eram responsáveis por 15% das vendas, e hoje alcançam mais de 50%. Isso em um contexto onde possuem somente 15% dos pontos de venda no País. Os dados são da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma).

"São vários fatores que explicam esse crescimento. Mais estoque, infraestrutura, personalização e marketing moderno, que inclui vendas pelo app e site, são alguns deles", afirma Sergio Mena Barreto, CEO da Abrafarma.

A associação reúne redes como Raia Drogasil (Droga Raia e Drogasil), PagueMenos, Nissei e Panvel.

Dados da Abrafarma apontam que o faturamento de uma farmácia afiliada à associação é, em média, de R$ 8,7 milhões por ano, contra R$ 800 mil de farmácias independentes.

Barreto menciona que o número de lojas de redes tem crescido por conta da participação cada vez maior da venda de produtos de beleza e higiene pessoal, além de estudos sobre a viabilidade de abertura de novas unidades em diferentes regiões.

"Hoje abrimos lojas com muito mais eficácia. Uma loja de rede já nasce madura", diz.

Associativismo ajuda pequenas farmácias a crescer

Mas a inteligência de dados não é exclusividade de grandes empresas.

"Temos uma eficiência muito grande em minerar nossos dados", afirma Samuel Pires, diretor-executivo do Grupo Total, rede associativista fundada há 30 anos, que conta com cerca de 600 farmácias espalhadas por 300 municípios do Estado de São Paulo.

As redes associativistas permitem que farmácias independentes passem a operar sob uma única bandeira e compartilhem sistemas de gestão e contratos de compra.

Na prática, o associativismo permite que pequenos negócios tenham a possibilidade de operar em uma rede já estruturada.

"As farmácias passam a se profissionalizar, com estratégia de venda e precificação, negociação conjunta com laboratórios e treinamento de equipe", explica Pires.

O movimento é especialmente importante considerando um setor com mercado concorrido, estoques caros e com uma variedade grande.

80% das farmácias são pequenos negócios, diz Sebrae

"O desafio atualmente é as farmácias independentes crescerem. E, para isso, é importante fazer o básico bem feito", afirma Vicente Scalia, analista de negócios do Sebrae.

Ele menciona o tratamento personalizado e o horário alternativo como diferenciais competitivos. "O pequeno negócio não pode pensar em competir por preço, porque as redes têm grande escala", diz.

Segundo ele, há espaço para expansão das pequenas farmácias, especialmente em cidades menores, com menos de 100 mil habitantes, já que essas regiões não são priorizadas pelas grandes redes.

De fato, com cerca 60% das vendas no País, as farmácias independentes são maioria quando se fala em pontos de venda, segundo a Abrafarma.

Quando se analisa o total de unidades, mais de 80% de todas as farmácias do País podem ser enquadradas como micro e pequenas empresas, segundo levantamento feito pelo Sebrae.

"A margem de lucro das farmácias é muito pequena, mas com a agregação de serviços que existe hoje, é possível melhorar isso", diz Scalia.

Setor vê espaço para expansão com serviços para saúde

Roberto Coimbra, diretor-executivo de operações da rede de farmácias gaúcha Panvel, afirma que a empresa vê espaço para crescimento também a partir do oferecimento de serviços de saúde.

"As farmácias ainda têm a oportunidade de perceber o valor do farmacêutico", diz. Ele cita a regra aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em maio, que amplia a oferta de serviços de análise clínica em farmácias para além dos exames de covid e glicemia.

Criada nos anos 1970, a Panvel tem grande presença no Sul do País e tem expandindo suas operações para o Sudeste.

Esse crescimento segue as tendências do setor de oferecer, além de uma gama grande de medicamentos, produtos de higiene e beleza. Cerca de 35% das vendas da rede não correspondem a medicamentos, segundo Coimbra.

Além disso, as mudanças nos hábitos de consumo e crescimento do delivery foram bem recebidos pelo setor, que já operava com vendas por telefone havia anos.

As vendas pelo site e aplicativo, que ganharam força especialmente na pandemia, devem responder por uma participação cada vez maior nas vendas.

Sobre o crescimento do setor, porém, Sergio Mena Barreto, da Abrafarma, é cauteloso. "Ao mesmo tempo em que se abrem muitas lojas, fecham-se muitas", afirma.

Ele pondera que há espaço para todos, se houver inteligência e aproveitamento de especificidades do mercado. "Onde há dez lojas ineficientes, há espaço para avançar", declara.

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A famosa interface de inteligência artificial (IA) generativa ChatGPT agora pode buscar dados diretamente na internet e coletar informações atualizadas em tempo real, anunciou a empresa OpenAI, criadora do aplicativo.

Até agora, as respostas do ChatGPT se baseavam em uma ampla base de dados cujos resultados mais recentes remontavam a agosto de 2021, o que limitava a relevância dos elementos propostos pelo robô, que deu o que falar desde o seu lançamento, em novembro passado.

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A OpenAI havia ativado essa opção em junho para as assinaturas pagas do ChatGPT, mas suspendeu a mesma depois que, teoricamente, os usuários conseguiram ter acesso gratuito a conteúdo pago na internet.

O Browse with Bing, produto lançado nesta quarta-feira, está reservado aos assinantes dos serviços Plus e Enterprise, embora a OpenAI tenha indicado que, em breve, todos os usuários do ChatGPT terão acesso.

A Microsoft, parceira da OpenAI, já oferecia acesso ao Bing Chat, integração do GPT-4 - modelo de linguagem que serviu para a elaboração do ChatGPT - ao seu motor de buscas na internet, assim como o Google com o Bard, seu robô de conversação.

O modelo de arquitetura aberta, que permite ao aplicativo acessar conteúdo de diferentes fontes na internet, apresenta mais riscos do que recorrer a uma base de dados única, controlada pelo editor do programa. Embora o ChatGPT vá apresentar as fontes usadas em suas respostas, estará mais sujeito a retornar conteúdo com erros.

A Comissão Europeia - braço executivo da União Europeia (UE) - dialogou com a China sobre regulação de dados, inteligência artificial (IA), fluxo transfronteiriço de dados industriais e inovação e pesquisa, entre outros assuntos relacionados ao domínio digital.

Em comunicado, a Comissão Europeia informa que o evento foi presidido pelo vice-primeiro-ministro da China, Zhang Guoqing, e pela vice-presidente para Valores e Transparência da Comissão Europeia, Vera Jourova.

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Esse foi o segundo Diálogo Digital China-UE, realizado em Pequim.

O evento não ocorria desde 2020.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) adiou a divulgação dos dados do Censo Demográfico 2022 sobre características da população brasileira conforme a idade e o sexo, que estava prevista para o próximo dia 6 de setembro. A divulgação na próxima semana estava anunciada desde 15 de agosto, mas foi cancelada nesta sexta-feira, 1. "A nova data desta divulgação ainda não foi definida pela direção do IBGE", informou o instituto, em nota.

Segundo o IBGE, as informações desagregadas da população por idade e sexo "são fundamentais para o desenho e acompanhamento de políticas públicas como de saúde, educação, Previdência Social e mercado de trabalho". "Além disso, fornecem subsídios para o cálculo de uma série de indicadores demográficos e permitem avaliar as mudanças no perfil demográfico da população ao longo do tempo", salientou o instituto, em nota divulgada em agosto.

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Os dados do Censo Demográfico 2022 sobre idade e sexo da população levarão a uma revisão de toda a série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012 pelo IBGE, que fornece informações sobre o mercado de trabalho, como a taxa de desemprego no País. As proporções populacionais por idade e sexo nas diferentes regiões são importantes para a calibragem da amostra da Pnad Contínua.

A população brasileira totalizava 203.080.756 pessoas entre 31 de julho e 1º de agosto do ano passado, atualizou nesta última quinta-feira, 31, o IBGE. Quando divulgados os dados do Censo Demográfico 2022, em 28 de junho, o IBGE informara que havia 203.062.512 pessoas no País. A diferença entre as divulgações se explica por uma revisão nas informações coletadas pelo Censo, segundo o órgão estatístico. Mais de 12% dos municípios brasileiros tiveram o contingente populacional revisto.

"Os dados oriundos dos Primeiros Resultados de População e Domicílios do Censo Demográfico 2022, publicados no dia 28 de junho de 2023, tiveram como referência os dados apurados até o dia 28 de maio do mesmo ano. Naquele momento já haviam sido identificados alguns problemas pontuais na coleta de dados que apontavam para a necessidade de correção, mas que não puderam ser tratados a tempo para a divulgação prevista na ocasião. Por conta de sua magnitude residual, a equipe técnica avaliou que tais problemas não afetariam significativamente os resultados divulgados pois, além de residuais, estavam concentrados em um conjunto limitado de municípios (71 municípios)", justificou o IBGE, em nota metodológica.

O IBGE explica que a apuração que resultou na divulgação de junho se refere aos dados coletados até o dia 28 de maio de 2023. Os pesquisadores conduziram então "ajustes de campo necessários, os quais foram incorporados aos resultados da segunda apuração do Censo Demográfico 2022". Os resultados dessa nova apuração, que agora são divulgados pelo instituto, se referem "aos dados da primeira apuração com a incorporação das revisões de campo realizadas entre 29/05/2023 e 07/07/2023".

"A população total do País divulgada hoje sofreu uma variação positiva de apenas 0,008% frente aos resultados do Censo 2022 divulgados anteriormente. Os resultados populacionais de 12,1% dos municípios do país tiveram alguma variação ante a divulgação anterior, mas 98,4% dessas variações foram inferiores a 1,0%", informou o IBGE, em nota.

O IBGE publicou no Diário Oficial da União de quinta-feira a relação das populações dos municípios brasileiros, com atualizações dos seus limites territoriais, obedecendo à legislação vigente.

Na última quinta-feira (24), a empresa cearense Trust Control participou do Security Leaders Recife, realizado na capital pernambucana com o objetivo de promover o encontro entre especialistas e gestores em segurança cibernética. Na ocasião, a empresa compartilhou algumas de suas soluções para desafios relacionados à proteção de informações sigilosas de clientes corporativos. 

O gerente comercial da Trust, Raphael Salgado Ferreira Lustosa, foi um dos debatedores do painel com o tema “Conscientização e Cultura Cyber: Como garantir a resiliência cibernética protegendo dados e pessoas?”. O Security Leaders está em caravana pelo Brasil e já passou, neste ano, nas cidades de Brasília, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre.

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Outras três edições do Security Leaders ainda serão realizadas, sendo duas em São Paulo e outra em Fortaleza, no mês de novembro, da qual a Trust Control também participará. A empresa também confirmou presença em dois eventos de destaque no setor: o Mind The Sec e o Devops Fortaleza, ambos marcados para setembro.

Um levantamento divulgado pelo Centro de Operações Integradas da Neoenergia Pernambuco, nesta quinta-feira (3), com base nos dados do Climatempo, indica que Pernambuco já foi atingido por cerca de 60 mil raios no primeiro semestre de 2023. Segundo a empresa, essas descargas foram responsáveis por 8,7 mil quedas de energia no período analisado. 

O nível de interrupção de energia é controlado devido a tecnologias utilizadas na instalação de equipamentos que promovem a recuperação automática do fornecimento elétrico nos locais de pane, como informa o gerente operacional da Neoenergia Pernambuco, Victor Gonçalves.

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“Os raios podem causar danos significativos na estrutura do sistema elétrico e provocar interrupções no fornecimento de energia. Estamos trabalhando de olho na previsão do tempo e com equipes de plantão reforçadas para solucionar todas as ocorrências no menor tempo possível e com toda segurança para nossos colaboradores”, afirmou. 

“É recomendável que durante uma tempestade acompanhada de raios, as pessoas retirem os aparelhos elétricos das tomadas como forma de prevenção a choques e danos nos eletrodomésticos”, complementou o gerente. 

Estatísticas e prevenção 

De acordo com informações da Neoenergia, a probabilidade de alguém morrer atingido por um raio é de 0,8 por 1 milhão por ano no Brasil, mas ela pode aumentar para a ordem de 1 para 1.000, dependendo de onde a pessoa está e o que está fazendo durante uma tempestade. 

Confira as orientações de segurança: 

- Ao ar livre, sempre mantenha uma distância segura da rede elétrica, independente se estiver chovendo ou não; 

- Recomenda-se ficar dentro de casa ou em local abrigado durante a chuva; 

- Não instale, desligue ou remova antenas se estiver chovendo. Se sua antena cair sobre a rede ou próximo a ela, nunca tente segurá-la ou recuperá-la; 

- Desconecte das tomadas, com segurança e sempre pelo plug, os aparelhos eletrônicos que não estiverem sendo usados; 

- Caso encontre um fio caído, jamais se aproxime e ligue imediatamente para o 116 da Neoenergia Pernambuco. 

- Não pratique atividades de agropecuária ao ar livre durante tempestades pois esta é a circunstância mais vulnerável durante uma tempestade com raios; 

- Afaste-se de carros e tratores e não ande de moto, bicicletas nem fique ao lado de transportes em geral; 

- Evite ficar em lugares abertos como praias, campos de futebol, embaixo de árvores ou perto de cercas; 

- Evite tocar em objetos que conduzem eletricidades, tais como celular conectado ao carregador, telefone com fio e objetos metálicos grandes; 

- Não se abrigue em locais abertos como sacadas, varandas, toldos, deques etc. 

- Opção segura de abrigo, caso esteja na rua: busque um veículo fechado e fique dentro dele, com as portas e janelas fechadas, sem encostar-se à lataria até a tempestade passar.

O presidente da CPMI do 8 de Janeiro, deputado Arthur Maia (União-BA), determinou a investigação sobre o conteúdo e o vazamento de informações bancárias do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante-de-ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro. A apuração deve esclarecer se o Relatório de Inteligência Financeira (RIF) enviado pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) extrapolou o requerimento aprovado pela comissão e quem foi o responsável pela divulgação indevida dos dados à imprensa.

"Não é possível afirmar categoricamente que o RIF mencionado foi atípico. Inicialmente, solicitarei à assessoria da CPMI que proceda a esta apuração. Caso seja identificada a necessidade de apuração mais técnica, encaminharemos o assunto à Polícia Federal. Tudo será apurado", afirmou.

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A decisão de Arthur Maia atendeu a uma questão de ordem dos senadores Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e Magno Malta (PL-ES). O requerimento, aprovado em 11 de julho pela CPMI, se referia à movimentação financeira do tenente-coronel Mauro Cid entre outubro de 2022 e maio de 2023. No entanto, de acordo com os senadores, o RIF encaminhado pelo Coaf incluiu dados sigilosos do ex-presidente Jair Bolsonaro e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro relativas até julho deste ano.

"Junto com as informações de Mauro Cid, o Coaf enviou uma infinidade de dados sobre PIX encaminhados legal e espontaneamente ao ex-presidente Jair Bolsonaro, assim como transação bancária de sua esposa em um período totalmente diverso daquele solicitado. Essas informações foram direcionadas a esta CPMI de forma sorrateira e furtiva", argumentou Malta.

O deputado Rogério Correia (PT-MG) rebateu. Segundo o parlamentar, a movimentação financeira do ex-presidente Jair Bolsonaro foi incluída no RIF porque o ex-presidente da República figura como procurador legal de Mauro Cid na gestão da conta bancária.

"O Coaf recebe dos bancos e faz a passagem imediata dos dados à CPMI. O Coaf não faz triagem daquilo que recebe dos bancos. Portanto, não há nada de perseguição. Não se pode fazer uma caça às bruxas ao Coaf. Ao fazer a remessa, o Coaf também faz de quem é procurador dos agentes principais da conta. O Coaf é obrigado a fazer isso, por mais que os bolsonaristas não gostem", afirmou.

Flávio Bolsonaro cobrou uma investigação específica sobre quem vazou os dados sigilosos de Mauro Cid e Jair Bolsonaro.

"É grave demais. Crimes foram cometidos. Temos que convocar o presidente do Coaf. Será que alguém deu ordem? Alguém encomendou esse RIF ilegalmente? Com qual objetivo? E mais: temos que apurar os crimes cometidos aqui nesta CPMI: quem vazou esse requerimento? A informação que chega é de que quem teve acesso a esses documentos foram os assessores da relatora [senadora Eliziane Gama (PSD-MA)]. Tiveram o acesso muito antes da publicação disso pelos veículos de imprensa", disse.

A relatora classificou a declaração de Flávio Bolsonaro como uma “denunciação caluniosa”.

"A afirmação do senador é gravíssima. Ele colocou que apenas os servidores do meu gabinete e os consultores da minha equipe tiveram acesso ao login. É uma informação que só quem tem é a Mesa dos trabalhos. Só quem tem informação a esses acessos é a Secretaria da Mesa da CPMI. Aqui, nós temos 60 parlamentares. Eles tiveram acesso sim, para analisar e me trazer informações. Vossa Excelência faz uma denúncia e incorre no crime de denunciação caluniosa", afirmou, em referência a Flávio Bolsonaro.

*Da Agência Senado

Os dados de extorsão mediante sequestro dos últimos três anos foram retirados do site da Secretaria de Segurança Pública (SSP). Em vez disso, no campo do portal em que deveriam estar disponíveis as estatísticas sobre esse tipo de crime, a gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos) mostra apenas campos com linhas tracejadas.

A retirada vai na contramão da Lei Estadual 9.155, de 1995, que determina que a pasta deve divulgar o número de ocorrências trimestralmente. Entre os crimes listados como de divulgação obrigatória, estão os sequestros. A ausência dos dados foi revelada pelo portal Metrópoles e confirmada pelo Estadão.

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A secretaria afirma ter identificado "ausência de registros e inconsistências nos indicadores dessa natureza" e criado "um grupo de trabalho para coletar e revisar os dados". A pasta promete concluir esse trabalho até outubro.

Para quem acessar a página de estatísticas trimestrais da Secretaria de Segurança Pública, estão disponíveis os dados de extorsão mediante sequestro da 2ª metade de 1995, quando a lei entrou em vigor, até o fim de 2019. A partir do começo do ano seguinte, não é divulgada a contabilização desse tipo de crime em nenhum dos períodos disponíveis.

A SSP afirma que as estatísticas de sequestro deixaram de ser divulgados em 2020. Esses dados, porém, vinham sendo abastecidos. É possível consultar os números por meio de plataformas que guardam as versões antigas do site da pasta ou em publicações do Diário Oficial do Estado. O Estadão também já havia consultado os dados de extorsão mediante sequestro neste ano.

Em consulta ao site WebArchive, repositório de versões anteriores de páginas da internet, uma captura de tela de março deste ano indica que os dados de extorsão mediante sequestro do último trimestre de 2022 estavam disponíveis ao menos até aquele mês. Conforme a página (veja a reprodução abaixo), o Estado de São Paulo contabilizou 18 casos desse tipo de crime no período (15 deles na capital).

Cerca de três anos antes, no primeiro trimestre de 2020, foram apenas dois casos (ambos na capital), também segundo captura de tela de março deste ano obtida via WebArchive.

Como tem mostrado o Estadão, os sequestros estão em alta no Estado. Especialistas apontam que os casos têm sido puxados pela possibilidade de transferir dinheiro via Pix e pelo "golpe do amor" ou "golpe do Tinder", em que criminosos emboscam vítimas após marcar encontros falsos.

Em resposta a essa alta, a Secretaria de Segurança Pública do Estado criou um grupo de trabalho no começo deste ano com policiais e representantes de instituições bancárias e sites de relacionamento. O objetivo, conforme divulgado na época, era começar a compartilhar práticas de segurança para diminuir os casos desta modalidade de crime.

"Temos visto aumento dos casos de sequestro nesses últimos meses em São Paulo. E a população tem de ter ciência disso para redobrar cuidados e evitar ser vítima", afirma o pesquisador Pablo Lira, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. "Esse tipo de movimento (de não divulgar os dados do site) não é positivo."

Segundo ele, a retirada das informações do site institucional da secretaria fere tanto a divulgação de estatísticas criminais, como determinado pela lei estadual, como foge das boas práticas de transparência. "Simplesmente retiraram do ar uma informação que estava pública, sem fazer a devida consideração metodológica ou porque iriam retirar previamente", afirma o pesquisador.

Governo faz auditoria em dados criminais

Recentemente, o governo estadual tem realizado auditoria de dados criminais, como os de roubos. Mas a prática de retirar dados do ar não é usual nem mesmo nesses casos, diz Lira. "Pode acontecer de haver inconsistência nos dados, o que requer aprimoramento dos dados para melhorar a qualidade da série histórica disponível", afirma. "Mas nesses casos não se deve tirar do ar a informação antiga enquanto a nova não for publicada."

A nota da secretaria diz que os dados de extorsão mediante sequestro deixaram de ser divulgados em 2020 por causa da "publicação do decreto que reestruturou as delegacias antissequestro repassando as funções para as unidades territoriais".

Segundo o texto, "a Coordenadoria de Análise e Planejamento (CAP) identificou a ausência de registros e inconsistências nos indicadores dessa natureza, razão pela qual criou um grupo de trabalho para coletar e revisar os dados desses crimes. A expectativa é que esse trabalho seja concluído até outubro".

"Para combater os crimes de extorsão e roubo qualificado pela restrição de liberdade (Art. 157 e 158), a Secretaria de Segurança Pública ampliou as ações de patrulhamento e investigação, bem como criou, em abril deste ano, o Sistema de Informações e Prevenção a Crimes Financeiros em Ambiente Digital (SPFAD) para monitorar e divulgar os dados relacionados a esta e outras modalidades criminais", acrescenta a secretaria.

A Associação Mensa Brasil, representante brasileira da global Mensa Internacional, a entidade voltada para o alto Quociente de Inteligência (QI) do mundo, divulgou uma nova pesquisa que mostra que o Brasil ultrapassou a marca de 500 crianças e adolescentes super inteligentes identificados.

Dados da organização mostram que os 534 jovens identificados estão, em sua maioria, em São Paulo, com 199 superinteligentes. O Rio de Janeiro fica em segundo lugar com 64 crianças e adolescentes, enquanto Minas Gerais fica em terceiro com 59.

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A região Norte possui 14 menores de idade com altas capacidades intelectuais, o Centro-Oeste possui 43 e o Nordeste tem 47. Já o Sul possui 90. O Sudeste lidera o ranking com o total de 337 jovens superinteligentes identificados.

No total de identificados de todas as idades, o Brasil já possui mais de 2,6 mil pessoas com alto QI. Um dos mais novos identificados pela Mensa Brasil tem apenas 3 anos de idade. Uma pessoa pode ser associada da organização após realizar laudos de  testes de inteligência, feitos por profissionais credenciados.

“Temos uma das maiores populações do planeta. Cerca de 2% dos habitantes do Brasil podem apresentar sinais de altas habilidades, com um QI muito acima da média. Porém, ainda não há um mapeamento abrangente destes indivíduos”, afirma Rodrigo Sauaia, presidente da Mensa Brasil.

Alguns sinais de QI alto nas crianças e adolescentes são, segundo a Mensa Brasil:

- Raciocínio rápido para resolver problemas.

- Boa memória de longo prazo; capta as informações e as recupera com facilidade quando necessário.

- Boa memória operacional; capta e processa diferentes tipos de informações ao mesmo tempo.

- Capacidade de diferenciar sons e visualizar detalhes em imagens com muita facilidade.

- Rápida curva de aprendizado; apresentando habilidades avançadas para a sua idade cronológica.

- Vocabulário avançado para a sua idade;

- Alfabetização precoce;

- Excelente desempenho em uma ou mais disciplinas em comparação a seus pares;

- Grande interesse por um assunto e especial dedicação a ele;

- Alto grau de curiosidade;

- Criatividade;

- Habilidade para adaptar ou modificar ideias;

- Facilidade em fazer observações perspicazes;

- Persistência ao buscar um objetivo;

- Comportamento que requer pouca orientação do professor;

- Liderança e autoconfiança.

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