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As últimas semanas de 2023 foram marcadas por um aumento do número de casos confirmados de Covid-19 em Pernambuco. No entanto, a primeira semana de 2024 apresentou uma leve queda, em comparação ao período anterior. A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) afirmou que a tendência é seguir “numa diminuição sustentada de Covid-19 para as próximas semanas”. 

Segundo a pasta, na primeira semana epidemiológica, de 31 de dezembro até 6 de janeiro, o número de casos confirmados foi de 1.728, com um índice de 28,4% de positividade. “Os números de notificados e confirmados para Covid-19 mantêm a tendência de redução na quantidade absoluta de casos. A positividade diminui mais lentamente”, relatou a SES-PE, por meio de nota. 

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Os períodos mais críticos de casos confirmados ocorreram entre as semanas epidemiológicas 49 e 51, que contam do dia 3 a 23 de dezembro de 2023. Apenas nesse período, foram somados 10.556 casos, com uma variação de positividade de 29,9%, no pico, que contabilizou 13 óbitos. Os números absolutos passaram a diminuir gradualmente a partir da última semana do ano, que contou com 2.168 casos confirmados. A tendência de queda se deu também no número de mortes, que chegou a zero na primeira semana de 2024. 

Confira os números das últimas semanas de 2023: 

O número de internações também variou no mesmo período. A semana epidemiológica mais crítica foi a 49, quando houve 153 pessoas internadas. Nas semanas seguintes da 50 às 52, houve queda gradual, variando de 128 e 122. A primeira semana da 2024 contou 98 intervenções hospitalares. Confira a lista abaixo: 

Internações: 
SE 44 - 138 
SE 45 - 147 
SE 46 - 140 
SE 47 - 131 
SE 48 - 145 
SE 49 - 153 
SE 50 - 128 
SE 51 - 122 
SE 52 - 128 
SE 01/2024 - 98 

No entanto, a SES-PE reforçou que os leitos contados servem para o “acompanhamento de casos da Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag), que não apenas envolvem os casos de Covid-19".  

Vacinas 

As vacinações, segundo a Secretaria, cabem às gestões municipais para a “realização das estratégias de aplicação, que incluem a abertura dos postos de saúde volantes, visita casa a casa, vacinação em locais com grande circulação de público, em escolas, entre outras”. 

No Recife, os postos de vacinação podem ser verificados no site Minha Vacina https://minhavacina.recife.pe.gov.br/locais-sem-agendamento" rel="noreferrer noopener" target="_blank">https://minhavacina.recife.pe.gov.br/locais-sem-agendamento, onde também é possível se cadastrar e agendar. 

Calendário Nacional de vacina do SUS 

Como uma forma de estimular e facilitar o registro das vacinações, o Sistema Único de Saúde (SUS) incluiu, a partir de janeiro de 2024, as aplicações de doses contra a Covid-19 em seu calendário nacional para crianças de seis meses a menores de 5 anos de idade.  

Entre as estratégias aplicadas, a imunização de grupos prioritários está em vigor o intervalo de seis meses para indivíduos com 60 anos ou mais, pessoas imunocomprometidas, gestantes e puérperas. Já o intervalo anual de vacinação será disponível para as seguintes populações: pessoas que vivem ou trabalham em instituições de longa permanência, indígenas, ribeirinhos, quilombolas, trabalhadores da saúde, pessoas com deficiência permanente ou comorbidades, pessoas privadas de liberdade com 18 anos ou mais, funcionários do sistema de privação de liberdade, adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas e população em situação de rua. 

Testes 

De acordo com a Secretaria de Saúde, a oferta de testagem para detecção da Covid-19 também é realizada pelas gestões municipais. Não foi informado quantos equipamentos de testagem foram distribuídos pelo estado. 

 

Os casos de Covid-19 vêm aumentando em Pernambuco nos últimos meses. A Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE), órgão responsável pelo monitoramento sistemático, observou a manutenção da tendência de aumento iniciada na última semana de outubro. A pasta ressalta, no entanto, que mesmo com o aumento gradual, 97% dos casos confirmados foram considerados como leves, até o momento, sem haver necessidade de internação. 

Confira os números das últimas semanas, de 29 de outubro a 2 de dezembro: 

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29/10 a 04/11 - 89 casos, 3,8% de resultados positivos; 

05 a 11/11 - 191 casos, 5,2% de resultados positivos; 

12 a 18/11 - 327 casos, 9,7% de resultados positivos; 

19 a 25/11 - 577 casos, 14,5% de resultados positivos; 

26/11 a 03/12 - 776 casos, 16,6% de resultados positivos. 

A secretaria afirma ainda que os meses de outubro a dezembro não são considerados de alto risco para transmissão de vírus respiratórios em Pernambuco. Porém, o aumento de casos nesse período “pode ser resultado da maior intensidade de aglomeração e circulação de pessoas, bem como do relaxamento da adoção de medidas de prevenção não farmacológicas como higienização das mãos, uso de máscaras diante da presença de sintomas respiratórios, entre outras”, disse por meio de nota. 

A pasta também apontou que não há registro de novas variantes do vírus no estado, mas que a identificação em estados vizinhos de novas subvariantes inéditas no Brasil (JN.1 e BA.2.86.1) também pode ser responsável pela elevação de casos no estado. 

 

Um princípio de incêndio, causado por um curto-circuito no quadro elétrico, foi registrado, nesta terça-feira (28), no quarto andar do Hospital Barão de Lucena, na zona Oeste do Recife. Um vídeo que circulou nas redes sociais mostra o momento em que pacientes e acompanhantes ficaram alarmados com a fumaça nos corredores. 

Em nota, a Secretaria Estadual de Saúde informou que o curto-circuito deixou alguns setores sem energia por alguns minutos, mas não foi preciso transferir pacientes. O fogo foi controlado pela equipe de manutenção no local, e o Corpo de Bombeiros não chegou a ser acionado para a ocorrência. 

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Repercussão 

Nas redes sociais, a deputada estadual Rosa Amorim (PT) comentou o ocorrido enfatizando o descaso do poder público com a estrutura do local. “É lamentável o estado que vemos as unidades de saúde em Pernambuco que estão sucateadas”, comentou a parlamentar.

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São mais de cem os medicamentos zerados ou em número reduzido na unidade da Farmácia de Pernambuco que fica em Fernando de Noronha. Desse quantitativo, 21 remédios são de uso controlado. A Farmácia é administrada pela Secretaria Estadual de Saúde.

O deputado estadual Gilmar Júnior (PV) esteve na ilha no fim de abril e apresentou esse problema à Alepe (Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco), por meio da indicação 1920/2023, que traz a lista completa dos remédios e notifica essa deficiência à referida secretaria e ao Ministério Público de Pernambuco. A indicação de Gilmar foi acatada pelos parlamentares e publicada no Diário Oficial. 

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“Entendo que o papel da Secretaria Estadual de Saúde em relação à Farmácia é muito importante e amplo: de organização, gerenciamento, seleção, estoque, armazenamento, preparo, dispensação, administração e monitoramento. Só que esse trabalho não está funcionando como deveria! O estoque está com sérios problemas e quem depende de certos remédios controlados vai ter que esperar chegar. Esse tipo de falha não pode acontecer de jeito nenhum! Não bastassem as deficiências que já existem na prestação do serviço público de saúde na ilha, como a falta de profissionais e de equipamentos para exames!”, pontou o deputado, que é da área da saúde: enfermeiro e presidente do Coren-PE (Conselho Regional de Enfermagem de Pernambuco). 

Vale destacar que Gilmar é autor de quatro indicações anteriores, voltadas para a melhoria da prestação do serviço público de saúde em Fernando de Noronha. Elas tratam sobre aquisição urgente de vacinas, contratação de médico pediatra e de médico do Trabalho para o Hospital São Lucas, aquisição de equipamento de diagnóstico de imagem e disponibilizava de avião de pequeno porte para salvamento aéreo (avião UTI). 

*Da assessoria

Interessados em participar do processo seletivo dos programas de residências médica e multiprofissional, da Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) para o ano de 2023, devem lançar candidaturas até domingo (23) através do site da seletiva. Os editais reúnem 1.419 vagas, sendo 858 para a residência e 561 para multiprofissional.

Nesta edição, no programa de residência médica há duas vagas para medicina paliativa, na Universidade de Pernambuco (UPE), uma vaga de hepatologia e uma vaga de cirurgia pediátrica no Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip), além de duas vagas para o quarto ano de residência em radiologia e diagnóstico por imagem.

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Já a residência multiprofissional, para este ano, são ofertadas vagas nas seguintes áreas: enfermagem, nutrição, fisioterapia, terapia ocupacional, psicologia, serviço social, farmácia, biomedicina, ciências biológicas, educação física, odontologia, fonoaudiologia, medicina veterinária, física médica e saúde coletiva.

Pernambuco registrou, nesta quinta-feira (4), 1.233 novos casos da Covid-19. Entre os confirmados, oito (0,6%) são casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e 1.225 (99,4%) são leves. Com esses novos números o Estado totaliza 1.032.588 casos confirmados da doença, sendo 59.525 graves e 973.063 leves.

Também estão sendo contabilizados seis óbitos que ocorreram entre os dias 10 de fevereiro e três de agosto deste ano. Já são 22.063 mortes provocadas pelo novo coronavírus.

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A Justiça Federal suspendeu nesta quinta-feira (7), a interdição ética aplicada pelo Conselho Regional de Enfermagem de Pernambuco (Coren-PE) a setores assistenciais do Hospital da Restauração. A decisão liminar, em caráter de urgência, foi proferida pelo juiz federal da 9ª Vara Federal, Ubiratan de Couto Maurício.

Na última quarta-feira (6), o Coren interditou as salas vermelha, laranja 1 e laranja 2 da emergência de trauma do HR, que é considerado a principal referência no atendimento de pacientes politraumatizados de Pernambuco. 

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Segundo o conselho, a interdição foi motivada pela "incapacidade da unidade em oferecer segurança aos profissionais e pacientes para a manutenção dos cuidados prestados". Com graves problemas estruturais, o HR tem sofrido com recorrentes episódios de desabamento de partes do teto em setores de atendimento e internação, além de outras dificuldades relacionadas a falhas nos sistemas elétricos e hidráulicos.

Relatórios construídos pelo Departamento de Fiscalização do Coren-PE apontaram uma série de irregularidades que levaram o Plenário do Conselho a deliberar pela abertura de processo para verificar a admissibilidade de interdição ética do Serviço de Enfermagem do hospital.

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) assevera que a ação do Coren foi tomada de modo "descabido, não observando o direito ao contraditório por parte da gestão da unidade". Além disso, a secretaria aponta que a interdição colocaria em risco os interesses e a assistência à saúde da população pernambucana.

No texto, o juiz ressaltou “inexistência de lei atribuindo ao réu competência para realizar a interdição ocorrida, fixada no processo administrativo supra sem observância da garantia constitucional do contraditório substancial, motivo pelo qual ignora a motivação que culminou com a aplicação do abusivo ato”.

Desta forma, concluiu pela determinação da expedição, com urgência, da suspensão do ato de interdição “para não lesar ainda mais a população que se socorre do essencial serviço público de saúde prestado pelo Hospital da Restauração”.

O Conselho Regional de Enfermagem de Pernambuco esclareceu que apenas os profissionais de Enfermagem estavam impedidos de continuarem prestando assistência a novos pacientes, até que as condições precárias e insalubres constatadas na estrutura do HR sejam sanadas. 

Outro ponto esclarecido pelo órgão é que os pacientes já admitidos antes da interdição seguem recebendo assistência normalmente, sendo o impedimento exclusivo à admissão de novos pacientes. 

"Não procede a informação de que o Hospital da Restauração foi pego de surpresa, como alegou a diretoria da instituição. A Responsável Técnica de Enfermagem e a diretoria do hospital foram notificados acerca da Decisão do Plenário, que admitiu a abertura do Processo Ético, tendo sido anexadas cópias do Parecer do Relator e do Relatório de Fiscalização que lhe deu origem", destaca o Coren.

"Na comunicação do processo, foi dado ciência sobre a possibilidade de apresentação de defesa no prazo de até 05 (cinco) dias. Há de se pontuar que o hospital apresentou a sua defesa com argumentos genéricos, não tendo apresentado nenhuma solução objetiva, a curto, médio ou longo prazo", complementa a instituição.

Melhorias

A Secretaria Estadual de Saúde diz que tem atuado para modernizar a estrutura e qualificar a assistência no Hospital da Restauração. Reforça ainda que no último mês foi lançada uma licitação para a primeira etapa das obras, que inclui a recuperação de toda fachada e também da coberta. Já nos próximos dias, um edital deve ser lançado para a segunda etapa das obras.

O Governo de Pernambuco garante que, ao todo, serão investidos R$ 24 milhões na unidade, que vai passar ainda por serviços de revisão e recuperação de toda a infraestrutura, além de renovação do parque tecnológico. 

Pernambuco confirmou 2.976 novos casos da Covid-19 neste sábado (2). Entre os confirmados hoje, 35 (1,2%) são casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e 2.941 (98,8%) são leves. Agora, o estado totaliza 982.322 pessoas que se infectaram com o vírus.

Também estão sendo contabilizadas seis mortes, que ocorreram entre 25 de maio e 1º de julho deste ano. Com esses novos registros, Pernambuco chega a 21.876 mortes provocadas pelo novo coronavírus. 

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A partir da próxima segunda-feira (4), as cidades pernambucanas estão autorizadas pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) a ampliar o acesso à vacinação contra a influenza para toda população a partir dos seis meses de vida. No entanto, os municípios devem manter a preferência dos grupos prioritários. 

Até o momento, apenas os povos indígenas atingiram a meta mínima estabelecida pelo Ministério da Saúde, que é de 90% de cobertura vacinal. A baixa cobertura vacinal nos demais públicos-alvos preocupa a SES, principalmente neste período de sazonalidade para a circulação de vírus respiratórios quando, historicamente, há uma maior ocorrência das enfermidades gripais.

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Para se ter noção, apenas 48,8% das crianças de seis meses a menores de cinco anos receberam a proteção ofertada pela vacina, com 321.444 doses aplicadas. O público a vacinar nesta faixa etária é estimado em 603.525. Já os idosos, 674.444 doses foram aplicadas no estado, o que representa 44,9% do público. A meta inicial era vacinar 1.252.642 das pessoas com mais de 60 anos de idade.

A superintendente de Imunizações de Pernambuco, Ana Catarina de Melo, aponta que os gestores municipais devem ficar atentos aos seus estoques do imunobiológico para, também, garantir o acesso das gestantes à vacinação ao longo do ano. 

“Todos os anos, o Ministério da Saúde envia para os Estados todo o quantitativo de doses de vacinas estipulado para utilização na Campanha Nacional de Vacinação. Para 2022, recebemos mais de 3,5 milhões de doses da vacina que protege contra a influenza, incluindo as cepas H1N1, H3N2, Darwin, e tipo B. As cidades já estão de posse dos quantitativos para realizar as estratégias de imunização", diz.

"A análise do estoque deve incluir uma estimativa do contingente populacional de gestantes de cada território, para assegurar que o acesso seja oportunizado a elas durante todo o ano”, complementa a superintendente.

O Ministério da Saúde estabelece como grupos prioritários para a vacina da influenza os idosos; trabalhadores de saúde; crianças de 6 meses a menores de 5 anos; gestantes e puérperas; povos indígenas; professores; pessoas com comorbidades; funcionários do Sistema Privado de liberdade; e população privada de liberdade.

Um levantamento da Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) sobre a situação da dengue no estado aponta que do dia 2 de janeiro ao dia 3 de maio deste ano, Pernambuco teve um aumento de 36,6% - quando comparado com o mesmo período de 2021 -, dos casos suspeitos notificados. 

Já são 19.341 casos notificados, 1.411 confirmados e 5.116 descartados. No mesmo período, os registros de Chikungunya cresceram 67,2%. Neste ano, essa doença infecciosa febril teve 11.682 notificações, enquanto do dia 2 de janeiro ao dia 3 de maio do ano passado, a realidade era de 6.987 casos suspeitos. A SES confirmou 2.136 casos, enquanto 1.917 foram descartados.

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Até agora, os casos da zika foram os que apresentaram uma redução de 33,8% neste ano. São 873 casos notificados em 2021, contra 1.319 suspeitos do ano passado. O último levantamento da secretaria não confirmou nenhuma pessoa com a doença e descartou 398.

Recife

A Secretaria de Saúde (Sesau) do Recife explica que até a semana epidemiológica (SE) 16 foram confirmados 97 casos de dengue e 58 casos de chikungunya. Em comparação ao mesmo período do ano anterior, houve redução de aproximadamente 80% dos casos notificados e uma queda de 91% dos casos confirmados de arboviroses.

A Sesau esclarece que, desde abril do ano passado, tem intensificado a realização de mutirões em diversas comunidades da capital pernambucana, sempre aos fins de semana.

"Os agentes de saúde ambiental e controle de endemias (asaces) fazem a inspeção de residências e pontos estratégicos, a exemplo de borracharias e ferros-velhos, para identificar e tratar possíveis focos desses vetores, eliminando focos e aplicando larvicida biológico nos depósitos de água", salienta a pasta.

Durante todo o ano de 2021 e nos meses de janeiro e fevereiro de 2022, os asaces da Prefeitura do Recife visitaram mais de 2,8 milhão de imóveis. Além disso, a Vigilância Ambiental do Recife também realiza outras atividades continuadas para controle dos mosquitos transmissores das arboviroses, como manutenção das ovitrampas (armadilhas para monitorar a infestação do mosquito) e manutenções mensais das Estações Disseminadoras de Larvicidas nos pontos estratégicos.

Para realizar denúncias de possíveis focos, os recifenses podem ligar para a Ouvidoria Municipal do Sistema Único de Saúde, através do telefone 0800 281 1520. A Prefeitura do Recife também disponibiliza a plataforma Bora Se Cuidar contra o Mosquito no site ou no app Conecta Recife.

Ministério da Saúde

O Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), realizado pelo Ministério da Saúde, indicou que 42% dos criadouros do mosquito da dengue estão em depósitos de água para consumo humano. 

Para o Ministério da Saúde, esse número reforça a importância da participação da população no combate à proliferação do Aedes aegypti, uma vez que o mosquito se mostra cada vez mais habituado ao ambiente doméstico.

O levantamento apontou também que depósitos móveis, fixos e naturais aparecem como segundo maior foco de procriação dos mosquitos, com 32%, enquanto depósitos de lixo têm incidência de 25%.

"Com as altas temperaturas e períodos chuvosos, a expectativa é que o número de criadouros aumente. Por esse motivo, é preciso o empenho da sociedade para eliminar os criadouros e evitar água parada. E as medidas são simples e podem ser implementadas no dia a dia. Especialistas do Ministério da Saúde sugerem que a população faça uma inspeção em casa pelo menos uma vez por semana", diz o ministério.

A pasta reforça que para fazer o controle efetivo da proliferação do mosquito é necessário tirar ao menos 10 minutos para verificar o telhado, as calhas entupidas, piscina, garrafas, pneus e demais itens que possam se tornar criadouros do transmissor. Mesmo em lugares que necessitem de armazenamento de água é importante não deixar os reservatórios destampados.

Confira algumas medidas para eliminar a formação de criadouros

1- Lavar com água e sabão tonéis, galões ou depósitos de água e mantê-los bem fechados

2- Manter as caixas d’água bem fechadas

3- Limpar e remover folhas das calhas, deixando-as sempre limpas

4- Retirar água acumulada das lajes

5- Desentupir ralos e mantê-los fechados ou com telas

6- Colocar areia ou massa em cacos de vidro de muros

7- Lavar plantas que acumulam água, como as bromélias, duas vezes por semana

8- Preencher com serragem, cimento ou areia ocos das árvores e bambus

9- Evitar utilizar pratos nas plantas, se desejar mantê-los, colocar areia até a borda dos pratos de plantas ou xaxins

10- Tratar a água da piscina com cloro e limpá-la uma vez por semana.

Um cano que passa pelo teto do Hospital da Restauração, no centro do Recife, estourou e deixou o corredor do setor de transportes da unidade inundado e com mau cheiro. O fato aconteceu no final da tarde da última quarta-feira (18).

Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), a obstrução foi na tubulação por onde escoava água dos ralos e das pias do hospital. "Para resolver a situação, a equipe de manutenção da unidade foi acionada e precisou abrir a estrutura para tirar a obstrução, o que provocou o escoamento da água", diz a pasta.

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A SES-PE garante que não havia nenhum paciente no local do ocorrido e que a equipe de manutenção realizou os devidos reparos em cerca de 15 minutos. A secretaria constatou que o transtorno teria sido causado por uma peça de hotelaria hospitalar descartada de forma inadequada.

Por fim, a pasta acrescenta que está finalizando os trâmites para lançar, em breve, um edital de licitação para reforma do Hospital da Restauração. As obras, no valor de R$ 9,1 milhões, contemplarão, entre outros serviços, a revisão e recuperação de toda a rede elétrica e hidráulica.

Recorrente

No início deste mês, um rompimento na tubulação de água do HR causou a queda de parte do forro de gesso da unidade de trauma. A situação fez com que vários pacientes - inclusive os que estavam entubados - precisassem ser realocados para outras salas e até nos corredores do hospital.

Acontecerá no estado de Pernambuco mais um chamamento de aprovados em concurso público, a fim de reforçar o quadro dos hospitais e demais serviços ligados à Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE).

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Ao todo serão convocados 256 profissionais, sendo 112 médicos, 53 profissionais de nível superior (analistas em saúde) e 88 de nível médio (assistentes em saúde), além de três fiscais de vigilância sanitária. Essa listagem foi publicada na edição deste sábado (2) no Diário Oficial do Estado (DOE).

Os aprovados terão até 15 dias corridos para tomar posse e cinco dias corridos depois de empossados para se apresentar no local de exercício funcional indicado pela SES.

O secretário estadual de Saúde, André Longo, contou que com mais essa nomeação  já são mais de 14 mil profissionais convocados para qualificar a assistência à saúde da população no enfrentamento à pandemia da Covid-19 em Pernambuco. 

"O investimento em recursos humanos tem sido um dos principais compromissos do Governo de Pernambuco para enfrentar o novo coronavírus. Ampliar o quadro de pessoal da Saúde é fundamental para o atendimento aos pacientes suspeitos e confirmados. Com os 14 mil profissionais nomeados, buscamos recompor as escalas de plantão dos hospitais, além de garantir mais força de trabalho às nossas mais diversas áreas técnicas” pontuou.

As áreas mencionada por Longo em que os profissionais aprovados atuarão são,  áreas técnicas da sede do órgão, das Gerências Regionais de Saúde (Geres), Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-PE) e da Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa), além dos hospitais Jaboatão Prazeres, em Jaboatão dos Guararapes; Geral de Areias, Ulysses Pernambucano, da Restauração, Barão de Lucena, Agamenon Magalhães, Getúlio Vargas e Otávio de Freitas, no Recife; Jesus Nazareno e Regional do Agreste, em Caruaru; José Fernandes Salsa, em Limoeiro; Inácio de Sá, em Salgueiro; Professor Agamenon Magalhães, em Serra Talhada; Belarmino Correia, em Goiana; e Dom Moura, em Garanhuns.

Neste sábado (12), a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) atualizou os números da pandemia do coronavírus em solo pernambucano. O boletim indica que foram registrados novos 2.955 casos da Covid-19. Entre eles, 19 (0,6%) são casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e 2.936 (99,4%) são leves. 

Com a nova atualização, Pernambuco totaliza 864.814 casos confirmados da doença, sendo 57.859 graves e 806.955 leves. Também foram contabilizados 13 óbitos, ocorridos entre os dias 27/02/2021 e 10/03/2022.  Sendo assim, o Estado chega ao número de 21.208 mortes pela Covid-19. Os detalhes epidemiológicos serão repassados ao longo do dia pela Secretaria Estadual de Saúde.

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Nesta terça-feira (25), a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) informou que, desde 2021 até o dia 23 de janeiro de 2022, foram confirmados 9.711 casos de influenza A pelo Laboratório Central de Saúde Pública de Pernambuco (Lacen-PE), sendo 9.500 do subtipo H3N2 e 211 não subtipados. É importante destacar que esse número não representa a totalidade de casos, uma vez que a vigilância da influenza não é universal.

Do total de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) computados no Estado, que podem ocorrer por outros vírus respiratórios, 1.185 são de influenza A, sendo 1.152 do subtipo H3N2 e 33 casos não subtipados.

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Dos casos de Srag registrados, 203 evoluíram para óbito. De acordo com as investigações epidemiológicas e análises laboratoriais, 76 destas mortes foram causadas por agravamento do quadro da Influenza A, sendo 75 do subtipo H3N2 e 1 não subtipado.

Os outros 123 óbitos com resultado laboratorial detectável para influenza A estão em investigação para a causa da morte. Vale frisar que um paciente infectado com o vírus influenza pode vir a falecer de outras causas que não sejam o próprio vírus.

Os pacientes apresentavam comorbidades e possuíam fatores de risco para complicação por influenza, como diabetes, doença cardiovascular, doença renal crônica, hipertensão arterial e sobrepeso.

Pernambuco autorizou o início da imunização contra a Covid-19 em crianças de 6 a 11 anos com a vacina da Coronavac/Butantan, liberada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e incorporada pelo Ministério da Saúde (MS) no Plano Nacional de Operacionalização (PNO). 

A decisão, aprovada pelo Comitê Técnico Estadual para Acompanhamento da Vacinação na manhã desta segunda-feira (24), foi pactuada com os gestores municipais em reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB) na tarde de hoje. Ficou definido que os municípios que possuem estoque do imunizante já podem iniciar a vacinação das crianças nessa faixa etária enquanto o Estado aguarda envio de novas doses pelo governo federal.

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Segundo levantamento do Programa Estadual de Imunização (PEI-PE), os municípios pernambucanos têm, em estoque, 360 mil doses da Coronavac – tanto para primeiras doses como para segundas doses. “Os municípios devem avançar na imunização das crianças com seus estoques de Coronavac, resguardando sempre as segundas doses dos munícipes que já estão com a vacinação agendada”, pontuou o secretário estadual de Saúde, André Longo.

A apresentação da Coronavac é a mesma tanto para os adultos como para as crianças e o intervalo de aplicação entre a primeira e a segunda dose é de 28 dias. A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) já enviou para os municípios nota técnica com todas as informações de manuseio e aplicação do imunizante no público infantil. “Os municípios devem ficar atentos às especificidades das vacinas pediátricas, elaborando estratégias para evitar erros vacinais nesse público”, alertou a superintendente de Imunizações de Pernambuco, Ana Catarina de Melo.

De acordo com a pactuação, poderão receber a vacina Coronavac as crianças de 6 a 11 anos, exceto as imunossuprimidas, que devem receber a vacina da Pfizer. Como já pactuado, crianças de 5 a 11 anos podem receber a vacina Pfizer - vale destacar que as de 5 anos só podem receber a Pfizer.

Nesta quarta-feira (19), durante coletiva de imprensa, o secretário estadual de Saúde André Longo afirmou que a população que faz o teste da Covid-19 está contribuindo para evitar a disseminação do vírus. Para atender a demanda, o Governo de Pernambuco irá disponibilizar dois novos centros de testagem para a detecção do vírus.

Os novos pontos funcionarão no Parque Dona Lindu, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife, que já deve começar os atendimentos na próxima segunda-feira (24), e no Centro de Convenções, em Olinda, que iniciará as atividades até o final deste mês. Ambos funcionarão de domingo a domingo, das 8h às 17h, por demanda espontânea.

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"A testagem, principalmente com a introdução da variante Ômicron, é fundamental para que possamos rastrear os contatos de casos confirmados de Covid-19, isolando os positivos e contendo, assim, a disseminação do vírus. Os dois novos centros sob gestão estadual vão facilitar o acesso da população pernambucana à testagem pelo SUS, de forma gratuita, ampliando nossa capacidade e reforçando a vigilância do novo coronavírus em nosso território", explicou Longo.

Quem se dirigir aos locais poderá realizar o teste rápido de antígeno para detecção do vírus e saber o resultado em cerca de 20 minutos.

O centro de testagem do Dona Lindu funcionará próximo à bilheteria do Teatro Luiz Mendonça, atendendo a demanda de pedestres, com a atuação de uma equipe de 37 profissionais, entre enfermeiros e técnicos de enfermagem. Já o centro de testagem do Cecon atenderá tanto a demanda de pedestres como a demanda de drive-thru.

Para garantir que não faltem exames para a população, André Longo anunciou que a Secretaria Estadual de Saúde está com processo em andamento para aquisição de mais 800 mil testes rápidos de antígeno, que se somarão aos mais de 400 mil testes que já estão em estoque.

A Secretária Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE) anunciou em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (19), que a variante ômicron, que já é predominante no Estado, em breve deverá ser responsável por toda a circulação viral da Covid-19 e já está impactando no aumento das positividade dos casos leves em Pernambuco. 

A SES-PE detalha que, na última terça-feira (18), de cada 100 testes realizados no Estado, 35 positivaram para a Covid-19. Já a positividade geral no Laboratório Central de Saúde Pública de Pernambuco (Lacen-PE), que era de 2,8% na penúltima semana do ano de 2021, está agora em 19%.

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O secretário estadual de Saúde, André Longo, reforça que a Ômicron tem uma capacidade de transmissão muito superior a das outras variantes, conseguindo contaminar de forma recorrente até mesmo os mais vacinados. 

"Mas mesmo que a vacina não nos deixe livre da infecção, a doença nos não vacinados tem um impacto muito pior. De acordo com dados do CDC [Center for Disease Control and Prevention], o não vacinado tem o risco 17 vezes maior de ser hospitalizado e 20 vezes maior de morrer. Em vacinados os sintomas são leves, muito parecidos com os de uma gripe, com muita coriza e dor na garganta", detalha Longo. 

O fato de não estar vacinado ou parcialmente vacinado pode resultar em hospitalização e morte. A SES-PE reforça que uma nova onda da Covid-19 terá seu tamanho e gravidade diretamente proporcional à cobertura vacinal que o país estiver.

A ômicron ainda pode trazer um risco adicional às atividades econômicas e sociais. No mundo todo, essa variante tem impactado na aviação comercial, no sistema bancário, na construção civil, nos serviços públicos e em especial nas escalas do serviço de saúde. 

O Governo de Pernambuco confirma que, para auxiliar no tratamento dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), abriu 667 leitos nos últimos 27 dias.

“A fila de espera por leitos já teve 200 pacientes no começo do mês. Hoje, praticamente não tem nenhum doente [na espera]”, assegura André Longo. Ele reforça que atualmente existe mais oferta de vagas de leitos do que solicitações. 

Mesmo assim, o governo se comprometeu em abrir novos 440 leitos para tratar os casos de SRAG no Estado, o que pode preparar a rede estadual de saúde para enfrentar a variante ômicron. 

Vacina

“A vacina e o cuidado são os principais aliados para a proteção da vida. Não estar em dia com todas as doses é o mesmo que estar desprotegido. Por isso, precisamos vacinar o maior quantitativo possível de pessoas na vacinação completa e rápida”, assevera o secretário de Saúde.

Longo aproveitou para pedir que os pais não deixem de vacinar os seus filhos, principalmente aquelas crianças de 5 a 11 anos que já podem ser imunizadas. “Não exitem. Além de ser fundamental para reduzir a transmissão da Covid-19, a imunização das crianças é crucial para protegê-las frente a chegada da ômicron. Como é bem mas transmissível, a variante faz das crianças ainda não vacinadas um grupo com maior risco de infecção”, pontua.

O Governo de Pernambuco nomeou, nesta segunda-feira (17), 290 aprovados em concurso público para a Secretaria Estadual de Saúde (SES). Deste total, serão 101 médicos, 56 profissionais de nível superior (analistas em saúde) e 128 de nível médio (assistentes em saúde), além de cinco fiscais de vigilância sanitária.

Os novos profissionais terão um prazo de cinco dias úteis para tomar posse e dois dias úteis depois de empossados para se apresentar no local de exercício funcional indicado pela secretaria. "Temos feito o maior esforço de recursos humanos, insumos e de mobilização de leitos da história da saúde pública pernambucana para lidar com a pandemia da Covid-19. Contaremos com mais esse auxílio para seguir avançando e salvando vidas”, ressalta o secretário de Saúde, André Longo.

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Os profissionais convocados atuarão em áreas técnicas da sede do órgão, das Gerências Regionais de Saúde (Geres), Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-PE) e da Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa) e hospitais do Estado. A listagem com o nome dos nomeados será divulgada na terça-feira (18) no Diário Oficial.

Mais um caso do superfungo Candida auris foi confirmado em Pernambuco. Trata-se da mulher de 70 anos, admitida no Hospital da Restauração (HR) no dia 24 de novembro do ano passado por questões neurológicas. Ela teve o exame de urina sugestivo para o fungo no dia 30 de dezembro do ano passado.

A paciente morreu no dia 5 de janeiro deste ano por problemas provocados pelo seu diagnóstico de entrada na unidade hospitalar. A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) detalha que ela estava colonizada pelo micro-organismo, porém não apresentou infecção por ele - o exame de hemocultura não tinha a presença do fungo.

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Este é o segundo caso confirmado em Pernambuco. Na quarta-feira (12), a SES-PE divulgou o primeiro caso do fungo em um homem de 38 anos. Ele havia sido admitido na emergência de traumatologia do HR no dia 21 de novembro do ano passado e recebeu alta no dia 30 de dezembro do mesmo ano. A SES-PE frisa que o atendimento no HR foi por outra causa e que o homem estava colonizado pelo fungo. Ou seja, foi feita a identificação da suspeita do micro-organismo por meio de um exame de urina de rotina no hospital, contudo, não havia infecção provocada por ele.

Há ainda um terceiro caso em investigação. Trata-se de um homem de 46 anos, também admitido pela emergência de trauma do HR, em 13 de dezembro de 2021, por outra causa. Está em UTI e sem nenhum sintoma relacionado à infecção pelo fungo. O exame laboratorial sugestivo da unidade hospitalar saiu na última terça (11). Essa amostra será analisada pelo Laboratório Central de Saúde Pública da Bahia (Lacen-BA), além do Laboratório Especial de Micologia da Escola Paulista de Medicina (LEMI - Unifesp).

A SES-PE destaca que a Coordenação Estadual de Prevenção e Controle de Infecção de Pernambuco (CECIH-PE), ligada à Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa), está apoiando a unidade hospitalar, desde a identificação do primeiro caso suspeito, nas atividades para evitar novas contaminações pelo micro-organismo, tendo realizado visita técnica e, atualmente, permanecendo no monitoramento das atividades.

Para isso, houve capacitação com a equipe multiprofissional do serviço e criado um plano de ação para reforçar as medidas de prevenção e controle, com higienização (limpeza e desinfecção) dos ambientes, higienização das mãos, monitoramento sistemático de contactantes, a partir de cultura de vigilância, e isolamento dos casos suspeitos.

Sobre a Candida auris

O  fungo, de ocorrência hospitalar, pode causar infecção de corrente sanguínea e outras infecções invasivas, podendo ser fatal, principalmente em pacientes imunodeprimidos ou com comorbidades. De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), ainda não se sabe o mecanismo de transmissão, acreditando-se que é por meio de contato com superfícies ou equipamentos contaminados. 

O órgão emitiu, em 2017, um comunicado orientando sobre a vigilância laboratorial de Candida auris no Brasil, que teve seu primeiro caso confirmado em dezembro de 2020, na Bahia. O tratamento vai depender da avaliação médica e do grau de infecção.

A Anvisa destaca que, apesar de no momento haver só dois casos confirmados, pode-se considerar que há um surto de Candida auris porque a definição epidemiológica de surto abrange não apenas uma grande quantidade de casos de doenças contagiosas ou de ordem sanitária, mas também o surgimento de um microrganismo novo na epidemiologia de um país ou até de um serviço de saúde. 

Nesta terça-feira (12), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a  Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), confirmaram um caso do superfungo Candida auris em um paciente que estava internado no Hospital da Restauração (HR), localizado na área central do Recife, e que recebeu alta no final do mês de dezembro do ano passado. Outros dois casos estão em investigação.

Candida auris é um fungo que pode causar infecções invasivas, além de ser multirresistente a fármacos comumente utilizados para tratar infecções por Candida.

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Um exame de urina do homem de 38 anos levantou a suspeita do micro-organismo e, por isso, a amostra foi encaminhada ao Laboratório Central de Saúde Pública da Bahia (Lacen-BA), que confirmou a presença do fungo na última segunda-feira (10).  

O fungo, de ocorrência hospitalar, pode causar infecção de corrente sanguínea e outras infecções invasivas, podendo ser fatal, principalmente em pacientes imunodeprimidos ou com comorbidades. De acordo com a Anvisa, ainda não se sabe o mecanismo de transmissão, acreditando-se que é por meio de contato com superfícies ou equipamentos contaminados.

O órgão emitiu, em 2017, um comunicado orientando sobre a vigilância laboratorial de Candida auris no Brasil, que teve seu primeiro caso confirmado em dezembro de 2020, na Bahia. O tratamento vai depender da avaliação médica e do grau de infecção. 

O paciente de 38 anos que estava internado no HR deu entrada na emergência de trauma da unidade de saúde no dia 21 de novembro do ano passado. A SES-PE garante que o paciente já estava colonizado pelo fungo e que a identificação da Cândida auris foi feita por meio de um exame de rotina do Hospital da Restauração, mas que não havia infecção provocada por ele.

Um dos casos suspeitos trata-se de uma mulher de 70 anos, que havia dado entrada no HR por outras causas, mas existe a hipótese de que ela estaria colonizada pelo fungo, mas ainda precisa de confirmação laboratorial. A idosa morreu na UTI do hospital no dia cinco deste mês.

Um homem de 46 anos é o segundo caso suspeito que também deu entrada no Hospital da Restauração no dia 13 de dezembro do ano passado, por outra causa. Ele está na UTI sem nenhum sintoma relacionado à infecção pelo fungo. O exame laboratorial sugestivo da unidade hospitalar saiu na última terça (11) e será encaminhada para o Lacen da Bahia. 

A Coordenação Estadual de Prevenção e Controle de Infecção de Pernambuco (CECIH-PE), ligada à Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa), informa que está apoiando a unidade hospitalar, desde a identificação do primeiro caso suspeito, nas atividades para evitar novas contaminações pelo micro-organismo, tendo realizado visita técnica e, atualmente, permanecendo no monitoramento das atividades.

"Para isso, houve capacitação com a equipe multiprofissional do serviço e criado um plano de ação para reforçar as medidas de prevenção e controle, com higienização (limpeza e desinfecção) dos ambientes, higienização das mãos, monitoramento sistemático de contactantes, a partir de cultura de vigilância, e isolamento dos casos suspeitos", detalha a SES-PE.

Surto

a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) esclareceu por meio de nota que, apesar de no momento haver só um caso confirmado e outros em análise no Brasil, pode-se considerar que há um surto de Candida auris porque a definição epidemiológica de surto abrange não apenas uma grande quantidade de casos de doenças contagiosas ou de ordem sanitária, mas também o surgimento de um microrganismo novo na epidemiologia de um país ou até de um serviço de saúde – mesmo se for apenas um caso.   

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