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Pernambuco é um dos estados brasileiros com a maior escalada de internações pediátricas por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em todo o país. Nos primeiros seis meses deste ano, foram 39 óbitos em crianças com idade até cinco anos. Para a deputada federal Marília Arraes (Solidariedade-PE), o governo de Raquel Lyra (PSDB) é “diretamente responsável” pelo número, já que o aumento dos casos foi previsto por especialistas da saúde e pela imprensa. 

De fato, o crescimento no índice de SRAG foi estimado por autoridades sanitárias locais e nacionais, tanto considerando viroses, Covid-19, dengue, como outras doenças de comprometimento respiratório. 

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“50 crianças morreram de síndrome respiratória aguda grave em Pernambuco no primeiro semestre. Uma tragédia anunciada pela imprensa, oposição e até mesmo pela própria Secretaria de Saúde do Estado. O descaso do governo Raquel Lyra é diretamente responsável por esse número. Com planejamento, pois sabiam o que estava por vir, o correto seria aumentar o número de leitos, contratar mais médicos, investir em prevenção e pedir ajuda federal antes que o caos se instalasse. Nada foi feito. Quantas dessas crianças poderiam estar vivas com suas famílias?”, questionou Arraes. 

Não fica claro quais grupos estão inclusos nas 50 mortes citadas por Marília. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), de janeiro a junho de 2023, foram 1.785 casos de SRAG, por causas diversas, em crianças de até cinco anos. Destes, 39 evoluíram para óbito. Os dados foram contados até a semana epidemiológica 24, que terminou em 17 de junho. 

“Esse é o retrato de uma governadora que não conhece a realidade de Pernambuco e que foi eleita pela comoção do povo com sua dor. Mas que não se comove com a dor e o sofrimento do povo do nosso Estado. Raquel Lyra está deixando o futuro de Pernambuco morrer. Não consigo sequer imaginar a dor da perda de um filho ou filha. O mero pensamento é devastador. Toda minha solidariedade às mães, pais e famílias dessas crianças”, completou a opositora sobre as ocorrências em saúde. Confira a mensagem completa abaixo: 

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O boletim semanal Infogripe, divulgado nesta quinta-feira (4) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), revela uma tendência de queda dos casos de Covid-19 entre os registros de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). De outro lado, o levantamento chama atenção para as infecções pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR) entre crianças. Além disso, aponta aumento das ocorrências de influenza A e B em diversos estados.

A SRAG é uma complicação respiratória que demanda hospitalização e está associada muitas vezes ao agravamento de alguma infecção viral. O paciente pode apresentar desconforto respiratório e queda no nível de saturação de oxigênio, entre outros sintomas.

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Os dados atualizados apontam que - nas últimas quatro semanas epidemiológicas - a covid-19 estava relacionada a 29,5% dos casos de SRAG com resultado positivo para alguma infecção viral. Já o VSR representou 48,6%. Quando se observa apenas os quadros de SRAG que evoluíram a óbito, 65,8% estão associados à covid-19. 

O VSR é uma das principais causas de infecções das vias respiratórias e pulmões em recém-nascidos. Ele é responsável por aproximadamente 75% das bronquiolites e 40% das pneumonias em crianças até 2 anos de idade. Nessa faixa etária, cerca de 10% a 15% dos casos demandam internação hospitalar. Em adultos cardiopatas ou com problemas crônicos no pulmão, o VSR também pode gerar quadros que necessitam mais cuidados.

De acordo com o boletim, 17 das 27 unidades da federação registram sinal de crescimento de ocorrências de SRAG na tendência de longo prazo. Em sete delas, o avanço dos casos se relaciona fundamentalmente com a infecção de VSR entre o público infantil: Espírito Santo, Maranhão, Pará, Paraíba, Rio Grande do Norte, Rondônia e Sergipe. 

Pesquisadores da Fiocruz explicam que, embora não exista imunizante para esse vírus, infecções podem ser evitadas levando as crianças para tomar as vacinas contra a gripe e contra a covid-19. Isso porque, elas terão menos risco de desenvolverem problemas respiratórios, evitando a ida aos hospitais, onde ficariam mais expostas ao VSR.

Entre a população adulta, o levantamento da Fiocruz aponta que a covid-19 se mantém predominante nos registros de SRAG associados à alguma infeção viral. No entanto, seu impacto vem se reduzindo, ao mesmo tempo em que surgem casos de influenza A e influenza B.

O Boletim Infogripe leva em conta as notificações de SRAG registradas no Sivep-gripe, sistema de informação mantido pelo Ministério de Saúde e alimentado por estados e municípios. A nova edição, disponibilizada na íntegra no portal da Fiocruz, se baseia em dados referentes à semana entre 16 e 22 de abril.

Ao todo, o Brasil já registrou em 2023 um total de 19.250 casos de SRAG com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório. Destes, 4,2% são referentes à influenza A; 4% à influenza B; 37% ao VSR; e 44% à covid-19. Outros 4.926 ocorrências estão em fase de análise.

A nova edição do boletim semanal Infogripe, divulgado nesta segunda-feira (27) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), revela um avanço do número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) no país. Análises laboratoriais indicam a covid-19 como a principal causa do crescimento das ocorrências entre adultos e idosos em sete estados: Bahia, Ceará, Pará, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo. 

O levantamento da Fiocruz traz uma análise das últimas três semanas (curto prazo) e das últimas seis semanas (longo prazo). Os pesquisadores observaram um cenário de estabilidade em curto prazo na maior parte do país.

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No entanto, na tendência de longo prazo, 18 unidades federativas apresentaram sinal de crescimento de casos: Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.

A SRAG é uma complicação respiratória que demanda hospitalização e está associada muitas vezes ao agravamento de alguma infecção viral. O paciente pode apresentar desconforto respiratório e queda no nível de saturação de oxigênio, entre outros sintomas.

Levando em conta os dados nacionais, nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos de SRAG com diagnóstico positivo para infecção viral foi de 3% para influenza A; 3,3% para influenza B; 32,1% para Vírus Sincicial Respiratório (VSR); e 48,6% para o coronavírus causador da covid-19. Considerando apenas as ocorrências que resultaram em morte, 83,3% estiveram relacionadas com a covid-19.

Os registros associados ao coronavírus envolvem principalmente adultos e idosos. Mas o boletim também chama atenção para o crescimento no mês passado de casos de SRAG em crianças e adolescentes em decorrência de infecção por outros vírus. Embora alguns estados já registrem estabilização ou queda entre os adolescentes, ainda há uma cenário de aumento de ocorrências entre crianças pequenas sobretudo nas regiões Sudeste e Sul do país.

Na Bahia, em Minas Gerais, no Paraná, em Santa Catarina e, em menor escala, em São Paulo, observa-se uma alta nos casos positivos para rinovírus na faixa etária até 11 anos. Também é possível constatar em alguns estados o aumento de ocorrências envolvendo crianças pequenas associadas ao VSR.

Os pesquisadores lembram que os pais devem levar os filhos aos postos de saúde durante a campanha de imunização contra a covid-19 iniciada no dia 27 de fevereiro e também para receberem a vacina contra o vírus da gripe (influenza A e B), o que contribui para a prevenção de quadros graves de dificuldade respiratória.

Ao todo, já foram registrados no país 27.528 casos de SRAG em 2023, dos quais pelo menos 9.676 (35,1%) estão ligados a alguma infecção viral. Outros 3.180 (11,6%) ainda estão sendo analisados.

O boletim Infogripe leva em conta as notificações registradas no Sivep-gripe, sistema de informação mantido pelo Ministério de Saúde e alimentado por estados e municípios. A nova edição, disponibilizada na íntegra no portal da Fiocruz, se baseia em dados inseridos até o dia 13 de março.

Estados de todas as regiões do país registram aumento dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), de acordo com o novo Boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado nesta quinta-feira (22). Com a proximidade das celebrações de final de ano, a recomendação é manter os cuidados em relação a situações de risco de infecção.

Os dados, referente ao período de 11 a 17 de dezembro, indicam crescimento dos casos em todas as faixas etárias, com maior destaque na população adulta. A predominância é de casos de covid-19. 

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De acordo com o boletim, nas últimas quatro semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos como resultado positivo para vírus respiratórios foi de 1,7% para influenza A; 0,1% para influenza B; 8,3% para Vírus Sincicial Respiratório (VSR); e 80,2% Sars-CoV-2 (covid-19). Entre as mortes, a presença destes mesmos vírus entre os positivos foi de 1,7% para influenza A; 0,1% para influenza B; 8,3% para VSR; e 80,2% Sars-CoV-2.

O estudo mostra crescimento na tendência de longo prazo, ou seja, consideradas as últimas seis semanas, e estabilidade na de curto prazo, consideradas as últimas três semanas. Foi mantida, no entanto, a desaceleração na curva nacional, que segundo a Fiocruz, pode ser atribuída à queda recente nos casos de SRAG nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo.

Diante dessa situação, a recomendação do coordenador do InfoGripe, o pesquisador Marcelo Gomes é manter a cautela, especialmente para pessoas com maior risco de desenvolver casos graves. Segundo ele, o uso de máscaras adequadas no transporte público, locais fechados ou mal ventilados, e nas aglomerações deve ser mantido até que o cenário epidemiológico volte à situação de baixa circulação do Sars-CoV-2.

O boletim mostra que 20 das 27 unidades federativas apresentam crescimento moderado de SRAG na tendência de longo prazo: Alagoas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins. Nesses estados, o aumento está presente na população adulta e nas faixas etárias acima de 60 anos, compatível com aumento de internações associadas à covid-19.  Já nos estados da Paraíba, Rio de Janeiro e São Paulo, observa-se a queda no número de novos casos semanais.

As síndromes respiratórias agudas graves (SRAG) apresentam tendência de crescimento em 23 unidades da federação, alerta o Boletim Infogripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Entre os casos virais dessas hospitalizações, três em cada quatro estão associados à covid-19.

O boletim divulgado nesta quinta-feira (8) atualiza o cenário nacional, com dados referentes à semana de 27 de novembro a 3 de dezembro, e aponta que o crescimento da SRAG se destaca na população adulta e, principalmente, entre os maiores de 60 anos. Os estados com alta nas internações nas últimas seis semanas são de todas as regiões do país, mas as quatro exceções, onde há estabilidade na tendência da SRAG, são todas da Região Norte: Acre, Amapá Amazonas e Pará.

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Já os estados do Rio de Janeiro e de São Paulo, que estão entre os que foram afetados primeiro pela onda atual de infecções, apresentam um cenário de diminuição do ritmo de crescimento e formação de um patamar estável.

A covid-19 foi responsável por 76,7% dos casos de SRAG do país nas últimas quatro semana, segundo avaliação que considerada apenas os casos em que foram detectados vírus respiratórios. Na análise dos óbitos por SRAG, a prevalência da covid-19 chega a 94%.

A tendência de alta no início do mês de dezembro faz com que o coordenador do Infogripe, Marcelo Gomes, chame a atenção para as medidas de prevenção, especialmente porque o período de festas de fim de ano aumenta a exposição ao coronavírus.

Além da vacinação em dia, incluindo as doses de reforço, Gomes pede que a população use máscaras de proteção seguras, como as PFF2, em ambientes de maior exposição.

A incidência de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) associada à covid-19 mantém uma tendência de alta em todas as regiões do país, segundo o Boletim InfoGripe, divulgado nesta terça-feira (29) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

O estudo informa que o crescimento das hospitalizações está presente em 20 das 27 unidades da federação e se concentra especialmente na população adulta e nas faixas etárias acima de 60 anos. Os dados epidemiológicos analisados pelos pesquisadores compreendem de 20 a 26 de novembro e apontam que a covid-19 causou 71,3% dos casos virais de internação por síndromes respiratórias graves.

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A análise das últimas seis semanas mostra que os estados que não apresentam alta nas internações estão em situação de estabilidade. São eles: Acre, Amazonas, Amapá, Espírito Santo, Mato Grosso, Rondônia e Tocantins.

Nas demais unidades da federação, a tendência é de alta. O coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, recomenda que a população se proteja da exposição ao vírus SARS-CoV-2 com a utilização de máscaras adequadas em locais como transporte público, locais fechados ou mal ventilados, aglomerações, e nas unidades de saúde. Ele orienta a preferir máscaras do tipo N95 ou PFF2, que são mais eficazes no bloqueio do vírus.

"É extremamente importante ter esse cuidado para termos um final de ano com menor impacto possível, dado esse cenário epidemiológico que está muito claro em todo país”, explica o pesquisador da Fiocruz.

Enquanto a covid-19 avança entre a população adulta, o boletim indica uma retomada do crescimento dos casos associados ao Vírus Sincicial Respiratório (VSR) em crianças pequenas nos três estados da Região Sul. O VSR também mantém presença expressiva nas crianças de 0 a 4 anos do estado de São Paulo.

Os números nacionais de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) continuam em queda, mas voltaram a crescer em alguns estados, especificamente no público infantil (0-11 anos).

A mudança está relacionada com a circulação do vírus Influenza (gripe) e com o início da primavera, informa o último Boletim InfoGripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A análise, divulgada nessa segunda-feira (10), no Rio de Janeiro, afasta a possibilidade de o movimento ter relação com a Covid-19.

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Segundo a Fiocruz, o vírus Influenza A avançou em alguns estados - Bahia, Goiás, Minas Gerais, com destaque especialmente em São Paulo e no Distrito Federal. A subtipagem H3N2 tem sido a mais frequente, como foi observado no surto epidêmico de novembro e dezembro de 2021. 

Expansão

O coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, disse que a tendência de aumento de casos no Distrito Federal e em São Paulo, dois dos principais polos de mobilidade interestadual, tende a afetar outros estados. 

Nesse cenário, apesar de ainda predominar entre os vírus respiratórios, o SARS-CoV-2 continua a perder espaço entre os principais causadores de hospitalizações por agravamentos de síndromes respiratórias. 

Nas últimas quatro semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos com resultado positivo para vírus respiratórios foi de 21,4% para influenza A; 1,2% para influenza B; 11,2% para vírus sincicial respiratório (VSR); e 416% para Sars-CoV-2 (Covid-19).

Pernambuco confirmou neste sábado (23), 1.335 novos casos da Covid-19. Entre os confirmados, 23 (2%) são de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e 1.312 (98%) são leves. Com isso, o Estado totaliza 1.022.090 casos confirmados da doença, sendo 59.385 graves e 962.705 leves.

Também estão sendo contabilizados sete novos óbitos, ocorridos entre 11 de janeiro de 2021 e 21 de julho de 2022. Agora, Pernambuco totaliza 22.004 vidas perdidas para o novo coronavírus.

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Mais 2.048 casos de Covid-19 foram registrados em Pernambuco, nessa sexta-feira (24). Do total, 2.041 são quadros leves e sete foram classificados como Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), informou a Secretaria Estadual de Saúde (SES).

Quatro óbitos também foram confirmados. Segundo a pasta, os pacientes foram dois homens e duas mulheres, que morreram entre 28 de maio de 2020 e 11 de fevereiro deste ano.

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A taxa de ocupação das Unidades de Terapia Intensiva (UTI) da rede pública atingiu 84%, com 695 pacientes hospitalizados. Outros 778 estão em enfermarias.

Nesta terça-feira (21), Pernambuco registrou 2.195 casos da Covid-19. Entre os confirmados hoje, 22 (1%) são casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e 2.173 (99%) são leves. 

Com essa atualização, o estado chega a 958.473 casos confirmados da doença, sendo 58.755 graves e 899.718 leves.

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Também estão sendo contabilizados seis óbitos que ocorreram entre o dia 10 agosto de 2020 e  19 de junho deste ano. Com isso, Pernambuco chega a 21.820 vidas perdidas para o novo coronavírus.

As prefeituras dos municípios de Alagoinha, Serra Talhada, Triunfo e Sertânia comunicaram a suspensão das aulas na Rede Municipal de Ensino para as crianças entre 0 e 5 anos. A decisão foi tomada após um aumento repentino de casos de doenças respiratórias em menores.

No município de Serra Talhada, localizada no Sertão do estado, a Prefeitura informou que as aulas foram suspensas na terça-feira (24) e seguirão assim por ao menos duas semanas para um maior acompanhamento das crianças entre 0 a 5 anos. A faixa etária é a mais suscetível aos vírus causadores da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).

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Em Triunfo, também no Sertão do estado, as aulas foram suspensas na segunda-feira (23), através da Secretaria Municipal de Saúde e Secretaria Municipal de Educação, que informaram um aumento nos casos de doenças respiratórias com maior grau de gravidade e também com maior frequência de solicitação de leitos pediátricos. Dessa forma, as atividades em escolas e creches na cidade ficarão suspensas por duas semanas.

No município de Alagoinha, Agreste do estado, a Prefeitura também avisou que seguirá a recomendação de suspensão das aulas, que ocorrerá entre o período do dia 26 de maio até o dia 10 de junho. A medida será para toda a Rede Municipal de Ensino, incluindo creches, pré-escola I e pré-escolar II.

Enquanto na cidade de Sertânia, a prefeitura comunicou que as aulas ficarão suspensas até o dia 3 de junho, nas escolas e creches que atendem à educação infantil, nas redes pública e privada. Segundo o Secretário Estadual de Saúde de Pernambuco, André Longo, o município apresenta os casos com o maior grau de severidade e uma maior frequência na solicitação de leitos pediátricos para este vírus.

Pernambuco está com 82% dos leitos de UTI pediátrica para casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) ocupados. Com o total de 150 vagas, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), 69 crianças e bebês estão na fila de espera.

Em relação à enfermaria pediátrica, o estado disponibiliza 130 leitos e opera com 68% da ocupação.

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"O cenário atual extrapola qualquer planejamento e o número de solicitações de UTI para crianças teve aumento de 3,5 vezes em relação à sazonalidade do ano passado", apontou a pasta. Segundo a SES, a oferta de leitos foi triplicada em relação a 2021.

Na semana passada, 60 leitos de UTI pediátrica foram montados nas cidades de Araripina, Serra Talhada, Olinda, Palmares, Goiana e no Recife. Para esta semana, a expectativa é que mais 10 leitos sejam abertos no Hospital Memorial Guararapes, em Jaboatão dos Guararapes, e 10 no Jesus Pequenino, em Bezerros.

Ainda há a previsão de mais 10 leitos de UTI pediátrica no IMIP na próxima semana.

Neste domingo (1º), Pernambuco registrou mais 238 casos da Covid-19. Entre os confirmados, dois (0,8%) são casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e 236 (99,2%) são leves.

Com essa atualização, 58.520 casos graves e 865.190 leves foram confirmados em Pernambuco. O boletim também registrou quatro óbitos, ocorridos entre os dias 06/02/2022 e 18/04/2022. Com isso, o Estado totaliza 21.604 mortes pela doença.

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Pernambuco registrou, neste sábado (23), 599 novos casos da Covid-19. Entre os confirmados, dois são casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e 597 são leves. Com isso, o estado totaliza 918.644 casos confirmados da doença.

Também foi divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) quatro óbitos antigos, que foram recuperados pelas unidades de saúde e/ou secretarias municipais, ocorridos entre os dias 20/02/2022 e 07/03/2022. Com isso, o Estado totaliza 21.570 mortes pela Covid-19.

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Os dados do Boletim InfoGripe, divulgado nesta quarta-feira (20) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), confirmam a tendência de queda nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em crianças em todo o país. 

Foram registrados 3,7 mil casos de SRAG na Semana Epidemiológica 15, que corresponde aos dias 10 a 16 de abril de 2022. Entre eles, cerca de 1,8 mil foram em crianças de 0 a 4 anos. De acordo com a Fiocruz, a incidência em crianças cresceu muito desde fevereiro, apresentando a formação de um platô e agora inicia um declínio. 

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Por outro lado, a análise alerta que continua aumentando o percentual de casos de Vírus Sincicial Respiratório (VSR), que atingiu 41,5% do total de casos de SRAG registrados nas últimas quatro semanas, mesmo a doença sendo observada fundamentalmente em crianças. 

Na faixa de 0 a 4 anos, os testes laboratoriais indicaram 66,4% de VSR, caindo para 23% na faixa de 5 a 11 anos. Nos dados nacionais para todas as idades, há estabilização nas faixas etárias adultas, com positividade de 36% para o rinovírus e de 28% para Sars-CoV-2 (covid-19). 

Análise regional Entre as 27 unidades da federação, oito apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo: Acre, Amapá, Mato Grosso, Pará, Piauí, Paraná, Roraima e Rio Grande do Sul. Alagoas e Paraíba estão com indicativo de crescimento no curto prazo. Todos eles com incidência principalmente na população infantil. 

Entre as capitais, oito apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo: Belém (PA), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Macapá (AP), Porto Alegre (RS), Porto Velho (RO), e Rio Branco (AC). 

Segundo a Fiocruz, 30 macrorregiões de saúde estão atualmente em nível pré-epidêmico para a incidência de SRAG, 21 em nível epidêmico, 64 em nível alto, duas em nível muito alto e uma em nível extremamente alto: Corumbá/MS. 

Os dados do InfoGripe mostram que nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência foi 1,6% para Influenza A, 0,2% para Influenza B, 41,5% para VSR e 37,4% para Sars-CoV-2. Entre os óbitos em que houve confirmação laboratorial do vírus respiratório causador da SRAG, 1,6% foi por Influenza A, 7,8% por VSR e 79,8% por Sars-CoV-2 (covid-19).

O novo Boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgado nesta sexta-feira (25) alerta para o aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) entre crianças, ao longo de fevereiro e março deste ano. Entre crianças de 0 a 4 anos, a média móvel dos casos aumentou em cerca de 77%, passando de 970 casos semanais para cerca de 1.870. Entre as crianças de 5 a 11 anos, o aumento na média foi de 216%, passando de 160 casos semanais para uma média estimada em 506 casos semanais.

   O aumento, segundo a Fiocruz, coincide com o período de retomada o ano letivo nas escolas. A maior parte dos casos com resultado positivo para vírus respiratórios foi de covid-19, exceto entre as crianças de 0 a 4 anos.   

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O boletim mostra que, entre a população geral, a prevalência entre os casos com resultado positivo para vírus respiratórios foi de 1,3% Influenza A, 0,3% Influenza B, 15,8% vírus sincicial respiratório, e 73,8% Sars-CoV-2 (covid- 19). Entre as mortes, a presença destes mesmos vírus entre os positivos foi de 0,7% Influenza A, 0,0% Influenza B, 0,1% vírus sincicial respiratório (VSR), e 98,5% Sars-CoV-2. 

  Entre as crianças de 0 a 4 anos, houve aumento dos casos associados ao Vírus Sincicial Respiratório (VSR), que pertence ao gênero pneumovírus e é um dos principais agentes de infecção aguda nas vias respiratórias em crianças pequenas. O vírus pode afetar os brônquios e os pulmões e é responsável pela bronquiolite aguda e pneumonia.   

Estados 

O boletim mostra que a curva nacional dos casos de SRAG, considerando todas as idades, mantém sinal de queda nas tendências de longo prazo, ou seja considerando os dados das últimas seis semanas, e de curto prazo, consideradas as últimas três semanas. Essa tendência acompanha a queda nos casos associados à doença. Há, no entanto, indícios de possível início de estabilização em patamar que já é inferior ao de começo de novembro de 2021,  quando havia sido registrado o menor número de novos casos semanais desde o início de epidemia de covid-19 no Brasil.   

Apesar da manutenção do cenário de queda de casos entre a população em geral, a incidência de SRAG em crianças de 0 a 11 anos, segundo o novo boletim, apresenta ascensão significativa em diversos estados ao longo do mês de fevereiro, estando associada tanto a casos de VSR entre as crianças menores, quanto a casos de covid-19 no grupo de 5 a 11 anos.   

Os novos dados mostram que quatro das 27 unidades federativas apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo: Distrito Federal, Espírito Santo, Roraima e Sergipe. Outros seis estados apresentam sinal de crescimento apenas na tendência de curto prazo: Acre, Alagoas, Goiás, Maranhão, Paraíba e Rio de Janeiro. Nas localidades, os crescimentos sugerem tratar-se de cenário restrito à população infantil, de acordo com a Fiocruz.

A incidência de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) em crianças teve "ascensão significativa" em diversos estados ao longo do mês de fevereiro, informou nesta quinta-feira (17) a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Boletim InfoGripe. A análise abrange o período entre 6 de fevereiro a 12 de março, período que foi marcado pela retomada do ano letivo.

Segundo os pesquisadores, dados laboratoriais preliminares sugerem que o aumento está associado ao Vírus Sincicial Respiratório (VSR) na faixa etária de 0 a 4 anos, além de também pesar a interrupção de queda nos casos associados ao Sars-CoV-2 (covid-19) na faixa de 5 a 11 anos.

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Entre os adultos, o boletim destaca que a queda na incidência está desacelerando de forma gradual, o que indica possível estabilização em patamar similar ao registrado ao final de outubro de 2021, quando foi registrado o menor número de novos casos semanais desde o início de epidemia de covid-19 no Brasil.

A exceção em relação a esse cenário de queda mais lenta foi a população acima de 70 anos, que ainda apresenta queda semanal expressiva por ter sofrido maior impacto durante o pico do início do ano.

A análise dos casos de SRAG aponta que, entre os que tiveram resultado positivo para vírus respiratórios, 0,8% foram de Influenza A, 0,2% de Influenza B, 6,5% de VSR, e 86,7% de covid-19. Entre os óbitos por SRAG viral, a covid-19 chegou a 97,3%.

A Fiocruz informa ainda que em três unidades federativas houve sinal de crescimento na tendência de longo prazo para a incidência da SRAG: Distrito Federal, Espírito Santo e Roraima. Todas as demais apresentam sinal de queda. Já entre as capitais, apenas duas apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo: Boa Vista e Fortaleza.

O Governo de Pernambuco divulgou na tarde desta terça-feira (1º) que a Semana Epidemiológica (SE) 8, encerrada no último sábado (26), apresentou uma queda de 25% dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) em comparação com a semana 7. Na comparação com a SE 6, a queda foi de 46%. Com isso, o estado se encontra no mesmo patamar do início de outubro de 2021.

Com relação aos leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), a Central Estadual de Regulação Hospitalar registrou 304 pedidos na semana 8. O número representa uma queda de 50% e 29% em comparação com as semanas 6 e 7, respectivamente. Atualmente, a taxa de ocupação dos leitos de terapia intensiva na rede pública está em 58%, menor patamar em 2022.

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Também nesta terça-feira, o governo estadual anunciou novas flexibilizações no Plano de Convivência com a Covid-19 por conta da queda nos indicadores. Agora, fica autorizada a realização de eventos sociais com 1,5 mil pessoas ou 70% da capacidade em ambientes fechados, e de até três mil pessoas ou 70% da capacidade em locais abertos.

Nesta terça-feira (25), a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) informou que, desde 2021 até o dia 23 de janeiro de 2022, foram confirmados 9.711 casos de influenza A pelo Laboratório Central de Saúde Pública de Pernambuco (Lacen-PE), sendo 9.500 do subtipo H3N2 e 211 não subtipados. É importante destacar que esse número não representa a totalidade de casos, uma vez que a vigilância da influenza não é universal.

Do total de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) computados no Estado, que podem ocorrer por outros vírus respiratórios, 1.185 são de influenza A, sendo 1.152 do subtipo H3N2 e 33 casos não subtipados.

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Dos casos de Srag registrados, 203 evoluíram para óbito. De acordo com as investigações epidemiológicas e análises laboratoriais, 76 destas mortes foram causadas por agravamento do quadro da Influenza A, sendo 75 do subtipo H3N2 e 1 não subtipado.

Os outros 123 óbitos com resultado laboratorial detectável para influenza A estão em investigação para a causa da morte. Vale frisar que um paciente infectado com o vírus influenza pode vir a falecer de outras causas que não sejam o próprio vírus.

Os pacientes apresentavam comorbidades e possuíam fatores de risco para complicação por influenza, como diabetes, doença cardiovascular, doença renal crônica, hipertensão arterial e sobrepeso.

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), criticou, nesta segunda-feira (10), a instabilidade nos sistemas do Ministério da Saúde. Desde que foi alvo de um ataque hacker, em dezembro, a plataforma que recebe dados epidemiológicos da Covid-19 de Estados de municípios não foi totalmente restabelecida. O 'apagão' ocorreu em meio ao avanço da variante ômicron no Brasil e do surto de influenza H3N2.

Nas redes sociais, o ministro disse que o assunto deve ser 'tratado como prioridade' e que a falta de dados consolidados sobre o avanço do novo coronavírus 'inviabiliza' o enfrentamento da pandemia.

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"O restabelecimento dos sistemas de atualização dos boletins epidemiológicos deve ser tratado como prioridade. Há semanas os Estados e Municípios enfrentam dificuldades em informar os casos de contaminação e de internação. O #ApagaoNaSaude inviabiliza o enfrentamento da pandemia", escreveu.

A invasão aos sistemas do Ministério da Saúde completa um mês nesta segunda. O ataque hacker atingiu plataformas como e-SUS Notifica, Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI ) e ConecteSUS, que fornece o comprovante de vacinação.

Embora tenham voltado a operar, alguns sistemas permanecem instáveis, o que tem dificultado o abastecimento e a consulta de informações. O crime cibernético está sendo investigado pela Polícia Federal.

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