Pernambuco é um dos estados brasileiros com a maior escalada de internações pediátricas por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em todo o país. Nos primeiros seis meses deste ano, foram 39 óbitos em crianças com idade até cinco anos. Para a deputada federal Marília Arraes (Solidariedade-PE), o governo de Raquel Lyra (PSDB) é “diretamente responsável” pelo número, já que o aumento dos casos foi previsto por especialistas da saúde e pela imprensa.
De fato, o crescimento no índice de SRAG foi estimado por autoridades sanitárias locais e nacionais, tanto considerando viroses, Covid-19, dengue, como outras doenças de comprometimento respiratório.
##RECOMENDA##“50 crianças morreram de síndrome respiratória aguda grave em Pernambuco no primeiro semestre. Uma tragédia anunciada pela imprensa, oposição e até mesmo pela própria Secretaria de Saúde do Estado. O descaso do governo Raquel Lyra é diretamente responsável por esse número. Com planejamento, pois sabiam o que estava por vir, o correto seria aumentar o número de leitos, contratar mais médicos, investir em prevenção e pedir ajuda federal antes que o caos se instalasse. Nada foi feito. Quantas dessas crianças poderiam estar vivas com suas famílias?”, questionou Arraes.
Não fica claro quais grupos estão inclusos nas 50 mortes citadas por Marília. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), de janeiro a junho de 2023, foram 1.785 casos de SRAG, por causas diversas, em crianças de até cinco anos. Destes, 39 evoluíram para óbito. Os dados foram contados até a semana epidemiológica 24, que terminou em 17 de junho.
“Esse é o retrato de uma governadora que não conhece a realidade de Pernambuco e que foi eleita pela comoção do povo com sua dor. Mas que não se comove com a dor e o sofrimento do povo do nosso Estado. Raquel Lyra está deixando o futuro de Pernambuco morrer. Não consigo sequer imaginar a dor da perda de um filho ou filha. O mero pensamento é devastador. Toda minha solidariedade às mães, pais e famílias dessas crianças”, completou a opositora sobre as ocorrências em saúde. Confira a mensagem completa abaixo:
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