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O Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) constatou que os médicos do Hospital Barão de Lucena (HBL), localizado no bairro da Iputinga, Zona Oeste do Recife, realizavam “cotinhas” com frequência para não interromper o atendimento dos pacientes. A fiscalização identificou o desabastecimento de insumos básicos, como soro, sondas para recém-nascidos e luvas e interditou parte da unidade.

O presidente do Cremepe, Dr. Mário Jorge Lobo, reclamou da instabilidade na compra de insumos que motivou a interdição do setor de cirurgias eletivas por 30 dias. A orientação é que as intervenções que não sejam urgentes - exceto oncológicas e casos especiais - sejam remarcadas ou redimensionadas para outras unidades.

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O conselho chegou a fazer três visitas ao Barão de Lucena e já havia notificado a direção sobre as inconformidades. Médicos e pacientes também foi apontaram dificuldades na realização de exames.

"Os relatos são de angústia e inconformidade de se viver diante de uma realidade dessa. Nós estamos falando de uma profissão onde quem se dedica, se dedica com amor. E quem vai fazer medicina, vai fazer medicina porque gosta de pessoas, para amenizar o sofrimento e salvar as pessoas. Quando você se depara com uma situação dessa, acontece o que foi dito. Se mobiliza, se junta. É o meu paciente. O meu paciente não é um número. A senhora Francisca, a senhora José, com quem eu estou lá, todos os dias. Então eu vou e compro o medicamento dele. Eu pago a biópsia dele, porque demora 14 dias para vir pelo estado uma biópsia. E com cinco, sete dias, se eu pagar chega. Isso é relato das equipes. Isso vai ser discutido no Ministério Público. Então, sentimento é de revolta e de angústia", definiu Dr. Mário Jorge Lobo.

A fragilidade na logística decorrente da incapacidade gerencial pode ter relação com a centralização do processo licitatório com o Governo do Estado. Antes, a compra era feita pela direção de cada unidade.

O presidente do Cremepe ainda reforçou que a interdição objetiva resguardar a assistência aos pacientes graves da unidade, para que não interfira nos tratamentos.

A gestão do Barão de Lucena foi intimada pelo Cremepe a se pronunciar. A Secretaria Estadual de Saúde (SES) e o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) também foram notificados da decisão.

Uma nova reunião com o corpo clínico vai ocorrer na próxima quinta (25), quando será discutido se houve desassistência no hospital. Uma nova fiscalização ocorre em 15 dias para verificar se pacientes deixaram de ser atendidos pela falta de materiais ou se o desabastecimento persiste.

A expectativa é que a governo do estado consiga prover os insumos de forma regular. Contudo, o Cremepe não descarta a possibilidade de instaurar sindicância e tomar as medidas judiciais para resolver a situação.

Embora sejam elementos tradicionalmente usados nas comemorações de fim de ano, no Natal e no Réveillon, os fogos de artifício oferecem perigo potencial se não forem manuseados com a devida atenção. O alerta é da Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão (SBCM).

Dados do Ministério da Saúde revelam que de 2019 a 2022, o Sistema Único de Saúde (SUS) registrou 1.548 internações por ferimentos causados por fogos de artifício, à média de um caso por dia. Neste ano de 2023, informações preliminares do ministério mostram um total de 266 internações com esse mesmo perfil, efetuadas entre janeiro e setembro.

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O diretor de Comunicação da sociedade, Sérgio Augusto Machado da Gama, disse nesta quarta-feira (6) à Agência Brasil que nesta época do ano, os fogos constituem grande preocupação da entidade, por causa dos acidentes que provocam. As mãos, principalmente, são as partes do corpo mais expostas, além do punho, rosto e olhos, inclusive. “São os lugares onde a gente vê mais acidentes com fogos de artifício.”

Cuidados

O cirurgião defende que os fogos de artifício sejam admirados de longe e não em lugares privados por pessoas não preparadas para isso. Ele indicou, porém, que cuidados podem ser tomados para mitigar efeitos danosos, como queimaduras graves, lesões e até amputações. Uma das dicas é que, para soltar rojão, devem ser usados prolongadores que mantenham distância entre a mão e o artefato.

Os fogos de artifício devem ser comprados somente em lojas especializadas e não de fabricação caseira e não devem ser reutilizados quando não acendem. Evitar beber antes de acender fogos de artifício é outra recomendação dada pelo médico, porque isso aumenta a chance de acidentes.

Em relação às crianças, os cuidados se redobram. “Crianças não devem soltar nada e devem ficar longe, a uma distância segura de qualquer foguete ou fogo de artifício”, afirmou. “Infelizmente, não são só queimaduras que resultam de fogos de artifício. às vezes são amputações de dedos. Eu já peguei até amputação de mão inteira por explosão de rojões.”

Queimaduras

Queimaduras graves necessitam de atendimento urgente. Para queimaduras mais leves, sem ferimento, a indicação é lavar com água corrente, proteger com um pano úmido e limpo e procurar um serviço médico. “São medidas que se faz de imediato”, explicou o diretor da SBCM. Por outro lado, alertou que não se deve passar no local queimado pasta de dente, clara de ovo, manteiga, porque esses produtos podem trazer infecção no local. “Algumas vezes se formam bolhas, mas somente o médico pode estourar”, advertiu.

No caso de ferimentos em que hajam fraturas e amputações, o procedimento é lavar, proteger o local e, se estiver sangrando, fazer uma compressão com um pano limpo e seguir para o pronto-socorro. “Porque o grau de gravidade de uma queimadura, após uma explosão, é muito variado. Vai desde o primeiro grau até amputações terríveis”. Sem falar nas pessoas que ficam cegas, com lesão de retina ou de tímpano. “É bom comemorar, mas com precaução”.

Sérgio Augusto Machado da Gama comentou, ainda, que já existem cidades no mundo, como Praga, capital da República Tcheca, que proibiram a prática de queima pública de fogos, por conta da poluição, de risco de acidentes e de aglomerações. Além disso, os fogos, em especial os rojões, provocam estresse em criaturas com sensibilidade auditiva, como bebês, crianças, idosos, autistas e animais.

Especialistas

Fundada em 1959, a SBCM congrega médicos especialistas em cirurgia da mão e reconstrutiva do membro superior. A instituição promove a formação de profissionais, além de fornecer condições para atualização permanente, sob a forma de ensino, pesquisa, educação continuada, desenvolvimento cultural e defesa profissional. 

Neste terça-feira (12), 31 profissionais da medicina celebraram a formatura da 1ª turma do Programa Mais Médicos em Pernambuco. O curso, que é ofertado pela Afya - Faculdade de Ciências Médicas de Jaboatão, na Região Metropolitana do Recife, faz parte da iniciativa do governo federal e amplia o número de vagas de mecina no país e tem objetivo de suprir as necessidades do município. Entre os formandos está Galba Florêncio, de 38 anos, que já era profissional de sáude antes da graduação em medicina, falou ao LeiaJá sobre a nova formação. 

"Comecei a perceber que eu podia me aperfeiçoar mais, estudar mais para eu chegar a ser médica. Meus colegas médicos, meus colegas da enfermagem me incetivaram a estudar e fazer o vestibular de medicina. E após seis anos, eu conclui (...) eu já conhecia o Programa Mais Médicos e o que mais chamou a minha atenção foi a possibilidade de participar da primiera turam dessa iniciativa. Isso é muito gratificante", frisa. 

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À reportagem, Galba, que é natural de São José de Belmonte, no Sertão pernambucano, relembra que precisou deixar a família e o trabalho para seguir na formação. "Tive que abrir mão da enfermagem e todo tipo de coisa para realizar esse sonho". Ela, que seguirá na área de ginecologia obstetrícia, aguarda a nota da residência, realizada no último domingo (10), mas, tem planos para o futuro. "Até sair o resultado, vou dar plantões, atender em UPAs, clínicas. Pretendo continuar aqui, atuar aqui em Jaboatão dos Guararapes e Recife". 

Galba Florêncio. Foto: Isabelle Almeida 

Também fazendo parte da 1ª turma Programa Mais Médicos em Pernambuco, Maiara Xavier deixou a família em Sergipe para seguir o sonho de se tornar médica. Após alguns anos de tentativas, ela consegiu ingressar na graduação de enfermagem, mas, logo no primeiro dia de aula, percebeu que não conseguiria dar continuidade. "Lembro que um professor perguntou no primeiro dia de aula quem realmente queria o curso de enfermagem. Muitas pessoas levantaram a mão e percebi que não era o que eu queria. Eu estava muito focada em passar em uma universidade público e passei um bom tempor tentando". 

Maiara Xavier. Foto: Isabelle Almeida 

Ao LeiaJá. Maiara conta que o apoio dos pais foi crucial para realizar o vestibular de medina e, com a aprovação, mudar-se para Pernambuco. "Meus pais sempre me apioaram. Eu não tenho família em Pernambuco, nem lugar para morar. Meus pais me apoiaram em tudo".  Questionada pela reportagem sobre o que motivou a persistência no curso de medicina, Maiara Xavier foi categórica. "Eu sou apaixonada pelo cuidado. Então, durante sete anos que eu tentei [medicina], trabalhei em outros setores [auxíliar de sala] e, de outra forma, cuidando também, mas, com um público diferente. Porém, eu não estava satisfeita. Não era o meu cuidar ainda. Sempre foi medicina desde criança e quando eu boto (sic) alguma coisa na minha mente, eu sou determinada. Eu quero e vou conseguir em algum momento, pode demorar 15 anos, mas, eu vou conseguir". 

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Um dos desafios mais constantes da medicina é encontrar tratamentos e curas para doenças, e outros quadros clínicos, como câncer, dores crônicas, entre outras. Além do sofrimento do paciente, as famílias também ficam desestabilizadas, e sem saber se os medicamentos utilizados serão, de fato, eficazes. No entanto, estudos e pesquisas vêm aprofundando e levantando o debate sobre o uso da cannabis sativa, substância própria da maconha, para fins medicinais, e já apresentam resultados satisfatórios para que a regulamentação possa ser estudada e realizada no Brasil. 

Mas nem sempre foi assim, e muitas famílias passaram por dificuldades para lidar com um quadro de doença grave de um ente querido. Foi o que aconteceu na família do advogado Sergio Eduardo Urt. Seu pai, de 89 anos, apresentava um quadro generalizado de câncer de próstata, metástase óssea e infiltração no fígado, há sete anos. No momento em que ele estava mais debilitado, chegou a perder 25 kg pois não conseguia ingerir nada. O quadro de seu pai era considerado terminal, sem grandes chances de recuperação, quando Sergio foi apresentado à possibilidade de realizar um tratamento com óleo de cannabis. 

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“Primeiro passo foi tentar adquirir o óleo, na associação [de pacientes que utilizam o óleo da cannabis para tratamentos]. O segundo passo foi informar os médicos que ele iria começar o tratamento, mas não foi pedir autorização”, relembra. À época, no primeiro trimestre de 2020, seu pai era acompanhado por um neurologista, um oncologista, um clínico geral e um urologista. 

Sergio conta que o produto, importado dos Estados Unidos, custou caro, e ainda havia o risco de não chegar, devido às proibições do consumo de produtos derivados da cannabis no Brasil. “Tive de comprar ‘na tora’, correndo risco. Meu pai semi-morto em casa, eu comprei sem autorização, sem nada. Falo abertamente, até porque depois que eu vim organizar legalmente a situação. Mas eu comprei o óleo mais forte que tinha [em concentração de THC], e eu nem sabia se ia mesmo chegar. Gastei na época R$ 3 mil, de um fornecedor que eu nunca vi”, ele conta. 

“Você vê seu pai, ou filho, mãe, parente, alguém que você ama, você vai fazer qualquer coisa. E chegou meio que na última consulta, que a médica foi lá em casa, a geriatra dele, sendo que não tinha o que fazer, ia começar a aplicar morfina nele, já não tinha resposta de mais nada”, continua. 

O episódio aconteceu, Sergio relembra, exatamente no dia 23 de março de 2020, cerca de uma semana da determinação do “lockdown”, devido à pandemia da Covid-19. A médica saiu da casa dele, e no mesmo dia, no final da tarde, a encomenda internacional chegou, e ele começou a aplicar as gotas de óleo imediatamente. O jurista percebeu uma melhora em seu pai em poucos dias, e hoje, três anos depois do início do tratamento, ele apresenta quadro de remissão do câncer, e não há risco de outra doença grave. 

Os resultados alcançados com o uso do óleo de cannabis fizeram Sergio se voltar para a causa, já que no Brasil ainda existem leis e regras que impedem a produção e comercialização, em larga escala, do medicamento. Para debater com mais profundidade o assunto, médicos e especialistas no assunto se reuniram, nesta sexta-feira (8), na I Jornada Regional da Cannabis Medicinal, com agenda que se estende até o sábado (9). O evento é voltado para médicos e demais profissionais da saúde, para debater e compreender os mais recentes estudos e resultados do uso da cannabis sativa, substância própria da maconha, para o tratamento de doenças e outros quadros clínicos. 

Para Rafaela Asfora, diretora médica do Instituto Sativa, a jornada é um marco para o desenvolvimento da pesquisa do uso da cannabis. “A gente pode ver profissionais se disponibilizando a entender, aprender um pouco mais sobre a cannabis, sobre a medicina cannabinoide, buscando oferecer o melhor pros pacientes, oferecer uma melhor qualidade de vida pra eles. Então esse evento é muito importante pra nossa cidade, eu acredito em um tratamento eficaz, eu acredito em um tratamento natural, então a gente percebe que com a cannabis, a gente trata o paciente, o paciente tem menos reações adversas, quando comparado quando faz um tratamento com medicações alopáticas”, afirmou. 

O evento acontece em um hotel localizado no bairro de Boa Viagem, zona sul da capital, e contou com a participação, na mesa de abertura, de profissionais e especialistas no assunto, além do deputado estadual João Paulo (PT), autor do Projeto de Lei (PL) 3098, sancionado em dezembro de 2022, que permite o cultivo e o processamento da cannabis sativa para fins medicinais, veterinários, científicos e industriais. 

“Mantemos uma articulação através do [Laboratório Farmacêutico do Estado de Pernambuco] Lafepe, para que possa ser um órgão estatal que pudesse produzir. Articulamos também o governo federal, através da produção do [Sistema Único de Saúde] Sus, e tivemos também contato com as comunidades indígenas, para que a gente pudesse garantir a produção, e consequentemente estamos articulando também, além do governo federal, com as comunidades, e eu criei uma frente parlamentar que vai discutir o segundo passo, que seria reforçar, articular, a produção da medicação, e também de fins, não só do cânhamo, que tem uma produção industrial. Então além do sofrimento de humanos e animais, você pode também ter uma base de sustentação econômica levando renda para essas comunidades indígenas”, afirmou o parlamentar. 

 

O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma lesão neurológica que ocorre quando uma veia ou artéria apresenta obstrução, que dificulta a circulação sanguínea, e pode levar à morte se não for tratada com a devida urgência. Lembrado neste domingo (29), o Dia Mundial do AVC foi cunhado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para conscientizar a população sobre os cuidados com a saúde que se deve ter para evitar a ocorrência. 

Segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), de janeiro de 2018 até agosto de 2023, cerca de 8,4 mil pessoas vieram a óbito devido a um AVC, uma média aproximada de 1,68 mil mortes por ano. 

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Existem dois tipos de AVC possíveis de acontecer, o isquêmico e o hemorrágico. O AVC do tipo isquêmico, que abrange de 80% a 85% dos casos, acontece quando falta sangue em alguma área do cérebro. O hemorrágico, por sua vez, acontece quando um vaso ou artéria rompe. 

Óbitos por AVC em Pernambuco: 

2018 – 1.533 óbitos 

2019 – 1.858 

2020 – 1.346 

2021 – 1.389 

2022 – 1.453 (dados sujeitos à alteração) 

2023 – 833 (de janeiro a agosto) 

Sintomas sutis exigem atenção

É preciso se manter em alerta quanto aos sintomas de um acidente vascular cerebral, pois podem ser facilmente confundidos com um lapso momentâneo da própria mente, tais como: fraqueza ou formigamento na face, no braço ou na perna, especialmente em um lado do corpo; confusão mental, alteração da fala ou da compreensão; alteração na visão, no equilíbrio, na coordenação, no andar; e tontura e dor de cabeça súbita, intensa, sem causa aparente. 

A lista pode parecer confusa, principalmente porque são sensações que podem acontecer a qualquer momento com qualquer um, mas é mais importante ainda perceber os sintomas quando se somados a fatores de risco que algumas pessoas já podem carregar consigo.  

De acordo com o médico neurologista Fernando Travassos, que atua no Hospital Pelópidas Silveira (HPS), algumas condições de saúde podem acarretar um AVC, se não houver o devido cuidado. "Fatores de risco podem contribuir para o aparecimento de um AVC, como a hipertensão arterial (a principal delas), arritmia cardíaca, diabetes, tabagismo, colesterol alto e obesidade. Por isso, a necessidade de falarmos em prevenção com hábitos de vida saudáveis”, comenta. 

Travassos afirma ainda que é importante conhecer os principais sintomas. “Também é importante que as pessoas saibam reconhecer os sinais para que possam procurar, rapidamente, uma unidade de saúde de urgência em busca de atendimento médico. No AVC cada minuto vale a vida", ressalta o neurologista. 

 

A Polícia Civil do Rio de Janeiro ainda investiga o assassinato de três médicos que estavam em um quiosque na Barra da Tijuca, na zona oeste da capital, na madrugada de quinta-feira (5), mas já chegou à conclusão de que eles foram mortos por engano. O motivo: um deles foi confundido com um miliciano, o verdadeiro alvo dos criminosos.

Em entrevista exibida neste domingo (8), no Fantástico, da TV Globo, Verônica Almeida, mulher do ortopedista baiano Perseu Ribeiro Almeida, de 33 anos, mostrou a troca de mensagens com o marido durante a viagem do médico ao Rio, inclusive uma foto do quiosque onde ele foi morto.

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"Não dá para apagar, vamos ter de conviver com esse engano, com essa bala que foi direcionada errada, para sempre. Ele era uma pessoa excelente no SUS ou no particular", contou Verônica.

Segundo a investigação policial, Perseu foi confundido com o miliciano Taillon de Alcântara Pereira Barbosa, filho de Dalmir Pereira Barbosa, apontado como um dos chefes de uma milícia que atua na zona oeste da cidade do Rio. Perseu e Taillon possuem fisionomia similar.

Além de Perseu, foram mortos os também médicos Marcos de Andrade Corsato e Diego Ralf de Souza Bomfim, que estavam no quiosque no momento do crime. Diego é irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP).

Único sobrevivente, o médico Daniel Sonnewend Proença, de 32 anos, permanece "lúcido, orientado e seu quadro clínico segue estável", segundo um boletim divulgado pelo Hospital Samaritano da Barra no sábado, 7.

Os profissionais estavam no Rio para acompanhar o 6º Congresso Internacional de Cirurgia Minimamente Invasiva do Pé e Tornozelo. Para poder viajar para participar do evento, Perseu precisou trocar o plantão com outro colega.

"Ele foi o nosso pilar, ele foi a nossa força. Aquele homem dedicado, que ia atrás do que queria", disse Priscila Almeida, irmã de Perseu, ao Fantástico.

Perseu possuía graduação em Medicina pelo Instituto Mantenedor de Ensino Superior da Bahia (2017) e Residência médica em Ortopedia e Traumatologia pelo COT/Martagão - CEOT. Era Membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, especialista em Cirurgia do Pé e Tornozelo pelo IOT-HCFMUSP, onde já foi residente.

O médico Daniel Sonnewend Proença, único sobrevivente do ataque a tiros na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio, que resultou na morte de três colegas de profissão, se pronunciou pela primeira vez desde o ocorrido. "Pessoal, estou bem, viu?", disse em vídeo compartilhado nas redes sociais nesta sexta-feira, 6, pela jornalista Lu Lacerda. O quadro de Daniel permanece estável. "Só algumas fraturas, mas vai dar certo."

Marcos de Andrade Corsato, Perseu Ribeiro Almeida e Diego Ralf de Souza Bomfim foram mortos a tiros na madrugada desta quinta-feira, 5, em um quiosque na orla da praia da Barra da Tijuca. Diego é irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP), que cobrou apuração do caso e se disse "devastada" com a notícia.

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A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) foi acionada e investiga as mortes. A principal hipótese da polícia para a motivação do assassinato é que um dos édicos pode ter sido confundido com um miliciano. Momentos antes do ataque, a Polícia Civil do Rio interceptou conversa telefônica que corrobora com essa linha investigativa.

Sobrevivente do ataque, Daniel Sonnewend Proença gravou depoimento em vídeo. "Pessoal, estou bem, viu? Está tudo tranquilo, graças a Deus. Só algumas fraturas, mas vai dar certo. A gente vai sair dessa juntos, tá? Valeu pela preocupação, obrigado", disse. Segundo informações do G1, o médico foi baleado 14 vezes. Ao menos 33 disparos foram efetuados durante o ataque.

Em nota, o Hospital Samaritano Barra, da rede Americas, afirma que Daniel foi admitido por transferência de hospital municipal. "O paciente chegou a unidade no início da noite de quinta-feira. No momento, encontra-se lúcido, orientado e respira sem o auxílio de aparelhos. Seu quadro de saúde é estável", disse o hospital privado.

Investigação

Ainda na noite de quinta-feira, a Polícia Civil do Rio de Janeiro encontrou quatro corpos. A suspeita é que ao menos dois deles seriam de suspeitos de envolvimento no ataque aos médicos. A hipótese é que os assassinatos dessas quatro pessoas teriam ocorrido a mando do crime organizado.

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Na noite dessa quinta (5), os corpos de quatro suspeitos de matar os três médicos na orla do Rio de Janeiro foram encontrados. A principal linha de investigação sugere que os profissionais foram assassinados por engano. A Polícia Civil acredita que os executores foram mortos pelo "tribunal do tráfico" por terem matado inocentes.

Três corpos foram localizados pela Delegacia de Homicídios dentro de um carro na Rua Abrahão Jabour, nas proximidades do Riocentro, e o outro em um veículo na Avenida Tenente-Coronel Muniz de Aragão, na Gardênia Azul, na Zona Oeste do Rio.

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Os corpos identificados são de Philip Motta Pereira, o Lesk, conhecido por liderar o grupo criminoso "Equipe Sombra", e do integrante Ryan Nunes de Almeida. Nas redes sociais, era apontada a morte de Juan Breno Malta Ramos Rodrigues, o BMW, mas a Polícia informou que ele não está entre os mortos. O corpo de outro envolvido no crime, Bruno Pinto Matias, o Preto Fosco, também não estava entre os mortos.

O modelo Fiat Pulse na cor branca usado pelo grupo no ataque aos médicos era monitorado há meses pela Polícia Civil por ter sido usado em outros assassinatos na região.

De acordo com uma informação extraoficial apurada pelo g1, integrantes da Secretaria de Administração Penitenciária confirmaram que a comissão do Comando Vermelho, dentro do presídio Bangu 3, realizou uma videoconferência para que os envolvidos na morte dos médicos fossem levados ao Tribunal do Tráfico.

A principal hipótese aponta que os atiradores confundiram um dos médicos com o miliciano da região de Jacarépaguá, Taillon de Alcântara Pereira Barbosa, que mora perto do quiosque onde os médicos foram mortos.

As polícias do Rio e de São Paulo, além da Polícia Federal, investigam o assassinato de três médicos em um quiosque na Barra da Tijuca, no Rio, na madrugada desta quinta-feira (5). A principal hipótese da polícia para a motivação do crime é que um dos profissionais pode ter sido confundido com um miliciano. A tese foi compartilhada por investigadores do Rio com agentes de São Paulo que prestam apoio ao inquérito.

Como ocorreu o assassinato dos médicos?

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Segundo a Secretaria de Estado de Polícia Militar do Rio de Janeiro, policiais militares do 31° BPM (Recreio dos Bandeirantes) foram acionados para uma ocorrência de homicídio na Avenida Lúcio Costa, na Barra da Tijuca. De acordo com o comando da unidade, no local os agentes encontraram quatro vítimas de disparos de arma de fogo sendo socorridas por militares do Corpo de Bombeiros. Três delas não resistiram aos ferimentos e morreram no local.

Informações preliminares apontam que todos estavam em um quiosque da região quando foram vítimas de disparos de arma de fogo efetuados por ocupantes de um automóvel.

De acordo com imagens de câmeras de segurança do quiosque fornecidas pela Polícia Civil do Rio, é possível ver os três homens aparentemente encapuzados descendo de um veículo e indo em direção aos médicos para efetuar os disparos. Alguns dos criminosos atiram várias vezes nas vítimas.

Os médicos estavam hospedados no Hotel Windsor, que fica localizado na Avenida Lúcio Costa, na Barra da Tijuca, para acompanhar o 6º Congresso Internacional de Cirurgia Minimamente Invasiva do Pé e Tornozelo. O médico Daniel Sonnewend Proença, que sobreviveu ao ataque criminoso e encontra-se hospitalizado.

Quem são os médicos mortos?

Marcos de Andrade Corsato (médico assistente do IOT- HCFMUSP desde 1992)

Diego Ralf Bomfim (médico residente no HCFMUSP entre 2020 e 2021)

Perseu Ribeiro Almeida (médico residente no HCFMUSP entre 2021 e 2022)

Marcos de Andrade Corsato possuía mestrado em Ortopedia e Traumatologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (1997). Atualmente, era membro titular da Federación Latinoamericana de Medicina y Cirugia de la Pierna y Pie, membro da National Geographic Society, membro titular da Associação Brasileira de Medicina e Cirurgia do Tornozelo e Pé e médico assistente do IOT/ HCFMUSP. Tinha experiência na área de Medicina, com ênfase em Cirurgia Ortopédica.

Perseu Ribeiro Almeida possuía graduação em Medicina pelo Instituto Mantenedor de Ensino Superior da Bahia (2017). Residência médica em Ortopedia e Traumatologia pelo COT/Martagão - CEOT. Membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia. Especialista em Cirurgia do Pé e Tornozelo pelo IOT-HCFMUSP, onde já foi residente. Tinha experiência na área de Medicina, com ênfase em Ortopedia e Traumatologia.

Diego Ralf de Souza Bomfim era graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina Dr. Domingos Leonardo Cerávolo, da Universidade do Oeste Paulista. Especialista em Ortopedia e Traumatologia pelo Hospital Santa Rita - Associação Beneficente Bom Samaritano - em Maringá/PR, com aprovação no título de especialista em Ortopedia e Traumatologia, aplicado pela Sociedade Brasileira de Ortopedia. Especialista em Cirurgia do Pé e Tornozelo na Associação Beneficente Nossa Senhora do Pari - São Paulo/SP, com aprovação na prova de título da Associação Brasileira de Medicina e Cirurgia do Tornozelo e Pé (ABTPé) de 2021.

Qual é a principal linha de investigação?

A principal hipótese da polícia para a motivação do assassinato de três médicos em um quiosque na Barra da Tijuca, no Rio, é que um dos profissionais pode ter sido confundido com um miliciano. O médico Perseu Ribeiro Almeida pode ter sido confundido com o miliciano Taillon de Alcântara Pereira Barbosa, filho de Dalmir Pereira Barbosa. Segundo o portal G1, Dalmir é apontado por autoridades policiais como um dos chefes de uma milícia que atua na zona oeste da cidade do Rio. Perseu e Taillon possuem fisionomia similar.

Quem está investigando o caso?

Por determinação do secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, e do delegado-geral da Polícia Civil, Dr Artur Dian, a Polícia Civil de São Paulo enviou, já na manhã desta quinta-feira, 5, duas equipes para auxiliar nas investigações dos assassinatos no Rio.

Foram designados cerca de 10 integrantes da Polícia Civil. Entre eles, estão dois delegados, além de investigadores e peritos dos departamentos de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e de Inteligência da Polícia (Dipol). Outros policiais civis, além disso, devem auxiliar na realização de diligências ao longo dos próximos dias na capital paulista. A ideia é levantar informações sobre a vida pregressa das vítimas.

Em nota, o governador do Rio, Cláudio Castro, disse ter determinado à Polícia Civil que "empregue todos os recursos necessários para chegar à autoria do crime bárbaro que tirou a vida de três médicos e feriu outro na Barra da Tijuca". "Minha solidariedade aos familiares das vítimas. Esse crime não ficará impune!"

No início tarde, representantes das forças de segurança do Rio, do Ministério Público do Estado e da Polícia Federal fizeram um pronunciamento em que afirmaram estar despendendo "todos os esforços" para elucidar o crime, que definiram como bárbaro.

Qual foi a reação política ao caso?

Diego é irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP), companheira do deputado Glauber Braga (PSOL-RJ). O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, por meio das redes sociais, que recebeu com grande tristeza e indignação a notícia da execução dos médicos na orla da Barra da Tijuca. Ele citou que a Polícia Federal está acompanhando o caso.

O ministro da Justiça, Flávio Dino, classificou o assassinato dos três médicos como "execução". Dino citou ainda uma "hipótese" de relação do caso com a atuação de dois parlamentares federais, motivo pelo qual acionou a Polícia Federal para acompanhar as investigações. "Após providências iniciais, analisaremos juridicamente o caso". As imagens de câmeras de segurança mostram o ataque com características de execução, já que nenhum assalto foi anunciado.

O assassinato de três médicos em um quiosque na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, na madrugada desta quinta-feira, 5, repercutiu na imprensa internacional. O jornal Washington Post e o site da ABC News, ambos dos Estados Unidos, e os jornais Clarín e La Nación, da Argentina, noticiaram o fato nesta manhã.

Durante a madrugada, Marcos de Andrade Corsato, Perseu Ribeiro Almeida e Diego Ralf de Souza Bomfim foram executados a tiros enquanto confraternizavam em um quiosque na Praia da Barra. Um quarto médico foi atingido e está internado, o quadro de saúde estável.

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Diego Bomfim é irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP), o que gerou suspeitas a respeito de uma possível execução por motivos políticos. A suspeita foi destacada pelo jornal Washington Post, que frisou que o caso ocorreu em uma área nobre da cidade.

"As autoridades estão classificando (o caso) como uma execução seletiva, que pode ter tido motivação política", diz o texto.

O jornal citou ainda que o caso deve inflamar o debate sobre segurança pública no país. A matéria destaca o parentesco de Diego com Sâmia e chama atenção para o fato de que a parlamentar vinha sendo alvo de ameaças: "O cirurgião ortopédico era irmão da deputada federal Sâmia Bomfim, uma política progressista que anunciou no ano passado ter recebido ameaças de morte."

O site da ABC também destacou a suspeita de que a execução possa ter motivação política. Assim como o Washington Post, a ABC relembrou o caso da ex-vereadora do PSOL, Marielle Franco, que foi executada em 2018. O veículo também citou que os médicos estavam na cidade para participar de um congresso de ortopedia e que outros participantes da conferência ficaram abalados com o assassinato.

O jornal argentino Clarín narrou que os assassinos se dirigiram diretamente à mesa dos médicos e efetuaram cerca de 20 disparos. O Clarín menciona que Sâmia, irmã de um dos mortos, é casada com Glauber Braga (PSOL-RJ), "famoso por seus discursos contra as milícias do Rio de Janeiro".

O La Nación noticiou que os médicos foram executados "a sangue frio". O jornal menciona que o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, determinou que a Polícia Federal intervenha para apurar se houve motivação política no caso.

A Delegacia de Homicídios da Capital investiga o caso, mas até o momento não foram divulgadas informações sobre suspeitos e linhas de investigação. A deputada Sâmia Bomfim cobrou apuração do caso e afirmou que está "devastada".

O Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) divulgou uma nota em que lamenta os assassinatos de três médicos nesta quinta-feira (5), na cidade do Rio de Janeiro. Marcos Andrade Corsato, Diego Ralf Bomfim e Perseu Ribeiro Almeida foram mortos a tiros quando estavam em um quiosque na orla da Barra da Tijuca, na zona oeste da cidade.

Os três eram médicos ortopedistas e estavam na cidade para participar de um congresso internacional de cirurgia ortopédica, na Barra da Tijuca. Corsato e Bomfim tinham registro profissional no Cremesp. Almeida já havia sido registrado no conselho paulista, mas transferiu seu registro para a Bahia.

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Segundo o conselho paulista, um outro médico ortopedista, também registrado no Cremesp, ficou ferido no ataque e foi internado no Hospital Municipal Lourenço Jorge.

“O Cremesp lamenta profundamente o ocorrido e espera que a Justiça seja feita. Atos de crueldade e violência como os praticados contra esses médicos são inaceitáveis e não podem ficar impunes. O Conselho também encaminhará ofícios na presente data ao Ministério da Justiça e à Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro cobrando rigor nas investigações, visando acelerar a apuração do ocorrido”, diz a nota.

A Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) também divulgou uma nota em que manifesta “repúdio e pesar”. “A SBOT ressalta a sua preocupação diante de mais um caso de violência no país”.

Também em nota, a Associação Médica Brasileira (AMB) afirmou que recebeu com consternação a notícia dos assassinatos dos médicos nesta madrugada. "É mais um episódio chocante, produto da violência sistêmica que historicamente parece ser negligenciada no país", afirmou a entidade pedindo celeridade na investigação e na apuração dos fatos e a punição dos criminosos. 

Investigações

Os crimes estão sendo investigados pela Delegacia de Homicídios (DH) da Polícia Civil fluminense. A Polícia Civil de São Paulo e a Polícia Federal (PF) também auxiliarão nas investigações. O procurador-geral de Justiça do Rio de Janeiro, Luciano Mattos, determinou ao Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Investigação Penal que um promotor de Justiça passe a acompanhar as investigações conduzidas pela Polícia Civil.

“Determinei ao secretário de Polícia Civil que empregue todos os recursos necessários para chegar à autoria do crime bárbaro que tirou a vida de três médicos e feriu outro na Barra da Tijuca. Minha solidariedade aos familiares das vítimas. Entrei em contato com o ministro da Justiça, Flavio Dino, que colocou a Polícia Federal à disposição das investigações. Vamos unir forças para chegar à motivação e aos autores. Esse crime não ficará impune!”, afirmou o governador fluminense, Cláudio Castro, em nota divulgada à imprensa.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, manifestou pesar, na manhã desta quinta-feira (5), pelo assassinato dos médicos Diego Ralf Bomfim, Marcos de Andrade Corsato e Perseu Ribeiro Almeida, executados nesta madrugada na orla da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Eles estavam no Rio para um congresso internacional de ortopedia. Diego Bomfim era irmão da deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP) e cunhado de Glauber Braga (PSOL-RJ). Pacheco expressou solidariedade a ambos.

"Expresso meu profundo pesar e solidariedade à deputada Sâmia Bomfim, e à sua família, em razão da perda do irmão, o médico Diego Ralf Bomfim, executado a tiros na madrugada desta quinta-feira, no Rio de Janeiro", escreveu Pacheco.

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"Estendo meus sentimentos aos familiares das outras vítimas e ao deputado Glauber Braga, cunhado de Diego Bomfim. É imperiosa a elucidação dos crimes e que venha à tona a motivação para esse terrível caso. Que os responsáveis sejam responsabilizados com o máximo rigor da lei", acrescentou.

*Da Agência Senado

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) manifestou sua "indignação" pelo assassinato de três médicos nesta quinta-feira (5) em um quiosque da praia da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.
O crime foi cometido por um grupo de homens armados que não levou dinheiro nem pertences das vítimas.
"Recebi com grande tristeza e indignação a notícia da execução de Diego Ralf Bomfim, Marcos de Andrade Corsato e Perseu Ribeiro Almeida na madrugada desta quinta-feira", afirmou o petista nas redes socias.
Lula manifestou sua "solidariedade aos familiares dos médicos e a deputada Sâmia Bomfim (PSOL)", irmã do médico Diego Ralf Bomfim.

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Sâmia é esposa do Glauber Braga, que também é deputado do Psol. A primeira-dama também prestou solidariedade aos familiares.

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Um quarto médico que foi baleado na Barra da Tijuca foi submetido a uma cirurgia e está internado em um hospital da região.

Por outro lado, Lula informou que o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávia Dino, está "acompanhando o caso" .
Nas redes sociais, Dino anunciou que a Polícia Federal (PF) pode colaborar com as investigações da Polícia Civil do Rio e citou a "hipótese" de que os crimes tenham alguma "relação com a atuação dos dois parlamentares": Sâmia e Glauber.

*Da Agência Ansa

Momentos antes de serem assassinados na orla do Rio da Janeiro, na noite dessa quarta (4), os médicos fizeram uma foto juntos no quiosque em que estavam na Barra da Tijuca. Ocupantes de um veículo chegaram disparando contra as vítimas. Três morreram e uma foi socorrida com vida.

Imagens do circuito de segurança mostram a chegada do carro com os criminosos. Três homens de preto descem armados do veículo e efetuam, pelo menos, 20 disparos. Após os tiros, um deles ainda volta para se certificar das mortes.

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As vítimais fatais são Marcos de Andrade Corsato, Perseu Ribeiro Almeida e Diego Ralf Bomfim - irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL). O médico Daniel Sonnewend foi baleado, mas sobreviveu e foi levado ao Hospital Municipal Lourenço Jorge.

Marcos, Daniel, Diego e Perseu momentos antes dos disparos. Reprodução/Redes Sociais

Os quatro eram de São Paulo e estavam no Rio para participar do 6º Congresso Internacional de Cirurgia Minimamente Invasiva do Pé e Tornozelo.

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Um dos três médicos que foram mortos a tiros na madrugada desta quinta-feira (5) em um quiosque na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro, era irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP). Conforme informações da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, uma quarta vítima foi socorrida para o Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca. Não há informações sobre o estado de saúde dessa vítima.

A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) foi acionada e investiga as mortes de Marcos de Andrade Corsato, Perseu Ribeiro Almeida e Diego Ralf de Souza Bomfim - que era irmão da deputada Sâmia. O ministro da Justiça, Flávio Dino, disse ter determinado à Polícia Federal "que acompanhe as investigações sobre a execução de médicos no Rio" em face da hipótese de relação com a atuação de dois parlamentares federais. Sâmia é companheira do deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ).

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Segundo a Secretaria de Estado de Polícia Militar, policiais militares do 31° BPM (Recreio dos Bandeirantes) foram acionados para uma ocorrência de homicídio na Avenida Lúcio Costa, na Barra da Tijuca.

De acordo com o comando da unidade, no local os agentes encontraram quatro vítimas de disparos de arma de fogo sendo socorridas por militares do Corpo de Bombeiros. Três delas não resistiram aos ferimentos e morreram no local.

Informações preliminares apontam que todos estavam em um quiosque da região quando foram vítimas de disparos de arma de fogo efetuados por ocupantes de um automóvel.

"Agentes do 31° BPM chegaram a efetuar buscas para encontrar o paradeiro dos acusados, mas nada foi constatado. O policiamento foi reforçado na região. A área foi isolada e o local preservado para o trabalho da perícia da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC)", disse a Polícia Militar do Rio.

De acordo com imagens de câmeras de segurança do quiosque divulgadas pela Rede Globo, é possível ver os três homens aparentemente encapuzados descendo de um veículo e indo em direção aos médicos para efetuar os disparos. Alguns dos criminosos atiram várias vezes nas vítimas.

Ao menos duas pessoas que estavam em uma mesa no estabelecimento perto dos profissionais baleados aparecem assustados e correndo. Segundos depois, assim que o carro com os autores dos disparos vai embora, eles retornam.

"A perícia foi realizada no local, testemunhas estão sendo ouvidas e imagens de câmeras de segurança estão sendo analisadas", acrescentou ainda a Polícia Civil do Rio. Diligências estão em andamento para apurar a autoria e a motivação do crime.

Os médicos estavam hospedados no Hotel Windsor, que fica localizado na Avenida Lúcio Costa, na Barra da Tijuca, para acompanhar o 6º Congresso Internacional de Cirurgia Minimamente Invasiva do Pé e Tornozelo.

Em nota, o Instituto de Ortopedia e Traumatologia (IOT) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP) afirma que recebeu com consternação a notícia do falecimento de Marcos de Andrade Corsato, médico assistente dedicado e atuante do grupo de Tornozelo e Pé da instituição, bem como dos ex-residentes Diego Ralf Bomfim e Perseu Ribeiro Almeida.

O IOT-HCFMUSP estende as condolências aos familiares e amigos.

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O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), afirmou, na manhã desta quinta-feira (5), que a Polícia Federal vai acompanhar as investigações sobre a execução dos três médicos na madrugada de hoje na orla do Rio de Janeiro. Um dos ortopedistas mortos é Diego Ralf de Souza Bomfim, irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP).

Dino afirmou que pela possibilidade de a execução ter relação com a atuação parlamentar de Sâmia e do seu esposo, o também deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ), determinou que a PF acompanhe o caso.

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“Em face da hipótese de relação com a atuação de dois parlamentares federais, determinei à Polícia Federal que acompanhe as investigações sobre a execução de médicos no Rio. Após essas providências iniciais imediatas, analisaremos juridicamente o caso”, escreveu Dino no X, antigo Twitter. O ministro ainda prestou solidariedade aos deputados e seus familiares pela perda.

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Minutos depois, Dino voltou ao X e informou que o secretário-executivo do ministério, Ricardo Capelli, vai acompanhar o caso no Rio: "Sobre a execução dos médicos, conversei agora com o governador do Rio, Cláudio Castro. Polícia Civil já realizando diligências investigatórias. Polícia Federal também. Secretário Executivo do MJ, Ricardo Cappelli, irá ao Rio e reunirá com a direção da PF e com o governo do Estado. Eu estou indo para a Bahia, reforçar ações lá. Reitero a minha solidariedade aos familiares de todas as vítimas".

 Quatro médicos estavam em um quiosque na orla do Rio quando quatro homens chegaram em um carro e dispararam contra eles, três morreram: Marcos de Andrade Corsato, Diego Ralf de Souza Bomfim e Perseu Ribeiro Almeida. Um foi ferido e está hospitalizado. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios. Segundo a Polícia Civil, a perícia foi realizada no local, testemunhas são ouvidas e imagens de câmeras de segurança estão sendo analisadas.  

 

Três médicos foram mortos a tiros na madrugada desta quinta-feira (5) em um quiosque na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro. Conforme informações da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, uma quarta vítima foi socorrida para uma unidade de saúde da região. Ainda não há detalhes sobre o estado de saúde dela.

A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) foi acionada e investiga as mortes de Marcos de Andrade Corsato, Perseu Ribeiro Almeida e Diego Ralf de Souza Bomfim. O nome da quarta pessoa não foi divulgado.

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"A perícia foi realizada no local, testemunhas estão sendo ouvidas e imagens de câmeras de segurança estão sendo analisadas", disse ainda a Polícia Civil. Diligências estão em andamento para apurar a autoria e a motivação do crime.

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse, nesta segunda-feira (25), que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, foi orientado por seus médicos a usar máscara em reuniões e eventos. A ideia é evitar alguma contaminação que possa atrapalhar a cirurgia no quadril marcada para sexta-feira (29).

Lula apareceu de máscara no Ministério das Relações Exteriores, onde se encontra com o primeiro-ministro do Vietnã, Pham Minh Cính. Por isso Padilha foi questionado por jornalistas sobre o uso do objeto pelo presidente.

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"Orientação médica pré-cirurgia que o presidente, nos eventos públicos e nas reuniões maiores, esteja de máscara para evitar qualquer situação que possa atrapalhar a cirurgia ou mesmo atrasar a cirurgia", respondeu Padilha, que também é médico.

Ele falou no Palácio do Planalto.

"O presidente reforçou a orientação médica que durante essa semana ele fique concentrado em Brasília. Vai fazer a cirurgia na sexta-feira, já programada. A orientação médica é que ele possa se concentrar aqui", declarou o ministro das Relações Institucionais.

Lula teria compromissos em Minas Gerais e em São Paulo nesta semana para fazer os lançamentos regionais do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) nesses locais, mas cancelou. A cirurgia será para eliminar dores na "cabeça do fêmur", como diz o presidente, que o incomodam há meses.

Esquecimento, perda de memória remota, irritabilidade, falhas na linguagem, prejuízo na capacidade de se orientar no espaço e no tempo. Esses são alguns dos sintomas que apontam para o diagnóstico do Alzheimer, uma doença neurodegenerativa, que atinge, em sua maioria, pessoas idosas. O transtorno é lembrado nesta quinta-feira (21), pelo Dia Mundial da Doença de Alzheimer e o Dia Nacional de Conscientização da Doença de Alzheimer, para conscientizar a população sobre a doença. 

Um dos locais que atua no diagnóstico, tratamento e acompanhamento de pessoas com Alzheimer é o Hospital Pelópidas Silveira (HPS), no bairro do Curado, zona Oeste do Recife, considerado um dos locais de referência na área de neurologia em Pernambuco. A instituição realiza nesta quinta-feira palestras educativas e rodas de conversa com pacientes e acompanhantes para reforçar a divulgação de informações sobre os estágios da doença, os principais sintomas, fatores de risco, diagnóstico e as formas de tratamento disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS). 

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A população mais suscetível a desenvolver a doença de Alzheimer é a composta por idosos a partir dos 60 anos, sendo comum em mais da metade desse público. O Ministério da Saúde contabiliza que cerca de 2 milhões de pessoas possuem algum nível de demência, e devido ao envelhecimento da população brasileira, a tendência é que esse número triplique até 2050, segundo o órgão.  O quadro de Alzheimer é apontado com quatro estágios: forma inicial, moderada, grave e terminal. 

No entanto, segundo o médico neurologista do HPS, Herickssen Medeiros, especialista em transtornos cognitivos, a doença não pode ser diagnósticada apenas diante do sintoma de esquecimento, tendo em vista que existem outros critérios a serem avaliados. “É importante informar que o Alzheimer é um tipo de demência, que pode ser confundido com outros quadros clínicos. Uma das principais características é um comprometimento progressivo das atividades da vida diária que a pessoa estava habituada a fazer e já não consegue mais, ou seja, a perda da capacidade das tarefas cotidianas", afirma o neurologista. 

Caracterizada como uma doença degenerativa, progressiva e irreversível, a doença de Alzheimer não tem cura, mas pode ser tratada a fim de amenizar os sintomas. O Alzheimer afeta a memória, a fala e a noção de espaço e tempo do paciente, podendo provocar apatia, delírios e, em alguns casos, comportamento agressivo. 

*Com informações da assessoria. 

 

Os representantes do Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) se reuniram, nesta quinta-feira (14), com os profissionais que atuam na Estratégia de Saúde da Família do Recife para discutir a proposta oferecida pela prefeitura de Recife que altera a jornada de trabalho da classe.

A reunião aconteceu no auditório da igreja da Soledade, onde enfermeiros, cirurgiões-dentistas e técnicos e auxiliares de saúde bucal optaram por unanimidade rejeitar a proposta da gestão que aumenta os sábados na carga horária dos funcionários.

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Segundo os participantes da reunião, a proposta não traz nenhum benefício e mexe com a vida pessoal e familiar de cada um, além de “prejudicar a saúde mental de todos”. A classe aprovou a elaboração de uma carta aberta à população e visita aos gabinetes da Câmara Municipal do Recife.

A categoria defendeu, ainda, o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS), a ampliação das equipes de saúde, aquisição de novos equipamentos, melhoria nas estruturas das unidades, melhor condição de trabalho e a convocação de novos servidores efetivos.

O sindicato declarou que estão a favor da expansão da rede de saúde para que chegue a toda a população, mas, em suas palavras, “não a troco de politicagem, sem atender às demandas dos trabalhadores (as) e necessidades da população”.

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