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O governo Lula passou a orientar, informalmente, os servidores a tratarem com neutralidade a guerra em Israel. Nesta quarta-feira (18), Hélio Doyle foi demitido da presidência da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) por ter compartilhado uma postagem no seu perfil no X (antigo Twitter) que diz que apoiadores de Israel são "idiotas". A saída do então chefe da empresa pública do cargo ocorreu após o Estadão mostrar a postura dele na rede social.

A recomendação do governo é direcionada, principalmente, a ocupantes de cargos de chefia, segundo informação da CNN. Ao canal de TV, ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta, disse que a orientação é apenas que os servidores usem o bom senso. "Não existe uma recomendação formal. A posição do governo é a posição do presidente. É bom senso", afirmou nesta quinta-feira, 19.

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Desde o ataque do Hamas a Israel no último dia 7, o governo tem recebido críticas por não classificar o grupo como terrorista. O Brasil tem adotado uma postura contrária ao conflito, porém com linguagem cautelosa.

Como mostrou o Estadão, o governo e o PT relutam em classificar o Hamas como terrorista e falham em alinhar o discurso sobre o tema, o que segundo especialistas se deve à influência ideológica do assessor de assuntos internacionais Celso Amorim e da própria legenda.

O presidente e alguns ministros usaram expressões como "ataques terroristas" e "atos terroristas", mas sem associá-las expressamente à organização responsável pelos ataques com assassinatos e sequestros de civis, incluindo crianças, em Israel nos últimos dias. O ministro do Esporte, André Fufuca (PP-MA) foi o único integrante do primeiro escalão a classificar o Hamas diretamente como terrorista nas redes sociais.

Nesta quarta, ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, reforçou a posição do Brasil, afirmando que o País adota a classificação do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) para designar entidades terroristas, que não inclui o grupo palestino.

"O Hamas é um partido político também, tem um lado administrativo, e tem duas brigadas, que são o braço armado. Nem a organização como um todo, nem as brigadas foram consideradas organizações terroristas pelo Conselho de Segurança da ONU até agora. Portanto o Brasil segue essa orientação", disse.

No início desta semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva orientou a base no Congresso a focar na pauta econômica, como mostrou a Coluna do Estadão. O pedido ocorreu porque a guerra em Israel está sendo usada pela oposição para causar desgaste ao governo, além de dividir os governistas.

Entenda a demissão do presidente da EBC

A mensagem repostada por Hélio Doyle é de autoria do cartunista e ativista político Carlos Latuff, publicada às 21h22 de terça-feira, 17, na rede social. Latuff afirmou: "Não precisa ser sionista para apoiar Israel. Ser um idiota é o bastante".

Questionado pelo Estadão sobre a publicação, na manhã desta quarta, Doyle afirmou que defende a existência de Israel e de um Estado Palestino e a coexistência pacífica dos dois povos. Segundo ele, o compartilhamento da postagem representa um repúdio aos danos causados pela contraofensiva israelense.

"Defendo a existência de Israel e de um Estado Palestino, conforme resoluções da ONU, e a coexistência pacífica entre israelenses e palestinos. Condeno a ocupação de territórios palestinos por Israel, assim como qualquer violência contra civis praticada por qualquer um dos lados. Isso significa que, em relação aos fatos recentes, condeno tanto o Hamas quanto o governo de Israel. Ao compartilhar o post, o apoio a Israel ao qual me refiro é quanto aos ataques indiscriminados contra a população de Gaza", afirmou Doyle.

Após a demissão, também no X, Doyle afirmou que o ministro Paulo Pimenta disse que o compartilhamento do post e a repercussão na imprensa criaram "constrangimento ao governo".

"Diante disso, pedi desculpas e comuniquei que deixo a presidência da EBC, agradecendo ao ministro Pimenta e ao presidente Lula pela confiança em mim depositada por todos esses meses", escreveu.

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse, nesta segunda-feira (25), que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, foi orientado por seus médicos a usar máscara em reuniões e eventos. A ideia é evitar alguma contaminação que possa atrapalhar a cirurgia no quadril marcada para sexta-feira (29).

Lula apareceu de máscara no Ministério das Relações Exteriores, onde se encontra com o primeiro-ministro do Vietnã, Pham Minh Cính. Por isso Padilha foi questionado por jornalistas sobre o uso do objeto pelo presidente.

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"Orientação médica pré-cirurgia que o presidente, nos eventos públicos e nas reuniões maiores, esteja de máscara para evitar qualquer situação que possa atrapalhar a cirurgia ou mesmo atrasar a cirurgia", respondeu Padilha, que também é médico.

Ele falou no Palácio do Planalto.

"O presidente reforçou a orientação médica que durante essa semana ele fique concentrado em Brasília. Vai fazer a cirurgia na sexta-feira, já programada. A orientação médica é que ele possa se concentrar aqui", declarou o ministro das Relações Institucionais.

Lula teria compromissos em Minas Gerais e em São Paulo nesta semana para fazer os lançamentos regionais do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) nesses locais, mas cancelou. A cirurgia será para eliminar dores na "cabeça do fêmur", como diz o presidente, que o incomodam há meses.

A chegada de uma nova variante da Covid-19 tem preocupado as centrais de monitoramento do coronavírus ao redor do mundo. A sub-cepa, ainda não formalmente nomeada, é chamada de BA.6 e teria uma alta tendência de mutação. Até o momento, ela foi encontrada apenas em Israel e na Dinamarca, mas estaria circulando simultaneamente à variante da Ômicron, chamada Eris.

A informação consta em uma reportagem recente do jornal britânico Mirror, que cita a preocupação expressa pelo Serviço Nacional de Saúde (NHS, na sigla original, em inglês) sobre a maior incidência de pacientes sintomáticos e o retorno do uso das máscaras. 

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Desde então, cientistas ingleses têm se manifestado sobre o tema nas redes sociais e jornais de saúde. Alertando sobre o uso de máscaras, a Dra. Trisha Greenhalgh, especialista em cuidados primários de saúde da Universidade de Oxford, escreveu no Twitter: "Meus vários grupos científicos do WhatsApp estão zumbindo. Clipes e diagramas de linhagem genética voando de um lado para o outro. Eu entendo pouco dos detalhes, mas parece que é mais uma vez hora de usar máscaras". 

A professora Christina Pagel, matemática da University College London, que é membro titular do grupo Independent SAGE, disse na plataforma de mídia social que era "muito, muito cedo", mas admitiu que a variante tem "muitas novas mutações que a torna diferente das cepas Omicron anteriores". Ela acrescentou que isso significava que era "potencialmente mais capaz de causar uma grande onda". 

Em um artigo de opinião no British Medical Journal da terça-feira (15), a professora afirmou que era "razoavelmente certo que entramos em outra onda do Covid-19" - embora tenha enfatizado que é "improvável que essa onda cause um grande aumento nas internações hospitalares ou mortes" por causa da alta taxa de vacinação do Reino Unido. 

Ela acrescentou que um de seus principais temores era que as infecções por Covid pudessem sobrecarregar o NHS ao ocorrerem ao mesmo tempo que a infecção por influenza e o vírus sincicial respiratório, como visto no inverno passado. A professora Pagel disse que também existe o cenário "menos provável" de uma nova variante não descoberta, que pode superar a resistência existente das pessoas ao vírus.

Covid-19 no mundo

Nenhuma orientação oficial para máscaras faciais foi emitida pelo governo ou autoridades de saúde pública no Reino Unido e a exigência legal de usar uma cobertura facial terminou em 27 de janeiro de 2022.

De acordo com o NHS, temperatura alta ou tremores incontroláveis, tosse contínua e perda de olfato ou paladar são os principais aspectos a serem observados, mas o governo também lista falta de ar, sensação de cansaço ou exaustão, dor no corpo, dor de cabeça, dor de garganta, nariz entupido ou escorrendo, perda de apetite, diarréia e mal-estar. 

Cerca de 1,5 milhão de novos casos de Covid-19 foram registrados em todo o mundo entre 10 de julho e 6 de agosto deste ano – um aumento de 80% em relação ao período anterior. Durante os mesmos 28 dias, o vírus causou ainda 2,5 mil mortes – uma queda de 57% em relação ao período anterior. Os dados são da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Até o dia 25 de maio, a ONG Visão Mundial irá promover oficinas de prevenção ao abuso sexual e exploração infantil. A iniciativa será realizada em alusão ao dia 18 de maio, data escolhida para celebra o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual.

As oficinas serão realizadas em 10 instituições de ensino da Rede pública do Recife e, segundo a ONG, alcançará mais de 2 mil alunos do 4º e 5º anos do Ensino Fundamental que receberão orientações sobre autoproteção e formas de denunciar casos de abuso sexual. As escolas escolhidas ficam nos bairros do Passarinho, Nova Descoberta e Córrego do Jenipapo.

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“É importante destacar que o combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes é uma tarefa de toda a sociedade e exige ações contínuas e efetivas. Neste contexto, a campanha Faça Bonito é uma convocatória para todos se envolverem e se conscientizarem: é preciso olhar e ouvir as crianças com atenção, saber lidar em casos de denúncia, estar atento a sinais e ameaças, saber falar sobre o assunto e estar preparado para dar o devido acolhimento. Juntos, somos capazes de mudar este cenário tão alarmante”, declara Carlos Bruno Rosas, coordenador de projetos da Visão Mundial Brasil.

A recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) para aplicar doses de reforço da vacina contra a Covid-19 somente nos grupos de alto risco suscitou debate entre especialistas da área. A avaliação entre médicos brasileiros é que no País uma nova vacinação em massa realmente não seria necessária, enquanto outros pontuam que as especificidades locais devem ser levadas em consideração.

No comunicado, a OMS justifica a recomendação "dado o alto nível de imunização alcançado pelas populações em vários países", mas afirma que as autoridades locais devem analisar contextos específicos. "É um reflexo de que grande parte da população já está vacinada, foi infectada com a Covid-19, ou as duas coisas ao mesmo tempo", afirmou Hanna Nohynek, presidente do Grupo Assessor Estratégico de Especialistas em Vacinas (Sage) da OMS.

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Representante do Brasil no comitê da OMS, o pediatra e infectologista Renato Kfouri destaca que a nova recomendação vale especialmente para as doses de reforço. "A questão é reforço, levando em consideração principalmente que todos precisam ter tomado três doses no esquema básico", afirmou ele.

Segundo Kfouri, a discussão no grupo de especialistas foi bastante intensa porque levava em conta muitas realidades diferentes. "Estabelecer uma recomendação única para os países não é uma tarefa fácil, então, acho que o que foi decidido é o que já imaginávamos e defendemos. Não há evidências suficientes hoje para reforçar a vacina na população inteira (no mundo todo)", afirmou.

"A doença está ficando com caráter endêmico. A pandemia está acabando e vamos migrar para um modelo de vacinação, como vacinamos as pessoas contra a gripe, entendendo quais são os grupos mais vulneráveis e fazendo recomendações em saúde pública, focadas no público que tem maior risco de mortalidade", disse ainda Kfouri, também presidente do Departamento de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).

Lauro Ferreira Pinto Neto, infectologista da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) e professor da Escola de Medicina da Santa Casa de Vitória, concorda com a decisão anunciada pela OMS, que leva em conta, segundo ele, a realidade atual. "O painel é dinâmico e mudanças podem ocorrer", afirma o especialista.

Decisão

Já Giovanna Marssola Nascimento, infectologista do Hospital Leforte da unidade Morumbi, lembra que o próprio consenso dos especialistas da OMS orientou que os países embasassem suas decisões em fatores contextuais (carga da doença, custo-efetividade e outras prioridades programáticas ou de saúde e custos de oportunidade).

"O cenário brasileiro é de baixa cobertura vacinal de várias doenças por falta de políticas de incentivo nos últimos anos. Estamos em um momento de resgatar a importância da cobertura vacinal no País. Desencorajar este processo seria, a meu ver, um retrocesso", afirma a especialista.

Cláudia França Cavalcante Valente, coordenadora do Departamento Científico de Imunização da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai), afirma que as reavaliações acontecem em todos os programas de imunizações para todas as doenças.

Com a Covid-19 em novo momento epidemiológico, é indicada uma reavaliação sobre a aplicação da vacina de reforço, mas no caso do Brasil, segundo ela, devem ser seguidas as indicações do Programa Nacional de Imunizações (PNI).

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O jornal The Washington Post, dos Estados Unidos, afirmou que Eduardo Bolsonaro se encontrou com Donald Trump e que o ex-presidente americano teria aconselhado a família a contestar o resultado da eleição no Brasil. Em reportagem publicada nesta quarta-feira, 23, o Post diz que a reunião do "filho 03" do presidente Jair Bolsonaro (PL) com Trump aconteceu no 'Mar-a-Lago', resort de luxo que pertence ao republicano em Palm Beach, na Flórida, depois da vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas.

Steve Bannon, ex-estrategista de Trump que já foi preso e recentemente condenado por obstruir a investigação sobre o ataque de 2021 ao Capitólio, confirmou que conversou com Eduardo Bolsonaro no Estado do Arizona. Bannon declarou ao Post que o assunto foi "a força das manifestações pró-Bolsonaro e potenciais desafios sobre o resultado eleitoral no Brasil".

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A reportagem, assinada pelas jornalistas Elizabeth Dwoskin e Gabriela Sá Pessoa, aponta que aliados e conselheiros do atual chefe do Executivo estão divididos sobre os "próximos passos". Enquanto alguns recomendam a contestação imediata do resultado, outros querem "uma guerra global em defesa da liberdade de expressão".

Alegação de censura

Jason Miller, ex-assessor de Trump, também confirmou que almoçou com o deputado Eduardo Bolsonaro na Flórida e que eles discutiram "a censura digital e a liberdade de expressão". Outros encontros de aliados próximos de Bolsonaro com conselheiros políticos de Trump vêm ocorrendo, além de ligações, segundo a notícia, intitulada "Trump auxilia Bannon e Miller a aconselhar os Bolsonaro nos próximos passos" - em tradução livre.

O Post procurou Donald Trump e Eduardo Bolsonaro para comentar a reportagem, mas nenhum dos dois respondeu. O jornal também destaca que a tentativa de Bolsonaro e de seu partido, o PL, de contestar o resultado do segundo turno na Justiça "provavelmente falhará, mas pode encorajar apoiadores", citando que muitos eleitores do atual presidente seguem em manifestações e vigílias em várias cidades do Brasil.

"Manifestantes já foram fotografados segurando cartazes nos quais se lia #BrazilianSpring e #BrazilWasStolen, em inglês, mostrando grande ligação entre os movimentos de direita nos dois países", afirma o texto, em referência aos termos "primavera brasileira" e "o Brasil foi roubado" que vêm aparecendo em protestos de rua e publicações de redes sociais de apoiadores de Jair Bolsonaro.

Com o caso de extorsão a torcedores do Sport por meio de um e-mail enviado por um suposto hacker, a Polícia Federal (PF) indicou recomendações para se proteger contra esse tipo de investida virtual. Na mensagem, o criminoso cobra R$ 3 mil em bitcoin e ameaça vazar supostos conteúdos íntimos das vítimas. 

A PF destacou que esse tipo de crime deve ser denunciado à Polícia Civil e que ele se configura como "Sextorsão", que prevê penas de 2 a 5 anos de prisão. Na prática, a vítima é chantageada por alguém que cobra imagens de sexo explícitas, favores sexuais ou dinheiro para não compartilhar material privado. Segundo as autoridades, 60% das vítimas são mulheres. 

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No comunicado, a PF orienta que a vítima deve manter a calma e refletir se realmente fez fotos e vídeos íntimos. Na maioria das vezes, os cibercriminosos enviam a mesma chantagem para milhares de pessoas a fim de pegar algumas vítimas. 

"Os cibercriminosos utilizam desse artifício para causar pânico e medo a fim de que as pessoas possam pagar o dinheiro sem analisar os fatos de uma forma racional", reforça. 

A principal forma de se prevenir é não confiar o envio de conteúdos íntimos, até mesmo para pessoas de confiança. Outra forma de se proteger é ficar atento à sincronização automática das mídias do celular à nuvem, o que pode ser útil para atualizar backups, mas também copia mídias para a nuvem sem que o usuário saiba. 

O ideal é não produzir esse tipo de conteúdo, mas se for produzido, que ele seja apagado da galeria do celular para que ninguém possa ver caso pegue o aparelho emprestado ou seja roubado.  

'Outra dica fundamental ao tirar e enviar fotos íntimas é não expor nenhuma identificação pessoal na imagem. A imagem não deve mostrar o rosto e nem conter dicas da localização em que a foto foi tirada. Isso é necessário para se proteger dos piores casos, em que a foto cai na internet e viraliza. A falta de identificação ajuda a impedir ser reconhecido por outras pessoas, caso a foto vaze ou seja compartilhada com terceiros', acrescenta a nota. 

A PF ainda destaca que é preferível enviar conteúdos privados por compartilhamento com autodestruição, as famosas “bombinhas”, que permitem visualização única antes que a imagem seja deletada da plataforma. 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou a Nota Técnica 03/2022 para orientar hospitais, clínicas e demais serviços de saúde sobre os procedimentos que devem ser feitos nos casos envolvendo varíola dos macacos (Monkeypox) no país. 

Para o controle de infecções, a agência recomenda que seja mantida uma distância mínima de 1 metro entre os leitos dos pacientes, acomodação em quarto privativo e bem ventilado, isolamento dos infectados até o desaparecimento das crostas das lesões e instalação de barreiras físicas em áreas de triagem de casos suspeitos. 

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É recomendado aos profissionais de saúde o uso de equipamentos de proteção individual, como máscaras, óculos de proteção ou protetor facial. 

A Anvisa informa ainda que não existem saneantes específicos para limpeza de superfícies contaminadas. Dessa forma, devem ser utilizados produtos aprovados pelo órgão para higienização. 

Mais cedo, as secretarias Estadual e Municipal da Saúde de São Paulo confirmaram o primeiro caso de varíola dos macacos no Brasil. 

A varíola dos macacos é uma doença causada por vírus e transmitida pelo contato próximo/íntimo com uma pessoa infectada e com lesões de pele. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, este contato pode se dar por meio de um abraço, beijo, massagens, relações sexuais ou secreções respiratórias. A transmissão também ocorre por contato com objetos, tecidos (roupas, roupas de cama ou toalhas) e superfícies que foram utilizadas pelo doente.

Não há tratamento específico, mas, de forma geral, os quadros clínicos são leves e requerem cuidado e observação das lesões. O maior risco de agravamento acontece, em geral, para pessoas imunossuprimidas com HIV/AIDS, leucemia, linfoma, metástase, transplantados, pessoas com doenças autoimunes, gestantes, lactantes e crianças com menos de 8 anos de idade.

Na última semana, organizações sociais lançaram no Recife um documento intitulado "Guia Prático sobre Abordagem Policial". O material, voltado aos jovens periféricos, orienta sobre como se portar durante o 'baculejo', quais são os direitos do abordado e a quem as vítimas de violência policial podem recorrer.

Entre o trabalho de ambulante, ajudante de pedreiro e tatuador, o autônomo José Carlos relata que vive uma rotina de constrangimento, a qual é ordenado a colocar as mãos na cabeça até quando vai comprar pão. Aos 26 anos, ele diz que perdeu as contas de quantas vezes foi abordado dentro ou fora do seu bairro, na comunidade do Detran, na Zona Oeste do Recife, onde os moradores observam o policiamento ser distanciar da preservação da ordem social. 

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"Uma vez teve um que me revistou e quando ele foi embora, coloquei a mão no bolso e vi que não tava o meu dinheiro. Eu chamei: 'Ei, senhor, e meu dinheiro?', ele começou a me ameaçar e disse: 'Tas me chamando de ladrão, é? Vai embora'", recorda, ao descrever o sentimento de incapacidade e humilhação. 

Ele recebeu o primeiro 'baculejo' quando tinha 13 anos. Assim como em outras oportunidades, José Carlos nunca decidiu denunciar os excessos, por medo de ameças como a citada.

O autônomo não generaliza a categoria e ressalta que há policiais que respeitam o dever junto à sociedade, mas enxerga o preconceito como motivação para o que insistem em se desviar da integridade da função. 

 Mais de 1.000 processos em andamento 

De 2019 a 2021, 506 policiais foram punidos em Pernambuco, aponta a Corregedoria Geral da Secretaria de Desenvolvimento Social (SDS). As queixas mais frequentes foram de 'agressão física' e 'ameaça', que representam 1.358 casos, 'abuso de autoridade' (355), 'trabalhar incorretamente' (1.143) e 'faltas/atrasos' (494). 

Atualmente, 1.414 processos estão em andamento no estado, informa o órgão, que garante a apuração rigorosa nas ações, que podem definir a suspensão ou até a exclusão dos agentes denunciados. 

 Informação contra a impunidade 

Para dar visibilidade ao assunto e emponderar quem se vê fragilizado com truculência das abordagens, o 'Guia Prático sobre Abordagem Policial' foi produzido pela Rede Comunitária de Santo Amaro, através do Grupo AdoleScER e do Ruas e Praças, em debate com a Caritas Alemã, o Gabinete de Assessoria Jurídica às Organizações Populares (Gajop), a Comissão de Direitos Humanos da OAB-PE e com o mandato do vereador Ivan Moraes (Psol). 

O material conta com 14 páginas e está disponível no formato online para alcançar mais leitores. O texto reúne os direitos da pessoa abordada como os limites do acesso da autoridade policial ao celular, a devolução de pertences, apresentação de documentos e a entrada em residências. 

Entre as recomendações, o Guia informa que não há obrigatoriedade de portar documentos, apenas informar os dados do registro, o nome dos pais e a data de nascimento.  O policial tamém não pode "mexer no seu celular sem autorização por escrito de um juiz. Se fizer isso, estará violando sua privacidade e sigilo da comunicação, assegurado pela Constituição"

"O policial pode revistar bolsas, sacolas e mochilas sem mandado judicial, desde tenha indício que justifique a suspeita [...] sem ameaças, agressividade, gritaria e/ou xingamentos. Se um policial ameaçar alguém para que confesse algo, isso é crime de TORTURA", ressalta.

Além da Corregedoria, que recebe queixas pelo telefone (81) 3184-2714 ou de forma presencial no endereço Avenida Conde da Boa Vista, 428, o Guia listou o contato das principais organizações que podem prestar assistência. Confira o material. 

Manter uma alimentação saudável e equilibrada desde os primeiros anos de vida é essencial para o crescimento e fortalecimento de qualquer criança. Porém, quando falamos dos pequenos com Síndrome de Down, é preciso dar uma atenção ainda maior. Especialistas reforçam que, devido aos vários fatores característicos de quem possui a condição genética, diversas causas podem contribuir para as restrições alimentares.    

A pesquisadora em alimentação infantil Lorena Falcão, professora da UNAMA - Universidade da Amazônia, explica que é importante ficar atento às diferentes fases. Na infância, o leite materno continua sendo o alimento ideal para bebês, com ou sem Síndrome de Down, até o sexto mês de vida. “A amamentação não corresponde somente ao aspecto de oferta de nutrientes e hidratação, mas, também, de desenvolvimento emocional e articulação da face como a parte oral e mastigação, que, no futuro, será desencadeada com o acesso a alimentação de frutas, legumes, verduras, cereais, feijões etc”, disse a professora.    

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Algumas restrições alimentares em crianças com Síndrome de Down podem ser de fatores orgânicos ou comportamentais. “O primeiro é de sintoma clínico, manifestado pelo contato com determinado alimento, texturas e formas de preparo”, pontua. Na questão comportamental, as restrições podem se desencadear em um amplo contexto. “Forçar a criança a comer, manter horários confusos, locais com barulhos e não demonstrar exemplos também são fatores para a criança criar um comportamento autorrestritivo”, explica.  

Confira algumas dicas da especialista da UNAMA para ajudar a manter uma boa relação das crianças com Síndrome de Down com os alimentos:  

1 - Interação - Uma das formas de evitar o desenvolvimento de restrições comportamentais é interagir de várias formas com a criança. Olhar no olho durante as refeições, falar com verdade e utilizar frases motivacionais ajudam bastante nesse momento;

2 - Servir de exemplo - No cotidiano e no que se refere à alimentação, servir como modelo faz toda a diferença. É necessária uma fala comum para que as crianças absorvam esse exemplo de ingerir alimentos saudáveis, sem precisar forçar o consumo de forma invasiva;

3 – Envolvimento familiar - Outro ponto importante é trabalhar em cadeia, ou seja, em família. Às vezes, alguns membros da família se isolam e deixam de participar dos momentos de refeições. Esse contato é essencial, tanto para o desenvolvimento dos laços familiares quanto na questão alimentar;

4 – Colocar a mão na massa - Outra dica é manter a participação da criança na cozinha e na seleção dos alimentos. Levar a criança para preparar a própria comida desperta uma certa curiosidade, trabalha a coordenação e estreita os laços com os tipos de alimentos;

5 – Experenciar - Por fim, uma boa forma de trabalhar a relação com os alimentos é tentar mostrar a origem de cada um deles. Nesses casos, vale até o desenvolvimento de uma pequena atividade de cultivo de horta em casa. Isso também vai demonstrar responsabilidade com a vida, com os outros e consigo mesmo.

Por Wesley Costa/Ascom UNAMA.

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) estabeleceu novas orientações para a remarcação de perícia médica. De acordo com o documento, quando o trabalhador não puder comparecer na data agendada para realização da perícia, por interesse próprio, deverá remarcar o atendimento pelo site, aplicativo Meu INSS ou pelo telefone da Central 135.

Nos casos em que a perícia não puder ser realizada por indisponibilidade momentânea do local de atendimento, a referida agência da Previdência Social deve remarcar todos os agendamentos, sem necessidade de solicitação por parte do usuário. A remarcação deve acontecer até as 12h do dia seguinte àquele em que houve o fato da indisponibilidade. A consulta da nova data deve estar disponível para o trabalhador a partir das 13h, no Meu INSS ou pela Central 135.

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Portaria nº 922/2021 com as orientações foi publicado hoje (9) no Diário Oficial da União e entra em vigor amanhã (10).

O INSS considera como indisponibilidade do local de atendimento as situações em que a agência estiver fechada por antecipação ou decretação de feriados e pontos facultativos instituídos, excepcionalmente, em função da pandemia de covid-19; por medidas de restrição de circulação de pessoas, como medida de enfrentamento à pandemia; por ocorrência de greve; e por fechamento da agência por motivo de força maior.

Já nos casos em que o atendimento não possa ser realizado por ausência do médico perito ou por impossibilidade da utilização dos sistemas, como em falta de energia elétrica ou conexão com a internet, a agência deve realizar o atendimento do usuário, reagendar a perícia e informar a nova data já no momento da remarcação.

“Em caso de absoluta impossibilidade de informar a nova data da perícia médica na presença do usuário, o servidor deve orientá-lo a consultar a nova data de seu agendamento por meio do Meu INSS ou da Central 135, a partir das 13h do dia seguinte à ocorrência”, diz a portaria. Nesse caso, o servidor da Previdência deve fazer a remarcação até esse horário.

Quando a perícia não for realizada em razão dos problemas nas agências, em hipótese alguma o segurado deverá ser orientado a remarcar o atendimento de perícia médica por conta própria.

Anualmente, a Receita Federal do Brasil atualiza o teto mínimo para que os contribuintes declarem o Imposto de Renda 2021 (IRPF). Mas é preciso atenção e organização nos documentos a serem entregues ao fisco. Pensando em ajudar nesse passo a passo, a Faculdade UNINASSAU Belém vai realizar uma live, no sábado (27), para quem precisa declarar ou vai trabalhar com este controle fiscal.

O evento é organizado pelos cursos de Administração e Ciências Contábeis da unidade Quintino Bocaiúva. A atividade é gratuita e começa às 14 horas, pela plataforma Microsoft Teams. Podem participar acadêmicos da UNINASSAU e de outras faculdades; profissionais da área administrativa, contábil, departamento pessoal e recursos humanos; além da comunidade em geral que tenha interesse em aprender, sem complicações.

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Segundo o coordenador dos cursos de Administração e Ciências Contábeis da UNINASSAU, Sérgio Pery, a live contará com apoio de professores e convidados. "A ideia é conversar sobre a declaração, buscando associar a teoria e a prática. Quem participar do evento ganhará um e-book para que possa aprender a organizar os documentos, acessar os sites e dar apoio na hora de realizar os processos", disse o gestor.

Durante a live, o público participará de sorteios de brindes da UNINASSAU e de empresas parceiras. É necessário, antes do evento, fazer o download do último programa da declaração do imposto de renda, no site da Receita Federal do Brasil, além de deixar separados os  documentos corretos para serem informados ao fisco.

A entrega da declaração do Imposto de Renda 2021 começou no dia 1º de março. O prazo para enviar é até até as 23h59 do dia 30 de abril, pelo horário de Brasília.

Para participar do evento é preciso fazer a inscrição no link.

Serviço

Curso de Extensão - Declaração do Imposto de Renda.

Data: 27 de março de 2021.

Hora: 14h às 18h.

Local: Faculdade UNINASSAU Quintino e Microsoft Teams.

Inscrição aqui.

Por Rayanne Bulhões.

Estão abertas as inscrições para o programa Negócio a Negócio 2021, organizado pelo Sebrae no Rio Grande do Norte, que oferece orientações sobre gestão de negócios a micro e pequenas empresas. O serviço é gratuito e pode ser agendado através do número 0800 570 0800. A meta da entidade para este ano é atender 3.722 empresas, com o apoio de 12 agentes especializados nas orientações. A adesão ao programa estará aberta até o último dia útil de novembro.

A proposta do projeto é oferecer, de forma gratuita, orientação e conhecimento sobre gestão, finanças, planejamento, inovação e mercado aos pequenos negócios participantes. Qualquer empresa com faturamento anual bruto de até R$ 360 mil, e que apresenta algum problema na área de gestão ou processo produtivo, pode aderir ao Negócio a Negócio 2021. Os atendimentos são feitos por Agentes de Orientação Empresarial (AOE), que são consultores credenciados do Sebrae.

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Para se inscrever e agendar uma consulta, o empresário deverá informar CPF e CNPJ, além de e-mail e número do telefone, fixo ou celular. O atendimento é realizado através de aplicativos de mensagem, ligação, vídeo chamada ou videoconferência. “São duas horas de orientações e, no final do atendimento, o empreendedor já recebe uma devolutiva com as sugestões de melhoria. Caso os pontos de melhorias sejam mais complexos, a demanda é encaminhada a uma das unidades do Sebrae para um atendimento específico” , explica Jupira Nunes, gestora do programa, segundo informações divulgadas pelo Sebrae.

Poderão participar do programa empreendimentos instalados na região metropolitana de Natal e cidades do interior que estejam na área de jurisdição dos escritórios regionais do Sebrae no Oeste, Alto Oeste, Médio Oeste, Seridó Oriental e Vale do Açu.

Enquanto a vacina contra a Covid-19 não chega para toda a população, quem continua firme no isolamento social tenta manter a forma com exercícios físicos em casa. Porém, o excesso ou desempenho inadequado podem ter efeito reverso e causar complicações em quem pratica. 

O alerta é do cirurgião vascular Calogero Presti, que explica que o controle na frequência dos exercícios é fundamental para evitar lesões de músculos, tendões e articulações - e até mesmo fraturas ósseas de estresse e tendinites.

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“Exercício físico saudável, em geral, é aquele moderado, em dias alternados para a recuperação muscular, habitual e com frequência de três a quatro vezes por semana”, destaca o médico, que também é membro do Conselho Superior da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular. 

O especialista pontua que antes de iniciar qualquer tipo de treinamento físico é aconselhável que o paciente com doença vascular se submeta a um exame clínico e cardiológico para detectar e avaliar possíveis comorbidades. Pois, caso seja necessário, o preparador físico, em conjunto com um médico, pode aconselhar o treinamento mais adequado para cada situação.

Doenças vasculares, como as varizes, pedem atenção especial durante a prática esportiva. No caso de pacientes com insuficiência venosa crônica, há dificuldade de retorno sanguíneo ao coração quando a pessoa se encontra parada, em pé ou sentada. 

“Os exercícios mais indicados nessa situação são aqueles que promovem a contração e alongamento dos músculos das pernas, em especial as caminhadas, exercícios em esteira ou com bicicleta. A natação e a hidroginástica são particularmente úteis, pois facilitam o retorno venoso pela atenuação da gravidade quando dentro d’água, além de fortalecerem e alongarem os músculos”, orienta Presti. 

Exercícios físicos intensos também podem causar rabdomiólise, ou seja, necrose muscular. Na maioria dos casos, ela ocorre quando o paciente inicia ou reinicia o treinamento físico sem a supervisão de um educador. “O exercício excessivo pode produzir edema das células musculares das extremidades e, como consequência, a necrose dos músculos em graus variáveis, o que ocasiona liberação da mioglobina (proteína muscular) no sangue”, informa.

Grandes quantidades de mioglobina no sistema circulatório podem causar depósitos nos túbulos renais, o que pode gerar insuficiência e mau funcionamento dos órgãos. Em casos extremos, hemodiálise, perda dos rins ou até mesmo o óbito são possíveis, explica o médico.

Exercícios em casa

Qualquer estímulo a atividades físicas de vida diária como jardinagem, limpar e arrumar a casa, lavar louça, arrumar armários, subir e descer escadas e dançar aumentam o gasto calórico, mantêm a atividade muscular, evitam a obesidade e diminuem a depressão durante o distanciamento social, aconselha o especialista.

“Os pacientes com doenças vasculares periféricas se beneficiam muito dos exercícios aeróbicos, sendo aconselhável caminhadas de 30 a 40 minutos 3 a 4 vezes por semana ao ar livre. O exercício aeróbico pode ser realizado na mesma frequência, com esteira ou bicicleta ergométrica em casa.”

Segundo o médico, para os que permanecem em home office é aconselhável interromper o tempo de permanência no computador, intercalando 15 minutos de atividade física a cada 30 minutos de trabalho, movimentando os braços, as pernas, respirando livremente, andando ou fazendo alongamento.

“Quanto aos exercícios recomendados por seu médico ou educador físico, não exagere na quantidade, intensidade e duração. A alta intensidade e o tempo de recuperação muscular e cardiovascular insuficientes podem ser prejudiciais ao sistema cardiovascular, à imunidade, provocar lesões musculares, articulares e tendinites”, completa o médico.

Outra orientação do especialista é manter-se bem hidratado durante os exercícios e evitar fazê-los em ambientes quentes e pouco ventilados. Em caso de desconforto durante o exercício, como cansaço excessivo, falta de ar, dor torácica e tonturas, interrompa os exercícios e procure orientação médica.

“A prática de exercícios físicos deve ser interrompida de imediato na presença de sintomas relacionados à Covid-19 como febre, falta de ar, tosse seca e perda do olfato ou paladar”, destaca o médico.

Pressionado pelo ritmo lento de vacinação para Covid-19, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse a prefeitos, nesta sexta-feira (19), que não será mais preciso reter metade dos lotes disponíveis até a aplicação da segunda dose do imunizante. A nova orientação passaria a valer a partir do dia 23 deste mês, quando o governo federal espera receber mais 4,7 milhões de vacinas.

A mudança não significa que a segunda dose deixará de ser aplicada. No começo da campanha, o ministério pediu para que metade das doses fossem retidas pelo risco de não haver reposição dos estoques a tempo da segunda dose. Pazuello disse aos prefeitos que há segurança agora para usar todos o estoque para a primeira dose e receber novas vacinas dentro do prazo para a segunda aplicação.

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O ministro também prometeu antecipar a vacinação de professores. Pazuello está reunido com representantes da Frente Nacional dos Prefeitos. Na terça-feira (16), a entidade se posicionou sobre a escassez de vacinas no País. Cidades como Rio de Janeiro, Salvador e Florianópolis já anunciaram ter parado ou reduzido o ritmo da campanha de vacinação. "Agora, o problema da escassez quem tem de resolver é o Ministério da Saúde", disse a entidade em nota.

A FNP anunciou pelo Twitter a nova estratégia de vacinação: "Agora, a partir do dia 23, com a chegada de 4,7 milhões de novas vacinas, a imunização será em 4,7 milhões de brasileiros, não a metade, como estava acontecendo até então. A justificativa é que a pasta tem garantia de produção das doses."

O número de pessoas vacinadas contra a Covid-19 no Brasil chegou, na quinta-feira (18), a 5.614.633, de acordo com dados reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa junto às secretarias estaduais de saúde. 25 Estados informaram dados atualizados e 211.720 pessoas receberam a primeira dose nas 24 horas anteriores.

Pazuello está sob forte pressão pelo ritmo lento na vacinação contra a Covid-19. Além disso, o general da ativa é investigado no Supremo Tribunal Federal (STF) por suposta omissão para evitar o colapso de saúde no Amazonas.

Cobrado por um cronograma de entrega de vacinas, Pazuello disse a governadores, na quarta-feira (17), que toda a população "vacinável" (menores de 18 anos, por exemplo, não estão recebendo as doses) será imunizada neste ano. Ele ainda prometeu a entrega de cerca de 455 milhões de doses de vacinas em 2021, mas considerou a vinda de imunizantes que ainda nem sequer entregaram todos os dados de segurança e eficácia à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), como a Covaxin e a Sputnik V.

O ministro também ignorou atraso na entrega de insumos farmacêuticos para o envase ou fabricação de vacinas no Instituto Butantan e Fiocruz.

Como mostrou o jornal O Estado de S. Paulo, no ritmo em que a vacinação contra a Covid-19 é conduzida no Brasil, o País levaria mais de quatro anos para ter toda a sua população imunizada.

O cálculo é do microbiologista da Universidade de São Paulo (USP) Luiz Gustavo de Almeida. Ele lembrou que, durante a campanha de vacinação contra a gripe em março do ano passado, já em plena pandemia do novo coronavírus, os brasileiros vacinavam até um milhão de pessoas por dia.

Atualmente, a média de imunizações diárias é de um quinto disso, cerca de 200 mil pessoas.

Gretchen quer usar sua experiência de vida para orientar outras pessoas. A cantora está iniciando uma nova fase profissional como coach. Ela estreia o empreendimento no dia 18 de fevereiro, com atendimentos presenciais, nos quais passará  seu plano de mentoria de vida. 

Pelo Instagram, ela explicou como vai funcionar a mentoria. A marcação será feita pelo whatsapp, mas os primeiros atendimentos serão presenciais. Ela também disse que se sente preparada para ajudar outras pessoas por conta de sua experiência. “Eu perdi um filho. Meu filho morreu nos meus braços. Eu adotei filhas. Tive problemas seríssimos de violência doméstica. Sempre sustentei meus filhos sozinha. Sou independente financeira e emocionalmente. Aí vieram me falar: 'o que ela tem para ensinar? A largar marido?'. Vou sim. Vou ensinar a mulherada a parar de acreditar em falsas coisas”.

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Ela também aproveitou para mandar um recado aos haters que já teceram muitas críticas ao seu novo negócio. “Quero dizer para vocês, que estão incomodados por eu estar dando uma mentoria, que isso não me abala, que não estou incomodada com os comentários de vocês. Estou disposta a atender inclusive vocês, haters e mulheres mal amadas”. 

Com aplicação da primeira prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 marcada para este domingo (17), a Polícia Militar de Pernambuco (PM-PE) orienta que pais e responsáveis deixem os estudantes no local de provas e retornem para suas casas, com o objetivo de evitar aglomerações.

Em Pernambuco, cerca de 312 mil candidatos devem participar do primeiro dia da versão impressa da avaliação, que abordará Ciências Humanas, Linguagens e Redação. As provas terão início às 13h30.

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A recomendação foi feita pelo tenente-coronel Augusto Vilaça, que coordena a Operação Enem 2020, durante coletiva de imprensa. "O pai deixa o filho e depois volta. Não precisa ficar lá esperando para a gente poder evitar essas aglomerações. De nada vai adiantar se a gente não tiver colaboração das pessoas", reforçou Vilaça.

Mesmo com acréscimo de 13,7% de inscritos nesta edição, em Pernambuco, a PM reduziu seis lançamentos e vai operar com 1.520 agentes em cada dia de prova. No entanto, por causa dos impactos da pandemia da Covid-19, a expectativa é que menos candidatos realizem o exame.

A segunda prova da modalidade imprensa do Enem 2020 será aplicada no dia 24 deste mês, enquanto que as provas na versão digital serão nos dias 31 de janeiro e 7 de fevereiro.

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Um levantamento realizado pela Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa) de São Paulo aponta que, entre os meses de julho de 2020 e o início de janeiro de 2021, quase 25,6 mil pessoas foram advertidas pelo não uso ou emprego incorreto da máscara de proteção nas ruas da cidade. O item, que impede a proliferação e a captação de possíveis organismos transmissores de vírus, é considerado eficaz contra a disseminação do causador da Covid-19.

Além de orientar a população que não cumpre as recomendações das autoridades de saúde, os dados da Covisa também mostram que o órgão abordou mais de 12,9 mil estabelecimentos comerciais em toda a cidade. Nas visitas às empresas, os agentes reforçaram as campanhas de conscientização relacionadas ao cumprimento das normas sanitárias. De acordo com a Prefeitura de São Paulo, até o último dia 27 de dezembro, pouco mais de 1,3 mil comércios foram interditados por terem desobedecido à determinação do poder público em tempos de pandemia.

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Segundo a Covisa, as ações são educativas e reiteram a importância da utilização da proteção de maneira correta, em consonância com os procedimentos internacionais apresentados pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Conforme as orientações, a máscara deve cobrir completamente o nariz, boca, queixo, além de estar bem ajustada ao rosto e sem folgas nas laterais. O item não deve ser compartilhado, e o usuário não deve tocar a parte frontal, de modo que a retirada do objeto deva ser feita pelas alças que contornam as orelhas.

O Conselho Nacional de Educação (CNE) aprovou nesta terça-feira (7) um parecer que recomenda que escolas públicas e privadas evitem a reprovação dos estudantes neste ano por causa da pandemia do coronavírus. O documento prevê ainda a possibilidade de antecipar o início do ano letivo de 2021 para garantir a aprendizagem que não tenha ocorrido em 2020.

Outra das sugestões é que as famílias mantenham atividades não presenciais em casa, em situações específicas, como a existência de comorbidades.

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O documento do CNE faz sugestões para organizar a volta às aulas no País. Em meio à crise provocada pela pandemia, o conselho vem assumindo protagonismo na definição de orientações para as escolas e redes de ensino.

O parecer foi aprovado por unanimidade, com alguns ajustes na educação especial e no ensino superior - mas ainda tem de ser homologado pelo MEC. Ele ressalta que as orientações para atividades presenciais e não presenciais devem ser consideradas como "sugestões" aos sistemas de ensino, escolas, professores e gestores.

Um dos pontos mais importantes para a reorganização dos calendários de 2020 e 2021 é a revisão dos critérios de avaliação "com o objetivo de evitar o aumento da reprovação e do abandono escolar". A propósito, ele "recomenda fortemente" a adoção de medidas para reduzir a evasão e a retenção escolar em 2020. Pesquisas indicam que a repetência é um dos principais fatores para evasão de jovens. O documento destaca que vários países e Estados norte-americanos aprovaram leis que impedem a reprovação de alunos neste ano.

"Este não é o ano em que deveríamos pensar em reprovar, mas em não deixar nenhum aluno para trás", diz Mozart Neves, especialista em educação e conselheiro do CNE. Segundo ele, é preciso pensar em estratégias para evitar que a desigualdade leve a um abandono escolar ainda maior. A situação é ainda mais grave no caso de jovens dos anos finais do ensino médio, já naturalmente pressionados a ingressar no mercado de trabalho. O atual parecer complementa outro de abril, que já recomendava evitar reprovação.

Sobre o calendário, o texto considera a possibilidade de "um continuum curricular 2020-2021", quando não se puder cumprir os objetivos de 2020. Sugere aumentar os dias letivos em 2021, antecipando o início das aulas, ampliando a carga horária diária e complementando classes presenciais como as remotas. "Vamos precisar de janeiro e de um pedaço de fevereiro", diz Mozart Neves.

Para Arthur Fonseca Filho, diretor da Associação Brasileira de Escolas Particulares, a sugestão de que não haja retenção é positiva. "E não só na época da pandemia. A reprovação é uma medida extrema, excepcional, que não deve ser regra nunca."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Violência sexual é um assunto que precisa ser discutido, especialmente entre adolescentes e jovens, para que tenham conhecimento e saber denunciar. Segundo o Ministério da Saúde, entre 2011 e 2017, o Brasil teve aumento de 83% nos casos de violência sexual contra crianças e adolescentes. Foram registrados mais de 180 mil casos de violência, durante o período. Só no Pará, segundo o Pro Paz, mais de 12 mil crianças e adolescentes foram atendidas vítimas de violência sexual, de 2004 a março deste ano.

Para levar a discussão sobre o assunto para a sala de aula, Diego Martins, que é mestre em Segurança Pública, falou aos alunos da Escola Ruth Rosita, no Guamá, sobre o passo a passo para o atendimento dos casos de violência contra crianças e adolescentes em Belém do Pará, mesmo tema da cartilha criada por ele durante o mestrado. 

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A palestra ocorreu na tarde de quarta-feira (10), na própria escola. Participaram do encontro estudantes do cursinho pré-vestibular gratuito, projeto criado para preparar os alunos da escola a uma vaga no vestibular deste ano. 

Para Vilcilene Duarte, coordenadora da escola e professora de Sociologia, o evento foi de grande relevância social. Para ela, a comunidade escolar carece de mais informações e orientações sobre o assunto. "Para candidatos do Enem 2019, é de suma importância dominar temas relevantes, como esse, que podem ser bem produtivos na hora de desenvolver uma redação, ou questão. A palestra foi muito significativa, principalmente pela simplicidade do palestrante, e pelos projetos sociais que ele desenvolve. Percebe-se uma preocupação social", afirmou.

Diego Martins elogiou a atenção e a participação dos alunos durante a discussão. "É sempre muito gratificante quando as pessoas participam e interagem. Dá vontade de falar e de contribuir mais, só que tem que respeitar o tempo, porque tinham outros compromissos na escola. A professora (Vilcilene) relatou que é um bairro muito humilde e que há muitos casos de abuso sexual, então achei muito importante explicar melhor a cartilha, divulgar a cartilha para que eles tenham acesso, mostrar como é que ela pode ser usada, como é que funciona. Espero que de alguma forma essa sementinha plantada contribua para reduzir o número de casos desse tipo de violência que acontecem no bairro", ressaltou.

Na cartilha os leitores tem acesso detalhado aos procedimentos que devem ser feitos, aos órgãos que devem procurar e quais etapas são feitas após as denuncias. A cartilha está disponível neste link.

 

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