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A UFPE, através da Diretoria de Alimentação e Nutrição, divulgou o funcionamento do Restaurante Universitário do Campus Recife no decorrer do período de recesso acadêmico. Conforme estabelecido, o RU, que ficou aberto até o almoço do último dia 22, voltará às atividades em 29 de janeiro de 2024.

Nesta quarta-feira (27), um relatório feito pela Vigilância Sanitária apontou erro na manipulação e armazenamento de alimentos servidos à comunidade acadêmica da instituição. Em setembre deste ano, aproximadamente 1200 estudantes apresentaram sintomas como vômitos, diarreia e dores abdominais, depois do consumo de alimentos servidos pelo RU, gerenciado pela empresa General Goods.

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Na ocasião, algumas vítimas precisaram de acompanhamento médico em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e um protesto, em frente ao restaurante universitário, que foi reaberto em maio de 2023 - após dois anos sem funcionamento, foi realizado para pedir a saída da General Goods e melhorias na qualidade e segurança do serviço de alimentação oferecido à comunidade acadêmica.

Com a onda de calor que atinge todo o Brasil, e as chuvas e ventos também, a população deve ficar alerta com a saúde. Isso porque, as mudanças bruscas de temperatura afetam a imunidade e podem até mesmo causar doenças. De acordo com a nutricionista na Vitafor, Michelle Miwa, a desidratação traz inúmeros riscos à saúde.  

“Pele seca, menor produção de urina, suor, lágrimas e aceleração dos batimentos cardíacos são alguns deles. Em casos mais graves, a respiração fica acelerada, pressão mais baixa, isso pode gerar confusão mental, desmaios e até convulsões”, explicou. Quem trabalha em ambientes com ar-condicionado ou costuma usar o aparelho em casa, deve ter cuidado redobrado.  

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Segundo a especialista, o choque entre o calor extremo e o ar gelado pode desencadear crises alérgicas e piorar o ressecamento da pele e mucosas. Por isso, evitar o ar em temperaturas muito baixas pode ser crucial. Para evitar isso, ela dá dicas: 

Hidratação adequada: em dias quentes, a hidratação é crucial. Consumir água regularmente é essencial para evitar a desidratação. Água de coco e água saborizada com frutas e ervas são opções refrescantes. 

Alimentação leve e hidratante: opte por alimentos leves e ricos em água, como melancia, alface, abacaxi e pepino. Esses alimentos ajudam na hidratação e fornecem nutrientes importantes para a imunidade. 

Suplementos para imunidade: a nutricionista recomenda suplementos com própolis, que possui propriedades antimicrobianas, antioxidantes e anti-inflamatórias; com cúrcuma, que combate a inflamação e age como antioxidante. E em casos de imunidade comprometida, suplementações com colostro bovino, lactoferrina e zinco, para acelerar a recuperação. 

Além disso, ela destaca que evitar a exposição direta ao sol entre 10h e 16h é essencial, assim como reduzir o consumo de bebidas diuréticas e o sal em excesso, para evitar a desidratação e o inchaço. Quando se trata da saúde da pele, a nutricionista enfatiza a importância de alimentos ricos em vitamina C, como frutas cítricas, biotina, presente em cogumelos e sementes, e antioxidantes, encontrados em frutas vermelhas. 

 

Realizada no período de  25 a 29 de setembro, a pesquisa da cesta básica feita, mensalmente, pelo Procon Pernambuco registrou uma queda de 3,29% em relação à pesquisa de agosto. A cesta básica passou de R$ 655,05 para R$ 633,53, gerando o menor impacto do ano, sob o salário mínimo do consumidor pernambucano, de 47,99%.

Apesar da queda, a pesquisa identificou algumas variações de preços nos produtos da cesta básica que, em algumas situações, ultrapassam 400%. É o caso do papel higiênico com quatro rolos de 30m, que foi encontrado por R$ 1,99, no seu menor preço, e por R$ 9,98, no maior preço, gerando uma diferença de 401,51%. Já nos itens de limpeza também foram encontradas variações significativas como o sabão em pó de 500g que, em um local, foi encontrado por R$ 1,39 e, no outro, por R$ 5,49, configurando uma diferença percentual de 294,96%.

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Nos itens de alimentação a variação entre os preços ultrapassam o percentual de 200% de um local para o outro. Um dos produtos que chamou a atenção foi a salsicha avulsa, que em um local foi o quilo foi encontrada por R$ 5,99 e, em outro, por R$ 19,99, configurando uma diferença de 233,72%. O quilo da farinha de mandioca torrada também apresentou uma diferença percentual que chamou a atenção, com a variação de 181,69%, podendo ser encontrado por R$ 4,15 num local e, por R$ 11,69, em outro. A cebola, ficou em terceiro lugar  no ranking da maior variação de preço, chegando o quilo a custar R$ 2,69 a R$ 6,99, com a diferença percentual de 159,85%.

O Procon-PE pesquisou um total de 27 itens, sendo 19 itens de alimentação, 4 itens de limpeza doméstica e quatro itens de higiene pessoal, abrangendo 24 estabelecimentos localizados na Região Metropolitana do Recife. A pesquisa completa está disponível no site do Procon-PE: www.procon.pe.gov.br.

*Da assessoria 

Uma auditoria realizada pelo Conselho de Alimentação Escolar do Paulista (CAE), em parceria com o Sindicato dos Professores Municipais do Paulista (SINPROP), denuncia sérias irregularidades nas escolas municipais, levantando preocupações sobre as condições alimentares dos estudantes da cidade da Região Metropolitana do Recife.

De acordo com as entidades, foram encontradas falta de insumos, fazendo com que o cardápio seja frequentemente alterado para se adequar a carência de alimentos.

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Dispensa da escola Geraldo Pinho Alves. Foto: Divulgação/Sinprop

"A secretaria de educação não faz o acompanhamento do estado nutricional dos estudantes; não existem nutricionistas suficientes para atender toda a rede de ensino; a maior parte dos nutricionistas da rede não possuem comprovantes de anotação de responsável técnico expedido pelo Conselho Nacional de Nutrição", diz trecho do comunicado enviado à imprensa.

Merenda comprometida 

Nas escolas municipais Professora Margarida Sampaio, João Fonseca e na Maria Luzia Pessoa de Andrade, CAE e SINPROP registraram condições preocupantes, incluindo a presença de larvas nos alimentos servidos aos estudantes, alimentos insuficientes na dispensa e instalações visivelmente precárias.

Cozinha da escola Margarida Sampaio. Foto: Divulgação/Sinprop

"As condições encontradas nas escolas municipais são inaceitáveis e representam um desrespeito aos alunos, aos pais e a todos. É fundamental que medidas sejam tomadas o mais rápido o possível para solucionar esses problemas, estamos muito apreensivos em relação à saúde dos nossos estudantes”, disse Gilberto Sabino, Presidente do SINPROP. 

O que diz a prefeitura

"A Secretaria Municipal de Educação vem a público reforçar seu compromisso inabalável com a qualidade da merenda escolar oferecida em nossas instituições de ensino. A nutrição adequada é um dos pilares fundamentais para o desenvolvimento saudável e o bom desempenho acadêmico de nossos estudantes.

Nosso objetivo sempre foi e continuará sendo garantir que os alunos recebam refeições balanceadas e de qualidade, que atendam às necessidades nutricionais de cada faixa etária, promovendo assim um ambiente propício ao aprendizado.

Contamos com uma equipe nutricional, composta por 7 (sete) nutricionistas escolares e 1 (uma) nutricionista responsável técnica (RT), que acompanham todas as escolas diariamente, onde é realizado supervisionamento e orientações gerais às merendeiras acerca do correto armazenamento dos alimentos, manuseio, boas práticas, higiene dos alimentos e higiene pessoal para o preparo destes alimentos.

Além disso, são ministrados mensalmente treinamentos para a equipe de merendeiras, cujo tema trata e esclarece sobre todas as suas atribuições, assim como a importância do acondicionamento dos alimentos nas unidades escolares e a necessidade de servir uma merenda de qualidade aos estudantes.

Reforçamos que a Secretaria de Educação mantém um canal aberto para receber denúncias e sugestões da comunidade escolar e da sociedade em geral, visando aprimorar constantemente o serviço prestado.

Neste sentido, a Secretaria de Educação está comprometida em apurar rigorosamente quaisquer irregularidades que porventura possam existir em relação à merenda escolar. Todas as denúncias e suspeitas de irregularidades serão tratadas com a devida seriedade e diligência."

Preso pela Polícia Federal na investigação sobre os bloqueios em rodovias no Nordeste no segundo turno das eleições, o ex-diretor geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques disse que sofre tortura psicológica no Complexo Penitenciário da Papuda.  

Em pouco mais de uma semana atrás das grades, Silvinei teria relatado uma série de irregularidades à sua defesa, entre elas o excesso de barulho que dificulta seu sono. Ainda de acordo com as acusações, o ex-PRF também não estaria se alimentando corretamente, pois tem resistência à glúten e a alimentação especial não estaria sendo oferecida. 

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A defesa aponta os riscos à saúde de Silvinei e à sua integridade física, pela proximidade com presos comuns. 

A Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape) rebateu a denúncia e informou que Vasques está segregado dos outros presos. Em relação à alimentação, o ex-diretor da PRF passou por triagem médica ao ingressar na penitenciária, onde "há a checagem de restrições alimentares". 

LeiaJá também:

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---> MP pede ao TCU cassação de aposentadoria de Silvinei

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Segundo o g1, a defesa solicitou a transferência dele para o 19º Batalhão da Polícia do Distrito Federal, onde militares estão presos provisoriamente. O pedido para deixar a Papuda será avaliado pela Vara de Execuções Penais de Brasília. 

"Todas as denúncias relacionadas ao sistema penitenciário são criteriosamente apuradas e, havendo qualquer indício de materialidade, punições administrativas são aplicadas sem o prejuízo das sanções criminais aplicáveis ao caso", complementou o Seape em nota.   

A queda de 0,08% registrada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em junho foi o menor resultado desde setembro de 2022, quando houve recuo de 0,29%. Considerando apenas meses de junho, o IPCA foi o mais baixo para o mês desde 2017, quando houve redução de 0,23%, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O desempenho voltou a desacelerar a taxa acumulada em 12 meses. No mês de junho de 2022, o IPCA tinha sido de 0,67%. Como consequência, a taxa em 12 meses passou de 3,94% em maio de 2023 para 3,16% em junho de 2023. O resultado foi o mais baixo desde setembro de 2020, quando estava em 3,14%.

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A meta de inflação para este ano perseguida pelo Banco Central é de 3,25%, com margem de tolerância que vai até 4,75%.

Alimentação

Os preços de Alimentação e bebidas caíram 0,66% em junho, após alta de 0,16% em maio. O grupo deu uma contribuição negativa de 0,14 ponto porcentual para o IPCA, que caiu 0,08% no mês.

Entre os componentes do grupo, a alimentação no domicílio teve queda de 1,07% em junho, após ter ficado estável no mês anterior. A alimentação fora do domicílio subiu 0,46%, ante alta de 0,58% em maio.

O Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, calcula o impacto de cada grupo no IPCA com base na variação mensal e no peso mensal disponíveis no Sistema IBGE de Recuperação Automática (Sidra). O resultado pode ter divergências pontuais com o impacto divulgado pelo IBGE, que considera mais casas decimais do que as disponibilizadas publicamente na taxa de cada item.

As famílias da classe C, que ganham entre R$ 5,2 mil e R$ 13 mil mensais, gastam em média um terço, o equivalente a 33,3%, dos rendimentos com alimentação, segundo pesquisa divulgada nesta terça-feira (25) pelo Instituto Locomotiva. Entre as famílias da classe B, com rendimento de R$ 13 mil a R$ 26 mil, o percentual da renda comprometida com alimentação cai para 13,2%.

Para as famílias com rendimentos entre R$ 1,3 mil e R$ 5,2mil, classificadas como classes D e E, mais da metade do dinheiro recebido mensalmente (50,7%) é gasto com comida.

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O estudo foi encomendado pela empresa de benefícios VR. De acordo com o estudo, para a classe C, os benefícios como vale-refeição e vale-alimentação representam, em média, entre 3% e 8,5% dos gastos com alimentação. Para as classes D e E, esses benefícios chegam a cobrir 33% dessas despesas.

A classe C, segundo a pesquisa, representa no Brasil aproximadamente 109 milhões de pessoas, a maioria negras (60%). Quase a metade dessas famílias são chefiadas por mulheres (49%) e 52% dessa população não concluiu o ensino médio.

“Chefiados por mulheres porque parte é mãe solteira”, detalha o presidente do Instituto Locomotiva, Renato Meirelles.

Poder de compra

Nos últimos anos, em um processo agravado pela pandemia da covid-19, Meirelles disse que houve perda do poder de compra dessas famílias.

“Há cinco anos, com 40% do valor de um salário mínimo dava para comprar uma cesta básica. Hoje, 59% do valor do salário mínimo dá para comprar uma cesta básica. Ou seja, o poder de compra de alimentos, dos itens básicos, diminuiu”, explicou.

Por isso, de acordo com ele, esses consumidores se tornaram ainda mais atentos aos produtos que consomem. “Uma radicalização do custo-benefício, que passa a ser muito mais exigente nos produtos que ele está comprando, na relação qualidade versus preço do que ele tá comprando”, ressalta.

Nessa camada da população, estratégias, como adotadas por várias marcas, de reduzir o tamanho das embalagens ou a qualidade da composição dos produtos como forma de disfarçar aumento de preços tendem, segundo Meirelles, a ser especialmente mal vistas.

“O custo do erro na classe C é muito maior. Então, se o consumidor da classe C compra um produto que está mais barato, mas não entrega o que promete, ele vai ter que comer aquele produto o mês inteiro, porque a grana que ele tinha para aquele produto era contada”, explica sobre o impacto da redução da qualidade nessas famílias.

“Dentro do que cabe no bolso, ele vai buscar a melhor qualidade, é esse o movimento que veio para ficar, isso não vai mudar”, acrescenta o pesquisador.  Endividamento Segundo a pesquisa, oito em cada dez famílias da classe C têm dívidas em aberto, sendo que um em cada três está inadimplente.

De acordo com Meirelles, muitas vezes as dívidas são contraídas como forma de garantir o consumo de itens básicos. “Quando o salário acaba e o mês não, a classe C que tem cartão de crédito vai no supermercado ou na farmácia e compra com o cartão de crédito para ganhar 20 dias para pagar”, disse.

O encarecimento da carne nos últimos anos deixou consequências na alimentação dos brasileiros. No ano passado, o consumo de carne bovina atingiu 24,2 quilogramas (kg) por habitante, o menor nível desde 2004.

O relatório foi divulgado pela Consultoria Agro do Banco Itaú BBA. Segundo o documento, foi o quarto ano seguido de queda no consumo per capita (por habitante).

Segundo o relatório, o consumo caiu mesmo com a produção de carne bovina tendo subido 6,5% no ano passado. Em 2022, foram abatidas 29,8 milhões de cabeças, alta de 7,5% em relação a 2021, mas o peso médio menor das carcaças fez a produção de carne aumentar em ritmo menor.

A alta da produção, no entanto, não se refletiu em preços mais baixos ao consumidor, com o excedente sendo exportado. Do total de 7,9 milhões de toneladas de carne bovina produzida, 65% (5,2 milhões de toneladas) foram consumidas no mercado interno e 35% (2,85 milhões de toneladas) foram vendidas ao exterior. As exportações cresceram 23,8% sobre 2021.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a carne fica mais cara desde 2020. Naquele ano, o preço médio subiu 18%, impulsionado pelas compras da China. A alta desacelerou para 7% em 2021 e 1,84% em 2022.

Conab

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Para este ano, o relatório prevê aumento na produção de carnes e na demanda por exportações, mas não faz projeções sobre o consumo. Os dados de 2022 estão em linha com os números oficiais da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Conforme a edição mais recente do relatório Quadro de Suprimentos de Carnes, divulgada pela Conab em fevereiro, a disponibilidade per capita de carne bovina no Brasil somou 25,9 kg por habitante no ano passado, o menor nível desde o início da série histórica, em 1996. O indicador não mede o consumo, mas a oferta de carne no mercado interno dividido pela população.

Para 2023, a Conab projeta disponibilidade per capita de 26,3 kg, alta de 1,8% em relação ao ano passado. A produção de carne bovina, pelas estimativas, subirá de 8,49 milhões para 8,75 milhões de toneladas (+3%), com as exportações aumentando 4%, de 3,02 milhões para 3,14 milhões de toneladas.

No dia 31 de março é celebrado o Dia Nacional da Saúde e Nutrição. A data é um lembrete para todos da importância de possuir uma alimentação saudável, e de como esse processo pode impactar significativamente nas demais áreas da vida. 

Segundo a nutricionista Rafaella de Andrade, a forma de se alimentar tem uma influência direta no rendimento no trabalho, assim como em todas as atividades realizadas durante o dia. Em entrevista ao LeiaJá, a especialista esclareceu dúvidas e deu algumas dicas para manter a saúde em dia durante a rotina profissional. Confira:

Qual a melhor maneira de se alimentar? 

Rafaella aponta que qualidade e a quantidade dos alimentos ingeridos são relevantes. Embora muitas pessoas escolham encher o estômago de comida, essa não é a melhor maneira de fazer o corpo funcionar. “O ideal é que a gente faça refeições pequenas e frequentes, para que o copo sempre tenha combustível”, afirma. Ela explica que órgãos cruciais como o cérebro, responsável pela concentração, necessitam de nutrientes de forma constante para obter melhor desempenho. 

Um meio de lidar com agitação do cotidiano, que muitas vezes nos impede de manter uma alimentação boa e regular, é consumir comidas que podem trazer mais saciedade. De acordo com a nutricionista, os alimentos individualmente não contribuem para obter essa sensação, por isso, a melhor alternativa é combiná-los. É importante ter comidas práticas, que podem ser facilmente transportadas, como maçã, castanha e banana, por exemplo. Essas opções podem ser associadas às proteínas, que costumam ser encontradas em alimentos de origem animal: ovo, leite, carne, frango e peixe.

Quais alimentos devem ser consumidos ou evitados? 

Dentro dos alimentos que devem ser consumidos, a profissional destaca as gorduras saudáveis, como abacate, castanha e azeite; o feijão, além das frutas e verduras, que são ricas em vitaminas e minerais e exigem um baixo processamento do organismo. Além disso, é indispensável a escolha das fontes de energia para o dia a dia: os carboidratos. Alimentos derivados da farinha de trigo são considerados fontes de carboidrato, mas costumam ser ruins quando consumidos em excesso. Ao invés disso, é recomendado batata doce, batata inglesa, banana comprida e arroz. “O quanto mais saudável, quanto mais natural ele for, quanto mais próximo a gente consumir da forma como ele é encontrado na natureza, melhor a fonte de energia, melhor o nosso rendimento”, declara. 

Já no grupo dos prejudiciais, Rafaella elenca alguns como pão, bolo, biscoito, macarrão e sorvete. No entanto, os ultraprocessados recebem um destaque maior dentro da lista. Eles são caracterizados como alimentos que possuem mais de 5 ingredientes na composição e são industrializados. “São extremamente perigosos à saúde, aumentam o risco de diabetes, hipertensão, obesidade, porque eles são extremamente palatáveis, eles fazem com que as pessoas consumam uma grande quantidade às vezes até sem perceber, às vezes até sem estar com fome”.

O horário influencia no processo de alimentação? 

Para Rafaella, o alimento que mais influencia é o café. “Muita gente diz até que não sente dificuldade para dormir quando consome o café à noite, mas o café altera o funcionamento do corpo, ele deixa a gente um pouco mais ativo, então a pessoa pode ter uma quantidade menor de horas de sono”.  

Em relação aos outros alimentos, ela conta que a quantidade vai ser muito mais impactante do que o horário que foi consumido, pois esse fator interfere na digestão. “Exceto o café, se for qualquer outro tipo de alimento em quantidades adequadas não vai ter tanto prejuízo, independente de ser consumido pela manhã, à tarde ou à noite”, esclarece.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) esteve no Recife pela primeira vez depois de eleito nesta quarta-feira (22), ao lado da sua comitiva, para fazer a reinauguração do Programa de Aquisição de Alimentos (PPA), no Geraldão, Zona Sul da cidade. Também foram anunciadas ações na saúde, habitação, infraestrutura e desenvolvimento econômico no evento que contou com a presença de ministros, deputados e deputadas federais e estaduais, a governadora Raquel Lyra (PSDB) e a vice-governadora Priscila Krause (Cidadania), o prefeito João Campos (PSB), o senador Humberto Costa (PT) e a senadora Teresa Leitão (PT). 

O objetivo do programa é fortalecer a agricultura familiar e garantir segurança alimentar e nutricional, sobretudo às famílias mais vulneráveis. O programa foi criado em 2003, mas mudou para Alimenta Brasil no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), perdeu o orçamento e teve a sua recriação através de assinatura de uma medida provisória nesta quarta. 

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O petista afirmou que o dia foi histórico para o estado, tendo em vista os atos assinadas por ele, a exemplo da medida provisória que recria o PAA, a assinatura do decreto que recria o Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural e Sustentável; o decreto de criação do Programa de Organização Produtiva de Mulheres Rurais. 

“O que fizemos hoje no estado de Pernambuco foi uma afronta àqueles que, a vida inteira, resolveram dizer que o povo pobre e trabalhador que está desalentado não tem perspectiva de vida. Eu vim aqui dizer ao Brasil, através dos ouvidos abertos do povo de Pernambuco: nós voltamos a governar este País. Nós vamos mudar a história deste País”, exaltou o presidente. 

Segundo ele, os anúncios realizados no evento desta quarta-feira representam um grande passo na melhoria da qualidade de vida do povo brasileiro. “Sobretudo no povo que costuma trabalhar na agricultura, vai ser uma coisa extraordinária. Levamos um tempo, sempre vai demorar um pouco, mas é como plantar um pé de jabuticaba: já fizemos uma vez e agora vamos fazer com muito mais competência”, afirmou. 

Também no evento após uma manhã de atividades ao lado de Lula, inclusive a assinatura da homologação do Acordo de Noronha, a governadora Raquel Lyra (PSDB) foi vaiada pelos trabalhadores da saúde e da educação durante todo o seu discurso, mas mesmo assim não deixou de fazê-lo e fez questão de exaltar a democracia e a relevância da sua representatividade.

“Eu, diante de todos os atos justificáveis pela democracia que a gente vive, venho dizer ao povo de Pernambuco que: eu estarei em cada recanto do nosso Estado. Vamos enfrentar as desigualdades, não com vaias, mas com muito amor. Vamos enfrentar a fome, não com vaias, mas com muito trabalho. E é junto com vocês, com diálogo, construção coletiva, que a gente vai fazer esse Estado mudar e voltar a ser líder do Nordeste brasileiro”.

O prefeito João Campos (PSB), que também recebeu vaias dos trabalhadores que pediam o pagamento do piso salarial, reforçou a aliança com o presidente e destacou a recriação do PPA. “É o maior programa de segurança alimentar, aquisição de alimentos e fortalecimento da agricultura familiar do País. Neste mesmo dia, a gente tem a oportunidade de lhe receber [Lula]  pela primeira vez depois de eleito, no seu Estado”, falou. Ele também salientou que a capital pernambucana teve um recorde de investimento na cidade neste ano, vindo do governo federal. 

 

A alimentação é uma das grandes preocupações do trabalhador brasileiro durante o cenário econômico atual. De acordo com uma análise realizada pelo Sodexo Benefícios e Incentivos, em 2023, o vale refeição ofertado pelas empresas para que os funcionários se alimentem em restaurante dura apenas 11 dias. O número é inferior ao período indicado em 2022, quando o benefício durava 13 dias. 

Segundo a pesquisa, as empresas consideram, em média, cerca de 22 dias para a realização do crédito, o que significa que este ano, o trabalhador tem pagado por conta própria metade das refeições durante o mês. Como consequência, o trabalhador acaba fazendo escolhas mais baratas, que muitas vezes não são saudáveis, como sanduíches e salgados. 

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Muitas companhias aumentaram os valores dos benefícios entre 2022 e 2023, mas com o aumento dos preços dos alimentos, não tem sido o suficiente para o trabalhador se alimentar fora de casa durante todo o mês.

No primeiro bimestre deste ano, em comparação com o mesmo período do ano anterior, empresas de todos os portes aumentaram o valor do crédito do cartão refeição como forma de amenizar os impactos da inflação, além de entenderem que a oferta de benefícios ao trabalhador ajuda a atrair e reter os melhores talentos. 

Com informações da assessoria

Até o dia 17 de março, a Clínica-Escola de Nutrição da Universidade Guarulhos (UNG) está com inscrições abertas para atendimentos em grupo no campus centro, com foco na mudança de hábitos alimentares e emagrecimento.

Há cerca de 30 vagas. Ao todo, serão oito encontros presenciais, realizados semanalmente, com teorias e dinâmicas. As reuniões estão previstas para iniciar em 22 de março - quando nutricionistas da instituição e alunos do curso falarão sobre temas variados. Os participantes também receberão uma avaliação de composição corporal.

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Os interessados devem entrar em contato pelo telefone/WhatsApp (11) 2464-1738, enviar um e-mail para clinica.nutricao@ung.br ou comparecer ao local, das 8h às 20h.

Segundo a nutricionista responsável pela Clínica-Escola da UNG, Flavia Terciano, é importante formar uma rede de apoio e de educação para a população. “Nos atendimentos em grupo, além do suporte de profissionais e alunos da área, com ferramentas e estratégias voltadas à mudança de hábitos e melhora da qualidade de vida, contamos com a troca de experiências e o apoio entre os participantes que, sem dúvida, faz toda a diferença nas mudanças que cada participante busca para si mesmo”, afirma.

Além do atendimento em grupo, a clínica também disponibiliza palestras mensais com temas diversos, ministradas por profissionais.

Serviço - Clínica-Escola de Nutrição da UNG - Atendimento em Grupo

Local: Prédio A da Universidade Guarulhos (UNG)

Endereço: Praça Tereza Cristina, número 88 - Centro de Guarulhos

Telefone: (11) 2464-1738

E-mail: clinica.nutricao@ung.br

O governo federal deve anunciar, nos próximos dias, um reajuste nos valores do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), segundo informações da secretária nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, Lilian Rahal. O programa prevê repasses de recursos federais para estados e municípios, com base no número de alunos de cada rede.

Em janeiro deste ano, o ministro da Educação, Camilo Santana, disse que o governo estudava aumentar os valores, que, segundo ele, estão sem reajuste há seis anos.

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Os detalhes sobre os novos valores, no entanto, ainda não foram divulgados. Atualmente, os recursos repassados pelo Pnae variam de R$ 0,32 por dia (para cada estudante da educação de jovens e adultos) até R$ 2 por dia (para o programa de fomento às escolas de ensino médio em tempo integral).

Recursos

Outros recursos do Pnae são: ensino fundamental e médio (R$ 0,36), pré-escola (R$ 0,53), atendimento educacional especializado no contraturno (R$ 0,53), escolas indígenas e quilombolas (R$ 0,64), creches (R$ 1,07) e ensino integral (R$ 1,07).

“A alimentação escolar é estratégica para que as crianças possam ter uma alimentação adequada. A gente tem mais de 40 milhões de crianças que se alimentam cotidianamente nas escolas. E essas crianças terem alimentação de verdade é importante para que a gente consiga ter uma segurança alimentar e menores índices de desnutrição”, afirmou Lilian Rahal.

Depois de dois anos sem celebrar o Carnaval de rua devido à pandemia da Covid-19, agora, a foliã e o folião vão brincar dobrado. A abertura do Carnaval de Olinda será na quinta-feira (16), e a do Recife, na sexta-feira (17), e seguem até a terça-feira de Carnaval (21). São quatro dias ininterruptos de folia. 

No entanto, é preciso ficar atento com o calor, com o alto consumo de bebidas alcoólicas e pouca alimentação, é importante que o folião se alimente em casa e já vá curtir o Carnaval nutrido. Preocupados com isso, a reportagem do LeiaJá conversou com a nutricionista Gisele Chagas, que deu dicas de como se alimentar durante a festividade. 

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De acordo com a profissional, fazer uma refeição completa antes de cair na folia é essencial. Carboidratos complexos como batata doce, inhame, banana da terra, macaxeira ou cuscuz, adicionados a alguma fonte de proteína como carne, ovo ou frango “garante energia para os nossos foliões. 

Já nas ruas, a dica é evitar alimentos muito expostos. “Não sabemos como eles foram preparados e nem como está a higiene dessas barracas. Antes de escolher o que comer, o ideal é dar uma analisada para não adquirir desconfortos ou uma possível intoxicação alimentar”, orientou a nutricionista. 

Para Gisele Chagas, as frutas são como um coringa e de extrema importância neste período. “Fontes de antioxidantes e vitaminas, elas contribuem para um bom funcionamento do nosso sistema imunológico. Se possível, comer antes e depois dos dias de folia frutas ricas em potássio, como banana, abacate, melão. Elas vão ajudar na contração muscular, já que os nossos foliões vão precisar de forças durante o dia”, reforçou. 

Beber água é um dos principais aliados do folião, principalmente após a ingestão alcoólica. “O álcool em excesso causa desidratação em nosso corpo. Ingestão de chás, como gengibre, alecrim, boldo vão auxiliar na redução dos sintomas da ressaca”, destacou. 

Sucos também são ótimos aliados dos foliões, principalmente os recheados de nutrientes. A nutricionista Gisele Chagas ensinou como fazer um suco cheio de nutrientes para tomar antes de brincar o Carnaval: 1 folha de couve-folha, 1 fruta, um pedaço de gengibre e água de coco. Pronto. É só bater no liquidificador e tomar sem coar para absorver o máximo de nutrientes necessários. 

“Optar por uma boa alimentação completa. Rica em fibras, verduras e frutas. Hidratação, além de muita água, água de coco, sucos de frutas. E um bom descanso. Uma noite de sono, dura exatamente oito horas, é essencial para recuperar as energias e brincar com tranquilidade e disposição no outro dia”, indicou. 

No dia 31 de janeiro, a Universidade Guarulhos realizará a oficina gratuita “Alimentação saudável na infância” na unidade do centro, das 8h às 12h. Os interessados podem se inscrever no seguinte link

O tema é a introdução alimentar na primeira infância, em qual idade, e como deve ser feita; orientando os participantes sobre como prevenir doenças e problemas futuros nas crianças. Além de falar sobre alimentação durante o período de férias.

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Segundo a coordenadora do curso de Nutrição da UNG, Suzana Lopes: “É possível que os pequenos aproveitem o período de descanso e diversão, sem deixar de lado o equilíbrio com as refeições e a saúde. Ao aprender sobre nutrientes, começam a se alimentar de forma consciente e serão adultos mais saudáveis”, ela afirma.

O Projeto Capacita é uma iniciativa do grupo Ser Educacional que oferece oficinas, palestras e cursos gratuitos de forma gratuita para a população. Outras informações pelo telefone (11) 2464-1151 ou e-mail extensao@ung.br.

Serviço - Oficina “Alimentação saudável na infância”

Data: 31 de janeiro de 2023

Horário: 8h às 12h

Local: Universidade Univeritas Guarulhos (UNG) - Campus Centro - Sala D101

Endereço: Praça Tereza Cristina, número 88 - Centro de Guarulhos, São Paulo/SP

Em uma ala destinada a indígenas do Hospital da Criança Santo Antônio, em Boa Vista, um dos pacientes é um menino de dez anos, de origem Yanomami. Diagnosticado com avançado quadro de desnutrição, ele aparenta ser bem mais novo. Deitado em uma rede, como é comum em blocos voltados aos indígenas, o garoto e o pai aguardam a transferência para a Casa de Apoio à Saúde Indígena Yanomami, unidade na zona rural da capital roraimense que atende pacientes menos graves

Ele não é o único. Outras 30 crianças indígenas foram internadas de 1º a 26 de janeiro deste ano com o mesmo diagnóstico, sendo 27 Yanomamis, etnia que vive uma grave crise sanitária e humanitária, reconhecida pelo governo federal na semana passada.

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"Malária. É meu filho. Malária aqui", tenta explicar Livaldo Yanomami, de 42 anos. A maioria dos indígenas dessa etnia não fala Português - por isso, as unidades de saúde precisam de intérpretes. O pai e filho foram trazidos da região de Surucucu no último dia 16. Pelo hospital, é possível também ver muitas mães abatidas, algumas delas amamentando os filhos.

São meninos e meninas, que cresceram muito pouco desde que nasceram e convivem com uma carência nutricional - e o baixo peso vira fator agravante para outras doenças. "A desnutrição aumenta o índice de mortalidade. Se outro paciente com quadro de infecção der entrada, ela (criança desnutrida) tem grande chance de ser contaminada e pegar outra doença", afirma o médico Ricardo Frota, do Hospital da Criança.

A unidade pediátrica é referência na região amazônica: além de atender todo o Estado de Roraima, recebe pacientes do sul do Amazonas e até de países vizinhos, como Guiana e Venezuela.

Em relação aos indígenas que têm sido levados para o hospital, diarreia, desnutrição grave, pneumonia, malária estão entres as principais causas de internações. Com o avanço do garimpo ilegal na terra indígena, os Yanomamis viram aumentar a contaminação dos rios por mercúrio e a fuga de animais, que antes serviam como caça, assustados com o barulho das máquinas para extrair o ouro.

Estima-se que haja 20 mil garimpeiros na área Yanomami. O governo federal diz que vai fazer operações para tirar os invasores do território.

Dieta balanceada

Nutricionista da unidade de saúde, Pedro Oliveira comenta que a alimentação fornecida tenta seguir a tradição e a cultura dos pacientes indígenas. "Oferecemos macaxeira (mandioca), batata-doce, abóbora, carimã, produtos à base de farináceos e implementamos nas preparações de tapioca, mingau de banana e do peixe, que a proteína mais consumida e ofertada", afirma Oliveira.

Com a falta crônica de vitaminas e nutrientes, muitas vezes o organismo fica desacostumado a receber uma quantidade normal de alimentos. Por isso, a solução problema não é só dar comida e exige acompanhamento multidisciplinar mais complexo.

"Além da alimentação, os pacientes recebem suporte nutricional, para aumentar o valor calórico e recuperar o peso", explica. Porém, quando as crianças recebem alta e voltam para a comunidade de origem, não conseguem manter essa alimentação balanceada.

Sobre as cestas básicas doadas às comunidades, o nutricionista afirma que a grande maioria dos alimentos doados - como macarrão e arroz - não faz parte do hábito alimentar dos indígenas. Desde o fim de semana passado, cerca de 30 toneladas de cestas básicas foram lançadas por aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) no território Yanomami - isolado no meio da floresta e com 30,4 mil indígenas.

Reforço

O Ministério da Saúde também enviou equipes médicas e de outros profissionais para atuar em Boa Vista, na Casa de Saúde Indígena, e também para a afastada região do Surucucu.

Na Casai (que tem 300 vagas e já havia recebido 715 pacientes no início da semana), também foi montado um hospital de campanha, para dar conta do aumento da demanda. O governo identificou pelo menos mil indígenas que precisam de atendimento emergencial.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) aprovou, em sessão extraordinária remota, nesta terça-feira (17), a criação dos auxílios-saúde, alimentação e moradia para os deputados estaduais. As resoluções de nº 3844, 3845 e 3846 de 2023, de criação da Mesa Diretora, foram aprovadas pela maioria dos deputados, com apenas cinco votos contrários de um total de 49 parlamentares. Somados, os auxílios chegam a R$ 12.377,37.  

De acordo com o projeto de resolução nº 3844/2023, o auxílio-saúde será de R$ 2.946,99, o que corresponde a 10% do salário de cada deputado estadual. Já o valor do auxílio-moradia proposto pelo projeto nº 3845/2023, estabelece o valor fixo de R$ 6.483,39, correspondente a 22% do salário. 

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Por fim, o projeto de resolução nº 3846/2023 cria o auxílio-alimentação. Cada parlamentar terá direito a receber R$ 2.946,99, o equivalente a 10% do salário. Dentre os votos contra, estavam os deputados João Paulo (PT), Juntas (Psol) e João Paulo Costa (PcdoB).

“A gente vota contra o projeto por entender que todos os deputados da casa já ganham um salário muito eficaz para cuidar da saúde. A saúde em Pernambuco está precarizada, tem muita gente sem direito e sem acesso, além disso, tem os trabalhadores da enfermagem, que até hoje não têm um piso salarial. A gente vota contra por entender que a maioria dos pernambucanos hoje vive com uma renda de menos que um salário-mínimo e ter um auxílio desse valor é irrisório para a nossa categoria”, disse a deputada Jô Cavalcanti (Psol), que representou o mandato coletivo das Juntas. 

O deputado João Paulo não teceu comentários, apenas abriu o microfone para acompanhar o voto de Jô e reforçou voto contrário às três resoluções. Em seguida, José Queiroz (PDT), que minutos antes votou contra a reforma administrativa, afirmou ter “mudado de posicionamento” e, acompanhando Tony Gel (PSB), decidiu votar a favor dos auxílios, afirmando que não queria que o voto parecesse “de conveniência”, já que seu mandato está para terminar, 

“Não temos política pública de moradia decente, assim como [política] de saúde e alimentação. A gente vê que a população passa por uma grave situação social. O nosso voto não é porque não estaremos na próxima legislatura, mas por coerência com o nosso mandato”, complementou Cavalcanti, logo após a fala de Queiroz.  

Reações 

Nos comentários da sessão, que aconteceu de forma virtual, a população acompanhou com revolta os votos favoráveis à criação do auxílio. “Tenham vergonha na cara, querendo aprovar aumentos e auxílios abusivos, falácias absurdas! Isso é criminoso num estado em que grande parte da população passa fome e dorme nas ruas”, comentou a usuária Lilian Botelho. 

“Deveria fazer um levantamento de todos os deputados para verificar se esses auxílios são necessários. Já que cada um, quando se candidata à eleição, relata seu patrimônio junto ao TRE-PE”, acrescentou Hilquias da Silva. Assista, abaixo, à reunião desta terça-feira (17). 

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Diabetes é uma doença causada pela falta ou insuficiência na absorção de insulina, hormônio importante para transformar a glicose em energia para o corpo. Segundo dados da SBD (Sociedade Brasileira de Diabetes), cerca de 13 milhões de brasileiros vivem com a doença. O número de casos no Brasil aumentou 26,61% em dez anos, de acordo com o Atlas do Diabetes. Para combater, é necessário que a pessoa mude a alimentação. Assim, para melhorar a dieta e ajudar a rotina, aplicativos de saúde podem ser úteis e por isso a equipe do LeiaJá selecionou três plataformas para ajudar a combater a diabetes através da alimentação. Confira a seguir:  

MySugr - Disponível em Android e iOS, o aplicativo registra dados e permite coletar informações terapêuticas todos os dias, além de mostrar refeições, dietas, consumo de carboidratos, nível de glicemia e insulina. A plataforma digital também tem uma versão mySugr PRO que possibilita relatórios em PDF e Excel. Lembretes de glicemia, possibilidades de registrar as refeições são algumas das opções para quem deseja ter a versão paga.  

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Controle de glicose - Disponível em Android e iOS, o aplicativo gratuito e com anúncios funciona como uma ferramenta para ajudar pessoas que sofrem com a desregulação da glicose acima de dez anos de idade. Nesta plataforma, é possível ter dados do nível de glicose, configuração de alarmes, informações de alimentos permitidos e não permitidos, tabela informativa de valores de glicose e outras opções. Gratuito.

 One Drop - Disponível apenas para Android, o aplicativo gratuito é destinado para pessoas com pré-diabetes, diabetes tipo 1, diabetes tipo 2 e pressão alta. Além disso, é possível ter a versão PRO que possibilita um treinamento individual, aprendizagem interativa e indicação de glicose. Gratuito. 

Os dias de realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) estão se aproximando, e com isso, o cuidado com a alimentação durante a avaliação é indispensável. Muitos candidatos optam por lanches leves, como biscoitos, salgadinhos e chocolates, no entanto, será que existe alguma restrição? 

Para esclarecer as dúvidas, o LeiaJá conversou com Rodrigo Santori, assessor do Instituto Nacional de Estudos e pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão realizador do Enem.  

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De acordo com Rodrigo, não há nenhuma restrição em relação ao horário de lanchar, pois o Inep não oferece nenhuma orientação desse aspecto. Dessa forma, os participantes podem escolher o melhor momento para se alimentar. Além disso, as bebidas e comidas também ficam à critério dos vestibulandos, que ainda podem utilizar recipientes no processo de armazenamento.  

As únicas obrigações dos participantes, segundo o edital do processo seletivo, são: permitir que o lanche seja vistoriado pelo chefe de sala, respeitando os protocolos de prevenção à covid-19; e não levar e/ou ingerir bebidas alcoólicas ou utilizar drogas ilícitas, cigarro e outros produtos derivados do tabaco no local de provas. Rodrigo reitera que aqueles que não permitirem a vistoria poderão ser eliminados da prova. 

O primeiro dia de prova acontecerá neste domingo (12) em todas as regiões do Brasil. Nesta etapa, serão aplicadas 90 questões de linguagens e humanas, além de uma redação no formato dissertativo-argumentativo.

Crises ligadas às guerras, às catástrofes climáticas e à pandemia de Covid-19 abalaram os sistemas alimentares globais e mergulharam milhões de pessoas na fome e na pobreza.

A questão estará na mesa da próxima conferência climática da ONU, a COP27, no início de novembro em Sharm el-Sheikh, Egito.

Inundações, secas e ondas de calor atingem plantações na Europa e na Ásia e ameaçam de fome o Chifre da África.

Especialistas também alertam que isso pode ser apenas o começo.

"Se não agirmos agora, é apenas uma amostra do que virá", diz Mamadou Goita, do grupo IPES-Food, que trabalha com organizações de agricultores, principalmente na África.

A produção de alimentos é uma atividade com emissões significativas de gases de efeito estufa e altamente exposta às mudanças climáticas.

Alguns desses impactos são de longo prazo, como rendimentos mais baixos das terras, aquecimento dos oceanos, mudanças sazonais entre polinizadores e plantas ou calor excessivo no trabalho agrícola.

Mas outros já devem estar incluídos entre os atuais fatores de risco.

As inundações podem causar "devastação súbita de meios de subsistência e infraestruturas", exemplifica Rachel Bezner Kerr, professora da Universidade Cornell, nos Estados Unidos, e principal autora deste relatório do grupo de especialistas climáticos da ONU (IPCC).

- "Frenesi" especulativo -

O ano de 2022 registra exemplos dramáticos.

A onda de calor afetou as colheitas no sul da Ásia e a seca devastou as colheitas na Europa.

As inundações afogaram os arrozais na Nigéria e na China, onde a seca atingiu a bacia do rio Yangtze, que abriga um terço das terras aráveis do país.

A crise atinge os mais vulneráveis.

Cerca de 22 milhões de pessoas estão ameaçadas pela fome no Quênia, Somália e Etiópia, após quatro estações chuvosas... sem chuva, de acordo com o Programa Mundial de Alimentos da ONU.

No Paquistão, inundações de monções sem precedentes engoliram grandes áreas de terras agrícolas.

Os desastres climáticos podem levar a restrições de exportação, como as impostas pela Índia este ano depois que sua colheita de trigo sofreu com a onda de calor.

A especulação e a crise energética causadas pela guerra na Ucrânia só pioraram a situação, elevando os preços dos grãos.

Uma parte das soluções é monetária, principalmente para pequenos agricultores na "linha de frente" das mudanças climáticas e da insegurança alimentar, diz Claire McConnell, do think tank E3G.

Mas eles recebem apenas 2% da ajuda para as mudanças climáticas, segundo o especialista.

Outra questão importante é a redução das emissões, já que a produção de alimentos será "impossível" em determinadas regiões se o aquecimento permanecer na trajetória atual, segundo o IPCC.

Redirecionar bilhões de dólares em subsídios agrícolas que prejudicam o meio ambiente e o clima seria um excelente começo, opina o professor Bezner Kerr.

Os habitantes dos países ricos poderiam, por sua vez, reduzir o consumo de carne e, portanto, o uso de cereais como ração para o gado, com os quais a pecuária deixaria de avançar em detrimento das florestas.

E todos os países poderiam diversificar sua dieta além do arroz, milho, trigo e batata que compõem a dieta usual.

Mas essas soluções têm seus limites. Hoje não existem variedades de cereais capazes de resistir às intempéries cada vez mais frequentes e destrutivas e aos desastres que assolam o planeta.

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