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Nicole Bahls participou do quadro Churrasquinho no canal de André Marques e conversou sobre vários assuntos com o apresentador. No bate-papo, ela falou sobre seus animaizinhos em sua fazenda e foi sincerona sobre as regras que impõe no trato dos bichinhos.

Enquanto estava cozinhando corações de galinha, Bahls confessou que não iria comê-los, pois tem uma criação de aves em casa e não se sentiria confortável por não saber de quem ela [a galinha] gostava antes do abate. 

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"Lá na minha roça eu mudei a regra. Lá é uma galinha para um galo. Não tem esse negócio de cinco galinhas para um galo, é tudo organizado. Galo é sheik árabe por acaso que tem que ter cinco galinhas?", perguntou.

Diabetes é uma doença causada pela falta ou insuficiência na absorção de insulina, hormônio importante para transformar a glicose em energia para o corpo. Segundo dados da SBD (Sociedade Brasileira de Diabetes), cerca de 13 milhões de brasileiros vivem com a doença. O número de casos no Brasil aumentou 26,61% em dez anos, de acordo com o Atlas do Diabetes. Para combater, é necessário que a pessoa mude a alimentação. Assim, para melhorar a dieta e ajudar a rotina, aplicativos de saúde podem ser úteis e por isso a equipe do LeiaJá selecionou três plataformas para ajudar a combater a diabetes através da alimentação. Confira a seguir:  

MySugr - Disponível em Android e iOS, o aplicativo registra dados e permite coletar informações terapêuticas todos os dias, além de mostrar refeições, dietas, consumo de carboidratos, nível de glicemia e insulina. A plataforma digital também tem uma versão mySugr PRO que possibilita relatórios em PDF e Excel. Lembretes de glicemia, possibilidades de registrar as refeições são algumas das opções para quem deseja ter a versão paga.  

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Controle de glicose - Disponível em Android e iOS, o aplicativo gratuito e com anúncios funciona como uma ferramenta para ajudar pessoas que sofrem com a desregulação da glicose acima de dez anos de idade. Nesta plataforma, é possível ter dados do nível de glicose, configuração de alarmes, informações de alimentos permitidos e não permitidos, tabela informativa de valores de glicose e outras opções. Gratuito.

 One Drop - Disponível apenas para Android, o aplicativo gratuito é destinado para pessoas com pré-diabetes, diabetes tipo 1, diabetes tipo 2 e pressão alta. Além disso, é possível ter a versão PRO que possibilita um treinamento individual, aprendizagem interativa e indicação de glicose. Gratuito. 

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou o prosseguimento de investigações para apurar se o ministro das Cidades, Gilberto Kassab, esteve envolvido em esquema de fraude na licitação envolvendo a empresa Controlar. Ele atendeu à solicitação do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. A companhia era responsável pelo sistema de inspeção veicular na cidade de São Paulo na época em que Kassab era prefeito da capital paulista.

O caso começou a ser investigado pela Polícia Civil paulista, mas foi encaminhado ao STF porque Kassab se tornou ministro de Estado. Em despacho de anteontem, o ministro do Supremo atendeu a solicitação de Rodrigo Janot para que Kassab se manifeste nas investigações no período de 20 dias, se desejar.

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Toffoli também determinou que informações da investigação paulista sejam encaminhadas ao tribunal. "As considerações do Ministério Público do Estado de São Paulo sobre o contexto de irregularidades (...) aliadas à existência de outras investigações quanto aos fatos, reclamam o prosseguimento da apuração também na esfera criminal para a integral elucidação do que foi narrado", escreveu o procurador ao STF.

O Ministério Público apura crimes relacionados à concessão de isenção, para proprietários, do pagamento da taxa de inspeção veicular no Município de São Paulo e posterior pagamento de indenização, para a Controlar, em 2008, no valor de R$ 2,571 milhões. O contrato de concessão, segundo a promotoria de São Paulo, não previa pagamentos pela Prefeitura.

Ao apurar o caso, o MP-SP apontou que a gratuidade da inspeção veicular foi uma promessa de campanha de Kassab durante o período de disputa pela reeleição como prefeito, "embora ele estivesse ciente de que, em razão da licitação e do subsequente contrato com a Controlar, a outorga era onerosa e a concessionária não faria jus a qualquer pagamento pela Prefeitura".

O inquérito ainda não configura acusação formal do ministro. Após as investigações, o procurador-geral deve determinar se pedirá ao STF o arquivamento do caso ou a abertura de uma ação penal, decisão que deverá ser tomada pela 2.ª Turma do STF, da qual Toffoli faz parte.

Por meio de nota, o Ministério das Cidades informou que Kassab foi inocentado em todas as instâncias administrativas e judiciais e está à disposição para esclarecer o assunto (mais informações nesta página). Também no texto, Kassab defendeu o programa de inspeção veicular e disse que ele é fundamental para controlar a emissão de gases poluentes.

Absolvição

Em agosto do ano passado, por votação unânime, a 14.ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo havia confirmado a absolvição de Gilberto Kassab e do empresário Ivan Pio Azevedo no caso Controlar.

O TJ rejeitou apelação do Ministério Público Estadual contra a sentença de 1.º grau. O relator foi o desembargador Hermann Herschander. Ele concluiu que Kassab e o empresário não cometeram nenhuma conduta criminosa. Para o desembargador Marco Antonio de Lorenzi, a denúncia nem sequer deveria ter sido recebida. Em janeiro do mesmo ano, o ex-prefeito e o empresário haviam sido absolvidos pelo juiz Raphael Nardy Lencion Valdez, da 7.ª Vara Criminal.

A Controlar teve o contrato com a Prefeitura cancelado em outubro de 2013, depois de o prefeito Fernando Haddad (PT) conseguir um parecer da Procuradoria-Geral do Município que considerava fraudulenta a forma como a empresa foi contratada.

No último dia de inspeção veicular ambiental pela empresa Controlar, muitos paulistanos ainda não sabiam como proceder caso não tenham levado o seu veículo para a vistoria, que se encerra às 19h desta sexta-feira (31). Até esta quinta-feira (30), 3.024.042 veículos passaram pela inspeção referente ao calendário 2013. Ainda faltavam passar pelo programa 13.433. Outros 69.733 fizeram os testes e não foram aprovados.

Há uma certeza, no entanto: por ora, não será mais necessário ter a inspeção em dia para licenciar o veículo. Isso, até que a Prefeitura estabeleça os novos parâmetros da inspeção, que pode voltar ainda neste ano, com outras diretrizes. A gestão Fernando Haddad (PT) promete divulgar hoje regras de transição para o futuro serviço.

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Segundo o Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran-SP), responsável por licenciar os veículos, caso a Prefeitura suspenda a inspeção a partir deste sábado (1°) "o licenciamento dos veículos registrados na capital não estará mais condicionado à aprovação na inspeção". No início do mês, a Prefeitura sinalizou que o programa pode retornar a partir de maio.

De acordo com a gestão Haddad, a portaria que regulamenta a lei que aprovou o novo tipo de inspeção na cidade, em abril do ano passado, está sendo finalizada. Ela permitirá "que os carros que não fizeram a inspeção veicular em 2013, ou em anos anteriores, sejam licenciados". Quando a nova inspeção passar a valer, os veículos que não estão regulares terão um prazo para se regularizar.

Despedida

Em nota, a empresa Controlar informou que "se despede da população com a certeza de ter prestado um serviço de qualidade, com respeito ao cidadão paulistano e de vital importância para a cidade". Além disso, a concessionária divulgou que os motoristas que já pagaram a tarifa, mas que ainda não regularizaram a situação, têm até as 19h desta sexta-feira para passar pelo programa atual. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Controlar, concessionária responsável pela inspeção veicular na capital paulista até o dia 31, anunciou nessa terça-feira (21) que acionou a Justiça para continuar a executar o serviço na cidade até que uma nova empresa seja contratada pela Prefeitura porque "o encerramento" temporário da inspeção "seria prejudicial à saúde da população de São Paulo".

O pedido da Controlar foi feito na sexta-feira (17), dentro da ação que tramita na 11ª Vara da Fazenda Pública. A empresa tenta demonstrar à Justiça que a gestão Fernando Haddad (PT) "não tem uma perspectiva concreta de implementação do programa" e diz que, se os argumentos forem aceitos, o aviso prévio dado aos seus 800 colaboradores será cancelado, assim como a entrega dos terrenos e o cancelamento dos contratos.

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A Prefeitura de São Paulo conseguiu na Justiça o encerramento do contrato com a Controlar, assinado na gestão Gilberto Kassab (PSD) em 2007 e suspeito de irregularidades, mas ainda realiza audiência pública para contratar a nova empresa, o que deve ficar para 2015. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Menos de 24 horas após se tornar público o depoimento de uma testemunha da máfia do ISS que acusa o ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab de receber dinheiro da Controlar, a Justiça anunciou que absolveu Kassab e o empresário Ivan Pio de Azevedo, diretor conselheiro da empresa, em ação criminal sobre supostas irregularidades na inspeção veicular.

O Ministério Público havia proposto a ação por uma suposta violação ao artigo 92 da Lei de Licitações, atribuindo ao ex-prefeito "concessão de vantagem indevida" à Controlar. O contrato de concessão foi assinado em 1997, mas sucessivamente suspenso por decisões judiciais (liminares em ações civis públicas e ações populares), políticas (revisões e auditorias promovidas pelos sucessivos governos) e técnicas (questionamentos oriundos dos órgãos da Prefeitura, ligados à Secretaria do Verde e Meio Ambiente).

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A sentença, datada de quinta-feira (16), é do juiz Luiz Raphael Nardy Lencioni Valdez, da 7ª Vara Criminal da Capital. Ele destacou que em 2005, quando da posse de Jose Serra (PSDB), "determinou-se que todos os secretários revisassem os contratos vigentes em busca de eventuais irregularidades, prática corriqueira no Brasil, por motivos de várias ordens que não vem ao caso aqui analisar".

Na época, a Secretaria do Verde, de forma contrária ao entendimento das gestões anteriores, verificou duas supostas falhas na capacitação técnica e financeira da Controlar, concessionária do serviço até então ainda não executado: ausência de técnico especializado nos quadros da empresa; e ausência de capital social de no mínimo de R$ 30 milhões.

"A acusação presume, sem elemento de prova que autorize, que o réu Gilberto Kassab era conhecedor de todos os detalhes da concessão cuja licitação datava de 1996 e que há dez anos vinha suspensa por motivos variados. Tal presunção é inadmissível em sede criminal", afirma o magistrado. "Como consequência lógica, não há que se falar em concorrência dolosa do réu (Pio de Azevedo)."

"Mito" desfeito

O criminalista Pierpaolo Bottini, que defende Kassab no caso Controlar, disse que "a decisão foi correta e desfaz um mito que foi construído e repetido de que havia qualquer irregularidade nesse contrato". "Foi feita Justiça." Já o advogado Igor Tamasauskas, também defensor de Kassab, avalia que "o juiz (Valdez) reconheceu a inexistência de ilícitos que foram apontados pelo Ministério Público na ação penal". Para Tamasauskas, "essa negativa de existência de crime traz efeitos em outra área, a da improbidade, porque são os mesmos fatos". "O juiz reconheceu que não houve qualquer lesão à lei e ao erário da Prefeitura."

Os advogados José Luís Oliveira Lima e Jaqueline Furrier, que defendem Azevedo, consideram que o empresário "foi vítima de acusação infundada". As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

A Promotoria de Defesa do Patrimônio Público e Social, braço do Ministério Público Estadual (MPE) que investiga improbidade, vai abrir um inquérito civil para apurar as acusações feitas por uma testemunha protegida que afirma ter ouvido do auditor fiscal Ronilson Bezerra Rodrigues, apontado como chefe da máfia do Imposto Sobre Serviços (ISS) em São Paulo, que o ex-prefeito paulistano Gilberto Kassab (PSD) recebeu "uma verdadeira fortuna" da Controlar, empresa contratada na gestão dele para fazer a inspeção veicular na capital. O caso foi revelado ontem pelo estadão.com.br. Ambos negam a afirmação.

Além de Kassab e da Controlar, o inquérito vai investigar também o empresário Marco Aurélio Garcia, irmão do secretário de Desenvolvimento Ecônomico do governo Geraldo Alckmin (PSDB), Rodrigo Garcia. Segundo a testemunha, Ronilson disse que Marco Aurélio ajudou o ex-prefeito a transportar o dinheiro que estaria guardado em seu apartamento em um avião para o Mato Grosso. Todos afirmam que as acusações são "fantasiosas".

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Em um segundo inquérito, o MPE vai investigar as acusações feitas contra o ex-secretário municipal de Finanças Mauro Ricardo. A testemunha relatou em depoimento no dia 19 de dezembro que Ricardo pediu a Ronilson que fosse feita uma redução de alíquota de ISS para a Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBovespa) em troca de favores. O ex-secretário e a BM&FBovespa negam as acusações.

A líder do PSD na Câmara Municipal de São Paulo, vereadora Edir Sales, disse acreditar que a denúncia de que o ex-prefeito Gilberto Kassab teria recebido "uma verdadeira fortuna" da empresa Controlar tem motivação eleitoral. "É muita coincidência. Ele anunciou que é candidato ao governo antes de ontem. Em seguida vem essa avalanche. Eu vejo muito a questão política, a candidatura dele incomoda muita gente", afirmou.

Questionada sobre quem a candidatura de Kassab ao governo de São Paulo incomodaria, a vereadora respondeu: "Os dois: incomoda o PT e o PSDB."

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A vereadora rechaçou a possibilidade de a denúncia colocar fim ao projeto de Kassab para o governo do Estado em 2014. "Nenhuma notícia negativa ajuda", afirmou. "Mas daí a declarar sepultada a candidatura dele já é exagero. Quem pensa isso é oposição."

A vereadora acredita que o ex-prefeito vai conseguir provar sua inocência. "É gravíssima (a denúncia), mas não vejo isso como sendo verídico", disse Edir Sales, que saiu do DEM juntamente com o ex-prefeito para fundar o PSD em 2011.

O líder do PT na Câmara Municipal, vereador Alfredinho, também considerou grave a denúncia contra o ex-prefeito. "Quando é com uma autoridade do peso do ex-prefeito, é sempre preocupante. Mas é preciso ter cautela, é preciso ter provas concretas", pondera.

A denúncia foi feita em depoimento no fim de dezembro por uma testemunha protegida considerada chave em inquérito no Ministério Público Estadual. Em depoimento, a testemunha disse ter ouvido que o ex-prefeito de São Paulo recebeu "verdadeira fortuna" da Controlar, empresa responsável pela inspeção veicular, e que o dinheiro ficou guardado em seu apartamento.

A testemunha acusou ainda o companheiro de partido de Alfredinho, o vereador e ex-secretário Antônio Donato, de ter cobrado dinheiro para arquivar a CPI do IPTU, criada em 2009 para investigar supostas falhas na arrecadação do imposto na gestão Kassab. Donato e o vereador Aurélio Miguel (PR) teriam pedido R$ 5 milhões ao auditor fiscal Ronilson Bezerra Rodrigues para que a CPI fosse arquivada. Os dois vereadores negam as acusações.

Alfredinho afirmou, porém, que o fato de as investigações citarem membros do PT não diminuirá o ímpeto da Prefeitura na apuração da máfia do ISS que vem sendo realizada pela Controladoria-Geral do Município. Ele garante que o partido nunca pediu ao prefeito Fernando Haddad que interferisse no caso. "O PT não interfere nas investigações. Em nenhum momento a bancada procurou o prefeito para interferir. Ele deu carta branca ao corregedor, autonomia", disse o vereador.

A Justiça negou nesta terça-feira, 19, a antecipação de tutela pleiteada pela Controlar, responsável pela inspeção veicular em São Paulo, em ação movida pela empresa para manter a exigência de realização do serviço até 2018. O juiz Paulo Baccarat Filho, da 11.ª Vara da Fazenda Pública, afirmou que o pedido é inviável. Na prática, ele manteve a cautelar emitida em 16 de outubro, que prevê o teste até o dia 31 de janeiro de 2014.

A ação movida pela Controlar é uma resposta à tentativa da Prefeitura de suspender o serviço até que ele seja novamente licitado em São Paulo. O fim das atividades chegou a ser anunciado oficialmente pelo governo no dia 11 de outubro, mas a gestão Fernando Haddad (PT) foi obrigada recuar, por causa de uma liminar obtida pela concessionária na Justiça cinco dias depois.

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Para a Procuradoria-Geral do Município (PGM), o prazo de vigência do contrato firmado com a empresa expirou em março de 2012. A Controlar, por sua vez, sustenta que a validade se encerra somente em 2018, dez anos após o início da inspeção na cidade. A decisão final sobre o impasse jurídico não tem data para ser publicada. Até lá, carros emplacados na cidade continuam obrigados a passar pela inspeção ambiental. A taxa é de R$ 47,44, mas pode ser recuperada, caso o veículo seja aprovado. O reembolso deve ser solicitado à Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente.

Nesta terça-feira à noite, a Controlar afirmou que busca demonstrar que seu contrato continua válido e continua confiando no reconhecimento de seus direitos pela Justiça. Segundo a empresa, o serviço é indispensável à cidade e aprovado pela população. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Controlar obteve nesta quarta-feira, 16, uma liminar no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP) para a manutenção do contrato de prestação dos serviços de inspeção veicular com à Prefeitura da capital paulista até 31 de janeiro. A decisão leva em conta a "existência de fundada controvérsia a respeito da contagem do prazo fixado no contrato em debate" e o "perigo da demora", tendo em vista que o serviço favorece a saúde da população pelo controle e de minimização da poluição ambiental.

Na sexta-feira (11), a Prefeitura de São Paulo declarou a extinção do contrato com a Controlar por considerar que expirou, suspendendo o serviço de inspeção veicular na capital. A prefeitura afirmou que contou o tempo do contrato a partir da primeira ordem de serviço, descontou os períodos em que o documento esteve suspenso e concluiu que o prazo de dez anos de vigência se expirou em março de 2012. De acordo com a Controlar, a decisão foi "arbitrária". Segundo a empresa, o contrato é legalmente vigente até 2018.

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O promotor Ismael Lutti, que moveu uma ação civil pública contra a Controlar, afirma que a decisão do Município foi irresponsável. "A Administração está brincando com a vida e a saúde da população de São Paulo."

Lutti acusa a gestão de não ter feito nada para substituir o serviço nos dez meses de gestão. "O que se extrai disso tudo é uma total irresponsabilidade do poder público municipal, que desde a campanha vem falando sobre rescindir o contrato", afirma o promotor. Ele afirma que, caso a Justiça negue a ação da Controlar para manter a inspeção, pretende abrir inquérito sobre a paralisação do serviço.

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Ambiente. No anúncio da suspensão do serviço, o secretário municipal do Verde e Meio Ambiente, Ricardo Teixeira, admitiu que a Prefeitura não tem nenhum estudo de impacto ambiental sobre o período que a cidade ficará sem inspeção. Ele argumentou, no entanto, que os benefícios não são comprovados porque a cidade "não é uma ilha", referindo-se à poluição existente nas cidades da Grande São Paulo.

Estudo - Um estudo feito pelo médico Paulo Saldiva, do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina da USP, no entanto, sustenta que a inspeção nos últimos três anos poupou 1.395 vidas e evitou 1.813 internações. O estudo afirma ainda que a realização do procedimento representou uma economia de R$ 320 milhões aos cofres do Município.

O fim da taxa de inspeção veicular era uma promessa de campanha do prefeito Fernando Haddad (PT), que já chamou a Controlar de "caça-níqueis" e empresa "ficha suja".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), já tem nas mãos o parecer da Procuradoria-Geral do Município com sinal verde para o rompimento com a Controlar, concessionária responsável pela inspeção ambiental veicular na capital. A Prefeitura vai alegar que o contrato com a empresa expirou em 2008 e deve sustentar que houve fraude na integralização de capital da empresa. Agora, basta a decisão política do prefeito de anunciar o fim do contrato, o que pode ser feito ainda nesta sexta-feira, 11.

A base do discurso do prefeito deve ser o imbróglio do prazo contratual. A atual administração entende que o prazo de dez anos do contrato, feito em 1995, mas em vigor desde 2008, expirou e deve ser refeito por meio de outra licitação.

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Para comprovar essa tese, foram consideradas ordens de serviço que começaram a ser emitidas em 1998 para calcular o período de 15 anos de vigência do contrato - que teria acabado neste ano. Haddad deve até mesmo alegar que poderia responder por improbidade administrativa caso mantivesse o contrato com a Controlar.

As suspeitas de fraude na integralização de capital da empresa, levantadas pelo Ministério Público Estadual (MPE), foram usadas pela gestão petista no embasamento de uma das ações para o rompimento do contrato. O MPE avalia como ilegal a junção de capital da empresa portuguesa que ganhou a licitação da inspeção veicular, em 1995, com a concessionária CCR, a partir do início dos testes, em 2008.

A empresa, por sua vez, contesta a análise da Prefeitura e reafirma seu entendimento de que o contrato tem vigência até 2018. A Controlar afirma também que não foi informada oficialmente sobre qualquer mudança e que os serviços de inspeção veicular continuam sendo prestados normalmente.

"A empresa está à disposição da administração para contribuir com o aperfeiçoamento da execução do programa, hoje uma referência nacional e internacional", afirmou a Controlar, por meio de nota.

Novo contrato

Haddad quer abrir nova licitação para que quatro empresas passem a fazer o serviço realizado hoje pela Controlar. Cada uma das companhias atenderá a uma área diferente da cidade. As empresas terão menos demanda do que atualmente. Com o projeto aprovado na Câmara Municipal neste ano, um em cada três carros e motos que hoje são submetidos à inspeção veicular ficará isento da vistoria em 2014.

Além de acabar com a taxa paga pelo motorista aprovado, a lei libera do serviço os veículos com até 3 anos de uso e determina vistoria bienal para os de 4 a 9 anos.

Outra bandeira do atual prefeito é a adoção da inspeção veicular estadual, que está parado na Assembleia Legislativa desde 2011. Ele afirma que a cidade perde Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) dos veículos da capital que são licenciados em outras cidades.

O prefeito se encontrou no mês passado com o secretário estadual do Meio Ambiente, Bruno Covas (PSDB), para falar sobre o assunto. Na ocasião, o secretário afirmou que, se a lei for aprovada na Assembleia, será implementada de acordo com o Plano de Controle de Poluição Veicular.

Pelo plano, a inspeção seria adotada nas regiões metropolitanas e em grandes concentrações urbanas. A medida, porém, é considerada impopular. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um convênio entre o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e a Prefeitura de São Paulo permitiu à Controlar o acesso ilegal a dados sigilosos de milhões de donos de veículos. Essa é acusação do Ministério Público Estadual (MPE), que não só vê fraude e improbidade administrativa na manutenção do convênio como pede sua ruptura.

Segundo os promotores Roberto Almeida Costa e Marcelo Daneluzzi, os dados do Detran não poderiam ser usados por empresa particular. E, ainda que pudessem, o convênio foi assinado por um delegado de cargo subalterno, ou seja, sem atribuição legal para firmar esse tipo de acordo - que legalmente caberia ao diretor do Detran.

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Sem o convênio, a Controlar não teria como impedir o licenciamento de quem não faz inspeção veicular e a Prefeitura não teria como multar os veículos. Isso significaria, na prática, o fim da inspeção pelo modelo atualmente adotado na cidade de São Paulo.

A autorização para acessar os dados foi dada em 2008. Ao ser informada pelo MPE, a atual gestão do Detran confirmou que a Controlar não tem direito de usar os dados. Aos promotores, o atual coordenador, Daniel Annenberg, informou que o departamento "não autoriza a entrega de seus dados a terceiros, nem sequer para a empresa Controlar". E prometeu tentar resolver o impasse com a Prefeitura. Mas ainda não refez o documento - chamado de "termo de confidencialidade" e que seria assinado com a Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente - impedindo a empresa subcontratada pela Controlar de acessar os dados.

Em nota, a direção do Detran informou que tenta, desde 25 de outubro, refazer o tal "termo de confidencialidade" e ainda não conseguiu porque a Secretaria Municipal do Verde não devolveu o documento assinado. Ontem, o governador Geraldo Alckmin disse que vai averiguar a questão e, se o contrato for irregular, ele será rompido.

Na sexta-feira, promotores que contestam o convênio conseguiram na Justiça bloqueio dos bens do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), do secretário municipal do Verde, Eduardo Jorge, de 13 empresários e de seis empresas. Entre elas estão a Controlar. Todos negam as acusações. Kassab se disse indignado com a acusação.

O MPE aponta 27 irregularidades, ilegalidades e crimes supostamente cometidos no contrato. E pede que os réus devolvam R$ 1,1 bilhão aos cofres públicos, além do encerramento do contrato com a Controlar e devolução da taxa de inspeção e de multas para donos de veículos.

Controle

A Controlar aloja nos bancos de dados oficiais registros dos veículos aprovados e reprovados na inspeção. Tem assim, segundo o MPE, acesso a endereços, telefones, números de CPF e outros dados cadastrais protegidos de donos de veículos. "E isso sem qualquer controle", dizem os promotores.

Originalmente, o documento assinado pelo Estado e pela Prefeitura em 28 de maio de 2003 previa o acesso aos dados do Detran para instalação da inspeção veicular "desde que o sigilo dos dados fosse preservado". Mas em 19 de março de 2008 o delegado Gilson César Pereira da Silveira, do Detran, "extrapolando suas funções" na visão dos promotores, mudou o convênio original. Ele "subscreveu um termo de confidencialidade referente ao contrato da Prefeitura com a Controlar autorizando que os dados e o sistema fossem também operados por empresa terceirizada, subcontratada da Controlar". O documento foi assinado ainda pelo secretário Eduardo Jorge.

Em nota, a Controlar informa que só se manifestará após ser notificada sobre a ação civil pública protocolada pelo Ministério Público. E informa que "prestou em diversas ocasiões todos os esclarecimentos solicitados pela Promotoria, comprovando, por meio de documentação, a lisura na implementação e no cumprimento do contrato de concessão". Ainda reitera que a inspeção continuará a ser realizada normalmente. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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