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Diabetes é uma doença causada pela falta ou insuficiência na absorção de insulina, hormônio importante para transformar a glicose em energia para o corpo. Segundo dados da SBD (Sociedade Brasileira de Diabetes), cerca de 13 milhões de brasileiros vivem com a doença. O número de casos no Brasil aumentou 26,61% em dez anos, de acordo com o Atlas do Diabetes. Para combater, é necessário que a pessoa mude a alimentação. Assim, para melhorar a dieta e ajudar a rotina, aplicativos de saúde podem ser úteis e por isso a equipe do LeiaJá selecionou três plataformas para ajudar a combater a diabetes através da alimentação. Confira a seguir:  

MySugr - Disponível em Android e iOS, o aplicativo registra dados e permite coletar informações terapêuticas todos os dias, além de mostrar refeições, dietas, consumo de carboidratos, nível de glicemia e insulina. A plataforma digital também tem uma versão mySugr PRO que possibilita relatórios em PDF e Excel. Lembretes de glicemia, possibilidades de registrar as refeições são algumas das opções para quem deseja ter a versão paga.  

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Controle de glicose - Disponível em Android e iOS, o aplicativo gratuito e com anúncios funciona como uma ferramenta para ajudar pessoas que sofrem com a desregulação da glicose acima de dez anos de idade. Nesta plataforma, é possível ter dados do nível de glicose, configuração de alarmes, informações de alimentos permitidos e não permitidos, tabela informativa de valores de glicose e outras opções. Gratuito.

 One Drop - Disponível apenas para Android, o aplicativo gratuito é destinado para pessoas com pré-diabetes, diabetes tipo 1, diabetes tipo 2 e pressão alta. Além disso, é possível ter a versão PRO que possibilita um treinamento individual, aprendizagem interativa e indicação de glicose. Gratuito. 

Com a proximidade das ceias de final de ano, com sua profusão de alimentos ricos em carboidratos, gorduras e álcool, a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) alerta para que pessoas com diabetes atentem a alguns cuidados durante encontros e confraternizações a fim de não apresentarem alterações glicêmicas, episódios de mal estar ou ainda a potencialização de outras doenças decorrentes ou relacionadas ao diabetes.

Especialistas do Departamento de Nutrição da SBD explicam que, mantidos os devidos acompanhamento e controle dos níveis de glicemia, não há a necessidade de se abster de nenhum prato. Somente não se recomenda a ingestão de bebidas açucaradas. “O importante é não descuidar da contagem de carboidratos. Arroz, passas, panetones, frutas, pães, salpicão e farofas, normalmente presentes na mesa, possuem carboidratos e podem ser ingeridos, sim, mas contabilizados para ajustes das quantidades conforme metas ou que a dose de insulina seja ajustada proporcionalmente à porção ingerida”, elucida a nutricionista Sabrina Soares de Santana Sousa.

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A profissional destaca que a contagem de carboidratos e mensuração de insulina deve considerar também o tempo que cada alimento ou substância leva para impactar os índices glicêmicos. “Alimentos ricos em proteínas e gorduras – como chester, peru, carne de porco, queijos e outros – devem ser avaliados se a quantidade ingerida excede o habitual e, possivelmente, tenha interferência na glicemia horas após a ceia”.

Bebidas alcoólicas exigem observação ainda mais rigorosa visto que as versões açucaradas (cidras, vinhos doces etc) exercem efeito imediato de elevação da glicemia. Contudo, o álcool, de modo geral, tende a provocar queda nos índices glicêmicos horas após sua ingestão. “Caso ocorra consumo de bebida alcoólica, a orientação é não dormir com a glicemia muito perto do limite mínimo do seu alvo. Indica-se, nesse caso, comer algum carboidrato antes de dormir. Lembrando que a recomendação é de dois equivalentes alcóolicos para homens e um para mulheres. Por exemplo, uma taça de vinho, uma lata de cerveja, uma dose de uísque etc. Sucos e refrigerantes normais devem ser avaliados quanto à quantidade de carboidrato que possuem, pois elevam muito a glicemia logo após sua ingestão. É bom evitá-los. Alguns sucos com menor teor de carboidrato são os de maracujá, limão, caju, acerola. O segredo do bom controle em situações especiais de festas é a vigilância, a observação do que está acontecendo e a tomada de condutas certas no momento adequado“, completa a Dra Sabrina.

Quantidade de carboidratos de alguns alimentos comuns na ceia de natal:

Arroz – 1 Colher de Sopa = 5g de CHO

Farofa - 1 Colher de Sopa = 12g de CHO

Peru de Natal – 1 fatia = 0g de CHO

Lombo – 1 fatia = 0g de CHO

Panetone – 1 fatia de 60g = 30g de CHO

Passas – 1 Colher de sopa rasa = 10g de CHO

Castanha de caju – 1 unidade = 1g de CHO

*Da assessoria

 

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) lançou no início do mês a campanha Dezembro Laranja. O objetivo é estimular a população para a prevenção e o diagnóstico do câncer de pele, o mais comum no Brasil. Em 2018, o tema da campanha é “Se exponha, mas não se queime”. As ações da campanha incluem iluminação de monumentos, iniciativas de conscientização em praias e parques com distribuição de filtro solar, entre outras.

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), 30% de todos os tumores malignos do Brasil correspondem ao câncer de pele. Para o biênio 2018 a 2019, a estimativa é de 165.580 mil novos casos de câncer de pele não melanoma – uma redução de 10 mil casos em relação ao biênio anterior. A expectativa é que a doença acometa mais homens (85.170 mil) do que mulheres (80.410 mil).

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Segundo a SBD, de dezembro deste ano a março de 2019, durante todo o verão, serão promovidas ações e atividades de informação na internet, ruas, praias e parques. As recomendações básicas incluem a adoção de medidas fotoprotetoras, como evitar os horários de maior incidência solar (das 10h às 16h); utilizar chapéus de abas largas, óculos de sol com proteção UV e roupas que cubram boa parte do corpo; procurar locais de sombra e manter hidratação corporal. É necessário ainda usar protetor solar com fator 30 (no mínimo) diariamente, reaplicando a cada duas a três horas ou depois de longos períodos na água.

De acordo com o médico dermatologista da SBD, Curt Treu, existem diferentes tipos da doença que podem se manifestar de formas distintas, sendo os mais comuns denominados carcinoma basocelular e carcinoma espinocelular (chamados de câncer não melanoma) e o terceiro tipo, o melanoma, que não é o mais incidente, mas é o mais agressivo e letal.

“Se diagnosticado precocemente pode ter uma chance de cura superior a 90%. Mas normalmente o tratamento é cirúrgico, removendo a lesão com uma margem de segurança adequada. Para alguns tipos iniciais e superficiais há outros tratamentos não cirúrgicos, como uma curetagem, uma crioterapia (com nitrogênio líquido), ou fotodinâmica, no qual é usado um medicamento absorvido pelo tumor e em seguida é colocada uma luz específica que queima o tumor”, disse.

Em todos os tipos de câncer de pele a principal causa é a exposição excessiva ao sol. O câncer de pele pode aparecer como uma mancha ou pinta de cor castanha a escura, como um nódulo avermelhado, cor da pele e brilhoso, ou como uma ferida nova que não cicatriza, ou que machuca até mesmo com a passada de uma toalha.

Segundo Treu, existe uma regra, chamada pelos dermatologistas de ABCDE, que ajuda a avaliar se a lesão sinaliza um possível câncer de pele. Quando há assimetria e metade da pinta não combina com a outra metade, com formato e cor diferentes; bordas irregulares, dentadas, com sulcos ou interrupções abruptas na cor; cor diferente em toda pinta, quando muito escuras podem indicar malignidade; diâmetro, quando a lesão cresce rápido e ultrapassa os seis milímetros; e a evolução da pinta em curto período de tempo, normalmente de um a três meses.

“Os fatores genéticos também podem causar o câncer de pele, mas o principal fator é a exposição aos raios ultravioleta. As pessoas muito claras, loiras ou ruivas de olhos claros, são as mais propensas a ter a doença. Também aquelas que tiveram intensa exposição acumulada ao sol, com atividades de trabalho ou recreacionais no sol.”

A SBD alerta ainda para a necessidade de proteção mesmo em dias nublados, além de consultas regulares ao dermatologista. É importante ainda examinar os familiares, porque as lesões podem aparecer em locais impossíveis de ver sozinho.

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