Tópicos | Kassab

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), que tentará reeleição na disputa eleitoral do ano que vem, cometeu uma gafe e perguntou se Gilberto Kassab (PSD), presidente nacional da legenda e secretário de Governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos), o apoiará no ano que vem. O problema é que a pergunta foi feita em palanque de evento público, na manhã desta sábado, 23, na Zona Leste da capital paulista.

A legislação proíbe utilização de máquina pública para campanha, o que se enquadraria em desvio de finalidade. O simples fato de um futuro candidato aparecer em palanques não caracteriza abuso político desde que não existam menções ao período eleitoral futuro.

##RECOMENDA##

Kassab, que já foi prefeito de São Paulo em duas oportunidades (2006-2012), desconversou. "Como é evento público, não posso falar. Lá fora eu falo", disse. Nunes, então, corrigiu-se e disse que se referia ao apoio para atual administração, que termina em dezembro de 2024. "É na administração, Kassab, não eleição." Kassab, então, respondeu "sim".

"Lógico, eu não posso perguntar aqui para o Bahia, para o Douglas se vão estar comigo na eleição, porque eu não posso fazer isso no mandato", completou Nunes que, para se livrar do momento, voltou às atenções para a ordem de serviço de pavimentação e urbanização no Morumbizinho, região de São Mateus, Zona Leste.

Kassab esteve no evento para afirmar que o PSD seguirá com Ricardo Nunes na disputa do ano que vem. "Tínhamos um compromisso com os vereadores do PSD e pré-candidatos de ainda neste ano encaminharmos posição do partido. Ao finalizar o ano, nada mais justo do que cumprir este compromisso. Foi uma decisão unânime em torno do Ricardo Nunes, porque entendemos que é, entre os pré-candidatos, o mais preparado", disse.

Marta não me ligou e não liguei para Marta, disse Nunes

Depois do evento, Nunes afirmou que não conversou até o momento com a secretária de Relações Internacionais, Marta Suplicy (MDB), sobre uma possível candidatura na chapa de Guilherme Boulos (PSOL), principal adversário de Nunes.

"Não falei com a Marta. Tomei conhecimento pela imprensa sobre esse episódio. Ela não me ligou, eu não liguei, porque não tem o menor sentido. Confio na Marta. Não tem sentido de alguém que está no governo há três anos ter uma atitude como essa. Não é perfil da Marta. Ela é uma pessoa que está fazendo um trabalho muito importante na Secretaria de Relações Internacionais. Acho que é questão superada e vai ficar só no contexto de boato e comentário", afirmou.

Sobre uma possível reforma no secretariado, Nunes disse que não deve fazer mudanças, a não ser entre os que disputarão o pleito do ano que vem. Quem quiser ser candidato deve deixar os cargos na Prefeitura de São Paulo até abril, seis meses antes da votação.

Dentre seus secretários, devem sair Carlos Bezerra Jr (PSDB), vereador licenciado que ocupa hoje a Secretaria de Assistência Social, e Aline Torres, secretária de Cultura.

O presidente da SP Obras, Taka Yamauchi, também deve deixar o cargo para disputar a Prefeitura de Diadema, no ABC Paulista.

'Ricardo Salles faz barulho na rede social', avalia prefeito

Questionado sobre o deputado federal Ricardo Salles (PL-SP), que demonstrou desconforto ao saber que seu partido apoiará Nunes na campanha do ano que vem, o atual prefeito afirmou que está disposto a conversar com o parlamentar.

"Conversar eu converso com todos. Ele é deputado federal. Já estive com ele. O Ricardo Salles faz barulho na rede social. Outro dia, em um evento, sentou do meu lado, conversou. Cada um tem seu estilo, mas zero problema de conversar com ele ou com qualquer pessoa. Sempre tenho participado de vários eventos e atendo vereadores até do PSOL. Fui fazer início das obras em Sapopemba e tinha lá vereadores do PSOL, do PT. Eu sou totalmente do diálogo. Ele desejando, estou disponível para conversar. Só não posso influenciar nas decisões do PL. Fico feliz pela decisão que tomaram", disse.

Presidente nacional do PSD e secretário de Relações Institucionais do governo do Estado de São Paulo, Gilberto Kassab justificou o apoio da sigla à reeleição de Ricardo Nunes (MDB) à Prefeitura de São Paulo, anunciado neste sábado, 23, citando a gestão de Nunes na capital paulista. "O PSD vai apoiá-lo sim, vai caminhar com a sua reeleição, até porque tem sido um bom prefeito", disse Kassab, durante agenda com o Nunes na zona oeste de São Paulo. "Estamos muito convencidos que é o caminho certo apoiar o Ricardo."

Segundo Kassab, após diversos encontro com lideranças "não tivemos muita dificuldade para chegar no nome do Ricardo".

##RECOMENDA##

O prefeito, que agradeceu o apoio do PSD, disse que pretende contar com o União Brasil, Podemos, Cidadania, PSDB, Republicanos e PP no seu arco de alianças.

"A gente vai ter uma frente bastante grande de partidos democráticos", afirmou Nunes.

O presidente do PSD e secretário de Governo do Estado de São Paulo, Gilberto Kassab, admitiu, nesta segunda-feira (11), que dificilmente o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não consiga se reeleger em 2026. De acordo com ele, até agora o governo petista está caminhando bem. Para perder a reeleição, Lula teria de errar muito daqui para a frente, afirmou.

"Dificilmente o presidente Lula não se reelege em 2026. Só se ele cometer muitos erros", disse Kassab, acrescentando que erros graves não devem ser cometidos por Lula, que é um político com muita experiência.

##RECOMENDA##

Ao se referir ao governador do Paraná, Ratinho Jr., a quem pretendia lançar para concorrer à Presidência em 2026, Kassab disse que "ele chegará forte em 2030" pelo bom trabalho que vem fazendo à frente do governo do Estado.

Kassab fez também uma análise prospectiva sobre a eleição municipal paulista e disse que dificilmente um candidato da direita venceria o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), pré-candidato à prefeitura, no segundo turno. No entanto, avaliou que o resultado da eleição para prefeito em São Paulo em nada vai influenciar a presidencial em 2026, que deverá ter Lula reeleito.

"Boulos tem a preferência popular e dificilmente um candidato de direita o vence num segundo turno", reforçou.

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, anulou o uso de provas da Odebrecht contra o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral e contra o secretário de Governo e Relações Institucionais de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD).

Toffoli estendeu aos dois o entendimento do ministro aposentado Ricardo Lewandowski, que considerou as provas obtidas a partir dos sistemas Drousys e My Web Day B, utilizados no acordo de leniência fechado pela Odebrecht com a Lava Jato, "imprestáveis" e "desprovidas de lastro probatório mínimo". Os sistemas internos da empresa indicavam supostos pagamentos de propina a políticos da esquerda à direita.

##RECOMENDA##

A decisão de Lewandowski acarretou em uma série de trancamento e paralisações de ações que utilizavam os dados da empreiteira como provas de cometimento de crimes por políticos. As provas foram anuladas pela Segunda Turma do STF e contaram com a concordância da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Lewandowski entendeu que as provas obtidas pela força-tarefa dos procuradores de Curitiba estavam corrompidas. Mensagens obtidas na Operação Spoofing, que ficaram conhecidas como Vaza Jato, indica que os arquivos obtidos nos sistemas da Odebrecht foram levados para a perícia em sacolas de supermercado, sem qualquer procedimento logístico de preservação da integridade dos dados. As defesas dos acusados questionaram a lisura das provas.

"Ora, conforme se constatou na decisão reproduzida acima, a imprestabilidade das provas questionadas pelo reclamante foi placitada em decisão da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal - transitada em julgado -, em face da comprovada contaminação do material probatório arrecadado pela 13ª Vara Federal de Curitiba", escreveu Toffoli na decisão de declarar nulas as provas contra Cabral. O pedido foi feito pela advogada Patrícia Proetti, que representa o ex-governador.

O mesmo entendimento foi aplicado para anular provas contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, o ex-governador fluminense Anthony Garotinho (União Brasil), o ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto, o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD) e o ex-ministro Paulo Bernardo, por exemplo. Há outros casos em tramitação que pleiteam a anulação das ações com base no entendimento da Corte.

O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, determinou o trancamento de três investigações que miravam Lula, na esteira da extinta Operação Lava Jato. As ações travadas se debruçavam sobre doações da Odebrecht ao Instituto Lula, a compra do terreno para sediar o instituto e de um apartamento em São Bernardo do Campo e supostas irregularidades na compra de caças suecos para a Aeronáutica no governo Dilma Rousseff. As apurações já estavam suspensas por decisões do próprio Lewandowski, assinadas em setembro de 2021 e março de 2022.

Reconhecido até pelos adversários como um hábil articulador dos bastidores da política, o ex-prefeito de São Paulo e presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, de 62 anos, assumiu um papel central nos bastidores da campanha do candidato bolsonarista ao governo paulista, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e foi o responsável por organizar politicamente um palanque que tinha a retaguarda de Jair Bolsonaro (PL), mas nenhuma estrutura política no Estado.

Após o desempenho surpreendente do ex-ministro da Infraestrutura no 1° turno, que ficou em primeiro lugar com 42,3%, ante 35,7% de Fernando Haddad (PT) - contrariando as pesquisas de intenção de votos que davam o petista na liderança -, Kassab vai intensificar ainda mais sua atuação na campanha nas próximas semanas e será, segundo aliados de Tarcísio, um personagem influente no governo em caso de vitória.

##RECOMENDA##

Apesar de ser filiado ao Republicanos e ser apoiado pelo PL, Tarcísio, que é carioca e morava em Brasília, não tinha conexão com prefeitos e lideranças políticas da sociedade civil de São Paulo.

Além de promover mais tempo no horário eleitoral da TV e rádio no 1° turno, a aliança com o PSD abriu portas com os sindicalistas da União Geral dos Trabalhadores (UGT), associações comerciais e lideranças evangélicas. "Por mais que o cenário em São Paulo tenha reproduzido a polarização nacional, sem Kassab o Tarcísio não chegaria ao 2° turno", disse o presidente da UGT, Ricardo Patah, integrante da executiva do PSD.

Filiado ao partido, o ex-ministro Guilherme Afif Domingos assumiu o programa de governo de Tarcísio e tornou-se o principal formulador econômico da campanha.

Aliado no passado do governador Rodrigo Garcia, que não conseguiu votos suficientes para seguir para o segundo turno, e de seu antecessor, João Doria, ambos do PSDB, Kassab percorreu o Estado para fortalecer a rede de apoio ao candidato bolsonarista, mas sempre tomando cuidado de manter uma distância regulamentar da disputa presidencial.

SEGUNDO TURNO

O ex-prefeito manteve pontes com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Bolsonaro no 1° turno e deve seguir a mesma linha na segunda etapa. O PSD vai dialogar com quem vencer a disputa e deve ajudar na governabilidade do próximo presidente, seja ele qual for.

Ao Estadão, Kassab deu uma longa e inconclusiva resposta quando foi questionado sobre quem vai apoiar na disputa presidencial. Lembrou que o PSD se esforçou para ter um candidato próprio viável à Presidência para fugir da polarização, mas o senador Rodrigo Pacheco (MG), presidente do Senado, preferiu se concentrar em outra missão. Sem um nome na arena, o partido, que se classifica "de centro", se dividiu regionalmente entre preferências mais à esquerda ou à direita.

"Qualquer decisão no 1° turno poderia gerar uma divisão. No 2° turno vamos ter uma deliberação. Qualquer manifestação minha neste momento iria provocar tensão no PSD. Eu, como presidente do partido, vou dar liberdade (nos Estados), Mais para frente vou anunciar minha decisão pessoal, que será desvinculada do partido", concluiu Kassab.

CENÁRIO

Ao fazer uma avaliação sobre a estratégia adotada por Tarcísio na campanha, Kassab disse que o ex-ministro acertou ao deixar claro a lealdade e o reconhecimento dele ao presidente da República. "Tarcísio manteve a lealdade com um estilo moderado que agrada São Paulo. Essa lealdade causa boa impressão porque existem muitas traições e deslealdades na política. Ele deixou isso claro, mas tem a sua identidade e uma maneira muito conciliadora e moderada de agir. Isso o ajudou a avançar no centro", disse Kassab.

Outros aliados do ex-ministro da Infraestrutura concordam com essa análise do presidente do PSD e acreditam que Bolsonaro escolheu Tarcísio justamente por ter esse perfil em um Estado refratário ao discurso mais radicalizado.

O governador Rodrigo Garcia, que tentava a reeleição, também adotou um discurso moderado em busca do eleitor conservador e pragmático que, durante 28 anos, deu a vitória ao PSDB em São Paulo. Garcia, no entanto, acabou sendo emparedado pela polarização entre os candidatos de Lula e Bolsonaro.

DIREITA

"A polarização diminuiu o espaço do Rodrigo. Ele teve dificuldade em entrar no voto do Haddad e do Tarcísio. Quando ele acordou, o Tarcísio e o Bolsonaro tinham mais de 30%. E faltou um projeto nacional em uma eleição onde se discutiu a disputa presidencial", disse.

Sobre o resultado geral das eleições no 1° turno para a Câmara, Senado, governos estaduais e assembleias legislativas, o presidente nacional do PSD disse acreditar que, independente do resultado final, um legado já foi estabelecido no Brasil: a direita, cujo eixo de sustentação atual é o PL, está mais organizada e vai permanecer forte por um tempo razoável.

"Essa direita tem 200 deputados, somando PL, PP, Republicanos e outros partidos", contabilizou o ex-ministro.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Pressionado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a abrir mão de disputar o governo de São Paulo para apoiar a pré-candidatura petista do ex-ministro Fernando Haddad, o ex-governador Márcio França (PSB) abriu uma negociação com o PSD e o União Brasil para tentar sair do isolamento no Estado. Apesar de aparecer bem colocado nas pesquisas de intenção de voto, França ainda não conseguiu ampliar seu leque de alianças.

Após o deputado Luciano Bivar, presidente do União Brasil e pré-candidato ao Palácio do Planalto, anunciar o rompimento com o governador Rodrigo Garcia (PSDB), França e Kassab passaram a considerar a hipótese de formar um palanque com as três siglas em São Paulo - PSB, União Brasil e PSD -, o que daria ao ex-governador um amplo espaço no horário eleitoral na TV, além de estrutura para uma campanha competitiva.

##RECOMENDA##

Por esse arranjo, o PSD indicaria o vice, o União Brasil o candidato ao Senado, e Bivar teria a garantia de um palanque consistente para sua campanha presidencial no maior colégio eleitoral do Brasil.

O assunto ainda é tratado com cautela, mas Bivar e aliados de França confirmaram as conversas. Procurada, a assessoria do PSD disse que "não há novidade" sobre o assunto. O partido lançou o ex-prefeito de São José dos Campos Felício Ramuth na disputa pelo Palácio dos Bandeirantes.

Se as tratativas não prosperarem, França deve, segundo aliados, aderir ao projeto de uma "frente ampla" em São Paulo e subir no palanque de Haddad.

Em conversas reservadas, lideranças que integram a coligação de Haddad relatam que Lula e seu ex-ministro discordam sobre a estratégia em relação à França. O entorno de Haddad avalia que seria melhor França continuar na disputa pois assim ele serviria de anteparo a migração de votos moderados do ex-ministro Tarcísio de Freitas, que tem apoio do presidente Jair Bolsonaro, para Garcia, que busca a reeleição e é considerado o adversário mais difícil no segundo turno.

Para ganhar votos em SP, ex-governador tenta atrair eleitorado mais amplo e diz que sua candidatura 'alivia tarefa' de Lula no Estado

Já Lula acredita que com França no palanque de Haddad o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) assumiria a linha de frente das campanhas estadual e nacional em São Paulo, especialmente no interior. Dessa forma, o ex-presidente teria um palanque robusto.

A última cartada de França com PSD e União Brasil, porém, esbarra na desconfiança generalizada sobre as reais intenções de Bivar de romper com Garcia e na indecifrável estratégia de Kassab, que também negocia com Tarcísio em São Paulo.

O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, afirmou na terça-feira, 3, que considera difícil, mas não impossível, uma aliança da legenda com o pré-candidato do PDT ao Palácio do Planalto, Ciro Gomes. Para Kassab, Ciro é "a única terceira via" e seria "extraordinária" opção de candidatura para enfrentar a polarização Lula-Bolsonaro.

"Continuo torcendo para termos uma terceira via. E o Ciro seria uma extraordinária terceira via", disse Kassab em entrevista à Rádio Bandeirantes. De acordo com o dirigente do PSD, é necessário acompanhar o desempenho de Ciro nas pesquisas para entender a viabilidade de sua candidatura. "A pergunta é: será que essa terceira via, que eu acho que é o Ciro, consegue até início de junho ter pelo menos 10% na (pesquisa) espontânea? Se tiver 10% na espontânea, vai ter uns 15% na pesquisa (estimulada)", afirmou Kassab.

##RECOMENDA##

DIRETÓRIOS

Kassab, no entanto, reforçou que a tendência é de liberar os diretórios estaduais do PSD para apoiar quem quiserem na disputa presidencial. A possibilidade de o partido se aliar à candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já no primeiro turno da disputa presidencial é considerada remota.

No Twitter, Ciro agradeceu à manifestação de Kassab. "Estamos crescendo e vamos surpreender. O Brasil precisa de nós para rompermos esta polarização odienta", escreveu.

Nas últimas semanas, Ciro tem concentrado esforços em atrair o PSD e o União Brasil em torno da sua candidatura. O União Brasil, presidido por Luciano Bivar, deve oficializar o desembarque da chamada terceira via com a possibilidade de construir uma chapa pura à Presidência.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, reafirmou neste domingo (12) que espera que o atual governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, seja candidato a presidente da República na eleição de outubro.

"O PSD terá candidato a presidente da República e espero que seja Eduardo Leite", afirmou Kassab durante cerimônia realizada no Rio de Janeiro, para a filiação de Felipe Santa Cruz ao partido. O advogado e ex-presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) é pré-candidato a governador do Rio.

##RECOMENDA##

Kassab centrou seu discurso em elogios a Santa Cruz e ao prefeito do Rio, Eduardo Paes, presidente estadual do PSD, mas falou brevemente sobre a candidatura de Leite a presidente.

O governador gaúcho, que integra o PSDB e perdeu as prévias do partido para o governador de São Paulo, João Dória, é cortejado por Kassab. Leite, que não estava no evento, ainda não anunciou se vai disputar a reeleição ou tentar a Presidência.

O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, afirmou neste sábado (19) que o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), é uma "extraordinária alternativa" ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), na disputa pelo Palácio do Planalto. Na sexta-feira (18), o gaúcho indicou a empresários que deve concorrer à Presidência da República.

Kassab reiterou o convite para que Pacheco dispute o Planalto pelo PSD, mas disse que o mineiro ainda avalia se aceitará ou não entrar na corrida eleitoral. A decisão do presidente do Senado deve ser tomada em breve, segundo o dirigente partidário. Kassab disse que ficaria "muito feliz" em ter Pacheco como candidato. "Caso contrário, é evidente que o Eduardo Leite é uma extraordinária alternativa", acrescentou, em entrevista à rádio Jovem Pan.

##RECOMENDA##

O presidente do PSD aproveitou para tecer elogios a Leite. Ele disse que o governador gaúcho é uma pessoa "muito respeitada" e um gestor "qualificadíssimo". De acordo com Kassab, a ideia de convidar Leite para se filiar ao partido e concorrer à Presidência foi levada a ele pelo diretório estadual da sigla no Rio Grande do Sul.

"Vamos aguardar, porque o importante é que o partido terá candidatura própria à Presidência da República", disse Kassab, que se encontrou com Leite na última segunda-feira, 14, em São Paulo.

A saída do PSDB vem sendo avaliada por Leite desde o fim de novembro, quando ele perdeu as prévias para o governador de São Paulo, João Doria, escolhido como pré-candidato da legenda à sucessão do presidente da República, Jair Bolsonaro.

Em reunião na Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC), na manhã de sexta-feira, o governador gaúcho falou em "passar o bastão" no Estado e indicou que deve renunciar ao mandato em março. Na prática, ele descartou a disputa pela reeleição, embora há uma semana tenha admitido essa hipótese.

O tom do discurso foi de despedida. "De fato, estou sendo provocado novamente sobre o cenário nacional. Olha, passar um cavalo encilhado já não é fácil; passar dois, não dá para a gente desprezar", disse Leite, numa referência aos convites que têm recebido para concorrer à Presidência.

Foi nesse momento que ele vestiu o figurino da chamada terceira via, mostrando-se disposto a romper a polarização entre Bolsonaro e o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT), hoje líder nas pesquisas de intenção de voto.

"Me causa especial preocupação que, no cenário nacional, se insista numa fórmula de enfrentamento em todas as candidaturas que estão postas. Existem dois campos políticos bem marcados que polarizam fortemente esta disputa eleitoral", afirmou o governador para a plateia de empresários. "Se for, de fato, algo consistente, e que a gente tenha apoio para isso, eu tenho coragem, vontade e disposição de poder apresentar algum caminho alternativo."

Em outubro passado, Kassab anunciou que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (MG), deveria ser o candidato do PSD ao Planalto. De lá para cá, no entanto, nada andou. Pacheco, inclusive, já avisou a aliados que desistirá de entrar no páreo. A partir daí, Kassab procurou Leite.

Após se encontrar na segunda (14) com o presidente do PSD, Gilberto Kassab, e com o prefeito do Rio, Eduardo Paes, para discutir sua filiação ao partido, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), afirmou que vai manter seu compromisso de não concorrer à reeleição. O desejo de Kassab é que, com a possível desistência do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (MG), de concorrer ao Palácio do Planalto, Leite assuma o papel de presidenciável do PSD.

Nesta terça-feira (15), em Porto Alegre, quando questionado sobre o encontro com Kassab, Leite admitiu "participar desse processo nacional". "Não pretendo participar do processo para dispersar forças que possam ser alternativa a essa polarização, mas, se houver entendimento de um grupo representativo em que posso dar essa contribuição, tenho condições de participar desse processo nacional", afirmou Leite

##RECOMENDA##

No fim de semana, em ato na capital gaúcha, ao lado do presidente do PSDB, Bruno Araújo, Leite havia indicado que poderia mudar de posição, deixando aberta a possibilidade de tentar um novo mandato. O dirigente tucano age para evitar a saída do gaúcho - derrotado pelo governador paulista, João Doria, nas prévias presidenciais do PSDB.

O encontro entre Leite e Kassab incomodou líderes do PSDB, que viram "sinais dúbios" nas atitudes do governador gaúcho. "Mantenho minha posição crítica à reeleição. Não sinalizei que vou concorrer à reeleição. No evento do PSDB, eu disse que não vamos deixar de liderar esse processo, mas como agente político", declarou Leite ao Estadão. "Pelas demandas que tenho recebido, vou ver como melhor colaborar no cenário nacional na criação de um caminho alternativo a essa polarização. O momento é de conversas e olhar cenário", afirmou o governador gaúcho. Há pressão da base do PSDB gaúcho para que Leite tente a reeleição, já que o partido está desorganizado no Estado.

'Caminhos'

Ontem ele esteve, em São Paulo, com o ex-governador do Espírito Santo Paulo Hartung, que poderá se filiar ao PSD. "Uma conversa sobre os caminhos que podem inspirar a pauta de um novo início para o Brasil", escreveu Hartung em publicação nas redes sociais. O capixaba defende um acordo que permita uma candidatura competitiva na terceira via.

No Twitter, Araújo manifestou preocupação com a possibilidade de Leite deixar o partido. "Acreditamos que o seu projeto siga com o total apoio do único partido que teve em sua jornada política. Aliás, isso pareceu evidente em evento do partido, em que fui convidado, em Porto Alegre, no sábado (12)", escreveu o tucano. "Nem sempre a grama do vizinho é a mais verde", finalizou.

O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, afirmou que os brasileiros possuem "profundo orgulho do legado" deixado pelo PT. A declaração foi dada em vídeo exibido durante cerimônia comemorativa dos 42 anos da sigla, completados nesta quinta-feira (10) e é mais uma sinalização da aproximação entre os dois partidos, que pode culminar no apoio do PSD à candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já no primeiro turno das eleições deste ano.

"Poucos partidos têm tanta história no mundo. Todos nós brasileiros temos um profundo orgulho do legado que o PT já nos deixou. Que esses 42 anos sirvam de inspiração para que o PT possa continuar construindo boas políticas públicas para o Brasil, para que todos nós possamos continuar acreditando que o País pode ter um futuro melhor", afirmou o também ex-prefeito de São Paulo, em tom elogioso. Além dele, apenas Carlos Siqueira e Luciana Santos, presidentes nacionais de PSB e PCdoB, respectivamente, tiveram vídeos exibidos no evento.

##RECOMENDA##

Lula empreende uma ofensiva para conseguir o apoio do PSD à sua candidatura, algo que parece surtir efeito. Até então refratário a uma aliança com o petista em primeiro turno, Kassab afirmou nesta quarta (9)que isso "não é impossível", o que indica flexibilização no discurso.

"Nós temos alguns companheiros que são aliados do PT", disse Kassab nesta quarta-feira. "Em respeito a esses companheiros, eu não posso dizer que é impossível que a gente tenha uma aliança no primeiro turno." O ex-presidente e Kassab tiveram encontro na segunda (7) e, apesar de dizer que a conversa não envolveu uma possível aliança eleitoral, o ex-prefeito intensificou os acenos ao PT desde então.

Uma possibilidade não descartada é a de que o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, seja filiado ao partido para ser vice de Lula. Apesar da aproximação, Kassab tem sustentado que a sigla terá candidato próprio à Presidência. A principal opção da legenda é o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (MG), mas, diante da resistência dele em concorrer, o nome do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), passou a ser aventado.

Em meio à ofensiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para conseguir o apoio do PSD à sua candidatura à Presidência da República, o ex-prefeito Gilberto Kassab, que comanda o partido, disse que uma aliança com o PT no primeiro turno da eleição "não é impossível". Ele, contudo, reafirmou que a sigla deve ter candidatura própria ao Palácio do Planalto e reforçou convite ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (MG).

"Nós temos alguns companheiros que são aliados do PT", disse Kassab nesta quarta-feira, 9, durante evento de filiação do vice-presidente da Câmara, Marcelo Ramos, ao PSD. "Em respeito a esses companheiros, eu não posso dizer que é impossível que a gente tenha uma aliança no primeiro turno. Não posso dizer que a chance não existe, mas posso dizer que é praticamente certo que nós vamos ter uma participação no primeiro turno com candidatura própria."

##RECOMENDA##

Kassab confirmou que teve um encontro com Lula na segunda-feira, 7, em São Paulo. De acordo com o ex-prefeito, o convite partiu do petista e a conversa se deu em torno da conjuntura política, mas não envolveu uma possível aliança na eleição.

"Foi uma conversa rotineira. Todos sabem que o PSD e o PT têm uma relação e um diálogo bastante antigo. Esse diálogo continua", disse Kassab. "O presidente sabe, e o PT sabe, que teremos candidatura própria à Presidência da República. Nós temos a expectativa de estarmos no segundo turno com nosso candidato e, se estivermos, queremos contar com o apoio do PT", afirmou.

Na segunda-feira, 7, Ramos, agora filiado ao PSD, disse que o ex-governador Geraldo Alckmin (sem partido) poderia dar "equilíbrio" e "moderação" à candidatura de Lula à Presidência. O ex-tucano é cotado para concorrer como vice do petista. A declaração do vice-presidente da Câmara ocorreu no momento em que Lula faz uma ofensiva para atrair o apoio do partido comandado por Kassab ainda no primeiro turno.

Antes de avançar nas negociações com Lula, Alckmin chegou a ser convidado para se filiar ao PSD, mas Kassab queria que ele concorresse ao Governo de SP. Lideranças petistas avaliam que ainda há a possibilidade de o ex-tucano migrar para o partido de Kassab, só que para ser vice na chapa petista ao Planalto.

A ideia inicial era que Alckmin se filiasse ao PSB para ser vice de Lula, mas o acordo esbarrou nas dificuldades para se fechar a federação partidária que pode unir PT, PSB e outras legendas de esquerda devido ao impasse entre petistas e socialistas em São Paulo.

A federação partidária cria uma "fusão temporária" entre os partidos que precisa durar pelo menos quatro anos, desde as eleições até o final do mandato seguinte, o que pressupõe candidatura única a cargos majoritários como o de governador. Em SP, o PT quer lançar o ex-prefeito Fernando Haddad, mas o PSB não abre mão da candidatura do ex-governador Márcio França.

Entre petistas também há a avaliação de que o próprio Kassab queria ser vice de Lula, mas teria "perdido o timing" com o avanço das negociações do ex-presidente com Alckmin.

Possibilidades

Gilberto Kassab, afirmou que o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), pode ser candidato ao Palácio do Planalto pelo partido, caso o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (MG), decida não entrar na disputa. O gaúcho, que perdeu as prévias tucanas para o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), foi convidado para se filiar ao PSD.

"Pode ser Eduardo Leite, sim. Ele tem condições, tem pré-requisitos para ser candidato, é jovem, é respeitado, já mostrou que tem vontade de ser presidente da República, tem uma aliança com o PSD em seu Estado, o Rio Grande do Sul", afirmou Kassab nesta quarta-feira, 9, durante evento de filiação do vice-presidente da Câmara, Marcelo Ramos, ao PSD.

Segundo o ex-prefeito de São Paulo, há uma expectativa de que o candidato do partido à Presidência tenha "independência" em relação ao presidente Jair Bolsonaro (PL). "Nós não iremos caminhar com esse governo. Então, o Eduardo, assim como o Rodrigo, tem essa posição", afirmou.

O PSD aposta na candidatura de Pacheco ao Palácio do Planalto, mas, como mostrou o Estadão/Broadcast Político (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), o senador avalia desistir da corrida presidencial e focar na eleição para o comando do Senado em fevereiro de 2023.

Durante o evento de filiação de Ramos, Kassab disse que Pacheco tem "cara de presidente da República", mas o senador reiterou que nunca falou em pré-candidatura à Presidência.

"O partido tem a legítima pretensão de eu ser candidato a presidente e fico muito lisonjeado e muito honrado do partido sempre lembrar do meu nome, mas não há uma pré-candidatura formalizada", disse Pacheco na filiação.

De acordo com Kassab, o prazo para que o presidente do Senado tome uma decisão é o fim da janela partidária, no começo de abril. "Eu, pessoalmente, torço muito para que ele aceite esse convite para ser candidato, porque, realmente, ele está à altura da disputa, irá qualificar a disputa e pode vencer as eleições."

Enquanto isso, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tenta atrair o apoio do PSD para sua candidatura à Presidência no primeiro turno. No evento de filiação de Ramos, Kassab disse que se reuniu com o petista na segunda-feira, 7, e evitou descartar uma aliança com o PT já na primeira etapa da eleição.

O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, afirmou que o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), pode ser candidato ao Palácio do Planalto pelo partido, caso o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (MG), decida não entrar na disputa. O gaúcho, que perdeu as prévias tucanas para o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), foi convidado para se filiar ao PSD.

"Pode ser Eduardo Leite, sim. Ele tem condições, tem pré-requisitos para ser candidato, é jovem, é respeitado, já mostrou que tem vontade de ser presidente da República, tem uma aliança com o PSD em seu Estado, o Rio Grande do Sul", afirmou Kassab nesta quarta-feira, 9, durante evento de filiação do vice-presidente da Câmara, Marcelo Ramos, ao PSD.

##RECOMENDA##

Segundo o ex-prefeito de São Paulo, há uma expectativa de que o candidato do partido à Presidência tenha "independência" em relação ao presidente Jair Bolsonaro (PL). "Nós não iremos caminhar com esse governo. Então, o Eduardo, assim como o Rodrigo, tem essa posição", afirmou.

O PSD aposta na candidatura de Pacheco ao Palácio do Planalto, mas, como mostrou o Broadcast Político, o senador avalia desistir da corrida presidencial e focar na eleição para o comando do Senado em fevereiro de 2023.

Durante o evento de filiação de Ramos, Kassab disse que Pacheco tem "cara de presidente da República", mas o senador reiterou que nunca falou em pré-candidatura à Presidência.

"O partido tem a legítima pretensão de eu ser candidato a presidente e fico muito lisonjeado e muito honrado do partido sempre lembrar do meu nome, mas não há uma pré-candidatura formalizada", disse Pacheco no evento de filiação.

De acordo com Kassab, o prazo para que o presidente do Senado tome uma decisão é o fim da janela partidária, no começo de abril. "Eu, pessoalmente, torço muito para que ele aceite esse convite para ser candidato, porque, realmente, ele está à altura da disputa, irá qualificar a disputa e pode vencer as eleições."

Enquanto isso, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tenta atrair o apoio do PSD para sua candidatura à Presidência no primeiro turno. No evento de filiação de Ramos, Kassab disse que se reuniu com o petista na segunda-feira, 7, e evitou descartar uma aliança com o PT já na primeira etapa da eleição.

O ex-prefeito de São Paulo e presidente do PSD, Gilberto Kassab, convidou na segunda-feira (7) o prefeito de São José dos Campos (SP), Felício Ramuth - que deixou o PSDB no início do ano -, para disputar o governo paulista. Os dois se reuniram na cidade do Vale do Paraíba.

"Faço publicamente, em nome de todo o partido, este convite, e espero que o prefeito possa refletir e responder positivamente, já que é uma excelente opção para o PSD e para o Estado de São Paulo", afirmou Kassab após o encontro.

##RECOMENDA##

Durante o processo de prévias presidenciais do PSDB, Ramuth rompeu com o governador de São Paulo, João Doria, e apoiou o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite. São José dos Campos foi o único diretório municipal do partido em São Paulo que não apoiou Doria na disputa.

Antes de convidar Ramuth, Kassab sondou o governador gaúcho para entrar no PSD e disputar o Palácio do Planalto - Leite seria uma opção ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que pode desistir de concorrer.

ALCKMIN

A primeira opção de Kassab em São Paulo era lançar o ex-governador Geraldo Alckmin em uma coligação com o PSB do também ex-governador Márcio França. Esse projeto, porém, naufragou após a aproximação de Alckmin com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de quem deve ser candidato a vice.

Ao falar sobre a candidatura própria, o presidente do PSD defendeu o fim das coligações em eleições proporcionais e o mesmo para as candidaturas majoritárias, e reiterou sua posição de que essas medidas "vêm pra ficar" nas eleições.

"O político deve dar um passo de cada vez, de forma sólida. Um passo importante foi dado hoje (ontem), mas, para mim, seria impossível tomar neste momento uma decisão, antes de consultar aqueles que me fazem permanecer na vida pública, os cidadãos de São José e da região", disse Ramuth, quando questionado por jornalistas sobre o convite.

Kassab foi aliado de Doria até dezembro de 2020. O ex-ministro foi secretário licenciado desde o começo da gestão tucana e, nesta data, oficializou sua saída da Casa Civil.

O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, descartou qualquer possibilidade de seu partido apoiar a candidatura do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, para o governo de São Paulo. Aliados do ministro e políticos bolsonaristas vinham tentando fazer essa aproximação, mas Kassab disse que "é zero a chance de isso acontecer".

"Não há chance de apoiá-lo porque vamos ter candidato próprio à Presidência e o Tarcísio está com o Bolsonaro", afirmou o presidente do PSD ao Estadão.

##RECOMENDA##

Kassab garantiu que o PSD também lançará candidato próprio ao governo de São Paulo, mesmo depois de não terem dado certo as negociações para que Geraldo Alckmin se filiasse ao partido para concorrer ao cargo. O ex-governador negocia sua entrada no PSB para, possivelmente, ser candidato a vice-presidente na chapa encabeçada pelo petista Luiz Inácio Lula da Silva. Sem um plano B definido, a ideia é tentar encontrar um nome que tenha experiência mas, ao mesmo tempo, represente algo novo na política.

"O PSD terá candidato próprio em São Paulo. Vamos procurar um candidato com perfil de novo, mas que tenha experiência em alguma missão na qual foi bem sucedido. Vamos buscar esse nome entre alguém que foi ministro, que foi prefeito de grandes cidades", observou Kassab.

A perspectiva é de que essa escolha possa ser definida até o fim do mês.

"Vamos fazer um levantamento. Até final de janeiro a gente tem o nome. Será alguém que não largue do zero. Alguém que tenha na sua base, no seu setor, na sua região, uma realização inconteste de boa gestão e que seja referência no campo moral. Nós vamos achar e aí vai largar bem", disse o ex-prefeito de São Paulo.

Um dia após o PSD realizar um evento em Brasília para impulsionar a pré-candidatura do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (MG), ao Palácio do Planalto, Jair Bolsonaro subiu o tom contra o presidente nacional da legenda, Gilberto Kassab. O presidente da República afirmou, em entrevista à Rádio Sociedade da Bahia, que Kassab quer a volta do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao poder.

"Antes do Marcos Pontes, quem era o ministro da Ciência e Tecnologia? Não sabia a diferença de gravidade e gravidez. Era o senhor Kassab. Olha o que ele faz hoje em dia. Está colado no Lula. Quer a volta do Lula. Com a volta do Lula, vai ser ministro, vai pegar a Caixa Econômica para ele administrar", declarou Bolsonaro

##RECOMENDA##

O PSD quer consolidar Pacheco - presidente da Casa do Congresso que oferece maior resistência aos projetos do governo - como um nome para a chamada terceira via. Ou seja, uma candidatura para superar a polarização entre Bolsonaro e Lula.

Nos bastidores, figuras políticas apostam que Kassab aceitaria negociar apoio a outro nome na disputa, incluindo o petista. A hipótese, no entanto, é negada pelo ex-ministro das Cidades na gestão Dilma Rousseff.

Ainda na entrevista, Bolsonaro afirmou que o PL, partido ao qual deve se filiar na próxima terça-feira (30) não fará alianças estaduais com partidos de esquerda. "Isso está acertado com Valdemar Costa Neto", disse o chefe do Executivo.

Costa Neto recebeu "carta branca" dos dirigentes estaduais do PL para acertar a filiação de Bolsonaro. Contudo, diretórios do Nordeste resistem à iniciativa justamente por composições com a esquerda. O deputado federal Fabio Abreu (PL-PI) já declarou publicamente que "com certeza" deixará a legenda se não tiver autonomia para apoiar o grupo do governador Wellington Dias (PT-PI).

O presidente também voltou a citar a possibilidade de o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, ser candidato pelo PL ao governo de São Paulo, o que já havia feito ontem.

Na área econômica, Bolsonaro citou um plano de investimento de US$ 1 bilhão da Petrobras na refinaria Abreu e Lima, sem dar detalhes ou esclarecer se o valor já foi aportado ou não. "Agora há pouco a Petrobras anuncia investimento de um 1 bilhão de dólares lá na refinaria Abreu e Lima".

Pandemia

Apesar de ser um adversário das medidas de isolamento social para conter o novo coronavírus, Bolsonaro disse hoje que, por ele, não haveria carnaval em 2022 em razão da pandemia. "Mas tem um detalhe, quem decide não sou eu", declarou o presidente, voltando a distorcer uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que deu autonomia a governadores e prefeitos para decidir sobre determinações sanitárias. A deliberação da Corte, contudo, não retirou poderes do governo federal para lidar com a pandemia.

Entre outras declarações, o chefe do Executivo ainda afirmou que a vacina contra covid-19 perde validade depois de seis meses. "Quem está contaminado tem imunidade por muito mais tempo, isso está comprovado", declarou, sem respaldo científico. Na verdade, a imunidade induzida pelas vacinas é mais duradoura e efetiva do que a obtida pela contaminação, de acordo com especialistas.

Recém-desfiliado do DEM e prestes a formalizar a filiação ao PSD, o senador Rodrigo Pacheco foi aclamado como candidato a presidente da República na manhã deste sábado (23) durante encontro regional do partido realizado no Rio de Janeiro. Apesar do entusiasmo de membros de seu novo partido, Pacheco ficou em cima do muro e disse que "no momento certo" vai decidir se será candidato em 2022.

"De minha parte, em razão das minhas condições, das minhas limitações próprias como presidente do Senado e do Congresso, nós teremos uma reflexão oportuna sobre isso", afirmou . "No momento certo nós faremos essa reflexão sobre 2022", concluiu.

##RECOMENDA##

Pacheco também foi dúbio em relação à proposta feita pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de reajuste do Auxílio Brasil, novo nome do programa assistencial Bolsa Família, com quebra do teto de gastos. Ele defendeu o programa social, mas também a responsabilidade fiscal: "O programa social deve ser concretizado, é preciso aumentar a capacidade de compra daqueles que são beneficiados pelo Auxílio Brasil, e cabe à política e aos técnicos do Ministério da Economia encontrarem a solução para fazer esse programa social dentro da responsabilidade fiscal, que é inafastável", afirmou.

"Nós temos que ter responsabilidade fiscal no Brasil, porque seria muito ruim sustentarmos um programa em premissas frágeis, que acabam gerando inflação e fazendo o poder de compra ser contaminado pela inflação. É um conjunto de valores que precisam coincidir e nós precisamos equilibrar isso. Esse é nosso papel e vamos cumprir", disse à imprensa.

Antes, em discurso ao público, Pacheco repetiu que é preciso "garantir um programa social sustentável, de nada adianta fazer um programa social sem sustentação".

O presidente do Congresso foi o último a discursar durante o evento, que reuniu pelo menos 1.500 pessoas no salão de convenções de um hotel na Barra da Tijuca e começou às 10h20. Antes dele, todos os políticos do PSD que discursaram trataram Pacheco como candidato do partido à presidência da República.

"Ele só não será o candidato do PSD se não quiser", anunciou Gilberto Kassab, fundador e presidente do PSD.

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, que comandou o encontro como presidente estadual do PSD no Rio, defendeu que o partido tenha um candidato próprio a presidente e disse que Pacheco está "convocado" para a função. O senador agradeceu o apoio e disse que Paes e Kassab "não têm as limitações" que ele próprio tem para tratar do tema. A filiação oficial de Pacheco ao PSD será na próxima quarta-feira, 27.

Em clima pré-eleitoral, o evento teve a participação de muitos políticos do partido, além de pré-candidatos na eleição de 2022, e até da bateria da escola de samba Acadêmicos da Rocinha.

Paes aproveitou para reforçar que seu candidato a governador do Rio em 2022 é o atual presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz.

Presente ao evento, Santa Cruz agradeceu o apoio e disse que "o espírito de Tancredo Neves" estava presente, ao enaltecer a conduta conciliadora e crítica do político mineiro.

Participando de seu primeiro evento do PSD após anunciar sua filiação ao partido, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, está sendo aclamado pelas principais lideranças do partido como candidato a presidente da República, na manhã deste sábado (23) no Rio de Janeiro.

"Ele só não será o candidato do PSD se não quiser", anunciou Gilberto Kassab, fundador e presidente do PSD. Eles participam de um encontro regional do partido no Rio de Janeiro, o primeiro depois que o prefeito do Rio, Eduardo Paes, assumiu a presidência estadual do PSD.

##RECOMENDA##

Pacheco, que ainda não discursou, desfiliou-se do DEM e na próxima quarta-feira (27) passará a integrar oficialmente o PSD.

No início do evento, Paes anunciou Pacheco como "próximo presidente da República" e o advogado Felipe Santa Cruz, presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), como "próximo governador do estado do Rio". O evento ocorre em um hotel da Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio.

Em um processo sigiloso, o ministro do Supremo Tribunal Federal Dias Toffoli vai decidir se anula o acordo de colaboração da Odebrecht com o Ministério Público Estadual no processo contra o ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, do PSD. Uma decisão favorável a Kassab pode abrir um precedente para que outras defesas processadas pela Promotoria paulista recorram para invalidar ações movidas com base na delação da Odebrecht.

Nesse mesmo processo, o ministro ordenou a suspensão da ação de improbidade administrativa em que os promotores paulistas acusam Kassab de ter recebido R$ 21 milhões em propinas da empreiteira.

##RECOMENDA##

Os advogados de Kassab argumentam que o Ministério Público driblou uma decisão do próprio STF ao firmar um acordo com a empreiteira para processos de improbidade administrativa - que levam à aplicação de multa e cassação dos direitos políticos. Em fevereiro de 2018, o ministro Luiz Fux negou aos promotores paulistas o acesso à delação. A decisão acolheu um parecer da então procuradora-geral, Raquel Dodge, que afirmou ser necessária a adesão ao acordo de leniência que a empreiteira firmou com a União e o MPF para a utilização das provas em processos. No entanto, os promotores paulistas não aderiram à delação com a Lava Jato e ao acordo de leniência. Por isso, firmaram um acordo diretamente com a empreiteira.

O advogado Igor Tamasauskas, que defende o ex-prefeito, também afirma que os próprios delatores têm apresentado contradições em depoimentos a órgãos diferentes, como o Ministério Público e à PF, sobre os mesmos fatos investigados. "A primeira história que os delatores contam é que teriam dado dinheiro para o Kassab por causa do cargo de ministro. E, aqui em São Paulo, eles falam que deram dinheiro porque ele é prefeito. Tinha interesse em obras. Coisa que não bate com o que o próprio delator já havia dito em outros acordos. Por isso, também questionamos o acordo", diz.

A pedido da defesa de Kassab, o ministro impôs segredo de Justiça ao recurso. No mesmo processo, Toffoli mandou suspender a ação em agosto, sob a alegação de que a defesa teve negado um pedido para tirar cópia de um inquérito civil do MP-SP. Segundo os promotores do caso, os advogados poderiam dar vista no procedimento, mas não levar cópias, porque os inquéritos não têm Kassab como investigado. A defesa, no entanto, alega que documentos destes procedimentos foram usados para embasar a ação contra Kassab.

A ação estava em vias de ser julgada, com a audiência de instrução e julgamento marcados para aquele mesmo mês.

Toffoli ressaltou ter analisado, preliminarmente, apenas o apelo para a obtenção das cópias da investigação pela defesa. E que o fez sem prejuízo "à análise posterior das demais questões trazidas nesta ação, como o suposto descumprimento da autoridade da Corte", em referência às decisões de Fux. No mesmo mês, o Tribunal de Justiça de São Paulo também deu razão a Kassab e mandou os promotores autorizarem a extração de cópias destes inquéritos.

Segundo a ação, "Kibe", codinome atribuído a Kassab na campanha à Prefeitura de São Paulo, em 2008, é destinatário de R$ 3,4 milhões. Já os outros pagamentos, no valor de R$ 17,9 milhões, constam como "Chefe Turco" e "Projeto". Os dados constavam no Drousys, sistema de controle do Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht, conhecido como departamento de propinas. Aos moldes dos outros acordos com o Ministério Público de São Paulo, a empreiteira terá 22 anos para indenizar os cofres da cidade em R$ 21 milhões - valor da suposta propina. Em troca da confissão e da multa, a Odebrecht poderá continuar na condução de obras a respeito das quais admitiu irregularidades, como a formação de cartel. E, poderá continuar a participar de licitações.

Consequência

Caso o Supremo admita a anulação do acordo com Kassab, outros investigados pelo MP de São Paulo poderão tentar seguir o mesmo caminho na Justiça. Entre eles, o ex-diretor da Dersa, Paulo Vieira de Souza, e o ex-vereador Francisco Chagas, do PT, que foi condenado por improbidade por receber repasses de R$ 30 mil para sua candidatura, em 2012. Todos são investigados com base no acordo da empreiteira com a Promotoria paulista. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ex-governador de São Paulo Márcio França (PSB), que deve voltar a ser candidato a vice de Geraldo Alckmin, de saída do PSDB, numa candidatura ao governo estadual em 2022, criticou neste sábado (25) o governador João Doria (PSDB). O pessebista foi vice governador de Alckmin e disputou o segundo turno contra Doria em 2018.

"Será que o Estado mais rico do País deu exemplo ao Brasil? Por que morreu mais gente em São Paulo proporcionalmente do que no Piauí ou Maranhão?", provocou, em discurso em ato político que reuniu também o presidente da Fiesp, Paulo Skaf (MDB), e do presidente do PSD, Gilberto Kassab, para selar uma aliança para as eleições estaduais de 2022.

##RECOMENDA##

"Doria aumentou todos os pedágios do Estado de São Paulo. Doria só reduziu imposto de combustível de avião porque só anda de avião. Basta", afirmou. "Há um homem que pode unir o Brasil: João Doria. 100% das pessoas não gostam dele", emendou, afirmando ainda que Doria "não quer" ser governador. "Cada vez que ele se elege para um cargo já quer ir para outro."

"Não adianta dizer que o vice é outra coisa: um é Doria, outro é Dorinha, disse, completando que "João Doria não têm amigos de mais de dois anos."

O advogado eleitoral Anderson Pomini, que atua com França, fez um discurso antes acusando Doria e Rodrigo Garcia, vice do tucano, de abuso do poder econômico e improbidade administrativa em sua pré-campanha. Pomini foi secretário de Justiça de Doria na Prefeitura, mas rompeu com o tucano.

Também ex-aliado de Doria, o ex-prefeito Kassab exaltou em fala a aliança. "Essa mesa tem o que há de melhor na política brasileira". O quarteto (Alckmin, França, Skaf e Kassab) subiu junto na tribuna da Câmara Municipal de Cajamar (SP). Kassab disse, ainda, que os que tem duas opiniões "fazem leilão". "O PSD manifestou sua opinião: o partido estará incondicionalmente ao seu lado, Geraldo".

Candidato derrotado ao governo em 2018, Skaf disse que "o lema é: vamos estar juntos por São Paulo e pelo Brasil". !Nós observamos no Doria e sua turma que eles aumentaram impostos até das seringas", afirmou o empresário no ato político.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando