Tópicos | alimentação

O Dia Nacional de Prevenção da Obesidade, foi celebrado no dia 11 de outubro e tem como objetivo alertar e prevenir para os problemas causados pela doença. Pensando nisso, o LeiaJá conversou com a nutricionista Débora França, para esclarecer sobre a Obesidade. 

De acordo com a profissional, o maior risco da doença para a saúde é o desenvolvimento de DCNT’s (Doenças Crônicas não trasmissíveis), como diabetes, hipertensão arterial, resistência à insulina, distúrbio de colesterol e triglicerídeos, apneia do sono, infarto, arritmias cardíaca, câncer, depressão e ansiedade.

##RECOMENDA##

Além disso, a nutricionista afirma que a principal forma de prevenção é um estilo de vida ativo e saudável. Sendo ideal a prática regular de atividade física e uma alimentação adequada e equilibrada.

Débora orienta a “evitar o consumo de alimentos processados e ultraprocessados, o consumo de alimentos pouco nutritivos a base de farinhas e açúcares. Uma ingestão adequada de frutas, legumes e verduras pois são ricos em fibras, vitaminas e minerais. Uma boa noite de sono para evitar desequilíbrios hormonais”. 

Além dessas orientações, a nutricionista destaca a importância do consumo de alimentos in natura, da mastigação adequada (para facilitar a digestão e melhorar a saciedade), consumir a quantidade ideal de água e também fazer a higiene do sono. 

“O tratamento da obesidade é multidisciplinar, deve-se procurar ajuda de profissionais capacitados(nutricionista, profissional de educação física, endocrinologista, psicólogos)”, finalizou a especialista.

No próximo dia 24 de outubro (segunda-feira), às 14h, o Centro Municipal de Educação Adamastor receberá um evento em celebração ao Dia Mundial da Alimentação, com o tema “Segurança alimentar e nutricional: um direito de todos”. A programação conta com palestras de especialistas em nutrição e educadora ambiental. O evento será aberto ao público e não precisará de inscrição prévia. 

Programação:  

##RECOMENDA##

14h – Abertura  

Soraya Brites Pontífice - Nutricionista da Prefeitura de Guarulhos e vice-presidente do Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional (Comsan) de Guarulhos;  

 14h10 – Palestra: A importância do Conselho Municipal de Segurança Alimentar Nutricional – Comsan para as políticas públicas  com Soraia Januária dos Santos – Nutricionista, presidente do Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional (Comsan) e mestranda em Políticas Públicas na Universidade Federal do ABC (UFABC); 

14h30 – Palestra: Fome, desperdício e aproveitamento integral dos alimentos com Fabiana Flávia de Marchi – Coordenadora de Nutrição de Doremus Alimentos; 

 15h – Palestra: A importância da compostagem no ciclo do alimento humano com Celi Aparecida Pereira – Educadora Ambiental, chefe da divisão técnica de educação ambiental no Departamento de Limpeza Urbana da Secretaria de Serviços Públicos de Guarulhos; 

 15h30 – Palestra: Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional – Sisan e o combate à fome com Edgard Aparecido de Moura – Coordenador da Comissão Nacional de Soberania e Segurança Alimentar dos Agentes de Pastoral Negros, membro da coordenação da Conferência Popular de Segurança Alimentar e membro do Conselho Gestor da Frente Contra Fome e Sede. 

O Adamastor fica localizado na avenida Monteiro Lobato, 734 – Macedo, Guarulhos, São Paulo. 

 

No dia 19 de outubro, a Vigilância Sanitária de Guarulhos vai realizar a palestra “Boas Práticas na Manipulação de Alimentos” no auditório da Secretaria de Saúde, das 9h às 12h.

O evento é destinado a proprietários, funcionários e estudantes da área com o objetivo de reduzir o risco de doenças associadas ao consumo de alimentos e apresentar formas seguras de prepará-los. O público geral também pode participar. Todos os participantes receberão certificado.

##RECOMENDA##

Para se inscrever, basta enviar um e-mail com nome completo, telefone, função e nome da empresa onde trabalha (inclusive se for autônomo) para o endereço eletrônico: educacao.dvs@gmail.com

Entre os temas abordados estão: escolha dos gêneros alimentícios; transporte e recebimento de matéria-prima; armazenamento, preparo e conservação do alimento; noções de microbiologia e contaminação; manejo correto dos resíduos; instalações físicas e equipamentos e a importância da saúde e higiene dos manipuladores de alimentos. 

Serviço - Palestra “Boas Práticas na Manipulação de Alimentos”

Data: 19 de outubro

Local: Secretaria de Saúde Guarulhos

Horário: 9h às 12h

 Endereço: Rua Íris, número 300 - Gopoúva - Guarulhos/SP

Inscrições: educacao.dvs@gmail.com

A NTICS Projetos, com o apoio da Vitarella, irá realizar, a partir da próxima quarta-feira (17), em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife, o programa Culinária Sustentável. O encontro promoverá oficinas sobre planejamento de compra, consumo, preparo para o melhor aproveitamento dos alimentos e também noções de empreendedorismo para a geração de renda. Serão realizadas duas oficinas por mês, cada uma com temas diferentes e uma oferta de 60 vagas.

A primeira irá ocorrer no dia 17 de agosto, com a abordagem de duas temáticas, o primeiro ministrado das 9h às 11h e o segundo das 15h às 17h. Além do conhecimento prático, os participantes também serão incentivados a estimular a criatividade por meio da criação de novas receitas. Ao final, todos também receberão um avental do projeto e um livro de receitas junto ao certificado de conclusão. 

##RECOMENDA##

Para participar, é preciso realizar a inscrição no site do Programa. A ação por finalidade promover a luta contra a fome no Brasil, por meio da orientação e transformação da relação do ser humano com o ciclo do alimento. 

De acordo com a pesquisa realizada pela rede Penssan, em 2021 o Brasil registrou que cerca de 25% da população vive em situação de insegurança alimentar moderada ou grave, o que caracteriza um quadro de fome e vulnerabilidade social. Desse modo, o programa Culinária Sustentável visa atender pessoas nessas condições através do conhecimento e de uma transformação a curto e médio prazo.

[@#galeria#@]

De acordo com a Organização Mundial da Saúde – OMS, saúde é “um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não somente ausência de afecções e enfermidades”. Dessa maneira, entende-se que o ambiente de convivência, envolvendo locais e pessoas, afeta diretamente a vitalidade, de forma positiva ou negativa.

##RECOMENDA##

No Brasil, 5 de agosto é determinado como o Dia Nacional da Saúde, comemoração instituída em 1967 pela Lei nº 5.352. A data foi escolhida em homenagem a Oswaldo Cruz – grande médico e sanitarista que lutou pela erradicação de epidemias no Brasil, como febre amarela, peste bubônica e varíola – e tem como objetivo conscientizar a população a respeito do cuidado com o bem-estar.

Após 23 anos, em 1990, a legislação brasileira estabeleceu a criação do Sistema Único de Saúde – SUS. De acordo com Lei nº 8.080, as ações do SUS abrangem desde a participação de políticas de saúde até o controle e fiscalização de serviços e produtos utilizados pela população. Entre essas ações, encontram-se vigilância sanitária e epidemiológica, assistência terapêutica e farmacêutica, orientação alimentar e colaboração na proteção ambiental.

Como abordado pela OMS, o bem-estar mental também é relevante e deve receber atenção. Klaudia Sadala, psicóloga clínica e professora da UNAMA - Universidade da Amazônia, observa que para ter saúde é necessário que as diversas áreas da vida estejam, minimamente, harmônicas. “A saúde mental implica muito mais que a ausência de doenças mentais, mas um estado onde o sujeito se sinta capaz de realizar enfretamentos diante as adversidades vivenciadas, nos mais variados contextos de vida”, explica.

Klaudia destaca que existem elementos essenciais para a manutenção do bem-estar mental, como empregabilidade, renda, educação, saneamento básico, moradia, proteção contra a violência e rede social de apoio, e outros que são agravantes, como vivência familiar conturbada, relações tóxicas, poucas horas de sono de qualidade, ausência de atividades físicas e uso excessivo de telas.

A psicóloga considera que todas as experiências que provocam tensão e comprometem o equilíbrio emocional das pessoas levam à necessidade de suporte; porém, para procurar auxílio profissional, não é necessário esperar que situações de sofrimento ou adoecimento aconteçam. “Buscar entender nossas emoções, pensamentos e comportamentos e buscar estratégias de enfrentamento para os desafios da vida é uma importante ferramenta. Neste sentido não precisamos vivenciar um problema para buscar este processo”, pondera.

O SUS oferece atendimento psicológico gratuito nos Centros de Atendimento Psicossocial – CAPS, promovendo acesso à população geral. Como observa Klaudia, o Brasil possui um alto índice de ansiedade e depressão quando comparado a outros países da América Latina e, após a pandemia do covid-19, os números aumentaram. “O SUS deve potencializar suas políticas públicas em saúde mental, pois, ainda que os números sejam alarmantes, pouco avançamos para alcançar as proporções que a pandemia nos impôs”, ressalta.

Em 2020, o presidente Jair Bolsonaro, por meio do decreto Nº 10.530, de 26 de outubro, autorizou investimentos de instituições privadas em Unidades Básicas de Saúde – UBS, o que gerou um clima preocupante no setor público. O decreto foi revogado, dois dias depois, em decorrência da sua repercussão negativa, pelo Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 453/20.

A prática de parcerias público-privadas já é comum na saúde e em outros setores da ciência no Brasil. Entretanto, devido às UBS serem a porta de entrada para o SUS, o decreto gerou preocupações e desaprovação, visto que isso poderia implicar ações de privatização no sistema.

Everaldo Otoni, médico generalista residente de Medicina de Família e Comunidade, trabalha no SUS há 2 anos, em Santarém/Pará, e acredita que o cenário incerto em que o país se encontrava quando da publicação do decreto e os problemas enfrentados com a pandemia geraram dúvidas se, de fato, a opção seria viável. “Entendo que por um lado seria interessante, visando os benefícios ao usuário, uma vez que a modernização e os investimentos seriam potencializados. Porém, a privatização desordenada poderia prejudicar os prestadores de serviços, talvez com maiores jornadas ou decréscimos nos salários”, elucida.

O médico fala que trabalhar no SUS é prazeroso e, ao mesmo tempo, desafiador, principalmente em relação à remuneração precária, mas que, apesar dos obstáculos, o sistema está em uma constante evolução a passos curtos. “O SUS é um sistema de extrema importância no Brasil, especialmente quando paramos pra pensar que mais da metade da população brasileira jamais teria condições de arcar com despesas de saúde particulares”, declara.

Para que a saúde humana seja plena, é necessário que haja uma relação indissociável com o bem-estar animal e equilíbrio ambiental. Dessa forma, compreende-se o conceito de Saúde Única. Liliane Carneiro, médica veterinária e coordenadora da Comissão de Residência Multiprofissional em Saúde do Instituto Evandro Chagas – IEC, afirma que, ao melhorar a qualidade de vida dos animais, é possível melhorar, também, dos humanos e do meio ambiente, o que nos leva, por exemplo, à redução de doenças.

A médica veterinária ressalta que a interação homem-animal traz muitos benefícios para a saúde mental, o que, consequentemente, colabora para todo o organismo. “É cientificamente comprovado que ter um animal de estimação em casa ajuda consideravelmente na redução de sintomas de ansiedade, estresse e depressão. Segundo dados de estudos, há relatos de 75% de melhora na saúde mental em decorrência da relação com seu animal de estimação”, diz.

Em relação à saúde pública brasileira, Liliane considera que a reflexão e a discussão sobre o tema são muito importantes. Ela cita a proposta do Ministério da Saúde de um sistema sustentável e 100% digital. “Isso vem sendo notado nas diversas plataformas digitais que o governo criou e vem disseminando com acesso rápido a informações, porém a atenção básica ainda está esquecida e é nisso que o país precisa melhorar”, destaca.

Boa alimentação e exercícios físicos

A nutricionista Aline Reis acredita que saúde é o equilíbrio entre o bem-estar social, mental e do corpo físico, para o qual a alimentação é extremamente importante, considerando que as nossas escolhas alimentares influenciam na preservação e no tratamento de algumas doenças, como diabetes, hipertensão arterial e alguns tipos de câncer.

Aline afirma que a alimentação também é importante para o bem-estar mental e social. Para ela, alimentar-se de maneira saudável deve incluir os aspectos biopsicossociais do indivíduo. “Ela não é sinônimo de ‘comer limpo e tudo natural’ o tempo todo e devemos considerar o comer para socializar (comer social) com amigos e família como parte de uma alimentação saudável”, complementa.

A nutricionista explica que algumas vitaminas e minerais estão na base produtiva de neurotransmissores atuantes em nosso cérebro e cita a discussão sobre a alimentação saudável fazer parte do tratamento da depressão, ansiedade e demais doenças psiquiátricas. “Isso sem falar nos transtornos alimentares, que envolvem também aspectos relacionados à imagem corporal, história de vida da pessoa, entre outros”, acrescenta.

Todos precisam de uma alimentação equilibrada – carboidratos, proteínas e gorduras – e rica em vitaminas minerais. Aline ressalta que a melhor forma de consumir esses nutrientes é pela alimentação variada em frutas, legumes e verduras. “É nesse contexto que entram a individualidade, a análise do que é possível fazer e a orientação nutricional especializada para que este hábito seja instaurado e permaneça para o resto da vida”, explica.

Devido à correria da rotina, muitas pessoas escolhem uma alimentação mais “rápida”, com industrializados e processados. Para facilitar o acesso a alimentos saudáveis, a nutricionista destaca o hábito de organizar marmitas.

“Deixar todos os alimentos que serão consumidos nos próximos dias já organizados, cortados, prontos ou semiprontos para consumo é uma estratégia que facilita o consumo de frutas, legumes e verduras, pois ter esses alimentos acessíveis na hora da fome aumenta as chances de consumi-los", observa.

Segundo dados do II Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar (II VIGISAN) no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil, mais da metade da população brasileira (125,2 milhões) vive em algum grau de insegurança alimentar no país, sendo que, destes, 33,1 milhões passam fome.

Esses dados refletem não somente a pandemia, mas também a ineficácia de políticas públicas governamentais para a garantia do Direito Humano a Alimentação Adequada e Saudável, afirma Aline Reis. Para a nutricionista, a longo prazo, a primeira forma de lidar com isso é votar em candidatos que levantam a bandeira em defesa desse direito, da Segurança Alimentar e Nutricional e Soberania Alimentar.

“Pensando no curto prazo, pois quem tem fome tem pressa, os alimentos da região e que estão na safra costumam estar mais baratos. Além disso, a compra dos alimentos no final da feira, o famoso horário da xepa, também pode ser mais interessante para aqueles que possuem baixa renda”, aponta.

A nutricionista afirma que aliar a nutrição à prática regular de atividade física é a base para prevenir e tratar algumas doenças e, indo além, a aliança desses dois pilares deve se fazer presente mesmo quando não há alguma doença diagnosticada. “Não podemos esquecer que uma boa noite de sono também deve ser priorizada quando falamos de uma vida saudável, além de algumas práticas que nos últimos anos vêm ganhando espaço, como a meditação e ioga”, destaca.

O professor e coordenador do curso de Educação Física na UNINASSAU – Belém, Márcio Cerveira, acredita que ter saúde ou estar saudável é estar em equilíbrio com as práticas de exercício regulares, manter alimentação saudável, usufruir o que a vida oferece de melhor e, acima de tudo, ter saúde mental para lidar com as adversidades do dia a dia.

O professor explica que cuidar da saúde física deixou de ser apenas sobre o corpo, incluindo também a saúde mental, nutricional e relacional. Segundo ele, os estudos apontam altos índices de pessoas adoecendo mentalmente, até mesmo atletas de alto rendimento. “Nesse sentido, é de suma importância que cuidemos de tudo, mas sem esquecer da saúde mental que fará toda a diferença nesse equilíbrio”, reafirma.

Márcio Cerveira aponta que os exercícios físicos geram diversos efeitos no organismo e liberam hormônios que promovem o bem-estar, como a endorfina, serotonina – também conhecida como o hormônio da felicidade –, adrenalina, somatotrofina ou hormônio do crescimento e o cortisol, que tem a função de proteger a nossa saúde.

O professor afirma que estar bem fisicamente e mentalmente vai refletir na vida sentimental, profissional e na vida social. “Quanto mais sou saudável, mais tenho disposição para buscar meus propósitos de vida; quanto menos sou saudável, mais tempo consumo em tentar melhorar minha saúde deixando de lado as demais áreas”, acrescenta.

Márcio Cerveira salienta que o último censo do Ministério da Saúde mostrou inúmeras cidades brasileiras com insuficiência em práticas de atividades físicas, colaborando para o aumento de doenças ocupacionais, obesidade e transtornos psicológicos. “Uma sociedade sedentária fará com que inúmeros setores da economia sofram com tal comportamento. Por isso, exercitem-se!”, orienta.

Por Isabella Cordeiro e Lívia Ximenes (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

Uma alimentação saudável deve prezar por nutrientes que sejam essenciais para o bom funcionamento do organismo. Se eles forem ricos em fibras e proteínas, melhor ainda. É o caso de alguns cereias, que também possuem farelo solúvel, com propriedadse de atuar na redução dos níveis de colesterol no sangue e prevenir o organismo de doenças cardiovasculares. Conheça a seguir os principais cereais que reunem essas vantagens: 

Arroz Integral – O arroz está presente no cardápio alimentar de 76,1% da população brasileira, de acordo com os dados do IBGE. É mais saudável preferir a versão integral do alimento, para aproveitar melhor suas vantagens. Este cereal é rico em vitaminas do complexo B e minerais essenciais, como ferro, potássio, fósforo e magnésio. E ainda garantem o bom funcionamento do intestino, previne doenças cardiovasculares e respiratórias.  

##RECOMENDA##

Milho – O cereal é  consumido por 88% da população mundial, segundo dados da USDA (United States Departament of Agriculture). Quando feita em óleos bons, como o azeite, coco, dendê, entre outros ou sem nenhum óleo, a pipoca é considerada um dos lanches mais saudáveis. Seus benefícios são essenciais para o cuidado da visão e intestino.  

Trigo – Base para diversos alimentos, como pães, biscoitos, bolos, mingau, panqueca, molhos, entre outros. O trigo é também melhor aproveitado quando consumido em sua versão integral. Regulação do intestino, fornecimento de energia e combate ao acúmulo de gordura vegetal estão entre seus principais benefícios. 

Aveia – Popular no café da manhã de boa parte da população brasileira. É rica em fibras e nutrientes e é considerada vital para a saúde de pessoas de todas as idades. Seus benefícios são por conta do alto nível de fibras, este cereal é essencial para o bom funcionamento do intestino. Além disso, a aveia fornece energia, ajuda na perda de peso e ganho de massa muscular, melhora a saúde cardiovascular, diminui o nível de colesterol, protege a pele, entre outros benefícios.  

 

Um guia do Ministério da Saúde (MS) traz recomendações para a alimentação das crianças após o período de amamentação. Entre elas, a principal é evitar o consumo de alimentos ultraprocessados, como biscoitos recheados, salgadinhos, achocolatados, etc. É que a partir do segundo ano de vida, as crianças passam a ter mais contato com o mundo externo e sofrem maior exposição à publicidade desse tipo de produto, seja por meio da televisão, das mídias sociais, na escola ou na convivência com outras crianças.

O material, chamado de Guia Alimentar para a População Brasileira, visa auxiliar os pais na tarefa de estimular uma alimentação mais saudável para as crianças e ressalta que a alimentação saudável é importante em todos os momentos da vida.

##RECOMENDA##

Segundo dados do Relatório Público do Sistema Nacional de Vigilância Alimentar e Nutricional, das crianças acompanhadas na Atenção Primária à Saúde em 2020, 15,9% dos menores de 5 anos e 31,8% das crianças entre 5 e 9 anos tinham excesso de peso. Dessas, 7,4% e 15,8%, respectivamente, apresentavam obesidade, segundo o Índice de Massa Corporal (IMC) para a idade.

Os bons hábitos de alimentação devem começar a partir dos 6 meses, quando as crianças começam a ingerir outros alimentos além do leite materno. De acordo com o guia, é importante os adultos estimularem desde cedo as crianças a ingerirem alimentos in natura.

A partir dessa etapa, a alimentação deve ser composta por comida de verdade, isto é, refeições feitas com alimentos in natura ou minimamente processados, de diferentes grupos, como feijões, cereais, raízes e tubérculos, frutas, legumes e verduras, além de carnes.

Também é preciso evitar o consumo de bebidas adoçadas, ou seja, refrigerantes, sucos de caixinha, sucos em pó, refrescos, bebidas lácteas e achocolatados. O mesmo serve para lanches como hambúrgueres já prontos, embutidos (linguiças, salsicha, presunto, mortadela e salames), macarrão instantâneo, salgadinhos de pacote, biscoitos e guloseimas.

Exclusivo para gestantes

Outra lembrança importante do guia é que antes dos dois anos é recomendado o aleitamento materno, que proporciona todos os nutrientes necessários para o desenvolvimento do bebê. O leite materno de forma exclusiva para a criança até os seis meses de vida, sendo desnecessária a oferta de qualquer outro tipo de alimento ou bebida, como papinha, mingau, chás, suco e outros.

Além de ser importante para a saúde do bebê, a amamentação também traz benefícios para a mulher, como a redução do risco de desenvolver câncer de mama, ovário e endométrio. A explicação é que, durante o período de aleitamento materno, as taxas de determinados hormônios que favorecem o desenvolvimento desse tipo de doença reduzem.

Em relação às gestantes, o guia lembra que nessa fase, o consumo de água, alimentos in natura diversos e minimamente processados são importantes para suprir a necessidade de nutrientes fundamentais, como ferro, ácido fólico, cálcio, vitaminas A e D, entre outros.

Para esse público específico, o MS possui um Guia Alimentar para Gestantes. A alimentação saudável na gestação favorece o bom desenvolvimento fetal, a saúde e o bem-estar da mulher, além de prevenir o surgimento de agravos, como diabetes gestacional, hipertensão e ganho de peso excessivo.

Entre outras recomendações, o material afirma que uma alimentação mais saudável ajuda a evitar sintomas como náuseas, vômitos e tonturas, azia, plenitude gástrica, constipação intestinal, fraqueza, desmaios, entre outros.

Para tanto basta modificar a consistência dos alimentos, ingerindo opções mais macias e pastosas, não consumir líquidos durante as refeições, evitar o consumo de alimentos gordurosos, doces, picantes e com cheiros fortes e não deitar após as refeições também são hábitos que podem ajudar a aliviar esses sintomas.

É importante buscar uma orientação alimentar adequada, com o auxílio de um profissional de saúde e que considere fatores como vulnerabilidade social e renda, rede de apoio, idade e condições de trabalho de cada gestante.

Fazer uma refeição fora de casa se tornou mais um desafio do trabalhador brasileiro. Segundo dados da Associação Brasileira das Empresas de Benefícios ao Trabalhador (ABBT), o saldo de crédito do vale-refeição do profissional brasileiro não acompanha o aumento do custo médio da refeição, que chega a R$ 40,64 no País. 

A afirmação faz parte de um levantamento realizado pela Sodexo Benefícios e Incentivos através de sua base de clientes, que mostra que desde o início da pandemia do Covid-19, em 2020, a durabilidade deste benefício tem sido de apenas 13 dias. Já em 2019, o período de duração era em média, 19 dias.

##RECOMENDA##

"Se considerarmos que cada transação acontece em um dia útil, podemos dizer que hoje o trabalhador precisa desembolsar nove dias do salário para almoçar e assim fechar o mês até a próxima recarga do benefício uma vez que as empresas geralmente consideram 22 dias úteis na concessão do crédito", explica Willian Tadeu Gil, Diretor de Relações Institucionais e de Responsabilidade Corporativa da Sodexo Benefícios e Incentivos. 

O diretor lembra que, no primeiro trimestre deste ano, em comparação ao mesmo período do ano anterior, as empresas de todos os portes aumentaram, em média, 7,42% o valor do crédito do cartão refeição, por compreenderem que oferta de benefícios é uma estratégia de negócios na atração e retenção de novos talentos.

Comprar produtos perto do prazo de validade é uma das estratégias adotada pelos brasileiros para economizar com a alimentação. Mas será que produtos vencidos trazem prejuízos à saúde? O LeiaJá entrevistou a doutora em Ciências dos Alimentos e professora do Senai Pernambuco, Carla Padilha, que pregou cautela para o consumo de alimentos vencidos. 

No Brasil, as indústrias definem o prazo de validade conforme regras estabelecidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O prazo garante ao consumidor o tempo seguro para comer determinado produto sem risco de contrair doenças transmitidas por alimento (DTA), que vão de diarreia e ânsia de vômito, podendo atingir quadros infecciosos mais graves. 

##RECOMENDA##

A cientista explicou que a data de consumo é definida através de estudos do tempo de conservação, tipo de alimento, embalagem e outros aspectos. Carla apontou que a validade impressa no rótulo é o prazo de segurança do fabricante, mas o alimento pode ser consumido em curtos períodos após o prazo expirar.

Responsabilidade do consumidor 

"Um período que ela vai botar o prazo de validade e um tempinho a mais. Esse tempinho a gente não tem como saber, depende do produto, da indústria e dos testes que foram feitos. Mas quando o consumidor consume um produto que passou do prazo de validade, a responsabilidade é total do consumidor", afirmou a pesquisadora. 

Ainda assim, Carla alertou para que o tempo definido pela indústria seja respeitado e reforça que o ideal é não arriscar.

"Se você consumir um alimento fora do prazo de validade, certamente você não vai ter nenhum problema, mas não é recomendado porque o fabricante não garante a segurança desse produto. O indicado é respeitar o prazo de validade para evitar qualquer problema de saúde", complementou. 

A insegurança alimentar está presente em mais da metade dos lares brasileiros. É o que aponta o 2º Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil – II VIGISAN, realizado pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional – Rede PENSSAN. As regiões mais críticas são Norte (45,2%) e Nordeste (38,4%).

Segundo o levantamento, 65% dos domicílios impactados são chefiados por pessoas negras ou pardas e 64,1% têm mulheres como referência. Em relação à localização dos domicílios, a pesquisa destaca que mais de 60% dos que estão na área rural são afetados pela fome, ressaltando que agricultores familiares e pequenos produtores rurais são os mais debilitados.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

Atualmente, devido à queda na produção e ao alinhamento ao dólar, o país vive um período com a inflação em alta, o que é prejudicial à economia local. De acordo com o professor João Cláudio Arroyo, mestre em Economia, a dolarização do que é produzido no Brasil é algo contraditório, visto que os principais custos de produção são pagos em real.

“Existe uma inflação que é para melhorar a margem de lucro dos grandes acionistas internacionais, essa é uma opção política que o governo brasileiro adotou e que está depauperando (empobrecendo) a sociedade como um todo, mas, em particular, a classe média, que é quem vai ter maiores custos com esses insumos”, diz Arroyo.

O professor também destaca que mesmo com o aumento no preço dos produtos, os salários continuam os mesmos, resultando na diminuição das compras e, consequentemente, do faturamento dos empresários.

Como em um efeito dominó, essa situação ocasiona uma queda na contratação, o que contrasta com a baixa na taxa de desemprego que, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, fechou em 10,5% no trimestre encerrado em abril.

“O desemprego é uma resposta ao número de pessoas que procura. Quando as pessoas se decepcionam e já nem procuram mais emprego, o desemprego cai. Não significa que gerou empregos. A maioria das pessoas não sabe disso, porque a gente tem que associar esses 10% de emprego aos 33 milhões de pessoas que passam fome no Brasil hoje aos mais de 15 milhões que estão com insegurança alimentar”, afirma.

Francisco Neto, historiador e professor, ressalta que o cenário atual revela a trajetória histórica que o Brasil vem percorrendo desde a chegada dos portugueses e as transformações ocorridas no território, como o período de escravidão. Sendo assim, o maior índice de insegurança alimentar nos lares onde os principais provedores são mulheres e pessoas negras ou pardas é um reflexo da ausência de políticas públicas pensadas e projetadas a elas.

“Se a gente levar em consideração, por exemplo, em 1970, quando muitos dados estatísticos do IBGE não apresentaram questões relacionadas a população negra no Brasil, isso vai refletir diretamente em muitos grupos sociais que são marginalizados historicamente”, pondera o historiador.

Insegurança alimentar: o que é e quais seus níveis?

A insegurança alimentar caracteriza-se pela falta de acesso físico, social e econômico irrestrito nas quantidades certas a alimentos de boa qualidade e é dividida em 3 níveis diferentes.

Leve: alimentação futura indefinida ou com qualidade duvidosa.

Moderada: redução na quantidade dos alimentos.

Grave: escassez de alimentos e fome.

O estudo da Rede PENSSAN mostra que 28% dos brasileiros vivem com insegurança alimentar leve, enquanto 15,2% e 15,5% estão nos níveis moderado e grave, respectivamente, totalizando 125,2 milhões de pessoas.

A necessidade de energia diária que o corpo humano possui é suprida por meio dos alimentos, que depositam no organismo carboidratos, proteínas, lipídios, minerais e vitaminas essenciais. Quando a alimentação é realizada da maneira incorreta, há um déficit nutricional que sucede em doenças como anemia e raquitismo.

A nutricionista e preceptora da Clínica Escola de Nutrição da Universidade da Amazônia – UNAMA, Marília Reis, considera que o investimento em políticas públicas e em programas sociais capazes de auxiliar pessoas com insegurança alimentar é o mais importante no momento. A nutricionista ressalta que as crianças são as mais afetadas com a situação.

“A criança precisa, devido ao seu desenvolvimento, principalmente a partir dos seus seis meses, que é quando começa a introdução alimentar, dessas fontes. Precisa consumir diariamente. As crianças estão inseridas nesse contexto, infelizmente, porque a família, muitas vezes, não tem o que comprar, não tem condições financeiras de arcar com algum suporte nutricional”, declara.

Por Amanda Martins, Lívia Ximenes e Clóvis de Senna

A entrevista coletiva pós-jogo estava marcada para ser sem presença da imprensa, de forma remota, mas a assessoria do Santa Cruz não conseguiu segurar a manifestação de Leston Júnior, todos os jogadores, comissão e o executivo de futebol Marcelo Segurado. A cobrança foi por salários, mas também por “estrutura mínima” para jogadores e funcionários do clube pernambucano, após a vitória diante do Atlético de Alagoinhas.

"Peço licença para proferir algumas palavras, externar algumas situações. O Santa Cruz é um grande clube, mas é algo da história. O momento não condiz. Jogadores, comissão e funcionários têm mais respeito ao clube do que muita gente que anda por aí falando que ama", iniciou Leston Jr.

##RECOMENDA##

Rodeado dos seus comandados e de muitos funcionários do clube, Leston Jr cobrou publicamente os salários atrasados e pediu união para que o Santa Cruz saia de uma situação de terra arrasada.

"Que fique claro: isso não é só reinvindicação de salário. É de salário também, porque somos pais de família, temos contas como todo mundo. O clube está largado. Nós profissionais somos covardemente atacados. Eu vivo em um ambiente covarde", desabafou Leston.

O volante Gilberto tomou a palavra para reforçar as queixas do técnico coral.

“Nosso time mostrou que não existe covardia e a partir de hoje esse grupo vai ter uma atitude diferente. Chega de se acovardar. Nós precisamos de dinheiro. Tem funcionário aqui com seis meses de salário atrasado. Isso não existe. Vamos cobrar o que é deles e o que é nosso”, disse o capitão do time.

O executivo de futebol, Marcelo Segurado, também falou sobre a situação.

“Se unam porque quem está se acabando é o Santa Cruz. Em momento algum esse grupo esmoreceu. Nós somos ameaçados de morte. Isso não é futebol. Não é amor”, se queixou.

Leston voltou a falar e expôs as condições críticas que o grupo de jogadores e comissão tem enfrentado, além dos salários atrasados.

“Ninguém está pedindo luxo, estamos pedindo condições dignas de treinar, dos atletas se alimentarem. Se o segurança não recebe, se o médico não recebe, os atletas não vão ter as condições necessárias. Esse pessoal é até mais importante que eles. O clube só vai atingir o acesso se a gente tiver alimentação adequada, salário... vários disseram não para esse clube pelo que ele se tornou. Os que estão aqui toparam o desafio, mas é preciso que se dê uma condição digna. Precisamos de campo para treinar”, finalizou Leston Jr.

Manter uma alimentação saudável e equilibrada desde os primeiros anos de vida é essencial para o crescimento e fortalecimento de qualquer criança. Porém, quando falamos dos pequenos com Síndrome de Down, é preciso dar uma atenção ainda maior. Especialistas reforçam que, devido aos vários fatores característicos de quem possui a condição genética, diversas causas podem contribuir para as restrições alimentares.    

A pesquisadora em alimentação infantil Lorena Falcão, professora da UNAMA - Universidade da Amazônia, explica que é importante ficar atento às diferentes fases. Na infância, o leite materno continua sendo o alimento ideal para bebês, com ou sem Síndrome de Down, até o sexto mês de vida. “A amamentação não corresponde somente ao aspecto de oferta de nutrientes e hidratação, mas, também, de desenvolvimento emocional e articulação da face como a parte oral e mastigação, que, no futuro, será desencadeada com o acesso a alimentação de frutas, legumes, verduras, cereais, feijões etc”, disse a professora.    

##RECOMENDA##

Algumas restrições alimentares em crianças com Síndrome de Down podem ser de fatores orgânicos ou comportamentais. “O primeiro é de sintoma clínico, manifestado pelo contato com determinado alimento, texturas e formas de preparo”, pontua. Na questão comportamental, as restrições podem se desencadear em um amplo contexto. “Forçar a criança a comer, manter horários confusos, locais com barulhos e não demonstrar exemplos também são fatores para a criança criar um comportamento autorrestritivo”, explica.  

Confira algumas dicas da especialista da UNAMA para ajudar a manter uma boa relação das crianças com Síndrome de Down com os alimentos:  

1 - Interação - Uma das formas de evitar o desenvolvimento de restrições comportamentais é interagir de várias formas com a criança. Olhar no olho durante as refeições, falar com verdade e utilizar frases motivacionais ajudam bastante nesse momento;

2 - Servir de exemplo - No cotidiano e no que se refere à alimentação, servir como modelo faz toda a diferença. É necessária uma fala comum para que as crianças absorvam esse exemplo de ingerir alimentos saudáveis, sem precisar forçar o consumo de forma invasiva;

3 – Envolvimento familiar - Outro ponto importante é trabalhar em cadeia, ou seja, em família. Às vezes, alguns membros da família se isolam e deixam de participar dos momentos de refeições. Esse contato é essencial, tanto para o desenvolvimento dos laços familiares quanto na questão alimentar;

4 – Colocar a mão na massa - Outra dica é manter a participação da criança na cozinha e na seleção dos alimentos. Levar a criança para preparar a própria comida desperta uma certa curiosidade, trabalha a coordenação e estreita os laços com os tipos de alimentos;

5 – Experenciar - Por fim, uma boa forma de trabalhar a relação com os alimentos é tentar mostrar a origem de cada um deles. Nesses casos, vale até o desenvolvimento de uma pequena atividade de cultivo de horta em casa. Isso também vai demonstrar responsabilidade com a vida, com os outros e consigo mesmo.

Por Wesley Costa/Ascom UNAMA.

A popularização da alimentação vegana e a variedade de sabores da sua culinária vão fazer com que a carne deixe de ser consumida no mundo em 2035, afirmou Patrick Brown, CEO de uma das maiores empresas do segmento vegano. Ele indicou que a cultura longe de proteína animal tende a crescer junto com o desenvolvimento de novos produtos.

O dono da Impossible Foods defendeu que a culinária sem sacrifício animal, além de mais nutritiva, também é mais saborosa e mais barata. “Nossa missão é substituir completamente o uso de animais como tecnologia alimentar até 2035”, definiu.

##RECOMENDA##

O empresário espera que a alimentação vegana ganhe novos adeptos junto com o crescimento de empresas no mercado, inclusive suas concorrentes.

A chef de cozinha Bela Gil está estudando se vai lançar candidatura como deputada estadual ou federal por São Paulo nas eleições deste ano. A informação foi divulgada pela colunista Mônica Bérgamo. Filiada ao PSOL desde 2020, a participação da apresentadora é incentivada pelo ex-presidente Lula (PT) e por amigas da bancada feminina.

Fundadora do Instituto Comida e Cultura, Bela Gil promete usar o mandato para difundir o que já defende em seus livros e pautar a democratização da alimentação saudável em sua possível participação na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) ou no Congresso Nacional.

##RECOMENDA##

Ainda em fase de avaliação, a campanha foi incentivada pelo ex-presidente Lula (PT) - que teve seu pai Gilberto Gil como ministro da Cultura - e em conversas com Fernando Haddad, Manuela d'Ávila e amigas da bancada feminina como Sâmia Bonfim e Talíria Petrone (PSOL).

A adição de ultraprocessados à dieta resulta em aumento da pegada hídrica – ou seja, um maior uso de água para a produção e o consumo de alimentos e, portanto, um maior impacto ambiental. Este é o resultado de uma análise feita por cientistas da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Deakin, na Austrália, publicada na “Revista de Saúde Pública” nesta sexta (18).

O estudo analisou dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nos anos de 2008 e 2009. Esse inquérito reúne informações sobre a alimentação de mais de 30 mil brasileiros com idade igual ou superior a dez anos. As pegadas ambientais foram calculadas com base nos coeficientes de emissão de gases do efeito estufa e de uso de água para produzir cada alimento e preparação culinária consumidos no Brasil.

##RECOMENDA##

A metodologia levou em conta a classificação NOVA de alimentos, que os divide em quatro categorias, de acordo com o seu grau de processamento: alimentos in natura ou minimamente processados, ingredientes culinários, alimentos processados e alimentos ultraprocessados. A ideia era verificar os impactos ambientais causados por este último grupo.

“As análises mostraram que o consumo de ultraprocessados na dieta brasileira aumentou significativamente a pegada de carbono e hídrica da dieta dos brasileiros. Esse aumento, no entanto permaneceu significativo somente para a pegada hídrica depois que os modelos foram ajustados para variáveis como sexo, renda e escolaridade”, diz Josefa Garzillo, uma das autoras do estudo.

“A pesquisa mostrou que o impacto negativo do consumo destes alimentos no uso de água está relacionado a uma maior ingestão de calorias.”

Garzillo explica que esse tipo de estudo é importante por avaliar o consumo alimentar real a partir de amostras representativas da população brasileira.

“A pegada hídrica aumentou em 10% entre os grupos com menor e maior consumo de ultraprocessados. No Brasil, o maior consumo destes alimentos está associado à maior ingestão de calorias. Portanto, quanto maior a participação de ultraprocessados na dieta, maiores são os impactos ambientais são esperados”, diz a pesquisadora.

A evidência traz à luz um impacto antes desconhecido dos alimentos ultraprocessados, registrando consequências ambientais do consumo desse tipo de alimento – que se somam às já conhecidas consequências para a saúde pública, como aumento do risco de desenvolvimento de obesidade e doenças crônicas relacionadas.

O estudo reforça, portanto, a recomendação do Guia Alimentar para a População Brasileira de basear a alimentação e ingredientes in natura ou minimamente processados para compor uma dieta saudável e sustentável, e evitar alimentos ultraprocessados.

Fonte: Agência Bori

Nesta quinta-feira (17), comemora-se o dia do felino. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), o Brasil possui cerca de 23,9 milhões de gatos. Assim como os outros animais, os felinos são animais que requerem atenção de seus donos com a alimentação e higiene para que  continuem saudáveis. 

A médica veterinária do Mundo Pet, Karina Melo falou sobre  a alimentação adequada para os gatos. "O alimento pode ser a ração seca ou úmida e caso o tutor queira, também pode ser oferecido alimentação natural, porém nesse caso é sempre indicado o acompanhamento de um veterinário nutrólogo”, recomenda Karina Melo. Além disso, Karina acrescenta que existem alguns fatores que interferem na alimentação como, idade, clima, local onde o gato mora, tamanho, e se ele possuí restrições alimentares. Por isso é importante  uma consulta com o médico veterinário. 

##RECOMENDA##

Para a higienização correta, a médica recomenda uma escovação semanal, limpar orelhas e também é importante cortar as unhas. Em relação aos banhos completos, devem ser feitos 1 vez no mês.  Além desses cuidados, é necessário a realização de um check up completo e se atentar as vacinas que os gatos devem tomar.

Os vereadores de Igarassu, cidade da Região Metropolitana do Recife, aprovaram três novos auxílios que somam juntos quase R$ 3,5 mil por parlamentar. A aprovação aconteceu em menos de cinco minutos, durante uma sessão extraordinária realizada no dia 28 de dezembro.

Os três projetos autorizados são: R$ 1.260 para auxílio-saúde, R$ 1.100 para auxílio-alimentação e auxílio combustível. Cada parlamentar pode ter acesso a um valor equivalente a 160 litros de combustível, que pode chegar ao valor de R$ 1.120. 

##RECOMENDA##

Dos 15 vereadores, apenas o parlamentar Anderson Trindade (Solidariedade) votou contra. Além desses benefícios, cada vereador recebe R$ 9,5 mil por mês.

Por meio de nota, a mesa diretora esclareceu sobre esses auxílios aprovados e justificou que o objetivo é "melhorar as condições de trabalho dos servidores efetivos e dos parlamentares". 

Além disso, os vereadores de Igarassu salientam que a implementação dos auxílios dependerá do planejamento orçamentário da casa. 

Confira a nota na íntegra

A Câmara Municipal de Igarassu esclarece que os projetos de leis aprovados que implementam o auxílio combustível, alimentação e saúde para servidores efetivos e Vereadores, tem como objetivo melhorar as condições de trabalho dos mesmos.

No Congresso Nacional, nas Assembleias Legislativas e em grande parte das Câmaras de Vereadores do Brasil já existem leis semelhantes a essas. Informamos ainda que os valores dos citados auxílios veiculados nas redes sociais não correspondem aos valores planejados e a sua implementação ainda dependerá de planejamento orçamentário próprio.

A Câmara Municipal de Igarassu vai sempre respeitar e zelar pelos recursos públicos como vem fazendo, e se coloca à disposição da população para dialogar e esclarecer qualquer dúvida.

Nossa administração é pautada pela honradez, probidade, prudência, honestidade, zelo e transparência, podendo ser acompanhada e fiscalizada por todos os cidadãos igarassuenses, através dos meios de controle (Portal da Transparência).

Mesa Diretora da Câmara Municipal de Igarassu, com anuência dos 14 Vereadores.

Exagerar na bebida alcoólica pode prejudicar o tão esperado início de ano. Não há receita mágica para evitar a retenção de líquido e a ressaca de ano novo. Ainda assim, é importante manter a disciplina e moderação, como explica a nutricionista Waldilene Paixão.

Integrante da Associação Pernambucana de Nutrição (APN), a nutricionista clínica e esportiva aposta nas frutas como melancia e a água de coco para aliviar os sintomas da ressaca - este com ressalva aos diabéticos."Como tem muito líquido, o organismo vai recuperar mais rápido", explica.

##RECOMENDA##

Ajudam a regenerar as células: beber bastante água, sucos ricos em vitamina C, como laranja e acerola, e os com potencial antioxidante, como o de caju.



Contra a retenção de líquido

"Uma boa digestão já começa na boca, quando você começa a mastigar bem os alimentos", ressalta a nutricionista. "Têm alguns alimentos que ajudam contra a retenção de líquido como o melão, que também contém mais líquido", acrescenta.

Para se prevenir do mal-estar da sensação de estar muito cheio, Waldilene propõe montar um prato com fibras, como folhas e legumes, e abacaxi, que também é um aliado da digestão. "Toda alimentação rica em vitaminas e minerais já tem o poder de desintoxicar o organismo."

A pele do Chester

A dica para as proteínas é substituir a carne bovina por carne branca. "A pessoa vai se sentir mais pesado porque a carne vermelha demora mais a ser digerida, diferente do peixe e do frango que são proteínas mais leves."

Considerada um vilão pelo alto teor de gordura, a pele do Chester e outras aves deve ser retirada antes do consumo. "O ideal é que tire toda a pele do frango e não consuma. Não só pelo colesterol, mas porque também os hormônios ficam ali concentrados nas partes que tem mais gordura", reforça Waldilene, que sugere a escolha da carne de porco. 

Sem uva passa

Protagonista da maior divergência das ceias de fim de ano, a uva passa precisa ser controlada no prato, mas não por uma questão de gosto. Apesar de ser uma fruta, por conta do seu preparo o ganho nutricional é muito baixo. "Para as pessoas diabéticas é bom evitar. Essas passas contêm um teor de açucar [frutose] mais concentrado", alerta.

Dê uma nova chace à alimentação saudável 

Também não adianta comer como se o fim de ano fosse o fim do mundo e abandonar os alimentos naturais com a proposta de repor a proteção do organismo com polivitaminicos. "Uma cápsula daquela industrializada contém menos vitamina do que uma fruta in natura. É muito marketing farmacêutico para pouca vantagem", diz a nutricionista.

Aos que não comem vegetais e frutas de jeito nenhum, ela recomenda experimentar os mesmo alimentos com novos preparos e buscar ajuda profissional para introduzir de vez na rotina.

O consumo de carne bovina despencou no Governo Bolsonaro e já representa o menor índice dos últimos 25 anos. O ano fecha com 26,5 quilos consumidos por habitante. Se comparado a 2006, ainda no Governo Lula, o pico de 42,8 quilos comprova a queda de 40%.

O desaparecimento dos cortes bovinos no prato dos brasileiros começou a ser percebido em 2020, com o registro do consumo de 29,3 quilos por habitante. 

##RECOMENDA##

Desde então, o preço da proteína animal disparou nas prateleiras junto com o avanço da inflação e do aumento do número de desempregados.

Também em queda progressiva desde 2019, os abates caíram 10,7% no terceiro trimestre de 2021, conforme Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), destacou o Valor Econômico

O levantamento feito pelo Centro de Inteligência da Carne Bovina (CiCarne) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Gado de Corte se baseou em dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

A crise sanitária do coronavírus ressalta a importância de um sistema imunológico fortalecido para nos proteger dos agentes patógenos que somos expostos diariamente. Mas para ter um sistema imune forte, é fundamental uma alimentação rica em propriedades antioxidantes e nutrientes que serão como "combustíveis" para o funcionamento das células de defesa. 

"Os alimentos ricos em vitamina C são os principais fatores para fortalecer as células de defesa do organismo. Como fonte deste micronutriente tão importante, podemos citar o morango, a laranja, kiwi, acerola e também o brócolis" explica a nutricionista e educadora física Dani Borges. De acordo com a profissional, a dieta é a sua maior aliada para cuidar do seu corpo.   

##RECOMENDA##

 Outros compostos também são fundamentais para o sistema imune: "o ômega 3 favorece a regulação das células de defesa imunológica. Suas propriedades anti inflamatórias irão auxiliar tanto o sistema vascular, quanto a imunidade" declara a nutricionista Dani Borges.   

Além de uma boa alimentação, é importante atentar-se ao processo de digestão dos alimentos. A nutricionista Dani Borges alerta: “o intestino saudável impacta diretamente nas barreiras de defesa do nosso corpo. Quando temos uma microbiota intestinal funcionando bem, consequentemente temos uma barreira de proteção aos agentes infecciosos", sinaliza. Os iogurtes probióticos são indicados para ajudar no funcionamento da flora intestinal.   

Segundo Dani Borges, o zinco é um mineral muito importante para a saúde, porque auxilia na ativação dos linfócitos, as células de defesa do corpo. A nutricionista destaca que as oleaginosas são uma fonte natural deste nutriente, com destaque para a castanha-do-pará, castanha de caju e a amêndoa. Além do zinco, essas sementes contém outros nutrientes essenciais como ferro, cálcio e magnésio.    

*Da assessoria 

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando