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"Há frango nos dias 7 e 28", escreve Yadira em um grupo do WhatsApp, onde os moradores de Havana são alertados sobre a chegada de alimentos aos mercados. Em Cuba, que importa quase tudo o que come, o novo coronavírus complica o abastecimento. Dias de resistência estão chegando.

"Saímos cedo e, como pequenas formigas, voltamos para casa antes das 6 da tarde", para cumprir o isolamento, diz Angela Martínez, 55 anos, depois de fazer compras em Havana com uma máscara, de uso obrigatório.

Até quinta-feira, a ilha tinha 1.235 casos (43 mortos) da doença COVID-19. Quarentenas foram decretadas em alguns bairros, e o transporte público e aulas, suspensos. Casos confirmados e suspeitos foram isolados.

"Não temos um aumento explosivo, como aconteceu em outros países, e tem a ver com a organização por meio dos profissionais de saúde", diz o representante da OMS/OPAS em Cuba, o peruano José Moya.

Segundo a OMS, Cuba possui 82 médicos para cada 10.000 habitantes, contra 32 na França e 26 nos Estados Unidos. Mas a pandemia ocorre em um momento difícil.

A ilha enfrenta problemas de abastecimento, devido à intensificação do embargo dos Estados Unidos, à falta de liquidez e à lentidão na reforma de seu modelo econômico no estilo soviético. O fechamento das fronteiras atinge o turismo, motor econômico que representou US$ 3,3 bilhões em 2018.

"Cuba será o país que empreenderá a recuperação econômica nas piores condições, devido ao bloqueio dos Estados Unidos", que se soma ao coronavírus e "às limitações e problemas estruturais da economia cubana", diz o cientista político Jorge Gómez Barata.

Além disso, seu principal parceiro comercial, a Europa, é gravemente atingido pela pandemia. O novo coronavírus ameaça o "fornecimento, devido às restrições de alguns países exportadores de alimentos", detalha um relatório diplomático, ao qual a AFP teve acesso.

Cuba importa 80% de seus alimentos, o que representou cerca de 2 bilhões de dólares em 2019. Ao mesmo tempo em que a crise global ameaça a entrada de remessas, que estimulam o consumo doméstico, a escassez de chuvas prejudica as lavouras e leva a uma falta de água.

Enquanto isso, o isolamento social aumentou o consumo doméstico de energia, provocando o medo de apagões. As sanções de Washington atingem com força a Venezuela, sua aliada e fornecedora de combustível.

- Filas-

"Onde tem arroz?" e "onde achar pasta de dente?". As mensagens no WhatsApp vão e vêm. Desde a chegada do 3G na ilha no final de 2018, essa rede tem sido fundamental para a localização de produtos.

"A fila é muito lenta, cheguei às 9 da manhã e saí às 16 horas. Comprei de tudo, porque não quero entrar na fila novamente", escreve Matilde no grupo "Só Comida". A polícia cuida da ordem e da distância entre pessoas na fila.

Os cubanos recebem uma cesta básica mensal de alimentos subsidiados, mas é insuficiente e eles devem completar o menu. Vários grandes mercados fecharam, e a venda de alimentos e produtos de higiene pessoal foi organizada em lojas de bairro.

A chegada de insumos de grande demanda, como frango, gera filas. O que faz o humorista cubano Luis Silva, "Pánfilo", dizer que o agente transmissor do coronavírus é... o frango.

"Em alguns lugares, a população se concentra e é um risco, e estamos vendo isso em muitos países", diz Moya, da OPAS.

Nos últimos dias, 18 pessoas foram infectadas em um shopping. Para evitar multidões, vendas on-line foram implementadas, mas a fragilidade da rede e o pouco hábito retardam o serviço. É difícil fazer quarentena quando há escassez, diz o economista Omar Everleny Pérez.

"Precisamos procurar soluções nacionais, porque não sabemos que alimentos nossos países fornecedores deixarão de produzir", diz o ministro da Economia, Alejandro Gil. Os cubanos, que enfrentaram uma grave crise econômica nos anos 1990, superaram os furacões.

"Temos a convicção moral e política de resistir a qualquer coisa. Tentamos encontrar a solução com o que temos", diz Martínez. "É uma experiência única (a pandemia) que estamos aprendendo. Não é fácil", diz Roberto Sánchez, 57 anos, também fazendo compras em Havana.

Alguns fazem máscaras com restos de tecidos e entregam aos vizinhos. Outros se apoiam nas compras, ou alertam para a chegada de suprimentos. "Ontem consegui comprar frango, graças a você", responde um usuário anônimo a Yadira, no WhatsApp.

Sem emprego e sem dinheiro por causa da pandemia de coronavírus, milhões de pessoas fazem fila durante horas nos Estados Unidos para poder receber comida grátis.

Os bancos de alimentos, que já atendiam uma população vulnerável, ampliaram sua distribuição, mas temem não conseguir mantê-la por causa do aumento da demanda.

As mesmas cenas se repetem por todo o país, de New Orleans a Detroit, passando por Nova York, onde o governo municipal oferece café da manhã, almoço e jantar gratuitos em vários pontos da cidade.

São imagens de uma população desesperada, que no geral perdeu seu emprego e sua renda, à espera da chegada do pagamento que lhes será concedido pelo governo federal, que aprovou no final de março um grande plano de apoio à economia.

Mas para alguns, como milhões de imigrantes sem documentação, não haverá pagamento, alertou o governo de Donald Trump.

- "Estou sem nada" -

"Já tem dois meses que não trabalho porque quase fui um dos primeiros a pegar o vírus, e não tenho trabalho e dinheiro", disse à AFP Domingo Jiménez, um imigrante que estava numa fila que ocupava mais de três quadras na última sexta-feira para receber comida no Queens, em Nova York.

"Venho aqui para que me deem um pouco de alimento, o que for, porque praticamente estou sem nada", ressaltou.

Na terça-feira, mais de 1.000 veículos esperavam na fila de distribuição organizada pelo banco de alimentos de Pittsburgh, na Pensilvânia, cuja demanda aumentou 38% em março.

Em oito operações como essa, foram entregues cerca de 227 toneladas de alimentos, contou Brian Gulish, vice-presidente desse banco de alimentos.

"Muitas pessoas estão usando os nossos serviços pela primeira vez", observou.

"É por isso que as filas são tão longas. Eles não conhecem nossa rede" de mais de 350 pontos de coleta no sudoeste da Pensilvânia, acrescentou.

Em 9 de abril, em San Antonio, Texas, cerca de 10.000 veículos formaram uma fila em um banco de alimentos, alguns permanecendo da noite até a manhã do dia seguinte.

"Há meses não temos mais trabalho", diz Alana, uma latina que prefere não revelar o seu sobrenome, enquanto mora na cidade de Chelsea, nos arredores de Boston, a mais afetada pela pandemia no estado de Massachusetts.

"Ontem vi uma mulher com um bebê de 15 dias e duas outras crianças. O marido está desempregado e ele não tem mais comida em casa. Eu dei a ele o que tinha", disse à AFP durante uma distribuição de alimentos por soldados da Guarda Nacional.

Em Akron, em Ohio, as buscas por bancos de alimentos aumentaram 30%.

"Ao longo dos anos, construímos uma cadeia de suprimentos que poderia atender a certas necessidades", disse Dan Flowers, CEO do Akron-Canton Regional Foodbank.

"Aumentar em 30% da noite para o dia é quase impossível", acrescentou Flowers.

Os bancos de alimentos, incluindo as 200 afiliadas locais da rede Feeding America, estão recebendo grandes doações.

Colaborador usual dos bancos, a gigante J.M. Smucker (que produz o café Folgers) fez doações em Ohio, e a Ugly Dog Distillery, de Michigan, doou um caminhão cheio de álcool gel em garrafas de bebidas alcoólicas, contou Flowers.

Após um mês sob tensão, a rede de bancos de alimentos se mantém, mas a preocupação aumenta.

"O que temos é ainda suficiente, mas não sabemos como será daqui a um mês", ressalta Brian Gulish.

O plano de apoio à economia prevê US$ 850 milhões em comida para esses bancos, disse Flowers, que espera receber os primeiros benefícios em junho.

"O que mais me tensiona são as próximas seis a oito semanas", alertou.

Devido à situação de emergência causada pela pandemia do Covid-19, o acesso às necessidades básicas, como a alimentação, ficou ainda mais prejudicado. Por isso, buscando descentralizar os benefícios proporcionados à população em situação de rua pelo Restaurante Popular Josué de Castro, a Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos do Recife tem levado marmitas para garantir a alimentação de pessoas que vivem em vulnerabilidade. As entregas são realizadas por equipes do Serviço Especializado em Abordagem Social de Rua (SEAS) desde o início de abril, em parceria com os profissionais do Consultório na Rua, da Secretaria de Saúde.

 Pelo menos 250 marmitas estão sendo entregues de forma itinerante nos bairros de Boa Viagem, Pina e Afogados, em áreas que não estão sendo acessadas pelas doações da sociedade civil, como espaços sob os viadutos, praças, e áreas próximas ao Aeroporto Internacional do Recife.

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As marmitas estão sendo entregues pelas equipes todos os dias, sempre das 11h até as 14h, para garantir que essas pessoas tenham pelo menos uma refeição diária. Além do alimento e água mineral, também estão sendo entregues sabão amarelo, ou sabonetes, e máscaras. As refeições são preparadas no Restaurante Popular Josué de Castro, que fica no bairro de São José, na área central da cidade. O equipamento foi inaugurado pela Prefeitura do Recife em dezembro de 2019, juntamente com o Restaurante Popular Naíde Teodósio, localizado em Santo Amaro. Entretanto, com a recomendação de distanciamento social para desacelerar a propagação do Covid-19, o restaurante Josué de Castro concentrou o atendimento e passou a entregar marmitas para os usuários desde o início do mês de março.

De acordo com a secretária Ana Rita Suassuna, a necessidade da oferta de marmitas foi identificada a partir de escutas realizadas pelas equipes do SEAS nos territórios. "Muitas pessoas em situação de rua tinham como dinâmica de sobrevivência a prática da mendicância e o trabalho informal e isso garantiam a elas algum alimento. Entretanto, com o isolamento social, bastante importante no momento atual, os agentes sociais receberam relatos de ausência de doações, apesar de reconhecermos que a sociedade civil está cada vez mais empenhada em prestar solidariedade para esse público. Por isso, assumimos esse comprometimento para que mais um serviço seja entregue a população em situação de rua", afirmou a gestora.

A Secretaria-Executiva de Assistência Social do Recife mapeia as pessoas em situação de rua em toda a cidade e trabalha com a sensibilização e orientação da população, visando o resgate da cidadania, através do Serviço Especializado em Abordagem Social de Rua (SEAS). A rotina de trabalho das equipes consistem em, diariamente, chegar a todos os territórios da cidade, dia e noite, para identificar e monitorar a população vulnerável que utilizam as ruas do Recife como espaços de moradia e/ou sobrevivência.

O serviço tem a finalidade de realizar escutar ativas, identificando violação de direitos e outras necessidades imediatas. As abordagens têm o intuito de conhecer o dia a dia, a história de vida e perfil da pessoa que está em situação de rua, visando promover o acesso dela à rede de serviços socioassistenciais do município, como casas de acolhimento, Centros POP, restaurantes populares e serviços de saúde, além de demais políticas públicas que possam garantir outros direitos e, consequentemente, viabilizar o processo gradativo de saída das ruas, caso seja a vontade de quem está sendo atendido.

ASSISTÊNCIA SOCIAL - Além das equipes do Serviço Especializado em Abordagem Social de Rua (SEAS), a Prefeitura do Recife também dispõe de dois Centros de Referência Especializados para População em Situação de Rua (Centro POP) para atender as demandas dos usuários mais vulneráveis. O Centro POP recebe a pessoa em situação de rua que o procura, diferente do SEAS, cujo serviço consiste na abordagem da pessoa no território onde ele se encontra. Nos dois Centros POP, são oferecidas orientação individual e coletiva, bem como encaminhamentos aos demais serviços socioassistenciais e outras políticas públicas que possam contribuir para a construção da autonomia, inserção social e proteção dos usuários em caso de situações de violência.

Nos equipamentos, também há espaços para a guarda de pertences, material de higiene pessoal e banho, alimentos e orientação para retirada de documentação. Além disso, os usuários podem ser encaminhados para a Central de Cadastro Único do Recife para ter acesso a benefícios sociais, atendimento psicossocial e podem ser encaminhadas para acolhimento, conforme interesse e perfil de atendimento ofertado. Os equipamentos estão funcionando de segunda à sexta-feira, das 8h às 15h, nos bairros de Santo Amaro (Centro POP Glória - Rua Bernardo Guimarães, n° 135) e Madalena (Neuza Gomes - Rua Doutor João Coimbra, n° 66).

 

Mais de 800 motoristas e cobradores que atuam nas Kombis e vans na cidade de Paulista, na Região Metropolitana do Recife, começaram a receber cestas básicas a partir desta quarta-feira (15). Segundo a prefeitura, a distribuição desses alimentos faz parte de uma ação coordenada pela Secretaria de Mobilidade e Administração das Regionais. A entrega das cestas segue até quinta-feira (16), tendo sido contemplados primeiro os trabalhadores da linha 01 a linha 06.

Ainda conforme informado pela Prefeitura de Paulista, o recurso utilizado pelo órgão para comprar as cestas básicas é oriundo da Câmara de Vereadores. Mais de R$ 94 mil foram gastos para adquirir mil e cem cestas que estão sendo distribuídas para os motoristas e cobradores do transporte complementar da cidade.

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Para pegar as cestas básicas, os profissionais do transporte complementar devem se dirigir à Secretaria de Mobilidade e Administração das Regionais nos horários e dias estabelecidos no cronograma. Será necessário ir com o veículo, onde consta o TP (Termo de Permissão), e na oportunidade apresentar o Alvará. A secretaria fica na Av. Prefeito Geraldo Pinho Alves, nº 222, Maranguape I, no antigo campo de aviação da família Lundgren.

Confira o cronograma

Quinta-feira (16.04)

Das 10h às 12h – Linhas 07, 08 e 09

Das 14h às 16h – Linhas 10 a 14

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) abriu, nessa segunda (13), inscrições para um curso sobre Hortas em Pequenos Espaços. Dividido em quatro módulos, a oficina online traz as informações básicas que vão auxiliar nas diferentes etapas de plantio, condução e manutenção, com explicações sobre como interagem os diferentes fatores associados à produção de hortaliças, como solo, planta, água e luz adequados.

Tendo em vista as mudanças provocadas pelo isolamento social, que estão a exigir novos olhares em direção ao cotidiano nosso de cada dia, a Embrapa Hortaliças (Brasília-DF) oferece essa alternativa para quem já pensou nessa possibilidade, mas não levou adiante “por falta de tempo”, e também como forma de chamar a atenção para uma atividade que envolve os cuidados com a alimentação e a saúde – física e mental.

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“O curso tem como principal diferencial - com relação a outros cursos com a mesma temática já promovidos pela Unidade - o fato de ser on-line, construído na modalidade EaD (Educação a Distância), viabilizada por meio do computador e dispositivos móveis com acesso à internet. E com a vantagem de deixar as pessoas escolherem o melhor dia e horário para acessar o conteúdo, já que ficará disponível por tempo indeterminado na plataforma”, destaca o chefe-adjunto de Transferência de Tecnologia Henrique Carvalho.

A ideia de disponibilizar o curso sobre Hortas em Pequenos Espaços, segundo ele, considerou o crescente interesse manifestado pelas consultas ao SAC (Serviço de Atendimento ao Cidadão) da Embrapa Hortaliças, nas quais o cultivo de hortaliças em casa está entre os mais demandados, notadamente nesses últimos meses.

“O curso vai oportunizar a essas pessoas que têm solicitado informações sobre essa prática as informações sobre o aproveitamento de espaços vazios de corredores, varandas, sacadas, quintais e até janelas para produzir alimentos saudáveis, livres de agrotóxicos e que também constituem uma ótima ocupação para a mente”.

Os interessados em seguir os passos para ter uma horta no ambiente doméstico devem acessar a plataforma e-Campo (acesse aqui), ferramenta que traz todas as informações sobre os cursos que vêm sendo disponibilizados pela Embrapa.

Dúvidas sobre o curso podem ser enviadas para o e-mail cnph.chtt@embrapa.br

Da assessoria

Estados, municípios e o Distrito Federal já podem repassar aos estudantes das redes públicas de ensino os alimentos adquiridos com os recursos do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia vinculada ao Ministério da Educação (MEC), definiu as regras para a distribuição dos kits neste período de suspensão de aulas devido à pandemia do novo coronavírus.

A Resolução nº 2/2020 do MEC foi publicada nesta segunda-feira (13) no Diário Oficial da União. De acordo com a autarquia, o Pnae atende, diariamente, mais de 40 milhões de estudantes das redes públicas. “E muitos deles fazem a principal refeição do dia nas unidades de ensino. Precisamos então garantir, neste período de recolhimento e isolamento social, alimentação adequada a esses alunos”, explicou a presidente do FNDE, Karine Santos, em nota.

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Os alimentos devem ser distribuídos em forma de kits, definidos pela equipe de nutrição local, de acordo com a faixa etária de cada estudante e o período em que estaria sendo atendido na unidade escolar. Os kits devem seguir as determinações do Pnae quanto à qualidade nutricional, sanitária e respeitar hábitos alimentares e cultura local.

Para resguardar a saúde dos estudantes, o FNDE orienta estados e municípios a fazerem a entrega dos kits de alimentos nas residências dos beneficiários. Caso não seja possível, deverá ser agendada a entrega na escola ou em outro local público de forma a evitar aglomerações.

A resolução do FNDE também traz orientações sobre as compras da agricultura familiar neste período. As chamadas públicas, por exemplo, poderão ser feitas de forma remota. Além disso, toda a documentação para habilitação, os projetos de venda e contratos podem ser enviados em formato digital.

O FNDE, em parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, preparou uma cartilha com orientações para a execução do Pnae durante a situação de emergência decorrente da covid-19.

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A pandemia do novo coronavírus altera a rotina de milhões de pessoas no mundo todo. O nutricionista Fernando Leite alerta para a importância de uma alimentação saudável no período de isolamento domiciliar. Dietas restrititivas devem ser adiadas. Segundo o profissional, o melhor é comer de maneira saudável para fortalecer o sistema imunológico. Veja a entrevista no vídeo acima.

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A Prefeitura de Paulista, município localizado na Região Metropolitana do Recife (RMR), anunciou nesta segunda-feira (23) que suspenderá a entrega dos kits de merenda nas escolas a partir desta terça-feira (24). A rede de ensino municipal conta com 19 mil estudantes em 62 escolas e, assim como em outras cidades, as escolas estão mantendo o fornecimento de merenda durante o período de suspensão das aulas como medida de contingência da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus (SARS-COV-2).

O motivo, segundo nota oficial, foram dificuldades enfrentadas pelos fornecedores dos alimentos. Em entrevista ao LeiaJá, o secretário de Educação de Paulista, Carlos Ribeiro Júnior, afirmou que depois de pensar em diversas outras formas de fornecer a alimentação aos estudantes e também reduzir a circulação de funcionários nas escolas, decidiu-se pelo formato de cestas básicas para um mês.

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Com a mudança na logística, segundo o secretário, os fornecedores da merenda alegaram que não seria possível cumprir o prazo previamente estabelecido. “Os fornecedores disseram que os preços dos alimentos subiram, a demanda também, então tiveram que negociar com os distribuidores. Eles começaram a comprar a comida na sexta e hoje (segunda), então enviamos uma nota suspendendo a entrega na terça. Se na quarta-feira eles disserem que está tudo ok, emitiremos uma nova nota para realizar a entrega na quinta”, afirmou o secretário Carlos Ribeiro.

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A prefeitura do Recife passará a conceder cesta básica – de 15 dias - para todas as famílias dos mais de 90 mil estudantes matriculados nas escolas da rede municipal de ensino em creches, turmas regulares, escolas integrais e modalidade de Educação de Jovens e Adultos (EJA),

Na última semana, os mais de 90 mil kits somavam 270 toneladas em alimentos e, com a cesta básica para todo o corpo estudantil, a entrega irá somar mil toneladas em alimentos.

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A entrega será feita na próxima sexta-feira (27) e os alimentos serão correspondentes a 15 dias consumo. A partir de então, a próxima entrega será feita no dia 9 de abril (quinta-feira) e será correspondente a 30 dias de alimentação para os estudantes e seus familiares. Segundo a prefeitura, a montagem dos kits levou em consideração o valor nutricional e a segurança alimentar do corpo estudantil da rede de ensino.

“O Comitê tem agido com a eficácia que este momento inédito exige e a decisão do prefeito Geraldo Julio de estender a cesta básica para estudantes de toda a rede independente da quantidade de refeições que eles faziam anteriormente em nossas unidades reflete o entendimento da gestão de ampliar o apoio aos alunos e seus familiares, pois todos devemos estar resguardados em nossas residências”, esclarece o secretário de Educação do Recife, Bernardo D’Almeida.

A Secretaria de Educação orienta que os pais e responsáveis devem buscar os kits no turno dos estudantes nas escolas em que eles estão matriculados, mas que, no momento da distribuição, se organizem em filas para manter distância entre si, evitando aglomerações.

Kit limpeza e material pedagógico

Além dos kits alimentares, cada pai ou responsável pelo aluno também recebe um kit limpeza (sabão, desinfetante, água sanitária e detergente) e os estudantes receberão material pedagógico para auxiliar na continuidade dos estudos em suas residências. Na última semana, os estudantes receberam a indicação do Catálogo de Aplicativos e Sites Assistivos, que traz uma seleção de jogos, softwares e interfaces digitais para serem utilizadas em celulares, tablets, notebooks e computadores em geral. Para os próximos 15 dias, os estudantes receberão materiais como CDs e DVDs educativos, além de livros e apostilas.

Com informações da assessoria

Com a atual situação que o país enfrenta diante da pandemia do novo coronavírus, os cuidados essenciais com a higiene e a saúde é de extrema importância. Mas além deles, manter uma boa imunidade é fundamental para proteção individual e isso pode ser alcançado com o apoio de uma boa alimentação.

O LeiaJá conversou com a nutricionista Daiane Gomes para saber quais os alimentos podem ajudar a manter a imunidade alta, a importância de manter a imunidade estável, os impactos de uma alimentação saudável e a higiene dos alimentos que consumimos.

--> Como comer na rua sem colocar a saúde em risco?

A nutricionista reforça que com a alimentação correta e saudável, com frutas e verduras podemos deixar o nosso organismo mais protegido, auxiliando na manutenção do sistema imunológico. "Quando se fala de imunidade estamos falando da capacidade do organismos de se defender de bactérias, fungos e vírus. E quando estamos com a imunidade baixa ficamos mais vulneráveis, até a uma simples gripe", ressaltou.

Segundo Daiane, vários alimentos podem ser utilizados para aumentar e manter estável a imunidade, são eles: vegetais verde escuros, como brócolis, couve folha, espinafre, alface, chicória, agrião, que são ricos em ácido fólico, que auxilia na formação de glóbulos brancos; além disso é importante o consumo de frutas, principalmente as cítricas, como laranja, limão, acerola, morango, kiwi que são ricos em vitamina C que é antioxidante e aumenta a resistência do organismo.

Outros alimentos que podem ser utilizados para este fim e ainda auxiliar na prevenção da doenças cardiovasculares, removendo radicais livres do organismo, são os de cores vermelhas, como tomate, melancia e pimenta que são ricos em licopeno e os que são fonte de ômega-3 como sardinha, azeite de oliva e salmão, que auxiliam as artérias a permanecerem longe de inflamações.

É importante salientar que as frutas e verduras devem ser higienizadas antes do consumo. “Para fazer essa higienização pode ser feita uma mistura de 1 litro de água para 1 colher de sopa de hipoclorito ou água sanitária e deixar os legumes e frutas dentro dessa mistura por uns 10 a 15 minutos, e depois enxaguar novamente. Essa solução também pode ser utilizada para higienizar utensílio da cozinha, deixando de molho também por 10 ou 15 minutos”, ressalta Daiane.

Ao longo da carreira, muitas personalidades surpreenderam ao aparecerem completamente transformadas após mudanças drásticas em seus estilos de vida. Enquanto alguns optam por cirurgias, plásticas e afins, outros já preferem seguir uma alimentação mais regrada, seguida de muito exercício físico.

Independente do método escolhido, as celebridades acabam mudando muito seus corpos e às vezes até chegam a ficar irreconhecíveis. Prestes a estrear na Netflix, Bruno Gagliasso surpreendeu ao aparecer oito quilos mais magro. E ele levou apenas dois meses para chegar ao novo corpo.

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De acordo com a colunista Patrícia Kogut, Bruno começou o treino no dia 6 de janeiro, sendo que a ideia inicial era perder dez quilos. O personal trainer Ricardo Lapa foi o responsável pela transformação.

O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) divulgou, nesta quinta-feira (27), informações relacionadas ao segmento de alimentação para consumo familiar. O levantamento tem como base dados do Ministério da Economia e aponta que o número de empresários produtores de marmitas e outras refeições embaladas cresceu 134% de 2014 a 2019.

Em 2014, segundo o Sebrae, o Brasil possuía 102,1 mil negócios de marmitas e outras refeições embaladas, enquanto no ano passado o quantitativo registrado foi de 239,8 mil empreendimentos. A principal explicação para esse crescimento é a forte atuação dos microempreendedores individuais, que correspondiam a mais de 90% do total de empresários dessa área em 2014. Em 2019, o percentual de MEIs foi de 94%.

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O Portal do Empreendedor, a partir de análise realizada em janeiro deste ano, reitera a tendência de produção de marmitas. Nesse período, foram registrados 3 mil novos microempreendedores focados na produção de alimentos para consumo domiciliar.

“O Sebrae está atento a esta tendência de mercado, por isso possui um trabalho direcionado para minimizar a carga de burocracia e permitir que os empreendedores possam seguir atendendo esta demanda crescente, atuando como MEI”, destaca o presidente do Sebrae, Carlos Melles, conforme informações da assessoria de imprensa.

A atividade se mostra importante para o País, principalmente para trabalhadores que buscam alternativos ao desemprego. No entanto, de acordo com o Sebrae, o crescimento indica um “movimento natural do mercado”, que frequentemente tem buscado o desenvolvimento de novos modelos de negócio que atendam às demandas dos consumidores. “Esse público se divide em dois grupos principais. O primeiro busca marmitas frescas e prontas para consumo, normalmente para consumir no intervalo do expediente, em geral no próprio local de trabalho. Nesse caso, há bastante espaço para marmitas mais caseiras e convencionais. Já o segundo grupo procura marmitas congeladas nutricionalmente balanceadas e que respondam a necessidades específicas da dieta, às vezes por saúde, bem-estar ou estética, outras por restrição (ex. alergia, intolerância) ou ainda por uma opção alimentar (ex. vegetariano, vegano). Nesse caso, as marmitas muitas vezes são comercializadas em kits semanais ou mensais, que facilitam a continuidade de uma alimentação saudável ao longo do tempo proposto”, identificou o Sebrae.

Jonathan Mota Vieira, proprietário de uma empresa que faz kits de alimentos saudáveis a partir de orientações de nutricionistas, revela que o faturamento do negócio cresceu cerca de 50%, desde a abertura do empreendimento, há dois anos. Seus clientes, em grande parte, buscam vida saudável. “São pessoas que querem melhorar seus hábitos alimentares ou que trazem a receita e fazemos a alimentação como recomendado”, diz o empreendedor.

Como orientação aos empresários do ramo, o Sebrae alerta que os negócios da área de alimentação para consumo domiciliar devem atentar para o aumento da produtividade e buscar redução de custos. Tudo deve ser feito sem que as tendências do setor fiquem à margem.

Algumas tendências destacadas pelo Sebrae são valorização da origem do produto e dos ingredientes regionais, aumento da sustentabilidade do negócio a partir da extinção do plástico, uso de embalagens sustentáveis e eliminação de desperdícios de comidas. “A oferta de alimentos saudáveis com elementos do vegetarianismo, que são substitutos vegetais de proteínas animais, como a carne a base de plantas, é outra tendência em alta, assim como a gourmetização”, acrescenta a instituição.

No que diz respeito às pessoas que almejam ingressar no mercado, estratégias precisam ser adotadas. “Para quem vai entrar no mercado ou já está trabalhando no segmento de marmitas, é preciso também adotar algumas práticas que podem assegurar uma diferenciação diante da concorrência. Nesse sentido, é importante pensar na conveniência e praticidade, além de realizar operações enxutas. O uso da tecnologia também é uma tendência que deve usada como aliada, como os aplicativos de entrega ou terminais de autoatendimento”, finaliza o Sebrae.

Os preços de marmitas são variáveis. No Centro do Recife, por exemplo, o consumidor pode encontrar produtos de R$ 5 a R$ 15, em média.

Com informações da assessoria de imprensa do Sebrae

Os produtores rurais brasileiros em breve terão a opção de comprar novo tipo de semente de cenoura para cultivo orgânico, já batizado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) como Cenoura BRS Paranoá.

As hortaliças da nova cenoura são mais resistentes à queima de folhas - principal doença da cultura, causada por bactérias e fungos - e não exigem adição de defensivos químicos para evitar pragas. A nova cultivar também é mais tolerante a problemas causados por microrganismos do solo (nematoides das galhas) que afetam o crescimento da raiz.

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A expectativa é que as lavouras da Cenoura BRS Paranoá sejam mais produtivas do que as plantações com as sementes hoje disponíveis no mercado.

“Tem potencial produtivo de pelo menos o dobro da cenoura híbrida”, disse Agnaldo Carvalho, pesquisador da área de melhoramento genético da Embrapa Hortaliças, no Distrito Federal.

A polinização da cultivar desenvolvida pela Embrapa é aberta, não precisa ser induzida como ocorrem com as sementes híbridas atualmente mais utilizadas.

Menor custo

O método tem custo menor e os produtores, quando capacitados, podem aproveitar as sementes colhidas para o próximo plantio, evitando o gasto com a aquisição de novas sementes.

Ainda neste semestre, a Embrapa deverá lançar edital de oferta pública da semente da BRS Paranoá para que empresas privadas possam fazer o licenciamento da tecnologia, já registrada, e multipliquem e comercializem as sementes.

A estatal de pesquisa agropecuária recomenda o plantio da semente da BRS Paranoá entre os meses de outubro e março, período de entressafra de cultivares tradicionais -  quando há mais calor e chuvas (típico do verão) – e o preço da cenoura tende a ser melhor para os pequenos produtores orgânicos. A colheita deve ser feita 90 dias após a semeadura.

A produção de cenoura orgânica ainda é minoritária no Brasil, mas o número de pessoas que preferem comprar cenoura orgânica cresce 20% ao ano. A cenoura fornece ao organismo minerais e carboidratos, e é rica em carotenoides (responsável por sua pigmentação) que, no corpo humano, são convertidos em vitamina A.

De acordo com nota da Embrapa, a cenoura BRS Paranoá tem a mesma cor, aspecto e tamanho das cenouras híbridas. “As raízes da nova cultivar atendem também ao padrão comercial exigido pelo mercado consumidor: elas têm de 16 cm a 20 cm de comprimento e por volta de três centímetros de diâmetro”, descreve o texto.

O desenvolvimento da nova cenoura ocorreu durante a última década. Entre 2010 e 2016, a Embrapa fez testes em Minas Gerais, Bahia, Santa Catarina e no Distrito Federal.

A cenoura pode ser plantada em todo o país à exceção da Região Norte por causa do clima. Os principais polos produtores estão São Gotardo (MG), Cristalina (GO), Mauá da Serra (PR), Barbacena (MG), Caxias (RS) e Irecê (BA).

A maior parte da produção é mecanizada. No total, o país destina 20 mil hectares para a plantação da hortaliça.

No dia 27 de janeiro, estreia na Globo a novela Salve-se Quem Puder, substituta de Bom Sucesso. Entre as protagonistas Vitória Strada, Juliana Paiva e Deborah Secco, está o ator Rafael Cardoso. Para compor o personagem, Rafael, que poderá ser visto na trama em cenas de sunga e sem camisa, teve que intensificar os exercícios físicos. 

Focado na saúde, ele revelou ao jornal Extra que não é mais adepto à filosofia do veganismo. "Fiquei um tempo vegano, mas, para mim, é difícil, porque eu sou gaúcho. Mas eu priorizo tudo o que eu produzo na minha fazenda: galinha, cordeiro, porco... Tenho tudo lá. Fora todas as partes de legumes e hortalícias que vem de lá. Eu crio, agradeço aquilo lá e uso com parcimônia", disse.

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Há três anos, Rafael Cardoso comprou uma fazenda nas proximidades de Cachoeiras de Macacu, no Rio de Janeiro. Segundo ele, a ideia de ter a propriedade veio da vontade de criar os filhos em contato com a natureza. Eu, quando eu ia para a fazenda do meu padrinho com os meus pai e tios, tinha a oportunidade de ter essa convivência", explicou.

"Então, eu queria proporcionar isso aos meus filhos. Que eles possam conviver com isso. No aniversário da Aurora, ela quis ir para a fazenda plantar", finalizou o gaúcho. Pai de Aurora e Valentim, Rafael Cardoso é casado com Mariana Bridi, filha da jornalista Sônia Bridi. 

Todo começo de ano a história se repete: pessoas de várias partes do mundo se comprometem a realizar mudanças que consideram importantes no estilo de vida e dentre os temas mais populares estão o emagrecimento e a prática de uma alimentação mais saudável. Nesses casos, para atingir os objetivos propostos, adotam dietas restritivas, que é um erro muito comum, segundo aponta Bruna Pavão, consultora nutricional da marca Cuida Bem.

“Devido ao peso na consciência em relação ao consumo alimentar excessivo no Natal e no Réveillon, as pessoas costumam começar o ano com dietas muito radicais, que restringem o consumo de determinados alimentados importantes para a alimentação do dia a dia. Esse tipo de restrição pode afetar o fornecimento de energia, vitaminas e minerais, não sendo uma boa opção para seguir a médio e longo prazo. Por isso, o ideal é praticar uma alimentação equilibrada de acordo com os objetivos individuais”, orienta.

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Quando o assunto é dieta, o recomendado é, com a ajuda de um nutricionista, montar um plano pessoal, que leve os interessados a atingir objetivos mais específicos, como a redução de peso, o ganho de massa magra e a perda de gordura corporal.

Bruna ainda pontua que a falta de hábito do brasileiro em consumir frutas, verduras e legumes na quantidade adequada é um entrave. “Segundo dados do IBGE, menos de 10% da população ingere o que é recomendado desses alimentos, essenciais para fornecer nutrientes importantes ao nosso corpo.”

Outra confusão que tende a acontecer é julgar que a adoção de dietas leva naturalmente a uma alimentação saudável. Para comer bem, no entanto, é preciso adequar a refeição para cada ocasião de consumo, aumentando a frequência da ingestão de frutas, hortaliças, oleaginosas, cereais, gorduras boas (como o azeite e o óleo de coco), leguminosas (ervilha e variedades de feijão, por exemplo), leite e os seus derivados, tudo de forma balanceada.

“Adotar hábitos alimentares mais saudáveis ajuda ainda a diminuir a incidência de doenças como obesidade, desnutrição e prisão de ventre, enfermidades diretamente ligadas a hábitos alimentares ruins”, reforça Bruna. De acordo com a especialista, é possível mudar a relação com a comida e manter uma vida mais saudável seguindo 10 mandamentos:

1- Tenha cinco cores diferentes no prato: quanto mais colorido, mais saudável será;

2- Experimente novos alimentos: escolha um dia da semana para sempre conhecer novos sabores e até novas texturas de alimentos que você não aprecia;

3- Beba água regularmente, aos menos 1 litro pela manhã e mais 1 litro na parte da tarde. Uma dica é sempre ter uma garrafa à disposição, em casa ou no trabalho;

4- Coma devagar e preste atenção à mastigação. Quanto melhor mastigarmos os alimentos, melhor é a digestão e absorção dos nutrientes;

5- Consuma de duas a três porções de frutas por dia. Se não estiver habituado, acrescente pelo menos uma porção diária. Vá aumentando essa quantia aos poucos. Com o tempo, o seu corpo vai se acostumar e pedir mais;

 6- Evite doces industrializados e excesso de açúcar refinado. Substitua por tâmaras, castanhas, damascos e chocolate amargo. Atualmente, é possível encontrar opções práticas e saudáveis, como as Barrinhas de Nuts e a Paçoca com Chia, Quinoa e Amaranto da marca Cuida Bem;

7- De preferência, coma sentado à mesa. Fazer as refeições no sofá, na cama ou no carro leva a distrações e atrapalha a mastigação correta;

8- As distrações também podem nos fazer comer mais. Por isso, nada de assistir televisão, trabalhar ou brincar no celular enquanto se alimenta. É essencial prestarmos atenção àquilo que estamos oferecendo ao nosso corpo;

9- Seja o exemplo para o seu filho! Siga todos os mandamentos para que eles possam ter estímulos para colocá-los em prática;

10- Faça atividades físicas regularmente, preferencialmente com o acompanhamento de um profissional no assunto.

Alimentar-se bem não significa abrir mão de certos prazeres, muitas vezes ligados à vida social da população, garante Bruna. “Para quem gosta de algumas guloseimas, mas pretende começar a comer de forma mais saudável em 2020, a dica de ouro é sair da rotina de vez em quando, seja em um jantar especial no final de semana ou em uma saída com os amigos. Escolha alguns momentos para isso, desde que se lembre de comer e beber com moderação. O importante é não se restringir em excesso, para não correr o risco de no futuro perder o controle e voltar a desejar hábitos diferentes para o ano seguinte.”

*Da assessoria 

Mesmo depois que um empresário recifense morreu por ter contraído uma bactéria que existia nas ostras que comeu na praia de Boa Viagem, Zona Sul do Recife, parece que a preocupação das pessoas na hora de escolher o que vai comer na praia não mudou. O LeiaJá conversou com alguns banhistas que estavam curtindo um dia de sol no 'buraco da veia', no Pina, Zona Sul da capital pernambucana, indagando sobre o medo de ser a próxima vítima.

A nutricionista Dryelle Castro dá algumas dicas do que pode ser observado para amenizar as chances das pessoas contraírem alguma infecção ou até morrerem por conta do que comeu. Confira:

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Com uma rotina sobrecarregada muitas pessoas não conseguem manter uma alimentação totalmente equilibrada e saudável todos os dias, trocando o almoço por sanduíches de redes de fast food, comendo fora de hora e até pulando refeições. Com isso, o organismo acaba ficando carente de algumas vitaminas e nutrientes naturais e, na tentativa de equilibrar as coisas, essas pessoas apelam para os suplementos alimentares - as famosas "vitaminas".

A nutricionista Tânia Regina Sellis de Sousa explica que não basta uma boa alimentação para ter um organismo saudável. “O intestino tem que estar em bom funcionamento para poder absorver todos esses nutrientes. Para isso é importante evitar a ingestão de fast food, excesso de açucares, produtos industrializados e gordura”, explica.

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Entre as pessoas que têm maus hábitos alimentares, pode ser que um dia precisem de algum suplemento alimentar, mas essas vitaminas não devem ser usadas sem a prescrição de um nutricionista, pois cada ser humano precisa de uma dosagem adaptada ao seu corpo. “A maioria dos atletas que são usuários desses suplementos alimentares têm uma falsa impressão de que se usarem ficarão igual ao instrutor, quando na verdade muitos não sabem para que serve e quais são as contra indicações” afirma Tânia.

Para quem tem o costume de fazer uso de suplementos vitamínicos todos os dias, a nutricionista alerta que a dosagem em excesso de algum nutriente pode trazer malefícios para o organismo em vez de deixar a pessoa saudável. “Cada nutriente que excedemos a dosagem máxima pode vir acompanhado de diferentes sintomas, esse é também um dos motivos de fazer um planejamento nutricional com um especialista”, orienta.

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Na manhã desta terça-feira (10), um grupo de familiares de detentos do presídio de Itaquitinga bloqueou a Ponte Princesa Isabel, na área Central do Recife, para protestar contra as condições da unidade prisional. Com faixas e gritos de ordem, cerca de 30 pessoas seguiram para o Palácio do Campo das Princesas, na intenção de denunciar os maus-tratos e a falta de alimentação ao governador Paulo Câmara.

Segundo os manifestantes, os presos de Itaquitinga passam fome e sofrem com refeições estragadas. No fim do mês passado, o LeiaJá publicou a denúncia referente à presença de larvas na alimentação fornecida, o que culminou em uma greve de fome.

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Sem a resolução do problema, nesta semana uma nova greve de fome foi instaurada por parte dos detentos e os familiares tentam chamar a atenção do Poder Público. O grupo teve acesso ao Palácio do Campo das Princesas, onde ficou acordado que o Governo se posicionaria sobre a alimentação de Itaquitinga nesta quinta-feira (12), de acordo com um manifestante que não quis ser identificado.

Após a resposta, a via foi liberada e as famílias seguiram para frente do presídio, onde garantem que o ato será estendido. Novas manifestações são prometidas, caso a alimentação do presídio continue defasada.

O consumo de alimentos ultraprocessados é cada vez mais precoce no Brasil. Crianças com menos de 2 anos chegam a ter praticamente a metade da sua alimentação diária composta por produtos industrializados. São farináceos, bebidas lácteas, refrigerantes, biscoitos. Por isso, o Ministério da Saúde lançou nessa quarta-feira (13) uma campanha de prevenção da obesidade infantil.

O objetivo é alertar e orientar as famílias sobre a importância da formação de hábitos saudáveis na infância. Foi lançada também uma nova versão do guia alimentar para bebês. A alimentação com altas quantidades de sal, gordura e açúcar desde a primeira infância tem impacto direto nos índices de obesidade dos pequenos e também da população em geral.

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Dados do governo mostram que 15,9% das crianças com menos de 5 anos já apresentam excesso de peso. Nos últimos 13 anos, o porcentual de obesos no País passou de 11,8% para 19,8%. Foi um aumento de 67,8%, um dos maiores índices de crescimento no mundo.

Já está bem estabelecido cientificamente que o excesso de peso pode causar doenças crônicas como diabete, hipertensão e colesterol alto. Também é fator decisivo para o desenvolvimento de problemas cardíacos e câncer. "O cenário de obesidade infantil é muito preocupante, com índices cada vez mais altos de diabete e hipertensão", afirmou o nutricionista Cristiano Boccolini, da Fiocruz. "Cada vez mais as crianças estão recebendo produtos ultraprocessados em vez de comida de verdade. Temos de desembalar menos e descascar mais."

A má alimentação desde a primeira infância tem causas múltiplas, como indicam especialistas. Um dos maiores problemas está relacionado ao aleitamento materno. O recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) é que bebês de até 6 meses se alimentem exclusivamente do leite materno.

Dados do governo brasileiro mostram, no entanto, que duas em cada três crianças com menos de 6 meses já recebem algum outro tipo de leite, em geral acrescido de alguma farinha e açúcar. E apenas um terço continua recebendo leite materno até os 2 anos. Nesta faixa etária, 49% já se alimentam também de sucos adoçados, refrigerantes e biscoitos. O preconizado é zero açúcar até essa idade.

"A amamentação previne a obesidade na idade adulta, as crianças amamentadas têm menos chances de se tornarem adultos obesos", afirmou Boccolini. "Mas, além disso, a complementação alimentar dos bebês deve ser feita com comida de verdade - arroz, feijão, carne, legumes e verduras."

Alguns obstáculos são a pouca disponibilidade das mães que precisam trabalhar e o alto preço dos alimentos mais saudáveis. "O paladar das crianças na hora de descobrir o açúcar é muito aguçado", disse o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, que lançou a campanha no Rio. "É preciso evitar alimentos que não agregam valor nutricional, mas agregam peso. E criança tem de andar descalça, correr, pedalar. Se essas atividades forem substituídas por horas de tela, vamos pagar um preço muito alto."

"O leite materno tem menos proteína que o leite de vaca, mas é uma proteína de qualidade superior. Quando tira a o leite materno, a criança recebe um excesso de proteína que já favorece o ganho de peso", afirmou o nutricionista Marcio Atalla, embaixador da campanha do ministério. "Além disso, tem muita criança com menos de 2 anos tomando refrigerante, comendo biscoito; um excesso de caloria que ela não gasta nessa idade e vai reverter no sobrepeso."

Controle

Os pais tentam equilibrar a alimentação dos filhos, mas enfrentam dificuldades. Chocolate soa como palavra mágica para Bryan, de 4 anos. "Ele adora, come qualquer um", conta o pai, o vistoriador Pedro Reis, de 22 anos, morador da Tijuca, na zona norte do Rio. "Se deixar, come todo dia, mas eu e a mãe não permitimos. É uma vez por semana mais ou menos", conta o pai.

Já Rafael, de 1 ano, ainda nem sabe o que é o sabor doce. "Só dou pra ele comida sem sal nem açúcar", conta a mãe do bebê, a nutricionista Mayra Reis, de 34 anos. "Sei que não vai dar pra manter essa regra para sempre, mas meu objetivo é que, até os 2 anos, ele não coma nada industrializado. No começo deu certo, mas agora ele vê os primos comendo (lanche do) McDonald's e também quer", diz. "Eu não deixo. O máximo que ele come não feito em casa é biscoito de polvilho e algum pão."

A nutricionista convenceu o marido a manter o filho na dieta, mas a falta de sal e açúcar motivou protestos da sogra, "Ela reclamou, disse que a comida ficaria sem sabor nenhum. Mas eu expliquei que assim é que o Rafael sentiria o verdadeiro gosto dos alimentos." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Por ocasião do "Dia Mundial das Massas", comemorado no próximo dia 25 de outubro, um estudo italiano revelou que o consumo de massa no mundo nos últimos 10 anos quase dobrou, passando de 9 para 15 milhões de toneladas.

Somente na Itália, onde o carboidrato é um item básico na mesa dos cidadãos, 9 em cada 10 italianos (88%) comem espaguete, fusilli e rigatoni regularmente, e 1 em cada 3 (36%) consome todos os dias. Os dados foram encomendados pelos fabricantes de massas da Unione Italiana Food, que fizeram um balanço do setor que é símbolo do "Made in Italy". 

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De acordo com a pesquisa, um prato em cada quatro consumidos no mundo é originário da Itália. Segundo os chefs, os consumidores, que vivem em busca de novos sabores e texturas, também optam por variações da tradicional pasta, escolhendo massas integrais (30%), legumes (10%), de farinhas diferentes (9%), sem glúten (6%). 

Além do estudo, o evento internacional "Al Dente" também será realizado por ocasião das celebrações. Durante sete dias, entre 18 e 25 de outubro, em diversas cidades do mundo vserá possível provar pratos de massas exclusivos, inspirados nos temas #pasta2050 e #WorldPastaDay.

Em 130 restaurantes na Itália e em todo o mundo, o menu destacará um prato de massa inspirado nas seis principais tendências que caracterizarão o consumo desse alimento nos próximos 30 anos. Entre os autores das receitas visionárias também estão os famosos chefs Heinz Beck, os irmãos Alajmo, Rosanna Marziale. O objetivo é enfatizar que a massa é um verdadeiro prato típico italiano e simboliza a saborosa e saudável dieta mediterrânea.

Da Ansa

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