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A Justiça Federal concedeu habeas corpus ao empresário do cantor Alexandre Pires. Matheus Possebon foi preso acusado de lavagem de dinheiro de garimpo em Terra Indígena Yanomami. O ordem da liberação de Matheus foi dada na noite dessa sexta-feira (8).

Detido preventivamente pela Polícia Federal de Santos, no litoral de São Paulo, ele recebeu a voz de prisão logo após desembarcar de um cruzeiro temático de Alexandre Pires. Responsável por conceder a liberdade de Matheus Possebon, a desembargadora Maria do Carmo Cardoso garantiu que há diversas situações que merecem ser esclarecidas na investigação.

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Assim como Matheus Possebon, outros empresários e garimpeiros estão sendo investigados. Uma movimentação de R$ 250 milhões foi feita através de transações provenientes de elementos extraídos ilegalmente da Terra Indígena Yanomami. O cantor Alexandre Pires também foi alvo da PF. O músico mineiro teria recebido ao menos R$ 1 milhão de uma mineradora investigada. 

A Polícia Civil de Santa Catarina investiga o assassinato do empresário sueco Jonathan Jensen, de 21 anos. O sócio da vítima, Oscar Melander, de 22, foi preso por suspeita do crime. Jensen, que morava em Joinville, foi à casa do sócio no Bairro da Barra, em Balneário Camboriú na quarta-feira, 15. O corpo do empresário foi encontrado dentro da residência do sócio com marcas de agressões e cortes, conforme a polícia.

Melander foi encontrado dirigindo o carro da vítima, um Mercedes, na cidade de São José, na região de Florianópolis. Preso pela Polícia Militar, ele estava acompanhado de dois homens que se apresentaram como seus advogados.

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O delegado Vicente Soares, que investiga o caso, disse que o suspeito ficou calado ao ser interrogado pela polícia. O fim da sociedade entre Melander e a vítima em uma empresa de marketing é uma das hipóteses dos investigadores como motivo do homicídio. "Estamos trabalhando com a hipótese de que o autor do crime não aceitou o fim da sociedade, mas estamos apurando tudo ainda", disse o delegado.

Os investigadores agora aguardam o laudo pericial para saber como Jensen foi morto. O prazo para a conclusão do inquérito é de 30 dias. A reportagem não conseguiu localizar a defesa do suspeito.

"Poderia ter custado a minha vida e a vida da minha família". O desabafo é da maquiadora Karollyne Kerlys, de 29 anos, esfaqueada brutalmente pelo ex-namorado na madrugada de quarta-feira, 15, em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife.

O suspeito é o empresário Bruno de Andrade Lima de Albuquerque, 31 anos, que está foragido. Ele é investigado pela Polícia Civil de Pernambuco por tentativa de homicídio. Policiais estiveram em sua casa e apreenderam quatro estojos deflagrados de munição e 64 munições CB calibre 12 ainda intactas.

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O Estadão teve acesso a documentos do inquérito. As primeiras informações da investigação apontam que Bruno teria arrombado e invadido o apartamento da ex. Munido de uma faca ele golpeou Karollyne e os pais dela, que ficaram feridos.

"Eu renasci! Deus me deu uma nova chance. E eu quero dizer pra você que vive em algum relacionamento abusivo, saia enquanto é tempo", escreveu Karollyne no perfil no Instagram.

Bruno é primo do prefeito de Recife, João Campos (PSB), pelo lado materno. A reportagem fez contato com a Prefeitura para saber se haveria comentário sobre o caso, mas não teve retorno até a publicação da matéria.

O empresário reponde a pelo menos três outros processos por violência contra mulher. Ele é acusado de perseguição, ameaça, violência doméstica, sequestro, cárcere privado e lesão corporal contra mulheres diferentes. Na primeira ação penal, por perseguição e ameaça, foi absolvido na primeira instância. Os demais processos ainda não têm sentença.

COM A PALAVRA, BRUNO DE ANDRADE LIMA DE ALBUQUERQUE

A reportagem não conseguiu localizar a defesa do acusado. Uma advogada que o defende em outros processos, também sobre violência contra a mulher, informou que ainda não foi procurada por ele ou pela família para assumir o caso e que, por isso, acredita que não será a responsável pela defesa dele no processo.

A reportagem do Estadão também tentou contato com Bruno pelo número de celular que consta em seu nome em uma das ações penais a que responde.

O espaço permanece aberto a manifestações.

A mulher do empresário Marcos Nascimento da Rocha, de 48 anos, morto a tiros em Praia Grande, no litoral de São Paulo, confessou à Polícia Civil ter sido a mandante do assassinato, conforme a Secretaria da Segurança Pública paulista. O crime aconteceu em 16 de setembro, logo após o empresário fechar a adega que administrava. A mulher, cujo nome não foi divulgado, foi presa na manhã de quarta-feira (8).

Inicialmente, ela havia dito em depoimento que o marido teria dívidas e envolvimento com agiotas, o que teria motivado o crime. Rocha foi morto dentro do carro, após levar três tiros no tórax. O empresário chegou a ser levado com vida a um hospital da região, mas morreu quando passava por cirurgia.

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As investigações ficaram a cargo da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Praia Grande. Os agentes analisaram imagens de câmeras de monitoramento e localizaram um dos envolvidos no crime. Ele foi preso em Jundiaí e admitiu ter sido contratado pela mulher para executar Rocha. O suspeito contou com a ajuda de um amigo, apontado como o responsável pelos disparos. Ele ainda está foragido.

A mulher foi presa no bairro Canto Forte, em Praia Grande, após os agentes da DIG cumprirem mandado de prisão temporária. Em novo depoimento, ela admitiu ser a mandante do crime. A mulher alegou que o assassinato foi motivado por um suposto histórico de agressões que ela sofria do marido.

Um homem de 49 anos morreu na manhã desta quinta-feira (12) depois de realizar um salto de paraquedas e se chocar contra o solo no momento do pouso, em Boituva, interior de São Paulo.

Segundo informações da Polícia Militar, o acidente aconteceu na Avenida Mario Pedro Vercellino, no final da tarde de quarta (11). A vítima, identificada como Humberto Siqueira Nogueira, foi socorrida para um hospital da cidade, mas não resistiu aos ferimentos.

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Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP-SP), ele teria saltado de um centro de paraquedismo de Boituva, que tem um histórico de tradição no esporte, e onde funciona o Centro Nacional de Paraquedismo (CNP).

De acordo com a pasta, a Polícia Civil do município instaurou inquérito policial para investigar a morte do paraquedista, e a perícia foi enviada ao local do acidente. "Diligências prosseguem visando à elucidação dos fatos", afirmou a secretaria em nota.

Humberto Nogueira era de Goiânia, e se apresentava nas redes sociais como empresário do ramo da construção civil e praticante de diferentes esportes radicais, como paraquedismo, alpinismo, snowboard, kitesurfe, entre outras atividades.

Nogueira também postava na internet fotos e vídeos praticando essas modalidades em diferentes locais do Brasil e do mundo.

A Confederação Brasileira de Paraquedismo, prestou uma homenagem ao empresários nas redes sociais. "Fly free (voe livre), Humberto Nogueira. Força à família e à nação paraquedista", disse a entidade.

Acidentes em Boituva levaram à suspensão de centro de paraquedismo

Em julho do ano passado, o aluno da modalidade Andrius Jamaico Pantaleão, de 38 anos, morreu em Boituva depois de cair sobre o telhado de uma casa também em um salto de paraquedas. Era a quarta vítima na cidade, relacionada ao paraquedismo, em quatro meses.

Em abril, a sargento paraquedista do Exército Bruna Ploner morreu durante um salto com paraquedas de alta performance. E em maio, dois paraquedistas morreram e outros dez ficaram feridos após o pouso forçado de uma aeronave que decolou do Centro Nacional de Paraquedismo com 15 atletas a bordo.

A morte de Pantaleão levou a Justiça a acatar uma representação judicial feita pelo Polícia Civil e determinar, em julho do ano passado, a suspensão temporária do Centro Nacional de Paraquedismo, sob a alegação de que os voos, como acontecem sobre trechos de rodovias e áreas urbanas, não garantem a segurança da população.

O Centro Nacional de Paraquedismo foi reaberto no mês seguinte por meio de uma liminar expedida pelo Tribunal de Justiça de São Paulo.

Um empresário de 50 anos foi libertado na tarde desta quinta-feira (5) por policiais militares da Rota (Rondas Ostensivas Tobias Aguiar), batalhão de elite da PM paulista, após passar 19 horas preso em um cativeiro em Cidade Tiradentes, na zona leste de São Paulo.

O homem foi sequestrado na tarde de quarta-feira (4) ,dentro da própria loja, que fica em Guarulhos, na Grande São Paulo. Segundo informações preliminares, ele teve prejuízo de cerca de R$ 700 mil, entre empréstimos bancários e transferências por Pix. Três suspeitos foram presos.

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"Eu tenho um filho de 5 anos e só pensava em ver meu filho de novo. Foi um terror grande", disse o empresário. Ele conta ter sido abordado por dois homens armados quando estava prestes a encerrar o expediente, por volta das 18h. Não havia mais ninguém no estabelecimento, uma loja de brinquedos.

"Procuraram coisas de valor na empresa. Depois me fizeram entrar no meu carro e me levaram", disse. No meio do percurso, segundo ele, os criminosos o colocaram em um outro veículo e recolheram todos os pertences pessoais da vítima, como o aparelho celular.

Ele chegou ao cativeiro às 20h de quarta, onde permaneceu preso até por volta de 15h desta quinta. Ou seja, foram cerca de 19h mantido refém por lá. "Faziam muitas ameaças", disse. "Você não sabe o que vai acontecer. Fica deitado, de barriga para baixo, com medo de morrer."

"Abriram contas digitais para mim, usaram os meus cartões e fizeram muito Pix em uma conta da empresa", afirmou a vítima.

O homem foi libertado por policiais da Rota volta de 15h desta quinta e levado à sede da Divisão Antissequestro (DAS) da Polícia Civil, no centro, para prestar depoimento. "Foi um alívio muito grande. Eles entraram (policiais) e tomaram conta da situação, fiquei até com vontade de chorar na hora", disse.

Segundo o tenente Danilo Bezerra, da Rota, os dois suspeitos que estavam no cativeiro, localizado em um apartamento de um Conjunto Habitacional, não resistiram à abordagem. "Logramos êxito em encontrar a vítima, dois indivíduos e arma de fogo", disse.

O tenente disse que os policiais da Rota foram até o local após receber uma denúncia anônima, afirmando que alguém poderia estar sendo mantido refém por ali. "A princípio, era um imóvel abandonado, com as condições péssimas", afirmou Bezerra.

Um terceiro suspeito foi preso nos arredores do cativeiro, em Cidade Tiradentes. As investigações prosseguem para apurar se há mais pessoas envolvidas no sequestro do empresário e para tentar localizar outros possíveis membros da quadrilha.

Como tem mostrado o Estadão, os sequestros estão em alta no Estado. Especialistas apontam que os casos têm sido puxados pela possibilidade de transferir dinheiro via Pix e pelo "golpe do amor" ou "golpe do Tinder", em que criminosos emboscam vítimas após marcar encontros falsos.

Policiais civis do Rio de Janeiro prenderam em flagrante, nessa terça-feira (3), um homem acusado de ameaçar e extorquir R$ 500 mil do ex-companheiro. Segundo as investigações, o suspeito é lutador de artes marciais e também teria agredido a vítima, um empresário de 62 anos.

De acordo com os agentes, o acusado e o empresário mantiveram um relacionamento amoroso e chegaram a morar juntos. Após o fim da relação, o autor esteve no imóvel, no bairro do Leblon, e, de forma agressiva, disse que só iria embora após o pagamento de R$ 500 mil. A vítima procurou a delegacia e relatou os fatos.

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Agentes verificaram que o homem possuía lesões ​recentes e anteriores pelo corpo. Em depoimento, ​ele afirmou que vinha sofrendo agressões físicas e verbais, que se intensificaram nos últimos 15 dias. Testemunhas foram ouvidas e ​também contaram que as agressões eram constantes.

O bilionário José Bezerra de Menezes Neto, Binho Bezerra, foi encontrado morto junto com a esposa Luciana, na manhã deste sábado (9), em um condomínio no Guarujá, no litoral de São Paulo. O empresário chegou a assumir a 205ª posição na lista da Forbes de 2022, com um patrimônio avaliado em R$ 1,55 bilhão.

Os corpos foram encontrados dentro de casa, sem sinais de violência. A Polícia Civil foi acionado para investigar as causas das mortes, mas o sistema de aquecimento à gás pode ter vazado e envenenado o casal.

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Depois de controlar o BicBanco, Binho se tornou um dos sócios da Ademicon. Ele é filho de Humberto Bezerra, irmão gêmeo do ex-vice-governador do Ceará, Adauto Bezerra.

O governador do Ceará, Elmano de Freitas, lamentou a morte de Binho nas redes sociais. "Recebi, com muita tristeza, a notícia da morte do empresário cearense Binho Bezerra e de sua esposa Luciana. Binho presidiu o Banco BIC, que foi fundado pelo seu pai, Humberto Bezerra e seu tio, o ex-governador Adauto Bezerra. Que Deus conforte o coração dos amigos e familiares", publicou.

Em nota, a prefeitura informou que o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado por volta das 11h30. O chamado para o condomínio indicava duas vítimas fatais: um homem de 67 anos e a mulher de 62. O Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar também atuaram na ocorrência.

Ao longo da história, o casamento foi instituído como um fato para a vida inteira. Números recentes, porém, dizem o contrário. Durante a pandemia de Covid-19, por exemplo, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelaram que, no ano de 2020, cerca de 330 mil casais se separaram no Brasil.

No ano seguinte, o número de divórcios passou de 386 mil, resultando em um aumento de 16,8%. E assim como alguns casamentos estão em um momento de crise, muitas relações do mundo dos negócios, como no caso das sociedades formadas em franquias, estão padecendo com separações.

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Para mostrar que fatos das relações amorosas têm características semelhantes às conexões empresariais, o empreendedor Rodrigo Barros vai ministrar uma “aula secreta” na próxima terça-feira (1°), a partir das 18h, ao vivo e on-line, com o tema “Casamento & Franquia: As 10 perguntas que todo casal e franqueado deve fazer antes de dizer sim”.

Falar sobre franquias é algo bastante relevante no momento. Segundo relatório anual da Associação Brasileira de Franchising (ABF), o faturamento dessas redes no País ultrapassou R$ 211 bilhões, um aumento de 14,3% em relação a 2021 e acima dos 12% projetados pela ABF. Mas, mesmo com esse crescimento ininterrupto, fazer uma parceria de sucesso requer elementos cruciais como admiração, respeito e confiança, tais quais ocorrem em um casamento bem-sucedido.

Por isso, o conteúdo dessa aula secreta convidará o público a refletir, de forma prática e direta, sobre dez questões essenciais que podem ajudar a prevenir problemas durante uma trajetória de crescimento, seja em um negócio ou em um casamento.

“Assim como em um casamento, adquirir uma franquia exige o nosso entendimento sobre uma série de pilares, como esforço, dedicação, compromisso, propósito e respeito de ambas as partes. E quando a relação está desalinhada, seja no mundo dos negócios ou nas conexões amorosas, a falência se torna algo inevitável. Por isso, vou relevar estratégias, antes secretas, que vão mostrar como transformar os seus empreendimentos em uma história de amor e com grandes faturamentos”, antecipa Rodrigo.

Entre alguns dos tópicos que serão abordados neste evento, estão: alinhamento de visão e propósito, compromisso, suporte, cuidado com as finanças e antecipação futura para mitigar riscos.

O propósito maior dessa aula secreta é o público entender que, antes de adquirir uma franquia, assim como o matrimônio, esse é um momento que também exige esforço, dedicação e respeito de ambas as partes – franquias e franqueados.  

Com um investimento de apenas R$ 47, o evento on-line está com inscrições abertas e ainda conta com a parceria da GoDigitalEdu – uma das maiores plataformas de criação, desenvolvimento e lançamento de infoprodutos -. Ao garantir sua vaga no evento, o link da transmissão será enviado através do e-mail cadastrado na compra.

A aula ainda conta com a parceria do blog “Pequeno erro, grande fracasso”. A plataforma mostra como é possível criar estratégias a partir de erros em outros negócios.

SERVIÇO

Aula Secreta - Casamento & Franquia: As 10 perguntas que todo casal e franqueado devem fazer antes de dizer sim, com Rodrigo Barros

Data: 1º de Agosto de 2023 (terça-feira)

Horário: 18h, com transmissão ao vivo on-line.

Inscrição: R$ 47, no site pela internet.

SAIBA MAIS

Rodrigo Barros – Empresário e triatleta, Rodrigo Barros é fundador e CEO da BOALI, a maior rede de alimentação saudável do Brasil, além de palestrante e autor do best-seller Versão Beta. Antes de empreender no ramo de varejo e foodservice, ele também atuou nas áreas de comunicação, educação e tecnologia.

O empresário Alberto Saraiva, dono da rede de fast food Habib’s, declarou que não apoiaria o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) novamente, como o fez em campanhas passadas. Em entrevista ao portal UOL, Saraiva teceu elogios ao atual governo de esquerda, e avaliou positivamente a atuação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. “De zero a 10, é 10”, disse. 

Ele afirmou que o empresariado está do lado do ministro, e contente com a economia brasileira dos últimos meses. Apesar de reconhecer o trabalho “equilibrado” exercido pelo atual governo, Saraiva menciona o “trabalho conjunto” realizado pelo Congresso Nacional, Banco Central, entre outros órgãos. “Tem um pouco de sorte nisso, porque a situação dos outros países favorece o Brasil”, ponderou. 

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Ainda sobre o governo, Saraiva analisa que o presidente Lula (PT), além de competente, contou com a sorte. "Teve um período meio complicado, mas quando assumiu agora está tendo sorte, as coisas estão favoráveis. E competência também", afirmou. Quando questionado sobre o apoio que fazia ao ex-presidente, comentou que não apoiaria novamente, havendo “500 coisas para justificar isso”, mas sem dar detalhes. 

Sobre economia, o empresário observa que as altas taxas de inflação atrapalharam, mas foram necessárias. A expectativa é de que a Selic seja corrigida para que os lucros aumentem a partir de agosto. Sobre a Nova Reforma Tributária, que deverá ser discutida, e modificada, em breve no Senado, ele avalia o conceito de forma positiva. 

 

Um empresário e colecionador de armas, suspeito de comercializar arma de fogo para integrantes de uma facção criminosa atuante na região norte do estado, teve o mandado de prisão preventiva cumprido pela Polícia Civil, na manhã deste sábado (01.07), em investigação realizada pela Delegacia de Peixoto de Azevedo.

A prisão do empresário foi realizada no município de Sinop, para onde o investigado fugiu, após deixar Peixoto de Azevedo há alguns dias. Na operação policial, também foram cumpridos mandados de busca e apreensão que resultaram na apreensão de duas armas de fogo, uma carabina CTT40 e uma pistola TH40.

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Os mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão contra o empresário foram expedidos pela Justiça, na quinta-feira (29.06), após investigações da Polícia Civil que identificaram o envolvimento do suspeito com a facção criminosa.

Entenda o caso

A equipe da Delegacia de Peixoto de Azevedo vinha investigando diversos homicídios ocorridos na região, com suspeita de autoria de integrantes de uma facção criminosa. No dia 22 de abril, os suspeitos, Luiz Augusto Lima Campos, conhecido como “GL” e Aldo Antunes Lopes da Silva, o “Big Big”, vieram a óbito, durante confronto com a Polícia Militar, ocasião em que tiveram suas armas apreendidas, dentre elas, uma pistola calibre .380, estava em nome do empresário.

O investigado, de 33 anos, após saber que uma das armas de fogo que estava em seu nome, foi apreendida com os criminosos mortos na ação, registrou um boletim de ocorrência, no dia 23 de abril (data seguinte aos fatos), alegando desconhecimento de que sua arma havia sido furtada de sua residência.

O empresário, que também era colecionador, possuía quatro armas de fogo registradas em seu nome, porém no boletim de ocorrência alegou que apenas duas armas haviam sido furtadas de sua residência. Na casa, não havia sinais de arrombamento, e as outras duas armas que também estavam na residência, não teriam sido levadas pelos supostos criminosos.

Investigação

Diante da situação, a Policia Civil instaurou inquérito policial sobre o caso e apurou que os integrantes da facção criminosa mortos em confronto eram os responsáveis por vários sequestros e homicídios ocorridos em Peixoto de Azevedo por ordem da facção criminosa.

As investigações apontaram que arma pertencente ao empresário foi utilizada em vários homicídios ocorridos na cidade, sendo enviada para exame de confronto balístico, realizado pela Politec.

Por ser empresário do ramo de câmeras, o empresário também é investigado por procurar vítimas de roubo de veículos, principalmente de caminhões, alegando ser “informante oficial” da Polícia e ter informações privilegiadas para localizar esses veículos, exigindo dinheiro para encontrá-los.

Prisão

Com base nos levantamentos, o delegado Geordan Fontenelle representou pelos mandados de prisão e busca e apreensão do suspeito, que foram deferidos pela Comarca de Peixoto de Azevedo, na quinta-feira (29.06), e cumpridos neste sábado (01.07), em Sinop. Na ação foram apreendias as armas de fogo, vinculadas ao nome do investigado e o aparelho celular do empresário, que será encaminhado para perícia.

Da assessoria.

Um homem foi morto, no último domingo (18), em seu apartamento em Vitória, no Espírito Santo, por estrangulamento. David Dal Rio, de 34 anos, teria conhecido Breno Ribeiro Freire, 26, por um aplicativo de relacionamento.

Segundo o portal A Gazeta, a polícia coletou a confissão do suspeito, na qual ele relata que, no apartamento de David, eles tiveram uma briga corporal, que teria resultado na morte da vítima por estrangulamento com o fio do ferro de passar.

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Na segunda-feira (19), ao não comparecer ao trabalho, uma amiga de David foi até seu apartamento, onde encontrou o corpo, e acionou a polícia. Durante as primeiras investigações, foi notado que o carro dele não estava na garagem. Ao acionar o rastreador, encontraram o veículo em posse de Breno, que o teria roubado na noite do crime.

Ao se dirigir à casa do suspeito, ele teria fugido. A polícia iniciou uma perseguição, e ainda houve troca de tiros, mas ninguém se feriu. Breno foi autuado em flagrante por desobediência e por dirigir sem ser habilitado, e foi encaminhado ao Centro de Triagem de Viana, na noite de segunda-feira. A Polícia Civil do Espírito Santo investiga o caso.

Um empresário investigado na Operação Ptolomeu teria tentado chantagear o então secretário da Fazenda do Acre, Rômulo Antônio de Oliveira Grandidier, para conseguir um cargo de confiança para a esposa no governo.

O empresário é Cícero Furtado. A Polícia Federal apreendeu o celular dele em março, na terceira fase da Operação Ptolomeu, e encontrou conversas descritas como ‘chocantes’ pelos investigadores.

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O Estadão teve acesso ao relatório parcial da investigação, enviado pela PF ao Superior Tribunal de Justiça nesta semana, com detalhes do andamento da perícia no material apreendido. As conversas estão detalhadas no documento.

O empresário começa pedindo uma ‘agenda’ com Grandidier. Depois de insistir e aparentemente não ser recebido pelo secretário, ele escreve: "Se quiser saber quem eu sou, é só perguntar pro Rodrigo em qual CPF foi mandado para Manaus o dinheiro da Murano".

A PF afirma que Furtado tentou usar as credenciais em ‘tom de ameaça velada’.

Cícero Furtado é dono da Seven Construções e Empreendimentos, empresa que, segundo a Polícia Federal, teria sido usada como ‘conta de passagem’ para remeter recursos supostamente desviados de contratos públicos ao governador do Acre, Gladson Cameli (PP), e a seus familiares. Cameli sempre negou irregularidades.

Em outra mensagem, o empresário afirma ter desistido da indicação. "Não quero mais a diretoria. Cansei de ser humilhado. Apenas lembre ao Gladson que eu não sou menino", avisa.

Na sequência, ele envia um comprovante de transferência, no valor de R$ 700 mil, da Murano Construções, empresa que fechou contratos milionários com o governo na administração de Gladson Cameli, para a Seven. Para a PF, foi uma ameaça.

Em depoimento, Furtado afirmou que, inicialmente, não ‘desconfiou’ que sua empresa estava sendo instrumentalizada para lavar dinheiro. A versão é que, quando ele percebeu que a Seven estava sendo usada como conta de passagem, pediu para deixar a sociedade.

COM A PALAVRA, O GOVERNO DO ACRE

O governador nega irregularidades. Quando a fase mais recente da Operação Ptolomeu foi deflagrada, em março, por meio de sua assessoria, ele rechaçou os crimes que a Polícia Federal lhe atribui. Em nota divulgada na ocasião, Gladson Camelli alegou:

"Com o andamento do processo, o governador confia que tudo será apurado e esclarecido;

Mais uma vez, o governador se coloca à disposição das autoridades, colaborando com mais essa etapa das investigações;

O governador reafirma o seu apoio e confiança na Justiça, para que a verdade sempre prevaleça."

COM A PALAVRA, CÍCERO FURTADO

A reportagem do Estadão busca contato com o empresário Cícero Furtado. O espaço está aberto para manifestação também do ex-secretário da Fazenda e todos os citados no relatório da investigação enviado ao STJ

(rayssa.motta@estadao.com e fausto.macedo@estadao.com)

A Justiça condenou a quatro anos de prisão por homicídio culposo (não intencional) o dono da escola responsável pelo treinamento dos nove bombeiros mortos na queda de uma gruta, em outubro de 2021, em Altinópolis, no interior de São Paulo. O empresário Sebastião Francisco de Abreu Neto foi condenado ainda a indenizar em R$ 50 mil os familiares de cada vítima do acidente. A defesa do empresário vai recorrer - ele está em liberdade.

A decisão levou em conta que o dono da escola não deveria ter permitido a realização do curso na gruta devido às más condições climáticas para o treinamento. Quando a entrada da caverna desmoronou, chovia intensamente na região. A sentença cita ainda trecho da denúncia do Ministério Público de São Paulo (MP-SP) de que a gruta não era indicada para o treinamento por ser uma formação de arenito, estrutura geológica sujeita à perda de estabilização e desmoronamentos.

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O juiz acatou a tese do MP-SP de que houve negligência do dono da escola. A negligência teria consistido em autorizar a realização do curso sem observar as normas técnicas cabíveis e as medidas de precaução necessárias para garantir a segurança de todos os participantes, segundo a promotoria.

O advogado do empresário, Wesley Felipe Martins dos Santos Rodrigues, informou que vai entrar com recurso contra a decisão condenatória. Segundo ele, o curso não era ministrado pela empresa de Abreu Neto, que apenas cedia sua estrutura para o instrutor, um profissional qualificado que acompanhava os bombeiros e também morreu no acidente. Conforme o defensor, a gruta era aberta ao público e o acidente se deu por causas naturais.

De acordo com a investigação, 28 bombeiros civis e instrutores participavam de um curso de salvamento em caverna na gruta Duas Bocas, na zona rural de Altinópolis. No início da noite de 30 de outubro, o treinamento foi suspenso por causa da chuva, mas um grupo de dez bombeiros não conseguiu sair do local devido ao mau tempo e decidiu passar a noite na entrada da gruta. O desabamento da laje de arenito aconteceu durante a madrugada.

Dos dez bombeiros soterrados, apenas um conseguiu se salvar, apesar da rápida mobilização das equipes de socorro. As vítimas - quatro mulheres e cinco homens - atuavam como bombeiros civis em Batatais, cidade da região. O laudo da perícia descartou ação humana, como escavação ou uso de máquinas, no desabamento, mas apontou falhas na formação rochosa composta por arenito, devido ao desgaste produzido pela ação do clima.

Um empresário de Poços de Caldas, em Minas Gerais, foi multado pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) por exigir que quatro funcionários trabalhassem no feriado nacional do Dia do Trabalho, comemorado em 1º de maio. O Sindicato dos Empregados no Comércio da Região denunciou o desrespeito aos empregados. 

A legislação estabelece que, em caso de trabalho no dia 1º de maio, os funcionários recebam o pagamento da diária em dobrou ou uma folga compensatória. Na condenação, o juiz da 1ª Vara do Trabalho de Poços de Caldas, Rosério Firmo, observou o desacordo à norma coletiva constatado pela fiscalização do sindicato feita em 2022. 

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A multa aplicada pelo magistrado corresponde ao pagamento de um piso salarial para cada empregado prejudicado. Além dos quatro pisos destinadas aos funcionários, a decisão também apontou o pagamento de mais quatro pisos salariais revertidos ao sindicato. 

Mesmo notificado por mandado judicial, o empresário não foi à audiência nem apresentou defesa. Por isso, a sentença o impôs os ônus da revelia e da confissão ficta. As custas ao réu ficaram em torno de R$ 241, com a condenação prevista em mais de R$ 12 mil. 

Um empresário de 46 anos foi assassinado em sua casa enquanto dormia. Após investigação da Polícia Civil, os principais suspeitos do crime, sua esposa e o amante, foram presos, na última quinta-feira (27), na cidade de Ipanema, em Minas Gerais. A esposa da vítima, Elisabete Rodrigues, de 41 anos, se tornou suspeita após a polícia descobrir que ela tinha uma relação extraconjugal com um homem de 37 anos.

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Odil e sua esposa, Elisabete. Foto: Reprodução/Redes sociais

O marido, Odil Valentim Junior, soube da traição há cerca de três meses antes de ter sido morto. Isso teria esfriado a relação do casal. Segundo a investigação da Polícia Civil, a esposa e seu amante teriam planejado o assassinato de Odil juntos.

Eles foram presos em cumprimento de mandado de prisão preventiva e encaminhados ao Sistema Prisional. 

O crime

O empresário foi morto a golpes de um objeto perfurante em sua casa, no dia 16 de dezembro do ano passado. A viúva teria sido dopada enquanto dormia e levada para o quarto onde estavam os filhos, de 10 e 17 anos. Eles ficaram trancados do lado de dentro por um ferrolho, e quando conseguiram sair do quarto, Odil já estava sem vida. A viúva passou a ser considerada suspeita do crime após averiguação que havia contradição nos seus depoimentos.

O Índice de Confiança Empresarial (ICE), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), teve alta de 0,6 ponto em fevereiro deste ano. Com o resultado, o indicador atingiu 89,2 pontos, em uma escala de 0 a 200 pontos, e interrompeu uma sequência de quatro quedas seguidas.

O ICE consolida os quatro índices de confiança setoriais medidos pela FGV: indústria, comércio, serviços e construção.

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O Índice de Expectativas, que mede a confiança dos empresários no futuro, subiu 1,9 ponto e chegou a 87,9 pontos. Já o Índice da Situação Atual, que mede a percepção dos empresários sobre o presente, caiu 1 ponto e atingiu 89,9 pontos, menor nível desde fevereiro do ano passado (88,1 pontos).

A alta do ICE em fevereiro foi puxada pela confiança do comércio, que cresceu 3 pontos. Apesar do avanço o setor continua tendo o menor índice de confiança entre os quatro segmentos pesquisados (85,8 pontos).

Também teve alta o setor da construção (0,8 ponto), o qual se mantém como o segmento com maior confiança (94,4 pontos).

Por outro lado, a indústria recuou 1,1 ponto e atingiu 92 pontos, enquanto os serviços caíram 0,4 ponto e chegaram a 89,2 pontos.

Um homem, de 43 anos, foi preso nesta segunda-feira (23) pelo crime de importunação sexual em Anápolis, na Grande Goiânia. O mandado de prisão contra ele foi cumprido pela Polícia Civil de Goiás, através da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher, considerando denúncias de quatro ex-funcionárias do suspeito. De acordo com os depoimentos concedidos à polícia, além da violência sexual, havia rotina de agressão física e constrangimento. 

O agressor é dono de uma lanchonete na cidade goiana e, segundo os relatos, tinha o hábito de passar as mãos nas partes íntimas das funcionárias. As vítimas também relataram humilhações e violência física, uma delas chegando a depor sobre um episódio em que foi queimada com uma forma quente. 

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O empresário não teve o nome divulgado, mas ainda segundo registros da Civil, também é alvo de investigação por estupro de vulnerável contra uma menina de 13 anos, inquérito que corre sob sigilo na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Anápolis. No caso de importunação, a decisão de denunciar foi tomada de forma conjunta pelas quatro vítimas. O homem agora está sob custódia do sistema judiciário e deve participar de audiência nos próximos dias. 

Importunação sexual 

O crime de importunação sexual é previsto na Lei nº 13.718/18 e descreve a prática de ato libidinoso (sexual) contra ou sem a autorização da vítima, no objetivo de satisfazer aos próprios desejos sexuais ou a desejos de terceiros. A pena prevista para o crime é de um a cinco anos de reclusão, podendo sofrer agravante, se o ato constituir em crime mais grave.

O juiz Claudio Juliano Filho, da 1.ª Vara do Júri de São Paulo, decidiu, nessa terça (17), que o ex-vereador de Diadema Manoel Eduardo Marinho, o "Maninho do PT", e seu filho Leandro Eduardo Marinho não irão mais a júri popular. Os dois foram acusados pelo Ministério Público paulista por tentativa de homicídio do empresário Carlos Alberto Bettoni, durante um tumulto em frente ao Instituto Lula, na zona sul da capital paulista, em 2018.

O magistrado considerou que não há prova mínima sobre o "intento de matar" dos dois denunciados. Agora, a expectativa da defesa de Maninho do PT e de seu filho é a de que a acusação seja reclassificada como lesão corporal.

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O episódio envolvendo Maninho e Leandro ocorreu logo depois de o então juiz Sérgio Moro ter decretado a prisão de Luiz Inácio Lula da Silva, na Operação Lava Jato, em abril de 2018. Na ocasião, apoiadores do petista se reuniram em frente à sede do Instituto Lula. Bettoni, ao passar pelo local, teria provocado o grupo.

Segundo a denúncia da Promotoria, o empresário foi agredido por Maninho e Leandro e bateu a cabeça na lateral de um caminhão. Com traumatismo craniano, Bettoni ficou internado por vários dias. Posteriormente, ele negou ter provocado os petistas.

No despacho, o magistrado decretou a desclassificação da imputação a Maninho e a seu filho, de homicídio tentado, determinando a remessa do caso a uma das varas criminais de São Paulo, para que a conduta dos réus seja apurada. "Houve 'animus laedendi' (intenção de ferir), não se podendo assim inferir o 'animus necandi' (intento de matar), nem mesmo na sua modalidade eventual, pela simples tragédia do resultado havido", disse.

Decisão

A avaliação do juiz é a de que, em razão da "confusão e desordem" que havia em frente ao Instituto Lula naquele dia, pode-se concluir que não ocorreu a "previsão do resultado" - o fato de Bettoni bater a cabeça no caminhão. "Diante da enorme aglomeração de pessoas e generalizada desordem, não lhes seria possível prever, e assim aceitar, que um caminhão atingisse a vítima, o que afasta o agir de forma dolosa na modalidade eventual".

Em nota, os advogados Gustavo Polido e Roberto Guimarães disseram que "conseguiram demonstrar que não houve qualquer intenção de tentar matar a vítima".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ex-policial José Pereira da Costa, acusado de assassinar a tiros o empresário italiano Fabio Campagnola, na Praia do Francês, em Maceió, no último dia 3 de janeiro, se entregou à polícia nesta quinta-feira (5).

A informação foi confirmada pelo advogado da família do comerciante, Claudio Falleti, que faz a coordenação e assessoria jurídica junto ao Brasil e com o Ministério das Relações Exteriores da Itália.

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"Estamos felizes e satisfeitos, agora esperamos que a justiça faça seu próprio caminho. Vamos acompanhar de perto a evolução processual juntamente com o nosso colega no local", declarou Falleti.

Costa é acusado pelo crime de homicídio qualificado e se entregou à polícia poucas horas após a juíza Fabíola Melo Feijão, titular da 1ª Vara Cível e Criminal de Marechal Deodoro, decretar sua prisão preventiva.

Na medida, a magistrada explica que a prisão é necessária para garantir a ordem pública e a futura aplicação da lei e relata que tomou a decisão "porquanto restar evidenciado no inquérito policial que o suposto fato criminoso ocorreu, tendo, inclusive, as testemunhas e as imagens da câmera de segurança apontado a autoria dos disparos de arma de fogo contra a vítima para o acusado".

Até então, o ex-agente era considerado foragido desde o momento do crime. Sua esposa Karla Kassiana Vanderlei Warumby Cavalcanti, apontada como uma "incentivadora", permanece detida de maneira preventiva.

Mais cedo, a Polícia Civil de Alagoas apreendeu a arma usada por Costa para assassinar Campagnola, cuja morte ocorreu por conta de uma discussão sobre a instalação de um carrinho de churros do casal José e Karla em frente à sorveteria do italiano.

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Da Ansa

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