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A Polícia Civil cumpriu, na última quinta-feira (30), um mandado de prisão preventiva contra uma funcionária de um posto de saúde, acusada de atender, de maneira clandestina, integrantes da facção criminosa Trem Bala, no distrito de Porto de Galinhas, em Ipojuca, no litoral sul do estado.  

Segundo a polícia, Valesca Helena dos Santos, de 41 anos, foi levada à Delegacia de Porto de Galinhas para a realização dos procedimentos cabíveis, e o caso segue em investigação. 

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De acordo com informações apuradas pelo repórter Raphael Guerra, Valesca seria mãe de um dos integrantes da organização criminosa conhecida por agir de maneira violenta contra rivais, além de cometer outros crimes, como tráfico de drogas, comércio ilegal de armas de fogo e lavagem de dinheiro. A acusada, funcionária de um posto de saúde em Porto de Galinhas, atendia os integrantes quando ficavam feridos em algum conflito. 

 

Um empresário e colecionador de armas, suspeito de comercializar arma de fogo para integrantes de uma facção criminosa atuante na região norte do estado, teve o mandado de prisão preventiva cumprido pela Polícia Civil, na manhã deste sábado (01.07), em investigação realizada pela Delegacia de Peixoto de Azevedo.

A prisão do empresário foi realizada no município de Sinop, para onde o investigado fugiu, após deixar Peixoto de Azevedo há alguns dias. Na operação policial, também foram cumpridos mandados de busca e apreensão que resultaram na apreensão de duas armas de fogo, uma carabina CTT40 e uma pistola TH40.

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Os mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão contra o empresário foram expedidos pela Justiça, na quinta-feira (29.06), após investigações da Polícia Civil que identificaram o envolvimento do suspeito com a facção criminosa.

Entenda o caso

A equipe da Delegacia de Peixoto de Azevedo vinha investigando diversos homicídios ocorridos na região, com suspeita de autoria de integrantes de uma facção criminosa. No dia 22 de abril, os suspeitos, Luiz Augusto Lima Campos, conhecido como “GL” e Aldo Antunes Lopes da Silva, o “Big Big”, vieram a óbito, durante confronto com a Polícia Militar, ocasião em que tiveram suas armas apreendidas, dentre elas, uma pistola calibre .380, estava em nome do empresário.

O investigado, de 33 anos, após saber que uma das armas de fogo que estava em seu nome, foi apreendida com os criminosos mortos na ação, registrou um boletim de ocorrência, no dia 23 de abril (data seguinte aos fatos), alegando desconhecimento de que sua arma havia sido furtada de sua residência.

O empresário, que também era colecionador, possuía quatro armas de fogo registradas em seu nome, porém no boletim de ocorrência alegou que apenas duas armas haviam sido furtadas de sua residência. Na casa, não havia sinais de arrombamento, e as outras duas armas que também estavam na residência, não teriam sido levadas pelos supostos criminosos.

Investigação

Diante da situação, a Policia Civil instaurou inquérito policial sobre o caso e apurou que os integrantes da facção criminosa mortos em confronto eram os responsáveis por vários sequestros e homicídios ocorridos em Peixoto de Azevedo por ordem da facção criminosa.

As investigações apontaram que arma pertencente ao empresário foi utilizada em vários homicídios ocorridos na cidade, sendo enviada para exame de confronto balístico, realizado pela Politec.

Por ser empresário do ramo de câmeras, o empresário também é investigado por procurar vítimas de roubo de veículos, principalmente de caminhões, alegando ser “informante oficial” da Polícia e ter informações privilegiadas para localizar esses veículos, exigindo dinheiro para encontrá-los.

Prisão

Com base nos levantamentos, o delegado Geordan Fontenelle representou pelos mandados de prisão e busca e apreensão do suspeito, que foram deferidos pela Comarca de Peixoto de Azevedo, na quinta-feira (29.06), e cumpridos neste sábado (01.07), em Sinop. Na ação foram apreendias as armas de fogo, vinculadas ao nome do investigado e o aparelho celular do empresário, que será encaminhado para perícia.

Da assessoria.

A Polícia Federal (PF) prendeu o chefe de uma organização criminosa acusada de tráfico de drogas e homicídios em Juazeiro, no interior da Bahia. O criminoso comandava o grupo de um imóvel de luxo em Aracaju, onde foi achada uma chupeta de ouro com suas iniciais. 

A Operação Astrea foi deflagrada na manhã dessa terça-feira (20), com o cumprimento de nove mandados de prisão temporária e 12 de busca e apreensão, além do sequestro de bens e bloqueio de valores de oito investigados na Bahia, em Pernambuco e em Sergipe. 

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A investigação identificou que a facção juazeirense "Honda" recebia armas e drogas escondidas em eletrodomésticos. O líder-fundador comandava a quadrilha em uma casa de alto padrão em Aracaju, avaliada em R$ 2 milhões, onde foram apreendidos dois carros de luxo, mas o que chamou atenção foi uma chupeta banhada a ouro com as letras ML, que seriam de Manoel Luiz dos Santos Neto. 

O preso de 26 anos é filho do vereador Amadeus (PP) e ex-chefe da facção Bonde do Maluco (BDM). Ele se afastou do antigo grupo de Salvador e fundou sua própria organização no interior. 

Em Pernambuco, a PF cumpriu cinco mandados de busca e apreensão e três de prisão temporária em Petrolina, no Sertão do estado. Foram apreendidos drogas, armas, munições, celulares, R$ 9 mil e veículos. 

Os investigados vão responder pelos crimes de organização criminosa, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. As penas somadas podem chegar a 33 anos de reclusão e a sentença ainda pode ser aumentada caso seja confirmada a autoria de homicídios. Os presos foram autuados e recolhidos ao sistema prisional de Juazeiro, onde estão à disposição da Justiça da Bahia. 

A operação contou com apoio das polícias militares da Bahia e de Pernambuco e do Ministério Público baiano. Mais de 70 agentes federais foram designados para o cumprimento das ordens judiciais. 

Em uma publicação nas redes sociais nesta quarta-feira (22), o ex-juiz Sergio Moro (União Brasil -PR) afirmou ser um dos agentes públicos ameaçados de morte por uma organização criminosa que é alvo de operação da Polícia Federal. A ação nomeada “Sequaz” já realizou apreensões e busca cumprir quatro mandados de prisão durante a primeira fase da investigação.

De acordo com Flávio Dino (PSB), ministro da Justiça e Segurança Pública, o objetivo da facção criminosa era realizar execuções, sequestros e praticar o crime de extorsão contra os alvos e suas famílias. Outra possível vítima do plano era o promotor de Justiça de São Paulo, Lincoln Gakiya. Nas redes, Sérgio Moro agradeceu o empenho das forças policiais envolvidas e se referiu à facção como sendo o Primeiro Comando da Capital (PCC).

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“Sobre os planos de retaliação do PCC contra minha pessoa, minha família e outros agentes públicos, farei um pronunciamento à tarde na tribuna do Senado. Por ora, agradeço a PF, PM/PR, Polícias legislativas do Senado e da Câmara, PM/SP, MPE/SP, e aos seus dirigentes pelo apoio e trabalho realizado”, publicou Moro.

Os planos da organização criminosa consistiam na retaliação de integrantes de uma facção por causa de uma portaria do governo que proibia visitas íntimas em presídios federais. Atentados eram planejados desde o ano passado, segundo a polícia. Moro deverá se pronunciar, na tarde desta quarta-feira (22), na Tribuna do Senado.

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Facções criminosas jogaram materiais ilícitos pelo muro do presídio Complexo Penitenciário do Curado, no Recife, na madrugada da última segunda-feira (6). No vídeo enviado pelo Sindicato dos Policiais Penais do Estado de Pernambuco (Sinpolpen-PE), é possível identificar celulares, garrafas de bebidas, podendo conter outros itens como armas, drogas. 

De acordo com o sindicato, em nota, o ato ilícito acontece por falta de efetivo suficiente na guarda interna de policiais penais, que não permite “que existam postos avançados e nem a possibilidade de ocorrer rondas nas áreas dos pavilhões para conter que presos transitem livremente dentro da unidade e que objetos arremessados possam ser recolhidos pela guarda interna e também que ocorra rondas no perímetro ao redor da unidade prisional”. 

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O sistema prisional pernambucano conta, atualmente, com 27.627 presos em regime fechado, 3.323 em regime semiaberto, totalizando 30.950. Destes, 29.499 são homens e 1.451 são mulheres. Além disso, outros 603 estão em regime domiciliar, segundo a associação. 

O sindicato informou que a segurança dos estabelecimentos penais são de responsabilidade da Polícia Penal, assim como o perímetro, mas, por falta de efetivo, policiais militares ocupam os postos em perímetro.

“Tal função não é para ser de responsabilidade da Polícia Militar. E ocorre que inúmeras vezes a Polícia Militar não coloca viaturas perto das áreas de guaritas para evitar o arremesso. São cerca de 70% das guaritas externas que estão desativadas”, observou. 

“O efetivo também é baixíssimo nas rondas internas. No presídio Marcelo Francisco de Araújo (PAMFA), por exemplo, há cerca de oito policiais penais, numa unidade prisional que tem cerca de 1.455 presos com superlotação, sendo 991 presos acima da capacidade da unidade prisional. Atualmente existem 181,8 presos para um policial penal na unidade prisional, desobedecendo a resolução nº 9/2009 do Conselho Nacional de Política Criminal Penitenciária (CNPCP), que coloca que deve ter cinco presos por um policial penal”, criticou o sindicato ao apresentar os dados.  

Além dos materiais sendo jogados por cima do muro, o detento Eduardo Pereira Canja Júnior, de 32 anos, foi assassinado dentro do presídio com arma de fogo na última sexta-feira (3). “Esse tipo de crime acontece pelo baixo efetivo de policiais penais para guarda interna. É necessário efetivo suficiente para ter rondas periódicas e postos avançados dentro dos presídios para conter presos”, informou. 

"Temos um déficit de 2.542 na guarda interna, que necessitam de complemento de efetivo. Atualmente, temos cerca de 1.458 policiais penais nas atividades realizadas, porém, para trabalhar em 23 unidades prisionais e 44 cadeias públicas. Lembrando que os policiais penais trabalham na escala 24x72 horas e também realizam horas extras, mas isso é insuficiente devido o baixíssimo efetivo”, apontou o sindicato, que também criticou a sobrecarga policial nos fins de semana, com as visitas familiares nas unidades prisionais, que chegam a ter cerca de 30 a 50 mil visitantes.

Mesmo réu em um processo de lavagem de dinheiro e ligação com tráfico de drogas, Ely Santos deixou de ser suplente do deputado federal e pastor da Universal, Roberto Alves (Republicanos), e assumiu a cadeira na Câmara nesta semana. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.

Integrante da base do Governo Bolsonaro, Ely tem dois números ativos de CPF, aponta a publicação. A nova parlamentar é irmã do prefeito de Embu das Artes (SP), Ney Santos, que não pode se eleger por ter recebido dinheiro de origem ilegal na campanha.

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Segundo o jornal, ela chegou a ficar presa por dois meses, entre 2016 e 2017, quando foi denunciada pelo Ministério Público de São Paulo por envolvimento com a facção Primeiro Comando da Capital (PCC). O principal alvo era o irmão, que ficou foragido e não foi à própria cerimônia de posse.

A denúncia aponta que a parlamentar atuava nos negócios do irmão para lavar dinheiro do tráfico. Ela também participava como laranja na movimentação de bens de políticos com bloqueios judiciais.

Mesmo sem ser localizado, Ney recebeu habeas corpus do Supremo Tribunal Federal (STF). O inquérito sobre os recursos ilegais ainda não foi concluído e não tem Ely como alvo.

A defesa nega

A deputada já foi secretária municipal do Desenvolvimento Social e informou à Justiça Federal que era empresária. O Ministério Público entende que seu CPF duplicado foi usado para confundir as autoridades na abertura de empresas.

As defesas garantem que vão comprovar a inocência dos clientes e que "não há qualquer elemento" que os ligue ao PCC. Os advogados reforçam que Ely é uma "pessoa íntegra, com o passado ilibado e que muito engrandecerá o Legislativo".

Na manhã desta quarta-feira (29), a Polícia Federal (PF) investiga uma organização criminosa de tráfico de drogas em cinco endereços no Recife e em Jaboatão dos Guararapes. Cinco mandados de busca e apreensão foram cumpridos em clínicas odontológicas e em um condomínio de luxo na capital.

Conforme a operação Smile, os policiais cumprem as ordens judiciais em endereços em Boa Viagem e na Boa Vista, na capital, e em Candeias, Cajueiro Seco e Prazeres, no município vizinho de Jaboatão dos Guararapes, também na Região Metropolitana. Os líderes da organização podem ser presos de forma preventiva, pois fugiram de São Paulo para morar em um condomínio de luxo no Recife.

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A PF apontou fortes indícios da participação de facções criminosas de projeção nacional no esquema de tráfico de cocaína para lavar dinheiro em clínicas médicas e odontológicas em São Paulo e Pernambuco através da compra de insumos utilizados no refino da droga.

Os integrantes vão responder por tráfico de drogas, associação para o tráfico, organização criminosa e lavagem de capitais. Caso condenados, as penas somam mais de 30 anos de reclusão.

Três detentos morreram no Presídio Frei Damião Bozzano, no Complexo do Curado, Zona Oeste do Recife, após uma briga entre os presos nesta segunda-feira (10). O Sindicato dos Policiais Penais do Estado de Pernambuco (Sinpolpen), aponta que as mortes aconteceram por acerto de contas entre facções.

Os policiais penais asseguram que, após uma revista na unidade, foram apreendidas armas de fogo, armas brancas e materiais ilícitos. A Sinpolpen pontuou que vários assassinatos que ocorrem nas prisões pernambucanas poderiam ser evitadas se existisse um efetivo suficiente que conseguisse dar conta do número de detentos.

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"A falta de efetivo provoca o confinamento de policiais penais apenas na permanência, ficando assim impedidos de ações preventivas e de contenção dentro das unidades", explica o sindicato.

A entidade acentua que casos como os desta segunda-feira (10), vão se agravar cada dia mais "pela omissão de reforço dentro das unidades, tendo a necessidade do concurso público". 

A Sinpolpen complementa dizendo que "o Estado vem fazendo a construção de unidades sem prever o planejamento pessoal e estrutural". Além disso, a entidade explica que existe um déficit de policiais penais em todas as unidades de Pernambuco, tendo o último concurso público sido realizado em 2017, quando foram convocados 157 policiais penais. 

"Naquele momento o déficit era de dois mil policiais para ocuparem as 23 unidades prisionais e 49 cadeias públicas. Durante o período tiveram as aposentadorias de vários policiais penais e pessoas que saíram do sistema", salienta. 

LeiaJá solicitou posicionamento da Secretaria Executiva de Ressocialização de Pernambuco (Seres-PE) sobre o ocorrido, mas não recebeu as respostas até a publicação da matéria. 

Além de quebrar um longo jejum, pessoal e do Sport, com o gol de falta que marcou contra o Central, no domingo (28), o meia Thiago Neves também revelou um sentimento de alívio. O jogador citou a cobrança feita no 'momento' errado por um grupo uniformizado e enfatizou a resposta do time no campo.

"Sentimento de alívio, fazia tempo que eu não fazia gol de bola parada, o Sport também não, e no momento a gente estava precisando. Precisava fazer o gol, precisávamos ganhar o jogo de ontem, então o gol de falta foi importante", ressaltou.

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O peso da vitória, além da cobrança interna, veio junto com uma cobrança com ares de intimidação feito por integrantes de uma facção uniformizada no CT do clube. Para Thiago, a cobrança teve seus prós e contras. Ele aponta que um clube grande como o Sport é inevitável que esse tipo de coisa aconteça, mas criticou.

"A gente tentou conversar, tentar passar tranquilidade para todo mundo, só que a gente joga em um time que é muito grande, não tem como você deixar essas coisas de lado. O torcedor veio aqui, cobrou alguns jogadores, cobrou o time, acho que com razão e a gente sabia que esse jogo não podia passar", comentou. 

"O torcedor tem o seu direito de cobrar, a gente já não estava num momento bom e o torcedor veio no momento errado pedir explicações. Acho que tá todo mundo se cuidando, todo mundo evitando sair nas ruas, evitando se aglomerar para não aumentar esse contágio do vírus, mas a gente entende. O torcedor tomou uma bronca de todo mundo aí, não só de nós jogadores, mas do estado todo, Não era momento para vir cobrar", completa.

Duas mulheres, mãe e filha, foram presas em flagrante na sexta-feira (04) pela Polícia Civil em Confresa-MT (1.160 km a nordeste de Cuiabá) por tráfico de drogas. Na ação, os policiais da Delegacia Municipal também fecharam o ponto de venda de drogas tocado pelas duas, que são ligadas a uma facção criminosa da região.

Com base em informações obtidas durante operação realizada na região, a equipe da Polícia Civil passou a apurar a atuação da mulher mais nova com a venda de entorpecentes. Conforme as diligências policiais, os investigadores observaram várias pessoas frequentando o local, sendo que a maioria chegava a pé ou de motocicleta e saía da casa rapidamente. A mãe sempre ficava no portão da casa em atitude suspeita, enquanto os usuários chegavam e saíam.

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Em uma ocasião, os policiais observaram que duas pessoas chegaram em um motocicleta, uma delas com uma sacola na mão. Quando a equipe policial aproximou-se do portão, a suspeita que estava em vigilância no portão da casa se assustou. Ao entrar na casa, os policiais encontraram uma sacola em cima de uma lavadora de roupas e a suspeita mais nova disse que o produto era seu. No interior da sacola havia vários papelotes de substância análoga à cocaína embalada em saco plástico.

Com a suspeita foi apreendido dinheiro e, na casa, três aparelhos celulares. As duas foram conduzidas à delegacia e autuadas em flagrante por tráfico de drogas. A mulher mais nova é casada com um homem que foi preso pela Polícia Civil de Confresa, também pelo mesmo crime, e está custodiado na cadeia de Porto Alegre do Norte.

*Da assessoria.

Na manhã desta segunda-feira (31), mais de 1.000 policiais federais cumprem 623 mandados - entre prisão e apreensão - para investigar o crime de lavagem de dinheiro praticado por organizações criminosas em todo território nacional. Parte dos lucros adquiridos com o tráfico de drogas era repassado para integrantes que estão reclusos em presídios federais.

As informações obtidas pela Polícia Federal (PF) apontaram a existência do "Setor do Progresso", que lavava o dinheiro da facção e o distribuía em inúmeras contas, dentre elas a do “Setor de Ajuda". Este era responsável por recompensar e pagar as contas de, pelo menos 210 integrantes, que estão atrás das grades.

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Eles recebiam os valores mensais por terem ocupado cargos importantes na organização ou executado missões determinadas pelos líderes, como execuções de servidores públicos. Para manter o esquema e enganar as autoridades, os depósitos eram feitos em contas de pessoas que não faziam parte da facção, que repassavam a "ajuda" aos criminosos.

A 2ª Vara de Tóxicos de Belo Horizonte, Minas Gerais, bloqueou R$ 252 milhões, e expediu 422 mandados de prisão preventiva e 201 mandados de busca e apreensão, em 19 Estados e no Distrito Federal. Em Pernambuco são cumpridos oito mandados de prisão, sendo dois no Presídio de Itaquitinga, na Mata Norte, e os demais nas cidades de Olinda, Recife e Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife.

Os presos são investigados por participar da organização, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro, cujas penas podem atingir até 28 anos de prisão. O objetivo da operação Caixa Forte é descapitalizar o grupo e prender lideranças para enfraquecer o comércio ilegal de entorpecentes no país.

Policiais federais cumprem nesta terça-feira (25) 27 mandados de prisão preventiva e dez de busca e apreensão contra acusados de integrar facção criminosa que atua em vários estados. O objetivo da Operação Expurgo é evitar que o grupo, que é a principal facção de São Paulo, se consolide no Rio de Janeiro.

De acordo com a Polícia Federal (PF), investigações iniciadas em dezembro de 2018 mostraram que os líderes dessa facção tinham um plano de se expandir para o estado do Rio, através de alianças com grupos criminosos.

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O grupo já atua no Rio, mas a polícia quer evitar que ele se estabeleça de vez no estado.

Muitas das lideranças já estão presas e continuam controlando as atividades criminosas de dentro de presídios do Rio e de outros estados, com o uso de aplicativos.

Os mandados foram expedidos pela 2ª Vara Criminal de Bangu, no Rio de Janeiro, e estão sendo cumpridos em seis estados: Rio de Janeiro, São Paulo, Pernambuco, Minas Gerais, Pará e Mato Grosso do Sul.

Os presos estão sendo investigados por participação em organização criminosa e tráfico de drogas e armas.

Uma ação integrada da Polícia Civil e da Polícia Penal apreendeu drogas que entrariam na Penitenciária Central do Estado (PCE) em Cuiabá-MT disfarçadas como medicamento para tratamento e prevenção da Covid-19 na terça-feira (7). O material ilícito seria distribuído no setor onde estão os presos considerados de maior periculosidade do estado.

Segundo informações, familiares de detentos receberam instruções da facção criminosa para comprar medicamentos destinados à prevenção e tratamento do novo coronavírus - em alguns casos utilizando receitas médicas falsas. Nos frascos de polivitamínicos com cápsulas maiores, as famílias deveriam substituir os medicamentos por drogas como maconha e cocaína.

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Os medicamentos foram recebidos na penitenciária e seriam distribuídos nesta quarta-feira (8). Porém, os policiais receberam uma denúncia detalhando a manobra da facção criminosa e apreenderam o material. 

As drogas ainda vão passar por pesagem, mas, segundo os investigadores, foram identificadas centenas de cápsulas recheadas com entorpecentes.

A Delegacia da Polícia Federal (PF) em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, deflagrou na manhã desta terça-feira (30) a Operação Dissímulo, contra uma organização criminosa estabelecida na região dos municípios de Caruaru e Santa Cruz do Capibaribe. Segundo a PF, o grupo é especializado em roubo mediante sequestro e extorsão de funcionários de agências bancárias. 

 Um vigilante de 32 anos, funcionário de uma empresa de transporte de valores, é apontado como líder da organização. Ele já havia sido preso pela delegacia em 7 de fevereiro deste ano durante investigação que apurou suas relações com integrantes de facção criminosa do Estado de São Paulo.

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Nesta terça-feira, a PF cumpriu quatro mandados de busca e apreensão em endereços de suspeitos de integrarem o grupo. São investigados os crimes de associação criminosa e roubo qualificado. 

O caso

Em 3 de novembro de 2019, a PF de Caruaru prendeu um autônomo de 31 anos e um motorista, 44, ambos residentes de São Paulo-SP. Os dois são considerados de alta periculosidade, com participação em assaltos, latrocínios, explosão de carros fortes e bancos. 

De acordo com a PF, em 4 de abril de 2016, em Santos-SP, um deles participou de investida contra a empresa Prossegur, usando de grave violência e subtraindo R$ 12 milhões. Em troca de tiros, um homem em situação de rua, identificado como Dejair Zezuíno de Lima, morreu.

Durante a fuga na rodoviária Anchieta, os criminosos efetuaram disparos de fuzis contra policiais militares, matando Alex de Souza da Silva e Leonel Almeida de Carvalho.

s dois suspeitos, segundo a PF, também têm participação no episódio do Aeroporto de Viracopos-SP, quando roubaram um carregamento de ouro de uma empresa de transporte de valores no Paraguai em uma ação cinematográfica.

Três adolescentes da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) fugiram do Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) do Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife (RMR), na manhã desta quinta-feira (28). Eles receberam ajuda de dois suspeitos armados, que atiraram do lado de fora para dentro da unidade.

Um agente socioeducativo foi baleado durante o resgate dos internos. Alvejado no braço, ele recebeu atendimento no Hospital Mendo Sampaio, no mesmo município, e já recebeu alta. 

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 A Polícia Militar (PM) foi acionada e faz rondas pela região. Até o momento, nenhum adolescente foi recapturado. Segundo a Funase, não houve tumulto durante o ocorrido e os demais internos não se envolveram no caso.

 Existe a suspeita de que o resgate tenha sido feito por membros da facção Trem-Bala. A organização criminosa tem envolvimento com homicídios e tráfico de drogas em Ipojuca, na RMR. 

Em nota, a Funase afirma que o Case Cabo conta com 78 agentes socioeducativos de plantão, número que seria compatível com a proporção definida pelo Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase). A ocorrência está sendo acompanhada pelas Coordenadorias de Segurança e de Inteligência da Funase e será apurada pela Corregedoria.

Na manhã desta quarta-feira (2), a Polícia Federal (PF) cumpre oito mandados de prisão contra uma organização criminosa controlada de dentro de presídios em Pernambuco. O grupo é acusado de tráfico de drogas, roubo de cargas, receptação e assaltos em cidades do interior do Estado.

Segundo a PF, os três líderes do grupo são detentos, e dois deles integram uma facção nacional. Seis mandados estão sendo cumpridos nos municípios de Garanhuns, Águas Belas e Afogados da Ingazeira. Outros três ocorrem nos presídios de Limoeiro, Salgueiro e Petrolina. Todos as cidades estão localizadas no Agreste e no Sertão. 

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Até o momento, cinco mandados foram cumpridos. Os suspeitos serão encaminhados para o Presídio de Garanhuns, no Agreste, onde ficam à disposição da Justiça.

 

O Ministério Público brasileiro realiza operação em nove estados do país contra organizações criminosas. Em Pernambuco, uma mulher foi presa. Também foi cumprido um mandado de busca e apreensão. Além de Pernambuco, as diligências ocorrem nos estados do Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro.

O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) prendeu Gabriela Lorrani de Souza Silva em Petrolina, no Sertão. Ela é suspeita de ajudar na lavagem de dinheiro oriundo de organizações criminosas. Os mandados são decorrentes de uma ação do Rio de Janeiro para prender acusados de lavagem de dinheiro do tráfico de drogas que atuavam como "laranjas" para ocultar valores de integrantes da facção Comando Vermelho. Segundo o MPPE, ainda é preciso aprofundar as investigações para saber como se dava a participação da detida.

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A investigação é articulada pelo Grupo Nacional de Combate às Organizações Criminosas (Gncoc), colegiado que reúne os Gaecos de todos os estados. No total, estão sendo cumpridos mais de 300 mandados judiciais, entre prisões e busca e apreensões.

As operações nos estados:

Acre – está sendo realizada uma grande revista na Penitenciária Francisco de Oliveira Conde, na Capital. O foco está em pavilhões dominados pelo PCC e a facção local Bonde dos 13, aliada ao Primeiro comando da Capital. A ação visa a apreensão de ilícitos e prospecção de informações, além da identificação de pessoas que exercem posição de liderança nessas organizações. Paralelamente, foram denunciadas à Justiça 69 pessoas presas na Operação Hemolíse, realizada no dia 24 de julho, na Capital e outros quatro municípios. Os denunciados são integrantes do Comando Vermelho.

Alagoas – a operação cumpre 37 mandados de busca e apreensão e 42 de prisão contra integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC). Expedidos pela 17ª Vara Criminal da Capital, todos os mandados estão sendo cumpridos em municípios do litoral norte do estado. Os pedidos têm por base três Procedimentos de Investigação Criminal do GAECO local e um inquérito da Delegacia de Narcóticos – DENARC.

Amapá – com alvos em Macapá, Santana e Porto Grande, a operação, que também tem foco no combate ao tráfico de drogas,  é contra a organização criminosa “Família Terror do Amapá”.

Amazonas – estão sendo cumpridos três mandados de prisão e sete mandados de busca e apreensão. Dentre os alvos da medida, encontram-se lideranças da organização criminosa Família do Norte, considerada a terceira maior facção do Brasil.

Bahia – são 19 mandados de prisão e 25 de busca e apreensão. A operação está sendo realizada nos municípios de Senhor do Bonfim, Jacobina, Juazeiro, Capim Grosso, Serrolândia e Lauro de Freitas. Entre os alvos, estão integrantes de organização criminosa ligada ao PCC que atua com tráfico de drogas e é responsável por diversos homicídios no estado. Onze promotores de Justiça, 74 policiais militares e 99 policiais rodoviários federais participam da ação.

Ceará – as operações “JERICÓ” e “AL QAEDA” tiveram investigações que resultaram na expedição de 35 mandados de prisão e 29 mandados de busca e apreensão contra integrantes do PCC a serem cumpridos em todo o Estado do Ceará.

Mato Grosso do Sul – 15 mandados de prisão estão sendo cumpridos contra integrantes do PCC com atuação no estado.

Pernambuco –  cumpre um mandado de prisão e busca e apreensão  em apoio a operação que combate a lavagem de dinheiro no Rio de Janeiro. O mandado está sendo cumprido na cidade de Petrolina.

Rio de Janeiro – três operações em andamento. Uma cumpre 41 mandados de busca e apreensão contra policiais militares , sendo oito denunciados por associação criminosa e crime de corrupção passiva,  um denunciado por associação para o tráfico de drogas , tendo sido  todos afastados de suas funções pela Justiça. A segunda, mandados de prisão  contra  sete traficantes em comunidades do Complexo de Madureira. A terceira, visa prender acusados de lavagem de dinheiro do tráfico de drogas, com denunciados que atuavam como “laranjas” para ocultar o dinheiro ilícito do tráfico de integrantes da facção Comando Vermelho.

O vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (PSC), afirmou nesta sexta-feira (9) que o PT era uma “facção que governava o país”. O comentário do filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL) aconteceu após a divulgação de conversas entre líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC) interceptadas pela Polícia Federal

Os diálogos apontam que os membros da facção criminosa mantinha um diálogo com o partido, quando governava o país. Em publicação no Twitter, Carlos disse que Bolsonaro livrou o país de facções criminosas. 

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“O governo Bolsonaro está além de discussões banais levantadas intencionalmente pela maioria da mídia. Está livrando o país das mãos de facções criminosas que, segundo um de seus líderes, até pouco tempo tinham ‘diálogo cabuloso’ com a facção que governava o Brasil”, escreveu o vereador.

Na conversa interceptada, segundo reportagem do Estadão, um dos líderes do PCC reclama do governo Bolsonaro: “Os caras tão no começo do mandato dos cara, você acha que os cara já começou o mandato mexendo com nois irmão. Já mexendo diretamente com a cúpula, irmão”; e acrescenta: “o PT tinha diálogo com nóis cabuloso”.

Uma das facções que comandam o tráfico de drogas no Rio de Janeiro proibiu que os presos relacionados à quadrilha postem fotos e vídeos dentro da cadeia. Conforme publicado pelo Extra, o comunicado do TCP - Terceiro Comando Puro - compartilhado no WhatsApp partiu de detentos do Presídio Jonas Lopes de Carvalho, conhecido como Bangu 4, no Complexo de Gericinó, na Zona Oeste da capital carioca.

De acordo com o aviso, quem publicar conteúdos em redes sociais será banido. A facção também proibiu roubo a pedestres, carros, ônibus e celulares. "Esses tipos de crimes covardes não serão permitidos pela facção", diz a mensagem.

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Após a divulgação, 46 presos que estavam em Bangu 4 pediram transferência para o 'seguro', ou seja, solicitaram isolamento dos outros detentos. Tal pedido é feito por presos que alegam estar sofrendo ameaças, apontou o Extra.

Um homem acusado de tráfico de drogas foi preso, na noite da quarta-feira (6), em Moreno, na Região Metropolitana do Recife (RMR). O suspeito já havia sido preso em São Paulo por formação de quadrilha e associação à facção Primeiro Comando da Capital (PCC).

De acordo com a Polícia Militar (PM), informações davam conta de um comércio ilegal de drogas no distrito de Bonança. No local, o suspeito estava em frente a sua residência com uma pequena quantidade de droga.

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No interior da casa, a polícia encontrou dois pacotes com aproximadamente 1 kg de maconha cada um, além de duas porções de 500 gramas, uma pedra de crack do tamanho de uma caixa de fósforos e duas porções de cocaína. Também foi apreendida uma munição de revólver calibre 38. O suspeito foi encaminhado para a delegacia da cidade.

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