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Quatro homens armados foram presos por suspeita de tráfico de drogas na Terceira Travessa Muribeca, em Muribeca dos Guararapes, no Grande Recife, nesta quarta-feira (31). Durante uma ronda na região, policiais do 6º Batalhão da Polícia Militar (6º BPM/Prazeres) flagraram uma quadrilha de pessoas armadas traficando entorpecentes. Com a presença da PM, o grupo se dispersou e chegou a invadir casas da vizinhança para abrir rota de fuga. 

Nas buscas pelos suspeitos, quatro deles foram alcançados e detidos. Dois se feriram ao fugir e precisaram receber atendimento médico na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Imbiribeira, na Zona Sul do Recife. Os demais conseguiram fugir, mas a PM não informou quantos suspeitos teriam evadido o local do flagrante. 

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Com o grupo, foram apreendidos dois revólveres calibre 38, uma espingarda calibre 12, 35 pedras de crack e 37 “big bigs” (envelopes pequenos) de maconha. Os homens confessaram que integravam o tráfico local e que precisavam das armas de fogo para proteção pessoal, devido ao número de conflitos entre facções do tráfico de drogas na região. Ainda segundo a PM, os quatro envolvidos são apontados como autores de vários homicídios na área. O grupo foi conduzido à Delegacia de Prazeres. 

 

A Polícia Federal (PF) indiciou o influenciador Renato Cariani por associação com o tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. De acordo com a investigação, que começou em março de 2023, ele usava sua empresa, a Anidrol Produtos para Laboratórios Ltda, para desviar insumos farmacêuticos para a produção de cocaína e crack.

Outros dois amigos de Cariani também foram indiciados, por tráfico equiparado, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Na denúncia da PF, encaminhada ao Ministério Público Federal (MPF), não há pedido de prisão preventiva do trio, que poderá aguardar o julgamento em liberdade.

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Segundo a PF, a empresa de Renato Cariani falsificava notas fiscais de venda para grandes laboratórios do setor farmacêutico, mas esses insumos iam parar nas mãos de traficantes do Primeiro Comando da Capital (PCC), que usavam os produtos para a produção de cocaína e crack.

A investigação concluiu que Cariani sabia do esquema que ocorria dentro da Anidrol e participava ativamente das negociações. Interceptações telefônicas e trocas de mensagens comprovariam a acusação.

O esquema teria durado entre 2014 e 2021 e Cariani pode ter usado 60 notas fiscais para garantir a operação de desvio de insumos para a produção de drogas. Segundo a PF, em seis anos foram desviadas algo em torno de 12 toneladas de acetona, ácido clorídrico, cloridrato de lidocaína, éter etílico, fenacetina e manitol.

O Brasil de Fato não conseguiu localizar a assessoria de Renato Cariani. Em resposta à TV Globo, os advogados do influenciador informaram que “o indiciamento ocorreu de forma precipitada, há mais de 40 dias, antes mesmo de Renato ter tido a oportunidade de prestar esclarecimentos.”

Da redação do Brasil de Fato

A Polícia Civil de Pernambuco (PC-PE) prendeu temporariamente, nessa terça-feira (23), através do Grupo de Operações Especiais (GOE), 11 pessoas envolvidas em uma quadrilha investigada por tráfico de drogas, homicídios e agressões, com atuação no Recife e na região metropolitana (RMR). Entre os detidos, está a advogada Mayara Felix, que representava o grupo juridicamente, além de ter um relacionamento com um dos investigados. 

A Operação Blindados, da GOE, iniciou as investigações em abril de 2023. Segundo a Civil, a quadrilha trabalha junto aos Gêmeos de Santo Amaro, Thiago e Bruno Teixeira, que comandam o tráfico de drogas da região e são rivais de uma outra quadrilha na comunidade do V8, em Olinda. Mesmo com a prisão dos gêmeos, a liderança continuava a movimentar uma grande quantidade de entorpecentes na capital pernambucana. 

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Além dos 11 mandados de prisão, foram emitidos outros 10 de busca e apreensão domiciliar. Foram apreendidos relógios de luxo, correntes de ouro, celulares, armas, munições, um notebook, uma grande quantidade de dinheiro vivo e um caderno com informações de contabilidade. Quatro carros de luxo blindados também foram apreendidos. A liderança do grupo, que responde a outro processo criminal em Olinda, era conduzida ao fórum em carro blindado e sob escolta, o que chamou a atenção do GOE e gerou uma nova linha de investigação. 

"Diante disso, representamos, pela expedição de mandados de busca e prisão temporária - não só dos líderes e do gerente, mas de todos os soldados que atuavam em prol desse grupo, pois além da liderança, havia um braço armado. O grupo também contava com uma advogada, que além de exercer a advocacia, fazia para o grupo uma assessoria criminosa", detalhou o delegado Jorge Pinto, do GOE. 

A liderança era responsável por controlar o território, mas para evitar prisões em flagrantes, se mantinham distantes do varejo. "Para isso, [os gêmeos] contavam com a gerência deles, que era de homens de confiança, além de soldados. Mas os gêmeos, mesmo à distância e mesmo presos, conseguiam controlar toda a atividade mercantil na região de Santo Amaro e promovendo guerra sangrenta em Santo Amaro e com efeitos em Olinda também", acrescentou o delegado. 

O delegado Jorge Pinto também informou que os chefes de tráfico costumavam realizar chamadas de vídeo para seus "soldados", como são chamados os homens disponíveis para segurança armada e conflito dentro dessas organizações. "As chamadas de vídeo eram demonstrações de poder. Usuários de drogas e mesmo rivais eram retirados de suas casas pelos soldados que, armados, promoviam espancamentos em via pública. Além de demonstrar poder, intimidavam outras pessoas que, porventura, se atrevessem contra o grupo", finalizou o titular da operação.

 

A Polícia Militar (PMPE) prendeu, nessa segunda-feira (8), um casal suspeito de tráfico de drogas, na região do Sítio Malhadinhas, zona rural de Cumaru, Agreste de Pernambuco. Uma adolescente também foi apreendida na ocorrência. As prisões aconteceram após uma campanha de policiais da 6ª Companhia Independente da PM (6ª CIPM), que, através de denúncias, conseguiram identificar uma das pessoas presas, uma mulher, que seria a responsável pela distribuição dos entorpecentes no município e também em Salgadinho, cidade vizinha. 

Após a confirmação das denúncias, a suspeita foi localizada perto da própria residência e confirmou aos militares a atividade de tráfico. De acordo com a polícia, a mulher enterrava as drogas em um terreno coberto por vegetação, perto da casa. O esconderijo foi mostrado pela própria suspeita. No local, após escavação, foram encontrados drogas e equipamentos de pesagem. 

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Ao todo, foram desenterrados 1,4 quilos de maconha, 163 gramas de crack, três balanças de precisão, três giletes, uma faca peixeira, uma fita adesiva, embalagens plásticas e três celulares. A envolvida, o namorado dela e uma adolescente foram apresentados na Delegacia de Polícia Civil para posterior encaminhamento ao Judiciário. 

Drogas apreendidas pela PM em Cumaru. Foto: Divulgação

Os moradores do Alto José Bonifácio, na Zona Norte do Recife, estão sem serviço de transporte público. Após um motorista de ônibus ser rendido e um veículo da linha 743 - Alto José Bonifácio/João de Barros ser incendiado nessa quarta-feira (13), a Rodoviária Caxangá informou que suspendeu “momentaneamente” o atendimento no Alto e que toda a demanda foi transferida para terminais próximos. Na noite da terça-feira (12), criminosos também tentaram chegaram a jogar gasolina contra um outro ônibus, mas não tiveram sucesso ao atear fogo. 

O episódio é investigado pela Polícia Civil. Há suspeita de que o incêndio tenha relação com uma represália do tráfico de drogas local, após a prisão de traficantes no bairro. O veículo foi atacado enquanto ainda estava no estacionamento e ninguém ficou ferido. 

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Em nota, a Caxangá informou que o veículo foi retirado de circulação e que será reposto por um outro da frota reserva da empresa. “A Caxangá reitera que estará à disposição das autoridades competentes para colaborar com as investigações sobre os casos. A operação do terminal do Alto José Bonifácio foi momentaneamente transferida para os terminais mais próximos até que seja possível reestabelecer o serviço na área. A linha será recomposta com um veículo da frota reserva da empresa”, informou a rodoviária. 

Por enquanto, os moradores têm a opção de se dirigir aos terminais de Dois Unidos, Alto Santa Terezinha (Água Fria) e Xambá, ou outros terminais próximos. Ao todo, o desfalque é de duas linhas e 12 veículos que atendiam ao terminal do Alto de José Bonifácio. 

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Após uma denúncia de suspeita de tráfico de drogas, a Polícia Militar de São Paulo (PM-SP) prendeu um homem de 24 anos, apontado como o responsável por aliciar pessoas para o tráfico e treiná-las para engolir entorpecentes e transportá-los no corpo. O flagrante aconteceu em uma casa da Vila Sônia, na Zona Oeste da capital paulista, na madrugada desta quinta-feira (23). No local, foram detidas 33 pessoas, que seriam “mulas” para o suspeito e levariam drogas ao exterior. 

Durante buscas pela casa, foram apreendidos 38 passaportes, aproximadamente mil porções de pasta base de cocaína que estavam prontas para ser engolidas, totalizando aproximadamente quatro quilos da droga, além de anotações do tráfico e cartões bancários. Alguns dos moradores da casa chegaram a relatar à polícia que engoliam cerca de 150 pacotes para viajar ao exterior, principalmente para países como França, Espanha, Holanda e Irlanda. Eles faziam treinamentos de como dilatar o estômago para engolir o entorpecente. 

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Uma denúncia anônima, feita pelo canal 190, informou que o local era um alojamento de mulas e que as pessoas aliciadas levavam as drogas para a Europa. De acordo com a PM, a maior parte do grupo era composta de pessoas em vulnerabilidade vindas da região Nordeste, e há apenas dois meses em São Paulo. As 33 pessoas detidas foram ouvidas e liberadas posteriormente. O suspeito de aliciar o grupo permanece preso, à disposição da Polícia Federal (PF); ele não possui antecedentes criminais. O caso seguirá sob investigação. 

 

Nove policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope), que participaram da operação que deixou dois mortos na Favela do Detran, no bairro da Iputinga, Zona Oeste do Recife, foram detidos em flagrante na Diretoria de Polícia Judiciária Militar; eles foram ouvidos na Casa nesta terça-feira (21). A ação policial, que ocorreu na noite da segunda-feira (20), teria acontecido após uma denúncia de presença de homens armados e tráfico de drogas na comunidade, segundo a versão da Polícia Militar. 

A corporação citou que houve troca de tiros com o efetivo e que os suspeitos teriam sido alvejados em confronto. Já vizinhos e familiares alegam que não houve confronto e que o Bope chegou ao local atirando; outros relatos citam ainda que a família de Bruno Henrique Vicente da Silva, de 28 anos e um dos suspeitos, teria sido retirada da residência para não assistir ao que, supostamente, seriam execuções. Bruno era pai, casado e esperava o segundo filho. Ele também era o dono da casa onde o caso ocorreu. O segundo homem morto foi um amigo de Bruno, identificado como Rhaldney Fernandes da Silva Caluete, de 31 anos. 

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Imagens cedidas anonimamente à TV Globo mostram um registro de vídeo e áudio no qual um policial do Bope fala para outro “mata os cara”. Não há mais contexto para a declaração do PM e o material ainda deve ser periciado. As polícias Civil e Militar irão investigar o caso.  

Em entrevista nesta terça-feira (21), o diretor adjunto de Planejamento Operacional da Polícia Militar, coronel Fred Saraiva, divulgou as informações parciais sobre o caso. De acordo com o militar, os familiares das vítimas ainda não entraram em contato com a PM, o que pode dificultar na elucidação do caso. A câmera de vigilância que registrou, em vídeo, a operação, não pôde ser apreendida; no entanto, imagens cedidas devem auxiliar na investigação. As armas utilizadas na ação também foram apreendidas. 

"Com a chegada da equipe, foram avistados dois indivíduos em frente a uma residência. Os suspeitos fugiram, adentraram, e de lá efetuaram os disparos de arma de fogo. Essa é a versão dos policiais, de que houve entrada e revide, levando duas pessoas a óbito. [...] O que ocorreu na residência a gente ainda não tem como saber. Na verdade, esse é o objeto de apuração do procedimento realizado na Delegacia do Judiciário Militar. A atuação é para investigar o crime militar, a delegacia serve justamente para isso”, informou Fred.

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Perguntado sobre o procedimento de invadir a residência sem mandado de prisão ou apreensão, Fred disse que a equipe estava autorizada, pois teria flagrado suspeitos armados ainda em via pública, antes dos homens entrarem na residência onde posteriormente foram alvejados. “Numa situação de flagrância, é possível sim. Foi um flagrante de crime que iniciou em via pública. Os policiais não sabem a quem pertenceria aquela residência, então, a entrada de suspeitos numa casa poderia ensejar perigo a quem estivesse lá dentro”, acrescentou. 

Segundo Fred, a presença do tráfico de drogas é forte na comunidade e a PM não pode recuar no combate às organizações criminosas, mas também há preocupação sobre os excessos policiais e desvios de missão, o que feriria o código de conduta militar diretamente, podendo acarretar punição. O coronel ainda afirma que, caso seja confirmada, a conduta dos agentes pode resultar numa prisão administrativa pelo descumprimento de alguma norma administrativa da corporação ou uma atuação em flagrante por crime militar. 

"Há a possibilidade de crime de descumprimento de missão, por exemplo, se eles estavam indo para Casa Amarela, mas deliberadamente, sem ordem superior, desviaram para outro local, isso caracteriza um descumprimento de missão. [...] A gente precisa entender que existe a presença de tráfico em algumas comunidades e isso é grave, indivíduos violentos, relativamente bem armados e dispostos para o confronto. A gente não pode dizer que todo confronto tem sua origem na vontade do policial, pelo contrário, em troca de tiros, a vida do policial também está em risco", disse. 

Dois homens morreram durante uma ação do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) nessa segunda-feira (20), na Favela do Detran, comunidade no bairro da Iputinga, Zona Oeste do Recife. Segundo a Polícia Militar de Pernambuco (PMPE), as mortes aconteceram durante um confronto entre o efetivo e suspeitos de tráfico de drogas. O caso aconteceu por volta das 19h30 e foi registrado por uma câmera de vigilância residencial. Imagens mostram o momento em que as equipes chegam armadas ao local, arrombam uma casa e, em seguida, abrem fogo. 

Poucos minutos depois, o mesmo registro mostra dois policiais removendo um corpo enrolado por um lençol branco e levando-o ao camburão. Os dois homens mortos foram identificados como Rhaldney Fernandes da Silva, de 31 anos, conhecido como “Moranguinho”, e Bruno Henrique Vicente da Silva, o “BH”, de 28 anos. Relatos de moradores citam, pelo menos, 20 disparos de arma de fogo durante a ação. Apesar da versão policial falar em troca de tiros, vizinhos e familiares alegam que a polícia já chegou atirando, sem a confirmação da denúncia.

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Ainda de acordo com a polícia, na casa, foram apreendidos 527 gramas e mais 28 embrulhos pequenos (“big-bigs”) de maconha, 150 pedras de crack, uma balança de precisão, dois revólveres calibre 38 e 12 munições, sendo nove deflagradas. O material das apreensões ainda não foi apresentado à imprensa.

Os suspeitos foram levados para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Caxangá, mas não resistiram aos ferimentos. "Houve troca de tiros entre as vítimas e o efetivo policial. As vítimas foram socorridas, porém não resistiam aos ferimentos", afirmou a Polícia Civil. 

Na manhã desta terça-feira (21), nove policiais, envolvidos na operação, foram ouvidos pela Diretoria de Polícia Judiciária Militar. Só após, será apurado se houve quebra dos protocolos policiais, para que se possa definir responsabilidades na operação. O caso foi registrado na Polícia Civil como tentativa de homicídio e homicídio decorrente de intervenção policial e as investigações seguem "até o esclarecimento do caso". 

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Policiais federais fazem nesta terça-feira (14) uma ação contra o tráfico internacional de drogas ilícitas nos estados do Rio de Janeiro e de São Paulo. Segundo a Polícia Federal (PF), o grupo criminoso usava o Porto de Itaguaí, no Rio, para enviar cocaína para a África e a Europa. 

A Operação Nephelos cumpre um mandado de prisão preventiva e 25 mandados de busca e apreensão nas cidades fluminenses do Rio de Janeiro, Nova Iguaçu, Duque de Caxias, São João de Meriti, Itaguaí, Itaboraí e Angra dos Reis, além do município de Santos (SP).  

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Os mandados foram expedidos pela 4ª Vara Federal do Rio, que também determinou o bloqueio de bens, que seriam pertencentes a integrantes do grupo criminoso, no valor de R$ 3,15 milhões. A PF identificou imóveis, veículos, lanchas e cavalos, que eram usados para lavar dinheiro. 

As investigações começaram a partir de uma apreensão de 342 quilos de cocaína, que estavam escondidos em toras de madeira, no Porto de Itaguaí, em abril de 2021. O carregamento seria enviado à Europa.

Os investigadores conseguiram identificar a estrutura montada pela quadrilha para burlar as fiscalizações portuárias e aduaneiras. O grupo estaria envolvido ainda, segundo a PF, com o comércio ilegal de armas de fogo, corrupção de menores e lavagem de dinheiro.  

Um homem de 31 anos foi assassinado a tiros, na manhã desse domingo (12), na praia de Porto de Galinhas, em Ipojuca, no Litoral Sul de Pernambuco. A vítima era um turista do Ceará e estava acompanhada de uma mulher, que também foi baleada e levada para o hospital municipal. Posteriormente, a ferida foi levada ao Hospital da Restauração (HR), no Recife, mas não teve o estado de saúde divulgado. Três suspeitos, também do Ceará, foram presos em flagrante. 

Segundo a Polícia Militar, pouco após o assassinato, policiais do 18º BPM seguiram até a pousada onde os suspeitos estariam hospedados. Ao chegarem no local, o trio já se preparava para fuga. O caso se tratou de um acerto de contas entre integrantes de uma organização criminosa. À polícia, a esposa do homem morto disse que ela e o marido faziam parte de uma facção e que a vítima havia pedido desligamento do grupo recentemente, mas acabou sendo jurado de morte. 

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Os suspeitos foram conduzidos ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), para serem tomadas as medidas legais cabíveis. A possível arma utilizada no crime foi entregue, à noite, na Delegacia de Polícia Civil de Porto de Galinhas, por um homem que informou tê-la encontrado debaixo de seu carrinho de comércio, próximo ao local do crime.  

Os presos são dois homens de 24 anos e de 28 anos. De acordo com a Polícia Civil, os envolvidos serão autuados por homicídio e tentativa de homicídio. "As investigações iniciais apontam que todos os autuados têm envolvimento com o tráfico de drogas em Fortaleza (CE) e a motivação seria um conflito com a atividade criminosa naquela localidade. O caso segue em investigação pela 15ª Delegacia de Polícia de Homicídios/DHMS", informou a Civil. 

Após uma troca de tiros devido a disputa de território do tráfico de drogas no bairro da Muribeca, em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife, uma criança de 11 anos ficou ferida ao ser atingida de raspão no ombro por um tiro, na noite dessa sexta-feira (10). Dois suspeitos, que participaram da ação violenta, foram presos por tráfico de drogas e posse ilegal de arma de fogo.

De acordo com a Polícia Militar de Pernambuco, viaturas do 6º Batalhão foram enviadas ao local. A criança baleada foi socorrida pelo policiamento para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro de Lagoa Encantada e depois transferida para o Hospital da Restauração área central do Recife. A vítima não corre risco de morte.

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Guarnições Táticas realizaram incursões no bairro e conseguiram prender dois suspeitos envolvidos no tráfico de drogas na área. Com eles foram encontrados uma espingarda, munições, drogas, cinco balanças de precisão, dois carregadores de pistola, cinco balanças de precisão, balaclavas, facas e uma tesoura. Além disso, os policiais encontraram com os criminosos R$ 341,50 em espécie, um caderno de anotações do tráfico e um celular que era usado para o crime. 

A ocorrência foi encaminhada para a Central de Plantões da Capital para serem tomadas as medidas legais cabíveis. O caso segue em investigação.

O homicídio em plena luz do dia de uma jovem conhecida por ser uma "narcoinfluencer" trouxe à tona no Chile a questão do aumento da criminalidade organizada e a glamourização do "estilo de vida" entre os jovens.

A jovem, Sabrina Durán Montero, de 24 anos, com várias condenações por tráfico de drogas, foi morta nesta terça (24).

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Ela dirigia seu carro quando foi abordada em uma rua do bairro Padre Hurtado, nos arredores de Santiago.

A hipótese dos investigadores é que o assassinato seja uma retaliação para atingir sua parceira, Antonella Marchant, líder de uma gangue envolvida no tráfico de drogas.

Montero era conhecida por suas publicações no TikTok, iniciadas enquanto cumpria pena na prisão, onde conheceu Antonella.

Para combater a expansão dessa "narcocultura", o governo já ordenou a demolição de pelo menos 30 mausoléus dedicados a criminosos falecidos, e proibiu a realização dos chamados "narcofunerais" na província de Santiago.

Da Ansa

Um pernambucano de 29 anos, foragido da Justiça brasileira, foi preso em La Paz, capital da Bolívia, na última quinta-feira (12). Ele tinha três mandados de prisão em aberto por homicídio e tráfico de drogas. Há três anos, o criminoso havia fugido da Penitenciária Doutor Ênio Pessoa Guerra, localizada na cidade de Limoeiro, no Agreste pernambucano.

O homem, de nome ainda não revelado, esteve preso entre janeiro de 2014 e julho de 2020, quando fugiu do presídio junto com outros 26 detentos. A fuga aconteceu após a explosão de um muro da unidade junto com a parte interna de um pavilhão próximo de onde foram detonados os explosivos.

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O suspeito é investigado por crimes praticados na cidade de Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR). De acordo com a Polícia Civil do estado, a operação de prisão do homem foi coordenada em conjunto entre os escritórios brasileiro e boliviano da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol). 

A ação foi baseada em investigações da Polícia Civil de Pernambuco, através do Núcleo de Inteligência do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (Dintel), com o apoio adicional da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Pernambuco (Ficco) e de representantes da Polícia Federal em La Paz.

A Polícia Federal (PF) prendeu o chefe de uma organização criminosa acusada de tráfico de drogas e homicídios em Juazeiro, no interior da Bahia. O criminoso comandava o grupo de um imóvel de luxo em Aracaju, onde foi achada uma chupeta de ouro com suas iniciais. 

A Operação Astrea foi deflagrada na manhã dessa terça-feira (20), com o cumprimento de nove mandados de prisão temporária e 12 de busca e apreensão, além do sequestro de bens e bloqueio de valores de oito investigados na Bahia, em Pernambuco e em Sergipe. 

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A investigação identificou que a facção juazeirense "Honda" recebia armas e drogas escondidas em eletrodomésticos. O líder-fundador comandava a quadrilha em uma casa de alto padrão em Aracaju, avaliada em R$ 2 milhões, onde foram apreendidos dois carros de luxo, mas o que chamou atenção foi uma chupeta banhada a ouro com as letras ML, que seriam de Manoel Luiz dos Santos Neto. 

O preso de 26 anos é filho do vereador Amadeus (PP) e ex-chefe da facção Bonde do Maluco (BDM). Ele se afastou do antigo grupo de Salvador e fundou sua própria organização no interior. 

Em Pernambuco, a PF cumpriu cinco mandados de busca e apreensão e três de prisão temporária em Petrolina, no Sertão do estado. Foram apreendidos drogas, armas, munições, celulares, R$ 9 mil e veículos. 

Os investigados vão responder pelos crimes de organização criminosa, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. As penas somadas podem chegar a 33 anos de reclusão e a sentença ainda pode ser aumentada caso seja confirmada a autoria de homicídios. Os presos foram autuados e recolhidos ao sistema prisional de Juazeiro, onde estão à disposição da Justiça da Bahia. 

A operação contou com apoio das polícias militares da Bahia e de Pernambuco e do Ministério Público baiano. Mais de 70 agentes federais foram designados para o cumprimento das ordens judiciais. 

A Polícia Federal (PF) apreendeu 290 quilos de skunk - conhecido como "super maconha" - em um avião no aeroporto internacional de Belém, no sábado (27). A aeronave pertence à Igreja Quadrangular do Pará. 

Os agentes chegaram ao hangar de voos particulares do aeroporto minutos antes decolagem. Um homem que caminhava no pátio tentou fugir, mas acabou detido e autuado por tráfico interestadual de drogas. 

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A investigação descobriu que a carga de skunk escondida em caixas de ovo seria entregue em Petrolina, no Sertão de Pernambuco. 

"A droga ocupava todo o espaço que sobrava na aeronave, além dos assentos para um passageiro e o piloto", descreveu a PF. O piloto não foi preso, pois não foi confirmada sua participação no crime. 

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O avião também foi apreendido na operação. A direção da Igreja Quadrangular do Pará informou ao G1 que o suspeito era um prestador terceirizado, responsável pela limpeza da aeronave no dia anterior. Ele teria procurado o piloto para realizar uma viagem e informado que entregaria peças de trator em uma cidade do interior. 

A igreja garante que não sabia da droga e foi informada sobre a carga do avião após a ocorrência. 

Policiais do 17º BPM prenderam cinco suspeitos, entre eles duas mulheres, no início da manhã desta quarta-feira (24), na Rua 50, em Maranguape 1, Paulista, na Região Metropolitana do Recife. O efetivo chegou ao local motivado por uma denúncia de plano de homicídio em curso, e em frente da casa indicada encontrou uma envolvida, conhecida pela prática de tráfico de drogas.

Ela admitiu possuir drogas e no interior da casa foram encontrados três homens e uma outra mulher, além de uma pistola calibre . 380 com carregador e 12 munições, seis celulares sem queixa de roubo, quatro ziplocks de maconha, 14 pedras de crack, um saco com cocaína e uma balança de precisão.

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A proprietária do imóvel argumentou que estava com a arma para se defender, por estar sendo ameaçada por rivais. Todo o grupo foi encaminhado para a Delegacia de Paulista, onde foram adotadas as medidas legais cabíveis.

*Da assessoria 

O rapper Fetty Wap foi condenado a seis anos de prisão por tráfico de drogas, crime do qual se declarou culpado – anunciaram fontes judiciais de Nova York nesta quarta-feira (24).

A juíza Joanna Seybert, do tribunal de Central Islip, no estado de Nova York, também condenou o rapper a outros cinco anos de liberdade condicional por conspirar para distribuir cocaína.

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De acordo com a sentença, o rapper, cujo nome verdadeiro é Willie Junior Maxwell, pertencia a uma organização que distribuiu mais de 100 quilos de cocaína, heroína, fentanil e crack entre junho de 2019 e junho de 2020, em Long Island.

Em 7 de março, outro membro da gangue, Anthony Cyntje, foi condenado a seis anos de prisão pelo mesmo crime. Outros quatro membros da organização aguardam sentença.

Segundo a decisão, os réus compravam a droga na costa oeste e usavam os correios e motoristas de veículos equipados com compartimentos ocultos para levá-la até a Costa Leste. As substâncias eram, então, vendidas em Long Island (estado de Nova York) e Nova Jersey.

Com o acordo de confissão, o rapper não foi a julgamento e também evitou uma sentença mais longa.

Agentes do FBI (a Polícia Federal americana) prenderam Maxwell em 28 de outubro de 2021 no estádio de beisebol Citi Field, no Queens, em Nova York, onde ele deveria se apresentar no festival de música Rolling Loud.

O rapper ganhou reconhecimento quando seu single de estreia, "Trap Queen", alcançou o segundo lugar nas paradas americanas em 2015.

Três homens que vendiam brigadeiros e brownies com maconha foram presos no Recife Antigo, na noite desse domingo (7). Policiais do Batalhão de Choque receberam a denúncia de um transeunte e conseguiram identificar os suspeitos. 

Foram apreendidos com o trio mais de 150 doces, sendo 147 brigadeiros e 11 brownies. Também foram encontrados um ziplock de cocaína e duas porções de maconha com os suspeitos. 

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Durante a abordagem, o grupo admitiu que os doces foram preparados com a droga. Eles foram autuados por tráfico de drogas e levados à Central de Plantões da Capital, no bairro de Campo Grande, na área central do Recife, onde ficaram à disposição da Justiça. 

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Seis senadores americanos escreveram ao presidente e CEO da Meta, Mark Zuckerberg, nesta terça-feira (14), para pedir ao bilionário que impeça que suas plataformas, como Facebook e WhatsApp, sejam usadas para facilitar o tráfico de drogas e de pessoas, especialmente na América Latina.

"A publicidade aberta de serviços de contrabando de pessoas e tráfico de drogas e a prevalência de desinformação sobre o sistema de imigração dos Estados Unidos no Facebook contribuem para o crime transnacional na região e para os desafios que os Estados Unidos enfrentam em sua fronteira" com o México, afirmam os congressistas na carta.

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"A amplificação dessas atividades pelo próprio algoritmo do Facebook apenas exacerba esses desafios", acrescentam.

Na carta a Zuckerberg, os senadores citam as conclusões de várias investigações sobre os mecanismos de moderação e controle de conteúdo "grosseiramente inadequados" da empresa.

Também citam documentos internos publicados pelo Wall Street Journal que revelam que o Cartel Jalisco Nueva Generación "recrutou, treinou e pagou assassinos de aluguel abertamente usando as plataformas da Meta, e que mesmo quando a Meta estava ciente dessas atividades, não conseguiu eliminar completamente o cartel de suas plataformas".

Os senadores acrescentaram que o Tech Transparency Project documentou como os traficantes de pessoas "usam abertamente o Facebook para explorar migrantes" publicando na plataforma seus serviços, por exemplo, para cruzar a fronteira, em publicações "muitas vezes monetizadas".

Os parlamentares acusam a Meta de não controlar ou deletar todas essas informações após ser notificada e apesar de a empresa reconhecer que essas atividades "violam os padrões de sua comunidade".

Relatórios anteriores "constataram que os cartéis de drogas na América Latina e no Caribe usam amplamente as plataformas Meta para traficar drogas, recrutar membros e traficantes, extorquir vítimas e publicar listas de restrições", escreveram os senadores.

"A Meta tem obrigação de enfrentar esses desafios", avaliam os congressistas, que pedem para ser informados sobre as medidas que a empresa está disposta a tomar.

"É imperativo que a Meta leve a sério os papéis emergentes do Facebook e do WhatsApp como ferramentas usadas para apoiar" operações ilícitas em países em desenvolvimento, mas que "também afetam de forma significativa e adversa os interesses nacionais dos Estados Unidos", afirmam.

Em dezembro de 2021, a agência americana de repressão e controle de narcóticos (DEA) anunciou que os cartéis de drogas mexicanos "estão usando as plataformas Meta para inundar nosso país com fentanil", um opioide sintético que causou 107.622 mortes por intoxicação ou overdose naquele ano nos EUA, lembram os senadores.

A carta é assinada por Bob Menéndez, presidente do Comitê de Relações Exteriores, Tim Kaine, Jeanne Shaheen, Ben Ray Luján, Tammy Baldwin e Catherine Cortez-Masto.

A Polícia Civil de Pernambuco em conjunto com a Polícia Militar de Pernambuco garantiram à população que todos os esforços estão sendo feitos e que cinco suspeitos da chacina da cidade de São João já foram identificados. A chacina que aconteceu na noite da quinta-feira (26), na cidade de São João, deixou cinco mortos, incluindo uma criança de dois anos. 

A delegada da Polícia Civil Simone Aguiar, que esteve na cidade nesta sexta-feira (27), destacou que todos os esforços estão sendo feitos na cidade e que, em menos de 24 horas após o ocorrido, cinco suspeitos já foram identificados e presos, e três deles já estavam recolhidos no sistema prisional, inclusive o mandante. “Temos a confiança de que esse crime não ficará impune. Todos os envolvidos serão presos com a individualização das nossas condutas. A motivação é o tráfico de drogas, mas um alvo era o objeto da ação e, infelizmente, pessoas que estavam no ambiente familiar foram atingidas, mas não tem relação com o crime. São pessoas inocentes”. 

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“Brevemente todos os investigadores darão a resposta que a sociedade está esperando, com todos os envolvidos presos e todos os vazios preenchidos com a investigação qualificada”, garantiu. 

Por sua vez, o coronel da Polícia Militar Tibério César, que também esteve na cidade, e lamentou pelas pessoas inocentes que foram vitimadas “pela guerra do tráfico”. “A nossa ida teve como objetivo apoiar os comandantes, os diretores, delegados e a inteligência da PM e da PC, que desde ontem se desdobraram atrás dos acusados suspeitos da chacina. A população de São João não merece o que aconteceu. A PM está presente desde ontem e permanece com as equipes especialistas para que a população volte à sua normalidade e tenha a sensação de segurança esperada por nós”. 

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