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A posição mais disputada no Sport de 2024, certamente, será a do titular debaixo das traves. Ao todo, três jogadores estão à disposição do treinador Mariano Soso, todos com chances equiparadas de começar jogando: Caíque França, Thiago Couto e Jordan. O agravante é que, pelo menos em um recorte recente, é a posição mais carente do clube, desde a saída de Maílson, em 2022. 

Apresentando nesta segunda-feira, no CT leonino, em Paratibe, na Região Metropolitana do Recife, Caíque França falou sobre a briga pela titularidade. Segundo ele, será uma disputa sadia entre os arqueiros, que vêm se dando bem durante os treinamentos.

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“Os goleiros que estão, e os que chegaram, como o Thiago (Couto) são se extrema qualidade. A gente se ajuda no dia a dia, sempre treinando forte. É um ambiente muito bom entre nós. Dos nomes que ficaram aqui, como o Jordan, o Denis e o próprio Thiago são grandes goleiros e é seguir trabalhando firme no dia a dia”, iniciou.

“A disputa por posição, ela está aberta, como está aberta em qualquer clube. Não só com o Thiago, com o Jordan, os outros goleiros do clube. É uma disputa sadia, que tem que existir e engrandece todo mundo. Acho que está ocorrendo de uma forma natural”, adicionou.

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O Sport estreia temporada no próximo sábado, diante do Petrolina, na Arena de Pernambuco (o mando de campo será da Fera Sertaneja), pela primeira rodada do Campeonato Pernambucano. No último final de semana, ficou no empate em 0 x 0 no duelo contra o Porto, em jogo-treino.

 

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) contesta no Supremo Tribunal Federal (STF) o uso do vídeo que ele publicou e apagou no Facebook após os ataques do dia 8 de janeiro na investigação sobre os "autores intelectuais" dos atos golpistas.

Depois que a Meta, empresa que administra a rede social, informou que não tem meios para recuperar a publicação, a Procuradoria-Geral da República (PGR) encontrou o vídeo na plataforma Metamemo, que preserva postagens da família Bolsonaro.

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Os advogados do ex-presidente afirmam que não é possível atestar que o vídeo recuperado é idêntico ao publicado por Bolsonaro.

"A mera associação entre um vídeo apagado e um supostamente salvo não pode ser tomada como uma correspondência definitiva. Afinal, estamos lidando com contextos e provedores diferentes. A noção de que o vídeo recuperado reflete fielmente o conteúdo do vídeo deletado é uma conjectura sensível, porém, longe de ser uma afirmação incontestável", argumentam.

O vídeo foi publicado por Bolsonaro no dia 10 de janeiro e apagado minutos depois. Em depoimento à Polícia Federal, o ex-presidente alegou que estava sob efeito de remédios quando fez a publicação. A versão é que o vídeo seria compartilhado no WhatsApp, para assistir depois, e não no perfil aberto no Facebook.

Na manifestação ao STF a defesa do voltou a dizer que Bolsonaro publicou o vídeo por engano e que, justamente por não ter assistido, nem o próprio ex-presidente poderia atestar a autenticidade do material recuperado pela PGR.

Cabe agora ao ministro Alexandre de Moraes, relator da investigação, decidir os próximos passos do inquérito.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu nesta segunda-feira, 4, que o Supremo Tribunal Federal (STF) obrigue a Meta, empresa que administra o Facebook, a entregar em 48 horas uma cópia do vídeo publicado e apagado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro após os ataques do dia 8 de janeiro.

No ofício, a PGR sugere que, se a Meta não cumprir a decisão, deve ser multada em R$ 100 mil por dia.

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"Faz-se necessário consignar que o material requerido é fundamental para que o titular da ação penal possa ajuizar denúncia em face do ex-presidente da República Jair Messias Bolsonaro", diz o documento.

O Estadão entrou em contato com a Meta e aguarda resposta.

A Meta foi avisada em janeiro que deveria preservar o arquivo e compartilhar uma cópia nos autos da investigação sobre os "autores intelectuais" dos atos golpistas na Praça dos Três Poderes. Também foram requisitadas informações sobre o alcance do material - total de visualizações, número de compartilhamentos e de comentários. A empresa, no entanto, não cumpriu a ordem judicial.

Uma nova notificação foi enviada em julho pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito, mas o vídeo ainda não foi entregue aos investigadores.

O subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos, que coordena as investigações do dia 8 de janeiro, afirmou ao STF nesta segunda que não vê justificativa para o descumprimento das decisões.

"Não obstante as determinações judiciais, o MPF não foi intimado acerca do cumprimento das ordens judiciais, ou seja, não há informações da preservação e entrega do vídeo pela empresa Meta INC", escreveu Carlos Frederico.

O vídeo foi publicado por Bolsonaro no dia 10 de janeiro e apagado minutos depois. Em depoimento à Polícia Federal, o ex-presidente alegou que estava sob efeito de remédio quando fez a publicação. A versão dele é que o vídeo seria compartilhado no WhatsApp, para assistir depois, e não no perfil aberto no Facebook.

COM A PALAVRA, A META

A reportagem entrou em contato com a Meta e, até a publicação deste texto, ainda aguardava resposta. O espaço está aberto para manifestação.

O governo descartou a possibilidade de alterar neste momento a meta de déficit zero para as contas públicas em 2024. A informação foi confirmada primeiro pelo relator do projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias, deputado Danilo Forte (União Brasil-CE), e, na sequência, pelo ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha. A decisão representa uma vitória política do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que vem sofrendo pressão de outros colegas de governo e do PT para rever o alvo.

O anúncio ocorreu após reunião nesta quinta, 16, no Palácio do Planalto, que contou com a presença de Forte, Haddad e Padilha e ainda das ministras Simone Tebet (Planejamento e Orçamento) e Esther Dweck (Gestão e Inovação em Serviços Públicos) e do líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP).

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Também era esperada a presença do ministro da Casa Civil, Rui Costa, que defendia a revisão da meta fiscal. Ele não participou porque, na hora da reunião, estava em Belém (PA) no lançamento de projetos do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para o Estado.

"O governo manteve a posição dele de meta fiscal zero. Tirou qualquer possibilidade de emenda ao relatório (da LDO), qualquer mensagem modificativa com relação ao que está sendo decidido, e a preservação do arcabouço fiscal", declarou Forte, depois da reunião com os ministros. "Vamos trabalhar agora para concluir a votação do Orçamento para dar ao País um Orçamento factível em 2024. A possibilidade de revisão poderá vir em alguma mudança no futuro, mas no presente (momento) o governo manteve a meta fiscal zero."

O governo tinha até esta sexta, 17, para decidir se mudava ou não a meta de déficit zero, o que só poderia ser feito por meio de emenda de parlamentares à LDO ou via acordo com o próprio relator. Na segunda-feira, 13, o deputado Lindbergh Farias (PT-RJ) chegou a apresentar duas emendas à LDO que alteram a meta fiscal do ano que vem. Uma delas prevê déficit de 0,75% do PIB e a outra, de 1%.

Forte disse que deverá entregar seu relatório final na próxima segunda ou terça-feira. A expectativa é de que a votação do texto na Comissão Mista de Orçamento (CMO) aconteça na quarta-feira.

A discussão sobre eventual mudança da meta foi reaberta pelo próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no fim de outubro, depois de dizer que o déficit zero "dificilmente" seria atingido e que o País não precisava disso. "O que eu posso dizer é que ela (a meta fiscal) não precisa ser zero. A gente não precisa disso. Eu não vou estabelecer uma meta fiscal que me obrigue a começar o ano fazendo corte de bilhões nas obras que são prioritárias nesse País", disse Lula, em encontro com jornalistas.

Racha

A discussão, criticada por especialistas e no mercado financeiro, dividiu o governo. Rui Costa propôs a alteração da meta para déficit de 0,5% do PIB. Padilha, Simone Tebet e Esther Dweck defenderam a posição de esperar mais informações sobre a aprovação de projetos no Congresso que podem aumentar a arrecadação do governo no próximo ano - e, assim, evitar um contingenciamento de gastos em pleno ano de eleições municipais.

Sob pressão, Haddad pediu tempo até março, quando deve sair o primeiro Relatório de Receitas e Despesas Primárias de 2024, para que se decida sobre qualquer mudança na meta. Como mostrou o Estadão, o ministro quer aguardar o avanço das medidas arrecadatórias no Congresso. A equipe econômica ainda corre atrás de uma receita extra de R$ 168 bilhões para garantir o equilíbrio das contas públicas no próximo ano.

Haddad e Tebet foram os primeiros a sair da reunião, antes mesmo do seu término. Eles deixaram o Palácio do Planalto por volta das 12h30. Haddad chegou à Fazenda sem falar com a imprensa. De acordo com Danilo Forte, o ministro da Fazenda voltou a demonstrar preocupação com a conclusão das votações no Congresso de projetos que aumentam a arrecadação do governo.

Haddad apresentou no começo do ano a meta de zerar o déficit das contas públicas em 2024, junto com o novo arcabouço fiscal, que substitui o antigo teto de gastos, com regras mais flexíveis para as despesas. A Casa Civil e a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, contudo, foram contra o objetivo de déficit zero por entenderem que o aperto fiscal pode comprometer o crescimento econômico.

O ministro resistiu ao "fogo amigo", com o argumento de que a aprovação das medidas no Congresso podem elevar a arrecadação. Mas, após as declarações de Lula, as pressões pela mudança da meta voltaram a crescer.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ministro dos Transportes, Renan Filho, falou nesta quarta-feira, 8, em manter a meta de déficit zero no projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024 e discutir eventual alteração no ano que vem. Ele também disse que esse é um assunto secundário porque o arcabouço fiscal já limita o aumento de despesas do governo.

"Se deixar empenhados em restos a pagar no Orçamento deste ano os investimentos do começo do ano que vem, talvez não fosse necessário mexer agora na meta fiscal, pudesse mexer mais no ano que vem", declarou o ministro. A eventual alteração, segundo ele, levaria em conta a aprovação ou não pelo Congresso das medidas desejadas pelo governo federal para aumentar a arrecadação.

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"A tramitação dos projetos no Congresso é fundamental porque o Brasil vive um ambiente de restrição fiscal que precisa enfrentar o não crescimento da receita mesmo com crescimento do PIB. Isso é uma coisa nova", afirmou ele.

Renan Filho, porém, disse que a meta fiscal é um tema secundário porque o arcabouço já limita os gastos do Executivo.

"Se a gente não tivesse um arcabouço fiscal, aí talvez o mercado pudesse estar na dúvida sobre quanto o governo vai gastar no ano que vem. Mas o mercado não tem essa dúvida porque sabe que o governo pode gastar, se cumprir a meta, o que gastou esse ano mais 70% do crescimento da receita", afirmou o ministro.

Renan Filho falou em entrevista a jornalistas no Palácio do Planalto depois de uma solenidade em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou a ordem de serviço para duplicar uma estrada em Pernambuco.

Na terça-feira, 7, o relator da LDO, deputado Danilo Forte, disse a jornalistas que o ministro Rui Costa (Casa Civil) pediu até o dia 16 para o governo decidir se pede ou não a alteração da meta fiscal para o ano que vem.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem defendido a manutenção da meta de déficit zero, mas Lula já disse publicamente que isso pode ser alterado. Rui Costa é um dos ministros que, internamente, defende a revisão.

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), Geraldo Alckmin, disse nesta segunda-feira, 6, que o governo ainda não tem uma definição sobre o futuro da meta fiscal do orçamento do próximo ano, estabelecida hoje em déficit zero. Alckmin foi questionado sobre sua avaliação em torno da mudança da meta, mas respondeu que era necessário "aguardar". "Vamos aguardar, não há ainda uma definição sobre isso", se limitou a dizer o vice-presidente à imprensa.

Como antecipou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ainda tenta convencer o governo a não alterar o alvo para o resultado primário de 2024 neste ano. A avaliação feita pela equipe econômica é de que existe um espaço temporal para perseguir o alvo ao menos até março, quando sai o primeiro Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias do próximo ano.

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A intenção de Haddad foi confirmada hoje pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que afirmou que o chefe da equipe econômica deve continuar perseguindo o déficit zero nas contas públicas no ano que vem. "O ministro Haddad ratificou, em reunião conosco e publicamente, que vai continuar perseguindo o déficit zero", disse Lira, em evento do BTG Pactual, em São Paulo, mais cedo.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se negou neste domingo (5) a falar sobre a possibilidade de mudança no objetivo estabelecido pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de zerar o déficit das contas públicas ano que vem. "[Sobre] a meta fiscal, você me pergunta segunda-feira. Hoje é dia de Enem", respondeu Lula, a jornalistas, ao ser questionado sobre se o governo já decidiu se vai alterar ou não a meta agora. O petista conversou com a imprensa na sede do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), em Brasília, no primeiro dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2023.

O governo tem enfrentado um embate interno nos últimos dias sobre a meta de resultado primário para 2024, inicialmente estabelecida com déficit zero pela equipe econômica. Haddad ainda tenta convencer Lula a não fazer mudanças no objetivo fiscal pelo menos até março, quando sai o primeiro Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias do próximo ano. É na elaboração desse documento que o governo saberá se haverá receita suficiente para cobrir as despesas previstas do Executivo - e que revelará se a meta de déficit zero vai ou não obrigar o governo a contingenciar gastos.

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A meta de zerar o déficit das contas públicas em 2024 foi apresentada por Haddad no começo do ano, junto com o novo arcabouço fiscal, que substitui o antigo teto de gastos, com regras mais flexíveis para as despesas. A ala política do governo e a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, contudo, foram contra o objetivo de déficit zero por entenderem que o aperto fiscal pode comprometer o crescimento econômico. O ministro da Fazenda vinha resistindo ao "fogo amigo" e tem focado em aprovar medidas no Congresso que elevem a arrecadação, mas, após declarações de Lula, voltaram a aumentar as pressões por mudança na meta.

Lula disse, em café com jornalistas no último dia 27, que "dificilmente" o governo conseguirá zerar o déficit fiscal em 2024 e declarou que não quer fazer cortes em investimentos para cumprir a meta. "Tudo que a gente puder fazer para cumprir a meta fiscal, a gente vai fazer. O que posso dizer é que ela não precisa ser zero. A gente não precisa disso. Eu não vou estabelecer uma meta fiscal que me obrigue a começar o ano fazendo um corte de bilhões nas obras que são prioritárias nesse País", afirmou o petista.

Na última quarta-feira, 1º, integrantes do governo consultaram o relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024, Danilo Forte (União Brasil-CE), nesta quarta-feira, 1º, sobre uma possível mudança na meta. O deputado foi chamado ao Palácio do Planalto e participou de uma reunião com os ministros Rui Costa (Casa Civil), Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e Simone Tebet (Planejamento) e com o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan.

O governo indagou o deputado sobre quais são as possibilidades de mudança da meta na LDO, mas ainda não indicou se enviará uma mensagem modificativa para alterar o objetivo de zerar o déficit das contas públicas no relatório preliminar, cuja votação está marcada para a próxima terça-feira, 7, na Comissão Mista de Orçamento (CMO). Os ministros sinalizaram que haverá novas reuniões para decidir sobre a meta e que a decisão será tomada por Lula.

Forte, que defende há meses a mudança na meta, reforçou que está disposto a um acordo. Após a votação do relatório preliminar da LDO, o governo ficará impedido de enviar a mensagem modificativa, mas o deputado ressaltou que a alteração do objetivo fiscal pode ocorrer por meio de emendas de parlamentares ao parecer final. Nesse caso, se o Congresso seguir o cronograma previsto para a LDO, a emenda teria de ser apresentada até o dia 17. A votação do relatório final deve ocorrer na semana do dia 20.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, está no Palácio da Alvorada para encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A informação foi obtida pelo Estadão/Broadcast com fontes e confirmada há pouco pelo Palácio do Planalto.

Mais uma vez, os dois devem debater a questão da meta zero do primário de 2024. Haddad chegou ao Alvorada cerca de 15 minutos depois que o presidente deixou o Planalto. Os dois já se reuniram mais cedo, num encontro ministerial voltado para questões da infraestrutura e do qual a meta fez parte.

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Haddad ainda tenta convencer o chefe do Executivo a não abrir mão da meta no ano que vem, mas, como argumentou Lula mais cedo, enquanto o Tesouro Nacional quer dinheiro no caixa, o Planalto quer aplicá-lo em obras. O presidente defendeu que os recursos fossem totalmente utilizados ao máximo e pediu que seus ministros de infraestrutura fossem bons gastadores.

O mandatário já avisou que, se em 2023 fez várias viagens internacionais para melhorar a imagem do Brasil no exterior, em 2024 pretende fazer vários deslocamentos internos para inaugurar obras. No ano que vem, o País receberá uma série de chefes de Estado e de governo, ministros e outras autoridades nas cinco regiões e Lula quer que saiam do Brasil com uma boa imagem.

Haddad viaja para São Paulo hoje pela manhã, onde tem um compromisso oficial pouco antes do horário de almoço.

O líder do governo em exercício na Câmara, deputado Alencar Santana Braga (PT-SP), convidou os líderes de partidos da base para uma reunião nesta terça (31), com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

O encontro ocorrerá no Palácio do Planalto, a partir das 10h, e contará também com a presença do ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, segundo apurou o Estadão/Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. Na pauta da conversa, as medidas em tramitação no Congresso para tentar aumentar as receitas federais e, assim, fechar as contas públicas em 2024. A equipe econômica estima a necessidade de pelo menos R$ 168 bilhões em receitas extras para cumprir a promessa de zerar o déficit no próximo ano.

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Em entrevista nesta segunda (30), Haddad citou pedido de Lula por uma reunião com os líderes do Legislativo para a apresentação de medidas que podem ser antecipadas pela Fazenda. "É preciso validar as medidas a ser apresentadas com a política. As medidas estão sendo desenhadas", disse o ministro.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Sob pressão da ala política do governo, que defende mais gastos, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se negou nesta segunda (30) a responder se o governo continua comprometido com a meta de zerar o déficit público já no próximo ano. Questionado várias vezes por jornalistas, respondeu apenas que a "minha meta está estabelecida" e ressaltou que precisa de "apoio político" do Congresso e do Judiciário.

Afirmou ainda que pode antecipar medidas de arrecadação de receitas que estavam previstas só para o próximo ano para perseguir o ajuste fiscal, mas não deu detalhes se terão como foco receitas ou despesas. "A minha meta está estabelecida. Eu vou buscar o equilíbrio fiscal de todas as formas justas e necessárias para que nós tenhamos um país melhor", disse o ministro, irritado, antes de deixar a entrevista diante das perguntas seguidas sobre a meta fiscal.

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Foi o primeiro pronunciamento de Haddad desde que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse na sexta-feira passada, durante café da manhã com jornalistas, que a meta de zerar o déficit em 2024 dificilmente será cumprida, uma vez que ele não concorda com a restrição que será imposta aos gastos do governo.

"A gente não precisa disso. Eu não vou estabelecer uma meta fiscal que me obrigue a começar o ano fazendo um corte de bilhões nas obras que são prioritárias nesse País", disse Lula. Como reação, houve aumento das taxas de juros no mercado futuro, a Bolsa de Valores fechou em baixa e o dólar, que ensaiava uma baixa, voltou a ficar acima dos R$ 5 no dia. Analistas viram o enfraquecimento do discurso de Haddad de equilíbrio fiscal e uma chancela ao aumento de gastos no próximo ano - que terá eleições municipais.

Ontem, também falando a jornalistas, Haddad não respondeu diretamente sobre a manutenção da meta, mas fez questão de dizer que o seu papel como ministro da Fazenda era buscar o reequilíbrio fiscal, e que fará isso enquanto estiver nessa posição - "não porque é ortodoxo ou por pressão do cargo", mas porque acredita na importância de resolver o problema das contas públicas. Para ele, há dez anos há um descaso no Brasil com o resultado primário das contas públicas (saldo entre receitas menos despesas, sem contar os juros da dívida), que agora a sua equipe tenta equacionar.

"Não mudei de ideia, continuo com a mesma ideia, porque acredito que vai ser o melhor para o País. Agora, eu preciso de apoio político. Preciso do Congresso, preciso do Judiciário. E tenho tido a colaboração até aqui tanto de um quanto do outro. As vitórias que tivemos no Judiciário este ano foram expressivas."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Meta deixará de exibir anúncios para adolescentes na Europa. A medida faz parte de um plano delineado nesta segunda-feira (30), para cumprir as regulamentações do continente ao lançar novas versões baseadas em assinatura de suas redes sociais.

O plano suspenderá temporariamente a exibição de anúncios a todos os usuários menores de 18 anos na União Europeia (UE) e em partes da Europa que seguem as regras da UE.

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Aos usuários maiores de 18 anos no bloco, será oferecida uma escolha: concordar em deixar a empresa usar sua atividade digital para direcionar anúncios ou pagar uma taxa de assinatura mensal para continuar usando o Facebook e o Instagram. Fonte: Dow Jones Newswires.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou nesta sexta-feira, 27, que dificilmente o Brasil atingirá o déficit zero nas contas públicas em 2024, como proposto pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. O chefe do Executivo avalia que um rombo de 0,5% ou 0,25% não é "nada" e reforçou que vai tomar a decisão "que seja melhor para o Brasil".

"Tudo que a gente puder fazer para cumprir a meta fiscal, a gente vai fazer. O que posso dizer é que ela não precisa ser zero. A gente não precisa disso. Eu não vou estabelecer uma meta fiscal que me obrigue a começar o ano fazendo um corte de bilhões nas obras que são prioritárias nesse País", disse Lula no período da manhã desta sexta-feira durante café com jornalistas.

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"Eu acho que muitas vezes o mercado é ganancioso demais e fica cobrando a meta que eles acreditam que vai ser cumprida. Então, eu sei da disposição do Haddad, sei das vontades do Haddad, sei da minha disposição, e quero dizer para vocês que nós dificilmente chegaremos à meta zero, até porque eu não quero fazer cortes em investimentos e obras. Se o Brasil tiver o déficit de 0,5% o que é? 0,25% o que é? Nada. Então vamos tomar a decisão correta e nós vamos fazer aquilo que vai ser melhor para o Brasil", continuou o presidente.

Apesar da descrença do mercado financeiro e de setores do Congresso em relação ao cumprimento da meta fiscal estabelecida pela equipe econômica, Haddad tem insistido, em público e nos bastidores, na importância de se perseguir o objetivo fixado no arcabouço para dar uma sinalização de responsabilidade fiscal ao mercado.

A discussão sobre mudar a meta de 2024 ganhou força com o apoio da ala política do governo, incluindo a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann. A avaliação feita por esses aliados de Lula é que o ajuste fiscal precisa ser mais gradual para evitar uma desaceleração do crescimento econômico.

O ministro da Fazenda, contudo, tem resistido ao "fogo amigo" da ala política do governo. Tanto ele, quanto outros integrantes da equipe econômica mantêm o discurso de que a meta não será alterada.

A posição de Haddad recebeu o respaldo do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que no comunicado de sua mais recente reunião ressaltou que perseguir a meta fiscal ajuda a ancorar as expectativas de inflação, o que facilita o ciclo de queda dos juros. O presidente do BC, Roberto Campos Neto, também já fez questão de dizer que é importante o governo persistir na meta.

No Congresso, deputados e senadores têm avaliado como difícil a missão definida por Haddad, mas há um consenso de que não há clima para alterar a meta sem combinar com o governo, como mostrou a reportagem.

A prevenção de crimes virtuais avançou, mas as políticas de segurança das plataformas digitais ainda permitem que o comércio ilegal se atualize. No Facebook, o aprimoramento das relações comerciais oferecido pelo marketplace criou uma canal para a venda de armas de fogo e outros produtos proibidos pela própria plataforma.

Uma rápida procura é suficiente para encontrar opções que renderiam uma tarde inteira de garimpo no comércio tradicional. De imóveis a moedas colecionáveis, -quase - tudo pode ser comprado e vendido no marketplace. 

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A praticidade e a confiança depositadas no recurso feito para aproximar os anunciantes dos interessados realçam a falsa sensação de que a internet é uma “terra sem lei”. 

A Política de Padrões de Publicidade da Meta, detentora do Facebook, proíbe a promoção de armas, acessórios, munições e explosivos, fogos de artifício, armas de paintball, de chumbinho, tasers, nunchucks e armas brancas destinadas à autodefesa. Contudo, parte dos usuários usam métodos para burlar as regras de uso.

Reprodução/Facebook

Os vendedores camuflam os anúncios entre a infinidade de produtos e oferecem pistolas, espingardas e revólveres como "gravador", "brinquedo" ou qualquer descrição que afaste suspeitas. As informações dos anunciantes ficam visíveis, mas não os intimida. Quem confia na impunidade vai além e sequer tenta “esconder” o produto na descrição, atraindo os compradores com fotos e possibilidade de negociação.

Reprodução/Facebook

Ainda que tente dificultar o comércio ilegal, o marketplace se torna um grande expositor de produtos proibidos pela fragilidade do monitoramento do próprio Facebook. A reportagem questionou a empresa sobre a efetividade das medidas de controle e as punições impostas a quem fere as diretrizes de uso.

A Meta não informou quantos anúncios foram retirados do ar neste ano, nem como pretende aprimorar o sistema de monitoramento e alcançar mais anúncios proibidos.

Reprodução/Facebook

Em nota, a plataforma explicou que a atuação em cima dos conteúdos suspeitos parte de denúncias. Depois de registradas, elas são filtradas e podem - ou não - passar por uma revisão humana em seguida. A Meta também ressaltou que colabora com as autoridades policiais apenas quando requisitada.

 “Para combater esse tipo de conteúdo, as nossas equipes de segurança usam uma combinação de denúncias da comunidade, tecnologia e revisão humana. Vale ressaltar que a Meta colabora com as autoridades quando requisitada", resumiu no comunicado.

A Polícia Federal também foi procurada, mas encarou o levantamento de apreensões no Facebook como uma investigação em andamento e não repassou dados consolidados. Também não foi esclarecido como a PF acompanha os crimes nesse ambiente.

Mais de 40 estados americanos entraram com um processo contra a gigante da tecnologia Meta, no qual acusam suas redes sociais, Facebook e Instagram, de prejudicar "a saúde física e mental dos jovens", segundo o documento apresentado perante um tribunal da Califórnia nesta terça-feira (24).

"A Meta explorou tecnologias poderosas e sem precedentes para atrair (...) e, em última instância, prender jovens e adolescentes com o objetivo de obter lucros", afirmam os procuradores-gerais dos estados nos quais a denúncia, à qual a AFP teve acesso, foi apresentada.

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Os estados, governados tanto por democratas quanto por republicanos, acrescentam que o grupo californiano "ocultou a forma como estas plataformas exploram e manipulam seus consumidores mais vulneráveis" e "negligenciaram os danos consideráveis que essas plataformas causaram à saúde mental e à saúde física dos jovens do nosso país".

Contactada pela AFP, a Meta declarou-se "decepcionada de que os procuradores-gerais tenham escolhido esse caminho, ao invés de trabalhar produtivamente com as empresas do setor para criar normas claras e adaptadas à idade dos inúmeros aplicativos usados por adolescentes".

"Compartilhamos o compromisso dos procuradores-gerais de proporcionar aos adolescentes experiências online seguras e positivas, e já introduzimos mais de 30 ferramentas para apoiar os adolescentes e suas famílias", destacou um porta-voz do grupo.

A ação legal é o ponto culminante das investigações iniciadas em 2021 sobre os métodos das duas plataformas, considerados "viciantes" pelas autoridades.

- Conexão ilimitada -

Os procuradores-gerais decidiram tomar as rédeas do assunto este ano, depois que uma ex-funcionária do Facebook ligou o sinal de alerta sobre as práticas de sua antiga empresa.

A engenheira de informática Frances Haugen vazou mais de 20.000 páginas de documentos internos e denunciou ante parlamentos de vários países que a rede social colocava seus lucros à frente da segurança dos usuários.

Segundo a denúncia apresentada nesta terça-feira, as funções do Facebook e Instagram foram desenhadas para "manipular os usuários jovens para que façam um uso compulsivo e prolongado das plataformas".

Os procuradores acusam a Meta de mentir para o público, ao assegurar que seus produtos eram seguros e adequados para adolescentes, e de "publicar propagandas enganosas" a respeito.

O processo também acusa a Meta de violar a Lei de Privacidade Infantil.

Os estados pedem aos tribunais que obriguem a Meta a encerrar suas práticas e exigem o pagamento de multas.

"Com a ação legal de hoje, marcamos a linha que não deve ser ultrapassada", disse o procurador-geral da Califórnia, Rob Bonta, em um comunicado.

"Devemos proteger nossos filhos e não voltaremos atrás nessa luta", sentenciou.

Depois de obter sua melhor campanha da história nos Jogos Pan-Americanos de Lima, em 2019, a delegação brasileira deve brigar pelo Top 3 do quadro de medalhas no Pan de Santiago, que começa nesta sexta-feira, no Chile. Esta é a meta estabelecida pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB).

"A expectativa é muito grande. Sempre queremos fazer hoje melhor do que fizemos ontem. O resultado de Lima foi sensacional, o sarrafo de resultados aumentou, mas queremos fazer melhor. Sabemos que podemos evoluir, mas confiantes em todo o trabalho que foi feito nestes últimos quatro anos. Queremos consolidar também nossa posição entre os três primeiros países na classificação final no quadro geral de medalhas", projetou Rogério Sampaio, diretor-geral do COB e chefe da Missão Brasileira em Santiago.

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Há quatro anos, o Brasil registrou sua melhor campanha da história numa edição de Pan ao ficar em segundo lugar no quadro de medalhas. Foram 168 medalhas, sendo 54 de ouro, 45 de prata e 69 de bronze. A delegação nacional só ficou atrás dos Estados Unidos, donos de 293 de medalhas (122 de ouro).

Para o Pan de Santiago, a expectativa é de que o Canadá deve rivalizar com o Brasil na disputa pela segunda posição. Em Lima-2019, os canadenses terminaram no quarto lugar geral, com 152 medalhas (35 de ouro), atrás do México (138 medalhas, sendo 37 de ouro).

"A expectativa é grande. Sabemos da importância dos Jogos Pan-Americanos, principalmente já pensando no nosso resultado na Olimpíada de Paris-2024. Temos uma grande quantidade de vagas que estão classificando equipes e atletas diretamente para os Jogos Olímpicos. Nosso sucesso lá depende muito do nosso sucesso aqui em Santiago", disse Sampaio.

Embora as disputas já tenham começado em Santiago na quarta-feira, a abertura oficial do Pan acontece apenas nesta sexta-feira, às 20 horas (de Brasília). "Está tudo pronto, os atletas já chegaram. Nossa estrutura está toda montada, todos os serviços já estão sendo oferecidos aos atletas: parte médica, fisioterápica, massoterapia, área de saúde mental. Todas as áreas estão disponíveis aos atletas. Estamos num misto de ansiedade e confiança para o início da competição."

"A maior parte da população mundial terá sua primeira experiência de inteligência artificial generativa conosco", afirmou Andrew Bosworth, diretor de tecnologia da Meta (Facebook, Instagram, WhatsApp), atrasada em relação a seus vizinhos do Vale do Silício no que dis respeito a esta inovação tecnológica.

A gigante das redes sociais apresentou nesta semana chatbots dotados de personalidade que permitem criar imagens e texto, que interagem com usuários em linguagem comum.

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O anúncio da Meta aconteceu após meses de uma corrida frenética para desenvolver a próxima geração da Inteligência Artificial (IA).

Na liderança, estão a OpenAI - com o ChatGPT - e os grupos Google e Microsoft, que competem com ferramentas elaboradas para ajudar nas pesquisas online, na produtividade e, até mesmo, na educação dos filhos.

Mas a Meta não está atrasada, afirmou à AFP Andrew Bosworth, em uma entrevista durante o evento anual para desenvolvedores do grupo californiano.

"Há muitas ferramentas novas, como o Stable Diffusion para gerar imagens, ainda que exijam muito tempo e desenvolvimento", apontou o diretor, mais conhecido pelo apelido Boz.

"Queríamos que os resultados fossem geniais e rápidos, inclusive nos smartphones", quando os usuários criam miniaturas diretamente em suas mensagens, com comandos como "um ouriço de bicicleta" ou "feliz aniversário para um corredor de maratonas".

- De Galactica a Llama -

Em novembro de 2022, duas semanas antes de o ChatGPT despertar a imaginação de dezenas de milhões de pessoas, a Meta lançou o próprio chatbot de IA generativa, especializado em pesquisas científicas.

Batizado de Galactica, ele conseguia "redigir artigos" e "resolver problemas matemáticos", mas, às vezes, inventava as respostas. A Meta o retirou rapidamente de circulação.

"Se dependesse só de mim, eu teria deixado", comentou Bosworth. "Alertamos que nosso chatbot era capaz de dizer qualquer coisa", e os usuários deveriam ter isso em mente.

Mas após anos de controvérsia a respeito da moderação dos conteúdos em suas plataformas, a dona do Facebook tem menos margem de manobra que os concorrentes ChatGPT, Bing (Microsoft) e Bard (Google).

As lições aprendidas com a Galactica ajudaram a Meta a aperfeiçoar o Llama 2, a segunda versão de seu modelo de linguagem, que desde o verão (inverno no Brasil) está disponível em código aberto.

- Pernas e olhos -

Funcionário do Facebook desde 2006, em 2017 Boz criou o departamento que se tornaria o "Reality Labs", dedicado à realidade virtual e aumentada, e que passou ao primeiro plano no final de 2021, quando a empresa se tornou Meta para marcar sua guinada rumo ao metaverso.

A estratégia desencadeou provocações e críticas de analistas e observadores, pois os avanços não foram tão rápidos como se esperava.

Em sua apresentação de quarta-feira, a Meta deu destaque para a realidade "mista". Seus novos óculos conectados permitem aos usuários, por exemplo, divulgar ao vivo o que veem.

E o novo dispositivo Quest 3 - com um preço de 500 dólares (pouco mais de R$ 2500,00) - processa muito melhor as transições do ambiente físico para o mundo imersivo, por exemplo, para evitar que o usuário choque com seus móveis em uma partida de tênis virtual.

No entanto, as pessoas ainda não poderão ver os usuários do Quest olhos nos olhos. "Tentamos e o resultado pode ser bastante desagradável", explicou o diretor.

O diretor da Meta, Mark Zuckerberg, anunciou que a gigante da tecnologia está adicionando Inteligência Artificial (IA) aos assistentes digitais e aos novos óculos inteligentes Ray-Ban, em sua busca para recuperar terreno perdido na corrida global de IA.

Zuckerberg fez os anúncios na conferência Connect de desenvolvedores na sede principal do Vale do Silício, o evento de produtos mais importante da empresa.

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"As lentes inteligentes eventualmente nos permitirão reunir tudo em um formato elegante que podemos usar".

Os óculos inteligentes de segunda geração da Meta e da Ray-Ban, em parceria com a EssilorLuxottica, terão um preço base de US$ 299 e chegarão ao mercado em 17 de outubro.

Eles permitirão aos usuários transmitir o que veem e ouvem em tempo real, disse Zuckerberg, além de servir como suporte para assistentes virtuais na vida cotidiana.

A Meta também apresentou 28 assistentes de IA disponíveis para contato via WhatsApp, Messenger e Instagram, com "personalidades" baseadas em celebridades como Snoop Dogg, Paris Hilton e a estrela do YouTube MrBeast.

"Mas entendam, isso está apenas começando e ainda tem muitas limitações, vocês verão quando usarem", alertou.

A Meta tem adotado uma abordagem mais cautelosa para o desenvolvimento de produtos de IA em comparação com seus concorrentes Microsoft, OpenAI e Google. A empresa priorizou dar pequenos passos e construir seus próprios modelos para desenvolvedores e pesquisadores.

A Meta também revelou sua versão mais recente do capacete de realidade virtual Quest, que agora possui gráficos e áudio aprimorados, e a capacidade do usuário de ver seu ambiente sem tirar o dispositivo, como constatou a AFP em uma demonstração.

Este produto de realidade virtual é consideravelmente mais acessível do que o Vision Pro da Apple, que tem um preço inicial de US$ 3.499 (R$ 17.600) e estará disponível no início do próximo ano apenas nos Estados Unidos.

Os óculos inteligentes são uma das muitas abordagens que as grandes empresas de tecnologia têm adotado para ir além dos smartphones e oferecer um dispositivo amigável, até agora com pouco sucesso.

A Connect foi o primeiro evento presencial da Meta desde 2019, antes da pandemia.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, assegurou no período da noite da quarta-feira (13) em evento com empresários na capital paulista, que o governo vai perseguir os compromissos do novo marco fiscal. Diante da necessidade de aprovação pelo Congresso de medidas encaminhadas pelo Executivo para zerar o déficit primário no ano que vem, o ministro deixou claro que, se alguma matéria cair no Legislativo, o governo vai apresentar rápido uma alternativa.

"O que não podemos pensar em fazer é desistir dos nossos objetivos. Se amanhã, uma medida, das dezenas que a gente mandou, sofrer um revés, temos de imediatamente substituir por outra", declarou Haddad ao participar da cerimônia de uma premiação concedida a empresas pela revista Exame. "Vamos acertando isso, o que for necessário fazer, para arrumar a casa. Temos de fazer o que for necessário, não podemos cansar. E como ninguém da minha equipe está muito cansado, estou confiante de que vai dar certo", complementou Haddad durante o evento, em que foi entrevistado pelo ex-secretário do Tesouro e atual economista-chefe do BTG Pactual, Mansueto Almeida.

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A meta, prevista no orçamento do ano que vem, de zerar o déficit das contas primárias depende de R$ 168 bilhões em receitas adicionais.

As medidas propostas pelo governo para chegar a esse valor incluem a tributação de fundos exclusivos e offshore, proposta que enfrenta resistência de investidores.

O ministro reconheceu que o Congresso, a quem caberá fazer a mediação, tem se mostrado sensível a argumentos, quando bem fundamentados.

No evento da Exame, Haddad apontou ainda a vigilância sobre a qualidade e retorno dos gastos públicos como o caminho de a disciplina fiscal se tornar algo natural no País.

Meta, a empresa matriz do Facebook, anunciou nesta terça-feira (29) que eliminou milhares de contas da rede social que fariam parte de uma operação de propaganda chinesa on-line.

A campanha teria estado ativa em mais de 50 plataformas e fóruns, incluindo Facebook, Instagram, TikTok, YouTube e Twitter (rebatizado como X), segundo informe publicado pela Meta.

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"Trata-se da maior, embora fracassada, e mais prolífica operação de influência secreta de que tivemos conhecimento até agora", disse o chefe de Inteligência sobre Ameaças Globais do gigante americano, Ben Nimmo.

As equipes das Meta conseguiram vincular a campanha "a indivíduos associados às forças da ordem chinesas", disse a empresa.

Mais de 7.700 contas do Facebook e cerca de 15 contas do Instagram foram removidas, a maior operação do gênero, acrescentou.

As equipes de segurança do grupo conseguiram determinar que as contas estavam vinculadas a uma série de atividades de spam (mensagens não solicitadas) que ocorriam desde 2019.

"Pela primeira vez conseguimos vincular essas séries e confirmar que fazem parte da mesma operação", disse Nimmo.

- Pouco público -

A rede publicava regularmente comentários positivos sobre a China e a província de Xinjiang, onde se encontra a minoria uigure, ao mesmo tempo em que criticava os Estados Unidos, a política externa dos países ocidentais e aqueles que criticam o governo chinês, "incluindo jornalistas e pesquisadores", relata o informe.

A operação tinha origem na China e era dirigida especificamente para Taiwan, Estados Unidos, Austrália, Reino Unido e Japão, assim como para o público de língua chinesa em todo o mundo.

As contas e páginas em questão foram removidas por não respeitarem os termos de uso das plataformas do grupo. Pareciam ter baixa audiência, e os comentários denunciavam, principalmente, as afirmações falsas.

Além disso, as contas estavam vinculadas a diferentes localizações da China, com um ritmo de atividade que parecia corresponder ao horário comercial.

A operação também se apoiou, em grande medida, no Medium, Reddit, X, YouTube, Soundcloud e Vimeo, de acordo com a equipe de ameaças da Meta.

- Operação "Doppelganger" -

Algumas das táticas usadas foram parecidas com as de uma rede russa identificada em 2019, o que, segundo Nimmo, sugere que estas operações aprendem umas com as outras.

O relatório da Meta também fez uma análise de uma campanha denominada "Doppelganger", descoberta há um ano por suas equipes.

A operação se concentrou em fazer cópias ("doppelganger” em inglês) de sites dos principais meios de comunicação europeus para publicar notícias falsas sobre a guerra na Ucrânia e depois divulgá-las na Internet, explicou o chefe da Política de Segurançada Meta, Nathaniel Gleicher.

As empresas envolvidas nesta campanha, que no início se concentrou principalmente na Alemanha, França e Ucrânia, e mais tarde nos Estados Unidos e em Israel, foram recentemente alvo de sanções por parte da União Europeia.

"Conseguimos bloquear seus recursos operacionais em nossas plataformas, mas os sites continuam ativos", afirmou Gleicher.

Esta foi a maior e mais avançada operação de influência implementada pela Rússia desde 2017, completou.

Em julho deste ano, a Meta foi condenada pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) a pagar cerca de R$ 20 milhões em indenizações para usuários do Facebook, Messenger e WhatsApp pelo vazamento de dados pessoais em 2018 e 2019. A decisão abriu precedentes para que usuários de todo o país buscassem o pagamento.

Fotos, stories, telefone, e-mail, vídeos, áudio, localidade, data de nascimento, senhas das contas e outras informações íntimas de milhões de brasileiros ficaram expostas em cinco investidas hacker entre setembro de 2018 e julho de 2019.

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O juiz José Maurício Cantarino Villela, da 29ª Vara Cível de Belo Horizonte, acatou a ação civil coletiva do Instituto Defesa Coletiva e determinou o pagamento por danos morais coletivos e individuais.

A indenização individual foi estipulada em R$ 5 mil por ação, ou seja, o consumidor pode receber até R$ 10 mil se comprovar que usava uma das redes na época dos vazamentos. Também foi determinado o pagamento de R$ 10 milhões em cada uma das ações civil públicas de dano coletivo, com o valor enviado ao Fundo Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor do Ministério Público de Minas Gerais.

O Instituto Defesa Coletiva reforça que a Meta não zelou pela segurança da prestação de serviço e violou a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD).

Na decisão, Villela destacou que “a falha desse sistema deve ser atribuída a quem dele usufrui como fonte de lucro. É o chamado risco da atividade”. 

Quem procurar?

A primeira tentativa de reparação pode ser feita em conciliação com a própria empresa. Caso não haja resposta, o consumidor pode buscar um órgão de defesa do consumidor, como o Procon ou Juizados de Pequenas Causas.

Outro caminho é denunciar o caso à Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) ou até mesmo ingressar com uma ação na Justiça comum, como no caso que repercutiu entre os usuários.

Contudo, como a sentença na Justiça comum é em primeira instância - como foi a decisão do TJMG -, o ressarcimento pode demorar. A Meta tem direito de recorrer da condenação em instâncias superiores e só fica obrigada a reparar o dano mediante trânsito em julgado.

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