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A Meta lançou nesta segunda-feira (23) no Brasil os avatares 3D, uma nova forma de usuários criarem representações de si mesmos na rede social Facebook. O recurso, que havia sido lançado em janeiro na América do Norte, chega hoje também na Argentina, Colômbia e em Porto Rico. Nas próximas semanas, será possível criar o avatar no Instagram e compartilhar no Facebook e no Messenger. 

A atualização é mais um passo da Meta, controladora da rede social, em direção ao avanço do metaverso. Os avatares 3D oferecem um novo visual e mais opções para os usuários. Em janeiro, quando lançou o recurso na América do Norte, o Facebook informou que os personagens virtuais ganharam a aparência tridimensional de forma automática. Em 2020, a rede social lançou a versão 2D de seus avatares voltados para os posts no feed, foto de perfil e stories. Com as opções existentes, é possível personalizar estilos de cabelo, tons de pele e roupas do personagem.  

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A Meta também anunciou que nos próximos meses o Horizon Worlds, sua plataforma de criação de espaços no metaverso - disponível apenas nos Estados Unidos - poderá ser acessada via celular, tablet ou computador. A ideia é permitir o acesso mesmo para quem não tem um dispositivo de realidade virtual.

Por Camily Maciel

Em apresentação do grupo Meta sobre ações para as eleições brasileiras de 2022, executivos afirmaram que Facebook e Instagram vão reduzir em até 80% o alcance de conteúdos classificados como falsos após análise de agências de checagem Mensagens com discurso de ódio, que estimulem a supressão de votos ou violem as demais diretrizes do Facebook serão removidas.

"Existe um papel quase que educacional", disse a gerente de Políticas Públicas da Meta no Brasil, Monica Steffen. O grupo é responsável por Facebook, Instagram e WhatsApp. "Acreditamos que comunicar o usuário de que o conteúdo é falso nos permite exercer melhor nosso papel." No WhatsApp, a estratégia é limitar o reencaminhamento de mensagens para apenas um grupo por vez. O serviço pretende detectar comportamentos atípicos a partir de contas criadas por automação e pelo uso anormal da plataforma.

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ÁUDIO

O Tribunal Superior Eleitoral firmou um acordo com o Spotify - maior empresa de conteúdo em áudio com atividade no País - para conter a a desinformação na plataforma. O acerto prevê a criação de um canal para dar cumprimento mais célere a eventuais decisões, durante a campanha, para supressão de conteúdo que viole a legislação eleitoral. (Colaborou Weslley Galzo)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A rede social de troca de mensagens instantâneas WhatsApp, que pertence à Meta (antiga Facebook), publicou nessa quinta-feira (5) em seu blog oficial que algumas mudanças anunciadas no mês passado já estão disponíveis na versão atualizada do aplicativo. Entre as novidades, a possibilidade de enviar arquivos de até 2 gigabytes (GB) protegidos por criptografia de ponta a ponta. Anteriormente, apenas arquivos de até 100 megabytes (MB) podiam ser enviados ou recebidos com a ferramenta.

Outro recurso da nova atualização é a possibilidade de reagir a mensagens enviadas por outros usuários usando seis tipos diferentes de emojis.

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“Conforme anunciamos, estamos desenvolvendo novos recursos para que organizações, empresas e outras pequenas comunidades se comuniquem com segurança e realizem tarefas usando o WhatsApp. Os comentários que recebemos até agora têm sido muito positivos, e mal podemos esperar para disponibilizar mais recursos para vocês”, disse a empresa em comunicado.

O WhatsApp também informou que a ampliação de grupos para até 512 usuários e a função “comunidades” não serão disponibilizadas no momento no mercado brasileiro. De acordo com a empresa, a justificativa é a “estratégia de longo prazo para o Brasil”, que não está entre os mercados prioritários para a novidade.

A Meta, empresa matriz do Facebook e Instagram, vai dar aos criadores de conteúdo a oportunidade de vender artigos virtuais na Horizon Worlds, sua principal plataforma no metaverso.

"Por exemplo, alguém pode fazer e vender acessórios para um mundo da moda ou oferecer acesso pago a uma nova parte de um mundo", indicou o grupo de tecnologia californiano em um comunicado à imprensa.

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O metaverso, considerado o futuro da internet pela Meta e outras companhias, consiste em uma série de "universos" paralelos que podem ser acessados por meio de plataformas de realidade virtual e aumentada.

Isso já existe, ainda que mais básico, em forma de video games como Minecraft, Fortnite e Roblox, assim como plataformas sociais como Horizon Worlds e VRChat, onde as pessoas se reúnem não só para jogar, mas também para interagir e participar de eventos.

Meta, cuja receitas dependem inteiramente de publicidade direcionada em grande escala, decidiu contribuir mais ativamente para o surgimento do metaverso, e está ocupando o seu lugar na próxima batalha pela atenção do público.

Para isso, o gigante das redes sociais está buscando atrair criadores de conteúdos que possam, por sua vez, atrair mais usuários.

A nova atualização do WhatsApp Web está causando insatisfação nos usuários da plataforma, que reclamam de lentidão da página, sumiço de histórico de conversas e erro ao enviar mensagens. 

Por conta dessas falhas, o aplicativo de Mark Zuckerberg está entre os assuntos mais comentados do Twitter. Em resposta ao LeiaJá, o WhatsApp afirma que está ciente de que as pessoas estão enfrentando problemas e que já está trabalhando em melhorias para que "a experiência volte ao normal em todos os dispositivos vinculados". 

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A assessoria do aplicativo informa ainda que alguns recursos foram retirados, pois não são mais possíveis com a atualização, incluindo listas de transmissão, envio e recebimento de mensagens para seu próprio número e pacotes de figurinhas sincronizadas do telefone para o dispositivo vinculado.

Confira o posicionamento do WhatsApp na íntegra

O WhatsApp está implementando novidades na versão do WhatsApp Web e do Desktop. Com esta atualização, será possível conectar o WhatsApp em até quatro dispositivos vinculados ao mesmo tempo, sem exigir que o telefone esteja online. Cada um destes dispositivos se conectará ao WhatsApp de forma independente, mantendo o mesmo nível de privacidade e segurança que as pessoas esperam do aplicativo garantido pela criptografia de ponta a ponta. Essas mudanças começaram a ser lançadas para os usuários em janeiro, e chegarão a todos os usuários de iOS em março e aos usuários de Android em abril.

O feedback dos usuários mostrou que ainda há um caminho a ser percorrido. O WhatsApp está ciente de que pessoas estão enfrentando atrasos ao carregar suas mensagens com

segurança no WhatsApp Web e no Desktop e já está trabalhando em melhorias para que a experiência volte ao normal em todos os dispositivos vinculados.

A manutenção do suporte para visualização de links no WhatsApp Web, de localização em tempo real em dispositivos vinculados e melhor sincronização de chats excluídos entre dispositivos também está em curso. No entanto, alguns recursos foram retirados, pois não são mais possíveis com a atualização, incluindo listas de transmissão, envio e recebimento de mensagens para seu próprio número e pacotes de figurinhas sincronizadas do telefone para o dispositivo vinculado.

Obrigado a todos que compartilharam suas impressões enquanto trabalhamos incansavelmente para melhorar o WhatsApp Web e o Desktop.

A empresa de tecnologia Meta anunciou, nesta segunda-feira (28), a abertura de vagas para estudantes e PhDs da América Latina para os programas internacionais de estágio e full-time nos escritórios do Reino Unido. Interessados podem se candidatar as vagas pelo site da Meta Careers.

São oito vagas para áreas de Machine Learning e Infraestrutura, com início previsto para o primeiro semestre de 2023 e a possibilidade de escolher trabalhar em sete países. Além do Reino Unido, há opções na Alemanha, Polônia, Espanha, Itália, França, Irlanda e Holanda. Desde 2015, já foram contratados 380 alunos da região.

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Estão abertas também mais de 50 vagas para estágio em Software Engineering, também para o Reino Unido e com início previsto para o primeiro trimestre de 2023. O programa terá duração de 12 semanas, com reuniões diárias com profissionais da Meta e atividades para desenvolver áreas chaves da sua carreira. Podendo ter possibilidade de contratação.

A Meta cuidará de todos os trâmites de vistos, custos de viagens e acomodações, além de oferecer uma remuneração competitiva e benefícios aos selecionados.

A Austrália anunciou um processo contra a Meta, empresa proprietária do Facebook e do Instagram, por veicular anúncios enganosos sobre criptomoedas que pareciam falsamente aprovadas por personalidades.

A comissão de proteção ao consumidor do país informou que iniciou procedimentos na Corte Federal contra as plataformas da Meta por "conduta enganosa" que viola as leis do consumidor ou de segurança.

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O organismo acusa a matriz do Facebook de não fazer o suficiente para impedir os anúncios enganosos de criptomoedas ou programas de investimento, mesmo depois de ser alertada por celebridades de suas imagens estavam sendo usadas de maneira inadequada.

A Meta afirmou em um comunicado que tentou impedir os anúncios usando tecnologia que detecta e bloqueia tais mensagens.

"Não queremos anúncios que tentam enganar ou confundir as pessoas no Facebook. Violam nossa política e não são bons para nossa comunidade", disse um porta-voz do grupo, que expressou disposição de cooperar com a investigação.

De acordo com a comissão, nos anúncios apareciam australianos famosos, como ex-políticos ou empresários, que nunca haviam aprovado ou apoiado os produtos.

"Além de resultar em perdas imensuráveis para os consumidores, os anúncios também prejudicaram a reputação de figuras públicas falsamente associadas a eles", disse o presidente da comissão, Rod Sims.

A comissão apontou o caso de um consumidor que teria perdido mais de 480.000 dólares em um dos golpes promovidos como uma oportunidade de investimento no Facebook.

"A Meta falhou em adotar medidas suficientes para conter anúncios falsos com figuras públicas, mesmo depois que estas figuras públicas informaram a Meta que seu nome e imagem eram usados para apoiar anúncios fraudulentos de criptomoedas, insistiu Sims.

O estado de São Paulo é o primeiro do Brasil a atingir a meta da OMS de vacinados contra a Covid-19 entre a população elegível, ao chegar a 90% de cobertura vacinal.

De acordo com o governo, o estado já aplicou mais de 102 milhões de doses. A meta de 90% de cobertura vacinal foi atingida nessa terça-feira (15). Esse percentual também é definido como ideal pelo Ministério da Saúde.

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São Paulo também atingiu o índice de 73% de crianças vacinadas com a primeira dose da vacina, com 3,9 milhões de doses aplicadas até a tarde de ontem, entre o público de 5 a 11 anos. Entre os que tomaram a segunda dose, completando a imunização para esta faixa etária, o percentual é de 26,87%.

“São Paulo liderou o processo de vacinação no Brasil e, com a parceria com os 645 municípios, tem ampliado a cobertura vacinal e protegido a população. O dia de hoje é de celebração por atingirmos uma meta tão importante”, disse a coordenadora do Programa Estadual de Imunização, Regiane de Paula.

Além de ser líder no país, o estado superou números de países como Espanha (84,1%), Canadá (81,6%), França (77,8%) Alemanha (75,7%), Reino Unido (73,2%) e EUA (65,8%).

A Secretaria de Estado da Saúde também reforça a necessidade de quem ainda não tomou a segunda dose para que procure o posto de vacinação mais próximo da sua residência para se vacinar.

No público infantil, de 5 a 11 anos, são mais de 821,1 mil crianças não retornaram para tomar a segunda dose. O intervalo para a segunda dose da Coronavac é de 28 dias, já o da Pfizer é de 8 semanas.

Algumas das maiores empresas de tecnologia no mundo, estão aos poucos se organizando para voltar aos seus escritórios. Devido à pandemia, essas empresas estavam de homeoffice. As companhias anunciaram que o plano de retomar os trabalhos presenciais só veio devido ao avanço da vacinação. 

A Microsoft, por exemplo, adotou o homeoffice em outubro de 2020 e a retomada iniciou no dia 28 de fevereiro desse ano. Já o google, confirmou retorno dos seus funcionário para dia 4 de abril. A empresa fez uma tentativa de retorno no dia 10 de janeiro, mas com o avanço dos casos de Covid-19, esse plano foi adiado. O retorno será de forma híbrida, com as pessoas trabalhando três vezes na semana de forma presencial. Além disso, o funcionário  terá que apresentar o comprovante de vacinação.   

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A Apple resolveu retomar suas atividades presencias, no dia 11 de abril, de maneira gradual, ou seja, um dia no trabalho presencialmente. A empresa que engloba o Facebook, Instagram e WhatsApp, terá sua retomada no dia 28 de março nos EUA. Os funcionários também precisarão apresentar o comprovante de vacina.

O recurso IGTV vai deixar de ser disponibilizado aos usuários do Instagram em março, segundo anúncio da Meta, grupo que também gere o Facebook e o WhatsApp. A plataforma pretende unificar os conteúdos para fortalecer o Reels e competir com o Tiktok.

A data para o fim do IGTV de forma separa ainda não foi definida pela Meta, mas mensagens enviadas aos usuários confirmam que o suporte ficará indisponível ainda neste mês.  

Reprodução/Instagram

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O suporte que permite publicar vídeos mais longos foi apresentado ao público em 2018, mas perdeu espaço desde o lançamento do Reels. A unificação foi a estratégia para facilitar a busca por conteúdos e recursos.

Com a mudança, todos os vídeos estarão em tela cheia e a empresa já testa uma nova forma de apresentar anúncios.

A Meta anunciou, nessa sexta-feira (4), o lançamento do recurso Personalidade Boundary (limites pessoais). A iniciativa visa limitar a aproximação dos avatares do metaverso, com distância de 1 metro e 20 centímetros.

Após casos de assédios no mundo digital, a atitude veio para evitar situações como essa. “Um Personal Boundary impede que alguém invada o espaço pessoal do seu avatar. Se alguém tentar entrar no seu Personal Boundary, o sistema interrompe o movimento para frente quando atingir o limite”, explicou a dona do Facebook.

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A empresa informou que o Personal Boundary, será feito de maneira padrão. “Achamos que isso ajudará a definir normas comportamentais — e isso é importante para um meio relativamente novo como a RV [Realidade Virtual]. No futuro, exploraremos a possibilidade de adicionar novos controles e alterações na interface do usuário, como permitir que as pessoas personalizem o tamanho de seus limites pessoais”, pontuou a marca.

A fase não está boa para o Facebook, que teve queda de 20% no valor de suas ações na quarta-feira (2), segundo a agência Reuters. A empresa Meta, que coordena a rede social e outros empreendimentos, divulgou relatório financeiro que demonstrou pela primeira vez uma baixa nos números de usuários diários do Facebook.

A queda de usuários mais a concorrência ampla com outros aplicativos e redes sociais como o TikTok foram algumas das razões para a queda no valor das ações de empresas coordenadas pelo Meta.

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A previsão de faturamento da empresa para os três primeiros meses do ano agora é uma receita entre 27 e 29 bilhões de dólares. Antes da queda de usuários, a projeção chegou a ser de 30,15 bilhões de dólares.

Com a queda das ações do Facebook, outras redes sociais semelhantes acabaram tendo queda nas ações também. O Twitter e o Pinterest perderam 5% do seu valor já na manhã desta quinta-feira (3).

A empresa matriz do Facebook, Meta, anunciou nesta segunda-feira (24) um novo supercomputador para aumentar sua capacidade de processamento de dados.

A gigante de tecnologia americana, imersa em várias batalhas pelo manuseio de dados privados ou pela circulação de notícias falsas, informou que esse novo núcleo de processador é capaz de multiplicar por 20 sua capacidade atual.

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Milhares de discos rígidos fazem parte deste novo sistema, capaz de "analisar instantaneamente texto, imagens e vídeo ao mesmo tempo, desenvolver novas ferramentas de realidade aumentada e muito mais", indicou uma nota publicada no blog de dois pesquisadores de inteligência artificial da empresa.

Essa divisão do Facebook está investigando, por exemplo, ferramentas que permitirão que pessoas que falam dois idiomas diferentes se comuniquem por meio de tradução em tempo real.

Meta indicou que o novo supercomputador, AI Research SuperCluster (RSC), é uma das máquinas mais poderosas do mundo, e que sua construção será concluída em poucos meses.

Plataformas como o Facebook e ferramentas de busca como o Google têm sido repetidamente criticadas pela forma como processam e utilizam a navegação na internet dos seus utilizadores, tanto os seus dados pessoais como as informações que lhes interessam.

Ambas as empresas enfrentam processos na União Europeia por causa da transferência de dados para os Estados Unidos, considerada ilegal.

Em seu blog, pesquisadores do Facebook dizem que o combate à desinformação é um dos “aspectos críticos” para o desenvolvimento da inteligência artificial.

Além disso, explicam, a massificação do vídeo de alta definição apresenta desafios para a capacidade de processamento atual.

Documentos vazados ao Congresso dos Estados Unidos em outubro do ano passado mostram a negligência do Facebook com os discursos negacionistas sobre as mudanças climáticas que ocorrem na plataforma.

Segundo a Agência Pública, que teve acesso aos documentos, desde 2019 que funcionários, que tiveram os seus nomes omitidos por questão de segurança, tentam levantar o debate sobre a necessidade do Facebook desenvolver políticas para combater o negacionismo climático e, consequentemente, a desinformação. 

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Ainda no mesmo ano, um dos funcionários registrou que quem buscava por "climate change" (mudança drástica) na rede social, recebia como sugestões frases negacionistas como "climate change debunked" (mudança climática desmascarada) ou "climate change is a hoax (a mudança climática é uma farsa).

O funcionário ressaltou que "os algoritmos de sugestão de buscas parecem ser um alvo importante para pessoas que tentam manipular a opinião pública, então devemos ter proteções em vigor".

Ainda no entendimento do colaborador da plataforma, o aquecimento global é uma ameaça direta à missão da empresa. “Nossa missão no Facebook é construir comunidades. Hoje, no entanto, a taxa de aquecimento global e o colapso ecológico estão ameaçando comunidades em todo o mundo. Há mais refugiados do clima a cada ano, muitos dos quais nas áreas de crescimento do Facebook”, declara.

Segundo A Pública, o autor do post salienta que, além de combater a desinformação, o Facebook deveria reduzir sua pegada de carbono e exercer um papel na proteção das comunidades mais vulneráveis, que são atingidas, também, pelo desmatamento.

O governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) foi citado no documento. “A Amazônia está severamente machucada e o Brasil está queimando”, diz o funcionário referindo-se aos quilômetros de desmatamento, queimadas e destruição que ocorrem na Amazônia. 

Em resposta ao site A Pública, o Facebook - que agora se chama Meta -, afirmou que algumas interpretações dos funcionários são falsas e não representam as intenções da empresa. 

“A Meta tem o compromisso de colaborar para o enfrentamento da mudança climática e tem feito mudanças de produto para combater a desinformação climática, incluindo rótulos informativos a resultados de buscas e a posts no Facebook sobre mudança climática. Esses rótulos direcionam as pessoas para nossa Central de Informações sobre o Clima, que está disponível em português e possui recursos como informações oficiais das principais organizações de mudança climática do mundo e uma seção apresentando fatos que desmentem mitos climáticos comuns”.

A Meta, empresa controladora do Facebook, anunciou, nesta quinta-feira (16), que desativou cerca de 1.500 contas vinculadas a empresas cibermercenárias acusadas de espionar ativistas, dissidentes e jornalistas em todo o mundo.

As contas suspensas do Facebook e Instagram foram vinculadas a sete empresas cujos serviços vão desde o armazenamento de informações públicas ao uso de perfis falsos para conquistar a confiança de suas vítimas e até mesmo espionagem digital através de ataques de hackers.

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A Meta revelou planos para alertar cerca de 50.000 pessoas que poderiam ser alvos de espionagem em cerca de 100 países por várias empresas, incluindo algumas sediadas em Israel, líder na indústria de vigilância cibernética. A plataforma também desativou contas relacionadas em outras plataformas Meta.

“Os cibermercenários frequentemente afirmam que seus serviços visam apenas criminosos e terroristas”, de acordo com um comunicado da Meta. Mas "os alvos são de fato indiscriminados e incluem jornalistas, dissidentes e críticos de regimes autoritários, famílias, membros da oposição e ativistas de direitos humanos", afirma o texto.

As empresas que vendem "serviços de inteligência na web" geralmente iniciam um processo de vigilância coletando informações disponíveis por meio de fontes públicas, como artigos de jornais e Wikipedia.

Assim, os cibermercenários criam contas falsas em várias redes sociais para coletar informações dos perfis e até mesmo participam de conversas e grupos para aprender mais sobre seus alvos, segundo pesquisadores da Meta.

Procuradores-gerais de vários estados dos Estados Unidos anunciaram nesta quinta-feira (18) a abertura de uma investigação conjunta para determinar se a Meta, empresa-mãe do Instagram, promoveu o aplicativo para crianças estando ciente de possíveis efeitos nocivos sobre os menores.

O gigante das redes sociais enfrenta uma de suas mais graves crises de reputação desde que uma denunciante vazou milhares de documentos internos segundo os quais executivos da empresa sabiam do potencial nocivo de seus sites, provocando um novo impulso para a regulação da rede social nos Estados Unidos.

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"Facebook, agora Meta, não tem conseguido proteger os jovens em suas plataformas e em seu lugar optou por ignorar ou, em alguns casos, redobrar manipulações que representam uma ameaça real para a saúde física e mental: explorar as crianças a fim de obter lucro", disse a procuradora-geral de Massachusetts, Maura Healey, em um comunicado.

A investigação tem como objetivo "examinar escrupulosamente como esta empresa interage com os usuários jovens, identificar qualquer prática ilegal e pôr fim aos abusos", detalhou.

Ela é conduzida por representantes dos estados de Nova York, Colorado, Califórnia, Flórida, Kentucky, Nebraska, Nova Jersey, Tennessee e Vermont.

A ideia é revelar, entre outras coisas, as técnicas da Meta para aumentar a frequência e a duração da participação dos usuários jovens e os danos resultantes, explicou o procurador-geral da Califórnia, Rob Bonta.

- Novo movimento jovem -

A iniciativa segue “relatos de que uma investigação interna da própria Meta mostra que o uso do Instagram está associado a um maior risco de danos à saúde física e mental dos jovens, incluindo depressão, distúrbios alimentares e até suicídio”, enfatizou Bonta.

"Essas acusações são falsas e demonstram um profundo desconhecimento dos fatos", respondeu a empresa em um comunicado.

Em maio, os procuradores-gerais de 44 estados tinham enviado uma carta ao CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, pedindo que abandonasse seu projeto de criar uma versão do Instagram para menores de 13 anos.

Eles mencionaram pesquisas que mostram uma correlação entre o uso das redes sociais e o "aumento da angústia psicológica e da conduta suicida entre os jovens".

O grupo abandonou sua iniciativa em setembro diante de múltiplas críticas.

Semanas depois, durante uma audiência dedicada ao impacto do Facebook e do Instagram nos usuários jovens, a denunciante Frances Haugen criticou os métodos que levam os adolescentes a usarem o Instagram em altas doses ao ponto de frequentemente desenvolverem formas de dependência.

Haugen havia vazado anteriormente para legisladores e jornalistas documentos do Facebook que colocaram a empresa em apuros, incluindo alegações de que Zuckerberg cedeu diante dos censores estatais no Vietnã e detalhes de como a plataforma alimenta o ódio para manter os usuários engajados.

O gigante digital mudou seu nome para "Meta" em outubro, na tentativa de superar os escândalos e focar em sua proposta de um futuro de internet dominado pela realidade virtual.

Haugen disse à AFP que os mais jovens têm mais motivos do que ninguém para pressionar as empresas de redes sociais. "Quero começar um movimento jovem" nesse sentido, afirmou, acrescentando que aqueles que cresceram online não devem se sentir tão "impotentes" diante das redes.

A matemática e especialista em dados de 37 anos acredita que seu papel é simplesmente dar o pontapé inicial em uma reação da juventude, imaginando-a como um movimento baseado nas universidades. “Quero fornecer ferramentas” para estarem cientes dos efeitos perigosos das redes sociais, declarou.

Haugen está há dois meses no centro das atenções por suas alegações de que o Facebook prioriza os lucros à segurança das pessoas.

Mais de cem líderes mundiais se comprometerão nesta terça-feira, 2, durante a Conferência do Clima (COP-26), em Glasgow, a deter e reverter o desmatamento até 2030 com medidas apoiadas por US$ 19 bilhões de fundos públicos e privados, que serão investidos na proteção e restauração das florestas. O Brasil faz parte da lista.

"Países que abarcam dos bosques setentrionais do Canadá e da Rússia às florestas tropicais de Brasil, Colômbia, Indonésia e República Democrática do Congo vão apoiar a Declaração dos Líderes de Glasgow sobre as florestas e o uso da terra", antecipou em um comunicado na noite da segunda-feira o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson.

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Esses países reúnem 85% das florestas do mundo, uma superfície de mais de 33,6 milhões de km2, segundo o comunicado. "Teremos a chance de encerrar a longa história da humanidade como conquistadora da natureza e, ao invés disso, nos tornamos seus guardiões", afirmou Johnson, que classificou o acordo como inédito.

Essas medidas serão apoiadas por um fundo de US$ 12 bilhões de dinheiro público, aportado por 12 países entre 2021 e 2025, além de US$ 7,2 bilhões de investimento privado de mais de 30 instituições financeiras mundiais. O dinheiro deve apoiar principalmente atividades em países em desenvolvimento, como a restauração de terras degradadas, a luta contra os incêndios florestais e a defesa dos direitos das comunidades indígenas.

Na segunda-feira, o presidente Jair Bolsonaro e o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, já tinham anunciado a meta de zerar o desmatamento ilegal até 2028 no Brasil. Antes, a data prevista era 2030.

"Nunca antes tantos líderes, de todas as regiões, representando todos os tipos de florestas, tinham unido forças desta maneira", deve dizer no evento desta terça-feira o presidente da Colômbia, Iván Duque, segundo trecho antecipado pelos organizadores da COP-26.

A Colômbia se comprometerá a fixar uma meta de desmatamento zero até 2030 e ainda proteger 30% de seus recursos terrestres e oceânicos.

As florestas absorvem cerca de 30% das emissões de dióxido de carbono, de acordo com a ONG World Resource Institute (WRI). Mas, essa proteção natural climática está desaparecendo rapidamente. O planeta perdeu 258 mil quilômetros quadrados de florestas em 2020, de acordo com a iniciativa de acompanhamento do desmatamento do WRI, a Global Forest Watch. A área é maior do que o Reino Unido.

O anúncio desta terça-feira, porém, não foi recebido por grupos ambientalistas como o Greenpeace. "A Amazônia já está no limite e não poderá sobreviver a mais anos de desmatamento. Os povos indígenas pedem que se protejam 80% da Amazônia até 2025, e têm razão, é do que se necessita. O clima e o mundo natural não podem se permitir este acordo", criticou Carolina Pasquali, diretora-executiva do Greenpeace Brasil. COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

Ao mudar o nome para Meta, o chefe do Facebook, Mark Zuckerberg, tenta desviar a atenção dos escândalos, mas também faz uma aposta gigantesca, a do metaverso, à qual vai dedicar dezenas de bilhões de dólares sem ter certeza de sua lucratividade.

Após o anúncio de quinta-feira, muitos brincaram ou criticaram o que consideram uma medida para distrair o público dos escândalos recentes no Facebook.

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Para Zuckerberg, o novo nome demonstra o compromisso da empresa com a construção do "metaverso", uma versão em realidade virtual da internet que busca interações online, como bater um papo com amigos ou assistir a um show.

"Isso significa que o metaverso não é um projeto acessório", estima Colin Sebastian, analista da Baird, para quem "a empresa está totalmente comprometida com o desenvolvimento da próxima plataforma digital, sucessora da internet móvel".

Zuckerberg "está fazendo um movimento para controlar o futuro da internet", acrescenta Evan Greer, da ONG Fight for the Future.

O Facebook anunciou que planeja contratar 10.000 pessoas nos próximos cinco anos na Europa para seu projeto de metaverso.

Na segunda-feira, durante a apresentação dos resultados do grupo, Zuckerberg estimou que os recursos destinados ao Facebook Reality Labs, ponta de lança do metaverso, amputariam o lucro do grupo em cerca de 10 bilhões de dólares este ano.

"E planejo que esse investimento cresça a cada ano no futuro", revelou o cofundador da rede social.

Uma quantia de dinheiro que a empresa sentirá falta, pois antes de transformar o metaverso em realidade tangível, deverá continuar a rentabilizar o seu modelo atual, baseado na publicidade, que vive sob pressão.

Documentos internos vazados pela ex-funcionária Frances Haugen mostram que o grupo de Menlo Park (Califórnia) se preocupa em não atrair o interesse de jovens usuários, não só no Facebook, tendência há tempos, mas também no Instagram.

Além disso, a recente atualização do sistema operacional do iPhone - que permite aos usuários bloquear o rastreamento de dados - perturbou seu relacionamento com os anunciantes, que agora não têm visibilidade suficiente sobre a eficácia de suas campanhas publicitárias.

Mas deixar de lado a Apple e todos os intermediários ao propor um ecossistema autossuficiente também é uma das principais apostas do projeto metaverso, explica Audrey Schomer, analista do gabinete eMarketer.

Zuckerberg insistiu muito na necessidade de interoperabilidade (facilidade de transferência entre universos virtuais): convidou atores externos para se juntarem à aventura, enquanto continuou se posicionando como o criador e referência de um sistema universal como a App Store da Apple, o motor de busca Google ou mesmo a internet como um todo.

- Importância -

A criação do Meta é diferente a da Alphabet, que se tornou controladora do Google em 2015, já que esta não representou uma mudança de paradigma. E, para Sebastian, "não é um 'momento iPhone'", referindo-se ao lançamento da marca Apple, que mais tarde se tornou seu carro-chefe.

O então CEO da Apple, Steve Jobs, tinha um produto disponível para apresentar, o que não é o caso de Zuckerberg, destaca o analista. Mas Sebastian vê o lançamento do Cambria, o novo capacete de realidade virtual do Facebook/Meta previsto para o próximo ano, como "uma fase crucial para os produtos VR (realidade virtual) e AR (realidade aumentada)".

No entanto, a popularidade cada vez menor dos VR e AR levanta a questão do apelo de um universo paralelo.

"Hoje, a realidade virtual ameaça estagnar completamente e se tornar nada mais do que uma pequena parte do universo para os fãs de videogame", disse o especialista em tecnologia Benedict Evans em seu blog.

Para Schomer, grande parte desse fracasso se deve ao preço dos aparelhos de realidade virtual, mas também ao fato de que "não há conteúdo atraente disponível o suficiente".

Para acelerar a penetração desses aparelhos, Zuckerberg quer vendê-los "a preço de custo ou subsidiá-los", ou seja, vendê-los com prejuízo ou doá-los, embora avise: "Devemos cuidar para não perder muito dinheiro desta forma".

Os anúncios feitos por Zuckerberg desde segunda-feira não preocupam os analistas por enquanto, que, com poucas exceções, continuam aconselhando a compra ou a manutenção de ações do Facebook.

"O caminho do Facebook para o metaverso é relativamente claro", afirma Eric Seufert, analista do site Mobile Deb Memo, no Twitter.

Segundo ele, o grupo está entrando "no caminho do inevitável", que fará "da empresa a mais importante na vida da maioria das pessoas nos próximos 20 ou 30 anos".

Nesta quinta (28), o CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, anunciou que a empresa passará a se chamar ‘Meta’. O anúncio ocorreu durante a conferência Facebook Connect, evento de realidade virtual (VR) e realidade aumentada (AR) da companhia, que pretende ampliar seus investimentos em ambos os setores.

Na prática, a mudança não significa o desaparecimento das redes sociais da empresa, mas marca a criação de uma holding que vai comandar os dois diferentes negócios da empresa: o de redes sociais e os dedicados a AR e VR.  O movimento é similar ao que foi realizado pelo Google em 2015, com a criação da Alphabet.

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"Criar produtos de redes sociais sempre será importante para a gente, mas acreditamos que o nome Facebook está altamente ligado a isso. O nome não engloba mais tudo o que queremos fazer", afirmou Zuckerberg, na conferência.

A mudança também denota um gesto de reposicionamento da empresa, depois de panes em seu funcionamento e de uma série de denúncias bombásticas feitas pela ex-funcionária Frances Haugen ao Senado norte-americano. De acordo com Haugen, a empresa retinha informações do público e dos governos.

A Comissão Europeia, braço executivo da União Europeia (UE), informou nesta terça-feira (31) que alcançou a meta de vacinar completamente 70% da população adulta do bloco contra o coronavírus. A marca significa que mais de 256 milhões de adultos na região completaram a imunização.

A UE iniciou a vacinação de forma lenta, sobretudo em comparação com a campanha mais avançada dos Estados Unidos, em meio a dificuldades em obter doses. Bruxelas chegou a entrar na Justiça para tentar forçar a AstraZenceca a entregar o volume prometido.

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O processo se acelerou, no entanto, com acordos firmados com outras farmacêuticas, entre elas a Pfizer. No final de julho, todos os países do bloco já haviam recebido doses suficientes para vacinar 70% dos adultos.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, comemorou o alcance do objetivo, mas alertou para o persistente combate à pandemia. "Precisamos ajudar o resto do mundo a vacinar também. A Europa continuará a apoiar seus parceiros neste esforço, em particular os países de baixa e média renda", garantiu.

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