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A Comissão Europeia, braço Executivo da UE, anunciou nesta terça-feira (9) que analisa os investimentos da Microsoft na empresa de inteligência artificial generativa OpenAI por possível violação das regras de concorrência europeias.

Em um comunicado, a Comissão anunciou que está analisando "se o investimento da Microsoft na OpenAI pode ser alvo de uma revisão segundo o Regulamento de Fusões da UE".

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A comissária europeia da Concorrência, Margrethe Vestager, tem na agenda desta quinta e sexta-feira uma visita à Califórnia, nos Estados Unidos, para participar de uma conferência sobre normas antimonopólio.

Nessa visita, Vestager também se reunirá com os principais executivos da Apple, Tim Cook, e do Google, Sundar Pinchai, assim como com dois altos cargos da OpenAI: diretor de Tecnologia, Mira Murati, e diretor de Estratégia, Jason Kwon.

No comunicado desta terça-feira, a Comissão anunciou que também analisa alguns dos acordos celebrados entre os principais atores do mercado digital e os desenvolvedores de inteligência artificial generativa.

Em particular, avalia "o impacto destas associações na dinâmica do mercado".

As autoridades europeias da concorrência procuram evitar que as inovações no setor da inteligência artificial sejam capturadas por um pequeno número de gigantes digitais já dominantes.

Pela mesma razão, a parceria entre a Microsoft e a OpenAI está sob análise do órgão de fiscalização da concorrência do Reino Unido, o CMA, que convocou as "partes interessadas" para comentários.

A Comissão adotou uma abordagem semelhante e anunciou nesta terça-feira o lançamento de "dois convites à apresentação de contribuições sobre a concorrência", um deles relativo a "mundos virtuais" e outro à inteligência artificial generativa.

A Comissão anunciou também que enviou "pedidos de informação a vários atores digitais importantes".

No final deste processo, a Comissão poderia organizar "um workshop" durante o segundo trimestre de 2024 "para reunir as diferentes perspectivas emergentes das contribuições e continuar esta reflexão".

O jornal The New York Times entrou com uma ação judicial nesta quarta-feira(27) contra a OpenAI, criadora do ChatGPT, e a gigante Microsoft, seu principal investidor, por violação de direitos autorais ao utilizar seus artigos para alimentar seus avançados modelos de Inteligência Artificial (IA).

Segundo a ação, as duas empresas "buscam se aproveitar do enorme investimento do Times em seu jornalismo, utilizando-o para criar produtos substitutos sem permissão ou pagamento".

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"Como é explicado na denúncia, a Microsoft e a OpenAI utilizaram nosso trabalho para desenvolver e comercializar seus produtos de Inteligência Artificial generativa sem autorização do Times", afirmou à AFP um porta-voz do jornal. Trata-se de uma "violação de direitos autorais em termos de conteúdo e trabalho jornalístico", acrescentou.

Segundo a denúncia, o jornal estima em "bilhões de dólares" os danos sofridos e exige uma indenização, além de uma ordem para que as empresas deixem de utilizar seu conteúdo e destruam os dados já compilados.

Com o processo, o The New York Times, um dos grupos de imprensa mais respeitados dos Estados Unidos, optou por uma abordagem mais agressiva diante da repentino aumento dos chatbots de IA, em comparação com outros grupos de mídia como o alemão Axel Springer e agência Associated Press (AP) que assinaram acordos de conteúdo com a OpenAI.

Microsoft é um importante investidor da OpenAI e implementou rapidamente os avanços da IA em seus próprios produtos após o lançamento do chatbot de soluções em texto ChatGPT no ano passado.

Os modelos de IA que impulsionam o ChatGPT e o Copilot da Microsoft (anteriormente Bing) foram alimentados durante anos com conteúdo disponível na Internet, assumindo que seria possível utilizá-los sem a necessidade de autorização ou compensação às fontes de origem.

"Estas ferramentas foram criadas e continuam utilizando jornalismo independente e conteúdo que estão disponíveis apenas porque nós e nossos colegas os produzimos, editamos e checamos com um alto custo e experiência considerável", destacou o porta-voz do Times.

A Microsoft, proprietária do Xbox, finalizou a compra da desenvolvedora de jogos de videogame Activision Blizzard, editora de "Call of Duty", "Diablo" e "Candy Crush", selando uma das maiores parcerias tecnológicas da história, após ter superado, nesta sexta-feira (13), os obstáculos finais para a aquisição.

Em um documento regulatório enviado à Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC, na sigla em inglês), a empresa disse que o acordo foi concluído, encerrando quase dois anos de rígidas burocracias por parte dos reguladores, sobretudo nos EUA.

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Após sua oferta ter sido rejeitada em abril, a Microsoft apresentou, no final de agosto, à Autoridade de Concorrência e Mercados do Reino Unido (CMA, na sigla em inglês) uma versão alterada de sua proposta de compra, e desta vez recebeu a "autorização", anunciou o órgão regulatório britânico em um comunicado.

Esta mega aquisição, anunciada em janeiro de 2022, era uma aposta incisiva da Microsoft para se fortalecer nos videogames e ajudar seu console Xbox na concorrência com o PlayStation, da Sony.

Esta compra coloca a gigante americana em terceiro lugar no ranking das maiores empresas de videogame. Em termos de volume de negócios, passa a ficar atrás da Tencent e da Sony, ultrapassando a Apple.

Diante desta nova versão da proposta, prevê-se transferências notáveis, como a dos direitos dos jogos online da Activision Blizzard – incluindo os bem-sucedidos "Call of Duty" e "Candy Crush" –, que serão vendidos para a empresa francesa Ubisoft.

A cessão também engloba jogos online (conhecidos como "cloud gaming") para PC e consoles da Activision produzidos ao longo dos próximos 15 anos (fora do mercado europeu) e "impedirá que a Microsoft bloqueie a concorrência neste setor (... ) quando esse mercado decolar", comemorou a CMA.

A agência reguladora britânica havia dado a autorização provisória no final de setembro, mas demonstrou "preocupações" ligadas aos receios de que a Microsoft pudesse evitar ou não aplicar certas disposições do acordo com a Ubisoft.

Nesta sexta-feira, a CMA garantiu que o compromisso assumido pela empresa americana é suficiente "para garantir que este acordo seja aplicado da forma correta".

"Estamos gratos pela profunda análise e decisão minuciosas de hoje da CMA", disse o presidente da Microsoft, Brad Smith, em um comunicado transmitido à AFP.

A aquisição "beneficiará os jogadores e a indústria neste campo em todo o mundo", acrescentou.

- Decisão "muito esperada" -

"Estamos ansiosos para levar alegria a mais jogadores ao redor do mundo", disse o CEO da Activision, Bobby Kotick, após o anúncio das aprovações regulatórias necessárias para finalizar a transação.

"A decisão de hoje foi muito esperada e põe fim ao que tem sido um processo tumultuoso para todas as partes envolvidas", segundo Alex Haffner, advogado especializado em questões de concorrência, associado ao escritório Fladgate.

A CMA temia que o formato inicial da operação reduzisse a concorrência no mercado de jogos digitais.

A Comissão Europeia havia aprovado a compra em maio. Já a Autoridade da Concorrência americana (FTC, na sigla em inglês) por sua vez, suspendeu em julho o procedimento administrativo que iniciou em dezembro contra esta aquisição, conforme estava previsto inicialmente.

A Microsoft contestou o bloqueio britânico em tribunal, mas concordou, no início de julho, em suspender o procedimento judicial para chegar a um acordo com a autoridade reguladora.

A CMA "está determinada a evitar fusões que prejudiquem a concorrência" e "tomamos nossas decisões sem influência política e não seremos influenciados pelo lobby empresarial", afirmou Sarah Cardell, diretora-geral do órgão, citada no comunicado de imprensa.

A popular assistente virtual Alexa, da Amazon, está prestes a ser incrementada com a inteligência artificial (IA) generativa, anunciou, nesta quarta-feira (20), a empresa em um esforço para entrar em uma corrida liderada por ChatGPT, Google e Microsoft.

As assistentes de voz, como Alexa, ou Siri, da Apple, costumam ser candidatas perfeitas para dotar sua tecnologia, às vezes irregular e robótica, com as habilidades da IA generativa, capaz de produzir textos, imagens e conteúdo a partir de dados básicos existentes.

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A IA generativa, como a usada no famoso ChatGPT, produz conteúdos tão complexos quanto um poema ou um ensaio acadêmico em questão de segundos, e o objetivo da Amazon é que a Alexa consiga fazer isso e até mais com comandos de voz da sala de estar ou da cozinha do usuário.

Em um evento nas instalações da empresa perto de Washington, a empresa informou que uma versão em inglês da "Alexa AI" estaria disponível como um opcional em todos os dispositivos nos Estados Unidos nos próximos meses.

"Vai levar um tempo integrar estas tecnologias na superfície ampla que é a Alexa. Mas sou muito otimista e acredito que vamos começar com o pé direito", explicou Dave Limp, vice-presidente-sênior de dispositivos e serviços da Amazon.

Com a mudança, a Alexa vai ser capaz de conversar em tom mais pessoal e deixar de lado seu tom robótico, antecipou a gigante tecnológica.

A assistente também aproveitaria a informação em tempo real, dando um tom de uma relação pessoal com o usuário, que incluiria o conhecimento de seus hábitos ou times esportivos favoritos, por exemplo.

De fato, o usuário poderia dizer: "'Alexa, ligue a cafeteira, abra as persianas, diminua as luzes do escritório e exiba as notícias da manhã'. E, assim, uma rotina seria criada", explicou Limp.

Daniel Rausch, executivo a cargo da Alexa, disse à imprensa que a IA daria ênfase adicional à precisão e que os esforços da empresa na IA não eram comparáveis aos chatbots, que demonstraram emitir imprecisões ou sair do controle.

A Amazon também apresentou seu último dispositivo inteligente para o lar, o Echo 8, assim como uma barra de som para aparelhos de TV e novas habilidades de busca alimentadas pela IA em seu serviço FireTV.

Nesta quarta-feira (13), a Microsoft anunciou o retorno da Xbox Fan Fest, o evento de games acontecerá no dia 29 de novembro, na CCXP, em São Paulo (SP).

Para participar, é necessário ter 18 anos ou mais e um perfil Xbox. Os interessados devem se inscrever no link: https://registration.fanfest.xbox.com/. Após a inscrição, os participantes podem realizar login a qualquer momento para verificar a agenda de atividades e ofertas.

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Os inscritos terão acesso a: equipamentos exclusivos Xbox e oportunidades de primeiro acesso; sorteios exclusivos; eventos físicos e/ou virtuais como Xbox FanFest Trivia, Meet & Greets, etc; e Xbox FanFest Plus Ups – outros eventos e promoções existentes com complementos exclusivos. 

No mesmo dia, também estão confirmados no Artists Valley da CCXP: Rafael Calça, Jefferson Costa, Guilherme de Sousa, Carol Rossetti, Bianca Pinheiro, Ariel Olivetti, Greg Tocchini, José Luís, Eduardo Pansica, Lorenzo De Felici e Rafael Albuquerque. 

Outras informações no site: https://www.xbox.com/pt-BR/community/fanfest

Um dos jogos mais esperados em anos, "Starfield", será lançado mundialmente nesta quarta-feira (6) em uma aposta bilionária da Microsoft, que investiu em publicidade e no padrão de produção de um sucesso de bilheteria de Hollywood.

A gigante da tecnologia vê no jogo uma potência para atrair jogadores para o seu serviço de assinatura Xbox.

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Para a estratégia, foram necessários grandes investimentos no setor, que representa mundialmente cerca de US$ 200 bilhões (R$ 983,4 bilhões).

"Starfield", um RPG que abrange todo o universo, foi idealizado pelo estúdio americano Bethesda, comprado em 2020 pela Microsoft como parte de um acordo de US$ 7,5 bilhões (R$ 36,8 bilhões) para fortalecer a posição do console Xbox contra a plataforma rival PlayStation, de outra gigante, a Sony.

Agora, a Microsoft procura adquirir outro estúdio, a Activision Blizzard, por US 75 bilhões (R$ 368,7 bilhões), uma operação vigiada pelos reguladores, que temem uma concentração do setor.

As apostas altas por "Starfield" são apoiadas por uma classificação 87 de 100 no site de críticas Metacritic, calculadas com base nas primeiras impressões dos críticos e nos vídeos muito positivos de jogadores no YouTube.

Os comentaristas elogiam sua escala épica, sua infinidade de histórias interativas, o combate emocionante e a maneira como faz alusão às franquias de filmes "Star Trek", "Star Wars" e "Blade Runner".

Os elogios ressaltam o crescente fascínio por jogos que se tornaram cada vez mais cinematográficos, com atuações mais sutis, narrativas que envolvem dilemas morais e histórias de grande orçamento e evolução de vários anos.

Essas características significam que são, essencialmente, "filmes interativos", afirmou Simon Little, diretor da Video Games Europe, uma organização que representa os desenvolvedores de jogos europeus.

Entre os títulos deste ano que possuem essas mesmas características, destaca-se "Hogwarts Legacy", desenvolvido pela Avalanche Software, propriedade da Warner Bros.

Outro é "Baldur's Gate 3", um jogo de RPG criado pela Larian Studios, com sede na Bélgica, que alcançou uma pontuação de 96 no Metacritic após seu lançamento no mês passado para computador. Sua versão para PlayStation será lançada na quarta-feira, no mesmo dia que "Starfield" será lançado para Xbox.

- Décadas de entretenimento -

Embora "Hogwarts Legacy" tenha ultrapassado US$ 1 bilhão (R$ 4,9 bilhões) em vendas meses após seu lançamento, a Microsoft pretende que "Starfield" seja a isca para "amarrar" os jogadores à plataforma Xbox.

O jogo estará disponível através do serviço de assinatura da biblioteca de jogos Xbox Game Pass, que custa US$ 11 (R$ 54) por mês, substancialmente menos do que o preço de US$ 70 (R$ 344,19) para comprar a versão básica.

A estratégia é manter os assinantes, que pagarão mensalmente por jogos online aos quais novas histórias podem ser constantemente adicionadas durante anos ou décadas, como "Starfield".

"Ao contrário de um livro ou filme, que termina depois de escrito, um grande jogo online do ponto de vista do desenvolvimento nunca está realmente concluído", disse Little.

"Eles estão constantemente melhorando, modificados e ampliados, apenas para manter os jogadores engajados e interessados, para que possam jogar e se divertir", continuou o diretor.

O estúdio Bethesda, por exemplo, desenvolveu há 12 anos o jogo de aventura de espada e feitiçaria "Skyrim", parte da franquia "The Elder Scrolls", muito popular até hoje.

"Se você olhar para o nosso número de jogadores em ‘Skyrim’, você percebe que este não é um jogo medido em horas", disse Peter Hines, vice-presidente da Bethesda, durante a feira de jogos Gamescom, no mês passado.

Com 1.000 planetas para explorar, a Bethesda espera que "Starfield" seja consumido nas próximas décadas à medida que novas narrativas ampliem a história atual - que já leva mais de 100 horas para ser concluída.

O Bing Chat já está no mercado há alguns meses e vem chamando a atenção de diversos segmentos de mercado. Vendo a popularidade do chatbot, a Microsoft o atualizou com novos recursos – como a criação de imagens por meio de texto – de forma esporádica. No entanto, até agora, o Bing Chat só era oficialmente suportado no navegador Edge da Microsoft e por meio de uma integração com o SwiftKey. 

Recentemente, a empresa publicou um anúncio discreto no próprio blog, afirmando que o Google Chrome agora também oferece suporte ao Bing Chat. Isso é algo que a  hightech de Redmond insinuou ter feito no início deste mês e também começou a testar com usuários selecionados. 

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Agora, parece que os testes foram bem-sucedidos, pois a empresa decidiu disponibilizar o chatbot para todos os clientes do Google Chrome no Windows, Mac e Linux. As plataformas móveis ainda não são suportadas, mas a Microsoft afirma que o suporte expandido para outros navegadores em dispositivos móveis e desktop estará disponível “em breve”. O teste recente da Microsoft também incluiu usuários do Safari, então é possível que o navegador da Apple seja o próximo em termos de maior disponibilidade. 

O Bing Chat Enterprise com segurança aprimorada também está sendo lançado para Edge Mobile. Os usuários podem aproveitá-lo apenas fazendo login no Edge por meio de sua conta profissional. Além disso, os usuários do SwiftKey agora podem utilizar entradas diárias para conversar com o Bing Chat, sem precisar fazer login usando uma conta da Microsoft. 

Tela inicial do Bing Chat em português. Imagem: Reprodução/Bing Chat para o Chrome

A Microsoft está descontinuando o Kinect – de novo. A empresa parou de fabricar a câmera com sensor de profundidade em 2017 e a trouxe de volta em 2019, com um novo formato, no Azure Kinect Developer Kit. No entanto, o remake também deixará de ser comercializado. A companhia garante que fez parceria com algumas empresas externas para fornecer opções disponíveis aos amantes dessa tecnologia. Ou seja, o Kinect entrou para o “ecossistema” de parceiros da Microsoft. 

Os kits do Azure Kinect estarão disponíveis para compra até o final de outubro ou “até o término dos estoques”, disse Swati Mehta, da Microsoft, em um post no site da empresa. Aos que já utilizam o kit, o uso continuará “sem interrupções”. 

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“À medida que as necessidades dos nossos clientes e parceiros evoluem, atualizamos regularmente os nossos produtos para melhor apoiá-los”, escreveu Mehta. “De tempos em tempos, isso inclui a introdução de novas oportunidades, bem como a retirada de produtos. Tomamos a decisão de encerrar a produção do Azure Kinect Developer Kit, mas isso está longe de ser o fim dessa tecnologia, pois ela continuará disponível por meio de nosso ecossistema de parceiros.” Uma sugestão alternativa de Mehta é o Femto Bolt da Orbbec, que usa o módulo de câmera de profundidade encontrado no Azure Kinect Developer Kit. 

O primeiro Kinect foi lançado em 2010, com o Xbox 360. Originalmente, uma versão mais recente deveria ser um requisito para usar o Xbox One, mas a Microsoft mudou essa política antes do lançamento do console. Poucos meses depois do lançamento, a Microsoft anunciou um Xbox One que não vinha com o Kinect. 

 

As empresas de tecnologia Microsoft e Sony chegaram a um "acordo vinculante" para continuar lançando as versões do game "Call of Duty" no console Playstation após observações dos reguladores do mercado, anunciou a Microsoft neste domingo (16).

A Microsoft, proprietária do console concorrente Xbox, se movimentou comercialmente para adquirir, em janeiro de 2022, a produtora de games Activision Blizzard, que produz o aclamado "Call of Duty", entre outros títulos.

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Essa operação provocou temores de consolidação de posição dominante na indústria dos videogames, o que levou os reguladores americanos e britânicos a adiarem a autorização final para a aquisição.

Agora, graças ao acordo anunciado, os jogos da série "Call of Duty" continuarão sendo lançados tanto nos consoles Xbox como nos Sony Playstation.

"Temos o prazer de anunciar que Microsoft e PlayStation firmaram um acordo vinculante para manter 'Call of Duty' no PlayStation depois da aquisição da Activision Blizzard", anunciou o chefe do departamento de videogames da Microsoft, Phil Spencer, no Twitter.

"Desde o primeiro dia desta aquisição, nos comprometemos a abordar as preocupações dos reguladores, dos desenvolvedores de games e plataformas e dos consumidores", destacou, por sua vez, o presidente da Microsoft, Brad Smith.

"Mesmo depois de cruzarmos a linha de chegada para a aprovação deste acordo, continuaremos focados em garantir que 'Call of Duty' permaneça disponível em mais plataformas e para mais consumidores", disse Smith.

Em dezembro, antes da fusão, Spencer havia anunciado que a Microsoft se comprometia a levar o "Call of Duty" para a Nintendo, outra fabricante de consoles, após a conclusão da aquisição.

Os reguladores americanos estavam preocupados que a aquisição permitiria à Microsoft bloquear o acesso aos jogos da Activision Blizzard, que também incluem outros títulos bastante lucrativos como "World of Warcraft" e "Candy Crush", nas plataformas concorrentes.

Anteriormente, a Sony havia tentado bloquear a compra da Activision Blizzard por parte da Microsoft.

Esta nova operação transformaria a Microsoft na terceira maior companhia da indústria de videogames, atrás de Tencent e Sony.

O desenvolvimento de apostas em torno do setor de inteligência artificial (IA) após o advento do ChatGPT levou a Nasdaq, bolsa que concentra os grandes nomes da tecnologia, ao melhor desempenho semestral divulgado nesta terça-feira (11) - resultado positivo desde a década de 1980. No primeiro semestre, o Nasdaq acumulou ganhos de 32%, no melhor resultado em 40 anos.

O tamanho do resultado permitiu à Nvidia, fabricante de chips para a IA e jogos, entrar para o seleto grupo de companhias que valem US$1 trilhão (R$4,8 trilhões) e ganhar força para a corrida que este setor deve vivenciar na próxima década, e que tem competidores de peso como Microsoft, Google e Samsung, entre outros. A expectativa em Wall Street é de que o momento de alta no setor de tecnologia deve não apenas continuar, mas ficar ainda mais forte nos próximos meses, devido às expectativas em torno da revolução que a IA pode causar. “O ChatGPT e a IA levarão a uma revolução de produtividade, apoiando os lucros da empresa agora e no futuro”, projetou no site o diretor de investimentos do UBS Wealth Management, Mark Haefele - braço que administra grandes fortunas do banco suíço.

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O índice que reúne as maiores empresas listadas dos EUA, S & P 500, também foi contaminado pelo efeito ChatGPT e a IA Generativa. O índice acumulou ganhos de 15,9% no primeiro trimestre, o melhor desempenho para o período desde 2019. Sem o furor da inteligência artificial, tal desempenho cairia para um dígito, segundo cálculos de operadores em Wall Street. Apesar do temor quanto aos efeitos no mercado de trabalho, entre outras dúvidas, a leitura é de que a IA é uma tecnologia transformadora e com potencial de monetização em diferentes segmentos. Com relação aos riscos desses resultados, o Wall Street Journal revelou que o presidente Joe Biden considera impor novas restrições às exportações de chips de IA para a China em resposta à última ofensiva do país asiático na guerra dos semicondutores.

Microsoft 

Em Wall Street, o nome é visto como o mais bem posicionado para triunfar como o desenvolvimento da IA é o da gigante Microsoft. No ano, suas ações acumulam ganhos de mais de 40% na Nasdaq, garantindo com folga o segundo lugar em maior valor de mercado, com US$2,5 trilhões, atrás somente da Apple, que cruzou a fronteira dos US$3 trilhões. A empresa é a principal escolha do banco americano entre empresas de grande capitalização no segmento de software e elevou o preço-alvo de US$335 para US$415. Atualmente, as ações da Microsoft são negociadas em torno de US$340, o que abre um potencial de mais de 20% de alta no próximo ano.

Próxima Nvidia 

O salto da fabricante desencadeou uma busca desenfreada por investidores, analistas e operadores para a “Próxima Nvidia”. Estimativas do braço de grandes fortunas do UBS sugerem que o mercado de IA Generativa dará um salto de menos de US$1 bilhão para US$3 bilhões nos próximos três anos. Depois de lamentar nas redes por não ter entrado nas ações da empresa antes, o time de tech do Itaú BBA dedicou os últimos meses a estudar o setor de IA. Segundo eles, quem colhe os primeiros louros sempre que uma nova tecnologia se torna popular geralmente está no nível da infraestrutura, caso de fabricantes de semicondutores e hardware.

Nesta quarta-feira (5), a Microsoft anunciou os novos jogos que chegam ao catálogo do Xbox Game Pass no mês de julho. A grande surpresa é GTA V, considerado o segundo jogo mais vendido da história e o maior sucesso da Rockstar Games. O título chega aos assinantes ainda hoje, quase dez anos desde seu lançamento original no ano de 2013.   

Este mês também reserva a chegada de Exoprimal, que mistura tiroteio contra hordas de dinossauros e partidas contra um outro esquadrão de jogadores. O título é a nova propriedade intelectual da Capcom, responsável por sucessos como Street Fighter e Resident Evil. 

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Mesmo se encontrando em dimensões diferentes, as equipes podem atrapalhar umas às outras, e assim atirarem nas criaturas para ter vantagens no game. 

Conforme as informações divulgadas pela empresa, oito jogos entram no catálogo do Xbox Game Pass: 

-GTA 5 (cloud e console) - Já disponível;

-Sword and Fairy: Together Forever (cloud, console e PC) - Já disponível;

-McPixel 3 (cloud, console e PC) - 6 de julho;

-Common'hood (cloud, console e PC) - 11 de julho;

-Insurgency: Sandstorm (PC) - 11 de julho;

-Exoprimal (cloud, console e PC) - 14 de julho;

-Preview de Techtonica (cloud, console e PC) - 18 de julho;

-The Cave (cloud e console) - 18 de julho. 

A plataforma também recebe uma nova rodada de conteúdos adicionais, com destaque para a Copa do Mundo Feminina em FIFA 23.

Confira: 

-Forza Horizon 5: colaboração com Barbie - Já disponível;

-FIFA 23 Women's World Cup - Já disponível;

-Hi-Fi Rush: Arcade Challenge! Update! - Já disponível;

-Wo Long: Fallen Dynasty: Battle of Zhongyuan - Já disponível;

-Sniper Elite 5: Kraken Awakes - 6 de julho.

Todos os usuários do Windows 11 já podem, a partir de hoje (30), fazer o download da atualização KB5027303, que traz o Moment 3. Este é o primeiro update opcional lançado pela Microsoft que conta com recursos do Moment, além de resolver alguns problemas. Entre as melhorias, a atualização permite ocultar data e hora, clicando com o botão direito do mouse no relógio exibido na barra de tarefas. 

Os usuários do sistema operacional podem ainda diagnosticar problemas de rede com o clique com o botão direito do mouse no ícone de rede. A atualização conta com correções de bugs e melhorias de desempenho.

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O Moment 3 resolve erros de detecção e recuperação de tempo limite durante jogos, oscilação de vídeo em alguns aplicativos, além de problemas com o Explorador de arquivos e em streaming de música com uso de fones de ouvido, entre outros. Para encontrar a atualização, é preciso ir ao menu “Iniciar” e depois seguir o passo a passo abaixo: 

Clique no botão “Iniciar” e vá até as Configurações; 

Lá, acesse Windows Update e verifique se a atualização está disponível; 

Se o update já estiver aparecendo, selecione “Baixar e instalar”; 

Por fim, reinicie o sistema. 

Após instalar a atualização, o usuário pode ver as senhas das redes conhecidas de Wi-fi acessando Configurações. Em seguida, deve procurar por Rede e Internet, clicando depois em Wi-fi. Aqui, é possível achar “Gerenciar redes conhecidas”. 

Os assinantes do Game Pass terão que gastar um pouco mais a partir de julho, pois a Xbox confirmou, nesta quinta-feira (22), um reajuste no preço do serviço de jogos.

A mudança valerá para novos jogadores que ingressarem no Game Pass Ultimate e no Game Pass para Console, além de atuais assinantes, que receberão e-mails com detalhes específicos antes da próxima renovação. Confira os novos preços abaixo:

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Xbox Game Pass Ultimate: de R$ 44,99 para R$ 49,99 

Xbox Game Pass para Console: de R$ 29,99 para R$ 32,99 

PC Game Pass: por R$ 29,99 (não houve alteração de preço).

Os novos preços começarão a valer a partir de 6 de julho.

 

Um juiz federal dos Estados Unidos bloqueou temporariamente, nesta terça-feira (13), a Microsoft de concluir sua compra de US$ 69 bilhões (R$ 334,8 bilhões) do gigante dos jogos eletrônicos Activision Blizzard, de acordo com um documento judicial.

O juiz Edward Davila afirmou em sua decisão que "é necessário manter o status quo" enquanto o tribunal considera uma ordem a longo prazo sobre a aquisição, conforme solicitado pelos reguladores da Comissão Federal de Comércio (FTC).

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Conforme a sentença, uma audiência foi marcada para os dias 22 e 23 de junho no tribunal federal de São Francisco para ouvir as evidências sobre o assunto.

A decisão ocorre um dia depois que a FTC pediu a um tribunal federal que impedisse a Microsoft de concluir sua bem-sucedida aquisição da Activision Blizzard enquanto analisa medidas regulatórias.

"Uma ordem preliminar é necessária para (...) evitar danos temporários" enquanto a FTC determina se "a aquisição proposta viola a lei antitruste dos Estados Unidos", afirmou o regulador no documento.

A sentença desta terça-feira impede que a Microsoft siga adiante com o acordo antes que o tribunal decida se emite a ordem preliminar solicitada pelos reguladores.

Ao solicitar a medida cautelar ao Tribunal do Distrito Norte da Califórnia, o governo dos Estados Unidos pretendia impedir que as empresas finalizassem o negócio antes de 18 de julho, a data-limite.

Em agosto, está programada uma audiência da FTC para discutir os méritos do acordo, e uma ordem de restrição bloquearia o acordo antes que o processo seguisse adiante.

O juiz californiano teria que concordar em interromper o acordo após ouvir os argumentos da FTC sobre por que a compra é ilegal e os da Microsoft sobre por que ela deve prosseguir.

A Microsoft, proprietária do Xbox, apresentou no início do ano passado uma oferta pela Activision Blizzard, com o objetivo de se tornar a terceira maior empresa de jogos eletrônicos do mundo em termos de receita, atrás da chinesa Tencent e da japonesa Sony, fabricante do PlayStation.

Embora a União Europeia tenha dado sinal verde para a operação, a Autoridade de Concorrência e Mercados do Reino Unido (CMA) a bloqueou em abril, argumentando que prejudicaria a concorrência nos jogos em nuvem.

A FTC moveu uma ação em dezembro para bloquear a transação com a Activision Blizzard, fabricante dos populares jogos "Call of Duty" e "World of Warcraft", por receio de que isso sufocasse a concorrência.

O ChatGPT e outros tipos de inteligência artificial ganharam um destaque nos últimos meses, e nesta terça-feira (13), a Microsoft concedeu aos usuários do seu serviço em nuvem, Azure Government, que inclui várias agências governamentais dos Estados Unidos, o acesso a modelos de IA do OpenAI. Agora, os clientes do Azure Government podem utilizar dois dos modelos de linguagem da OpenAI: o recente GPT-4 e o modelo anterior, GPT-3, por meio do seu serviço Azure OpenAI.

A gigante da tecnologia é o maior investidor do OpenAI e utiliza sua tecnologia para impulsionar seu chatbot, Bing. A Microsoft não mencionou nenhuma agência específica que fará parte do programa, mas o Departamento de Defesa, o Departamento de Energia e a NASA estão entre os clientes do governo federal que utilizam o Azure Government.

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Um oficial da Diretoria de Tecnologia da Informação e Comunicação (DTIC). Clientes governamentais federais, estaduais e locais podem acessar os modelos da OpenAI para tarefas como gerar respostas a perguntas de pesquisa, produzir código de computador e resumir relatórios de campo, confirme escreveu Bill Chappell, da Microsoft, em um comunicado no blog da empresa. A Microsoft já oferece modelos de OpenAI para seus clientes comerciais.  

Em maio, a empresa anunciou ter 4.500 clientes. O que marca um aumento em relação aos 2.500 do trimestre anterior. Entre as empresas que utilizam o serviço estão Volvo, Ikea, Grupo Mercedes-Benz e Shell. O interesse em grandes modelos de linguagem, treinados em grandes conjuntos de dados da internet para poderem prever e gerar respostas semelhantes às humanas para estímulos dos usuários, disparou desde o lançamento público do chatbot ChatGPT da OpenAI no final de 2022. Desde então, empresas de tecnologia grandes e pequenas começaram a oferecer chatbots poderosos aos usuários.  

Elon Musk acusou a Microsoft de não ter respeitado seu acordo com o Twitter sobre o uso de dados da rede social, uma reclamação que ocorre em meio à corrida pelo domínio da inteligência artificial, alimentada por dados digitais.

"A Microsoft parece ter usado a API (interface de programação de aplicativos, ndr) do Twitter com fins não autorizados", disse Alex Spiro, advogado de Musk, em carta enviada nesta quinta-feira a Satya Nadella, chefe da gigante da informática, à qual a AFP teve acesso.

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O Twitter afirma que a Microsoft usou mais dados do que tinha direito e compartilhou alguns deles com agências governamentais sem autorização.

Comprada em outubro por Musk, a plataforma destacou, também, que a Microsoft “se recusou a pagar, inclusive, uma taxa reduzida para continuar acessando as APIs do Twitter e seu conteúdo".

As APIs permitem que outras empresas, como a Microsoft, desenvolvam ferramentas para seus próprios produtos (software publicitário, aplicativos na nuvem, etc). “Apesar das limitações, os programas da Microsoft acessaram as APIs do Twitter mais de 780 milhões de vezes e recuperaram mais de 26 bilhões de tuítes apenas em 2022”, afirma a carta, antes de pedir uma auditoria detalhada.

A Microsoft confirmou à AFP que recebeu uma carta de um escritório de advocacia que representa o Twitter com algumas indagações sobre o uso de sua API gratuita. "Iremos revisar estas questões e respondê-las apropriadamente", disse um porta-voz da empresa.

Em situação financeira precária, o Twitter anunciou em março que os desenvolvedores iriam ter que pagar mais para acessar seus serviços e dados. No mês passado, Musk acusou a Microsoft "de entregar ilegalmente" sua tecnologia de inteligência artificial (IA) a partir de dados do Twittter. "A hora do processo chegou", tuitou.

O sucesso do ChatGPT, interface de IA conversacional da OpenAI, lançou uma corrida entre as gigantes da tecnologia. A Microsoft parece ter tomado o primeiro lugar, principalmente por seus investimentos significativos na OpenAI.

O grupo de Redmond compete com o Google nos anúncios de numerosas ferramentas de IA generativa em seus mecanismos de busca, em softwares de serviços e em seus respectivos serviços de nuvem. Estas interfaces, porém, dependem de modelos de linguagem robustos, sistemas de IA treinados com montanhas de dados para serem capazes de formar frases coerentes ou criar imagens convincentes.

Musk, que cofundou a OpenAI em 2015, antes de deixar a empresa, fundou recentemente sua própria sociedade de IA, chamada X.AI.

A Comissão Europeia aprovou nesta segunda-feira (15) a aquisição da gigante americana de videogames Activision Blizzard pela Microsoft, que pagará 69 bilhões de dólares (339,6 bilhões de reais), três semanas depois que um veto britânico suscitou incertezas sobre a compra.

O órgão executivo da UE colocou como condição que a Microsoft respeite medidas para garantir a concorrência neste mercado de jogos online, segundo um comunicado da Comissão.

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Estes compromissos "solucionam plenamente os problemas de concorrência levantados pela Comissão", afirmou o comunicado.

A Microsoft, que já possui o Xbox, começou há mais de um ano a operação de aquisição da Activision Blizzard, fabricante de jogos icônicos como "Call of Duty", "World of Warcraft" e "Candy Crush".

Se a operação se concretizar, a Microsoft se tornará a terceira maior empresa de videogames em faturamento, atrás da Tencent e da japonesa Sony, fabricante do PlayStation.

A Comissão Europeia, que vela pela aplicação da regulamentação sobre concorrência em todo o bloco europeu, iniciou em novembro uma análise sobre esta aquisição.

No entanto, apesar da luz verde da Comissão, o futuro da aquisição continua incerto.

A Autoridade Britânica da Concorrência e Mercados (CMA) anunciou em 26 de abril sua decisão de bloquear a aquisição, com o argumento de que afetaria a concorrência no setor.

No entanto, a Microsoft apelou. "Esta decisão reflete uma incompreensão deste mercado e de como funciona a tecnologia na nuvem", declarou o grupo.

A luz verde de Bruxelas deveria lhe dar argumentos de peso para impugnar a decisão da CMA ante o Tribunal de Apelação de Concorrência (CAT) no Reino Unido.

"Se a Microsoft não vencer ou for reprovada ante o CAT, não poderá seguir adiante com a compra, ainda que a Comissão Europeia a aprove", explicou Anne Witt, especialista em direito de concorrência da EDHEC (Francia).

"A menos que a Microsoft decida abandonar o mercado britânico, mas isso parece pouco provável", acrescentou.

Três meses depois de integrar a inteligência artificial generativa a seu mecanismo de busca Bing, a Microsoft acabou nesta quinta-feira (4) com a lista de espera para testar o chatbot, apesar das preocupações com a rápida implantação da tecnologia.

"O Bing superou 100 milhões de usuários ativos diários e o número de downloads do aplicativo móvel quadruplicou desde o lançamento", afirmou Yusuf Mehdi, vice-presidente do grupo americano de tecnologia.

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"Como resultado, a participação de mercado do Bing está crescendo e a de nosso navegador Edge está crescendo pelo oitavo trimestre consecutivo", acrescentou em um comunicado.

A Microsoft consegue assim uma vitória contra o Google, após anos de domínio da empresa com seu mecanismo de pesquisa homônimo, seu navegador Chrome e também na área de inovação em inteligência artificial (IA).

Nos últimos meses, os dois conglomerados iniciaram uma disputa frenética pela IA generativa, depois que a empresa OpenIA disponibilizou ao grande público o ChatGPT, uma interface capaz de produzir todo tipo de texto a partir de uma solicitação simples.

Mas o sucesso de ChatGPT, Bing, Bard (Google) e outros softwares provoca muitas perguntas, que vão da propriedade intelectual até os perigos da desinformação, fraude ou substituição de muitos postos de trabalho pela IA.

Na Europa e nos Estados Unidos, os governos examinam as maneiras de regulamentar uma indústria em plena expansão.

A Microsoft, principal investidora da OpenAI, adicionou ao Bing o mais recente modelo de linguagem da start-up californiana GPT-4, transformando a pesquisa online em um diálogo com um chatbot.

"Em 90 dias, nossos clientes tiveram mais de 500.000 conversas e usaram o Bing para obter respostas sobre todo tipo de tema", explicou Mehdi.

O Bing "Image Creator" foi recentemente integrado ao repertório do chatbot de IA, o que também permite gerar conteúdo visual.

Em fevereiro, a Microsoft limitou o número de interações consecutivas com o Bing para evitar uma "confusão de modelo", depois que o chatbot declarou seu amor a um repórter do jornal New York Times.

A agência reguladora britânica bloqueou nesta quarta-feira (26) a compra pela Microsoft da gigante americana de videogames Activision Blizzard, argumentando que isso afetaria a concorrência no setor de jogos online.

A Autoridade de Concorrência e Mercados do Reino Unido (CMA) "impediu a compra da Activision por temer que o acordo atrapalhasse o futuro do mercado de jogos online em rápido crescimento, levando a menos inovação e menos opções para os jogadores", disse em um comunicado.

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A Microsoft, que comercializa o console de videogame Xbox, anunciou que vai recorrer da decisão, em nota transmitida à AFP.

A compra, por 69 bilhões de dólares (349 bilhões de reais no câmbio atual), ainda precisa ser aprovada por agências reguladoras da Europa e dos Estados Unidos.

A compra da Activision Blizzard pela Microsoft, desenvolvedora de jogos de sucesso como 'Call of Duty' e 'Candy Crush', criaria a terceira maior empresa de jogos em volume de negócios, depois da chinesa Tencent e da japonesa Sony.

A CMA considerou no final de março que a operação não implicaria problemas de concorrência para os videogames, mas admitiu que persistiam os receios em relação aos jogos online.

"A Microsoft dialogou de forma construtiva conosco para tentar resolver esses problemas (...) mas suas propostas não foram suficientes", disse Martin Coleman, presidente do grupo de especialistas independentes encarregado da investigação da CMA.

"Os jogos na nuvem [jogos online] precisam de um mercado livre e de concorrência para estimular a inovação e a escolha [dos consumidores]. A melhor forma de conseguir isso é permitir que a atual dinâmica de concorrência" no setor continue, acrescentou, citado no comunicado.

Na declaração transmitida à AFP, a Microsoft disse estar "particularmente decepcionada" e considerou que a decisão parece "refletir uma má compreensão deste mercado e do próprio funcionamento da tecnologia na nuvem".

A Vivo anunciou nesta quinta-feira (13) uma parceria com a Microsoft para uso do serviço Microsoft Azure OpenAI. O objetivo é utilizar a inteligência artificial (IA) em diversas áreas da operadora. Um dos pontos a serem desenvolvidos é a criação de um laboratório interno para promover o tema IA na operadora por meio de diferentes iniciativas.

Para Ricardo Hobbs, vice-presidente de Estratégia e Novos Negócios da Vivo, a novidade marca mais um passo da empresa para as novas tecnologias. “O trabalho com a Microsoft é uma evolução do que começamos a construir em 2018, quando lançamos a Aura, nossa plataforma de inteligência artificial. Agora damos mais um passo nessa jornada, anunciando a utilização dessa nova IA, associada a um diferencial estratégico que é o nosso Big Data, e que traz um universo de novas oportunidades na interação com os clientes e ganhos de eficiência nos processos internos”, declarou.

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Segundo nota da assessoria de comunicação, a empresa planeja usar essa tecnologia em diferentes áreas, como atendimento ao cliente, desenvolvimento de novos negócios e processos internos.

Um dos primeiros casos de uso em desenvolvimento será a utilização do serviço de OpenAI para criar uma tecnologia de call center que ajude os atendentes a entender melhor e mais rapidamente as dúvidas ou perguntas dos clientes. 

A Vivo também visa fomentar a criação de conhecimento interno sobre a nova geração de IA, acelerando a adoção e a capacitação de sua equipe. Foram estabelecidos três pilares de atuação: AI Lab, com o objetivo de acelerar a implementação de casos de uso; AI Business School, para treinar e qualificar os principais executivos da empresa em temas relacionados à inteligência artificial; e AI Factory, para garantir a implementação de casos de uso em toda a empresa por meio de parceiros de desenvolvimento de software. Uma equipe de 50 pessoas deve ter um papel direto nesta nova iniciativa da empresa, impactando todos os funcionários e clientes. 

Com informações da assessoria

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